Souls-Like - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Sat, 16 Oct 2021 02:01:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Souls-Like - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Análise | | Nioh 2 – Transforme-se num Yokai https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-2-transforme-se-num-yokai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-nioh-2-transforme-se-num-yokai https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-2-transforme-se-num-yokai/#respond Sat, 16 Oct 2021 19:00:15 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=26495 Introdução Com o grande sucesso de Nioh em 2017, em 2020 a base de fãs e jogadores do título original foi agraciado com

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Introdução

Com o grande sucesso de Nioh em 2017, em 2020 a base de fãs e jogadores do título original foi agraciado com um novo jogo da série intitulado de Nioh 2. A sequência também teve produção e publicação pela Team Ninja e Koei Tecmo respectivamente. Apesar de ser recente, Nioh 2 recebeu uma versão remasterizada para a nova geração de consoles em conjunto com o primeiro jogo. Nioh 2 está disponível para PS4, PS5 e Windows. Confira abaixo o trailer de lançamento e o trailer da Nioh Collection:

Trailer de Lançamento

Nioh Collection

Continuação?

Apesar de ter “2” no título, o Nioh 2 trata-se de uma prequel à história de seu antecessor. A história de Nioh 2 se passa durante o início da Era Sengoku, enquanto seu antecessor acontece no final.

Diferente do título anterior, em que o jogador controlava obrigatoriamente William, em Nioh 2 o jogo permite a criação de um personagem (homem ou mulher).

Algumas das customizações possíveis em Nioh 2

Além disso, é possível nomear o protagonista de acordo com as preferências do jogador. Apesar disso, ao longo da histŕoria, os demais personagens tratam o protagonista como Hide.

Era Sengoku – O Início

Assim como no título anterior, Nioh 2 também é influenciado fortemente por acontecimentos da história japonesa mesclado a elementos místicos e sobrenaturais. Ao longo da jornada é possível encontrar diversos elementos do folclore japonês, assim como figuras históricas reais.

Como mencionado anteriormente, em Nioh 2 controlamos nosso próprio protagonista, conhecido no universo do game como Hide. O protagonista começa sua jornada em um vilarejo infestado de yokai e bandidos. Após o confronto com o primeiro chefe do jogo, uma característica única de Hide vem à tona: nosso protagonista é meio-humano, meio-yokai.

Uma das formas yokai do protagonista

Ao perder o controle de seus poderes yokai após o conflito com o primeiro chefe, o protagonista é resgatado por Tokichiro, um mercador de “pedras espirituais”.

Um Viajante, Um Observador

Como você pode imaginar, caro leitor, as “pedras espirituais” tratam-se da Amrita, a moeda de troca do jogo anterior e motor da história. Assim como na história de William, a exploração e comércio da Amrita foram os grandes responsáveis por moldar o período histórico da Era Sengoku. Quem ascendia ao poder, morria, vivia ou virava Yokai; tudo era controlado pelas pedras.

Neste contexto, a aliança entre Hide e Tokichiro em sua busca por amrita leva os personagens a interagirem com diversas figuras históricas e a participar de momentos decisivos da história japonesa.

Diferente de William, Hide atua como um personagem que é “levado pela corrente”. William tinha um objetivo claro e um inimigo que precisava derrotar. Enquanto isso, Hide embarca em uma jornada de auto-descobrimento e companheirismo; participando quando requisitado e em prol dos interesses de outrem.

Apesar da aparente falta de objetivo do protagonista, logo a história apresenta alguém para perseguir. O principal antagonista da trama é uma entidade misteriosa entitulada de Kashin Koji. Kashin Koji é então o responsável por todos os empecilhos encontrados por Hide ao longo da história, incluindo traições, corrupção e ataques de yokai.

Transforme-se num Yokai

A grande novidade de Nioh 2 é a capacidade de explorar as habilidades yokai do protagonista. Apesar da história se passar antes dos acontecimentos do primeiro jogo, as mecânicas de gameplay são verdadeiras sucessoras do primeiro título.

Alguns elementos permanecem, como a troca de posturas (alta, média e baixa) para se adaptar ao combate, o uso de amuletos para buffs e debuffs e o uso de consumíveis. As principais armas do jogo anterior também retornam.

Para complementar o combate, Nioh 2 recebeu a adição fixa de três novas variações de arma (tonfas, odachi e foice-borboleta) além dos sistemas de counter, despertar e invocação baseados nos poderes yokai do protagonista.

Um pouco do combate demonstrando o uso da foice-borboleta

O sistema de counter permite encontrar aberturas contra inimigos humanos e yokai em combate, geralmente causando danos críticos ao inimigo. O sistema de despertar transforma o protagonista completamente em um yokai, causando danos críticos aos inimigos por um curto período de tempo. Além desses dois, Nioh 2 conta também com um sistema de invocação. Esses sistema permite que o jogador equipe os espíritos de yokai derrotados, podendo chamá-los ao combate para causar danos devastadores.

Além disso, adionado às barras de ki (energia) e vida, temos a barra de energia yokai, que permite que o jogador invoque os espíritos caídos. Além disso, essa barra é o que garante a sobrevivência dentro dos reinos yokai encontrados ao longo dos mapas. Estes pequenos reinos drenam o ki do jogador, fazendo com que muitas vezes ele dependa da energia yokai para sobreviver.

Co-op

Sim! O co-op faz seu retorno triunfal em Nioh 2. Devido aos pedidos dos jogadores e boa aceitação da comunidade, desta vez os desenvolvedores resolveram caprichar no modo multiplayer. Na essência, Nioh 2 tem o multiplayer quase idêntico ao seu antecessor. Porém, agora os copos ochoko (item necessário para chamar outros jogadores) são mais abundantes. Além disso, o jogador também pode invocar IAs por meio de tumbas benevolentes.

Desempenho

Assim como seu antecessor, Nioh 2 pode ser adaptado para priorizar frames ou qualidade gráfica (modo filme ou ação). Para esta análise, considerei a versão de lançamento que joguei em 2020 em um PS4 Slim. Até terminar as mais de 20 horas de jogo, não me deparei com nenhum crash ou bug significante. Além disso, o jogo rodava perfeitamente no console.

Conclusão

Nioh 2 é um excelente jogo souls-like. Além de complementar e estabelecer uma ligação com o primeiro título da franquia, Nioh 2 consegue aperfeiçoar a técnica anterior e inovar adicionando elementos novos à jogabilidade. Apesar de apresentar um protagonista um pouco perdido no começo da história, o jogo rapidamente consegue motivar o jogador a continuar para descobrir mais sobre Hide e também para impedir o novo antagonista da série. Assim como em seu antecessor, Nioh 2 conta com um bela direção de arte, com cenários de tirar o fôlego. Nioh 2 é mais um jogo com o selo NSV de qualidade.

Notas

História – 5/5

Jogabilidade – 5/5

Diversão – 4,7/5

Arte – 5/5

Desempenho – 5/5

Total: 4,9

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Análise | | Nioh – Transforme-se num samurai https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-transforme-se-num-samurai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-nioh-transforme-se-num-samurai https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-transforme-se-num-samurai/#respond Sat, 09 Oct 2021 19:00:28 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=26003 Introdução Nioh é um jogo desenvolvido pela Team Ninja e publicado pela Koei Tecmo. O jogo é inspirado pela série souls, mas com

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Introdução

Nioh é um jogo desenvolvido pela Team Ninja e publicado pela Koei Tecmo. O jogo é inspirado pela série souls, mas com alguns diferenciais, a ambientação japonesa e a temática Samurai. O jogo foi originalmente publicado em 2017 para Playstation 4 e Windows, mas atualmente conta com um remaster para a nova geração de consoles, porém apenas do “lado azul da força” (Sony) e PCs. Confira abaixo o trailer de lançamento e o trailer da versão remasterizada:

Trailer de 2017:

 

Trailer da Coleção Nioh (Jogos remasterizados):

Souls-like japonês

Em Nioh, controlamos William, um marinheiro inglês que chega às terras nipônicas em busca de um inimigo encontrado na Inglaterra. Ao chegar no japão, William encontra figuras históricas que o recrutam para auxiliá-los na guerra civil japonesa que se desenrola, isto enquanto caça youkai (demônios) e persegue Edward Kelley (o inimigo mencionado anteriormente).

Assim como Dark Souls, uma grande parte da história ou lore se encontra no formato de colecionáveis. Mas diferente de seu “antecessor”, Nioh conta com uma história mais bem explicada e narrada por meio de custscenes e acontecimentos históricos. Em Nioh é mais fácil estabelecer uma relação de sucessão de eventos ou “o que aconteceu” em determinados pontos.

Nioh: uma aula de história

Não é exagero quando falo que Nioh é fortemente influenciado por acontecimentos da história japonesa. Para situá-los, caros leitores, Nioh ocorre durante o período Sengoku em meio a uma guerra civil anterior à ascenção de Tokugawa Iyeasu ao trono. Esse é o período da história posterior à queda de Oda Nobunaga, uma das figuras históricas mais populares do Japão.

Claro, vale ressaltar que o jogo também adiciona seus próprios misticismos e sua versão original dos acontecimentos. O período histórico, a maioria dos conflitos e personagens retratados realmente existiram na vida real. Inclusive, William foi de fato um samurai estrangeiro que fez parte da história japonesa.

Alguns fatos divergem do original, como o “dedo da inglaterra” nos conflitos japoneses para a extração da Amrita. A Amrita é o motor principal da história. Se tratam de pedras “mágicas/espirituais” que garantem poderes sobre-humanos a seus usuários. Os Yokai encontrados ao longo da jornada de William são usuários de amrita que se corromperam pelos poderes das pedras. Além disso, a Inglaterra desejava tais pedras para garantir a supremacia de seu poderio militar.

Hack´n Slash ao estilo samurai

Assim como outros jogos souls-like, Nioh apresenta um combate baseado no Hack ´n Slash, mas claro, com uma dificuldade elevada que requer atenção do jogador para não cair em emboscadas ou golpes punitivos. Em alguns momentos, Nioh consegue ser tanto quanto ou até mais punitivo do que Dark Souls.

Bom, mas então é só cortar com a espadinha? Não necessariamente. William pode ser equipado com katanas, katanas duplas, kusarigamas, lanças, machados, tonfas e odachis; em sua maioria armas tradicionais japonesas. Além das armas corpo a corpo, William também pode carregar arcos, canhões de mão e espingardas para combater inimigos distantes. Ao decorrer da história, também é possível equipar talimãs onmiyo (de exorcismo) para auxiliar no combate aos yokai.

Tirando os apetrechos, o sistema de combate conta com um sistema de posturas, sendo ao total três posturas diferentes. Cada uma se foca em determinados aspectos do combate, como ataque, defesa e um modo balanceado. Ao longo do jogo, o jogador pode trocar fluidamente de posturas para melhor se adequar a cada inimigo e até mesmo no meio do combate. O sistema de posturas torna os combates muito mais dinâmico e com várias possibilidades de abordagem.

Um pouco do combate de Nioh

Para complementar o combate com chave de ouro, é possível equipar espíritos guardiões que conferem diferentes buffs para William. Os espíritos também permitem que o jogador desencadeie ataques especiais elementais devastadores; ferramenta muito útil para situações em que o jogador se encontra encurralado.

Co-op?

Para Nioh o assunto do co-op é um tema delicado. Originalmente, Nioh não foi planejado para ser um jogo co-op. Pela demanda dos jogadores, os desenvolvedores incluiram uma espécie de modo co-op. Na verdade são dois modos.

Um deles você cria um lobby e convida seus amigos. Porém, diferente de Dark Souls ou Bloodborne, para que o progresso das áreas tenha valido de algo, é necessário ir do início ao fim se morrer ou usar os santuários como checkpoints. Se morrer, começa tudo de novo.

O segundo modo, é o mais parecido com o tradicional, em que invocamos um companheiro para nos ajudar em batalha. Para tanto, é necessário que o invocador disponha de “copos ochoko”, itens que podem ser encontrados na loot ou em drops de inimigos. Esses copos devem ser sacrificados nos santuários para invocar um aliado.

Mas qual o problema? O problema é a raridade dos copos ochoko. São drops raros. Se o aliado morrer em combate, é necessário sacrificar um novo copo para invocá-lo, o que a longo prazo, pode atrapalhar as sessões co-op. Especialmente se o invocador já possui poucos copos.

Desempenho/Performance

Bom, para esta análise estou considerando a versão de lançamento de Nioh em 2017 rodando em um PS4 FAT, que era o console que eu tinha na época. Nioh rodava muito bem, sem crashes ou problemas de desempenho. Os desenvolvedores foram atenciosos ao ponto de disponibilizar dois modos de desempenho: modo ação e modo filme. Um foca na estabilização de FPS e o outro na qualidade gráfica.

Vale ressaltar que revisitei brevemente o jogo no PS5 e ele roda muito bem pela retrocompatibilidade.

Direção de Arte

A direção de arte de Nioh é algo de aplaudir. Todos os cenários são cuidadosamente criados para transportar o jogador de volta ao período Sengoku do Japão. Com grandes templos, colunas e palácios. Isto sem contar as florestas e as belezas naturais.

Conclusão

Nioh é um excelente jogo souls-like. Apesar de seguir a fórmula padrão, Nioh possui elementos originais que constituem sua identidade, como o sistema de posturas, o próprio combate e o a ambientação. Além disso o jogo é bem polido, com uma jogabilidade divertida, desafiadora e satisfatória. É um título que a NSV recomenda a qualquer jogador que goste desse estilo de jogo.

Notas

História – 4,5/5

Jogabilidade – 5/5

Desempenho – 5/5

Diversão – 4/5

Arte – 5/5

Total: 4,7

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Review: Elden Path of The Forgotten https://animesonlinebr.org/review/review-elden-path-of-the-forgotten/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=review-elden-path-of-the-forgotten https://animesonlinebr.org/review/review-elden-path-of-the-forgotten/#respond Thu, 09 Jul 2020 19:00:16 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=10291 Elden path of the forgotten é um jogo indie de ação em terceira pessoa que parece seguir o gênero “souls-like” , é produzido

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Elden path of the forgotten é um jogo indie de ação em terceira pessoa que parece seguir o gênero “souls-like” , é produzido pela Onerat Pty Ltd e distribuido pela ‘Another Indie‘ E tem lançamento planejado para  hoje para Nintendo Switch e amanhã na Steam  por R$ 30,99, e no serviço Utomik de assinatura de jogos para PC.

IMPRESSÕES INICIAIS

O jogo começa com uma boa premissa para os fãs de souls like e jogos do estilo mais dark. Uma pessoa observa um livro antes de ser absorvida por um portal das trevas. E logo em seguida alguém observa a cena do ocorrido. Iniciando o jogo.
Inicialmente a impressão do jogo foi um tanto quanto negativa. Se é jogado neste mundo sem compreender nada sobre personagens, pessoas, lugares ou personalidade. E logo se começa neste lugar estranho sem nenhuma explicação dos comandos a serem usados.

Logo em seguida se encontra o que pode ser descrito como checkpoints aonde o jogo é salvo. E se enfrenta um numero alto de inimigos. O jogo tentou uma aproximação minimalista, porém, não parece funcionar bem da maneira que foi construída. Sem contexto de comandos ou observações é fácil para o jogador se perder.
A falta de uma narrativa inicial também atrapalha qualquer investimento no mundo, cenário ou personagens inexistentes. A narrativa visual é simplista e sem muitas inovações.

JOGABILIDADE

A jogabilidade é simples e direta. Porém contém diversas falhas de design que, com o tempo, sugam a diversão que ela fornece. Aqui vão alguns detalhes da jogabilidade que causam problemas.

  • Não existe inventario para ver o que se tem, tudo é colocado sobre o menu no canto esquerdo inferior.
  • Não tem um mapa para se localizar, os mapas podem ser confusos e , sem um mapa, a navegação se torna difícil.
  • Não é possível reatribuir comandos. É uma funcionalidade básica e essencial para qualquer jogo do tipo. Cada jogador terá uma forma diferente no mapa do teclado ou controle.
  • Checkpoints não podem teletransportar de uma parte para a outra. Se você esqueceu algo em uma área após vencer o Boss, boa sorte.
  • O personagem não pode usar a barra de stamina para correr. Ou se pode não é fácil encontrar.
  • A esquiva tem de ser desbloqueada. O que seria okay se essa informação fosse telegrafada de alguma forma desde o começo.  Como um menu de habilidades.
  • É necessário refazer tudo que se fez após a morte (Inimigos em armadilhas, abrir portas em plataformas e até pegar chaves). Cada checkpoint reinicia o ponto.
  • Itens de cura são muito limitados e devem ser encontrados em inimigos ou no ambiente. O que não seria um problema, mas adicionado aos problemas anteriores se torna mais irritante que qualquer outra coisa.
  • Círculos de cura total (pontos no mapa que curam totalmente a vida, estamina e magia) não se regeneram após a morte ou no reinício do jogo. O que é um problema somado a mapas grandes e falta de mapa e o fato de ter que refazer tudo ao morrer. Criando ambientes que punem o jogador em vez de desafiá-lo.

PROBLEMAS ENCONTRADOS

O jogo tem vários problemas e bugs que causam frustração. Durante o jogo.

  • Itens de cenário continuam com colisão mesmo após serem quebrados, o que gera uma distinção visual clara e que confunde.
  • É possível ficar preso entre uma parede e um item de cenário e, portanto , tendo que reiniciar o save.
  • O jogo pode travar ao morrer tendo que reiniciar o jogo.
  • O menu acessado com “Esc” não sai do mesmo menu com “Esc” , logo, ao acessar o menu tem de se clicar em “retornar ao jogo”

Isso são bugs básicos que encontrei durante um jogo normal. E são frustrantes.

EFEITOS SONOROS E MÚSICA

São básicos. Nada grandioso ou sequer diferente. Parece ter vindo diretamente de uma biblioteca padrão.

ESTILO VISUAL

O jogo não tem um estilo visual inovador ou diferente, segue o estilo pixel art de diversos indies que permite pouca necessidade de hardware mas, ainda assim, os designs do jogador, do monstro e dos cenários são padrão fantasia sombria.

NARRATIVA

A narrativa é inexistente, os pedaços de papel que se encontram durante o jogo estão escritos em uma língua que não reconheço. Pode ser alguma língua cirílica ou alguma língua inventada, em ambos os casos. Não é possível se imergir no mundo do jogo.

A narrativa visual é ainda menos imaginativa. Soldado morto cercado de monstros mortos. Padre que dá uma chave antes de morrer. Coisas do tipo.

POTENCIAL

Com todos os problemas, a falta de imaginação, a jogabilidade falha, não vejo um potencial grande para o jogo a não ser que uma grande mudança seja feita. Problemas corrigidos e uma narrativa introduzida.

CONCLUSÃO

Eu realmente tentei gostar do jogo. Mas, quanto mais eu jogava mais eu percebia que o jogo não tem nada a oferecer. A jogabilidade é travada e falha. A narrativa é inexistente. Tem pouquíssima imaginação visual nos personagens e cenários. A falta de qualquer interação com NPCs, mesmo que por texto, faz o jogo ser apenas… Entediante.

Infelizmente não é um jogo que consigo recomendar no estado atual. Talvez, com algumas modificações se torne um jogo muito mais fluido e divertido.

NOTAS
Diversão: 1/5
Gráficos: 1/5
Narrativa: 0/5 (Narrativa é essencial para jogos do gênero, seja ela diegética ou direta)
Jogabilidade 2/5
Música/efeitos: 2/5
Média: 1,5/5

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Hollow Knight: Mesclando Gêneros e Fazendo Escola https://animesonlinebr.org/review/hollow-knight-mesclando-generos-e-fazendo-escola/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hollow-knight-mesclando-generos-e-fazendo-escola https://animesonlinebr.org/review/hollow-knight-mesclando-generos-e-fazendo-escola/#respond Thu, 02 Apr 2020 19:00:46 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=6951 Um dos principais aspectos que definem os jogos é o gênero (Ou os gêneros) a qual pertence. E, tais definições de gênero, tem

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Um dos principais aspectos que definem os jogos é o gênero (Ou os gêneros) a qual pertence. E, tais definições de gênero, tem inúmeras interações e definições para determinados aspectos de sua jogabilidade, ambientação ou história. Hollow Knight, neste quesito, é um Sous Like e MetroidVania com várias estruturas únicas e inovadoras. Conseguindo assim mesclar ambas as características dos estilos em uma perspectiva única e extremamente interessante e, mais importantemente, divertida.

Definindo os Gêneros!

Primeiramente. Creio que deva definir o que são estes gêneros, para as pessoas que são leigas ou que, por qualquer razão, nunca ouviram falar.

  • MetroidVania – Um estilo de criação de jogos geralmente focado em sua jogabilidade e como o mundo é interconectado e grande, similar aos clássicos ‘Metroid’ e ‘CastleVania’. Jogos, geralmente 2D, onde os mapas são interconectados e podem ser acessados a qualquer momento, dado que o jogador possua os itens necessários para atravessar as barreiras naturais. Também são focados em aventura e exploração.
  • Sous Like – Jogos com elementos narrativos, de jogabilidade e estrutura de jogo similares a série Dark Souls, a narrativa diegética apresenta elementos de história mais sombrios como morte, ressurreição a custos altos, consequências graves para erros, onde a maior parte da história é apresentada através de elementos como descrições de itens, conversas com NPCs, descrições de elementos no mundo. Além de elementos de jogabilidade tais como checkpoints onde se pode salvar e alterar status do personagem, e, quando se morre, deve-se recuperar itens valiosos que são deixados para traz. Porém, se se morrer novamente no caminho tais itens (Geodos) são perdidos para sempre.

Hollow Knight une perfeitamente os dois gêneros e ainda constrói sua própria identidade em cima dos mesmos. Nele você controla ‘Little Ghost’ em um mundo cheio de humanoides artrópodes que tiram suas inspirações de insetos da vida real. ‘Little Ghost’ Acorda sem memórias na primeira zona do jogo em um pequeno tutorial para que se entendam os comandos e como o jogo funciona.

Personagens

Durante a aventura e exploração ‘Little Ghost’ encontra diversos outros personagens extremamente carismáticos e com os próprios estilos pessoais que, em sua própria forma, são extremamente difíceis de não se apaixonar por cada um deles.

Cada personagem tem um design próprio e que, além de serem bem estruturados, tem uma função extremamente importante em fazer parte de quem aquele personagem é. Pontos para a direção de arte nesse aspecto. Cada personagem parece uma pessoa em seu próprio mérito.

Estudo sobre personagens do jogo.
Silk, personagem que ganhará um jogo pelo team Cherry!

Níveis

A direção de arte não fica muito atrás nos cenários e fases do jogo, cada parte que se visita no reino subterrâneo de ‘Hallownest’ se tem uma nova perspectiva, cada nova área tem uma identidade única e ainda assim nunca parece fora do universo estabelecido.

Dirtmouth a primeira área que se explora e também a área central.
Fungal Wastes, Uma das muitas áreas distintas em todo o jogo

Jogabilidade

A Jogabilidade é bem simples, focada em três principais elementos de personagem, três elementos de combate e cinco elementos de movimentação. Além de um elemento de customização do personagem.

  • Personagem: Existem três elementos do personagem, vida (Quantas vezes se pode ser atingido), Alma (Poder usado para lançar feitiços e recuperar vida) e Geodos (Pode ser usado para comprar itens uteis que melhoram o personagem ou ajudam a passar pelo jogo), conforme se avança pode-se encontrar upgrades para cada um deles, tornando seu personagem mais forte, ou resistente.
  • Combate: Os elementos de combate são sua agulha, as artes de agulha (São obtidas com o tempo e exploração) e as magias, para se lançar magias se gasta alma, assim como para se curar. Enquanto tanto golpes com sua agulha quanto com artes de agulha recuperam alma. A agulha pode ser melhorada no ferreiro.
  • Movimentação: Se começa com todos os movimentos básicos. Andar e pular, porém, pulo duplo, mover-se no ar (Dash) e cristal move são movimentos que se obtém com exploração e tempo.

Como todo metroidvania se precisa conseguir itens, magias, movimentos, para acessar algumas áreas do mapa que antes não seria possível.

Design de Som

A direção de som é excelente, cada área tem seus próprios sons de fundo, cada inimigo tem seus sons de movimentação e as músicas de fundo que tocam durante os combates com chefes são extremamente climáticas. Cada elemento é bem pensado, até os passos de ‘Little Ghost’ durante diferentes áreas tem mudanças, por exemplo podem ficar mais ecoados ou mais claros dependendo do terreno que se encontram.

O que Hollow Knight nos ensina?

Depois do lançamento o jogo teve 4 DLCs que foram oferecidas gratuitamente para qualquer pessoa que comprasse o jogo ou que já tivesse uma cópia do jogo em mãos. Todas as DLCs adicionavam bastante conteúdo e narrativas distintas. Mudanças nas jogabilidade e até uma questline completamente nova com novas áreas e novas dificuldades de inimigos.

Porém se perguntar a qualquer pessoa que jogou HK eles lhe dirão que ficariam felizes em ter pago pelas DLCs, tamanha a qualidade do jogo. HK e o Team Cherry nos ensina que é possível construir uma fãbase sem explora-la por ganho monetário imediatista e sem escrúpulos. (Cof Cof, Bethesda, Cof Cof).

HK também ensina a designers de jogos que é possível construir em cima de gêneros estabelecidos e criar sua própria imagem e identidade. De uma maneira magnífica, é possível construir sua identidade em jogos com criatividade, talento, e esforço, se importando com os detalhes mas, mais importante, com os personagens e a diversão.

Conclusão

Hollow Knight é um jogo extremamente divertido em todos os aspectos da palavra, tem exploração e uma identidade visual clara, além de ter seu próprio lore e personagens amáveis. Se ainda não jogou devia começar quanto antes! Ele tem diversão garantida para casuais e para jogadores hardcore!

Notas:

Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 4/5
Diversão: 5/5
Som: 3,5/5
Roteiro: 5/5
Geral: 4,5/5

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