série de comédia - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Fri, 10 Jun 2022 00:33:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg série de comédia - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Séries com temáticas parecidas com Bem-vindos ao Éden, mas que são melhores https://animesonlinebr.org/post/series-com-tematicas-parecidas-com-bem-vindos-ao-eden-mas-que-sao-melhores/ https://animesonlinebr.org/post/series-com-tematicas-parecidas-com-bem-vindos-ao-eden-mas-que-sao-melhores/#respond Fri, 10 Jun 2022 15:00:39 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=32101 Com jovens bonitos, uma história cheia de mistério e possivelmente muita chance de dar ruim para as personagens, Bem-vindos ao Éden é um

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Com jovens bonitos, uma história cheia de mistério e possivelmente muita chance de dar ruim para as personagens, Bem-vindos ao Éden é um completo desastre.

Se você quebrou a cara assistindo a série de suspense espanhola, aproveite agora para saber de histórias que vieram antes e trazem mais conteúdo. E caso tenha gostado é mais um motivo para conferir as séries abaixo e que deixam Bem-vindos ao Éden no chinelo:

Três Por Cento (3%)

Vamos começar com uma série brasileira, cheia de críticas à sociedade, com uma trama boa e uma pitada de Jogos Vorazes. E essa aqui também é produção da Netflix para facilitar a vida de quem tem o streaming. Não é uma série de explodir a mente como Black Mirror, mas é exatamente o que propõe.

Sobre o que é a série?

3% é uma série brasileira que segue as desventuras de jovens numa realidade em que só quem passa numa seleção, aos 20 anos, tem uma vida considerada boa.

Comparando as duas séries

A premissa da série traz personagens jovens, um casal fundador e um ambiente bem tecnológico do lado dos favorecidos. Aliás, a imagem de estarem criando um mundo melhor também está presente. A série tem uma lógica parecida com Bem-vindos ao Éden: botar um monte de jovens para refletir a vida depois de terem entrado pelo cano. E digo mais, o casal da série espanhola tem ideias muito semelhantes com 3%.

Mas em 3% a história tem uma fluidez. A gente fica com vontade de assistir cada vez mais para entender o que mais tem pela frente e não porque nada está fazendo sentido. Nesse sentido também conseguimos entender melhor os personagens, já que eles vão sendo desenvolvidos ao passar da história e até cenas do passado vem à tona.

Obs: 3% também tem furos no roteiro, mas não no nível de Bem-vindos ao Éden. A série já foi finalizada e o NSV tem até um artigo sobre a última temporada (para quem gosta de spoilers!)

The 100

Está a fim de ver uma série juvenil com muita ação e ficção científica? The 100 é uma série cativante e com arcos muito interessantes. Mais uma disponível na Netflix, a trama é muito bem construída e deu origem a muitas temporadas. Então, é uma ótima alternativa para maratonar por um bom tempo.

Sobre o que é a série?

Muitos anos depois que a Terra foi tomada pelo resultado de uma guerra nuclear, jovens são enviados de volta ao planeta. Mas eles não vão de bom grado, eles são forçados. São 100 jovens prisioneiros que cresceram em estações espaciais e começam a desvendar uma nova vida por ali.

Comparando as duas séries

The 100 é uma história de sobrevivência em um novo lugar. Além disso, também tem a questão da hierarquia, possíveis motins e a existência de seitas. Sem contar que nas duas séries os personagens principais são bem novinhos e se percebem numa realidade nada legal.

Assim como em Bem-vindos ao Éden, a protagonista é uma mulher. Porém, são personagens muito diferentes. Ambas séries mostram personagens inclinados a serem líderes e outros que atuam de maneira a infernizar a vida dos outros.

A maior diferença aqui é que em The 100 os jovens estão construindo (ou destruindo) a sociedade deles já que foram “deixados” pelos mais velhos. Já em Bem-vindos ao Éden, há sempre a presença desses seres anciãos e os acontecimentos se formam de maneira muito enrijecida.

The 100 foi finalizada com 7 temporadas e tem algumas partes questionáveis. Faço questão de citar, com dor no coração, que essa série não soube trabalhar bem com personagens LGBT, inclusive botaram banca numa personagem para simplesmente tirá-la de cena. Apesar disso, ainda vale a pena assistir e é uma série que dá respostas às perguntas.

Como a série de tv foi inspirada nos livros de Kass Morgan, ainda há a possibilidade de decidir lendo.

Save Me

Quando se pensa em seitas, logo vem a mente de muitos dorameiros esse kdrama. Save Me é um clássico para ser apresentado aos amigos, familiares, novos dorameiros e até aos antigos. E não pense que é uma série fofinha! Essa trama é muito forte.

Save Me comparado a Bem-vindos ao Éden
Save Me tem a participação de Seo Ye Ji (protagonista de It’s Ok to Not Be Ok)

Sobre o que é a série?

Quando uma família se vê numa situação desesperadora, encontra na fé uma saída. Porém, a desgraça está apenas começando.

Comparando as duas séries

Esse kdrama mostra o desespero de jovens ao tentarem escapar de uma seita. No caso, a seita religiosa tem um grande poder de manipulação e as pessoas que acabaram caindo no papo o fizeram em momentos de fraqueza, assim como tentaram demonstrar em Bem-vindos ao Éden.

Apesar de ser um pouco enrolado em algumas partes, Save me consegue trazer suspense, mistério, amizade e raiva tudo junto.

A vibe do drama é bem mais tensa do que a série espanhola traz, mas as duas histórias se encontram, pois retratam partes instigantes de seitas e a angústia de quem quer sair. As duas séries também mostram como as pessoas vão parar ali, apesar de que em Save Me o roteiro, a construção das cenas e o andamento das coisas fazem muito mais sentido.

O Conto da Aia

Já que estamos mostrando séries mais pesadas, O Conto da Aia tem que ser mencionado. Essa aqui é para quem tem estômago e procura uma série bastante crítica.

Sobre o que é a série?

Este conto é sobre uma realidade em que uma seita religiosa toma conta de Gilead, um país antes conhecido como os Estados Unidos. A história, protagonizada por June, acompanha várias moças que sofrem nesse cenário de guerra interna.

Comparando as duas séries

Basicamente, as duas são séries sobre seitas, com consequências super fortes no meio. Porém, O Conto da Aia é bem mais gráfico que em Bem-vindos ao Éden. A história toda é bastante carregada com sofrimento e o tom da série é sinistro. Não o mesmo sinistro de Bem-vindos ao Éden, pois a série espanhola mistura uma atmosfera divertida, como um paraíso, com a pesada. O que não é nem um pouco o caso de Handmaid’s Tale (O Conto da Aia).

Enquanto o terror de Éden fica todo quebrado, o de Gilead vem com tudo. Se você gosta de séries com suspense e em que as mulheres se opõem ao poder imposto contra elas, vai gostar muito mais de O Conto da Aia. Junto a isso,  temos que Handmaid’s Tale é uma série bem detalhada, com bastante ação e com uma protagonista muito interessante. Nos faz querer questionar pensamentos até da nossa realidade, pois tem uma base muito em comum.

Essa série foi inspirada no livro O Conto da Aia de Margaret Atwood. Está aí também uma sugestão de leitura.

Alice in Borderland

Agora vamos misturar um pouco mais: séries que retratam a juventude (e pessoas mais velhas também) com uma realidade não escolhida. Alice in Borderland vem para representar um outro tipo de sobrevivência. Esse dorama foi um destaque na época em que foi lançado e continua sendo grande exemplo de séries inspiradas em mangás.

(Aproveite para conhecer 5 doramas na pegada de Round 6)

Sobre o que é a série?

3 amigos se descobrem num Japão em que as pessoas sumiram. Enquanto buscam por respostas, os personagens se veem obrigados a participar de jogos que podem acarretar em suas mortes.

Comparando as duas séries

Em ambas histórias tomar decisões pode provocar consequências muito piores do que as do cotidiano normal da vida de um jovem adulto. Sempre com a ideia de que estão sendo observados e testados, todos ficam obrigados a pensar bem no que fazer para não morrer.

Aqui a tensão tem um nível especial, já que os personagens participam de jogos sabendo que são jogos. Por outro lado, as pessoas nas duas séries estão num grande jogo que nem sabem sobre o que seria. Além disso, Alice in Borderland não fala diretamente de uma seita, mas do que parece uma organização como em Round 6 que promove os acontecimentos da trama.

Outra parte em comum é o conceito de festas. Quem nunca foi fazer algo, como jogar, assistir filmes, ir a rolês para deixar a realidade massacrante de lado? E as duas séries mostram isso de formas diferentes. 

Unbreakable Kimmy Schmidt

Como Bem-vindos ao Éden fala muito de paraíso, nada melhor que trazer também uma uma série mais leve. Sim, existe uma série levinha que se assemelha ao conceito e ela se chama Unbreakable Kimmy Schmidt.

Kimmy comparado a Bem-vindos ao Éden

Sobre o que é a série?

Depois de ficar presa por 15 anos, uma moça descobre que a Terra não foi dizimada e que ela não é sobrevivente de um apocalipse como achava. Assim começa a vida dela para valer!

Comparando as duas séries

Como pode notar, a sinopse de Kimmy mostra a vida dela depois de ter ficado presa a uma seita e não durante ou antes. Essa série mostra como seria uma continuação do que poderia acontecer com alguém que esteve em grupos como o de Éden. Obviamente de grupos que não chegavam a convidar jovens frustrados para festas em ilhas, mas há diversas formas de se ficar preso.

No caso de Unbreakable Kimmy Schmidt foi uma prisão real num porão, o que a fez perder a noção do mundo afora e de mudar bastante a forma como ela se socializa. Essa série vem com o trauma e tenta transformá-lo em risadas.

É importante dizer que essa comédia é bem puxada no humor norte-americano, então consegue ser bem farofenta e besta. Mas, ao contrário da falta de pulso firme que quebra Bem-vindos ao Éden, numa comédia essa suavidade vai muito bem.

Detalhe: essa série tem um episódio interativo de brinde, o que é sensacional

Hellbound

E, para finalizar, voltamos para a destruição, o suspense e o tema sombrio com Hellbound. (Veja aqui mais motivos para assistir)

Sobre o que é a série?

Basicamente, um monte de monstros gigantescos aparece do nada e começa a matar pessoas aleatórias. Enquanto isso, um líder de seita se mostra informado sobre o assunto e explica que seria um julgamento dos céus.

Comparando as duas séries

O papo todo de julgamento, salvação e misticidade envolve as duas tramas. Porém, em Éden ficam os escolhidos e em Hellbound vemos os condenados.

Enquanto a série espanhola começa com pessoas sem rumo, a série coreana faz as pessoas perderem o rumo. Isso porque a vida vira de ponta cabeça para todos no país, em Hellbound, a medida em que pessoas são marcadas para terem o seu fim. O mistério envolve cada episódio muito mais em Hellbound do que em Bem-vindos ao Éden. E cada pecinha vai se juntando ou se espalhando durante a temporada.

Dito isso, é interessante notar que Hellbound traz a visão de pessoas em várias partes da história. Tem integrantes de alto calão da seita, pessoas que acreditam nela, pessoas que não acreditam e gente que ao primeiro olhar deixaria para lá. Por esse lado, a visão ao redor dos acontecimentos de Éden se perde muito. (Mas não vou dizer que eles não tentem)

Até o momento, as duas histórias só possuem uma temporada e terminaram com cliffhanger (aquele artificio de deixar uma ideia no ar). Entretanto, no kdrama há uma construção instigante da história até nos levar àquilo.

E aí, se interessou por alguma dessas histórias?

 

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Bela, engraçada e do bar: A Maravilhosa Sra. Maisel promete e entrega https://animesonlinebr.org/post/bela-engracada-e-do-bar-a-maravilhosa-sra-maisel-promete-e-entrega/ https://animesonlinebr.org/post/bela-engracada-e-do-bar-a-maravilhosa-sra-maisel-promete-e-entrega/#respond Fri, 13 May 2022 15:00:28 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=31575 A polêmica que é ser uma mulher desbocada se apresenta com muito estilo pela história da Sra. Maisel. Esta é uma série de

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A polêmica que é ser uma mulher desbocada se apresenta com muito estilo pela história da Sra. Maisel. Esta é uma série de época que mostra os contrastes entre a bela dona de casa dos anos 50 e o mundo da comédia.

Perdeu tudo: o drama da dona de casa que foi parar num bar

A Maravilhosa Sra. Maisel nada mais é que uma série que mostra a trajetória de uma mulher casada e com filhos rumo a uma carreira de sucesso na comédia de stand-up. Detalhe importante é que ela realmente vai para o fundo do poço, bate um papo com a Samara e tenta escalar de volta mesmo levando vários escorregões.

Miriam Maisel, ou Midge Maisel, já é uma estrela antes mesmo de decidir entrar no mundo da comédia. Isso porque ela, assim como a maioria das mulheres, tinha que ser talentosa em várias áreas da vida.

A história junta aquele humor escrachado com crítica social e a beleza de séries de época. Enquanto a moça se mostra admirável em suas “funções”, sua personalidade forte traz o barulho necessário. O que dá muito certo para o protagonismo e para gerar várias reviravoltas (nem sempre boas).

Com tanta série de comédia para assistir, por que escolher The Marvelous Mrs. Maisel?

Existe um ditado que diz que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Não é por acaso que começamos a série justamente com a nossa protagonista fazendo de tudo por um homem: o seu marido.

Engraçada, esforçada e inteligente, Miriam Maisel se transforma da esposa perfeita para uma doida. Mas será que é isso mesmo? Na verdade, ela nunca deixa de ser a esposa perfeita e nunca deixou de ser excêntrica.

O fato é: ela se desprende de muitas amarras que a faziam ser uma bonequinha do marido e dos pais para mostrar quem realmente ela gosta de ser. A cada episódio conhecemos tanto a personagem quanto ao mundo em que ela está inserida, que é o nosso tão não-charmoso passado.

As risadas que a série promete nem sempre vêm das piadas de Midge e sim de situações em que ela se coloca, consegue se livrar ou mesmo de cortadas em outros personagens. Sem contar que as histórias paralelas, com destaque para as famílias, dão um gostinho de como o caos pode ser cômico.

A Maravilhosa Sra Maisel mostra a quebra de padrão de várias personagens femininas e da interferência positiva que pode ser uma Midge na vida de todos por ali. Mesmo que a própria Miriam Maisel não seja lá um exemplo em muitos quesitos, ela é uma personagem livre.

Aquele mulherão movimenta o cenário todo de um jeito majestoso e digo mais: você até esquece que ela era considerada mãe, esposa, filha. Porque ela mostra que não precisa ser definida com um título assim, somente o ‘Maravilhosa Sra. Maisel’ está em questão.

Assista a série!

The Marvelous Mrs. Maisel é uma série do Prime Video e conta com 4 temporadas lançadas até 2022. Sua season finale será na quinta temporada e já foi anunciada.

De brinde, fique com essa: Criada por Amy Sherman-Palladino (conhecida por conta do Gilmore Girls), a série já ganhou vários prêmios e possui uma ótima pontuação no IMDB. Abaixo uma foto do elenco no Emmys de 2018.

Elenco da série com prêmios do Emmys: Daniel Palladino, Amy Sherman-Palladino, Dhana Rivera Gilbert, Michael Zegen e Rachel Brosnahan

 

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Segunda temporada de Upload: às vezes é melhor parar https://animesonlinebr.org/post/segunda-temporada-de-upload-as-vezes-e-melhor-parar/ https://animesonlinebr.org/post/segunda-temporada-de-upload-as-vezes-e-melhor-parar/#respond Fri, 25 Mar 2022 15:00:18 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=30811 Em meio às sugestões bagunçadas do Prime Video, se esconde uma série cuja capa é nem um pouco chamativa. Os banners de Upload

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Em meio às sugestões bagunçadas do Prime Video, se esconde uma série cuja capa é nem um pouco chamativa. Os banners de Upload variam entre uma moça com óculos de realidade virtual e imagens sem graça típicas de série de comédia americana.

O clique do botão pode acontecer sem querer ao procurar outra série e aí já se abre a descrição.

A série propõe um conceito futurístico em que pessoas prestes a morrer podem fazer “upload” para uma realidade virtual. Assim, é possível ter a vida eterna em hotéis de luxo e modificar detalhes como num The Sims.

Interessante, não é? Parece que fizeram uma série inspirada em episódios de Black Mirror  (com destaque para  “San Junipero”) . Tem tudo para ser uma série boa, como já foi dito aqui na review da primeira temporada:

Upload -Pós-vida Virtual e Capitalista

 

O detalhe é: A primeira temporada fez bem em chamar a atenção desde o primeiro episódio. Em seguida, finalizou com aquele estilo de deixar várias pontas soltas a serem resolvidas na próxima temporada. E aí estavam abertas as portas para a segunda temporada.

E o que foi o Upload dessa segunda temporada?

Sabe aquele trabalho da escola que você se lembrou de fazer de madrugada e correu para ligar para os colegas a fim de terminar a tempo? Bom, foi isso.

Como se estivessem querendo correr com a história para poder alcançar outro patamar, a segunda temporada de Upload se encheu de buracos e inconsistências. Não que tenha sido um total desastre, porque a premissa da primeira ainda segurou. Porém, Upload deveria ter sido uma série de somente uma temporada.

A partir daqui pode conter spoilers da primeira temporada. Então, esteja avisado!

Na segunda temporada, a série não consegue decidir se foca em grupos terroristas, crítica ao capitalismo, romance, investigação criminal ou comédia (seria inteligente ou simples?). Dessa forma, foi tudo pelos ares.

Um pouco de cada e nada ficou bem elaborado. Personagens indo e vindo da forma como fosse conveniente e até as ligações entre cada questão aparecem de jeito enevoado.

Andy Allo como Nora

Se na primeira temporada entendemos sobre a complexidade de cada personagem e da história, na segunda tudo fica raso e estranho. Até a própria Nora (interpretada por Andy Allo), que é uma das protagonistas, ficou prejudicada nessa reviravolta desajeitada. Houve claramente uma mudança abrupta nas linhas de raciocínio dela e explicações nada convincentes sobre os motivos das decisões terem sido tomadas.

Nathan e Ingrid

Outra personagem que foi para o ralo é a Ingrid (Allegra Edwards). A mocinha rica que começa a trama como namorada do protagonista mostra um potencial incrível na primeira temporada. O que desaba como amoeba que ficou no teto por um ano quando colocam ela de volta no posto de mimada irritante. Aonde foi parar aquele plot instigante que sugeriu diversas pontas na história inicial?

Ainda que diferentes lados da Ingrid tenham sido mostrados, foram de forma muito tosca. Assim como todos os arcos dessa temporada. Boa parte da trama foi abandonada e ficou difícil entender como que tal acontecimento se deu. O que custava um mínimo de desenvolvimento?

Upload: funcionou ou não?

Assisti a segunda temporada inteira esperando que no fim dessem uma consertada. Spoiler: não dão. Na realidade, quanto mais perto do final mais bagunçado fica. É isso que dá colocar muitas ideias e não separar em mais episódios.

O funcionário de IA que está em todos os cantos no arco dos bebês

Ainda assim, não posso ser carrasco. Existem, sim, momentos legais da segunda temporada. A ideia em si não era ruim e vários pontos que tentaram abordar, embora fracassando, fazem bastante sentido na realidade criada para Upload.

A série de comédia ainda manteve momentos cômicos, como os protagonizados pelo personagem Luke (Interpretado por Kevin Bigley), que nunca falha, sua anjo Aleesha (Zainab Johnson) e o funcionário que está em todos os cantos (Owen Daniels). Inclusive, um arco para cada seria muito interessante se conseguirem tirar Upload da lama em que atolou.

De um modo geral, a segunda temporada de Upload não chega nem a três estrelas. Vamos melhorar aí…

upload

 

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