starzplay - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Sun, 04 Oct 2020 16:15:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg starzplay - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 P-VALLEY – Drama sobre um Strip Club é sem Dúvida uma das Melhores Séries do Ano https://animesonlinebr.org/post/p-valley-drama-sobre-um-strip-club-e-sem-duvida-uma-das-melhores-series-do-ano/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=p-valley-drama-sobre-um-strip-club-e-sem-duvida-uma-das-melhores-series-do-ano https://animesonlinebr.org/post/p-valley-drama-sobre-um-strip-club-e-sem-duvida-uma-das-melhores-series-do-ano/#respond Sun, 04 Oct 2020 16:15:34 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=13945 P-Valley é um drama do canal Starz sobre strippers trabalhando em um clube do Mississippi. Histórias fortes e originais fazem esta série ser

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P-Valley é um drama do canal Starz sobre strippers trabalhando em um clube do Mississippi. Histórias fortes e originais fazem esta série ser um dos dramas mais provocantes do ano.

Sinopse: Em P-Valley, cinco mulheres corajosas vivem numa cidadezinha do Mississippi e trabalham como dançarinas num clube de strip-tease. Pelo recinto, passam todos os tipos de pessoas: os esperançosos, os perdidos, os partidos, os jogadores, os belos e os condenados. A realidade do Sul dos EUA é bastante dura, mas o quinteto vai desafiar as regras para realizar seus desejos e seus sonhos.

P-Valley se passa dentro e ao redor de um clube de strip chamado The Pynk, localizado em uma cidade do Mississippi. A série, criada pela dramaturga Katori Hall, é um olhar envolvente sobre a vida das pessoas que orbitam esse local, que parece decrépito durante o dia, mas ganha vida, à noite. 

É estridente, engraçado e cheio de intrigas e deve ser o seu novo programa obrigatório.  E se isso não for o suficiente para convencê-lo, aqui estão alguns outros motivos pelos quais você deve começar a assistir P-Valley.

Não existem estrelas de grande nome no elenco de P-Valley, mas você deve saber o nome da mulher por trás disso. Katori Hall estreou na Broadway em 2011 com a peça The Mountaintop, estrelando Samuel L. Jackson e Angela Bassett. P-Valley é uma adaptação de uma de suas peças, embora tivesse um nome menos sutil: Pussy Valley

P-Valley é totalmente cinematográfico, mas você consegue ver que as raízes do palco aparecem nas longas cenas de diálogo, especialmente nos bastidores do The Pynk.

A história começa com uma jovem que é levada a costa após um furacão. Ela está em uma viagem de ônibus para algum lugar quando vê as luzes rosa do The Pynk apagadas à distância. Ela muda seus planos e se reinventa com o apelido de Autumn Night

O mistério abrangente de P-Valley é quem Autumn é e de que trauma ela escapou, mas ela é apenas uma de inúmeras histórias dessa série. O The Pynk é administrado pelo tio Clifford (Nico Annan), que é um não binário e usa perucas esvoaçantes e unhas compridas constantemente enquanto luta para manter o seu negócio funcionando.

©StarzPlay

Mercedes (Brandee Evans) é a atual rainha do lugar, e está de saída, mas resistente a abrir mão de seu status e fama. Ela também treina um time de dança adolescente local e sustenta sua mãe religiosa, com quem tem inúmeras brigas. 

Um intruso chamado André (Parker Sawyers) chega à cidade com o plano de abrir um cassino nas terras do The Pynk, mas ele também é cativado pela nossa misteriosa Autumn Night. Ao longo do caminho, você vai conhecendo lentamente outras dançarinas como Keyshawn, também conhecida como Miss Mississippi (Shannon Thornton) e Gidget (Skyler Joy).

P-Valley trata o Pole Dance como um esforço artístico e atlético que é, regularmente apresentando feitos de força alucinantes, principalmente no terceiro episódio. Em uma entrevista, foi dito que o elenco passou por uma oficina “extrema” de pole dance, embora também haja duplas e trios se apresentando. As rotinas surpreendentes aumentam a noção de que The Pynk, com todo o seu drama e problemas, também é um lugar maravilhoso, onde as mulheres são as pessoas mais fortes do local.

Outro fato curioso é que todos os episódios P-Valley são dirigidos por mulheres, essa que foi uma exigência da criadora da série. Isso é um grande acerto da série, já que essas mulheres são capazes de capturar a sensualidade carnal do The Pynk sem objetificação. Mais uma razão pela qual o P-Valley é fascinante.

©StarzPlay

As linhas da trama nem sempre se cruzam sem esforço, mas a atuação é sempre impressionante. Evans transforma Mercedes em uma personagem totalmente desenvolvido instantaneamente, com uma linguagem corporal que grita a confiança de uma abelha-rainha. 

Ela escolheu seu trabalho e o possui com orgulho, mesmo sendo mentora de garotas negras em um caminho mais tenuoso. Ela incorpora a visão alternada do show sobre despir-se como empoderamento e exploração. O tio Clifford de Annan é fascinante, engraçado, assustador, comovente e protetor de suas dançarinas, às vezes com a ajuda do segurança. 

P-Valley é implacável em seu ritmo e exige a atenção do público por causa de sua especificidade local, especialmente na linguagem e na gíria, que falam para a busca da autenticidade do show. Alguns públicos podem ter dificuldade para entender o diálogo, mas outros vão adorar, assim como eu.

O roteiro não economiza nas duras realidades do que acontece no clube, nos bastidores ou nas salas VIP mais picantes, e esses são seus momentos mais emocionantes e reveladores.

No final das contas, a série sabe exatamente o que quer ser: um drama sexy e veloz que se propõe a desestigmatizar o mundo das strippers e destruir equívocos. 

O bem-sucedido  P-Valley é um passeio envolvente no pântano do Mississippi, e como nada que o público já viu na televisão.

A temporada de P-Valley está disponível no STARZ PLAY .

Nota Final: 5 / 5

 

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Normal People – Um Romance Épico de Tirar o Fôlego https://animesonlinebr.org/review/normal-people-um-romance-epico-de-tirar-o-folego/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=normal-people-um-romance-epico-de-tirar-o-folego https://animesonlinebr.org/review/normal-people-um-romance-epico-de-tirar-o-folego/#respond Sun, 09 Aug 2020 14:49:07 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=11589 Série irlandesa conta com emoção e sem devaneios a relação complexa e adulta entre dois jovens da geração atual. Sinopse: Normal People acompanha

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Série irlandesa conta com emoção e sem devaneios a relação complexa e adulta entre dois jovens da geração atual.

Sinopse: Normal People acompanha os encontros e desencontros de Marianne e Connell, dois jovens de origens distintas que acabam se apaixonando um pelo outro durante diferentes fases da vida, como o ensino médio em uma pequena cidade da Irlanda e a universidade em Dublin.

Normal People é baseado no livro de Sally Rooney, e diferente da maioria das séries que vemos por aí. Nesta série não há personagens carregados por clichês que muita das vezes são insuportáveis.

Este romance é verdadeiro, rico em detalhes, realista em mostrar personagens que parecem comigo e com você, cenários que são mostrados em detalhes e muita química no casal principal, que vai fazer você torcer por eles como se fossem seus melhores amigos.

Contada em 12 episódios Normal People é fruto de uma parceria entre Hulu e a uma co-produção com a BBC, esta história mostra um romance que começa no colégio.

Marianne é uma garota rica e tida como louca pelos colegas de turma, muitas vezes excluída pelos seus amigos. Connell é um jovem popular, atlético e de família humilde. Sua mãe trabalha na casa de Marianne e é lá onde eles se conhecem e começam um romance às escondidas.

Após meses de sexo e aprofundamento de seus pensamentos Marianne quer sair da bolha da privacidade e contar a todos que está apaixonada por Connell, mas ele insiste que seu relacionamento permaneça em segredo.

As divisões internas e externas são percebidas e sentidas pelo espectador, essas que separam e aproximam esse casal. Vários pequenos desvios da história  mantém os espectadores envolvidos a cada episódio.

©StarzPlay

Depois que as coisas acabam mal no colégio, Marianne e Connell se encontram novamente na universidade, mas suas posições sociais são invertidas. Na faculdade, Marianne se encaixa. Ela é rica, ela é linda, uma pequena celebridade no campus. 

Connell vem de outra classe social, um lugar menos urbano, e está perdido. Os dois encontram o caminho de volta um para o outro, e para seu amor adormecido. A conexão desse casal é tamanha, que um sabe exatamente o que quer do outro, sem ter que dizer uma palavra. É daí que vem grande parte da melancolia do programa, o desperdício de  vê-los separados. 

Essa conexão não encantaria o público se não fosse pela atuação de Daisy Edgar-Jones  e Paul Mescal que interpretam Marianne e Connell. Aos 22 anos, ela e ele 24, já desempenharam e desempenham outros papéis, mas dificilmente você irá dissociá-los desse casal após assistir Normal People.

©StarzPlay

As cenas de sexo são inúmeras, mas como expressão artística e não erótica. Os jovens talentos nunca são mais expressivos do que quando Connell e Marianne estão sozinhos e entrelaçados. Sua primeira vez juntos você vê os nervos lentamente cedendo ao desejo, e cada reconexão oferece um vislumbre do que está acontecendo dentro da cabeça de cada personagem.

O enorme talento por trás das câmeras merece todos os elogios. Lenny Abrahamson e Hettie Macdonald dividem a série ao meio e dirigem seis episódios cada, ambos fazem um trabalho primoroso, diria até o melhor do ano. O programa sabe o ritmo exato que precisa, todos os 12 episódios são misturas perfeitas de como é ser um jovem adulto, com toda a estranheza, excitação, sentimentalismo, amor e desespero que esse período da vida tem a oferecer. 

Essa série não é só romance que nem você deve estar pensando a essa altura, há muitos temas pesados e relevantes discutidos ao longo da temporada. Marianne cujo pai morreu quando tinha 13 anos, é ignorada por sua mãe e maltratada fisicamente por seu irmão. 

A série mostra muito pouco do abuso sofrido pela protagonista, mas deixa sim de fundo para a reflexão. Aos poucos nossa protagonista entra no masoquismo, seu desejo de ser dominada na cama por homens, que começa a se manifestar com força depois que ela e Connell se separam. 

©StarzPlay

No final das contas, Marianne e Connell descobrem que o golpe mais cruel da vida é que conforme o tempo cura velhas feridas, novas surgem, e a inevitabilidade disso muitas vezes sufoca Pessoas Normais, mas consegue se tornar o maior trunfo do show porque quando você segue as pessoas nas profundezas do desespero, você ganha a recompensa de ver como eles conseguem sair do outro lado.

Eu acho que se Normal People ensinam alguma coisa, é que passar pela vida sozinho irá quebrá-lo, e se você tiver sorte o suficiente para encontrar alguém, agarre-se o máximo que puder. Apenas se lembre de deixar ir quando chegar o fim da linha. Quem sabe, talvez vocês se reencontrem, a vida é assim.

Como muitas grandes histórias de amor, a série não oferece um final fechado e organizado, e embora Hulu esteja rotulando esta como minissérie, Rooney disse que está disposta a explorar o futuro do casal, então há sim possibilidade de continuação.

Divisões de classe, construções sociais, presunções de gênero e dinâmica de poder e abuso são todos temas do romance de Sally Rooney, como uma das roteiristas e produtoras executivas da série, ela garante que todos contribuam para que Normal People seja uma releitura digna de um grande livro. 

Uma história de amor notável, um romance épico de tirar o fôlego.                                           

A 1ª Temporada de Normal People está disponível na Starz Play.

Nota Final: 5 / 5

Obs: A série levou 4 indicações ao Emmy, está concorrendo nas categorias Melhor Ator Principal em minissérie (Paul Mescal), Melhor diretor de uma minissérie (Lenny Abrahamson), Melhor Roteiro de uma minissérie (Sally Rooney e Alice Birch) e de Melhor elenco para uma minissérie (Louise Kiely).

 

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