tokusatsu - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Mon, 18 Nov 2024 16:13:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg tokusatsu - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Super Action Toku BR: Ataque Kaiju trás Música, Palestras, Dublagem e Concurso Cosplay https://animesonlinebr.org/sem-categoria/super-action-toku-br-ataque-kaiju-tras-musica-palestras-dublagem-e-concurso-cosplay/ https://animesonlinebr.org/sem-categoria/super-action-toku-br-ataque-kaiju-tras-musica-palestras-dublagem-e-concurso-cosplay/#respond Mon, 18 Nov 2024 16:13:07 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39537 Dia 26 de janeiro de 2025, o Super Action Toku BR, maior celebração de Tokusatsu nacional, chega à sua terceira edição,  com entrada

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Dia 26 de janeiro de 2025, o Super Action Toku BR, maior celebração de Tokusatsu nacional, chega à sua terceira edição,  com entrada é gratuita e dessa vez, o tema Ataque Kaiju!

Esses monstros gigantes são ícones no universo Tokusatsu e na cultura otaku, representam ação, emoção e, claro, batalhas gigantescas contra a destruição. Além disso, eles são parte essencial da conexão dos fãs com esse universo incrível.

O evento contará com:

  • Programação diversificada: música, palestras, dublagem e concurso de cosplay para animar ainda mais o público;

  • Expositores e lojistas com colecionáveis, artesanato, miniaturas e outros produtos nerds que você não vai querer perder;

  • Um espaço dedicado à produção nacional de Tokusatsu, incentivando criadores e conectando os fãs com a cena local.

  • Mais detalhes sobre as atrações serão divulgados em breve! Fique ligado!

Serviço

📅 Data: 26 de janeiro de 2025
📍 Local: Rua Domingos de Morais, 1581 – Vila Mariana, São Paulo (próximo ao metrô)
⏰ Horário: Das 10h às 19h
📩 Contato: [email protected]
📞 Telefone: (11) 97708-6743

Organizado pela Taverna do Sovika, Tokusatsu.com.br, Canal Somos Tokufans e MultiVortex, o Super Action Toku BR é muito mais do que um evento – é uma reunião da galera apaixonada por cultura pop, heróis japoneses e Tokusatsu.

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Anime Friends 2023: Dubladores desembarcam no evento https://animesonlinebr.org/manga/anime-friends-2023-dubladores-desembarcam-no-evento/ https://animesonlinebr.org/manga/anime-friends-2023-dubladores-desembarcam-no-evento/#respond Tue, 23 May 2023 18:10:22 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=35772 O Anime Friends 2023 preparou uma programação especial para que o público possa acompanhar ao vivo seus dubladores favoritos. Já são mais de

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O Anime Friends 2023 preparou uma programação especial para que o público possa acompanhar ao vivo seus dubladores favoritos. Já são mais de 10 dubladores com presença confirmada. A festa começa em 13 de julho e os ingressos já estão disponíveis.

Os primeiros dubladores anunciados nesta edição são Guilherme Briggs e Wendel Bezerra, considerados astros brasileiros no mercado de dublagem. Wendel Bezerra participa do Anime Friends no sábado, dia 15 de julho. Bezerra dublou os icônicos Son Goku, da franquia Dragon Ball; Sanji, de One Piece; Pain, de Naruto Shippuden; e o inesquecível Bob Esponja.

Já Briggs emprestou sua voz para personagens marcantes como Brook, de One Piece; Joseph Joestar, de JoJo’s Bizarre Adventure; além de ter dado sua voz para desenhos clássicos como: Superman, Padrinhos Mágicos e Meninas Super Poderosas. Ele se apresenta ao público em uma palestra no último dia de evento, 16 de julho.

Com uma legião de fãs no Brasil, as séries Given e One Piece terão seus especiais de dublagem. Ou seja, painéis nos quais os dubladores falam dos bastidores da obra e respondem perguntas do público.

O especial de Given acontece no dia 14 de julho, sexta, com a presença de Lucas Gama e Fernando Mendonça, que interpretam Mafuyu e Ritsuka, respectivamente. Já o especial de One Piece acontece no dia 16 de julho, domingo. Participam Adrian Tatini, o Usopp; Glauco Marques, o Zoro; e Carol Valença, o Luffy.

As primeiras obras do pop oriental que chegaram ao Brasil foram as de tokusatsu, com séries como Jaspion. Para celebrar essa semente da cultura otaku no Brasil, nos dias 15 e 16 de julho, haverá painéis com dubladores que apostaram no gênero e ajudaram a dar personalidade verde e amarela aos personagens. Eles são: Cecília Lemes, Márcia Gomes e Mauro Eduardo.

De volta ao Anime Friends, Cecília Lemes ficou conhecida pela personagem Chiquinha, da série mexicana Chaves. Sua lista de serviços prestados à cultura otaku é extensa. Ela interpretou Anri, em O Fantástico Jaspion; Lady Diana, Spielvan – Jaspion 2; Kei Yamashi/Himenin Emiha, em Jiraiya – O Incrivel Ninja; Lucy, em Guerreiras Mágicas de Rayearth; e Tsunade, em Naruto e Naruto Shippuden.

E temos dois grandes nomes chegando pela primeira vez, com um extenso currículo em obras orientais. Como Márcia Gomes, que emprestou seu talento para dar voz a Mai Tsubasa e Change Phoenix, em Esquadrão Relâmpago Changeman; Madogarbo, em Policial de Aço Jiban; Doutora Potter, em Detetive Espacial Sharivan; Oficial Miho Asakuza, em Cybercops – Os Policiais do Futuro; e Vice-Almirante Tsuru, em One Piece.

Fechando a lista de atores que se dedicaram à dublagem de obras tokusatsu está Mauro Eduardo, que ficou conhecido ao interpretar Peter Parker no desenho Homem-Aranha de 1994. Ele também ajudou a dar vida a Toha Yamashi/Jiraiya, em Jiraiya – O Incrível Ninja; Saburou Aoyama/Goggle Blue, em Gigantes Guerreiros Goggle Five; Seto Kaiba, em Yu-Gi-Oh!; Gai Kuroki, em Shurato; e InuYasha, em InuYasha e Yashahime.

A organização também está trazendo um workshop de dublagem que será liderado pelo ator e dublador Glauco Marques, e que vai garantir uma experiência real no mundo da dublagem.

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Fios de Prata: Reconstruindo Sandman – Uma Rápida Resenha, Uma Breve Crítica https://animesonlinebr.org/livros/fios-de-prata-reconstruindo-sandman-uma-rapida-resenha-uma-breve-critica/ https://animesonlinebr.org/livros/fios-de-prata-reconstruindo-sandman-uma-rapida-resenha-uma-breve-critica/#respond Sun, 10 Oct 2021 15:01:27 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=26260 Brasileiros e brasileiras, na coluna de hoje eu mostrarei para vocês um grande tesouro da nossa pátria amada. Como Lanterna de Tinta, faz

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Brasileiros e brasileiras, na coluna de hoje eu mostrarei para vocês um grande tesouro da nossa pátria amada. Como Lanterna de Tinta, faz parte da minha obrigação conduzi-los por histórias preciosas que precisam sempre estar sob a luz da lembrança. Venham explorar o mundo dos sonhos comigo no livro Fios de Prata, do escritor Raphael Draccon.

UM POUCO DA HISTÓRIA

O AUTOR

O escritor do livro Fios de Prata, Raphael Draccon

Para qualquer amante da cultura pop que gosta de ler, Raphael Draccon é leitura obrigatória! Ele é brasileiro e hoje mora em Los Angeles, com sua esposa e parceira nos negócios, Carolina Munhoz (uma inspiração para qualquer mulher que almeja grandes conquistas), e “recentemente” se tornaram pais da Avalon Draccon, a princesa do reino que eles constroem juntos. Para saber mais sobre o autor e todos os seus trabalhos, acesse o site dele clicando AQUI.

Raphael Draccon e Carolina Munhoz

Agora, primeiramente, gostaria de explicar a dificuldade que me acomete. Em seguida, podemos entrar de fato no assunto. Saiba que falar sobre Raphael Draccon é como tentar explicar a essência pura e natural dos grandes artistas da história. Tentar colocar em palavras como é ler um livro dele, para mim, ainda é uma missão impossível. Do tipo que talvez nem o Tom Cruise consiga encarrar. Mas eu decidi tentar. Não porque eu sou melhor – ou mais capaz – que o senhor Cruise. Existe esse ser? Mas se eu não tentasse, que tipo de sonhadora eu seria?

A HISTÓRIA

Em Fios de Prata você vai ser apresentado a Mikael Santiago. O mundialmente conhecido jogador de futebol brasileiro. Antes de mais nada, gostaria de pontuar um fato que me chamou a atenção. Mikael recebeu esse nome como uma derivação do nome de Miguel, o arcanjo. Seria essa uma referência ao nome do próprio Raphael? Que também tem o nome de um arcanjo. Fora que Raphael Draccon é pseudônimo de Rafael Albuquerque Pereira. Mas desviando o assunto de minhas teorias, quero focar na construção desses personagens, principalmente dos principais. A outra personagem, que faz par com Mikael, é Ariana Rochembach. Também uma atleta. Uma grande atleta de ginástica rítmica. Ariana é uma sulista de personalidade forte e radiante. Sua originalidade chama a atenção de Allejo (a alcunha de Santiago).

O casal inicia um relacionamento intenso, que explode a emoção dos fãs por todo o mundo em puro estase. Mas enquanto no mundo físico o casal é um foco da euforia coletiva e vive o tipo mais encantador de amor, com o qual todos sonham e buscam avidamente, mas poucos encontram. No mundo dos sonhos o casal está em uma mira nada desejável. Esses dois mundos irão colidir com o início de uma guerra entre seres poderosos, que reinam sobre uma fonte de puro poder espiritual, almas humanas.

Primeira e segunda capa do livro Fios de Prata

O TEMPERO FAZ TODA A DIFERENÇA

Vocês já leram um livro onde os personagens parecem… originais e comuns ao mesmo tempo? Eu creio que essa é a minha parte favorita nos personagens de Fios de Prata. É estereótipo do empresário, o herói que fará tudo pela amada, a mocinha que quebra padrões e trata aquele cara desejado por todas de uma forma diferente com a qual ele costuma ser tratado. E “o não ter medo” que Raphael demostrou, ao criar uma história com personagens de características clássicas, foi um ponto extra. Personagens de personalidades já conhecidas, mas com a profundidade e/ou carisma que só Raphael consegue moldar, caracterizam as pessoas nas histórias dele. O livro de volume único é uma fantasia épica regada de emoções diversas e referências lindamente colocadas em uma dose embriagante, no sentido mais positivo da figura de linguagem.

UM POUCO DE TUDO

É isso que você sente ao ler Fios de Prata, um pouco de tudo. Mas sempre com intensidade, constantes arrepios e descrições bem conduzidas. A narrativa vai te levando de forma acelerada por ser um volume único. Talvez você se sinta perdido no começo. Mas estar meio perdido em um livro novo é muito comum. Todo bom e frequente leitor sabe. Aqueles livros que explicam tudo logo no começo são, por vezes, chatos e cansativos. A vida não é explicadinha bonitinha com tudo fazendo sentido logo de cara. Por isso que bons livros te conduzem ao conhecimento daquele universo durante a história, o mais naturalmente possível, sem despejar toda a trama de uma vez. Então, paciência. Aproveite esse estilo de narrativa. Deixe-se ser apresentado a esse universo sem querer colocar a carroça na frente dos bois.

TUDO E MAIS UM POUCO

Draccon é o rei das referências e dos significados! Ele é uma pessoa que vê o mundo diverso e especial como ele realmente é. Nós não somos todos iguais, com vidas iguais, crenças iguais, qualidades iguais, perspectivas e opiniões iguais. Não, somos únicos, e cada pessoa nesses bilhões e bilhões que existem e já existiram pensam, sentem e vivem diferente. Isso é expresso em Fios de Prata. Nós somos uma diversidade de sete bilhões em um único todo. É uma mistura de pequeninas partes que são infinitamente grandiosas em um todo muito maior e significativo. Acontece que o Raphael Draccon é quem melhor expressa isso. De um jeito que eu nunca vi outra pessoa fazer.

Para quem tem consciência dessa realidade da vida, vai se encantar com todas as referências e todas as realidades diferentes que ele introduz na história. De música à religião, passando por todos os cantos da cultura pop, até folclores com os quais crescemos sem saber de fato a origem. A ideia da relação que existe entre o nosso mundo real e as pessoas, acontecimentos e citações em Fios de Prata é de explodir mentes.

DE UM RANGER GUERREIRO À UM PRÍNCIPE CAMPEÃO

Ele têm títulos para todos os nichos do nosso mundo de fantasia e aventura, heróis e magia, monstros e criaturas, então qualquer um pode se identificar com um de seus livros de um modo especial. Então não existe desculpa para não se aventurar em uma das criações do Draccon!

Apesar de não ter contraindicações quando o assunto é ele, eu acho que Fios de Prata é uma boa obra para conhecer o estilo único de sua narrativa. Mas se você quiser o melhor que ele entregou, escolha a saga Dragões de Éter. Caso queira morfar a emoção de faíscas e cores do universo tokusatsu para uma referência explosiva assim como foi o filme Círculo de Fogo, a trilogia O Legado Ranger é o ideal. Não são os únicos títulos do autor, mas são os que eu li até agora, portanto são os que eu posso indicar.

SIGA OS PASSOS DO DRAGÃO

Uma coisa eu posso dizer. Se eu tivesse muita grana. Se a loto acumulada fosse minha. Eu iria me certificar de que um dos livros do Draccon virasse filme. E tenho dito, Hollywood iria a loucura! Cada livro um novo blockbuster (chuva de contratos, baby). Premiers (travando na beleza nos tapetes das estreias). “And the Oscar goes to” (Raphael, nesse momento, tá compartilhando esse sonho comigo, migo? Kkkk consegue visualizar?). Eu sei, eu sei. Quando bate o ânimo eu vou longe. Mas nada que não possa ser alcançado. Exceto a loto. Porque é uma conspiração dos reptilianos.

OBS.: se um dia pegarem um motorista de app em SP que começar a falar deles, abra a porta e pule do carro imediatamente. O senhor começa assuntos assim do nada! E essa nem foi a parte mais bizarra da experiência. Dica de amiga.

Siga no Instagram Raphael Draccon, Carolina Munhoz e Avalon Draccon. O casal sempre te deixa a parte nos projetos que estão envolvidos e mostram um pouco da sua rotina nos EUA. Eles têm um contato bem próximo com os fãs. A Carolina Munhoz também têm diversos títulos de fantasia que com certeza aparecerão em nossas colunas. Clique aqui e leia a entrevista que Draccon concedeu a mim aqui mesmo, no NSV – Mundo Geek. Já aqui o Luiz Gabriel fala sobre a última série deles lançada pela Netflix, Cidade Invisível. Vou ficando por aqui. Boa semana, boa leitura e até a próxima.

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As novidades dos 50 anos de Kamen Rider https://animesonlinebr.org/sem-categoria/as-novidades-dos-50-anos-de-kamen-rider/ https://animesonlinebr.org/sem-categoria/as-novidades-dos-50-anos-de-kamen-rider/#respond Fri, 09 Apr 2021 15:00:14 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=19744 No dia 3 de abril, Kamen Rider comemorou 50 anos de idade; confirmando como uma das maiores e mais influentes franquias da cultura

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No dia 3 de abril, Kamen Rider comemorou 50 anos de idade; confirmando como uma das maiores e mais influentes franquias da cultura pop mundial, no mesmo dia foi realizado uma conferência e contou com 3 grandes anúncios que vamos comentar na coluna dessa semana.

 

Fuuto PI

A primeira foi o anúncio do anime Fuuto PI, baseado no mangá que continua a história de Kamen Rider W (Série de 2009-2010) o anime lança no verão de 2022 no Japão, o que no Brasil se traduz para inverno, ou seja no período de junho até setembro.

Fuuto PI vai contar as aventuras de Shotaro e Philip, os dois que formam o herói Kamen Rider W. Este anime é uma ótima oportunidade para pessoas que não tiveram contato com Kamen Rider, finalmente ter alguma experiência com a franquia.

 

W é definitivamente uma das séries mais acessíveis da franquia, já que se foca em contar uma história de investigação visto que os dois principais são detetives numa agencia particular, e assim vão resolvendo os problemas das pessoas da cidade de Fuuto enquanto enfrentam os Dophants.

A série vai ser transmitida internacionalmente através da FunAnimation e segundo o tweet da própria FunAnimation Brasil esse anime vai estar disponível no país. Link da noticia aqui

 

Kamen Rider Black Sun

Kamen Rider Black Sun vai ser um reboot da série Kamen Rider Black, que passou aqui no brasil a partir do ano de 1991. Com certeza a notícia que mais agradou os brasileiros considerando nosso histórico com a série.

 

Kamen Rider Black é uma das series do período Showa (1926-1989) mais amadas tanto no Brasil quanto no Japão, sua influência pode ser vista até hoje com retorno do ator em Kamen Rider Decade, sem contar do retorno do icônico vilão Shadow Moon nos filmes especiais da franquia.

O Diretor de Black Sun já declarou em entrevista que essa série vai focar em um público mais adulto, ou seja direcionado para os antigos fãs de Kamen Rider Black, mesmo que seja uma nova história, basicamente o que foi feito com os primeiros  em Kamen Rider The First e Kamen Rider The Next.

Kamen Rider Black Sun tem tudo pra ser a série que vai trazer antigos fãs da franquia de volta, já que muitos acabaram por abandonar a exibição da franquia nos dias de hoje, essa pode ser a grande oportunidade para quem não assiste um Kamen Rider desde o fim da antiga TV Manchete, e quer ter uma experiência com algo mais próximo do que viu na juventude.

 

Shin Kamen Rider

O terceiro anúncio foi o Filme Shin Kamen Rider que vai ser dirigido por Hideaki Anno (Evangelion, Gunbuster, Cutie Honey, Shin Godzilla, Shin Ultraman), será lançado em março de 2023 e vai recontar a história do Primeiro Kamen Rider.

Essa com certeza foi a notícia que mais me agradou, apesar de não ser muito fã de Evangelion, sou grande defensor da pessoa Hideaki Anno, principalmente quando ele está envolvido em Tokusatsu, já que o mesmo é um grande fã, vide que o próprio já dirigiu e atuou num fã film de O Retorno de Ultraman.

A ideia de rebotar o Kamen Rider clássico é fantástica. Você traz um diretor que é renomado e amado pelo público do anime, e que já tem carreira estabelecida no Tokusatsu com obras primas como Shin Godzilla e Cutie Honey.

É um esforço realmente admirável da Toei Company para finalmente levar a marca Kamen Rider em lugares que ela nunca foi. Com certeza um filme para ficar de olho em 2023 e torcer muito para que chegue nos cinemas brasileiros.

O Henshin Rio participou de um painel oficial da Rider Week comentando sobre o anúncio de Shin Kamen Rider e Kamen Rider Black Sun que pode ser conferido no link aqui.

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Tokusatsu e a importância da infantilidade das séries https://animesonlinebr.org/post/tokusatsu-e-a-importancia-da-infantilidade-das-series/ https://animesonlinebr.org/post/tokusatsu-e-a-importancia-da-infantilidade-das-series/#respond Fri, 19 Mar 2021 15:00:52 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=18751 Tokusatsus e suas aventuras repletas de pirotecnia que permearam diversos canais brasileiros e tiveram seu auge na transição dos anos 80 para os

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Tokusatsus e suas aventuras repletas de pirotecnia que permearam diversos canais brasileiros e tiveram seu auge na transição dos anos 80 para os anos 90 estão marcados com carinho no coração de muitas pessoas. Mas, até hoje, estas séries ainda sobrevivem no Japão. E muito bem. Principalmente quando falamos das franquias Super Sentai e Kamen Rider.

Com a popularização da internet banda larga, o público ocidental obteve grande acesso aos Tokusatsus de todas as eras, fazendo com que muitos dos fãs formados pela TV brasileira pudessem voltar seus olhos para este universo. Porém, este retorno trouxe algumas discussões para a comunidade, o principal deles era a queixa de que os Tokusatsus estavam muito infantis, diferentemente de antigamente, tornando as aventuras menos palpáveis para um público já crescido. Mas isso é um problema das séries ou das pessoas que cresceram? Os Tokusatsus sempre foram infantis. E esta característica é essencial para esta mídia. Explico.

Vamos começar do início. Himitsu Sentai Goranger (秘密戦隊ゴレンジャー)foi a primeira série Sentai. Transmitida entre Abril de 1975 e Março de 1977, contabilizando 84 episódios, foi idealizada pelo saudoso Shotaro Ishinomori, responsável por obras também aclamadas como Jinzou Ningen Kikaider (人造人間キカイダー), Kamen Rider(仮面ライダー) e Cyborg 009. Goranger conta a história de 5 jovens membros da organização Eagle que após sobreviverem ao ataque da organização Cruz Negra usam o que sobrou de tecnologia para enfrentar o maligno grupo.

@ Himitsu Sentai Goranger, a primeira equipe Sentai

Apesar da história simples a série é muito importante para as crianças japonesas. O Japão ainda tentava se reerguer após a Segunda Guerra Mundial e da Grande Crise do Petróleo de 1973. Os Goranger funcionaram como o nascimento de ícones de inspiração e que mostravam que elas tinham forças para criar um futuro melhor.

Tudo funciona em Goranger, desde o seu nome Himitsu Sentai, que em português significa Esquadrão Secreto, que já remete a um grupo de heróis que salvavam o dia sem pedir por reconhecimento, apenas por puro altruísmo. Além disso, característica marcante é o bom humor das personagens, tanto principais quanto de suporte. Funciona também como mensagem, já que a grande figura maligna da série é o Führer da Cruz Negra, uma óbvia referencia a Adolf Hitler, que na época já era visto com maus olhos até pela sociedade japonesa.

É claro que todo esse simbolismo não fica preso apenas em sua origem. Dai Sentai Goggle V (大戦隊ゴーグルファイブ) é lembrado principalmente pelo seu teor cômico, já que seus heróis lutavam com equipamento de ginástica artística como bolas, fitas e o famoso bambolê do Goggle Blue. O foco é bem voltado para as crianças novamente, já que cada membro do Goggle V tinha um assistente mirim da equipe Computer Boys and Girls. A importância dessa representatividade mostrava para as crianças a sua importância no futuro tanto da nação como de uma vida mais tecnológica. Tudo isto numa série que foi ao ar em 1982.

Em 1987 aconteceu Kamen Rider Black (仮面ライダーBLACK), um dos tokusatsus mais amados tanto por japoneses quanto brasileiros. Black se destacou pro abordar um tema mais adulto, focado no drama dos irmãos Kohtaro Minami e Nobuhiko Akizuki. A série fez tanto sucesso que é o único Kamen Rider que teve uma sequência direta, Kamen Rider Black RX (仮面ライダーBLACK RX), que fez um razoável sucesso no Japão e também foi exibida no Brasil.

O grande problema foi que, ao trazer toda essa carga dramática, Kamen Rider Black acabou mudando muito o paradigma dos tokusatsus daquela época, pois passou a sensação de que o público japonês pedia por histórias ainda mais adultos. Isto culminou no desastroso Shin Kamen Rider (仮面ライダーシン), que ao tentar ir de vez para uma visão adulta, acabou abandonando muito do que fazia Kamen Rider ser especial. Sua consequência foi uma longa pausa da série, que só retornou em 2000, com Kamen Rider Kuuga (仮面ライダークウガ).

God Ramen, o vilão miojo de Jetman

Enquanto isso, os Super Sentai continuavam com sua alta popularidade e relevância. Choujin Sentai Jetman (鳥人戦隊ジェットマン) é lembrada por ser um Sentai mais adulto que mesmo com um pouco mais de violência, incluindo cenas de morte, ainda era relevante e funcionava com o público infantil. O segredo para isso foi não abandonar os episódios divertidos, como o do monstro Cup Noodles (10º episódio). A criatura se une ao maior especialista do famoso macarrão instantâneo para criar um produto que controla mentalmente àquele que o come. A criatura ataca os heróis com “milho explosivo” e os prende com seu macarrão. É estúpido? SIM! Não faz sentido algum? SIM! Diverte qualquer criança que acorda de manhã pra assistir seu Super Sentai? PODE CONTAR QUE SIM!

O que quero confiar aqui é que, sim, Tokusatsus são originalmente infantis, mas isso não impede de trabalhar com histórias mais sérias, que também funcionam com o público adulto. Samurai Sentai Shinkenger (侍戦隊シンケンジャー) é um dos melhores Super Sentai dos últimos anos e possui um episódio que me marcou muito. Ele conta a história de um garotinho jogador de beisebol, que encontra um vilão que o confia que caso ele não pratique mais o esporte ele ressuscitara seu avô. Para isto, o menino se joga de cima de uma casa para se contundir e não participar de um importante jogo. Porém o mesmo é enganado pelo vilão, já que esse só queria que o menino chorasse e entrasse em desespero, matéria bruta para ele se energizar. Esse episódio aborda temas como sacrifício e perda de um ente querido e ainda assim se comunica perfeitamente com o público infantil.

Kamen Rider também aceitou isso. Kamen Rider Ex-Aid (仮面ライダーエグゼイド) fez um baita sucesso e aborda um tema infantil, os videogames, e faz uso de uma narrativa divertida, com o protagonista subindo de nível, um visual pra lá de caricato e até com pulos em cima dos inimigos no melhor estilo Super Mario. E ainda sim transmite uma mensagem séria sobre cuidados com a saúde e a importância da ciência e da medicina.

Kamen Rider Ex-Aid e seu caricato visual

Com isso, venho encarecidamente que não fiquem irritados por Tokusatsu ser infantil, o público alvo são crianças e tudo bem a história ser meio boba. E a mídia ainda tem muito a oferecer mostrando conteúdo leve mas com comentário bem adulto de uma forma bem divertida e que cultiva assim o crescimento das crianças e também conversa com o publico mais adulto. Ainda assim temos séries focadas num público mais velho, como Garo e Kamen Rider Amazons, que merecem a devida atenção. Não batam o pé por causa das crianças.

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A Chegada de Shotaro Ishinomori no Brasil https://animesonlinebr.org/manga/a-chegada-de-shotaro-ishinomori-no-brasil/ https://animesonlinebr.org/manga/a-chegada-de-shotaro-ishinomori-no-brasil/#respond Fri, 12 Mar 2021 14:50:36 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=18528 Shotaro Ishinomori é com certeza uma das maiores mentes criativas da história dos quadrinhos, e depois de muitos anos ele chega ao Brasil

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Shotaro Ishinomori é com certeza uma das maiores mentes criativas da história dos quadrinhos, e depois de muitos anos ele chega ao Brasil e promete ser um grande momento na história editorial do pais.

Conhecido como o rei dos mangás, Shotaro Ishinomori escreveu uma quantidade absurda de quadrinhos durante a sua carreira, ganhando inclusive o Guinness como o autor que mais escreveu e desenhou quadrinhos na história mundial com 128 mil páginas produzidas, dentre suas obras mais famosas temos Kamen Rider, Himitsu Sentai Gorenger, Cyborg 009, Skullman e muitas outras.

Shotaro assim como os autores com quem conviveu na sua época (Osamu Tezuka e Go Nagai por exemplo) tem como característica a versatilidade da sua produção tendo produzido quadrinhos de diversos gêneros como quadrinhos bibliográficos(Hokusai), mangá de garota mágica (Okashi na okashi na okashi na anoko) ficção cientifica(Cyborg 009) e a lista segue e todos esses trabalhos com absoluta relevância no mercado, basicamente todo mangá moderno que se consome hoje em dia é influenciado pela sua obra nem que seja de maneira indireta.

As editoras do Brasil por muitos anos renegaram o trabalho de Shotaro por aquim vide que só agora em 2021 a gente está tendo seu trabalho publicado no Brasil, mas pelo ao menos ele aconteceu, e o objetivo desse texto é pra deixar bem claro o quão gigante esse autor é e quanto se fazia necessário a sua publicação aqui no brasil, considerando principalmente a qualidade e a relevância da sua produção, como essa coluna é de Tokusatsu eu vou focar nos 2 lançamentos desse gênero que vão ocorrer no Brasil pela editora Newpop mas obviamente isso não desmerece o trabalho da editora Pipoca e Nanquim com a publicação de Hokusai escrito também pelo Shotaro.

Kamen Rider

Kamen Rider é definitivamente uma das mídias mais influentes já produzidas na história da cultura pop, sendo lançado até hoje no Japão e ainda sendo uma mídia relevante e rentável, foi uma adaptação de um mangá previamente publicado por Shotaro chamado Skullman, que devido ao seu conteúdo muito violento não podia sair para uma série de tv infantil. Logo Shotaro adaptou para algo mais amigável para as crianças.O primeiro Kamen Rider a princípio foi uma série de TV, o mangá saiu meses depois da estreia da série televisiva e começam basicamente da mesma maneira, o mangá porem diverge para uma história muito pesada do que a versão televisiva, com conspirações governamentais e um tom mais pessimista visto que os riders meio que estão presos numa luta sem fim com a Shocker, algo que é uma característica muito forte da escrita do Ishinomori, heróis que nem sempre conseguem ser maiores do que as organizações que eles lutam.

Este é com certeza o mangá que eu mais estou esperando pra ter em 2021. Kamen Rider é uma obra de arte tanto em história como em arte, Shotaro nesse mangá explora toda a sua habilidade em construir cenas de batalha, com um uso magistral de linhas de ação e de mudança de perspectiva de câmera, além de cenários belissimamente desenhados, Kamen Rider é meio que um título obrigatório para que gosta de bons mangás de ação.

Kamen Rider Black

O segundo título da família Kamen Rider lançado pela editora Newpop já vai ser uma abordagem bem diferente, Kamen Rider Black é um mangá que não tem praticamente nada a ver com a série de tv. Nessa História Kotaro Minami é um jovem que sofreu experimentos por uma organização maligna, porem ao invés do formato de herói enfrentando monstros que atacam a cidade, Kamen Rider Black é praticamente um mangá de detetive onde o Kotaro viaja o mundo a fim de recuperar sua memória , já que ele sofre de amnesia por causa da cirurgia que o transforma em Kamen Rider, é um mangá que tem muitos elementos de terror, e vemos como o Shotaro é versátil com a sua narrativa, se quiserem uma análise mais aprofundada dessa obra recomendo que vocês ouçam nosso episódio do Henshin Rio dedicado ao mangá.

Ambos os mangás tem previsão de lançamento para o primeiro semestre, cada um tendo 3 volumes cada.

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Tudo Sobre Kikai Sentai Zenkaiger https://animesonlinebr.org/japao/tudo-sobre-kikai-sentai-zenkaiger/ https://animesonlinebr.org/japao/tudo-sobre-kikai-sentai-zenkaiger/#respond Fri, 26 Feb 2021 14:30:52 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=18024 Olá galera. Eu sou o Will e vou ser responsável por essa coluna semanal sobre Tokusatsu aqui no NSV- Mundo Geek. Além de

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Olá galera. Eu sou o Will e vou ser responsável por essa coluna semanal sobre Tokusatsu aqui no NSV- Mundo Geek. Além de colunista eu também sou host do Podcast de Tokusatsu, Henshin Rio.

Kikai Sentai Zenkaiger

E pra estrear essa coluna, vamos falar da mais nova estreia no mundo dos Tokusatsu. No dia 7 de março estreia no Japão a série Kikai Sentai Zenkaiger. E para isso vamos explorar a importancia dessa serie e de tudo que você precisa saber para se preparar pro lançamento desse marco na industria dos Tokusatsu. Está que será uma seria comemorativa, que festeja os 45 anos da franquia de Super Sentai da Toei Company.

 

A Equipe

A série terá como temas a robótica, onde os membros da equipe serão robôs que vão homenagear cada tema recorrente das series Super Sentai, sendo esses temas Veículos (Zenkai Vroom– Azul), Magia (Zenkai Magine – Rosa), Animais (Zenkai Gaon – Amarelo) e Dinossauros (Zenkai Juran – Vermelho). E o Lider da equipe vai ser a princípio o único humano da equipe (Zenkaiser – Branco).

A equipe de Zenkaiger

A serie conta a história dos nossos heróis liderados pelo Zenkaiser que lutam contra o Império mecânico Tojitendo, que tem como objetivo destruir todos os universos paralelos. E cabe a nossos heróis defenderem esses mundos paralelos, ao mesmo tempo que vistam os universos das séries Super Sentai anteriores.

A importãncia de Zenkaiger

Zenkaiger tem um potencial gigantesco de trazer de volta o sucesso de outrora a franquia dos Super Sentai, visto que a cada dia vem caindo de popularidade no mercado japonês, já que uma serie comemorativa com essa premissa vai permitir trazer atores consagrados de series antigas. Para isso a Toei company aposta em trazer diversos atores consegrados, que no passado fizeram grande sucesso em suas respectivas séries.

Os Vermelhos de todos os Super Sentai reunidos no Filme

Um filme curto que serve como episódio 0 da série já estreou nos cinemas japoneses no dia 20 de fevereiro e já trouxe a volta do Naoya Makoto que interpretou Tsuyoshi Kaijo, o primeiro líder dos Super Sentai o Akaranger de 1975.

Naoya Makoto, o Akaranger

Produção

A série será dirigida por Shojiro Nakazawa, que já tem em seu currículo a direção de series bem amadas como Samurai Sentai Shinkenger e Juken Sentai Gekiranger.

Shojiro Nakazawa

O roteiro fica por conta de Junko Komura a roteirista tem como trabalhos principais o roteiro Doubutsu Sentai Zyuohger e Kaitou Sentai Lupinranger VS Keisatsu Sentai Patranger.

Junko Komura

A trilha sonora fica nas mãos do retorno de Chumei Watanabe, lendário compositor que produziu a trilha sonora de todos os Super Sentai do Primeiro até o sexto Super Sentai Dai Sentai Google V, além de ter produzido trilha para vários dos Metal Hero que foram transmitidos no Brasil como Jaspion, Sharivan e Spielvan.

Chumei Watanabe

A serie promete ser um dos grandes momentos da História para os fã de Tokusatsu, e essa pode ser a oportunidade de muitos voltarem seus olhos para a franquia dos Super Sentai. E pra quem quiser ficar por dentro e se preparar para essa estreia nós do Henshin Rio começamos uma série de episódios de aquecimento para Zenkaiger onde discutimos cada um dos temas representados pelos heróis da série, você pode conferir aqui.

 

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Chroma Squad: A sua hora de morfar! https://animesonlinebr.org/review/chroma-squad-a-sua-hora-de-morfar/ https://animesonlinebr.org/review/chroma-squad-a-sua-hora-de-morfar/#respond Tue, 12 Jan 2021 19:05:44 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=16956 Um tipo de produção audiovisual que eu realmente adoro são os Tokusatsus, ou seja, os seriados e filmes japoneses que possuem como destaque

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Um tipo de produção audiovisual que eu realmente adoro são os Tokusatsus, ou seja, os seriados e filmes japoneses que possuem como destaque o uso de efeitos especiais, e como não adorar? São produções de ação bem criativas, com coreografias de ação bem feitas, e narrativas que, mesmo tendo o foco principal o público infantil, podem ser aproveitadas por todas as idades, e há várias séries e franquias diferentes de Tokusatsu, mas uma que com certeza sempre foi consideradas uma das principais do gênero, são os Super Sentai.

E bem, dá para ver o motivo, a franquia de séries televisivas da Toei, desde 1975, com a estreia do seu primeiro esquadrão, Goranger, não parou de fazer sucesso, possuindo hoje em dia, mais de 45 esquadrões diferentes, com um esquadrão diferente a cada ano.

E bem, se você não conhece esses heróis, ou não conhece Super Sentai, com certeza você conhece uma outra franquia muito ligada a ela, os Power Rangers, que apesar de se utilizarem sim de certo material utilizado do Japão, são bem mais do que a “Versão Americana” de Super Sentai, possuindo histórias diferentes, produções diferentes, brinquedos diferentes, e até mesmo universos diferentes, sendo que cada vez mais o universo das histórias Power Rangers está se expandindo e se tornando cada vez maior, fazendo a alegria dos fãs.

E claro, com tantos anos de sucesso, tanto de Super Sentai, como de Power Rangers, o mundo inteiro já ouviu falar desses heróis coloridos, e claro, muitos foram já foram inspirados por eles, com suas mensagens e aventuras incríveis, e claro, praticamente moldando gerações, já foram feitos várias referências, produtos, e homenagens a eles, seja com inspirações mais sutís, como o As forças especiais Ginyu de Dragon Ball Z, ou até mesmo em outras histórias, como o Mangá e Dorama, Tokusatsu Gagaga, que além de homenagear os Super Sentai, também homenageia outras franquias e seriados Tokusatsu.

E claro, os heróis coloridos também inspiraram várias produções do mundo dos jogos eletrônicos, e hoje, vamos falar de uma dessas que homenageiam os esquadrões, o jogo produzido pela brasileira Behold Studios, Chroma Squad!

Narrativa

Chroma Squad conta a história de 5 dublês de um Tokusatsu, o Super Rangers, que, por mais que adorem os seriados de ação e efeitos especiais, principalmente os Super Sentai e Power Rangers, não aprovam as atitudes e a direção de Dr. Soap, o diretor do programa, logo, um dia durante as gravações, eles resolvem sair do estúdio e começarem o seu próprio, já montando um dentro do porão do tio de um dos integrantes do grupo, e quando chegam lá descobrem que o lugar é bem espaçoso, e também algo bem inusitado, Cérebro, uma réplica de um enorme dispositivo que foi usado em um dos programas de ação, que ao ser ligado em uma tomada, dá suas instruções de como funciona, sendo essa a última peça que faltava para começarem as suas produções, e assim começa a história destes 5 jovens dublês, o seu mais novo estúdio, e a sua nova jornada, sendo cada novo episódio uma aventura diferente!

Jogabilidade

Chroma Squad divide sua jogabilidade em 2 modos, que por mais que sejam bem distintos, é essencial entender e jogar bem neles para se dar bem no jogo.

A primeira delas, é fora dos episódios, no estúdio. Antes de começar os episódios, você deve cuidar dos detalhes do Show de TV, isso envolve o equipamento e uniforme dos integrantes da equipe, o equipamento do estúdio, e muito mais, indo até mesmo as escolhas de publicidade, e isso influencia bastante, já que os resultados de cada episódio, como audiência, dinheiro recebido, e muito mais, dependem disso. Outros detalhes também importantes no estúdio são os E-mails e as características de seu time. Ao realizar os episódios, e conforme o programa vai ganhando mais audiência, você irá receber diversos E-mails com diversos tipos de temas e conteúdos, indo de elogios e Feedbacks positivos, a reclamações e feedbacks negativos, propostas comerciais, e muito mais, sendo importante você não só responder esses E-mails, mas também dar uma boa resposta, já que respostas diferentes podem gerar benefícios diferentes, ou até mesmo algum prejuízo ou falta de bônus. Já as características do seu esquadrão são as suas habilidades, e oque eles podem fazer, seja passiva ou de ataques e habilidades diferentes, que serão essenciais ao realizar os episódios.

E essa é a segunda parte da jogabilidade, os episódios. Ao jogar os episódios, você acompanha a narrativa do seu esquadrão e deve garantir que seja um episódio bem divertido e bem feito, e para isso você deve realizar diversas missões, que devem ser cumpridas durante a partida. Sim, partida, a cada episódio, o jogo passa a ser um jogo de estratégia em turnos, onde você deve saber bem atacar os inimigos, usar as suas habilidades, e principalmente, cooperar e fazer com que seu esquadrão todo trabalhe em equipe, seja dando apoio para saltos longos, fazer ataques combinados, dar assistência e tudo mais, a partir do objetivo de cada fase. Os objetivos são vários, e vão desde cumprir um certo número de ataques combinados, a até outros, como um dos meus favoritos, o fato de que o golpe especial, que deve ser feito ao unir o poder de todos os membros do esquadrão, deve ser o ataque final, e ele deve destruir o inimigo principal do episódio,  por fim, durante os episódios, é até possível que no final do episódio você tenha que enfrentar o inimigo com o robô gigante do seu time! Sendo necessário você não só saber qual ação e ataque fazer com ele na hora certa, como também saber quando atacar e se defender.

Em suma, a jogabilidade de Chroma Squad é bem feita, e sinceramente, eu considero ótima, já que consegue não só ser uma boa fusão dos gêneros de gerenciamento, com o de estratégia em turnos, se utilizando muito bem do material e das características dos Shows que inspiram esse jogo para criar mecânicas únicas e bem feitas.

Visual

Em relação ao visual, o de Chroma Squad é muito bem feito, e muito bonito!
O estilo visual que o jogo possui é em Pixel Art, ou seja, tanto os personagens, os menus, os inimigos, o cenário, e tudo mais são bem pixelados, dando um charme bem retrô ao jogo.

Um detalhe que eu gosto bastante do visual, é em questão que os personagens, principalmente os personagens do esquadrão, são super bem animados, cheios de vida, expressividade e movimentação, e isso se destaca bastante nos ataques especiais que você pode realizar nas lutas. Já outro destaque que eu dou ao visual é que tudo é muito bem colorido.

Em suma, Chroma Squad possui um visual bem colorido e bem bonito, ainda mais se você gosta de Pixel Art, com certeza vai adorar o trabalho feito aqui.

Trilha Sonora

A trilha sonora também é outro elemento que pega bastante do estilo Retrô, já que boa parte dela também são músicas voltadas para o instrumental, e no estilo de música eletrônica, mas não se engane, a trilha é ótima, dando bastante vida e animação para as cenas, principalmente as mais importantes dos episódios, fazendo realmente parecer que essa trilha faz parte de uma dessas séries de ação, e que faz parte dos episódios, ou seja, ela se encaixa perfeitamente com o estilo de Pixel Art do jogo, como na temática principal dele.

Eu dou destaque aqui principalmente ao tema principal do jogo, que é possível de ouvir logo no começo dele, o tema inteiro é cantado em japonês, como se fosse um tema de Super Sentai, eu realmente adorei isso, e a letra é tão divertida quanto, falando sobre a aventura e também sobre o próprio jogo em si! (Se você tiver curiosidade, a música está presente nos trailers do jogo!)

Positivos VS Negativos

Bom, agora vamos falar do que pode atrapalhar na experiência do jogo como um todo, ou em sua diversão.

Bem, o jogo em si não tem muitos problemas, mas sim alguns detalhes que é legal ter em mente.

Bem, eu acredito que o jogo, por mais que ele seja bem divertido, eu achei a sua jogabilidade um pouco repetitiva, mesmo com a possibilidade de desbloquear várias melhorias, equipamentos novos, novos acordos comerciais, e muito mais, a experiência pode sim ser um pouco cansativa se o jogo for jogado por um longo período.

Já o outro ponto que eu tenho um apontamento são sobre as batalhas de robôs gigantes. Sobre essas batalhas, elas são bem divertidas também, mas acredito que poderiam ser um pouco melhores, já que elas envolvem principalmente em você reconhecer a hora certa de você atacar e defender, não possuindo muita variedade na jogabilidade além desse fator.

Agora, tem um ponto que eu preciso falar, e acredite em mim, dói até um pouco para mim falar sobre isso, já que eu não queria ter que falar dele.

O’Que ocorre é o seguinte, uma das características principais do jogo é o fato de que boa parte dele é customizável, o nome do seu esquadrão, do seu estúdio, da sua transformação, em suma você pode fazer o esquadrão dos seus sonhos, mas isso não é possível em todas as versões do jogo. O problema é que, pela minha experiência com o jogo, e pelo que deu a entender, a versão de PS4 conta com um bug, em que só é possível modificar o nome do seu estúdio e dos nomes dos integrantes de seu esquadrão, e nada mais além disso. Ou seja, diferente das versões para outras plataformas, a de PS4 possui um problema realmente bem deságradável, já que isso realmente faz parte da diversão.

Eu procurei em fóruns, páginas e outros comentários, e pelo que dá a entender, esse problema não só não ocorreu só comigo, já que eu achei relatos de outros jogadores ao redor do mundo que também passaram por esse problema na versão de PS4, como também anos após o lançamento do jogo, ainda não há nenhum indício que esse problema vá a ser resolvido no futuro. Com isso, eu quero que você entenda, eu realmente acho chato fazer uma reclamação, eu não gosto de reclamar, ainda mais com um jogo tão legal como esse, mas nesse caso eu realmente acho que é um pouco necessário, também para informar que, caso você tenha interesse em adquirir a versão de PS4, esse problema existe lá.

Outros Destaques

Como é possível perceber, o jogo possui muitas, mas muitas referências e homenagens a Super Sentai e Power Rangers, sendo algumas até bem diretas, e todas são bem divertidas.

O jogo está disponível em Português Brasileiro, e com ótimos textos e diálogos.

Conclusão

Chroma Squad é realmente um jogo bem único, e acima de tudo, bem divertido!

Se você gosta de jogos de gerenciamento, estratégia, jogos coloridos, com um visual Pixel Art bem feito, eu recomendo o jogo. Mas, se você é um fã de Tokusatsu, principalmente Super Sentai, e/ou dos Power Rangers, eu considero Chroma Squad um jogo até mesmo indispensável, você com certeza vai se divertir muito!

Nota

Gráficos: 4 / 5
Jogabilidade: 3,5 / 5
Diversão: 4,5 / 5
Som: 4 / 5
Narrativa:  4 / 5

Geral: 4 / 5

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O Regresso De Jaspion: A volta de um fenômeno em quadrinhos https://animesonlinebr.org/manga/o-regresso-de-jaspion-a-volta-de-um-fenomeno-em-quadrinhos/ https://animesonlinebr.org/manga/o-regresso-de-jaspion-a-volta-de-um-fenomeno-em-quadrinhos/#respond Thu, 05 Nov 2020 17:00:52 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=15403 Se tem uma década na história da humanidade, que literalmente marcou uma época, e todos que a viveram, principalmente no mundo do entretenimento,

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Se tem uma década na história da humanidade, que literalmente marcou uma época, e todos que a viveram, principalmente no mundo do entretenimento, foram as décadas de 80 e 90. Durante essas décadas, muitas produções e momentos marcantes aconteceram, como nos anos 80, o surgimento do grande sucesso que foi a banda nacional Legião Urbana, na TV o seriado Chaves, e até no mundo dos Videogames, como o Atari, estavam deixando a sua marca no mundo. 

E os anos 90 não foram diferentes, e sinceramente foram até mais fortes, já que também foi recheada de lançamentos e momentos marcantes, como os vários Hits de sucesso de Michael Jackson no mundo da música, o surgimento de várias franquia de jogos que são sucesso até hoje, como Pokémon, e claro, muitos seriados, filmes, e animações, que mesmo após anos de sua primeira exibição, são amados até hoje, como Mighty Morphin Power Rangers, Saint Seiya (Conhecido aqui por Os Cavaleiros do Zodíaco), o próprio anime de Pokémon, e muito, mas muito mais.

Mas hoje, dentre esses enormes fenômenos, vamos falar de uma dessas várias produções que também marcou muito a sua geração, e que com certeza foi uma das maiores demonstrações do rompimento de barreiras entre Brasil e Japão, e seu nome é Jaspion.

Kyojū Tokusō Jasupion, que veio aqui para o Brasil como “O Fantástico Jaspion”, foi uma série Tokusatsu produzida pela Toei e exibida no Japão por volta de 1985, sendo a quarta série de uma franquia conhecida como Metal Hero, que além de Jaspion, trouxe muitos outros heróis de armaduras super poderosas e poderes incríveis, como Detetive espacial Gavan, Jiraiya, o Incrível Ninja, e muitos outros.

Aqui no Brasil, a série foi ao ar pela antiga, e infelizmente falecida, Rede Manchete, por volta de 1988, junto de outros seriados Tokusatsu, Dengeki Sentai Changeman (conhecido aqui como Esquadrão Relâmpago Changeman), Kamen Rider Black (conhecido aqui como Black Kamen Rider), e vários outros. 

Jaspion não só marcou essa geração que acompanhava a TV na época, como foi um grande sucesso nela, tendo marcado e quebrado recordes de audiência na Manchete, e que também foi reprisado em vários outros canais, como a Rede Record, a Rede Brasil durante a época, e até mesmo voltou a ser transmitido em 2020 pela Band, para a alegria dos vários saudosistas.

E como era de se esperar, pelo sucesso que fez, e pela marca que deixou, Jaspion influenciou e inspirou não só muitas pessoas, mas também muitas produções, servindo de inspiração para muitos que acompanharam sua história.

Porém, a história ainda não acabou! Recentemente, anos após o final da série, foram anunciadas produções novas sobre o herói, como o tão prometido filme de Jaspion, e um novo mangá, apresentado pela Henshin Universe, intitulado O Regresso de Jaspion, que contaria uma nova história do herói, e finalmente, após meses de espera, finalmente saiu o tão aguardado mangá de Jaspion para a alegria de seus fãs, que queriam mais do herói.

E como ficou? Venha descobrir nossas opiniões agora, na nossa análise de O Regresso de Jaspion.

O Regresso de Jaspion

Na série original, Jaspion contava a história do herói de mesmo nome, Jaspion, um jovem adolescente que, junto de seus vários equipamentos, e de sua assistente robô e melhor amiga, Anri, lutam bravamente para deter o maligno demônio espacial Satan Goss e vários outros demônios espaciais, a pedido de seu pai adotivo, Edin, para impedi-los não só de concretizar a profecia da Bíblia Galáctica, que informava que após a chegada de Satan Goss, ele traria o apocalipse por toda a via láctea, mas também impedi-los de transformarem o planeta Terra em um império de monstros mutantes.

Durante a sua jornada, Jaspion viajou por vários planetas, e conheceu vários amigos, como a alienígena Miya, os humanos Boomerman, o Tarzan galáctico, mas também vários rivais, como a bruxa galáctica Kilza, a sua irmã Kilmaza, e até mesmo Macgaren, que era simplesmente, o filho de Satan Goss, e um dos maiores rivais do herói em toda a série.

Por fim, no final da série, após diversas batalhas e desafios, Jaspion consegue impedir os planos de Satan Goss, junto da ajuda do lendário Pássaro Dourado, fazendo assim, com que o planeta Terra, e a via láctea, pudessem ficar em paz.

Resumindo muito o enredo, elementos, e muito mais de todo o seriado de Jaspion, essa é a premissa e principal narrativa da série, e é a partir dela, que é contada a história do mangá.

Então, vamos ao que realmente interessa, O Regresso de Jaspion.

Bom, antes de começar a falar da história, eu já quero informar aqui de antemão, que eu não vou contar a história toda do mangá, somente o começo dela, e a premissa dela, e há sim motivo para eu tomar essa decisão.

Esse novo mangá foi aguardadíssimo pelos fãs da série, e realmente guarda muitas surpresas para eles, sendo realmente um produto muito especial, logo, não só seria desagradável contar Spoilers, como seria até mesmo injusto, contar e estragar a surpresa que os fãs teriam ao lerem em primeira mão essa nova aventura, logo, acredito que o melhor a ser feito aqui, é sim contar a minha experiência evitando ao máximo Spoilers no caminho (Mas não se preocupe, essa análise ainda será bem completa e detalhada).

A história de O Regresso de Jaspion se passa alguns anos depois do seu intenso combate final entre Satan Goss, e agora, em sua nova aventura, o fantástico Jaspion segue para o Planeta Vigia (ou Planeta Baege, no original), para ir atrás de informações, que logo ele descobre serem verdadeiras, após confrontar o filho de Gaute, que está cuidando do bar de seu pai no planeta. E que informações são essas? Que, após vários anos, foram encontrados resquícios de uma nova Bíblia galáctica, que informava da possibilidade do retorno de Satan Goss, após a revelação de um falso salvador.

Após o interrogatório, Jaspion parte para onde a tal pedra se encontra, que segundo lhe foi dito, estaria com Cleon, a Regente do Vale dos Ventos, que se encontra em Drods.

Ao chegar lá, Jaspion e Anki são estranhamente mal recebidos, principalmente pelos seus antigos aliados Koko e por Namaguederaz, que atacam o herói e acabam danificando o Grande Guerreiro Daileon.

Após a luta, Koko afirma que Namaguederaz não estava querendo atacar Jaspion e agindo por maldade, o’que deixa o herói ainda mais confuso sobre suas intenções e o’que está acontecendo, mas essa confusão já seria resolvida, já que Cleon surge no local, e pede para Jaspion e Anri o acompanharem, para que ela possa esclarecer e explicar tudo que está acontecendo.

Cleon afirma que, após a morte de Edin, pai adotivo de Jaspion, ela decidiu ir a fundo e pesquisar mais sobre a Bíblia galáctica, e em sua pesquisa, ela descobriu uma nova profecia, que afirmava que Satan Goss voltaria, mais forte do que nunca, a partir da revelação de um falso salvador, assim como Jaspion ouviu em Vigia. Depois de contar essa história, Cleon mostra para eles a nova peça da Bíblia galáctica, que mostra, de forma surpreendente, uma figura muito similar a Jaspion e Daileon.

Após a revelação, Cleon pede para que, pela paz da galáxia, Jaspion permaneça em Drods, pelo menos até toda a situação seja esclarecida, e ao informar que a terra está muito diferente do que era desde a sua última visita, ela pede para obedecer suas ordens, e que caso ele não venha a obedecê-la, ela manteria ele no planeta, mesmo que seja a força.

Com o auxílio de Miya, Jaspion e Anri conseguem fugir de Cleon, com o Gaibin Tank, e decidem seguir para a terra, mas como não podiam mais contar com Daileon, eles pedem a ajuda do Tarzan Galáctico, que mesmo contra a sua vontade, decide ajudar o herói a ir para a terra.

Tarzan Galáctico aqui, aparece mais velho, não só como um adulto maduro, responsável e sério, como também membro da Polícia Espacial, um grupo de patrulheiros espaciais que perseguem vilões intergalácticos e são responsáveis por manter a ordem e a segurança por todo o espaço.

Ao chegar na estação da polícia espacial, Jaspion conversa com Tarzan, e é revelado para a gente algumas informações da relação deles, de Jaspion com o esquadrão, que ele prefere não participar porque trabalha sozinho, a de Jaspion e Tarzan, que se sente pressionado pelo legado de seu pai, e do esquadrão com a Terra, que não está mais na jurisdição do esquadrão. Em suma, após os eventos da série, muitos presenciaram que, ao mesmo tempo que Jaspion salvou a Terra, a sua luta gerou várias consequências, principalmente pela destruição de parte da cidade, afirmando que os humanos preferem agora, cuidar dos monstros sozinhos.

Após a conversa, Tarzan manda Jaspion para a Terra, mais especificamente, para Tóquio no Japão, e lá ele se vê perdido em um lugar que não reconhece, não só porque as pessoas não param de olhar para “caixinhas” suas mãos, como também vê banners informando sobre Satan Goss como um portador da luz no futuro. Por fim, ele é abordado e atacado por policiais que o encontraram, que não só abordam o herói, como também atiram nele, mas ele é salvo por Boomerman, antigo aliado de Jaspion, que o ajuda a fugir do local, informando sobre como a Terra mudou após a sua última visita.

Bom, eu adoraria falar mais da história do mangá, mas realmente, se eu não frear por aqui, realmente vou estragar as surpresas, então, se você se interessou, recomendo ir atrás do mangá, mas vamos seguir a análise, sobre a parte tanto análitica, como opinativa.

A narrativa e seus detalhes

Como você deve ter percebido, O Regresso de Jaspion é um produto inteiramente voltado para os fãs de Jaspion, principalmente aos que amam a série e foram marcados por ela.

O mangá é uma continuação bem direta do seriado japonês, e realmente espera que você já conheça a história desse Tokusatsu, seus personagens, e o universo de Jaspion, com a presença de vários elementos e informações daquele universo que não são explicados ao leitor de forma prévia.

Normalmente, isso poderia sim ser considerado um problema, já que, como esse produto é de uma mídia diferente da que o seu produto original participa (O Audiovisual), essa história poderia servir de ponto de entrada para quem não conhecia a série, porém, pelo fato de ser um produto bem específico, é bem compreensível, e não se torna um problema muito grande.

Um ponto que eu realmente adorei em relação ao mangá, é que ele tem total conhecimento, e sabe muito bem não só como é a essência de Jaspion, mas também como passar ela para os quadrinhos, e isso é realmente encantador. Alguns momentos que podem parecer simples, como o Jaspion agindo de maneira brincalhona e descontraída por exemplo, conseguem não só ser completamente em linha com o personagem, como também mostra como o pessoal da produção entende bem o personagem e a sua narrativa, e isso segue para todos os personagens.

O’Que eu quero dizer aqui, é que nenhum personagem parece “fora de personagem” em relação com o que foi apresentado para a gente a vários anos atrás, todos são praticamente como a gente conhece eles (Tirando o Tarzan Espacial, que na época era um bebê).

Além disso, fãs do seriado podem, com toda a certeza, esperar grandes momentos, e isso eu falo com toda a sinceridade. Eu não quero estragar a surpresa, mas além de Koko, Boomerman, e Tarzan, há vários outros personagens marcantes que fazem presença (Até mesmo alguns que eu realmente não esperava!).

Mas o mangá de Jaspion, não veio somente para trazer nostalgia, já que, como afirmado anteriormente, ele traz uma nova história, e ela é realmente nova!

Mais uma vez, não vou querer dar Spoilers para não estragar a surpresa dos leitores, mas sinceramente, eu adorei como o mangá de certa forma, não só aborda bem os conceitos e temas de Jaspion, como até mesmo os readapta para os dias de hoje, e isso se encaixa super bem, já que, como a história original de Jaspion foi produzida originalmente na década de 80, de fato alguns elementos poderiam parecer mais antiquados, já que as histórias de heróis da época eram mais simples se comparadas com as de hoje em dia, elas eram um combate do bem versos o mal, sem muitas camadas ou questionamentos sobre, e eu acredito que o pessoal da produção sabia que, de fato os tempos mudaram, mas ainda sim conseguiram aproveitar o melhor de Jaspion para isso.

Um dos exemplos, é a abordagem que é feita em relação a energia negativa da Terra. Na série original, Satan Goss, decide fazer da Terra o seu novo o império de monstros, já que nela havia energia negativa. Na época mesmo, era perceptível que essa energia negativa era resultado dos sentimentos negativos que eram gerados pelos humanos, como medo, ressentimento, tristeza, ódio, e vários outros, e eram desses sentimentos que os vilões se utilizavam, se aproveitando dessa fraqueza dos humanos para arquitetar seus planos. 

Mas, e como fica essa energia negativa hoje em dia? Em um mundo onde não só a energia negativa nunca deixou de existir, como também agora pode ser espalhada de maneira mais fácil do que era antigamente, como pelas redes sociais, com o surgimento das bolhas sociais, e por várias outras questões que vieram junto da evolução tecnológica por exemplo? E além disso, e sobre o tão lendário Pássaro dourado, o’que ele realmente representa? O’Que é o Pássaro dourado, e o porquê dele ter sido a força necessária para derrotar Satan Goss?

Por fim, um outro detalhe que o mangá também faz, é a apropriação, de forma correta, de alguns poderes e detalhes que vieram do material original, mas trazendo eles de formas diferentes e nunca vistas antes, como a utilização dos poderes de Jaspion de uma formas únicas e bem diferentes da que a gente via no seriado. Isso é um toque bem interessante, e até mesmo bem divertido de acompanhar aqui porque, já que houve literalmente uma transição (Entre o programa de TV para os quadrinhos), a história se aproveita disso, colocando cenas que seriam bem difíceis na época, mas que se encaixam bem no estilo mangá que a história possui.

Concluindo, toda essa coletânea de detalhe realmente faz com que O Regresso de Jaspion, não só consiga se destacar, se utilizando bem de seu formato e de onde está inserido, como também consegue, de maneira eficiente, ser mais uma aventura do Fantástico Jaspion, trazendo tanto a novidade como a nostalgia, e de forma genuína, todo o estilo que o seriado clássico possuía.

Curiosidades e outros destaques

Como é bem perceptível, o mangá é cheio de referências ao seriado, mas não só ele!

Eu não vou dar detalhes, mas há claras referências e ligações de outros seriados da franquia Metal Hero, e até mesmo da série de filmes que traz os clássicos heróis espaciais do mundo dos Tokusatsu juntos, Space Squad.

O mangá tem vários “Extras”. No final dele, há várias sessões bem interessantes em relação ao herói e ao produto, como o “Making Of de O Regresso de Jaspion”, “O Impacto de Jaspion”, e muito mais. Dá para sentir todo o amor, carinho e cuidado que os produtores tiveram com esse trabalho.

Um detalhe que eu não consegui expressar ainda, é que, assim como a série de quadrinhos nacional, Combo Rangers, o mangá recria em quadrinhos, a abertura e o encerramento do programa, mas no traço do mangá. É um detalhe super legal e divertido, e faz todo sentido estar aqui, já que a dupla responsável por Combo Rangers, Fabio Yabu e Michel Borges, estão presentes nesse projeto.

Para fechar, um detalhe interessante, é que, mesmo sendo um mangá, a leitura dele é no estilo ocidental. A primeira vista, pode até parecer estranha a escolha, mas na minha opinião isso não é um problema tão grande, já que não necessariamente os fãs que acompanharam Jaspion até hoje são assíduos da cultura Pop japonesa e do mundo dos mangás, ou seja, seria difícil para eles se acostumarem agora com o estilo oriental de leitura, e isso é totalmente compreensível.

Conclusão

O Regresso de Jaspion é uma verdadeira carta de amor a série, trazendo tudo que ela tem direito e da melhor forma possível no formato de mangá. Se você adorava Jaspion quando criança, ou até mesmo se você conheceu e gostou do herói ao assistir ele recentemente, seja quando passou na Band, ou por Streaming, eu recomendo, você vai se divertir bastante com essa nova aventura.

Porém, caso você não conheça o herói por outro lado, é difícil de recomendar, mas caso tenha lhe dado o interesse, vá atrás de assistir o seriado antes, por mais que ele seja um pouco antiquado para os padrões cinematográficos de hoje em dia, ainda é possível se divertir com ele, mesmo que não seja de sua geração, e caso você se divirta, o mangá é uma ótima pedida caso você queira mais.

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Você provavelmente já ouviu falar de Tokusatsu, o estilo de filmes de ação com efeitos especiais de origem japonesa que, por mais que seja considerado um nicho dentre as produções de curta e longa metragem, possui vários fãs ao redor do mundo, com diversas séries e filmes que são conhecidos mundialmente, e existem vários exemplos de produções que entram nessa categoria, mas com certeza os mais famosos com certeza você conhece, Ultraman e Godzilla, que são tão reconhecidos que são lembrados até hoje, tanto pelo seu legado, como pelos diversos lançamentos e reedições que essas produções recebem todo ano.

Porém, se engana quem pensa que Tokusatsu é só Ultraman e Godzilla, há quase uma infinidade de Tokusatsus que saem anualmente, e é muito raro que vários deles saiam do seu país de origem, o Japão, e o motivo é simples. Infelizmente, devido a natureza e o estilo dessas produções serem consideradas “Muito japonesas”, são poucas os nomes que viajam ao redor do mundo, porque acreditam que o material não irá conversar ou agradar espectadores de outras culturas, mas é claro que para essa regra, há suas exceções, e a maior dessas exceções com certeza são os Power Rangers, que depois receberem várias adaptações e mudanças que os diferenciam de seu material original, os Super Sentai, conseguiram sucesso mundial.

Mas junto de Super Sentai, que é a série original que serviu de base para Power Rangers, sempre houve outra série também voltada para as crianças, que junto dela, passa sempre em todas as manhãs de domingo no Japão, em um quadro chamado “Super Hero Time”, a série Kamen Rider.

Talvez você tenha lido esse nome agora e pensado “Para, ‘Kamen Rider? Mas eu já ouvi esse nome!”, e sim, você está certo, ou certa, meu caro leitor ou leitora. A série Kamen Rider é uma das maiores referências de Tokusatsu no Japão, sempre marcando presença todo ano e com mais de 40 anos de existência, e já até recebemos uma delas aqui, a temporada Kamen Rider Black (Que ficou conhecida aqui como Black Kamen Rider), porém, tirando essa exceção que foi recebida por nós, brasileiros, nenhuma das temporadas fez muito sucesso ao redor do mundo.

Claro, houve sim tentativas, a Saban, a antiga dona dos Power Rangers já tentou produzir uma versão dela para o ocidente, e até mesmo anos depois dessa tentativa, recebemos outra versão adaptada, a série “Kamen Rider: o Cavaleiro dragão”, mas mesmo com essas tentativas, o retorno nunca era bom o bastante para que os responsáveis continuassem tentando trazer mais das temporadas de Kamen Rider de formas adaptadas para fora do Japão.

Contudo, também se engana quem pensa que Kamen Rider é uma produção ruim ou fraca por causa desses resultados, pelo contrário, a franquia de heróis japoneses é bem lucrativa no seu país de origem, sempre trazendo todo ano um novo herói diferente, que naturalmente vem cheio de poderes e brinquedos para a criançada, e hoje, quero convidar vocês para conhecer uma das versões mais recentes dessa série, Kamen Rider Zero-One.

Mas, porque Kamen Rider Zero-One? Bom, é provável que você não saiba, Kamen Rider é tratado como uma única série, possuindo várias temporadas, e essas temporadas de Kamen Rider são divididas em eras, que são correspondentes com as eras reais do Japão, que sempre são trocadas quando há uma mudança de imperadores no Japão, por exemplo, a era Showa de Kamen Rider, recebe esse nome porque suas produções ocorreram durante o período Showa do Japão, e a mesma coisa vai para a era passada, a Heisei, e é por essa transição de eras que o Zero-One recebeu um pouco mais de atenção do que de costume. 

Kamen Rider Zero-One foi o primeiro Kamen Rider da nova era, a era Reiwa, portanto, ele recebeu a tarefa muito importante de ser o primeiro Kamen Rider de uma nova geração, e é óbvio que, com essa importância enorme, as expectativas foram altas “Como vai ser o Rider da nova geração?” “Será que vai haver uma mudança grande? Completamente diferente? Ou será mais do mesmo?” Essas foram só algumas das várias perguntas que deixavam os fãs ansiosos ao pensar em Zero-One antes de seu lançamento

E então, se passaram semanas e meses, e finalmente semana passada, dia 30, finalmente acabou a temporada, sendo que já foi confirmado um novo filme para o final do ano estrelando Zero-One, e para essa semana, um novo Kamen Rider, o Saber, já batendo as portas para sua estreia, mas como foi Zero-One? Ele foi mesmo uma mudança tão grande? Ele conseguiu manter ou superar as expectativas? Ele é bom? Essas perguntas e muitas outras serão respondidas hoje, nessa singela análise de Kamen Rider Zero-One!

Kamen Rider Zero-One

Bom, finalmente depois dessa introdução gigante, posso começar a falar de Kamen Rider Zero-One, então, vamos começar pela história!

Kamen Rider Zero-One conta a história de Aruto Hiden, um jovem de 22 anos que possui como principal carreira profissional a de comediante, porém, sua vida não é tão divertida assim, já que ninguém vê graça alguma em suas piadas e ele é demitido no dia de sua estreia, sendo praticamente um comediante falido, e sua carreira aparentemente vai de mal a pior, já que, no mesmo lugar onde ocorreu seu fracassado show, outro comediante está enchendo a plateia de risos e diversão, esse comediante é Fukkinhoukai Taro, um Humagear.

Humagears são robôs e ciborgues com inteligência artificial que foram feitos para ajudar os humanos criados pela empresa Hiden Intelligence, podendo aprender e dominar qualquer tipo de trabalho feito por um humano, para ajudar em qualquer necessidade, porém, por mais que a cidade seja repleta de Humagears, não são todos que gostam de sua presença, já que muitos afirmam que o uso de Humagears no ambiente de trabalho pode fazer com que pessoas percam empregos, ao serem substituídas por Humagears, e também que eles não são tão bons como os seres humanos em seus trabalhos, além de que muitos consideram que eles não são confiáveis, já que, por mais que sejam artificiais, possam começar a adquirir e aprender vontades humanas, fazendo com que eles possam se rebelar no futuro.

E essa preocupação aumenta mais ainda, já que, depois de uma visita feita por uma figura misteriosa nos bastidores do show feito pelo comediante, ele é atacado, e se transforma em uma figura monstruosa, e parte para atacar seus espectadores.

Mas isso não é um problema, porque durante esse ataque, Aruto é encontrado por outra Humagear, a Izu, que lhe dá uma tarefa muito importante. Aruto é neto de Korenosuke Hiden, que era o presidente da Hiden Intelligence, mas devido ao seu recente falecimento, não pode mais assumir o cargo, porém, surpreendendo as expectativas de todos dentro da empresa, em sua carta de despedida, ele afirma que, caso ele de fato venha a falecer, o sucessor que irá ocupar seu cargo não seria um funcionário próximo a ele, mas sim o seu neto, Aruto Hiden, passando a empresa para ele.

Em meio a confusão que estava acontecendo no local, Aruto aceita o novo cargo de presidente da Hiden e recebe um aparato, o Zero-One Driver, um equipamento que só pode ser usado pelo presidente da Hiden Intelligence, o transformando em um guerreiro com um incrível poder de combate e uma bela armadura tecnológica, o Kamen Rider Zero-One, tudo que Aruto precisava no momento para acabar com a ameaça que surgiu no local e salvar as pessoas, e isso ele faz com muito sucesso, porém, seu dia está longe de acabar, já que ele parte para a empresa na qual irá trabalhar daqui pra frente, sendo recebido cheio de pressão e expectativas dos funcionários, sobre como serão os próximos dias com um presidente tão jovem e inexperiente tomando conta do lugar.

E esse é o começo de Kamen Rider Zero-One, deixando muito de suas surpresas e mistérios no ar, como os outros Kamen Riders e outras organizações, como os da A.I.M.S, que aparecem mais para frente, mas ainda sim demonstrando muito bem qual é a temática da série e também de sua narrativa, que se trata do conflito entre os humanos e os Humagears, e de Aruto, tendo que provar que consegue sim ser um bom presidente para a Hiden e assumir o cargo que seu avô deixou, lidando com os diversos problemas e ataques que estão ocorrendo, enquanto procura conhecer mais sobre a misteriosa organização que está transformando os Humagears, o principal orgulho de sua empresa, em máquinas monstruosas e fora de controle.

A história de Zero-One

Aviso! a matéria daqui para frente, até a sua conclusão, irá conter Spoilers!

Antes de dar minha opinião sobre Zero-One como um todo, acredito que nada mais justo do que falar o resto da história, para que vocês fiquem na mesma página que eu, porém eu vou resumir, e não falar tudo na íntegra, já que a temporada, assim como toda temporada de Kamen Rider é enorme, vamos lá.

A jornada de Kamen Rider Zero-One é dividida em 3 grandes etapas, que para facilitar, vamos chamar de “arcos”, vamos nos aprofundar em cada um deles.

Parte 1 – Arco MetsubouJinrai.net

A jornada de Kamen Rider Zero-One é dividida em 3 grandes arcos, vamos nos aprofundar em cada um deles.

O primeiro arco é um arco em boa parte introdutório, e é focado principalmente em conhecermos melhor o mundo, os humagears, e os personagens, tanto heróis quanto vilões.

Aruto Hiden é o protagonista da vez, sendo ele o tão titular Kamen Rider Zero-One e novo presidente da Hiden, ele é um personagem sempre muito bem humorado, até nas horas em que isso não é bem vindo, sempre fazendo piadas e trocadilhos de péssima qualidade, as chamando de “Show do Aruto”, porém, por mais que ele claramente não aparente ser capaz de dirigir a Hiden numa boa direção, ele possui algo único, que é o fato de acreditar e amar os Humagears como ninguém, tendo como seu principal sonho, um mundo onde humanos e Humagears possam viver juntos, e isso não é por acaso, já que não só o seu avô foi o responsável pela criação deles, como o próprio Aruto teve um pai Humagear, que infelizmente foi destruído anos atrás, quando ele ainda era jovem. 

Acompanhado dele vem a sua mais fiel funcionária, a Izu. Izu é uma secretária Humagear, que foi deixada pelo avô de Aruto para guia-lo assim que fosse assumir o cargo. Sempre racional e calculista, Izu está sempre procurando atender e auxiliar o seu presidente da melhor forma possível, seja respondendo perguntas, analisando a situação, ou até mesmo lhe auxiliando em seus combates, ao ser a responsável por trazer ao herói muitas das Progrise keys, chaves tecnológicas criadas pelo satélite Zea, que quando ativadas com seu Driver, concedem novos poderes ao Kamen Rider, o possibilitando ser mais versátil nas lutas, quando alterna as Progrise Keys.

No começo, muitos episódios se resumem a Aruto ajudando diversos de seus clientes com seus Humagears, que estão com algum defeito ou problema, seja um Humagear Sushiman, uma Humagear dubladora, ou até mesmo um Humagear assitente de Mangá, e é nesse ritmo de encontros que a narrativa vai aos poucos andando, chegando nos pontos interessantes e críticos mais para frente.

Além dos protagonistas Aruto e Izu, outros personagens que aparecem são os agentes da A.I.M.S, um grupo de forças especiais responsável por lidar com as situações que envolvam Humagears, sendo os principais agentes a dupla Isamu Fuwa e Yua Yaiba.

Fuwa é um agente bem cabeça quente, sempre encarando de frente os problemas e fazendo de tudo para resolvê-los, um detalhe que fica bem marcado já de ínicio é que ele odeia Humagears, porque anos atrás, eles arruinaram a vida dele, o separando de sua família e o traumatizando ainda jovem. Ao decorrer desses primeiros episódios, ele também recebe o equipamento necessário para se tornar um Kamen Rider, o Kamen Rider Vulcan.

Sua parceira de trabalho, a Yaiba, diferente dele, é bem mais meticulosa e centrada, sem deixar que os sentimentos ou a situação do perigo a abalem e fazendo o necessário, tanto para resolver os problemas, como também para manter em linha seu parceiro de trabalho, também junto com Fuwa, ela se torna uma Kamen Rider, a Kamen Rider Valkyrie.

Os dois, junto de Aruto, por mais que sejam os heróis desse começo, e que acabem com os problemas, não necessariamente trabalham em equipe, e isso é muito bem perceptível, já que, pelo menos nesse começo, Fuwa não vai muito com a cara do protagonista, que sempre tenta o convencer que os Humagears não são de todo mal e não são uma ameaça tão grande como podem vir a parecer.

Conforme seguem os vários episódios, conhecemos vários Humagears diferentes, um deles é Ikazuchi, que conhecemos melhor mais para frente, e também como havia afirmado anteriormente, acontecem diversos ataques a Humagears, e eles são feitos pela MetsubouJinrai.net.

A rede MetsubouJinrai é uma organização terrorista formada inicialmente por dois Humagears, o brincalhão Jin, e o líder de tal grupo, Horobi que além de serem os vilões, também são Kamen Riders.

Segundo os dois, principalmente Horobi, é impossível que Humagears vivam com os humanos, sendo o principal deles é que os seres humanos são criaturas cheias de maldade e crueldade, sendo eles os responsáveis por todos os conflitos e guerra no mundo, além de que os seres humanos não se importam com os Humagears, que mesmo procurando ajudar os seres humanos, e trabalhando para eles, são tratados com desprezo e preconceito logo, a melhor solução para viver em um mundo onde os Humagears possam viver livres e em paz. Segundo os dois, principalmente Horobi, é impossível que Humagears vivam com os humanos, sendo eles, o principal motivo que os seres humanos são criaturas cheias de maldade e crueldade, sendo eles os responsáveis por todos os conflitos e guerra no mundo, além de que os seres humanos não se importam com os Humagears, que mesmo procurando ajudar os seres humanos, e trabalhando para eles, são tratados com desprezo e preconceito, logo, a melhor solução para viver em um mundo onde os Humagears possam viver livres e em paz, é a de exterminar os humanos.

No fim do primeiro arco, depois de enfrentar os seus adversários várias vezes e salvar o dia várias vezes, a ameaça é inicialmente destruída, com a destruição de Horobi, e de Jin em seguida, quando Zero-One evolui de Shining Hopper, para Shining Assault Hopper, fazendo com que os Humagears não corram o risco de serem atacados e se tornarem uma ameaça, pelo menos não até o momento.

Parte 2- Arco ZAIA

Nesse segundo arco, não só aprendemos mais sobre alguns detalhes que não foram muito bem explicados ou aprofundados no arco anterior, principalmente sobre os satélites responsáveis pelos poderes dos Kamen Riders, os satélites Zea e a Arca.

A 12 anos no passado da história, é contado que o satélite Arca, que continha inteligência artificial, era para ser mandado para o espaço, para auxiliar a Daybreak town, um projeto de cidade que seria feito exclusivamente para auxílio dos Humagears, para que eles pudessem viver lado a lado com os humanos, porém ocorreram problemas com o satélite, tanto em seu lançamento, o’que resultou na destruição de Daybreak town, como também após ele, já que a sua inteligência foi ensinada sobre a maldade humana, e seu passado sombrio, cheio de tragédias e guerras, resultando na criação da MetsubouJinrai.net pela Arca, um grupo terrorista de Humagears rebeldes que, devotos pela Arca, juram a exterminação dos serem humanos.

Toda essa ação foi esquematizada por Gai Amatsu, o presidente da ZAIA Enterprise, uma empresa de tecnologia competidora da Hiden.

Gai Amatsu é um homem cruel, manipulador, que faz de tudo para alcançar seus objetivos, nem que para isso ele recorra a ações inumanas ou antiéticas,  seu objetivo mais recente nesse arco não é só provar que o seu produto, o ZAIA Spec é uma alternativa melhor para a humanidade do que os Humagears, mas também quer comprar a Hiden, para acabar de vez com os Humagears e também ficar com a empresa para ele, já que o avô de Aruto também era sua maior inspiração, logo, ele planejou essa tomada de posse desde que soube de sua morte, e estava analisando e manipulando tudo por trás panos, para finalmente agir no momento certo.

Nesse segundo arco, Gai ameaça comprar a Hiden, e para isso, ele faz um acordo com o jovem, que seria uma série de disputas que colocassem a prova os Humagears em comparação com o ZAIA Spec, sendo que caso Gai vencesse a maioria das disputas, ele seria o novo presidente da Hiden.

Aruto aceita a proposta e se dá início aos desafios, porém, Gai sempre de alguma forma sabotava a competição, até mesmo se transformando em um Kamen Rider, o Kamen Rider Thouser, buscando provar sua superioridade em cima dos Humagears, e da Hiden os colocando em desvantagem em todas as disputas, e também cria uma Progrise Key que o impede de se transformar brevemente em Kamen Rider, o Metal Cluster Hopper, mas mesmo conseguindo superar esse problema, depois de acirradas partidas, Aruto perde a competição, e tem que deixar a Hiden.

Durante esse arco, também são feitas várias revelações, como o fato de que a A.I.M.S faz parte da ZAIA, e que a habilidade de Fuwa e Yaiba poderem virar Kamen Riders é possível graças a um chip que foi instalado no cérebro dos dois por Gai, que pode facilmente manipular ou punir eles caso os desobedeçam, e que o chip de Fuwa é especial, porque diferente do que a sua amiga possui, o dele contém os dados de um Humagear dentro, os de Naki. Além disso, Horobi, que ao ser capturado pela A.I.M.S no final do arco passado, e havia sido misteriosamente restaurado, conseguiu escapar de onde estava preso, com o auxílio de Jin, que voltou, mas diferente, sem seguir as ordens de Horobi e procurando idependencia por conta própria.

Com ainda esperança e um sonho de um futuro bom para humanos e Humagears, Aruto funda uma nova empresa, a Hiden Fabricações, e passa agora a começar do zero seus projetos, sendo o principal deles no momento, o de restauras os Humagears que foram abandonados e descartados, já que depois da compra pela ZAIA, foi determinado que os Humagears não estejam mais funcionando.

Ao começar a reparar os Humagears, Gai admite que Aruto ainda é um problema a seus planos, e vai atrás dele para acabar de vez com a ameaça, mas ele não consegue acabar com Aruto, não só porque Yaiba e Fuwa (Junto de Naki) se unem a ele e se rebelam contra a ZAIA, como até Horobi e Jin partem para acabar com os planos dele, já que seus objetivos iam contra a Arca.

Parte 3 – Arco Arca

O último arco de Zero-One parte do impedimento dos planos de Gai. Após partir da ZAIA, Yaiba se une a Jin com um objetivo, que é o de capturar Fuwa e tirar do chip em seu cérebro o Humagear Naki, que era um membro da MetsubouJinrai, e assim é feito, só que ao trazer Naki de volta, é começado o plano para ressuscitar a Arca. Primeiramente, foi trazido de volta o último membro que faltava no grupo terrorista, o Ikazuchi, e assim que ele foi trazido de volta, surge uma figura misteriosa, a Azu, que com o auxílio dos 4 integrantes, consegue trazer a Arca de volta.

Com o retorno da Arca, os heróis tentam impedir ela, mas não são pareo para o poderoso inimigo, que pode prever todos os seus movimentos, nem mesmo com união de Gai, que depois de ter percebido que o’que estava fazendo era errado, e que na verdade ele de fato queria o cargo de presidente da Hiden porque amava a tecnologia da Hiden, e que sentia saudades de seu antigo robo de estimação, o Thouser, que foi desligado por ordens do seu pai, que era muito restrito com ele quando jovem, procura se redimir pelos seus atos e vai atrás de ajudar seus antigos adversários a derrotar essa força maior. Ao serem completamente derrotados, a Arca parte para a segunda parte de seu plano, que é a de corromper o satélite Zea, e consegue, piorando ainda mais a situação. 

Com o desespero de que de fato não seja possível para-lo, Aruto formula um plano, que com a ajuda de Izu para realiza-lo, consegue criar um novo equipamento, que de um novo poder a Zero-One, o tornando tão rapido e poderoso quanto a Arca, e que possa prever os movimentos, para contra ataca-lo.

Depois de uma tentativa falha da arca de impedir essa criação, o novo poder de Aruto surge com sucesso, o Kamen Rider Zero-Two, e assim, junto com Horobi, que se rebelou contra a Arca ao discordar de como devia seguir a sua missão, acabam com o perigo, junto do apoio de vários outros Humagears, mas infelizmente, ainda não conseguem acabar com o perigo contra a humanidade.

Horobi, mesmo discordando da Arca, ainda acredita que os humanos devem ser exterminados, e segue rumo ao seu plano, Izu vai atrás dele, com o intuito de convencer ele a dar mais uma chance para a humanidade, e que ele também, assim como os humanos, tem um coração, e essa é a prova definitiva que ambos humanos e Humagears podem se entender, mas Horobi não escuta, e destrói Izu.

Aruto fica arrasado com o acontecido, em meio a raiva, tristeza e ódio, ele jura vingança contra Horobi, por ter destruído a sua companheira mais próxima, e nessa hora de dor e desespero, Azu aparece.

Azu propõe a Aruto um poder capaz de derrotar Horobi, o poder da Arca, em meio todos os sentimentos negativos que ele sentia no momento, ao enxergar essa forma de alcançar sua vingança, Aruto aceita o novo poder, e se torna Ark-One.

Horobi seguiu o seu plano, e junto de alguns Humagears, começa a atacar a cidade, mas é impedido por Aruto e seu novo poder. Todos ficam em choque ao saber que Aruto se juntou a Arca, o tão prometido inimigo da humanidade, em busca de vingança. Todos tentam parar Aruto de seguir com esse plano de vingança, mas ele não consegue ser impedido, e em uma tentativa de destruir Horobi, ele acidentalmente destrói Jin, que foi confrontar Horobi sobre suas ações.

Horobi, assim como Aruto ficou ao ver Izu destruída, jura vingança a Aruto, já que desde o começo, ele via Jin como seu filho, e novamente Azu surge, dando o poder da Arca para ele. Aruto, ao voltar, é confrontado por diversos Humagears, que ao saberem que ele destruiu um Humagear, se revoltam com os humanos, Aruto percebe que está trilhando um caminho que vai contra tudo que ele lutou antes, e principalmente, contra o’que ele tinha prometido a Izu, e ao se conectar uma última vez com o satélite Zea, ele encontra seu pai.

No dia seguinte, os dois finalmente se encontram, para ter o seu confronto final. Aruto durante a luta, procura alcançar Horobi, afirmando que assim como ele se importou com a Izu, a ponto de querer vingança, Horobi também se importou com Jin a ponto de tentar fazer o mesmo, e essa demonstração é a maior prova de que ele também é como os humanos e que tem um coração. Após a tentativa, Aruto consegue alcança-lo a força, ao se transformar em uma forma que surge após sua nova realização, e derrota Horobi, sem destrui-lo.

No fim, a temporada termina com Aruto assumindo seu posto de presidente da Hiden, que finalmente conseguiu realizar seu sonho de um futuro tanto para humanos como para Humagears, que finalmente conseguem se entender. Muitos dos Humagears que apareceram, até mesmo os da rede MetsubouJinrai, conseguiram se adequar a humanidade e agora vivem junto dos humanos, inclusive Horobi, que ao lado de Jin, que foi restaurado, partem para vigiar a humanidade, e impedir que algo tão perigoso como a Arca volte a surgir. Além disso, Gai deixa a presidencia da ZAIA, e acaba responsável pelo setor Thouser, junto com seus companheiros. Os agentes da A.I.M.S, Yaiba e Fuwa também procuram progredir em suas vidas, com Yaiba liderando a A.I.M.S, que terá apoio dos Humagears, e Fuwa, que viverá a vida agindo como um Kamen Rider, salvando quem precisar de ajuda. Para terminar o episódio, é mostrado que Aruto consegue reconstruir Izu, porém, devido a sua fabricação que impossibilitava um Back-up, ela não tem memória alguma sobre os eventos e tudo que aconteceu, muito menos de suas lembranças com Aruto, logo, seu novo objetivo se torna ajudar a nova Izu a aprender tudo sobre a união entre humanos e Humagears, sobre os eventos que aconteceram, e também como os dois eram unidos, marcando assim um recomeço em suas vidas.

Resumindo MUITO e pulando detalhes, esse é o enredo de Kamen Rider Zero-One, suas principais reviravoltas, surpresas, e etc. Mas repito, isso é um resumo MUITO resumido da  coisa inteira, há nela ainda muitos detalhes, momentos, aprofundamentos e etc, que eu infelizmente optei por ocultá-los e não contar esses detalhes e extras aqui, para evitar que o resumo fique ainda mais grande como já é, então vamos seguindo.

Detalhes técnicos, de produção e de bastidores

Antes de falar minhas opiniões da história, gostaria de começar sobre os detalhes técnicos e de produção, como visual, trilha sonora, atuação, e etc.

Bom acredito que um dos pontos mais chamativos de qualquer Tokusatsu são a sua parte de produção visual, mais especificamente em questão das fantasias, figurino, efeitos especiais e etc, e pelo menos na minha opinião, Zero-one acerta em cheio em alguns detalhes, mas em outros é meio padrão.

Sobre as fantasias, de todos os personagens que são Kamen Rider, e de todas as versões e evoluções deles sem exceção, são lindíssimas, eu pessoalmente amo o visual do Zero-One e de suas evoluções, elas são coloridas e bem feitas, mas ainda sim elas não são muito coloridas e exageradas, dando um ar um pouco “sofisticado”, e também não passam tanto assim uma sensação de ser um “Brinquedo”, que é uma sensação que não é incomum nesse tipo de trabalho. Outro destaque que eu dou para Zero-One são suas referências ao primeiro Kamen Rider, o Ichigo, mas eu detalho isso mais para frente.

Além das roupas de Zero-One, as roupas dos outros Kamen Riders que aparecem na frente também são muito bonitas, e o’que eu mais adorei, muito detalhadas.

Boa parte dos Kamen Rider que não são da Hiden, tem detalhes únicos deles, que fazem uma conexão entre si, e isso é um ótimo detalhe, o grupo de Kamen Riders que não são da Hiden, mas da A.I.M.S e associados, por exemplo, dão um ar mais “militar”, tanto pelo fato das roupas possuírem mais partes com armadura, como também possuírem outra forma de se transformar, com o ShotRise, além dos vilões, que possuem suas versões Kamen Rider também, mas com um visual mais diferente, mostrando que suas formas são mais distorcidas que as dos heróis, com partes da armadura que são “Remendadas” na roupa, ao invés de se unir naturalmente com ela.

Outro detalhe importante sobre o visual é o uso de efeitos especiais, que como toda produção de Tokusatsu, se utiliza bastante deles. Eu vou ser sincero aqui, muitos dos efeitos são bonitos, chamativos e muito legais, mas outros, principalmente os que se utilizam de CG (Computação Gráfica) acabam sendo um pouco feios. Não é algo que ocorre com muita frequência, mas o bastante para ser notada.

Por fim, sobre o aspecto visual, os figurinos dos personagens quando não estão transformados. Eu pessoalmente gosto muito deles, principalmente porque eles espressam bem os personagens, principalmente em personalidade, mas é inegável que não é nada surreal ou que fuja do padrão. Meus figurinos favoritos com certeza foram o de Aruto e de Gai, pelo motivo que eles expressam muito bem os personagens e como são e agem como Presidentes de suas empresas. Aruto, por exemplo, usa uma calça social e um blazer, mas também usa um tênis esportivo, e um casaco dentro do blazer, passando muito bem a visão de um “presidente jovem”, que por mais que use roupas sociais como um presidente, não larga mão das suas roupas que remetem a um adolescente.

Gai, também usa roupa social, porém ele usa um conjunto totalmente branco, que além de ser bem chamativo e deixar bem clara a sua presença quando está em cena, passa para ele uma imagem que dá um ar de clareza, e de associação com a luz, e isso é um detalhe presente até mesmo quando vai se transformar, que sempre vem acompanhado de uma luz solar, fazendo uma composição marcante. 

Agora, sobre a atuação, eu acredito que ela é formada por vários altos e alguns baixos durante toda a temporada, mas em relação aos protagonistas e personagens principais, todos foram ótimos e incríveis, fazedo com que a escolha para o elenco principal tenha sido excelente e muito bem acertada.

Quem atua como Aruto Hiden é Fumiya Takahasi, que por mais que seja um ator bem jovem (Com 19 anos no momento da produção da temporada), ele conseguiu ser um ótimo protagonista, principalmente no estilo que Aruto deve ser, já que o personagem é bem expressivo, brincalhão, e que faz várias caretas, mas também consegue fazer bem os momentos em que o personagem está irritado, sério, ou até mesmo desesperado, fazendo um bom contraste com sua personalidade divertida. 

Contrastando com o personagem humorado de Takahashi, Noa Tsurushima faz o papel de Izu, foi simplesmente perfeita na atuação, expressando muito bem uma Izu “Fria e monótona” no começo, mostrando a mudança que ocorre na personagem conforme a temporada, expressando cada vez mais e se abrindo cada vez mais, já que conforme Izu aprendia mais com os humanos e com Aruto, ela mudava sua visão de mundo e como devia agir, tornando a Izu dos últimos episódios seja praticamente outra personagem que a dos primeiros, mas sem parecer forçado ou estranho, foi uma evolução completamente natural da personagem, que foi muito bem feita pela atriz.

Quem faz o Isamu Fuwa é Ryutaro Okada, e ele foi meu ator favorito, sempre que ele aparecia em cena, dava para ver que ele deu tudo de si no trabalho, conseguindo passar muito bem o drama que o personagem vivia, e principalmente em suas expressões exageradas, que demonstravam sua força e tensão nos momentos marcantes da história.

A  agente da A.I.M.S, Yua Yaiba é feita por Hiroe Igeta, uma atriz que fez bem a sua personagem, mas como ela infelizmente não tem tantos momentos de destaque e de atenção ao decorrer da história, tirando o primeiro arco, eu infelizmente não sei tão bem como eu posso destacar muito de sua atuação além de ter feito um bom trabalho, e de ter trabalhado com sucesso e se esforçado bastante para que a sua personagem tenha ficado boa na medida do que era possível (Mas eu aprofundo isso mais para frente e explico certinho, prometo)

Os vilões Horobi e Jin são feitos por Syuya Sunagawa e Daisuke Nakagawa respectivamente, e eles, assim como os outros foram cons atores, eu pessoalmente adorei Daisuke pelo mesmo motivo que eu adorei Izu, que é o fato de que o amadurecimento do personagem foi muito bem feito durante a temporada, na qual Jin tinha passado de um personagem infantil e brincalhão, para alguém mais sério e centrado.

Syuya, por mais que o personagem dele não tenha passado de maneira tão radical essa mudança de personalidade, ocorrendo mais no final da temporada, conseguiu manter um ótimo vilão, sempre amedrontador, calmo e sério, sempre centrado em seu objetivo.

Por fim, Gai Amatsu é feito por Nachi Sakuragi, e assim como os protagonistas, ele foi incrível, sempre mostrando o maximo de Gai, como um vilão desprezível e cruel, mas ainda sim totalmente extravagante e exagerado.

Por fim, sobre a atuação, eu não posso deixar de mencionar o duble de Zero-One! Aquele que fica por baixo das fantasias e fez toda a ação do personagem. Quem faz a parte de Kamen Rider Zero-One é o dublê Yuya Nawata, que assim como era de se esperar, pelo seu currículo de anos atuando dentro das fantasias de Tokusatsu, fez um ótimo trabalho fazendo o Zero-One.

Finalmente, sobre a trilha sonora.

Sobre o tema de abertura, e algumas das músicas de inserção que tocam nos momentos críticos foram feitos por um supergrupo, o REALXEYEZ, que é uma dupla formada pelo cantor J, da banda LUNA SEA, e o cantor Takanori Nikishima, e sobre essa escolha não teve erro, já que ambos são ótimos cantores, e sua união gerou composições muito boas para a trilha sonora, além de musicas bem marcantes, como Rising Sun, Now is the Right Time, e Find a new life.

Além dos cantores, a produção para as músicas temas e dos episódios são ótimas também, principalmente as que tocam nos momentos de destaque e de ação dos episódios!

Para fechar, gostaria de falar dos, produtores, e diretores!, os produtores foram Chihiro Inoue e Takahito Omori, por fim, o diretor foi Jun Watanabe. Sobre a participação deles, eu acredito que são boas, principalmente porque eles já trabalham com isso faz tempo, mas infelizmente, não há muito oque eu comentar aqui além de que “Fizeram um bom trabalho” já que como eu afirmei antes, há cenas muito bem feitas e dirigidas, além de composições e detalhes muito bem trabalhados, não há muito mistério ou detalhes adicionais aqui.

Opiniões sobre a história e seu desenrolar

Sobre a história e narrativa, quem foi o escritor dessa vez foi Yuya Takahashi, e ele já trabalhou em outra temporada de Kamen Rider, o Kamen Rider Ex-Aid.

Sobre a minha opinião da história, eu vou ser sincero, eu gostei bastante da história de Zero-one, ela tem vários pontos que eu gostei muito, mas infelizmente não é perfeita, dando as vezes alguns tropeços bem marcantes.

Tá, mas vamos por partes, vamos começar com o primeiro arco.

O primeiro arco de Zero-One é bem marcado pelo confronto do herói da Hiden, o Zero-One, contra a MetsubouJinrai e seus planos para atacar os Humagears, seguindo seu passo para o extermínio da humanidade. 

Naturalmente, esse primeiro arco pode parecer um pouco repetitivo, já que muitos dos episódios desse começo se resumem a Aruto conhecendo vários Humagears diferentes, e interagindo com a A.I.M.S para resolver e impedir os ataques causados pela MetsubouJinrai, mas eu pessoalmente não acho esses episódios tão ruins, e há motivos para isso.

De certa forma, sempre é introduzido um novo elemento do mundo ou dos personagens, fazendo com que, progressivamente, a gente conheça mais sobre eles e a narrativa em grande escala, além disso, principalmente quando esse arco está acabando, há episódios que são ótimos, já que se utilizam desses elementos introduzidos para já começar a aprofundar e trabalhar os personagens.

Outro fator que torna esse arco agradável também, é que cada amizade que Aruto faz nesses episódios fica marcada durante a história toda, e isso é um toque bem legal, porque por mais que essas amizades não apareçam em literalmente todo episódio, ainda sim engrandece o mundo da história e deixa esse mundo mais vivo, já que os personagens, mesmo os que não são protagonistas são lembrados uma vez ou outra.

Em suma, o’que eu quero dizer é que esse arco é bom, tanto por ser uma boa introdução ao mundo e a história ao todo, como também sendo uma ótima maneira de apresentar bem os personagens e como será a temporada, enquanto ainda sim consegue progredir bem com a narrativa.

Porém, acredito que infelizmente, no segundo arco, as coisas não foram tão bem como era esperado. Há uma série de fatores para isso, mas eu acredito que os principais são o desenrolar da história nesse ponto, e os integrantes da ZAIA, Gai Amatsu e Yua Yaiba.

Gai é escrito como um vilão que contrapõe Aruto, em uma visão diferente de como presidir, algo que por si só é uma ideia legal, e a competição que ele propõe para o segundo arco não é por si só uma má ideia, mas há alguns poréns nisso, que tornam o personagem um pouco desagradável.

Primeiramente, Gai as vezes não faz muito sentido. Em alguns momentos da história, Gai demonstra que quer uma competição justa, e que não quer trapacear para alcançar seus meios, já que de fato ele se acha superior aos outros e não precisa recorrer a trabalho sujo, e isso é legal, o problema é que é mentira. Gai constantemente trapaceia nas competições, e na frente de todos, para mostrar que é superior, e boa parte das vezes que ele trapaceia, ele sai vencedor.

Isso não só é inconsistente com a introdução do personagem, como também causa uma estranheza na competição, porque mesmo com essas trapaças perceptíveis, em diversos momentos do arco Izu e Fuwa avisam para Aruto que não vale mais a pena competir, já que o competidor não quer jogar limpo, porém, Aruto literalmente continua a competição sem pensar duas vezes, dando como justificativa de que ele “Acredita nos Humagear”, mas pelo menos para mim, não é uma boa justificativa para continuar e essa afirmação parece vazia, ainda mais se os Humagear que ele tanto demonstra amar são tratados de maneira injusta várias vezes.

Outro problema relacionado ao Gai, é que em muitos momentos, é sempre dito que ele estava por trás de maioria dos eventos mais importantes que ocorreram na história,  do satélite da Arca, que ele criou e ensinou sobre a maldade humana, sobre a MetsubouJinrai, que ele estava planejando que acontecesse, e muito mais.  Mas isso infelizmente acaba sendo um outro problema, já que sempre é afirmado isso, mas nunca é mostrado, fazendo com que algumas dessas afirmações a primeira vista, soem muito absurdas e estranhas para o telespectador.

Um exemplo claro disso é com o fato de que, sem nenhum preparo ou indicio prévio, é revelado que ele instalou um chip no cérebro de Yaiba e Fuwa, o permitindo controlar e punir eles caso queira, mas quando ele revela isso, parece muito absurdo, já que em nenhum momento antes dele informar esse fato houve uma cena que indicasse que eles estavam sendo controlados ou algo do tipo, fazendo com que os momentos após isso, pareçam um pouco mais estranhos e absurdos do que deveriam ser. 

O pior é que há um motivo para esses eventos não terem sido mostrados na série, mas só afirmados. Durante a produção da temporada, assim como nas temporadas anteriores de Kamen Rider, foi feito um filme e especiais que contavam melhor esses detalhes, porém, eu não gostei dessa distribuição de informação aqui. Pelo menos para mim, extras e especiais deveriam ser conteúdo adicional para a trama, e não algo mandatório, onde você tem que ver eles para entender oque está acontecendo, por mais que eu entenda a escolha, eu não posso afirmar que me agradou.

No fim do dia, eu entendo que Gai é para ser um vilão detestável, que é para a gente odiar ele e ficar irritado quando ele se dá bem, porém, eu creio que não gosto dele pelos motivos errados, era para eu não gostar dele simplesmente por ser esse vilão manipulador, cruel, e por atacar de maneira tão forte, o protagonista e seu sonho, lhe prejudicando em suas tentativas de seguir em frente, e não porque ele acaba sendo desagradável ao enredo da história até aquele ponto.

E para mim, outro problema do arco foi a Yaiba, uma personagem que acredito eu até hoje que teve bastante potencial, mas no arco inteiro, ela não passou de assistente do Gai, sempre fazendo o trabalho sujo dele e aceitando tudo que ele mandava, mesmo sabendo que o’que estava fazendo era errado e que ela estava sendo controlada, mas isso se estende até o final do arco, por mais chato que isso possa parecer.

De novo, eu entendo que essa construção e manipulação de Yaiba está presente para mostrar como Gai é um homem babaca, cruel e tudo mais, porém, eu não acho que para demonstrar isso, foi certo que tenha sido feito um sacrifício, que foi o de prejudicar uma personagem em seu desenvolvimento na narrativa, ainda mais quando ela tinha tanto potencial disponível para ser ótima.

Em suma, esse arco, pelo menos para mim, foi a parte mais fraca de Zero-One, mas pelo menos teve seus bons momentos, acredito que principalmente, pelo desenvolvimento de Aruto e Izu.

Aruto em boa parte do arco, por mais que esteja perdendo as partidas, sempre se mantinha bem humorado e fazendo piadas, não importando a situação, porém, quando ele perde a disputa e deixa a Hiden, fica bem perceptível o choque dele, que ele perdeu algo que era muito importante, e que essa perda não ia só prejudica-lo, mas também todos ao seu redor, humanos e Humagears, mas ele não desiste e funda a Hiden Fabricações, e eu acho isso um ponto  muito legal, não só para demonstrar que Aruto está amadurecendo, como também que não desistiu ainda, mesmo que para continuar, ele tenha que recomeçar do zero.

Izu por outro lado tem um desenvolvimento bem menos intenso, mas ainda sim bem agradável. Durante boa parte do primeiro arco,tirando em certos momentos, Izu é literalmente um robô, falando como um robô, agindo como um robô, totalmente sem vontade própria, porém, durante ofinal do arco anterior e, principalmente esse, da para ver que, conforme ela passou tempo com Aruto, ela começou a ser mais expressiva, falando mais falas menos mecânicas, e até mesmo fazendo piadas junto com o Aruto, e isso é ótimo, já que  é perceptível não só que a personagem está crescendo e aprendendo de maneira natural, como também aponta para a afirmação do Aruto, que os Humagears não são só maquinas e ferramentas, mas também tem desejos e vontades próprias, e corações próprios, como as pessoas.

Por fim, o último arco, o da Arca, é o melhor arco da temporada na minha opinião.

Durante o arco, é possível ver que todo o desenvolvimento dos personagens está chegando em seus pontos importantes, e que todo o preparo feito pelos arcos anteriores chega aqui.

Aruto, nesse último arco, está mais centrado e confiante, depois do que passou, ele entende a sua importância, não só como o presidente da Hiden, como Kamen Rider. Os pontos mais fortes desse arco com certeza estão nos momentos mais próximos do final dele, principalmente o surgimento da forma nova de Zero-One, e depois que a Arca é aparentemente destruída.

Durante esse arco, a MetsubouJinrai.net consegue ressucitar a Arca, que é o ultimo vilão da temporada, e ela é muito poderosa, mesmo que todos tenham tentado derrotar ela juntos, foram facilmente derrotados, e o desespero de que de fato a humanidade seja aniquilada fica mais forte, ainda mais quando a Arca começa a atacar a cidade e ferir diversos seres humanos, e corromper o satélite Zea.

Mas aí que acontece a última evolução de Zero-One. Quando Aruto estava pensando o’que fazer depois dos ataques da Arca, para derrotar ela, ele resolve criar uma nova forma, que pudesse ser capaz de impedi-la, sendo tão forte e rápida quanto ela, a evolução do Kamen Rider Zero-One, o Zero-Two.

Para muitos, acredito que essa revelação e esse nome devem ter parecido um pouco sem criatividade, eu mesmo pensei isso a primeira vez que ouvi, mas quando foi introduzido o motivo desse nome, deu para perceber que não foi tão por acaso assim.

O Zero-two é a primeira forma de Aruto que ele cria por conta própria, e essa criação dele, representa a evolução do personagem, que antes era apenas um presidente inexperiente, que por acaso herdou a empresa do avô, mas agora, depois que passou por tudo, entende toda a situação ao seu redor e amadurece. Além de representar essa evolução, o Zero-two também representa a união tanto dos humanos quanto dos Humagears, que juntos são uma força maior, logo, a numeração representa também pelo fato de serem duas entidades juntas, os humanos e os Humagears.

No fim, eles derrotam o vilão e é tudo salvo, ou pelo menos é o que parecia, já que Horobi ainda não acredita nos humanos e ainda não é convencido de que eles não são uma ameaça para os Humagears, e resolve fazer o extermínio por conta própria, e é nesse final, que algo interessante acontece.

Ao Horobi se rebelar e matar a Izu, Aruto fica em choque e se junta a Arca, e vira o Ark-One, e esse foi um momento muito marcante e ótimo para a narrativa, principalmente porque coloca em cheque tudo em que Aruto acreditou desde o inicio da temporada até agora. Aruto o tempo todo durante todos os episódios, nunca quis por vontade própria destruir um Humagear, mas quando ele perde a Izu, que para ele era a pessoa mais importante e sempre o ajudou até o último momento, os sentimentos negativos tomam conta dele, e essa atitude, no fundo, acaba confrontando suas conviccções, já que o protagonista que mais acreditava neles, se tornou alguém tão corrompido pelos sentimentos negativos a ponto de querer destruir oque mais protegia.

O mesmo acontece com Horobi, já que Aruto acidentalmente mata Jin, que era seu filho, fazendo com que ele também se junte a Arca pelos sentimentos negativos.

No ultimo episódio, tanto Aruto quanto Horobi se enfrentam, e esse conflito é muito bem feito, principalmente porque mostra o máximo dos dois personagens, que mudaram muito desde o seu primeiro confronto. Para mim, esse é o melhor ponto da série, porque mostra até o ultimo episódio, o desenvolvimento final deles, e quando finalmente Aruto alcança Horobi para se entender com os humanos, já que ambos possuem esses sentimentos de amor em comum, é ótimo, fazendo com que quando no final, seja perceptivel quando ele aceita as palavras de Aruto, uma resolução tanto natural como satisfatória.

Curiosidades, outras opiniões e comentários 

Como afirmei lá atrás, o Kamen Rider Zero-One faz referencias a Ichigo, o primeiro Kamen Rider, e isso é perceptível tanto pelo fato do animal de Zero-One ser o gafanhoto, como também na ultima forma dele, o Zero-Two, em que o numero 2 na sua armadura, se assemelha  a um cachecol vermelho, fazendo assim uma referencia a Ichigo, que possuia esse chachecol.

Os Humagears que aparecem possuem diversos trabalhos, e eu acredito que, mesmo que não sejam todos eles, alguns foram pensados para representarem os trabalhos que muitos indicam que estão “Fadados a acabar” ou que irão “Desaparecer no futuro” , mesmo que sejam somente previsões de que isso possa acontecer, como o trabalho de secretaria, de advogado, de corretor de imóveis e etc.

Além disso, alguns, mesmo que pareçam estranhos, se assemelham a casos reais, como o fato de haver um Humagear mangaká, se assemelha ao caso da Kioxia, que criou um novo mangá de Ozamu Tezuka com a utilização de uma Inteligência artificial, que estudou o estilo de traço e história do lendário mangaká. Outro caso também é o da HumaGear modelo, que se assemelha ao fato de que no nosso mundo, já existem modelos artificiais, como a modelo Lil Miquela, que foi criada com tecnologia de inteligência artificial.

Acredito que Zero-One possui várias mensagens legais, e que valem a pena terem sido introduzidas em um programa infantil, mas quero destacar duas. 

A primeira é, não importa o quanto a gente procure evitar e lutar contra a evolução tecnológica, ela será inevitável, porém, só depende da gente como iremos receber essas mudanças que estão vindo, vale a pena a gente lutar contra elas? Ignorar e evitar os avanços tecnológicos? Ou vale mais a pena a gente procurar aceitar, entender, aprender, e nos adaptarmos em relação sobre esse avanço? O mundo está sempre mudando, e os avanços irão acontecer, mas talvez um caminho melhor seja o de nos adaptarmos e mudarmos também, principalmente porque essas mudanças podem não estar necessáriamente surgindo para causar mal.

E por fim, vá atrás dos seus sonhos, lute por eles e acredite neles, porque se você não ir atrás, acreditar e lutar pelos seus sonhos, quem mais vai fazer isso além de você?  

Conclusão

Okay, depois de uma enorme análise de Zero-One, falando tudo que podia e conseguia, eu concluo aqui que, por mais que ele tenha defeitos, tanto em história como em personagens, ao todo, não deixa de ser uma série divertida e emocionante.

De fato, por mais que os pontos negativos sejam desagradáveis, e que seja bem provável que muitos possam não gostar de Zero-One por causa deles, acredito que os pontos positivos também são muito positivos, e ao todo, foi um bom começo para a nova era de Kamen Riders que está por vir.

Depois de assistir e acompanhar a série inteira, deu para entender o porque que ela dividiu opiniões, tanto dos fãs novatos como dos fãs mais veteranos. Porém, ao todo, Zero-One tem um dos melhores conjuntos de qualidades que a série tem a oferecer.

Se você gosta de Tokusatsus, seriados com personagens carismáticos, roupas coloridas, poderes chamativos, e uma história acessível para todas as idades, com um tema futurístico, esse é um prato cheio para você.

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