Takeshi Obata - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Fri, 20 Aug 2021 17:20:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Takeshi Obata - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Vamos falar um pouco sobre Takeshi Obata e Tsugumi Ohba? https://animesonlinebr.org/manga/vamos-falar-um-pouco-sobre-takeshi-obata-e-tsugumi-ohba/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vamos-falar-um-pouco-sobre-takeshi-obata-e-tsugumi-ohba https://animesonlinebr.org/manga/vamos-falar-um-pouco-sobre-takeshi-obata-e-tsugumi-ohba/#respond Sat, 21 Aug 2021 15:00:40 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=24057 Uma vez me perguntaram se eu escolheria o traço de algum artista mangaká que eu gostaria de ver pro resto da minha vida

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Uma vez me perguntaram se eu escolheria o traço de algum artista mangaká que eu gostaria de ver pro resto da minha vida em todas as obras que eu lesse. Não pensei nem por um segundo em responder: Takeshi Obata, óbvio.

Obata Takeshi

Com um traço inconfundível, Takeshi Obata não conseguiu se esconder por muito tempo sob o pseudônimo de Hijikata Shigeru, porque ganhou um grande destaque em 1989 com a sua obra Cyborg Jii-chan G, época em que ele ainda estava na escola, fazendo com que a mídia da época se voltasse a descobrir quem seria essa nova grande aposta da indústria de entretenimento. Após seu primeiro sucesso, Takeshi Obata decolou em trabalhos conjuntos com alguns grandes roteiristas como Yumi Hotta (Hikaru no Go) e Tsuneo Takano (Ral Grad).

Hikaru no Go Takeshi Obata

Takeshi Obata

Mas, seus maiores títulos ficaram a cargo de uma parceria um tanto quanto misteriosa, afinal, ninguém sabe exatamente quem é Tsugumi Ohba, autor-roteirista dos grandes Death Note, Bakuman e Platinum Ending. Sim, suas três ÚNICAS obras são de alto rendimento no mercado, vendendo centenas de exemplares mundo afora. E, além disso, todas elas são em parceria com o artista mangaká Obata.

Tsugumi Ohba é uma história com enredo à parte: alguns acreditam ser um pseudônimo de um artista muito famoso (cogitam até que seja o próprio Hiroshi Gamō), já outros acham que é um gênio que só produziu três obras mesmo e que temos que aceitar que o cara só faz coisa boa. Particularmente, gosto mais da poética do pseudônimo, onde ele sabe quais são as suas melhores ideias e, como numa gavetinha, guarda os melhores roteiros escondidos na prateleira de baixo.

Platinum End

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Crunchyroll: Platinum End chega a plataforma na Temporada de Outono https://animesonlinebr.org/anime/crunchyroll-platinum-end-chega-a-plataforma-na-temporada-de-outono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=crunchyroll-platinum-end-chega-a-plataforma-na-temporada-de-outono https://animesonlinebr.org/anime/crunchyroll-platinum-end-chega-a-plataforma-na-temporada-de-outono/#respond Fri, 23 Jul 2021 22:31:50 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=23297 A Crunchyroll anunciou durante seu painel na San Diego Comic Con, que realizará em sua plataforma a exibição simultânea do anime Platinum End,

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A Crunchyroll anunciou durante seu painel na San Diego Comic Con, que realizará em sua plataforma a exibição simultânea do anime Platinum End, com estreia prevista para outubro deste ano. A série será exibida com áudio original em japonês e legendas em português, para usuários do Brasil e de Portugal, com novos episódios publicados uma hora após a exibição no Japão.

Platinum End é baseado no mangá homônimo de Takeshi Obata (arte) e Tsugumi Ohba (argumento), a mesma dupla responsável por Death NoteBakuman. Quando o jovem Mirai Kakehashi perde as esperanças e tenta se suicidar, ele é salvo da morte por um Anjo, que lhe concede poderes divinos e um novo motivo para viver. No entanto, ele também passa a participar de uma disputa mortal, onde 12 participantes disputarão o direito de se tornar o sucessor de Deus.

Platinum End será animado pelo estúdio Signal.MD (Atom: The BeginningPalavras que Borbulham como Refrigerante), com direção de Hideya Takahashi (JoJo’s Bizarre Adventure: Golden Wind) e roteiros de Shinichi Inotsume (Yona of the DawnSKET Dance).

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Death Note One-Shot: Traçando um comparativo com Code Geass https://animesonlinebr.org/manga/death-note-one-shot-tracando-um-comparativo-com-code-geass/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=death-note-one-shot-tracando-um-comparativo-com-code-geass https://animesonlinebr.org/manga/death-note-one-shot-tracando-um-comparativo-com-code-geass/#respond Wed, 29 Jan 2020 13:51:25 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=6098 Bom, como pode ter percebido pelo título, esse é um texto acerca de Death Note, e acredito que não preciso repetir uma sinopse,

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Bom, como pode ter percebido pelo título, esse é um texto acerca de Death Note, e acredito que não preciso repetir uma sinopse, que você leitor,  já sabe de cor e salteado. Pois, mesmo que nunca tenha visto, todo mundo já ouviu falar por aí sobre o animê do guri que mata as pessoas escrevendo o nome delas em um caderno, é inevitável. Sendo assim, após 13 anos do término do mangá, muito se ouve falar a respeito dessa obra, uma vez que, além de seu anime ter ultrapassado as barreiras do nicho otaku, dentro desse meio, também virou símbolo do “anime sério, inteligente e maduro”. Assim, é totalmente plausível o burburinho instaurado após o anúncio de “Death Note 2”, a recente One-shot que dará seguimento a história criada por Takeshi Obata e Tsugumi Ohba.

Portanto, a pergunta que sempre me faço quando é anunciado a continuação de uma obra anteriormente fechada é, será que isso precisa de fato existir? Bem, não irei fazer mistérios quanto a minha constante resposta para essa questão, pois, para mim, não, não precisa existir. A composição original não pede uma continuação, nem vejo, como admirador de Caderno da Morte, a necessidade de um maior desdobramento dessa narrativa. Entretanto, seguindo essa lógica, extinga os seres humanos, dado que eles com certeza não precisavam existir. 

Dito isto, apesar de no capitalismo as coisas não precisarem de um motivo, além de gerar dinheiro, para estar. Na minha visão, talvez puritana, a ausência de dever dramático e temático que uma continuação como essa têm, me faz não conseguir deixar de sentir uma particular e imensa preguiça para com essa divulgação. Contudo, isso não faz com que essa “continuação” seja automaticamente ruim, até porque nem lançou ainda. Todavia, o histórico desse tipo de trabalho, digamos que não é muito favorável.

Code Geass por exemplo, partilha deste caso e é a referência mais direta e rápida que consegui relacionar. E a obra sofre de uma infeliz continuação dispensável. Embora o foco aqui não seja aprofundar nesta, mas sim indiciar o simples fato que era uma obra com começo, meio e fim que  teve extensão sem propósito.

Sendo assim, essa continuação parece mais com um derivado ruim de uma franquia de sucesso do que realmente uma continuação direta do original. Algo que desaponta de certo modo, pois não quero que obras com potencial joguem esse mesmo fora de maneira tão previsível. Contudo, por outro lado, é um tanto quanto estranhamente conforme que sua narrativa seja tão pouco significativa, ao que diz respeito a obra original, a ponto de poder ser felizmente ignorada.

Ademais, o recentes filme de Code Geass  possui o pensamento comercial que viabiliza isso, o fator spin-off. Uma vez que, os dois está alocado em um realidade “alternativa”, sendo essa uma estratégia para não desagradar os fãs que não curtirem essa nova versão da história e preferirem a anterior, ainda assim, sem perder os lucros dessa nova empreitada.

Algo que essa continuação de Death Note não possui, visto que ela se passa na “cronologia principal“, alguns anos após o final do mangá, todavia, ainda que ela não se resguarde neste recurso, sua curta duração pode ter o mesmo efeito, cair na vala do esquecimento com facilidade caso precise, caso desagrade os fãs.

Porém, analisemos não a suas funções, ou a falta delas, como continuação, mas especulações do que pode vir a ser seu conteúdo; a partir do que me chamou atenção no material divulgado. Já que, no poster há um elemento que sozinho consegue ser, ao mesmo tempo, o mais inovador, danoso e chamativo, o novo personagem. Pois a parte favorável dele é, ele não é o Kira, no entanto, a parte nem tão favorável é, talvez ele seja um segundo Kira. Isso pode parecer um bocado confuso, mas não é. 

Pois, o Light é um bom personagem que teve seu fim, um fechamento adequado e que faz parte de seu brilho e do significado do enredo, de forma que trazê-lo de volta seria como desmontar um segmento do que é Death Note. Além disso, já vimos a trajetória do Kira do começo ao final, tudo que menos precisamos é uma repetição dessa jornada, com pequenos acréscimos aqui e ali, escorada no peso do nome Death Note. Certamente não necessitamos de outro Boruto que conta as mesmas coisas pela segunda vez, só que de maneira pior.

Então é aí que entra o componente comercial e desagradável da coisa toda. Visto que, a “propaganda” em cima desse novo protagonista, que felizmente não é o Light, o vende como sucessor do próprio, não direto, mas “espiritual“, o que não só torna plausível a associação do fã entre os dois personagens, mas sim, torna essa a intenção por trás disso. A maçã, o Ryuk atrás, o semblante desse personagem, tudo sugere isso, sendo exatamente essa característica a mais cansativa. Eu não preciso ver a jornada de Kira novamente, protagonizada por ele ou não, eu já a vi, o mangá e anime original ainda existem.

Logo, se querem tentar trazer de volta uma história já finalizada, que tragam com novas ideias e propostas, esse novo personagem tem potencial para isso (até porque eu gostei bastante do character design mais moderno). Recriar o que já foi consolidado anteriormente é tomar escolhas preguiçosas, e se escolhas preguiçosas são feitas, eu não tenho motivos para não fazer o mesmo (mesmo que talvez não seja decisões propriamente dos autores).

Porém, não só expectativas ruins me vieram ao ver este poster, apesar de terem sido maioria… Já que, algo bom saltou à vista. Alguns podem dizer que isso não significa nada ou que é irrelevante, porém, na minha opinião, o celular que esse guri carrega é o elemento mais intrigante presente nessa capa. Visto que, ele abre uma possibilidade muito interessante, que o filme de 2017 deixou passar. O coeficiente da internet nessa discussão toda.

Em vista que, Death Note é uma obra do início do século e, indubitavelmente, muitas coisas mudaram de lá para cá, era o início do boom da era da internet e das redes sociais, um elemento que sem sombra de dúvidas mudou muito o mundo. As relações sociais se modificaram e criaram camadas inéditas, da mesma forma o acesso a informação, a maneira de se comunicar e a possibilidade de dizer o que quiser, quando quiser, para quem quiser ouvir, sem os filtros comunicativos da imprensa e da mídia, nem ao menos filtros sociais, já que os indivíduos estão encobertos pelo anonimato da internet. Imagine como seria a existência de um Kira nesse mundo de 2020, esse é o tipo de renovação revigorante que citei anteriormente, é o tipo de proposta que me deixa muito empolgado! Claro, feito da devida maneira, algo semelhante ao que a adaptação de Devilman Crybaby fez. Trouxe a essência e intenções daquela obra de 1972 para hoje, sem parecer datado ou menos coerente com a nossa realidade.

Óbvio, você pode dizer que na época que o mangá foi publicado já existia internet, além de que a mesma é citada por vezes e, consequentemente, utilizada no mangá e no anime. Apesar disso, eu insisto na minha posição, são contextos distintos, onde outras nuances poderiam vir a ser abordadas, mesmo que não exista uma distância de eras tão grande como a de Devilman. Essa é a maneira com que eu vejo essa história podendo ser interessante, se modernizando. Pegar a essência, questionamentos e proposta do anterior e fundir com uma nova leva de nuances. Talvez essa seja, aos meus olhos, a melhor forma de se reapresentar narrativas antes contadas.

Porém, essa não é a minha expectativa geral quanto ao One-shot, pois, mesmo que ele não seja ruim e abarque novas alternativas, minha opinião de que não precisava existir persiste. Ohba e Obata já demonstraram anteriormente conseguir fazer outras boas produções, além de Death Note, não acho que eles precisem se escorar no sucesso de sua obra mais famosa. Além do mais, outros fatores periféricos ainda podem interferir, o apego aos antigos personagens, o foco na criação e explicação de “lore”, principalmente de partes totalmente desnecessárias e desinteressantes como o mundo dos shinigamis, ou até a limitação do formato curto.

Assim, meu exercício de futurologia me diz que, por ser um One-shot, muito provavelmente será esquecido e se tornará outra daquelas notícias que chamam mais atenção que o material em si. Eu mesmo nem cogito ler este, ou melhor, nem cogitava antes de ter a ideia de usá-lo como ponte para falar brevemente sobre continuações e novas adaptações. Pois, agora que teci tantos comentários sobre, na maioria negativos, seria um pouco hipócrita da minha parte não correr atrás desse trabalho.

No entanto, é isso, o anúncio de “Death Note 2” significou duas coisas para mim. Primeiro, preguiça para com outra continuação que julgo dispensável. Segundo, uma faísca momentânea de que eu poderia ter boas coisas para dizer a respeito desse assunto, apesar de que, no final, provavelmente, eu estivesse e esteja errado quanto a isso. Todavia, espero que vocês tenham gostado do texto, estou curioso quanto ao que acharam deste anúncio, então deixe sua opinião nos comentários. Então, é isso, obrigado por lerem até aqui, um bom novo Caderno da Morte e viremos a página até o próximo texto.

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Death Note terá uma nova história curta https://animesonlinebr.org/manga/death-note-tera-uma-nova-historia-curta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=death-note-tera-uma-nova-historia-curta https://animesonlinebr.org/manga/death-note-tera-uma-nova-historia-curta/#respond Fri, 03 May 2019 00:03:06 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=3212 Foi divulgado através da edição mais recente da revista Jump SQ, da Editora Shueisha, que um novo capítulo one-shot de Death Note está

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Foi divulgado através da edição mais recente da revista Jump SQ, da Editora Shueisha, que um novo capítulo one-shot de Death Note está prestes a ser publicado.

Escrito pelo autor Takeshi Obata (que originalmente foi responsável pela arte da série), tudo o que se sabe é que a história mostrará as consequências geradas pela descida de shinigamis à Terra. Um trecho do manuscrito original será exposto na 30th Work Anniversary Takeshi Obata Exhibition: Never Complete, uma mostra da obra do artista, que ocorrerá em Tóquio, entre 13 de Julho e 12 de Agosto deste ano.

©Death Note. Tsugumi Ohba/Takeshi Obata

Publicado pela Shonen Jump de 2003 a 2006, Death Note é cria da dupla Tsugumi Ohba (roteiro) e Takeshi Obata (desenho). A história original acompanha o jovem Light Yagami, que após mais um dia entediante se depara com um caderno misterioso, que leva à morte aquele que tiver seu nome anotado. A partir daí, ele procura fazer uma “faxina” eliminando criminosos pelo mundo, enquanto serviços de alta inteligência da polícia começam uma caça para descobri-lo. Os 12 volumes encadernados foram publicados no Brasil pela JBC, que posteriormente relançou a obra em uma edição especial chamada de “Black Edition”, rendendo 6 edições.

Em 2006, ganhou uma versão animada finalizada em 37 episódios. A série foi um sucesso por todo o mundo, gerando um burburinho no Brasil por conta da internet. A fama fez com que ele fosse lançado oficialmente por aqui, com exibição a partir de março de 2009 no extinto canal Animax. Posteriormente, o anime foi reprisado pelo canal PlayTV e está disponível por streaming pela Netflix e em DVD pela PlayArte.

De 2006 até hoje, ganhou 4 produções para o cinema no Japão, 3 delas distribuídas no Brasil pela Sato Company: Death Note (2006), Death Note II – O Último Nome (2006) e Death Note: Iluminando um Novo Mundo (2016). Em 2017, uma adaptação live-action americana foi produzida pela Netflix.

Uma série live-action produzida em 2015 está disponível pela Crunchyroll.

 

©Death Note. Tsugumi Ohba/Takeshi Obata

FONTE

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Análise – Platinum END (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-platinum-end-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/#respond Mon, 11 Jun 2018 06:50:19 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1338 Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da

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Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da JBC, marcando o retorno da dupla Ohba Tsugumi e Takeshi Obata (autores dos sucessos Death Note e Bakuman) ao mercado brasileiro. Considerando que os dois dispensam apresentações, resta-nos discorrer sobre a qualidade desta sua mais recente obra. Sendo assim, passemos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Platinum END
  • Editora: JBC
  • Preço: R$ 15,90
  • Roteiro: Ohba Tsugumi
  • Arte: Obata Takeshi
  • Formato: 13,5 x 20,5 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Pisa Brite (papel jornal)
  • Lançado em: Abril de 2018

 

Sinopse

Kakehashi Mirai é um jovem que não tem mais vontade de viver. Além de perder a família em um terrível acidente, era maltratado todos os dias pela sua família adotiva.
Cansado da vida infeliz, o jovem se joga de um prédio no dia de sua formatura no Ensino Fundamental. Porém, neste momento, Mirai se encontra com um anjo que poderá mudar totalmente a sua vida!

 

O mangá começa com Mirai em sua sala, em meio a comemoração dos outros estudantes, alegres com sua graduação. Cabisbaixo, o jovem simplesmente sai de sala, compra um lanche, e vai em direção à um prédio, de onde se joga, tentando cometer suicídio. Entretanto, antes que ele chegasse ao chão, um anjo aparece e segura-o, salvando sua vida.

Este anjo (que possui a forma de uma garota) lhe diz que está lá para torná-lo feliz, já que desde a morte de sua família ele tem vivido como um escravo da tia que o adotou. Então, ela lhe dá a opção de alcançar liberdade e amor através de um entre dois artefatos: as asas de um anjo, que o fariam incrivelmente rápido, ou as flechas , que lhe dariam o poder de fazer alguém se apaixonar por ele por 33 dias. O jovem, sem interesse, diz querer os dois, e a garota lhe entrega ambos os equipamentos na forma de um colar e um bracelete invisíveis aos olhos humanos.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Ela também diz que outras pessoas que estejam associadas a um anjo poderão ver os equipamentos angelicais, e que existirão outros anjos até um “Deus” ser escolhido. Sem querer falar muito sobre o assunto, ela insiste que Mirai teste seus novos poderes, e ele acaba por ativar as asas e voa mundo afora, descobrindo uma sensação de paz que há muito não sentia.

O anjo conversa com ele sobre as possibilidades que se abriram para ele, e comenta que foram seus tios, que o adotaram, os responsáveis pela morte de seus pais e seu irmãozinho. Para confirmar, ele usa o poder da flecha em sua tia, e esta confirma que seu marido sabotou o carro da família Kakehashi, de forma que eles se tornassem os guardiões de Mirai e pudesse ficar com sua herança e com o seguro de vida dos pais deles.

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Desolado, Mirai fala que ela deveria morrer, e imediatamente ela enfia uma faca no pescoço, se matando. O jovem tem uma epifania, onde lembra de que o que sua mãe realmente queria, era que ele fosse feliz, e enfim pede ao anjo que lhe torne feliz.

Em seguida, é mostrado Deus comentando que seu tempo está se esgotando e que um novo humano deve ser escolhido para substituí-lo, ficando a cargo de 13 anjos escolherem 13 indivíduos dos quais um será o novo Deus. O tempo limite para essa seleção é de 999 dias, e o anjo que conseguir ter seu candidato eleito poderá viver junto a ele.

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A seguir, vemos Kakehashi dormindo em um hotel barato e tendo um pesadelo com sua falecida tia. Ao acordar, o anjo, que disse se chamar Nasse, lhe fala que ele não deveria se preocupar com aquilo e que usasse seus poderes para encontrar a felicidade. Ele questiona o uso destes poderes, pois não acredita que usá-los de forma ilícita possa lhe trazer real felicidade, algo que lhe foi ensinado por sua mãe.

Nasse distraída cita sobre ele se tornar Deus, e enfim explica ao jovem sobre a seleção e os demais anjos. Ele reage de forma fria sobre o assunto, e diz não ligar para alcançar o posto de Deus, pois tudo que deseja é uma felicidade advinda de uma vida normal. Em seguida, ele fala que precisa de trabalho para ter dinheiro, e a garota sugere que ele mate seu tio e primos usando uma flecha branca, que mata instantaneamente o alvo.

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Mirai recusa usar essa estratégia e diz que não usará as flechas brancas, concordando, entretanto, em usar a flecha vermelha para fazer seu tio se entregar à polícia. Tendo decidido isso, ele vai assistir TV e se assusta ao ver um comediante acompanhado por um anjo. Este comediante, Tonma Rodrigues, estava usando de suas flechas para arrumar casos românticos com outras celebridades, e Mirai consternado decide ajudar as garotas afetadas pelo comediante.

Nasse explica que as flechas tem precisão total, sendo superadas apenas pela velocidade das asas de anjo, o que torna impossível que pessoas normais possam esquivar destas. Enquanto isso, Rodrigues é atacado por uma figura vestindo um uniforme de combate, e é morto por este homem mascarado, que faz uso de uma flecha branca. Nasse e Mirai descobrem isso no dia seguinte, e o anjo fica assustado com o caso. Depois vemos o homem misterioso sem sua fantasia, dizendo que já tem em mente matar os demais onze para se tornar Deus.

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Em seguida, é mostrado o homem uniformizado se preparando para atuar novamente. Na noite seguinte, Kakehashi e Nasse caminham pelo centro da cidade e veem em um telão uma entrevista desse homem, intitulando-se como Metropoliman, um antigo herói de séries de TV. É mostrado como ele resolveu uma situação de um assalto a banco com reféns, e Mirai nota que ele também é um candidato a Deus. Esse homem termina a reportagem dizendo que irá encontrar os “doze inimigos vindos do paraíso” e os derrotará.

O rapaz fica assustado com a possibilidade do homem ver Nasse junto dele e manda o anjo se afastar. Ao mesmo tempo, vemos que o suposto herói é na verdade um estudante colegial assim como Kakehashi, que passou a se sentir mal com seu posto de candidato. Ele pede a Nasse que retire-o dessa competição, mas o anjo fala que caso ele faça isso irá morrer, pois as asas e as flechas são agora uma prova de que ele “quer viver”, e retorná-las significa que ele desistiu da vida.

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Ele fica frustrado com isso, mas mesmo assim decide seguir com sua vida e ir para o colégio, porém sem a companhia de Nasse, para evitar ser descoberto. Ao chegar lá, ele se depara com um anjo que reconhece-o como candidato devido a seu comportamento. Esse anjo diz que seu candidato também é uma pessoa daquele colégio, e este se revela como sendo Saki, colega de infância e interesse amoroso de Kakehashi, que acerta-o com a flecha vermelha assim que encontra ele, sendo aqui onde o primeiro volume se encerra.

 

Como alguém que já leu Death Note, devo dizer que existe uma significativa diferença entre o roteiro desta e de Platinum END. Enquanto em DN vemos um começo mais lento, com uma preparação mais cuidadosa dos pontos de interesse do enredo, em PE já vemos tudo acontecendo mais rapidamente, desde as explicações básicas da “competição” até a definição de um antagonista inicial. Tal tratamento me pareceu um pouco apressado, me fazendo pensar que não houve interesse em manter algum ponto da estória “em segredo” para ser desenvolvida futuramente.

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Em termos de personagens, claramente vemos que Mirai não é muito carismático. Demonstrando muitas preocupações e indecisões, ele seguiu com uma postura apática em várias cenas e agiu de forma exagerada em outras, fatos que podem até acabar irritando alguns leitores que esperem por uma atitude mais direta de sua parte. Entretanto, considerando que ele é um jovem completamente comum, suas ações podem ser consideradas perfeitamente plausíveis.

Nasse age bastante como conselheira do estudante, mas devido ao teor de suas palavras (advindas de uma linha de pensamento totalmente diferente da humana) ela acaba atrapalhando mais as decisões de Mirai do que ajudando. Seus poucos momentos de alívio cômico também são destoantes ao enredo e parecem ter sido usados como mero preenchimento para alguma cena.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

O fato de já terem revelado muito sobre Metropoliman (faltando apenas dizer seu nome real) não me pareceu uma decisão interessante. Considerando seu modo de operação, acredito que agregaria mais não revelar seu rosto tão cedo após sua primeira aparição ou traços de sua vida cotidiana. Mantê-lo como algo incógnito poderia torná-lo mais atrativo ao público, caso o plano fosse tê-lo como antagonista por uma quantidade razoável de tempo. Sua personalidade peculiar ajuda a manter o interesse nele, e caso este ponto seja bem trabalhado, pode ser a razão para afeiçoá-lo ao público.

A competição em si não é muito diferente de um battle royale típico (muitos notarão similaridades com Mirai Nikki), com regras que impedem o abandono dos participantes e com um prêmio bastante atraente ao vencedor. As armas disponíveis e a participação dos anjos a tornam bastante interessante, dadas às possibilidades que cada uma delas pode trazer, especialmente o tipo de orientação que os anjos darão a seus parceiros, já que todos parecem possuir personalidades distintas.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Nos termos de arte, não há muito o que dizer sobre o trabalho de Obata. Consistente e bonito, seus traços mantem a qualidade vista em outros mangás onde trabalhou, permitindo passar de forma convincente os acontecimentos da obra bem como as expressões de seus personagens.

Por fim, devo dizer que este mangá me pareceu um pouco aquém das obras criadas pela duplas Ohba/Obata. Mesmo tendo uma arte bonita e uma premissa bastante atrativa, o desenvolvimento do enredo acaba parecendo corrido e os personagens falham por não serem muito carismáticos. Acredito que tais problemas possam ser corrigidos no futuro, então pode valer a pena apostar na obra.

 

Pontos Positivos:

  • Premissa interessante;
  • Arte bonita e consistente;
  • A competição em si demonstra grande potencial.

 

Pontos Negativos:

  • Apesar de interessante, a premissa não é original;
  • Roteiro aparentemente apressado;
  • Personagens pouco carismáticos;
  • Atitudes do protagonista podem irritar alguns leitores;
  • Momentos de alívio cômico mal colocados.

 

Nota Final: 3.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto GTO como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

Bem pessoas, vamos encerrando aqui mais uma análise. Quaisquer sugestões, críticas e ódio gratuito podem ser deixadas nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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