Após um desgaste em relação ao seu lançamento, Cyberpunk 2077 chegou para os consumidores do mundo todo no dia 17 de setembro de 2020, me lembro como se fosse ontem, durante uma party no Playstation 4, nós (eu e uns amigos) começamos de forma meio que simultânea o jogo para que nós víssemos o quão grandioso esse jogo poderia ser.

Acontece, que dentre alguns, houve decepção. Não posso negar. Eu mesmo me senti triste pela forma que o jogo havia vindo, estranhamente feio e acabou que para mim, não estava sendo uma obra de arte assim tão prometida como antes.

Mas vou detalhar mais abaixo. Portanto, essa análise demorou para sair, e demorou não pelo simples fato de o Luiz não querer, mas sim, eu queria terminar o máximo que e pudesse do jogo e depois digerir bastante antes de poder dar qualquer nota ou coisa do tipo.

Esse tempo passou e cá estamos. Bom, esse texto certamente terá SPOILERS, e caso você ainda não jogou o jogo, pode seguir daqui por sua conta e risco. Se você, deixe aqui na caixa de comentários o que você achou de Cyberpunk 2077.

Com isso, o texto vai funcionar em partes, como áudio, design, gameplay, personagens, história e considerações, ok? Então, vem comigo!

Áudio

Problemático. Sim, em todos os pontos daqui para frente, sempre teremos no mínimo um adjetivo ruim para cada tópico, infelizmente, o jogo nos permite a dizer isso.

Porém, Cyberpunk 2077 tem uma das vibes em relação a sons, mais incríveis que eu já vi em qualquer outro jogo. Diálogos, sons externos de Night City, sons internos e principalmente quando você está dentro de carros, é magnifico. Cada arma tem seu próprio som de emissão.

Mas, como tudo, ele travava por vezes, principalmente quando demorava muito para uma ligação acontecer, o personagem que você ia falar, ficava com a telinha no hud e você não o ouvia falar, pois, ele estava travado.

Eu vou falar mais de Night City abaixo, mas apesar de tudo isso citado acima, era muito ver passear em Night City, principalmente de carro e ouvir a cidade. Sobre as músicas, em cada rádio do jogo, você podia ouvir um estilo de música, ou até mesmo informações da cidade eram apresentadas em boletins durante a programação. Me foi insuficiente por momentos, mas saiu mais puxando pelo lado positivo do que o negativo.

Design

Bom, visualmente, tudo em Cyberpunk 2077 é lindo. Pena que se você se atentar aos pequenos detalhes, você pode ficar muito frustrado dependendo do que você imaginava para esse jogo. Exemplo: Eu esperava, o jogo durante andar por ai de carro, fosse mostrar o personagem pisando no pedal de aceleração, bem como no freio, é um pecado chato, mas ainda assim conta pelo menos para mim, como um.

Mas se você não for detalhista como eu, pode ter momentos incríveis com os visuais de personalização da V desde o começo do jogo, até lugares estruturados e vislumbres do céu aberto da grande cidade de Night City.

Entretanto não se engane, andar em Night City, pelo menos para mim, foi meio complexo no primeiro, pois, principalmente de noite, os carros que andavam por aí, não mostravam sua sinalização, ou seja, não só faróis baixos, mas como por vezes, faróis apagados durante A NOITE!

A iluminação da cidade era terrível também por grandes momentos, sério, para quem jogou Spider-Man do PS4 ou até mesmo Miles Morales, teve uma experiência de iluminação bem melhor.

Acho que tudo nesse jogo, foi melhorando conforme os patchs de correção foram sendo lançados, mas, me irritava muito que essas coisas aconteciam e eu deixei de jogar o jogo não só por isso, mas por outros fatores também.

Eu preciso dizer, como a iluminação de noite era ruim, ficava muito difícil de ver detalhes do mapa e acontecia e muito de você sair batendo seu carro por aí. E olha que, tinha por vezes também detalhes do mapa renderizados que pareciam coisas de Playstation 1, é chato, mas precisa ser comentado.

Personagens

Sim, eu inverti a ordem aqui. Pois, achei necessário falar dos personagens depois do design para fazer sentido com o trecho acima.

Começando pelos seus estilos. Meu, é muito bom ver personagens tão diferentes em um lugar como Night City. Claro, alguns são mais diferentes do que outro por questões de roteiro e tudo mais, o que não me incomoda em nada.

Mas, você parece que por vezes, vai conversar com o personagem tirado diretamente do mundo louco das Tartarugas Ninjas e as vezes, são pessoas normais. Sério, tinha uma missão, não principal que a mulher era toda coberta por um tipo de metal, blindagem e é isso aí.

E o melhor de tudo, você se importa com cada um deles! Aqui, um SPOILER dos grandes do modo história. No que vamos chamar de primeiro ato do jogo, Jackie Wells, seu companheiro de missão, acaba falecendo, e todo o arco que envolve depois os amigos, conhecidos e família dele são de te fazer chorar.

Relacionamentos

Panam, meu crush eterno desse jogo. Ela faz parte do grupo dos nômades, que vivem de forma mais afastada de Night City e te ajuda em várias missões, e você também a ajuda para salvar seus amigos. A relação é tão boa, e que, no final do jogo, você pode simplesmente ligar para ela e pedir ajuda para enfrentar o que vem pela frente.

River Ward pode parecer chato e inconveniente no começo da sua relação com ele, mas ao mesmo tempo, é construída toda um background em volta do personagem que você acaba se identificando com o personagem ao ponto dele se sentir confiável e atraído por você durante sua jornada juntos.

E ele, Johnny Silverhand, que figura encantadora. Não pelo simples fato de ser interpretado pelo Keanu Reevers, ele é o centro da história. Tudo é motivo por ele e para ele. Sabe Liga da Justiça do Zack Snyder? Então, ele é o Cyborg do role.

Atente-se, com Panam e River, você pode ter algo romântico com eles, mas, no meu caso, fugi de relacionamento como um ser das trevas foge de uma cruz.

Mas, se você for diferente de mim, pode não só aproveitar viver ao lado desses personagens, como também tem as opções mais “comerciais” de curtir Night City, sem julgamentos.

Por fim, aproveite bem para conhecer todos os NPC’s de Cyberpunk 2077, tenho certeza de que você vai se divertir, se emocionar e principalmente ter muito o que fazer por eles.

História

Sim, novamente invertendo os assuntos, pois aqui também se faz necessário. Você é conhecido como V em Night City, ou a V no meu caso.

Passado um tempo fora da sua cidade natal, você acaba voltando para ter novas oportunidade, e acaba caindo numa maior enrascada ao tentar invadir a torre da Arasaka, principal máfia da cidade para roubar uma peça que seria de extrema importância para Dexter Deshaw.

Ao lado de Jackie, você descobre que existe muito mais coisa do deveria, e ao tentar sair do local, uma incansável se inicia e você precisa sair de lá com a tal peça. Acontece que Jackie acaba falecendo e implantando a tal peça em você.

Após ir até Dexter, V é traída pelo mesmo que acaba sendo morto pela Arasaka e V começa sua jornada para saber o que está acontecendo com suas falhas no sistema desde que a peça, ou chip, que foi lhe dada por Jackie Wells está em atividade em seu corpo.

Esse chip nada mais é que o “Chip da Imortalidade” que consta as memórias e consciência de Johnny Silverhand. Então, em uma viagem para que seja retirado esse chip sem consequências mais graves, você deve fazer escolhas, que vão te levar aos mais diversos caminhos para determinar o futuro de V.

São ao todo 6 finais em Cyberpunk 2077, 4 lhe dão acesso as conquistas do seu console e os outros dois são secretos. Óbvio, não vou contar nenhum deles, mas, desses 6 eu fiz 3 deles, e recomendo fazer todos e entender qual é o melhor final para você.

A história não é nada digno de um Óscar, mas, é bem feita e sem forçar o jogador a terminar ela, fora o fator replay antes de entrar na considerada “última” missão, onde não tem volta a não ser terminar o jogo e voltar daquele ponto para tentar outros finais.

Gameplay

Aaah o grande problemático e tão bom ponto em Cyberpunk 2077.

Sério, são muitos caminhos nas quais você pode levar o seu/sua V aqui. Você pode ser o que quiser, desde um Rambo Hacker, até um Rambo Rambo, ou parte da Irmandade dos Assassinos Hacker (alô Watch Dogs, aqui foi mais bem feito hein?) sério, é uma infinidade de coisas que se dá para fazer

Você tem o mais diverso arsenal de armas e vestimentas possível. Claro, tudo dentro dos padrões de um bom RPG, cada coisa com seu efeito, especialidade e tudo mais. É um harém de opções de como jogar o jogo.

Porém, como tudo na vida, e principalmente em Cyberpunk, nada é perfeito. Eu pelo menos joguei boa parte do jogo beirando a dificuldade mais alta, e sério, os inimigos por vezes são muito burros, sem contar o momento que travam no cenário e você fica “ahn…”.

Mas tudo isso não torna o combate menos empolgante, pelo contrário, por momentos você pode ficar hypado por enfrentar alguém e pode acontecer de você estar no meio da rua e ver um comboio policial parado em um lugar, e quando você vai investigar tem uma batalha do nada e você resolve o problema para a polícia.

Por falar nisso, é comum você também combater o crime em Night City, o famoso “faça justiça com as próprias mãos” vale aqui, e você pode abordar a situação da forma que quiser, e no final será recompensado pelo departamento de polícia.

Várias quests secundárias podem ser feitas, como contratos para fazer x coisa, matar alguém, levar o pacote do lado A para o B, tudo isso e uma série de outras coisas que você pode aproveitar em Night City. Eu como sempre, não gosto dessa coisa toda de fazer missões secundárias, a não ser que seja muito do meu interesse (AC Valhalla eu vou chegar em você). Mas para quem gosta, é um prato cheio.

Considerações – Cyberpunk 2077

Bom, completado todo o roteiro que precisava trazer para vocês, chegou o momento da grande pergunta. E aí Luiz, tudo bem? Sacanagem, mas se você me perguntou isso ao ler a pergunta, estamos tentando ficar bem, obrigado. Brincadeiras a parte, vale a pena comprar Cyberpunk 2077?

Bom, perto do lançamento, eu certamente diria não. Sério, eu não demorei para terminar ele porque eu quis, mas o jogo simplesmente fechava na minha cara, tinha bugs bizarros, quem quer jogar um jogo assim, não é mesmo? Por isso, eu confiei na CD Projekt RED ao falar que ao longo do tempo, o jogo seria curado. E parece que, até onde eu joguei, estava bem melhor, mais polido, apesar de fechar na minha cara ainda assim, mas com menos frequência. Felizmente não tive problemas ao ponto de perder o salve ou coisa do tipo, mas, os bugs eram vergonhosos e nada excitantes para um jogo que teve tanto tempo para ser desenvolvido.

Opinião sincera? Hoje até vale a pena, mas definitivamente não no preço cheio, apesar da diversão, não vale um investimento tão alto agora.

Bom, é isso, vai aqui minha nota ao final dessa review. Mas antes, se você chegou até aqui, eu quero te agradecer. Sim, você aí mesmo. Sendo algum conhecido meu ou não, você é responsável por esse quase um ano que estamos aqui juntos falando sobre joguinhos, afinal, isso é o que nos move.

Vou deixar aqui o meu primeiro texto que foi ao ar no dia 1 de abril de 2020, e completará um ano amanhã. Ao lado da equipe do NSV Games, eu cresci muito e realizo um dos meus sonhos, que é poder compartilhar meus pensamentos sobre o mundo dos games e cá estamos.

Obrigado pelo acesso, pelo compartilhamento, pelo seu tempo de leitura e que nesse próximo um ano, venham mais textos e muitos outros jogos terminados.

Meu sincero agradecimento,

Abraço!

Notas:

Gráficos: 4/5
Jogabilidade: 4/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Roteiro: 3.5/5
Nota Geral: 4.3/5

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A empresa de games Ubisoft anunciou que o modo on-line de Watch Dogs: Legion já está disponível para Xbox One, Xbox Series X | S, PlayStation4, PlayStation5 e Stadia sem custo adicional. A novidade também chegará para usuários de PC em breve, por meio da Epic Games Store e Ubisoft Store.

• Mundo aberto cooperativo em que os jogadores podem se juntar aos seus amigos em times de até quatro membros e explorar o mapa de Londres, encontrar eventos e participar de desafios e atividades paralelas;
• Missões cooperativas para dois a quatro jogadores com novas mecânicas de jogo em equipe, dando aos jogadores a opção de recrutarem os companheiros ideais e encarar ameaças espalhadas pelos locais mais emblemáticos da capital inglesa;
• Spiderbot Arena, o primeiro modo Player-vs-Player (PvP) disponível no jogo. Nele, quatro jogadores controlam spiderbots armadas e competem em alta intensidade em partidas eliminatórias.

• Protocolo do Guardião: O DedSec rastreia um algoritmo que permite que a inteligência artificial substitua as decisões humanas. Se não o encontrarem logo, pode ser usado para transformar drones armados em assassinos autônomos.
• Não em nosso nome: Um grupo secreto está se apropriando indevidamente do nome da DedSec. Se não bastasse isso, também está roubando informações para que seu chefe, o dono de um jornal inescrupuloso, possa usá-las para chantagear suas vítimas.

Mais Novidades

Watch Dogs: Legion conta com diversas opções de acessibilidade, desde controles totalmente personalizáveis até legendas de áudio direcionais.

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Mas a diversão não está só na exploração, mas também no “como” essa exploração ocorre, fazendo com que cada jogo tenha diferentes abordagens, elementos e mecânicas diferentes, tornando cada vez mais os jogos nesse estilo únicos, e é aqui que chegamos no mais novo jogo desse estilo, Watch Dogs Legion.

Watch Dogs Legion é o terceiro jogo da franquia Watch Dogs, a série de jogos de ação em mundo aberto que lhe dá um poder único e eficaz, o de hackear diversos aparelhos, máquinas e sistemas, para conseguir obter informações, manipular o sistema, a cidade, e muito mais.

Mas aqui em Legion, há também outro elemento muito importante além do de hackear, que sempre foi o principal da série, que é a possibilidade de você ser quem quiser, recrutando vários personagens, para fazer parte de sua legião, que luta para livrar Londres de uma vez por todas.

Pera, mas como assim? Como isso é possível? Como assim livrar Londres?

Essa pergunta, e muitas outras, serão respondidas hoje, na nossa análise de Watch Dogs Legion!

Narrativa/Premissa

Em questão de narrativa, a franquia Watch Dogs sempre procura incorporar elementos de tecnologia, e como essa tecnologia impacta e influência na nossa vida, nos mostrando como ela pode ser bem poderosa, e perigosa se caindo em mãos erradas, e aqui não é diferente, mas claro, vou tentar não dar Spoilers aqui.

Watch Dogs Legion conta a história de uma Londres futurista, que depois de ter sofrido o ataque de uma bomba, que foi aparentemente projetada pelo grupo hacker DedSec, se viu em completo desespero e medo, até que uma organização chamada Albion, assumiu politicamente a cidade, com o intuito de garantir a paz e a segurança de volta a cidade londrina. No entanto, após a sua posse no poder, Albion impôs a cidade a regime completamente restrito autoritário, onde todos devem obedecer a capital, e os que se oporem, serão perseguidos, ou até mortos.

Mas na verdade, ainda há mais que está escondido nessa história, já que, diferente do que aparentava, a responsável pelo bombardeio não foi a DedSec, mas sim o misterioso hacker intitulado Zero-Day, que armou tudo para que a DedSec tenha sido acusada pelo ocorrido.

Agora, em meio a essa situação e ambiente hostil, o grupo deve limpar o seu nome, recrutando novos aliados para se juntarem a sua causa, e salvar a cidade de Londres, não só de seu regime que está assolando a população, mas também de vários outros vilões, que estão se aproveitando da situação, enquanto vão atrás da resposta: “Quem bombardeou Londres?”

Jogabilidade

Aqui, como o nome do jogo indica, você, por mais que esteja ativamente no comando de um personagem, você tem a possibilidade de ser quem você quiser, mas como assim?

Conforme você segue o jogo, é possível você recrutar diversos personagens, tanto conversando com eles, como também em algumas missões paralelas, e ao recrutar o personagem, você tem a opção de assumir o controle dele, e jogar como aquele personagem.

Pode parecer estranho oque eu vou afirmar, mas de fato, tirando alguns personagens chave, todo mundo é recrutável, seja os NPCs que estão passando pela rua, que estão trabalhando ou fazendo alguma atividade, e até mesmo alguns seguranças e guardas que estão trabalhando para as organizações que você está enfrentando, é possível ser quem você quiser.

Essa possibilidade também traz um enorme impacto em questão a como você joga, já que cada personagem que você recruta para a sua causa, tem diversas características, equipamentos, profissões, e aptidões diferentes, que vão sim impactar como você vai e deve progredir durante o jogo.

Mas, além desse grande foco no sistema e na possibilidade de recrutar personagens, o seu foco ainda será progredir na história, e para isso, você terá que cumprir várias missões e objetivos, com a grande ajuda de Sabine Brandt, uma hacker sobrevivente da formação original da DedSec, e Bagley, uma Inteligência Artificial (IA), que é capaz de monitorar pessoas, lugares e comportamentos, e hackear diversos tipos de aparelhos e máquinas, para ajudar em sua missão.

As missões do jogo seguem vários objetivos diferentes, como a de se infiltrar em uma base ou em algum local, perseguir algum personagem, e claro, hackear diversos aparelhos, não só para impedir as organizações que estão usando do seu poder para fazer maldades, como também para instaurar a revolta e rebelião aos cidadãos londrinos, a ponto que eles exijam o fim do regime autoritário.

Além disso, o jogo também lhe fornece várias possibilidades diferentes para cumprir a sua missão, como ter o auxílio de carros para seguir a determinados pontos do mapa, armas de fogo, caso você seja descoberto, a possibilidade de entrar em combate no soco mesmo, e vários aparelhos tecnológicos, como um robô-aranha, e drones, dos mais diversos tamanhos.

Em suma, a jogabilidade de Watch Dogs Legion é bem completa e bem feita, dando sempre um objetivo para o jogador, mais várias ferramentas diferentes para você lidar com esse objetivo da forma que quiser, tornando a jogabilidade bem livre, mas também desafiadora e divertida, e isso realmente é algo muito bom aqui, e merece destaque.

Visual

Agora, um dos destaques do jogo que com certeza é de encher os olhos de qualquer um é o visual e aparência do jogo, ele é simplesmente lindo.

Por mais que a narrativa se passe em uma versão futurista e distópica de onde a história ocorre, que é a cidade de Londres, ela está simplesmente incrível, com vários detalhes e elementos muito bonitos e bem únicos, fazendo uma incrível mistura das características e da cidade real, mas que também apresenta algumas grandes diferenças, que conseguem se encaixar bem, realmente e dão um charme único, principalmente pelos vários toques de tecnologia do jogo.

Além disso, é necessário comentar que, em questão de efeitos e iluminação, o jogo já conta com a tecnologia de Ray Tracing, que deixa a iluminação e reflexão de luz não só bem bonita, como também bem realista, e pode não parecer à primeira vista, mas realmente é um detalhe que quando notado, consegue surpreender.

Outro detalhe da cidade que vale a pena comentar, é que ela aparenta ser bem “orgânica”, ou seja, como se de fato, a cidade fosse viva, com várias pessoas percorrendo as ruas, seja para lazer ou para trabalho.

Por fim, os menus do jogo, a interface, os modelos dos personagens, e vários detalhes do jogo também estão ótimos, culminando em uma boa apresentação e uma boa aparência no total, que não só consegue ser bem agradável, mas que também impressiona.

Trilha sonora/Dublagem

Já sobre a trilha sonora do jogo, ela é boa, tendo em sua composição diversas músicas eletrônicas, com várias batidas quando acontece alguma ação durante o jogo, mas com trilhas que também se encaixam bem quando é necessário se infiltrar por exemplo, ou algumas músicas mais específicas em alguma Cutscene do jogo, e que são muito bem trabalhadas, principalmente devido ao responsável pela composição, Stephen Barton, que realmente trabalha muito bem com esse tipo de música. 

Em questão a dublagem, ela é realmente ótima em ambas as línguas, tanto no Inglês, a linguagem original, como no português, com diversas adaptações e detalhes que fazem ela ser tão boa quanto a original.

Positivos VS Negativos

Agora, vamos falar de alguns elementos e detalhes que podem ser criticados.

Como foi afirmado anteriormente, o sistema de recrutamento, a quantidade, e a variedade de personagens é realmente incrível e surpreendente, todavia, devido a essa parte bem extensa do jogo, não é impossível ver um ou outro personagem parecido, ou com vozes similares, já que, mesmo com uma quantidade enorme de possibilidades, opções, vozes e aparências, os recursos e elementos do jogo não são infinitos. Pelo menos em minha opinião, isso não chega a ser um problema tão grande, principalmente porque (pelo menos na minha experiência com o jogo), isso ocorreu bem raramente, mas ainda sim, tenha em mente que isso é sim algo que pode vir a ocorrer.

Bom, sem dar muitos Spoilers, um detalhe que acredito eu foi muito criticado é em questão a sua história, não pelos temas, pela abordagem, ou pelos personagens, mas sim pelo fato da narrativa ser considerada por muitos bem previsível, principalmente pelo meio ao final do jogo, logo, se isso for um incômodo para você, ou se você esperava algo a mais, principalmente pela temática e pelos temas abordados, infelizmente a jornada pode desagradar em alguns pontos.

Por fim, um detalhe que também pode incomodar, principalmente os jogadores de longa data da série Watch Dogs, é que, mesmo com o sistema de recrutamento e algumas outras leves novidades, a jogabilidade de Watch Dogs Legion é similar aos seus antecessores, principalmente o título anterior, Watch Dogs 2. De fato, não há uma diferença tão brusca assim na sua jogabilidade em comparação com o anterior, isso é fato, contudo, eu acredito que as mudanças e novidades que ele trouxe, não só são bem únicas, como muito bem vindas, e para mim, essas novidades de certa forma compensam essa similaridade, mas isso é somente na minha opinião, e eu realmente entendo se você não concordar com ela.

Outros Destaques

Além de recrutar quem você quiser, é possível também customizar os personagens que você recruta, com diversas roupas e acessórios diferente, como casacos, máscaras, e etc.

O jogo futuramente irá contar com um modo Multiplayer Online, além de outras DLCs e expansões.

Conclusão

Watch Dogs Legion realmente me surpreendeu, tanto em possibilidade, como em conteúdo disponível e customizável.

O jogo é bem divertido, e com uma história, que, mesmo sendo previsível em alguns pontos, consegue sim ser bem interessante e envolvente.

O trabalho sonoro, tanto em dublagem como em música são bem feitos e se encaixam muito bem na ambientação do jogo, e o visual realmente é bonito.

Se você não conhecia, ou nunca jogou um jogo da franquia Watch Dogs, eu recomendo Watch Dogs Legion, caso você goste ou de jogos nesse estilo, ou se você gosta do tema, e caso você tenha  jogado os jogos anteriores, eu também recomendo, ele pode ter sim elementos similares aos outros jogos da série, mas ele ainda é bem completo e bem divertido.

Watch Dogs Legion está disponível para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X, Google Stadia e PC.

Nota

Gráficos: 4/5

Jogabilidade: 4/5

Diversão: 4/5

Som: 4/5

Narrativa:  3,5/5

Geral: 3,9/5

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No vídeo, uma misteriosa entidade acusa o grupo DeadSec de atacar a capital britânica e instaurar o caos no local. A missão do jogador é construir uma resistência e liberar a cidade das ameaças.

Também foi anunciado que o multiplayer on-line estará disponível em 3 de dezembro como parte de uma atualização gratuita para todos os jogadores. Os planos de Legion são muito ambiciosos para o seu pós-lançamento, adicionando conteúdo ao modo single-player e apresentando novas maneiras de jogar com outras pessoas via internet.

Entre as novidades prometidas na atualização de dezembro estão:

• Modo de exploração cooperativo gratuito, onde os jogadores se juntam aos amigos em times de até quatro usuários e participam de atividades locais espalhadas pelo mundo aberto de Londres;
• Novas missões cooperativas de dois a quatro jogadores, com mecânicas inéditas e a oportunidade de recrutar o time perfeito;
• Missões cooperativas chamadas Operações Táticas de até quatro jogadores;
• Spiderbot Arena, primeiro modo PvP do jogo em que quatro a oito jogadores comandam dispositivos spiderbots armados e combatem em partidas intensas e mortais.

Outros conteúdos gratuitos para o single-player serão lançados em atualizações de 2021:

• Novos personagens com habilidades únicas;
• Novos conteúdos para missões;
• New Game Plus.

Além disso, os jogadores que comprarem o passe de temporada de Watch Dogs: Legion receberão acesso ao Bloodline, uma nova campanha com a participação de Aiden Pierce (protagonista do primeiro jogo) e Wrench (personagem presente no segundo), que poderão ser jogáveis tanto no modo história quanto on-line e terão a companhia de:

• Darcy: um membro da ordem dos Assassinos que chega a Legion graças a um cross-over com a série Assassin’s Creed;
• Mina: surgida de experimentos transumanos, a personagem adquiriu a habilidade de controlar a mente de outras pessoas.

O passe de temporada ainda oferece missões extras da DeadSec, o Watch Dogs: Complete Edition lançado em 2014 e muito mais.

Watch Dogs: Legion será lançado dia 29 de outubro para Xbox One, PlayStation 4, Stadia e PC (via Epic Games e Uplay). O Jogo chega para Xbox Series X/S em 10 de novembro e recebe versão digital para PlayStation 5 em 12 de novembro, junto com a chegada dos consoles. A versão física do PS5 será vendida a partir do dia 24 de novembro.

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Watch Dogs: Legion também terá suporte à tecnologia aceleradora de hardware DirectX Raytracing do Xbox Series X e será totalmente compatível com ray-tracing nos PC equipados com a RTX da NVIDIA, que renderiza os gráficos em tempo real com qualidade cinematográfica. Além disso, jogadores que adquirirem o game para Xbox One X ou PlayStation 4 poderão utilizá-los com os dois videogames da próxima geração sem pagar mais por isso*.

Em Watch Dogs: Legion, Londres está enfrentando seu pior momento. Em meio à crescente inquietação de uma cidade tomada pelo caos, uma entidade misteriosa conhecida como Zero-Day arma para que a resistência secreta underground DedSec seja acusada de realizar bombardeios coordenados em diversas partes de Londres. Neste cenário, criminosos oportunistas de todos os cantos da cidade tomam o controle do local e preenchem o vazio deixado pelos governantes derrotados. Como membros da Resistência DedSec, os jogadores enfrentarão sádicos, mercenários e cibercriminosos, entre outros inimigos, e precisarão estar prontos para diversas situações, além de recrutar novos companheiros na luta pela liberdade de Londres e para desvendar os segredos por trás do Zero-Day.

Será possível montar grupos de até 40 personagens, por vez, para fazer parte da Resistência DedSec, e Londres é o cenário ideal para que encontrem todos os tipos de apoiadores, cada um com suas armas e diferenciais. De um agente do MI6 a um lutador de MMA, de um hacker excepcional a um motorista de fuga, de um hooligan a uma velha senhora discreta, os jogadores podem controlar qualquer personagem de sua lista de recrutas e enfrentar as situações de acordo com suas preferências. Por exemplo, se houver uma abordagem vinda do céu, é possível pilotar um drone de carga que leva um trabalhador da construção civil, se for em terra, um espião com equipamentos de alta tecnologia pode funcionar melhor. As escolhas estão nas mãos dos jogadores.

No Brasil, Watch Dogs Legion poderá ser adquirido na versão Standard, composta exclusivamente pelo jogo base, e também em versões Gold, com o game base e o season pass (que inclui missões DedSec, quatro heróis exclusivos, uma cópia digital do primeiro jogo da série e muito mais), e Ultimate, com o game base, season pass e o conteúdo digital Ultimate (que conta com três novos personagens jogáveis, status VIP por quatro semanas para ganhar dinheiro no jogo mais rapidamente e máscaras diferentes).

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