Quero abrir um parênteses aqui pois, como alguém que não conhecia a obra original e que não havia lido nada sobre anteriormente, eu fiquei meio perdida nas cenas iniciais pois não havia entendido a referência do apelido dela com o  filme, apesar de tê-lo assistido.  Dito isto, é compreensível a partir desta informação que a protagonista seja alguém que é temida devido a suas aparência, o que é reforçado devido a alguns rumores na escola de que   ela pode ver fantasmas e amaldiçoar pessoas.  Porém, apesar de sua aparência, que é considerada sinistra ( o que eu discordo 100 %) ela é uma garota doce, que  apenas deseja ser útil.

O J-drama possui 12 episódios e  tem a opção de áudio original em japonês, além de dublagens em português, espanhol e inglês.  Sua versão brasileira  é um trabalho do estúdio Delart, sob a direção de Marcio Dondi e tradução por Danielle Ribeiro. Sawako é dublada por Ana Helena Freitas (Katarina em “My Next Life as a Villainess”), Pablo Argôllo (Takuma Ino em “Jujutsu Kaisen”) interpreta Shota.   O mangá original foi seriado entre 2005 e 2017 e a obra foi publicada no Brasil pela Panini com o nome “Kimi ni Todoke – Que chegue até você”.  “Kimi ni Todoke” também foi adaptado para anime, com 25 episódios pelo Production I.G, com direção de Hiro Kaburagi, tendo uma segunda temporada em 2011, com mais 12 episódios.

A história

Esta é uma série comovente sobre a vida escolar, a história se passa ao longo de  três anos ( a partir do momento em que entram no ensino médio até a formatura), e aborda uma variedade de temas : assédio, amor, amizade, família. São diferentes experiências e pontos  de vista. Além de tudo isso, há aquele momento crucial no final do ensino médio que é necessário fazer escolhas   “O que você quer fazer depois?”  Uma  escolha que por si só já é  muito difícil, mas se torna ainda mais quando se é de uma cidade pequena: você tem que decidir se quer ficar lá ou deixar tudo para trás e ir estudar em uma cidade grande.  Um verdadeiro dilema.   Deixar a cidade significa ficar longe uns dos outros e ir para o desconhecido.   É possível que  relacionamentos (amorosos e de amizade) consigam sobreviver à distância? Vocês vão ter que assistir para descobrir!

A cena de abertura  é em uma enorme cerejeira em flor. Dois alunos caminham em direção a ele; uma voz diz: “Nos encontramos sob as flores de cerejeira na manhã da cerimônia de entrada na escola.”  e termina de forma igualmente poética :com eles se reunindo depois de algum tempo na frente dessa mesma árvore. ( É uma cena que aquece meu coração).  Minha opinião final sobre a série é de que uma história de amor simples ( mas bem executada),  que nos ensina sobre gentileza. Particularmente, eu achei adorável ver a trajetória dos personagens, especialmente porque o ensino médio costuma ser uma época em que pessoas como Sawako se escondem ainda mais em suas conchas e ver ela desabrochando é realmente especial.

Quero finalizar citando uma frase da série : “Eu pensei que eu estava bem sozinha, mas eu não me lembro de como era antes de conhecer ele”  Vocês também já se sentiram assim? Já conheceram alguém que vocês sentiram que seus dias enumerados se tornaram  incontáveis, e viveram como quem não tem medo do fim, porque o fim não combinaria com vocês? Me deixem saber nos comentários e me indiquem série leves e fofas pois estou precisando!.

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Vale destacar que o filme é absolutamente fiel ao conto original, sendo que a única diferença que o filme é maior, tendo informações adicionais, que acabam por agregar mais conteúdo à história. Outra pequena diferença é que, diferente do filme, que segue uma cronologia, o conto de Brokeback Mountain transita entre passado e futuro. A história é contada por um narrador na terceira pessoa, o qual deixa bem claro que o protagonista da história é Ennis Del Mar, enquanto no filme ambos são protagonistas, tendo praticamente o mesmo tempo de tela cada um.

A HISTÓRIA

A história se passa na década de 60, no interior dos Estados Unidos, em uma uma região rural, religiosa e ultraconservadora nos costumes. Ennis Del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal) são dois jovens cowboys de origem humilde – especialmente Ennis – que se conhecem logo após arrumarem um emprego de uma temporada como pastores.

O filme quebra estereótipos e está repleto de simbolismos. O próprio cowboy em si é um bom exemplo disso, já que sempre foi sinônimo de heteronormatividade e de todas as expectativas que a sociedade tem em relação ao comportamento masculino: brutalidade, ausência de sentimentos, uma carreira de sucesso, introspecção, virilidade, etc.

Uma das partes simbólicas se encontra no próprio emprego de pastor. Ambos cuidam de ovelhas, – animais que representam a pureza e a inocência, assim como o amor – protegendo-as de predadores como lobos e coiotes, que podem representar a perseguição e o preconceito da sociedade. Fora dizem que, nesse emprego, eles dividiam as tarefas como os casais da época, onde um deles ficava em uma tenda preparando refeições enquanto a função do outro era sair e vigiar as ovelhas do alto da montanha.

UMA HISTORIA DE AMOR

A relação surge gradualmente com o apego emocional, com Ennis – que tem uma personalidade muito introvertida e quieta – aos poucos conseguindo se soltar e confiar em Jack, que é o extremo oposto no quesito de personalidade. Daí em diante tudo flui de maneira natural, com o apego e o amor crescendo a cada instante e fica nítido que somente Jack é capaz de preencher um vazio que sempre parece o perseguir e que somente ele é o suficiente. E apesar das discussões e distanciamentos, esse sentimento apenas se fortaleceu ao longo do tempo. 

Depois da primeira noite de amor, uma ovelha é morta por um lobo, justamente por causa da falta de atenção naquela noite, o que poderia, metaforicamente, ser o prenúncio de uma tragédia, assim como a tempestade que castigou toda a região nos dias que se seguiram, como se o amor entre eles incomodasse até mesmo a força da natureza. 

Ambos foram demitidos após o patrão tomar conhecimento dos descuidos com as ovelhas e é válido dizer que a suspeita da sexualidade dos dois teve também bastante influência para essa decisão. Depois de perderem o emprego, eles seguem caminhos diferentes. Jack se casa com uma mulher rica e bem sucedida, e Ennis com a sua namorada de infância, com uma origem tão humilde quanto a dele.

Aqui as diferenças entre as classes sociais e os problemas inerentes a cada uma se tornam evidentes. Ennis tem que trabalhar muito e ainda assim seu salário mal dá para sustentar sua família, e Jack, com melhores condições financeiras, viajava quilômetros periodicamente para encontrar seu amado na Montanha Brokeback. Aos poucos, a insuficiência financeira de Ennis torna aos encontros cada vez mais difíceis, é quando surgem as frustrações e as brigas, por se encontrarem cada vez menos.

Os encontros sempre acontecem em meio a natureza, em ambientes abertos, ressaltando a pureza e a liberdade desses momentos. O exato oposto acontece nas suas vidas familiares, quando quase sempre estão em ambientes fechados e sufocantes, como se fossem verdadeiras prisões, destacando a falta de liberdade dessa vida cotidiana.

Ao longo do tempo fica muito claro – e isso também devido a diferença de personalidade dos dois – que Jack consegue aceitar sua sexualidade muito mais facilidade do que Ennis, que se vê preso à padrões de comportamento e vive assombrado por uma lembrança da infância, quando um homem da vizinhança foi brutalmente assassinado por suspeitarem da sua sexualidade. Quando Jack propõe uma alternativa, dizendo que ambos poderiam viver juntos em um rancho, esse trauma é o maior argumento e bloqueio de Ennis.

CONCLUSÃO

Brokeback Mountain é uma lição sobre vida, amor, preconceito e auto aceitação, onde os personagens falam por eles mesmos através de diálogos genuínos. Ela é uma história de amor entre dois homens, mas, acima de tudo, ela é uma história de amor universal. Uma história crua e humana, repleta de medos e inseguranças. Uma história que nos faz chorar e nos encoraja a amar de corpo e alma enquanto temos essa chance, por mais que as situações sejam adversas, por mais que o mundo inteiro esteja contra nós. Pois, no fim, só o que importa é que é justa toda a forma de amor, e ninguém jamais deveria se envergonhar disso.

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Com uma trama fofa e que abraça o leitor,  a autora Alice Oseman traz um BL (boys love) que nos encanta com a forma como ela mostra romance, amizades, saídas do armário e outros temas.

Além disso, um dos pontos altos dessa história é que ela nos mostra personagens da comunidade  LGBTQI+ bem representados e que vão além de só o “g”. (Como é o caso também nos quadrinhos de A Floresta)

Heartstopper foi lançada primeiramente como webcomic (no tumblr e no app tapas*) e, por incrível que pareça, é um spin-off de outra obra da mesma autora. Não é necessário ter lido nada dela antes, mas é bem capaz de viciar tanto nessa história que fica a dica de olhar os outros títulos!

*Veja apps para ler webtoons de graça aqui 

Sobre o que é a história?

Uma história fofa e de aquecer o coração, Heartstopper acompanha o romance entre Charlie e Nick. Dois garotos que à primeira vista não tem nada em comum cultivam uma forte amizade que vira romance.

Charlie é um menino sensível, assumidamente gay e que é visto como típico nerd. Já Nick é um jogador de Rugby que vive com os “moleques hétero topzera” e parece ser bruto pelo seu porte e esporte.

Ambos são alunos do ensino médio na mesma escola e passam por várias situações bem típicas dessa etapa da vida. Além disso, a relação com amigos e família é muito bem retratada. Principalmente dos amigos do Charlie que são uns amores!

A trama é repleta de representatividade, questionamentos, referências e borboletas no estômago. Se por um lado temos toda essa parte linda e colorida de um amor na adolescência, por vários outros acompanhamos alguns gatilhos como homofobia e relacionamento tóxico. Mostrando que nem tudo são flores.

Se formos definir em gêneros, Heartstopper é uma história que leva coming of age (amadurecimento), romance e slice of life de uma forma muito fofa.

A Graphic Novel

Capa dura, cores pastéis e muito amor! É difícil se deparar com um desses volumes numa livraria e não achar lindo. Mas só melhora porque o conteúdo é viciante e de vomitar arco-íris!!!!

Aqui no Brasil, os volumes estão sendo disponibilizados pela editora Seguinte e a tradução está maravilhosa! Dos 4 livros, 3 já foram publicados em português e o 4º volume foi anunciado para 27 de junho de 2022. (Confira post sobre a pré-venda). Veja os títulos de todos abaixo:

Vol. 1: “Heartstopper: Dois garotos, um encontro”
Vol. 2: “Heartstopper: Minha pessoa favorita”
Vol. 3: “Heartstopper: Um passo adiante”
Vol. 4: “Heartstopper: De mãos dadas”

A Autora

Por último, mas não menos importante: a autora. Deve estar se perguntando quem é a fada que botou essas histórias no ar e nos presenteou tão bem, né?

Antes de Heartstopper, Alice Oseman já havia escrito a história da irmã do Charlie, a Tori. Esta foi a primeira obra da autora, chamada Solitaire. Como spin-off desta história, foi lançado o Nick and Charlie e aí fomos presenteados com a prequel Heartstopper. Ou seja, tudo no mesmo universo interligado.

Alice é uma autora premiada, além de ilustradora e roteirista. Sem contar que tem dedo dela na própria série da Netflix. Como autora, ela se mostra uma pessoa voltada a retratar assuntos sérios e importantes. Dessa forma, o site dela disponibiliza avisos de conteúdo para que os leitores saibam o tipo de gatilho que cada obra pode ter. (Avisos estão aqui em inglês)

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Inicialmente acho importante ressaltar que o Tomoya é dublado pelo Yoshitsugu Matsuoka, que já deu voz a vários outros protagonistas de harém. Dentre os exemplos, incluem: o Kirito de Sword Art Online, o Uesugi de Quintessential Quintuplets, e o dono do maior harém de todos, Inosuke de Demon Slayer, qual o harém se forma na vida real com todos que assistiram ao anime.

Os personagens

Tomoya é um otaku, isso é claro desde o início do anime, em seu quarto há vários pôsteres e figures de animes conhecidos. O que destoa bastante do resto do cenário e dos personagens, pois a figures são fotos dos bonecos de verdade e por serem as artes oficiais, os pôsteres não combinam com o anime em si.

A representação inicial do Tomoya não é das melhores: o otaku excluído que seriamente fala “por que eu me declararia para uma garota 3D?”. Entretanto, Saekano não romantiza isso, já que ele é zoado por todo o resto do elenco por isso. A representação de otakus não se prende ao Tomoya, e ao apresentar cada personagem vou falar sobre isso.

Para a criação de seu jogo, ele decide chamar sua amiga de infância Swamura Spence Eriri (Oonishi Saori), que é uma renomada artista no meio otaku, conhecida como Kashiwagi Eri. A Eriri é extremamente popular na escola, sobre seu lado otaku, ela esconde isso, as únicas pessoas do colégio que sabem sobre isso são o restante do elenco.

No entanto, a popularidade dela no meio otaku vem de sua participação em grupos que fazem doujins adultos. A parte estranha é que por ser menor de idade ela não pode vender suas revistas em eventos, e quem faz isso são seus pais, e o pai dela é um diplomata britânico.

Outra personagem importante é Kasumigaoka Utaha (Kayano Ai), a aluna mais inteligente da escola, apesar de estar sempre dormindo e não fazer as lições de casa. Ela, por sua vez, escreve uma renomada light novel de romance com mais de 500 mil cópias. Kasumigaoka Utaha demonstra constantemente um ar maduro de frieza e lógica, mas provavelmente do elenco principal ela é a personagem mais excêntrica.

Por último, Kato Megumi (Yasuno Kiyono) é a pessoa com quem o Tomoya se encontrou nas férias e ele teve a grande cena da vida dele que lhe inspirou em criar o jogo. Porém, a Megumi não tem presença para as pessoas, tanto que mesmo que tenham estudado juntos por mais de um ano, ele não a reconheceu na tal cena.

Ela acaba entrando para a equipe do jogo incialmente como a modelo de protagonista. Porém, por ser muito apagada, acaba jogando vários simuladores de romance para aprender como são as heroínas desse tipo de jogo. Assim podendo ser uma forma dela ficar menos apagada para o mundo.

Apesar de no mundo do anime ela ser meio invisível, para quem assiste ao anime, definitivamente não é caso. A Megumi não serve apenas de modelo, mas ao decorrer do anime, aprender um pouco de programação para ajudar o Tomoya. Além de acabar como vice-diretora do jogo e da empresa de jogos que eles abrem, a Blessing Software.

A dinâmica de personagens em Saekano

Ao chamar a Eriri e a Kasumigaoka Utaha, ambas recusam, por razões distintas, mas nos dois casos ele as convence a escutar mais uma vez a proposta dele, pois ele vai apresentar corretamente. As duas não se suportam, para quem conhece One Piece, a relação das duas se assemelha bastante a do Zoro e Sanji, com as duas provocando-se a todo momento.

A introdução das duas é feita duma forma interessante, como se fosse a propaganda das heroínas de um jogo, as qualidades dela de porque deveria seguir sua rota. O que não acontece com a Megumi.

Como um harém, todas as garotas acabam interessadas no Tomoya pelas mais diferentes razões, o que apesar da parte ruim da personalidade dele, faz sentido. Dito isso, eu espero que Hyoudou Michiro (Yahigi Sayuri) seja a exceção que não goste dele romanticamente, pois eles são primos. O que não significa que ela não o provoque o tempo todo, em sua introdução.

Eu ri bastante com o caso da Michiro, pois ela odeia otakus, exceto que sem saber ela faz parte de uma banda cover de músicas de anime. O que a faz a pessoa perfeita para compor as músicas do jogo, pois nepotismo.

Sobre a Megumi, o desenvolvimento de personagem dela do início ao final da obra é notável. Principalmente em relação a ela se posicionar em frente ao Tomoya, não apenas com seu sarcasmo, mas conseguir transmitir que ela também tem personalidade e não vai aceitar as decisões egoístas dele sem uma conversa. Apesar disso, ela não perde um certo ar de frieza e calma em suas falas.

Falando principalmente do Tomoya, da Eriri e da Kasumigaoka Utaha, Saekano retrata pessoas excêntricas e a excentricidade delas batendo de frente uma com a outra.

O jogo feito em Saekano

O jogo desenvolvido pela Blessing Software é uma parte central da história de Saekano do início ao fim. O Tomoya tem cada vez mais ideias e coisas absurdas, mas que são controladas pela Megumi ou pela Kasumigaoka Utaha por não fazerem sentido narrativo. Os prazos apertados, os atrasos, as convenções de otaku onde eles divulgam o projeto e conhecem outros círculos.

O processo desgastante de desenvolver um jogo com poucas pessoas, o bloqueio criativo em escrever, e tentativa de perfeição na arte. Mas um ponto de atrito importante se dá em como o Tomoya não sabe ser um diretor. Ao dar muito tempo e liberdade para o trabalho criativo, sem cobrar os prazos, o artista não se desenvolve.

Devido ao nível das ideias do Tomoya, a equipe precisa dividir o trabalho artístico. Por exemplo, sobre o roteiro, a Kasumigaoka Utaha não faz todo o jogo, mas uma rota, o Tomoya assume o papel de escrever outras rotas. Apesar de não ser tão bom quanto ela escrevendo.

Todo o processo de criação do jogo dá base para boa parte do drama da série, não apenas sobre os prazos, mas as relações interpessoais e as dinâmicas entre personagens.

Considerações finais

Por muito tempo eu olhei para animes de harém com desgosto. Não queria chegar perto, ouvir fala, absolutamente não queria relações. Mas eu vi Saekano por achar o título engraçado e os visuais bonitos. O estúdio A1-Pictures fez um ótimo trabalho em deixar as duas temporadas deslumbrantes. Dito isso, apesar de ser também muito bonito, o filme feito pela CloverWorks deixa a desejar em alguns momentos. Principalmente no que tange a algumas proporções.

Saekano e Quintessential Quintuplets foram animes que me fizeram perceber que animes de harém podem ser interessantes. Apesar de, em Saekano, obviamente haver o aspecto do protagonista com quem o publico otaku enrustido pode se identificar, não é só isso. Há de fato uma história de romance se desenvolvendo, personagens crescendo. Mas o principal ponto para mim, é a comédia eu morro de rir assistindo.

Dito isso, o fan service é algo recorrente nas duas temporadas. Não é muito pesado, mas não é exatamente leve também.

A primeira temporada de Saekano está disponível na Crunchyroll e na Funimation, e a segunda na Amazon Prime.

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O anime conta a história de Chihaya Ayase, que depois de conhecer o karuta através de seu amigo Arata Wataya, decide criar um clube para praticar e mostrar para seus colegas de escola o esporte. Então, junto de seu amigo Taichi Mashima, conseguem reunir integrantes para participarem dos torneios e eventos relacionados ao jogo de cartas.

O grande destaque dos torneios é que além de mostrar como funciona esse esporte e a história por trás dos poemas, ele evidencia através do estilo de jogo, as características de cada personagem. Assim,  fazendo com que cada um seja único e inovador dentro da partida.

O Karuta

Karuta é um jogo de cartas tradicional japonês, que tem como o foco a velocidade e memorização, onde consiste que dois jogadores se coloquem à frente um do outro com um conjunto de cartas expostas.

Logo em seguida, ambos têm cerca de 15 minutos para memorizar as cartas alheias e assim que o orador começa a recitar os versos, os jogadores precisam identificar e tocar na carta certa. Ganha quem conseguir o maior número de cartas.

O jogo possui dois tipos de cartas: as de leitura e as de pegar, e como todo esporte, ele possui regras e elas são colocadas através das faltas por tocar em uma carta errada ou em uma carta de leitura. A punição é feita tanto dando um de suas cartas para o seu oponente quanto, dependendo do número de faltas, a perda do jogo.

O Romance

Outro pilar fundamental em Chihayafuru é triângulo amoroso de Chihaya com seus amigos de infância, Arata e Taichi, onde vemos o desenrolar desses sentimentos desde a infância até o ensino médio.

Embora o romance acabe deixando o anime um pouco cansativo, já que muitas vezes a protagonista acaba se perdendo em suas emoções e focando mais no esporte do que na sua relação pessoal, a obra consegue entregar diálogos bonitos e cenas emocionantes, onde deixa o espectador eufórico para saber com quem ela vai ficar no final.

Sendo assim, Chihayafuru consegue fazer um ótimo paralelo entre o esporte e o romance, unindo junto com a ação das partidas o desenvolvimento do amor e da amizade entre os personagens.

O anime conta com 3 temporadas e 3 filmes live-actions disponíveis na Crunchyroll, além de um especial feito pela mesma que se intitula “nos bastidores de Chihayafuru” onde ela vai até os estúdios da Medhouse encontrar e entrevistar o time encarregado pela criação da terceira temporada.

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Sinopse de Age Matters

Vamos começar, como de costume, com a sinopse. De autoria de Enjelicious, Age Matters nos traz duas pessoas com vidas bem diferentes. Rose, perto dos 30 anos, se vê infeliz com os rumos que sua vida tomou. Do outro lado temos Daniel, 23 anos, um milionário criador da maior rede social do país, porém muito recluso. Por um acaso os dois se conhecem e passam a trabalhar em equipe. E é a partir desse momento que, juntos, eles reescrevem completamente sua vidas, profissionais e pessoais!

Opinião sobre o romance

Age Matters possui muitos pontos positivos. Em primeiro lugar, temos uma narrativa simples de entender, mas com discussões muito bacanas. A autora faz questão de trazer reflexões sobre idade, família, fama, entre outros temas. E sempre com toques certeiros de comédia, romance e seriedade. Em segundo lugar, os personagens, tanto os protagonistas como os secundários, são bem carismáticos e interessantes.

Também não podemos esquecer de detalhes bem legais que proporcionam um diferencial em relação aos mangás. A webtoon é completamente colorida e possui alguns capítulos com fundo musical! Esse último certamente traz uma ambientação prazerosa na hora da leitura!

A minha única crítica, no entanto, vai para a falta de uma finalização mais fechada para os personagens coadjuvantes, como ocorreu com os protagonistas (apesar de não ser o grande foco da autora).

Situação de Age Matters

Age Matters já se encontra finalizada com 151 capítulos. E como podemos lê-la? A boa notícia é que a obra se encontra completamente disponível de graça no aplicativo Webtoon! A má notícia, porém, é que ela tem apenas tradução para o inglês no app. Mas, ainda assim, recomendo de coração essa estória tão fofa e divertida!

Fico por aqui, mas não se esqueçam de me contar o que acharam dessa comédia romântica!

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Iroduku é extremamente lindo, principalmente no uso de cores. Os cenários, os efeitos especiais, os personagens, tudo é muito vivo. O que contrasta com a visão da protagonista, um mundo sem cores, e a transição de uma para outra é impressionante.

Vale ressaltar que o design de personagem de Iroduku é feito pela mesma pessoa que fez o design de personagem do anime de Jaku-Chara

A história de Iroduku

A Hitomi (dublada por Ishihara Kaori) chega ao passado na casa de Yuito Aoi (Chiba Shouya). Uma cena extremamente interessante, pois pela diferença temporal, a Hitomi não sabe abrir uma janela.

Ela consegue fugir sem ser vista por ele, mas ao sair pela janela, alguns amigos perto a veem. Criando uma confusão de que a namorada do Aoi estaria saindo escondida do quarto dele.

A Hitomi vem de uma família de magos. A procura da versão de 17 anos de sua avó, Kohaku Tsukishiro (Hondo Kaede) acaba na casa de seus antepassados.

O uso de magia que Iroduku faz é fenomenal. Não há uma explicação exata de como é o funcionamento e limites, mas todo o contexto mágico é muito interessante. A magia não é algo oculto, as pessoas conhecem, e compram pós mágicos de diferentes efeitos para o uso diário. E a preparação desse pó mágico é feita numa frigideira como se estivesse cozinhando algo.

Os problemas

Entretanto, o elenco de personagens não funciona tão bem num total. Digo, a Hitomi, o Aoi e a Kohaku são interessantíssimos, mas os outros quatro personagens da obra não são tão bem explorados. Dois desses 4 ainda tem mais profundidade por conta de um certo triângulo amoroso, mas só por isso também.

O enredo de Iroduku é competente, ele não se destaca tanto por si. Mas a fotografia, a direção e o aspecto visual contribuem bastante para que a história seja mais atrativa.

Por fim, há romance na obra, mas definitivamente não é um dos pontos fortes.

Iroduku está disponível oficialmente no Brasil pelo Prime Vídeo, o serviço de streaming da Amazon.

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Confira a seguir algumas recomendações de Doramas de Terror, Suspense e até mesmo romances com temáticas sobrenaturais para cada tipo de fã do Halloween. Chega mais!

#1 – The Village Achiara’s Secret

Um dorama sombrio em que você tenta solucionar o mistério junto com a protagonista. A trama é ótima para quem gosta de investigação e de bons sustos. Eu adoro a atuação da Moon Geun Young. Sou tão fã de carteirinha dessa atriz que já assisti quase todos os filmes e doramas com ela e posso dizer: ela se deu muito bem com esse estilo de série misteriosa.

E não é a primeira vez dela nesse cenário não! Quando adolescente, a Geun Young participou de um filme de terror super aclamado pela crítica, o “A Tale of Two Sisters”. (Aproveita para dar uma conferida nessa obra também).

#2 – Mysterious Summer

Mysterious Summer é uma co-produção chinesa e japonesa com 15 episódios bem curtinhos. Cada episódio conta uma história diferente e todas elas com uma pitada de terror no fundo. Quando eu fui assistir, vi um episódio por vez, em momentos aleatórios. Alguns achei melhores que os outros, mas como a temática de cada é bem distinta, era como se estivesse vendo mini filmes. A série também tem uma pegada meio Jigoku Shoujo (Hell Girl), então, se você viu o anime, é capaz de gostar.

Essa série é narrada pelo ator Yuki Furukawa, que também chega a aparecer na série. Pode ser que você o reconheça de algum papel em doramas de romance como em Itazura na Kiss. Lembrou? (Se não conhece vale a pena conferir o próprio dorama ou o anime!)

#3 – My Little Nightmare (Akumu-chan)

Uma confusão atrás de outra. Esse dorama é o que eu chamaria de terror doce. Ele traz uma série de situações que assustam ou dão agonia do ponto de vista de uma criança. Genial como muitas produções japonesas, My Little Nightmare é uma história a que se deve prestar atenção nos detalhes.

Para quem é fã de J-rock, há também um motivo a mais para assistir essa série: a participação do Gackt! Não vou me estender sobre qual o papel dele, porque é legal de descobrir assistindo, mas olha só ele em um dos episódios:

Quem gosta de J-pop também não fica para trás. A música tema de Akumu-chan é das meninas do Momoiro Clover Z e no último episódio tem uma apresentação do grupo! O que eu achei super bonitinho, um grand finale com idols! Keiko Kitagawa, a atriz que interpreta a professora da história, até participou como integrante temporária desse grupo durante a transmissão de um especial de Akumu-chan que foi feito depois do dorama. Na foto abaixo elas aparecem juntas.

#4 – The Master’s Sun

Romance e suspense funcionam bem? Esse drama prova que sim. Em um mundo repleto de fantasmas, a personagem principal deste dorama luta para não ter que lidar com seus poderes mediúnicos enquanto a trama se desenrola. O terror vai ficando café com leite a medida em que o romance vem aparecendo, mas não pense que vira fútil porque o trem é bom do início ao fim.

Só de ler o nome aqui desse dorama, a ost já começa a tocar na minha cabeça e as lágrimas a caírem. Ai, gente. Dorama que emociona só com a música é sensacional. E a Gong Hyo Jin merece uma salva de palmas, porque “OH!” que atriz boa. A gente se assusta, passa nervoso, ri, se emociona e tudo mais com The Master’s Sun.

#5 – Oh My Ghostess

Oh My Ghostess ou Oh My Ghost é para quem está na vibe do halloween, mas não quer levar susto, cair da cadeira ou ficar com o coração na mão. A história gira em torno de uma fantasma e uma humana, o que explica o motivo para estar nessa lista. Se a dica passada foi nomeada café com leite, a de agora é água com açúcar, mas com muita risada envolvida.

Esse dorama também traz um ponto muito interessante: a personagem saidinha. Como a fantasma gosta de xavecar e é super extrovertida, o plot aborda bastante como é recebida a mulher que é muito na dela e como é para aquela que se joga. Eu, particularmente, adorei a interação das duas. 

Inclusive, este dorama também já foi mencionado anteriormente em: “Mitologia da Coreia do Sul: 4 seres do folclore nos doramas“

Obs: A versão que está disponível na Netflix desse último dorama é a tailandesa, não a original coreana. Assista ao kdrama no Viki.

E aí? Gostou da seleção de Doramas para o Halloween? Conta aqui nos comentários se tiver mais sugestões de séries asiáticas nesse estilo!

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Halloween Halloween

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Mas independente de qual desses grupos você pertence, convido todos a dar uma chance ao mangá que deu origem à animação. Então vamos lá?

Sinopse do mangá

Primeiramente vamos relembrar a sinopse. De autoria de Koharu Inoue, o mangá narra a vida de um jovem duque (nomeado apenas como Bocchan) isolado em uma mansão com apenas dois empregados: Rob e Alice. O motivo? Sua maldição, que o impede de tocar em outros seres vivos sem os matá-los.  

Opinião sobre Shinigami Bocchan

Com a sinopse em mente, agora falaremos da história com mais detalhes. Em primeiro lugar, o mangá apresenta traços simples, porém bonitos e expressivos. E vale aqui destacar o lindo ar de boneca que os personagens ganham! 

Já em relação ao gênero, a história é classificada como comédia romântica. E, de fato, ela desenvolve um belo (e divertido) romance entre Bocchan e Alice. O admirável apoio emocional que um personagem dá ao outro não se abala mesmo com todos os obstáculos. 

Mas a obra não se limita ao seu gênero. Ela também entrega diversos personagens carismáticos com passados que contribuem na solução do mistério por trás da maldição. E não podemos esquecer da boa evolução que Bocchan sofre em sua personalidade. Antes pessimista e medroso,  torna-se  um jovem mais confiante em relação aos seus sentimentos e desejos. Sem nunca,  porém,  abandonar o seu lado doce que tanto encanta as pessoas ao seu redor.

Situação do mangá de Bocchan

Atualmente o mangá possui 13 volumes no Japão, sendo publicado na revista Sunday Webry desde 2017. Para aqueles que têm interesse em começar a ler a obra, ela ainda não possui previsão de chegada ao Brasil. No entanto, o lançamento em inglês já foi anunciado pela Seven Seas Entertainment, com pré-venda pela Amazon em breve. 

Até lá, para aqueles que não se interessaram de primeira pela história, recomendo também a primeira temporada da adaptação em anime, que se encontra no catálogo da Funimation! 

Ficarei por aqui, mas gostaria de saber: até então, o que acharam da história de Bocchan e companhia?

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Hotarubi no Mori E (A Luz de uma Floresta de Vagalumes) é originado do mangá shoujo de volume único, escrito por Midorikawa Yuki (mesma autora de Natsume Yuujinchou), publicado pela editora Hakusensha em julho de 2002. No ano de 2011, 9 anos após a publicação do mangá, a obra ganhou uma adaptação em um filme animado de 44 minutos.

A história nos apresenta Gin, um Youkai (ser espiritual) de aparência humana, e Hotaru, uma menina de 6 anos, doce e inocente que  se perdeu na floresta durante a viagem para a casa de seu tio, no interior de uma cidade distante.  Em uma reação natural de Gin por ser um espírito que não tinha maldade alguma em seu coração, decide ajudar Hotaru a encontrar a saída da floresta.

Já de começo, parece mais um anime qualquer de romance até que o drama se torna o ponto chave para todo o sentimento que carregamos com Hotarubi. A história se torna muito mais tensa ao lhe passar o plot central, em que Gin não poderia ser tocado por nenhum humano, pois caso contrário, o mesmo se desintegraria e desapareceria do mundo humano.

Não é preciso que o filme te diga mais nada para fazer você colocar as mãos na cabeça e dizer para si mesmo “isso não vai acabar bem”. Sim, o filme realmente já te dá de bandeja o final da história por ser algo muito previsível. Mas, não pense que este fator é um ponto negativo para a equação do sucesso de sua repercussão. Diria até que foi uma ideia brilhante da autora em nos jogar de cara e deixar tão explícito como a obra poderia ser finalizada.

Uma ideia brilhante? Claro que sim! As vezes precisamos parar de olhar somente o que tem a nossa frente e começar a olhar para os diferentes lados, afim de tentar entender a proposta de quem roteirizou uma narrativa. O que eu quero dizer com isso é que Midorikawa Yuki estava visando mostrar e nos fazer sentir a mesma dor e melancolia dos protagonistas dessa obra. E vamos ser sinceros aqui. Ela conseguiu fazer muito bem.

Prosseguindo na história, ao longo do filme, nosso medo com o final só vinha se tornando realidade a cada vez que nas férias de verão, Hotaru sempre voltara para ver seu amigo Gin, na floresta em que havia se perdido, quando tinha 6 anos. Todos os anos… Aos seus 7 anos. Aos seus 8 anos. Aos seus 9 anos. Aos seus 10 anos. E assim em diante. Mesmo que fosse por apenas uma semana no ano, era como se aquele momento junto fosse o mais precioso para ambos. 358 dias do ano separados que cada um deles pareciam durar uma eternidade, e 7 dias juntos que passavam em um piscar de olhos.

O anime é bem simplista em sua proposta e nunca te esconde nada. É tudo suave e a narrativa é muito bem trabalhada para que os pontos cruciais da evolução dos personagens sejam mostrado e dando ênfase no momento certeiro. De um lado temos a evolução natural de um ser humano que cresce, adquire conhecimento e vivencia as experiências da vida. Por outro lado temos a evolução espírita, onde o personagem Gin tenta entender sua existência e o real motivo por não poder ser tocado por um humano. Contudo, existe um sentimento que tanto Hotaru quanto Gin vem sentindo e acumulando cada vez mais. Sentimento esse chamado amor.

É justamente esta parte que pega o espectador. Quando você quer que os dois fiquem juntos, mas sabe que é impossível para eles. Um amor sem poder se tocar é algo tão cruel para Hotaru, mas muito pior para Gin que a única coisa para ele, era a própria Hotaru. A gente enxerga a dor da Hotaru e a avalanche de emoções  dela quando em um devido momento da história, Gin tenta pega-la ao estar caindo de uma árvore. Felizmente ou infelizmente, Gin não estende as mãos por completo, pois se fizesse isso, ele sabia que desapareceria. Nossa protagonista nota o quanto sofredor é amar alguém e não poder tocar ou abraçar. Junto da personagem, você acaba se emocionando junto.

Todos já estavam esperando o final que abalasse o coração de ambos os personagens, mas não sabiamos em que momento da história chegaria, além da forma que seria trabalhada para o ápice da trama. Algo que achei um pouco mal trabalhado, foi a própria decisão da autora de fazê-lo tocar em uma criança humana qualquer, simplesmente por ter tropeçado. Ainda não acho que Gin se descuidaria tanto ao ponto de esquecer que não poderia tocar em um humano. Principalmente por estar em um festival da cidade.

Deixando toda essa parte de lado, levando agora ao emocional. A cena de despedia entre Hotaru e Gin é carregada de fortes emoções para ambos. Tudo o que sempre quiseram era poder sentir um ao outro em um abraço apertado. O triste é que o devido momento de felicidade durou como a velocidade de um meteoro passando pela Terra. Apenas um abraço e tudo se acabou. Exceto pelo sentimento de Hotaru por Gin que se eternizaria em seu coração.

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