O que é

Jogabilidade

Há beleza na simplicidade

O veredito

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Das mentes criativas responsáveis pela série Persona – Metaphor: ReFantazio marca o primeiro projeto da ATLUS de RPG de fantasia em grande escala, conduzido pelo diretor Katsura Hashino e desenvolvido pelo Studio Zero.

Jogadores vão escrever o próprio destino e superar o medo ao entrarem em um mundo de fantasia nunca antes visto. Metaphor: ReFantazio será lançado no último trimestre de 2024 no Xbox Series X|S, Windows, PlayStation 5, PlayStation 4 e Steam.

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Aqueles que realizarem a pré-venda receberão dois conjuntos “Sacred Treasure”, itens feitos para ajudar os jogadores na jornada por Da’at. Os conjuntos incluem a “Gleam Grenade”, que inflige uma pequena quantidade de dano a inimigos, e a “Haraedo Bead“, que recupera HP de aliados. Ambos podem ser utilizados indefinidamente durante as batalhas.

Shin Megami Tensei V: Vengeance é um RPG completo que pode ser aproveitado por novos e antigos fãs. No começo do jogo, os jogadores escolherão entre dois caminhos: a história contada em Shin Megami Tensei V, Canon of Creation, ou um inédito caminho, Canon of Vengeance. Este dramático enredo de vingança introduz novos personagens, um enigmático grupo de demônios chamado Qadištu e uma nova dungeon e mapa para explorar. Ainda, o sistema de batalha original de Shin Megami Tensei V, que mistura exploração de cenários e fusão de demônios, foi aprimorado e expandido para o mais recente título da franquia.

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Enredo

No jogo você controla um estudante do 2º Ano, cujo nome verdadeiro é “Makoto Yuki“, ele transfere-se para o Colégio Gekkoukan, localizado na Tatsumi Port Island, a sua cidade natal, o Makoto é órfão pois perdeu os pais num acidente de carro, e ele fica abrigado em um alojamento com outros estudantes do seu colégio.

Em Tatsumi Port, há alguns acontecimentos estranhos com os moradores do local, isso por conta do fenômeno sobrenatural acontecendo ao redor da província chamado de “Hora Sombria” (ou Dark Hour, em inglês), onde tudo ao redor fica completamente distorcido e com tom esverdeado, e só as pessoas que são usuárias de Persona é quem conseguem notar o tal fenômeno, já os que não são, ficam em estado vegetativo por conta da “Síndrome de Apatia“, que é causada pelos surgimentos das Sombras. A raiz do surgimento das Sombras fica em Tártaro (Tartarus, no idioma em inglês), que na verdade é o Colégio Gekkoukan que está sob efeito da Hora Sombria.

Se você estiver acostumado com Persona 5, a torre de Tártaro seria o equivalente à Mementos (a estação de metrô do game), e assim como Mementos, tem vários andares no Tártaro que tem inimigos, baús e itens gerados de forma randômica (é tipo jogar o primeiro ToeJam & Earl, onde tem mapas randomizados).

Como dito anteriormente, há outros alunos dentro desse alojamento, e Makoto é uma das pessoas que sente os efeitos da Hora Sombria além de seus colegas, isso porque ele também é usuário de Persona, e graças à isso, ele é recrutado para o Setor Especializado em Execução Supracurricular (S.E.E.S.) para combater as Sombras junto de seus colegas Yukari Takeba, Junpei Iori, Akihiko Sanada e Mitsuru Kirijo (ela que tem uma forte influência dentro do Colégio Gekkoukan), além de futuros personagens que se juntam à S.E.E.S. que se juntam à trama, como o cão Koromaru, e a androide Aigis (inclusive, mesmo estando no primeiro jogo, seu vinculo social com ela é um pouco mais “aprimorado” no Persona 3 FES, e foi uma das mecânicas reaproveitadas pro remake).

Controles, Gameplay e Mecânicas 

Em Persona 3 Reload, temos melhorias tanto na parte de jogabilidade quanto gráfica e até animação. Assim como no jogo original e qualquer jogo da franquia Persona, você vive uma vida normal de estudante, tem vínculos sociais com colegas de classe e outras pessoas (e aprimorando seus Arcano dos Persona que tiver disponíveis), visitar os pontos da cidade para se abastecer durante sua batalha contra as Sombras (com armas e medicamentos) ou só curtir a vida nas ruas de Tatsumi Port, enfim, o básico de Persona. Só que diferente das versões do PlayStation 2, esse jogo tem uma câmera mais “livre” em determinados cenários, além dos gráficos semelhantes aos de Catherine e Persona 5, só que refeitos na Unreal Engine (outro jogo que a ATLUS trabalho nesse motor gráfico foi o Shin Megami Tensei V).

Chegando à noite, você tem a opção de dormir ou ir para o Tártaro se você se reunir com a Mitsuru Kirijo e os demais colegas, e aí que entra as mecânicas de combate.

Durante a expedição na torre, você encontra algumas sombras se rastejando pelo chão, se encontra-las você tem que ataca-las usando o Quadrado (PlayStation) ou X (XBOX), aí você entra num embate contra a sombra, para atacar a sombra bastar usar dos ataques corpo-a-corpo, ou com os poderes de seu Persona ativando o botão Triângulo (PlayStation) ou Y (XBOX)…um ponto pra ressaltar é que no combate, se você ver a sombra e ataca-la por trás, os membros S.E.E.S. que fica em vantagem, se ela te ataca, elas que ficam na vantagem.

Quando se usa a Persona, aparecem algumas animações indicando que você conseguiu fazer um ataque bem sútil para atordoar completamente a sombra, seja por um ataque crítico, ou então descobrindo a fraqueza dela.

Se conseguirem enfraquecer todas as sombras presentes (isso quando pega um ataque que a deixa fraca e até imobiliza-la, seja pela sua Persona ou por membros que utilizam espadas por conta do corte), você e seus companheiros podem executar o “Ataque Total“, que simplesmente dá um ataque muito poderoso que pode-los à morte mais rápido.

Dependendo das batalhas, você consegue algumas cartas para escolher, podendo escolher Personas novas, aprimorar o EXP de todos os membros, aumentar dinheiro (vai por mim, aceite principalmente dinheiro), habilidade e itens novos pra usar durante o combate, entre outros.

Falando nas Personas, logicamente a Velvet Room está de volta ao game, ou melhor…”Sala de Veludo” em português, como o Makoto é o único que pode controlar mais de uma Persona, ele tem o livre arbítrio para fazer contrato e fundir as suas Personas, você é atendido pelo Igor e sua assistente (e atendente) Elizabeth. E o seus vínculos sociais serão importantes durante sua jornada principalmente por conta disso.

Navegando pelos menus (que por sinal são belos, diga-se de passagem), você pode usar os itens de cura, trocar de uniforme e equipamento, salvar o progresso em determinada área etc.

Conteúdo Adicional e Edições Deluxe e Premium

Além da Edição Padrão, existem também a Deluxe que contém artbook digital e a trilha sonora do game, e a Premium que contém todo o conteúdo citado, além de uma DLC que vem com as Personas (Arsene, Captain Kidd etc) e trajes dos personagens do jogo Persona 5.

Para demais informações dos valores de compra do game, é só consultar o site da ATLUS com suporte ao Brasil.

Marketing com a Microsoft, BGS 2023 e Localização para o Brasil

O Persona 3 original e P3 FES vieram para PlayStation 2 pela ATLUS, mas a publicadora não tinha uma expansão geográfica necessária para lançar ao mundo todo como tem hoje (através da SEGA), sendo assim o jogo foi publicado em outros países através de outras publicadoras e distribuidoras, como a THQ na Austália, e Sony Computer Entertainment na Coréia do Sul. Agora no Reload é diferente, a SEGA não só cuidou da produção e distribuição mundialmente, como também trouxe a localização em Português Brasileiro, com legendas em PT-BR (além do diálogo em inglês e japonês).

O anúncio oficial do game veio por meio da Microsoft durante a conferência do XBOX na Summer Game Fest de 2023, sendo assim, à partir do dia 2 de Fevereiro o jogo estará disponível no Game Pass (e jogável para os assinantes pelo menos em 1 ano).

Ainda sobre a localização em PT-BR, assim como citado nas reviews de Sonic Superstars e Persona 5 Tactica, a SEGA fez a sua participação na BGS 2023, é a PRIMEIRA VEZ na história que SEGA e ATLUS fizeram participação em um evento brasileiro voltado à games e cultura Geek no geral.

E na edição dessa Brasil Game Show, SEGA também levou produtos originais fazendo o seu próprio merchandising, tinham brindes e produtos comercializáveis presentes no estande da marca, além de sua loja especial voltados para produtos dela.

Enfim, vale à pena conferir Persona 3 Reload, é um grande atrativo se você for novato na franquia, ou principalmente se você for apegado às mecânicas do Persona 5 mas não se acostumou ainda com o sistema dos jogos originais ou até Persona 4 (como foi o meu caso). O ÚNICO ponto fraco que tenho à ressaltar, é o mesmo de muitas pessoas também, o Remake foca no jogo de PS2, tanto no original quanto no FES no quesito de mecânicas (como o relacionamento com a Aigis), e por isso, a protagonista feminina “Kotone Shiomi” (ou FeMC) infelizmente não está presente no game, se a ATLUS fará alguma DLC, atualização que acrescente ela no game, só o tempo dirá…

Tirando isso, vale à pena conferir o game, e mais uma vez parabenizo à ATLUS e P Studio pelo tratamento com o jogo, e obrigado à SEGA pelo envio do jogo e material necessário para essa review, os mimos da BGS que ganhamos no evento. Deixo os créditos também à minha amiga Ana Garcia e à Megami Tensei Wiki que foram minhas principais fontes de referência em algumas informações do game de PS2, nas quais ajudaram antes de preparar a review do Reload.

Persona 3 Reload está disponível para PlayStation 4 e 5, XBOX One e Series X/S, e PC através da Steam e Microsoft Store. Relembrando que ele também está de graça para assinantes do XBOX Game Pass até fevereiro de 2025 (data estimada para QUASE todos os prazos de jogos do Game Pass é de um ano), para consulta de preços, visite o site da SEGA/ATLUS.

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O que é

Aqui encarnamos Venba, uma mulher indiana que ao fim dos anos 80 se muda para o Canadá com seu marido, ao se ver em um lugar novo muito distante de suas raizes, Venba busca na culinária o conforto para cada nova fase das décadas que viriam a seguir. Desde a saudades de infância até os desafios de manter seu filho conectado com sua cultura, as receitas de sua mãe são a chave para manter sua cultura viva em casa, mas há um pequeno problema: o livro de receitas foi severamente danificado na viagem para o Canadá, então temos que preparar receitas indianas típicas com base na intuição e tentativa e erro.

Simples mas muito satisfatório

O prato principal

um pouco cru?

Apresentação é importante!

O veredito

 Venba une uma jogabilidade comum a uma história cativante, é impossível não se apegar a essa família e seus dramas pessoais, sempre resolvidos com muito amor. É um desses jogos em que você sente que houve muito carinho e pesquisa envolvidos em sua concepção. Com uma gameplay bem simplificada, o jogo é um prato cheio para quem quer acompanhar uma boa história, só gostaria que tivéssemos um pouco mais de tempo com Venba e sua família.

Agora, se me permitem, vou contar um caso da minha família: sou brasileira, mas duas primas minhas foram morar no exterior anos atrás e ambas tem filhos, eles sabem português, mas não o falam por vergonha. O elo que mais os conecta com o Brasil e a família brasileira é a comida! Sempre que alguém vai passar um tempo lá eles pedem pra levar paçoca, pipoca nhac, e até mesmo MIOJO, essas crianças estiveram no Brasil quando eram bebês de colo, mas suas comidas favoritas são feijoada, bolo de cenoura e arroz carreteiro.Acho que talvez Venba tenha me tocado tando porque me lembra meus primos, e como comida é o que nos conecta a eles

Notas:

Gráficos: 5/5

Jogabilidade: 5/5 

Diversão: 4/5

Som: 3/5

Narrativa: 4,5/5

Geral: 4,3/5

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Terra Nil é um jogo que combina estratégia com desenvolvimento de ambientes e gestão de recursos, desenvolvido pela Free Lives e publicado pela Devolver Digital. O jogo está disponível para Windows,Mac, Linux, iOS, Android, Netflix e agora para Nintendo Switch, console usado para essa review, se você é uma dessas pessoas com burnout de animal crossing, Terra Nil será sua próxima obsessão. O jogo trás uma bela mensagem de preservação e de fato contribui com o meio ambiente, pois a Free Lives se comprometeu a doar 8% de todos os lucros para a Endangered wildlife trust, uma org comprometida com a preservação da vida selvagem ameaçada em nosso continente. Fico muito feliz em informar que é possível jogar em português.

Aqui temos a missão de pegar um mundo devastado e salvá-lo através da reabilitação do ambiente e seus biomas. Temos 4 biomas (polar, temperado, tropical e continental), cada um com suas próprias particularidades e necessidades para sua fauna e flora, é impossível aplicar a mesma estratégia para todos, e cada área vai precisar de uma atenção especial em certas quests, assim como a natureza na vida real, eu não posso esperar que o cerrado tenha a mesma dinâmica de um mangue, o jogo vai te colocar para pensar não só no visual de cada bioma, mas também em cada estratégia e como você lida com seus recursos.

O processo de revitalização é gradual, primeiro as máquinas vão ajudar a tornar as próximas etapas possíveis ao adicionar elementos mais básicos, depois vamos aos poucos trazer a flora da área de volta a esse ambiente, juntamente com a fauna, já que são interdependentes e combinando as duas teremos o equilíbrio necessário para manter a área sustentável, e em um terceiro momento, já com tudo estabelecido e funcionando, você vai embora, e leva todas as máquinas e qualquer outro recurso que mostre que estivemos ali em algum momento. Ao fim de todo o processo você terá um ambiente que parece nunca ter sido devastado.

Terra nil vai propositalmente limitar alguns feitos, pois algumas das missões de restauração são conflitantes, por exemplo, a missão para o Objetivo A exige uma temperatura que vai inviabilizar a execução da missão B. A palavra “limitar” te fazer pensar que essa pressão para fazer escolhas é ruim, mas é ai que você se engana. Ao te forçar a escolhe um dos dois caminhos, a personalização de sua área aumenta, você nunca vai ter uma área igual a de outro jogador. Essa “trava” também incentiva o fator replay, afinal, talvez você queira voltar posteriormente pra uma área com rumos diferentes.

Por falar em personalizar, o jogo se adapta a seu estilo de gameplay: quer algo mais calminho? Ok! Quer ser um reflorestador hardcore? Ok também! O jogo te deixa muito livre para escolher seus caminhos, desde que consiga alcançar o equilíbrio da vida selvagem local. Mas honestamente acho que esse jogo tem um público mais casual em mente, se você espera grandes aventuras e peripécias, talvez esse não seja o jogo para esse momento. Mas para meus colegas com mais de 600 horas de jogo em Animal crossing new horizons, esse é o jogo perfeito, embora tenham pegadas muito diferente, Terra Nil ofereçe uma experiência muito cativante e fascinante, é muito fácil perder noção das horas enquanto joga.

Os gráficos são bem bonitinhos, as transições são fluidas e bem bonitas, muitas vezes parei de jogar pra ficar apenas apreciando as paisagens que criei. E nada como uma boa música para melhorar o tom  contemplativo que o Terra nil oferece, a trilha sonora tranquila é extremamente agradável e casa lindamente com a arte e proposta do jogo.

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Os fãs de Persona devem ficar de olho no canal da ATLUS West no YouTube, pois mais vídeos de personagens serão compartilhados toda semana pelas próximas semanas!

Persona 3 Reload será lançado em 2 de fevereiro de 2024 para Xbox Series X|S, Xbox One, Windows, Steam, PlayStation 5 e PlayStation 4. Persona 3 Reload também estará disponível no Xbox Game Pass no lançamento.

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Já pensou em largar sua vida atual pra se dedicar a uma plantação caseira de tomate cereja? Ou você não tem tanto conhecimento sobre plantas? Não tem problema, você não precisa ser um antófilo para ficar fascinado por Strange Horticture.

O que é

strange horticulture é um jogo de quebra-cabeça baseado em pequenas histórias, quase que como missões. Lançado pela Bad Viking, foi lançado em 2022 e está disponível para windows, MacOs, Xbox e nintendo switch Nintendo switch,O jogo mistura esses elementos com toques investigativos bem dosados e conseguem tornar um jogo sobre plantas bem mais interessante do que possa parecer a primeira vista. Com uma atmosfera sombria e misteriosa que vai se revelando gradualmente e te deixa ansioso por mais.

Aqui você encarna um dono de loja de plantas local, fornecendo plantas e fazendo remédios sempre que necessário. Se acha que a vida de balconista vai ser um tédio, não se preocupe, seus clientes tem vidas um tanto quando movimentadas e complicadas, eles te manterão ocupado. Talvez o remédio certo para o cliente certo possa mudar o mundo.

seu próprio negócio

Na maior parte do jogo você estará em seu balcão com clientes, mas há momentos para sair da loja e encontrar os recursos necessários para a loja. A exploração não é exatamente o foco por aqui, mas sair te dá a oportunidade de conseguir novas plantas com base nas dicas que se consegue durante o dia de trabalho.

A história do jogo se passa durante 16 dias, e todo dia alguns clientes vão até você em busca de ajuda para curar todo tipo de doença que se possa imaginar, ou talvez eles só queiram uma palavra amiga (junto com uma poção para coragem), e enquanto farmacêutico/alquimista escolher os elementos corretos para dar os cuidados necessários a cada um. Todos esses clientes retornarão a sua loja, com os desdobramentos de suas histórias, então escolha com cuidado, organize suas plantas com sabedoria para não correr o risco de errar algo.

Plantas

Todas as plantas do jogo são fictícias, então um dicionário da botânica não vai te ajudar. O cuidado com a criação de cada espécie fictícia é notável, cada planta tem seu nome científico próprio e parece algo real que foi documentado de forma legítima. Tudo parece muito real até que você entende para que cada planta serve, a vida seria mais fácil se tivéssemos algumas delas na vida real.

Conhecimento é poder

Em boa parte do jogo você estará trabalhando para identificar plantas não identificadas e as compara com as de sua enciclopédia. É a parte mais importante de sua gameplay (afinal, você não quer dar um remédio errado para seu cliente não é?). Cada particularidade fica escondida em detalhes sutis, muitas vezes podendo te induzir ao erro, então se você não é fã de jogos com muito texto, Strange hoticulture pode não ser uma boa escolha para você.

 A escolha certa irá desbloquear mais conteúdo, mas a planta errada lhe gera “uma crescente sensação de pavor”, basicamente: errar te dá ansiedade, e se você continuar errando essa ansiedade aumenta e se torna uma síndrome do impostor ou pior. Essa parte real até demais da gameplay pode parecer não caber bem na temática do jogo, mas é tratada de forma bem interessante, e assim como na vida real, é possível reestabelecer sua saúde mental.

O que será que vem ai?

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O que é

Quem onde e quando?

Assim como o cubismo…

Arte

O veredito

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Vou te contar, a cada dia que passa é mais difícil ser feliz (texto redigido em plena apuração eleitoral) o mundo está cada dia mais complicado e cruel, sem qualquer esperança de um futuro bom a vista. Esse cenário de desesperança também dá as caras com frequência nos games, muitas vezes o herói é um guerreiro com um inimigo cruel a derrotar, mas hoje vamos falar de um herói mais modesto, que quer combater a infelicidade de forma mais simples. Mais do que nunca, precisamos de Dropsy.

O que é

Dropsy é um jogo Click and point.  Lançado inicialmente em 2015, desenvolvido pelo desenvolvedor indie norte- americano Tendershoot (pseudônimo de Jay Tholen) e pelo estúdio de desenvolvimento indie A Jolly Corpse, e publicado pela Devolver Digital . O jogo foi lançado em 10 de setembro de 2015 para Microsoft Windows , OS X , Linux . Chegou para iOS em 17 de dezembro de 2015, e em 29 de setembro de 2019 o jogo chegou para Ninteno switch, console usado para essa review.

Aqui você ajuda Dropsy e sua trupe inusitada a tornar o mundo um lugar mais feliz (bom, pelo menos vocês tentam…),Dropsy é um palhaço assustador na aparência mas com uma personalidade adorável, um coração de ouro, mas a única maneira de expressar seu amor e vontade de ajudar é abraçando tudo e todos. Um palhaço de bom coração mas sem muita noção de espaço pessoal.

De boa intenção…

“De boa intenção o inferno está cheio” e por mais que o palhaço só queira ajudar, imagine um desconhecido vindo te abraçar do nada? Eu fugiria, e os NPCs do jogo também não parecem muito felizes não só com essa metodologia, mas com a própria existência de Dropsy, que sem sua moral questionada do começo até o fim do jogo, com direito a debates televisivos sobre sua indole! Ele quer distribuir felicidade, e ajudar na construção de um novo circo, mas como ajudar sendo que as portas parecem sempre fechadas, e demora para amolecer os corações!

Tenha em mente que você controla Dropsy, o palhaço mais gente fina do mundo, então se você espera uma gameplay eletrica de muita aventura, não é aqui que vai encontrar. Já que nesse Click and Point você e seu cachorro estarão mais ocupados tentando ajudar os outros, procurando itens, resolvendo puzzles e relacionamentos problemáticos. Confesso que ajudar os outros o tempo todo pode dar uma cansada, mas não pude deixar o jogo de lado em momento algum por causa da narrativa: Dropsy é amigo? O que ele esconde? (já que o próprio trailer do jogo afirma que o palhaço tem algum segredo.

Adoravelmente devastador

Sem spoilers aqui, mas a narrativa do jogo te prende muito, porque por mais que aparentemente você seja um palhaço muito legal, as questões sobre você não param, já que na própria intro do game você fica em maus lençóis. Perto do fim do game dei um grito que provavelmente quebrou vidraças em todo o centro oeste. Os melhores momentos do jogo são quando a narrativa de ´´Olha que cara feio“ fica de lado para os dramas da vida real acontecerem, é quando o jogo para de tirar coisas das calças para entregar as peças chaves que te deixarão vidrados no game.

problemas de comunicação

A comunicação entre personagens ocorre através de balões de fala com imagens, então algumas mensagens ficam mais claras que outras, às vezes pode ser complicado de entender do que determinado personagem precisa. Uma coisa frustrante no jogo foi que as missões precisam ser feitas em ordem, mas nem sempre essa ordem fica clara, então pode ter muita coisa acontecendo ao mesmo tempo em alguns momentos do jogo.

Não julgue um livro pela capa

A aparência de Dropsy e seu mundo é bem…peculiar. O palhaço tem uma aparência grotesca, se move de forma bem diferente dos outros personagens, uma assinatura para deixar claro que ele não se encaixa ali, ele e seu humilde apartamento parecem estar em uma realidade a parte. Os gráficos conseguem passar um certo desconforto com maestria, o gráfico mais pixelado ajuda a tornar essas movimentações peculiares mais fluidas, as cores vibrantes entregam um mundo lúdico e misterioso sempre que necessário, mas não deixam faltar a casualidade cotidiana que torna o palhaço tão desconcertante em certos cenários.

Bom demais para esse mundo

Nunca pensei que um jogo de palhaço feio que tira coisas das calças e dá abraços poderia me emocionar tanto. Dropsy é um jogo simples, mas que consegue aquecer e quebrar seu coração.A gameplay Point and click é amigável e fácil de compreender, a narrativa começa discreta mas consegue te cativar. Você vai ficar de coração mole ao ver Dropsy tentando tornar um mundo um lugar melhor mesmo após tantas porradas da vida, se tiver paciência para ajudá-lo a tornar o mundo um lugar melhor. Incrível como um jogo tão  Wholesome pode ser tão brutal e cruel, e acho que todo mundo precisa de um mundo mais feliz agora, dê uma chance a Dropsy.

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