Juntos até o fim, a dupla enfrentará Knull, criador dos simbiontes, que vai pôr em risco a vida como conhecemos, enviando um exército para caçá-los neste encerramento épico. O capítulo final da saga do anti-herói mais carismático do cinema vai trazer novos desafios e um olhar nunca visto antes sobre a origem de Venom.

Ficha Técnica

• Direção: Kelly Marcel
• Roteiro: Kelly Marcel
• Argumento: Tom Hardy & Kelly Marcel
• Baseado nas personagens de Marvel Comics
• Produção: Avi Arad, Matt Tolmach, Amy Pascal, Kelly Marcel, Tom Hardy e Hutch Parker
• Produção Executiva: Joe Caracciolo Jr.
• Elenco: Tom Hardy, Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach e Stephen Graham

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O filme é dirigido por Brian Helgeland e estrelado por Tom Hardy, Emily Browning e Christopher Eccleston.

A LONDRES DOS ANOS 60

O filme se passa nos anos 60, e a ambientação criada tanto pelo figurino e locações é perfeita. Podemos sentir o charme da Londres dessa época. A fotografia também tem um tom muito bonito e as cenas são bastante imersivas. Além disso, temos as músicas da época.

Gosto muito das trilhas sonoras criadas por Carter Burwell também. Já no quesito roteiro, sinto que o filme começa com um ritmo muito bom, já acelerado, apesar de se perder do meio para o final. A história introduz, sem pestanejar, os personagens principais, interpretados por Tom Hardy. Gosto muito do ator desde quando assisti A Origem e tenho procurado desde então ver mais filmes em que ele estrela.

ATUAÇÃO

Realmente, o que mais me chamou a atenção para assistir ao filme foi o ator Tom Hardy e o fato de ele interpretar dois personagens. Os gêmeos Kray, apesar de idênticos, não poderiam ser mais diferentes em personalidade. Acredito que o ator conseguiu equilibrar bem as diferenças entre os dois personagens.

Enquanto um irmão é mais charmoso e centrado, o outro já é mais descontrolado e impulsivo. Tom Hardy consegue atrair o público com seu charme e até mesmo engana. Apesar de um gangster, ele faz parecer com que seu personagem não seja uma pessoa tão ruim. Isso se torna um choque mais para frente, quando vemos atitudes horríveis dele.

Acho que o filme se perde do meio para o final e a história não me atraiu tanto a partir desse ponto. Mesmo assim, é um filme que vale a pena pela ambientação e atuação do ator principal.

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Voltamos a ver a vida de Eddie Brock (Tom Hardy) e o simbionte favorito de muitos sendo chamado pelo Serial Killer, Cletus Kassidy (Woody Harrelson) que foi condenado à pena de morte, mas antes quer contar o seu lado da história para o jornalista que busca voltar ao topo na sua carreira que outrora era repleta de sucesso.  

Com isso vemos também como a relação de Eddie e Venom que não exatamente melhora, já que o convívio parece estar pesando bastante pelo lado do humano que luta todo dia para que o alienígena dentro dele não coma cabeças humanas para não virem a ter problemas com investigações sobre eles vindouras do filme anterior.  

Além disso, eles são praticamente um casal que brigam o tempo todo, mas não conseguem, ao mesmo tempo, viver sem um e o outro. Apesar de que isso acontece em um certo ponto do filme, mas não vou entrar em mais detalhes para garantir a sua experiência.  

Entramos em um tópico totalmente o inverso, Cletus e Carnificina são exatamente o oposto de Eddie e Venom, apesar de terem seus objetivos bem claros, uma pessoa muito especial para Kassidy acaba sendo um ponto de separação entre eles.  

Essa personagem que causa esse ponto de discordância entre eles é a da Naomie Harris, a Shriek. Que ao meu ver é um dos pontos baixos do filme. Não pela sua atuação, mas sim pelo tempo de tela que deram para a personagem e um ponto final na história dela patético.  

Pontos Negativos 

Por falar em pontos negativos… Vamos a eles! Venom: Tempo de Carnificina é um filme de 1:30hrs de duração e isso é um problemaço. É muito nítido que a falta de tempo faz com que cenas sejam cortadas muito rapidamente e do nada você está em outro canto da história.  

Por ser corrido, a gente não tem um desenvolvimento de alguns personagens, em especial o trio de vilões. Existe sim um background para eles, mas é tão corrido que você não acaba ligando muito para isso.  

Carnificina, sim, ele é um ponto alto do filme, mas baixo também. O único proposito dele é ver o caos imperar, e isso já era de se imaginar do personagem. Porém, com o filme tendo sua faixa etária diminuída, você acaba não tendo tanto medo dele assim, e olha que potencial não faltou, nem um pouquinho. 

E isso é uma forma geral do filme, você percebe que esse filme seria muito melhor se fosse para maior de 18 anos e ainda poderia manter as piadas (que são muito boas e algumas vazem referências bem claras com outras produções da cultura pop) do jeito que está no corte final.  

Pontos Positivos 

Venom: Tempo de Carnificina tem uma das melhores trilhas sonoras, efeitos especiais e efeitos de som que eu já vi em um filme esse ano. Sério, na primeira aparição do Carnificina você tem vontade de sair correndo da sala do cinema pois você sabe que vai dar muita m*erda no filme.  

Além disso o grito dele é algo que me incomodou muito, me deixou desconfortável, criando na minha cabeça que aquela ameaça era imparável. 

O tom do filme é bem acertado, apesar de eu preferir que eles arriscassem mais com o +18, mas as piadas ok e o tempo que as coisas acontecem, por mais rápido que seja, ainda assim está dentro da proposta do filme, fazendo com que ele seja um filme redondinho no final das contas.  

Atuações divertidas, nada muito pesado, gosto muito do Tom Hardy ao longo da sua carreira, mas você consegue ver que o Eddie Brock é um personagem que ele consegue entregar várias facetas de atuação, coisa que inclusive me pegou um pouco em um certo discurso do Venom com ele sobre relacionamentos, sério, um filme de alienígena simbionte quase me fez chorar na sala de cinema. 

Woody Harrelson, é mais um papel que ele bota a cara insana dele e faz sucesso, o homem é uma máquina e entrega muito como Cletus Kassidy, apesar de eu querer ver muito mais dele insano na pele do personagem.  

Naomie Harris, gostei muito dela como Shriek, mesmo com o pouco aproveitamento da personagem, ela passa uma sensação de ameaça real quando está em tela, me lembrando muito a Bellatrix Lestrange de Harry Potter (claro, guardada as devidas proporções). 

Antes de irmos para o final, o CGI do filme é um absurdo, tinha um certo receio de o Carnificina não funcionar no cinema, mas funcionou muito bem. Existe uma clara melhora no CGI do Venom também. 

Por fim Luiz, o Venom: Tempo de Carnificina é bom? 

E eu te respondo, é muito bom! Eu não sou muito do tipo de pessoa que quer ficar fazendo ligações com tudo ou pensando numa história densa em um filme. Apesar da história ser bem simples, eu achei bem fechadinha e saborosa para mim.  

Apenas essa ressalva de apenas uma hora e meia de filme, passa muito rápido. Mas no somado de tudo é um filme que eu recomendo muito para você ver, e claro, veja o primeiro antes para ir ligado.  

Ah sim!! O filme contém apenas uma cena pós-crédito. 

Venom: Tempo de Carnificina estará disponível nos cinemas de todo o Brasil no dia 7 de outubro (quinta-feira).  

NOTAS: 

Diversão: 5/5
Fotografia: 5/5 
Som: 5/5
Roteiro: 2.5/5  

Nota Geral: 4.3/5 

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Em Venom – Tempo de Carnificina, o relacionamento entre Eddie e Venom (Tom Hardy) está evoluindo. Buscando a melhor forma de lidar com a inevitável simbiose, esse dois lados descobrem como viver juntos e, de alguma forma, se tornarem melhores juntos do que separados.

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