SOBRE

Mio tem sentimentos por seu amigo de infância Arata, mas não consegue falar com ele sobre seus sentimentos. Um dia, enquanto eles continuam seu relacionamento delicado, os dois brigam por algo trivial. Depois de se acalmarem, Mio vai fazer as pazes com ele na chuva. No caminho, ela sofre um acidente de trânsito. Quando ela recupera a consciência, um mundo misterioso e desconhecido aparece diante de seus olhos. (Adoro Cinema)

MEMÓRIAS

“Memórias, não são só memórias”. Cantora, baiana, roqueira, Pitty já citou várias vezes essa frase em seus encontros musicais, o que se encaixa perfeitamente com o foco principal da animação. Desde criança, a família de Mio sempre a estimulou a participar de diversos exercícios diferentes, como cantar, dançar e foi um enorme fracasso, tanto que as recordações são de quando ela estava chorando, justamente porque não conseguiu ir bem nas atividades.

Com o passar dos anos, Mio assumiu uma postura bem mais relaxada, no sentido de ser preguiçosa. Admitindo ser mais fácil simplesmente desistir do que se esforçar, nem que seja o mínimo, até atingir o resultado de sucesso. Além do Céu deixa bem claro quando mostra Mio desistindo do treino de corrida, sem se dar mais uma chance de tentar novamente.

ACEITE, ENCARE E MUDE

Compartilhar momentos, jogar conversa fora, fotografar instantes são apenas um dos ingredientes que compõe qualquer relacionamento saudável. Não foi diferente com Mio e Arata, desde infância os dois mantiveram a amizade, e na atual adolescência não poderia ser diferente, tanto que por alguns minutos o filme mostra uma sessão fotográfica dos garotos. Mas com a diferença que Arata hoje a vê mais do que uma simples colega de classe.

Seguro dos seus sentimentos, Arata não exita em se declarar, por outro lado, Mio preferiu fingir que não ouviu, ou seja, de alguma forma tentou esquecer o assunto e vida que segue.

Quem diria que essa atitude poderia ser fatal, a ponto de quase nunca mais ganhar uma nova oportunidade de reescrever essa lembrança. Sem grandes detalhes, afim de evitar spoilers, Mio sofreu um acidente que a deixou em coma e desde então iniciou-se sua jornada pela “Fronteiras da Memórias “. Vamos entender que é uma espécie de um mundo paralelo entre o real e o além.

Em resumo, nessa viagem Mio percebeu que estava a beira da morte e que tinha ganhado uma nova chance de retornar ao mundo real e, definitivamente, mudar sua postura. Além do Céu, nesse ponto de vista, é uma tentativa clichê de dizer ao público sobre o não se prender no medo. Aceite, encare e mude. Basicamente essa é a mensagem final. Além disso, reforça a importância de não esperar estar a beira do precipício para, enfim, tomar uma atitude drástica.

O filme é ok, nada de grandes impactos, sinceramente tinha tudo pra deixar o clichê com menos cara de clichê. Até agora me pergunto onde foi para a Madoka, uma das integrantes do trio, pois ela simplesmente desapareceu.Enfim.

Gostou? Então veja no HBO Max.

Sayonara !

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5º Lugar – Sachiko Fujinuma (Boku Dake ga Inai Machi)

Boku Dake ga Inai Machi é um dos melhores animes de viagem no tempo, com personagens profundos e uma história repleta de mistérios. E um deles é a mãe de Satoru Fujinuma. A sua inteligência é o grande marco no anime e toda a sua passagem na obra é fundamental na trajetória do protagonista, o proporcionando ensinamentos que faz o espectador se emocionar.

4º Lugar – Kyoko Honda (Fruits Basket)

Fruits Basket foi o grande destaque da temporada de primavera de 2021, com uma história fantástica de superação e amor. Kyoko Honda é o melhor exemplo disso, que após perder o seu marido, acaba encontrando em sua filha Tohru um porto seguro diante de toda situação. A sua trajetória foi tão marcante para obra que está previsto para este ano de 2022 um spin-off sobre a personagem.

3º Lugar – Kushina Uzumaki (Naruto)

Quando pensamos nas melhores mães dos animes, com certeza vem à mente a imagem de Kushina. Além de possuir uma personalidade marcante, ela consegue trazer para obra toda a força da mulher. As cenas em que aparece são de tirar o fôlego – às vezes de tanto rir – já que o seu jeito é bastante engraçado e cativante

2º Lugar – Yuriko Gouda (Ore Monogatari)

Ore Monogatari é um anime de romance que foge dos estereótipos tanto em seus personagens quanto na história em si. Yuriko Gouda é destemida e não pensa duas vezes quando se trata de ajudar o próximo, o que também se torna uma caraterística de seu filho. Ela traz a série um ensinamento sobre a empatia e simplicidade.

1º Lugar – Komi Shuuko (Komi-san Wa Komyushou Desu)

Que Komi-san Wa Komyushou Desu é sensacional, isso já sabemos. O anime faz uma ponte sensacional entre a introversão e extroversão e isso se perder a sua originalidade. Komi Shuuko é uma das melhores personagens dos anime de comédia, trazendo alegria para todas as cenas em que aparece e ganhando o nosso pódio de melhores mães dos animes.

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Um dia abri o aplicativo da Mangá Plus da Shueisha e encontrei essa série nova, pois os únicos mangás que eu leio que eu decorei o dia que lançam são os de domingo. E assim como Takopi’s Original Sin, eu não decoro os dias dos que saem no meio da semana.

Sobre a Obra

Eu acho extremamente necessário avisar que Takopi é pesado e pode causar angústia em muita gente, como foi comigo.

Foi uma experiência similar a do começo de A Silent Voice, envolvendo crianças fazendo e sofrendo Bullying. As obras são diferentes e os objetivos com esses temas são diferentes, mas a angústia, para mim, bateu no mesmo lugar.

O contraste na arte é fascinante. Tudo o que envolve o Takopi é simples, bonitinho e alegre. Por outro lado, o que envolve a Shizuka não. A realidade feia, surrada e cruel. Literalmente mostrando mundos diferentes em que esses dois vivem.

Por que ler Takopi?

Takopi parece Re:Zero. Num aspecto de tentativa e erro sobre uma situação para corrigir um problema. Despertando curiosidade no leitor de como o Takopi vai resolver a situação.

Não apenas isso, mas na esperança de as coisas vão dar certo para a Shizuka, porque ela merece amor e carinho. Então torçamos para o Takopi conseguir realizar sua missão de trazer felicidade.

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Steins Gate

Sinopse: Rintaro Okabe é um auto-proclamado “cientista louco” que acredita que uma organização internacional está conspirando para remodelar o mundo de acordo com seus próprios interesses. Ele e seu amigo Itaru Hashida inadvertidamente criam um dispositivo capaz de enviar mensagens para o passado. A descoberta e experimentação deste instrumento torna-se o catalisador de alterações fundamentais para o presente. Alheio das consequências de suas ações, Rintaro e seus amigos acabam criando modificações de proporções graves. Agora ele deve tentar encontrar uma maneira de voltar a linha do tempo para o mais próximo possível do original, para salvar os preciosos membros do laboratório.

Steins Gate é um dos mais famosos animes sobre viagem no tempo, tanto que alcançou a terceira posição no ranking de popularidade do MyAnimeList. A obra consegue misturar de forma genial a ficção cientifica com drama, com personagens complexos e uma narrativa que faz com que espectador a reveja inúmeras vezes para entender melhor a história.

O anime contém duas temporadas – sendo a segunda uma versão alternativa da linha do tempo – um OVA e um filme que complementa a obra.

Boku Dake ga Inai Machi

Sinopse: O esforçado autor de mangá Fujinuma Satoru é assolado pelo medo de se expressar. No entanto, ele tem a habilidade sobrenatural de ser obrigado a evitar mortes e catástrofes sendo mandado de volta no tempo antes do incidente ocorrer, repetindo o tempo até que o acidente seja evitado. Certo dia, ele se envolve num acidente que o incrimina como assassino. Desesperado para salvar a vítima, ele volta no tempo apenas para se ver como um aluno do fundamental um mês antes de sua colega de classe Hinazuki Kayo desaparecer. Satoru agora embarca numa nova busca: salvar Kayo e resolver o mistério de seu desaparecimento.

Boku Dake ga Inai Machi também conhecido como Erased, é um anime do gênero seinen, contendo uma história mais séria, onde mistura a viagem no tempo com o terror psicológico. A história além de possuir plot twits incríveis no decorrer de cada episódio, onde a todo momento surpreende o espectador, os seus personagens são bem construídos e o final é simplesmente fantástico e comovente.

Além do anime, a obra conta com uma live-action produzida pela Netflix.

Orange

Sinopse: Certo dia, Takamiya Naho recebe uma carta escrita por ela mesma dez anos no futuro. A carta narra exatamente os eventos daquele dia, incluindo a transferência de um novo aluno para a turma dela chamado Naruse Kakeru. A Naho do futuro diz repetidamente que ela tem vários arrependimentos e quer consertar eles garantindo que o seu eu do passado tome as decisões certas, especialmente sobre Kakeru. O mais chocante é que ela descobre que daqui dez anos ele não estará mais entre eles.

Uma ficção científica escolar, Orange dá uma visão realista de uma vige no tempo, mostrando uma história comovente e emocionante, que trata de assuntos importantes como a depressão e o suicídio. Embora tenha um foco no cotidiano de um grupo de amigos, o anime é extremamente pesado e muitas vezes é necessário que o espectador faça uma pausa para refletir sobre o que está sendo assistido.

A obra se encontra completa e disponível na Crunchyroll.

Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu

Sinopse: Natsuki Subaru, um adolescente comum, conhece uma linda garota de cabelos prateados vinda de outro mundo. Subaru quer ficar ao lado dela, mas o fardo que ela carrega é maior do que ele pode imaginar. Eles enfrentam o feroz ataque de monstros, traições, violência irracional… e, por fim, a morte. Subaru promete derrotar qualquer inimigo, qualquer destino, tudo para protegê-la. E assim, o pobre garoto sem poder algum obtém o “Retorno da Morte”, uma habilidade única que permite ao usuário voltar no tempo ao morrer. Usando esse poder, o passado é perdido e as memórias são reescritas.

Considerado um dos melhores animes de 2016, o anime divide opiniões quando se trata da viagem no tempo, alguns gostam de seu desfecho, já outros acreditam que poderia ser melhor. Mas, mesmo assim, Re: Zero consegue entregar uma história com muita ação e personagens que cativantes.

A obra também se encontra disponível na Crunchyroll.

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A História

Tokyo Revengers narra a trajetória de Takemichi Hanagaki a partir de quando ele descobre que a sua ex – e única – namorada, Hinata Tachibana, junto com o irmão mais novo dela, Naoto, foram mortos pela gangue Manji de Tóquio ou mais conhecida como a Toman.

No dia seguinte, ainda espantado com a notícia, acaba sendo empurrado nos trilhos do trem, mas ao invés de morrer, acaba viajando doze anos no passado. Entretanto ao ver o seu eu da época de escola, ele se espanta, pois se lembra de que era um delinquente.

Diante disso, nesse meio tempo, ele reencontra a sua ex – mas agora namorada– junto com o irmão dela e emocionado pede para que o mais novo cuide para que não aconteça o assassinato. Assim que se cumprimentam uma luz é colocado entre os dois e ambos retornam para o futuro.

Contudo, o futuro já não é mais o mesmo, pois o menor conseguiu se salvar, mas a sua irmã acabou sendo morta do mesmo jeito. Já mais velho e trabalhando como investigador policial, Naoto encontra Takemichi e diz que por conta do aviso que recebeu do mesmo no passado, ele conseguiu sobreviver, e pede para que juntos consigam bolar um plano para salvar a sua irmã.

Assim, em todo o decorrer da obra essa missão é colocada em prática, mas com os diversos plots twists que a trama oferece, essa questão de salvar a namorada é estendida para “salvar todos os seus amigos”. Já que em cada arco acontece uma morte e o protagonista precisa retornar sempre ao futuro para descobrir como evitar que isso aconteça.

A Viagem no Tempo

A premissa de viagem no tempo já foi muito usada em outras obras do tipo, como em Boku Dake ga Inai Machi (2016), onde o personagem retornava ao passado para salvar a mãe. Porém diferente do anterior, Tokyo Revengers mostra um protagonista totalmente perdido, sem lembrar dos acontecimentos da época, mantendo a sua mentalidade “mais velha” do futuro e, por conta disso, não conseguindo brigar e apanhando de todo mundo.

O que salva e destaca a obra de fato são os vilões. Primeiro conhecemos Mikey, líder da Toman, um garoto pequeno e com uma aparência frágil e infantil, mas que possuiu técnicas de artes marciais extremamente fortes, conseguindo derrotar seus inimigos apenas com um chute.

Sem dúvidas, quem leu o mangá já esperava por ele e pelos seus “comparsas”, já que todos possuem habilidades incríveis e fazem as melhores cenas de luta do anime. Mas, diferente do futuro, essa Toman é apenas um divertimento, em que cada um dos envolvidos são apenas adolescentes que buscam na violência uma espécie de escape para seus traumas pessoais.

O protagonista que conhece o destino da gangue e de seus integrantes, tenta impedir que algumas coisas aconteçam, mas em cada uma de suas tentativas, o futuro é alterado para algo pior do que a que ele veio mudar. De fato, o que faz a história ser interessante é a forma como mostra o porquê cada um escolheu essa vida do crime e como ela influencia no dia a dia de outras pessoas, tanto no passado quanto no futuro.

A Violência Explícita

Tokyo Revengers não poupa na violência, com ossos quebrados, mortes cruéis e muito sangue, além de uma trilha sonora que ajuda na tensão do seu espectador.

O ápice da obra acontece quando os líderes da gangue Moebius e Valhalla aparecem, nesse momento rolam traições, reviravoltas e, no arco final, temos o ‘Halloweende Sangue” onde Mikey e Kazutora, que antes eram amigos e fundadores da Toman, brigam até a morte.

Certamente a determinação do protagonista de tentar impedir que isso aconteça é a sua maior evolução na trama. Neste momento, Takemichi mostra de fato toda a sua maturidade, mas já não é suficiente para que as coisas mudem para o melhor.

A Polêmica do Símbolo “Manji”

Apesar de o mangá não ser recente, a sua animação o fez ganhar uma repercussão maior, principalmente quando perceberam a presença de uma suástica em seu figurino e passaram a questionar o que de fato se trata o anime .

Primeiramente para entender o uso desse símbolo na obra, precisamos saber do que ele se trata. A suástica – ou Manji – como conhecemos hoje é um símbolo de origem hindu – que posteriormente foi utilizado no budismo – de aproximadamente 7.000 a.C, no entanto, existem registros de símbolos semelhantes em outras civilizações, como na Grécia e no Egito, por exemplo.

Os significados podem variar entre bem estar, boa sorte ou até mesmo “paz” – o que é irônico, considerando o modo como esse símbolo acabou sendo usado no futuro – e existem pelo menos quatro variações do símbolo, a mais conhecida justamente por ter sido usada pelo nazismo, em que as direções das linhas sobre a cruz apontam para a direita.

Os motivos que levaram Hitler a utilizar a suástica foi por acreditar, assim como muitos nazistas, que alemães e indianos seriam descendentes da mesma raça, que seria a raça ariana e, nas ideias distorcidas do partido, fazer o uso de um símbolo de paz para justificar extermínios e atrocidades poderia significar que assim ele traria a paz ao mundo.

Hoje, a suástica ainda é utilizada como símbolo hinduísta e em algumas correntes no budismo, porém o uso deste símbolo é proibido em diversos países – especialmente na Alemanha – e inclusive no Brasil.

Um exemplo disso é o anime Yu Yu Hakusho, que era transmitido pela Rede Manchete e por conta de um de seus personagens ter esse símbolo na testa, a emissora o editou e apagou, para que não houvesse qualquer resquício disso durante a sua exibição.

No caso de Tokyo Revengers, a Crunchyroll o censurou com um borrão onde aparecia a suástica nos uniformes, porém no mangá o caso é totalmente diferente, pois ela se encontra desde nos uniformes até nas motos e logotipo da obra, o que causa uma certa estranheza no público.

Mas, a obra deixa claro que esse símbolo não tem nada haver com o nazismo e sim como uma espécie de homenagem ao líder da gangue, Mikey, que tem como nome original Sano Manjiro. Ele acaba nomeando o grupo como “Manji” e utiliza do símbolo como um significado de vida longa e boa sorte para seus companheiros.

Conclusão

Sendo assim, Tokyo Revengers é um ótimo anime, superando em audiência e vendas Shingeki no Kyojin, onde fala sobre amizade, grupos sociais, o peso da falta de maturidade na adolescência e como esse comportamento pode ser ruim a curto e a longo prazo.

Recentemente foi anunciado uma segunda temporada para 2022, mas ela ainda não tem uma data de estreia. A primeira temporada se encontra disponível e legendada na Crunchyroll.

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Iroduku é extremamente lindo, principalmente no uso de cores. Os cenários, os efeitos especiais, os personagens, tudo é muito vivo. O que contrasta com a visão da protagonista, um mundo sem cores, e a transição de uma para outra é impressionante.

Vale ressaltar que o design de personagem de Iroduku é feito pela mesma pessoa que fez o design de personagem do anime de Jaku-Chara

A história de Iroduku

A Hitomi (dublada por Ishihara Kaori) chega ao passado na casa de Yuito Aoi (Chiba Shouya). Uma cena extremamente interessante, pois pela diferença temporal, a Hitomi não sabe abrir uma janela.

Ela consegue fugir sem ser vista por ele, mas ao sair pela janela, alguns amigos perto a veem. Criando uma confusão de que a namorada do Aoi estaria saindo escondida do quarto dele.

A Hitomi vem de uma família de magos. A procura da versão de 17 anos de sua avó, Kohaku Tsukishiro (Hondo Kaede) acaba na casa de seus antepassados.

O uso de magia que Iroduku faz é fenomenal. Não há uma explicação exata de como é o funcionamento e limites, mas todo o contexto mágico é muito interessante. A magia não é algo oculto, as pessoas conhecem, e compram pós mágicos de diferentes efeitos para o uso diário. E a preparação desse pó mágico é feita numa frigideira como se estivesse cozinhando algo.

Os problemas

Entretanto, o elenco de personagens não funciona tão bem num total. Digo, a Hitomi, o Aoi e a Kohaku são interessantíssimos, mas os outros quatro personagens da obra não são tão bem explorados. Dois desses 4 ainda tem mais profundidade por conta de um certo triângulo amoroso, mas só por isso também.

O enredo de Iroduku é competente, ele não se destaca tanto por si. Mas a fotografia, a direção e o aspecto visual contribuem bastante para que a história seja mais atrativa.

Por fim, há romance na obra, mas definitivamente não é um dos pontos fortes.

Iroduku está disponível oficialmente no Brasil pelo Prime Vídeo, o serviço de streaming da Amazon.

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Assim como no filme americano, a protagonista se depara com uma realidade bem diferente do que esperava para si mesma. A grande mudança entre as tramas já aparece no começo: Ha Ni jovem não entra em seu próprio corpo do futuro e sim conhece a sua versão mais velha. Literalmente, Bahn Ha Ni conhece a si própria.

Como podem duas versões da mesma pessoa estarem interagindo sem ter um colapso do universo? Aí você terá que assistir para tirar suas conclusões.

Além disso, o foco é muito mais na versão adulta. A história se passa no tempo dela e é a Bahn Ha Ni de 37 anos que lidera boa parte dos acontecimentos ao mesmo tempo que tem que limpar a barra de sua versão adolescente.

Ficha técnica para facilitar sua decisão:

Olá? Sou eu! (Hello, Me!)

Onde assistir? Netflix

Quantos episódios? 16  (Pouco mais de 1 hora cada)

Elenco Principal: 

Vamos aos 5 motivos que mostram por quê assistir “Olá? Sou eu!”:

1. Musiquinhas dignas de comercial japonês

Esse dorama é tão aleatório, mas TÃO ALEATÓRIO que traz momentos cômicos com referências de comercial musical ou inesperado.

Lembra desses? (Se não conhecer, clica aí pra se divertir também)

Para quem não sabe, apesar do Japão ser conhecido como o país das várias propagandas muito engraçadas nesse estilo, na Coreia do Sul também tem isso. (Assim como na China, Tailândia e outros lugares)

Abaixo propaganda coreana com dancinha:

Eu cresci pesquisando essas propagandas bizarramente engraçadas do Japão e achei simplesmente épico ter cenas assim neste dorama. Como não rir?

2. Tem viagem no tempo (e encontro de duas versões da mesma personagem, olá Loki)

Poderia sim, ser uma história de uma pessoa lascada que reencontra o valor da vida com uma psicóloga, uma família que apoia ou coisa parecida? PODERIA, mas aí cadê a graça?

O grande ponto de “Hello, me!” (título em inglês de “Olá? Sou eu!”) é justamente lidar com a ajuda de si mesma e não metaforicamente! Duas variantes interagindo, isso lembra algo?

3. A dublagem é muito boa e engraçada

Apesar de ter algumas inconsistências, foi bom demais ver esse dorama dublado. É, pessoal, vários doramas possuem a belíssima dublagem brasileira que tanto adoramos. Dessa forma, você pode escolher se prefere assistir uma comédia legendada e escutar a piada original em coreano ou ouvir como seria a papagaiada toda em português.

4. A diferença e evolução da personagem principal é simplesmente uma joia pros nossos olhos

Como disse antes, a Bahn Ha Ni adolescente a versão adulta são bem diferentes. Apesar de serem a mesma pessoa, qualquer um consegue notar que a vida deu um belo seu jeito de trazer mudanças para a protagonista. Mais do que isso: a gente consegue entender a essência da personagem enquanto a história passa e relaciona o que mudou e o que ficou da Ha Ni “original”.

5. Os últimos episódios dão um tabefe na sua cara

É isso mesmo que eu escrevi. Fica achando que vai esquecer a história só porque parece uma comediazinha barata? Mas não vai, pois não é mesmo!

“Hello, Me!” vai construindo aos poucos um drama em meio à toda maluquice e palhaçada que envolve ter duas versões da mesma pessoa em um só período de tempo. Quando você menos espera, lá vem a lição de vida.

Então, o que está esperando? Corre lá para salvar o dorama na sua listinha e ver naquele momento em que precisar de um entretenimento simples e prático.

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