Talvez, em toda a minha trajetória aqui, não tinha feito tanto conteúdo de um jogo só, como foi com RE Village, é preciso seguir em frente agora e deixar engavetado algumas pautas para o futuro que podem vir a aparecer uma vez ou outra aqui.  

Normalmente, eu faço uma lista de melhores momentos ou de meus jogos favoritos antes de começar algo, vide exemplo de Assassin’s Creed e mais recentemente com God of War, que caso você não tenha visto a cronologia do primeiro jogo e de toda a franquia (ainda restante o AC Valhalla) Assassin’s Creed, não se preocupe. Aqui e aqui você pode acessar estes conteúdos, tenho certeza que história não vai faltar. 

Resident Evil é uma das minhas franquias favoritas, bem como Assassin’s Creed, FIFA e mais recentemente Hollow Knight, e cada franquia, ainda mais quando se tem mais de 5 jogos para em diante, acaba sendo possível fazer uma lista como essa de hoje.  

Não, não vou parar de falar sobre Resident Evil aqui, vai existir um momento em que o meu interior precisa falar bem ou mal da Capcom, afinal ninguém é perfeito. E a vida não é só feita de textos sobre Resident Evil, a não ser claro que você seja uma pessoa especialista e só fale disso.   

Mas hoje é um momentâneo dia de falar bem. De celebrar essa franquia fabulosa com os 5 melhores jogos dessa pessoa que vos fala. E claro, não só os meus, mas sim também o de você, aí do outro lado!  

Se estiver lendo isso, aonde quer que seja, conta para a gente qual o seu jogo ou momento favorito da franquia dos jogos (afinal de contas, é difícil achar quem goste dos filmes, cof cof…) vamos lá? 

5º – RE 4 

No texto passado, na análise de Resident Evil Village, eu havia dito que quem jogou o RE4 se sentiria em casa com o Village. E sabe a razão para isso? “Ain Luiz, um é expirado no outro”. Sim, também! Mas é pelo simples fato de que ambos são ótimos! 

Tem toda a história do “Leon, Help”? Tem! Para alguns, a franquia começou a se perder a partir do quarto jogo da franquia? Tem também! Mas não é por menos que a Capcom tenha interesse em trazer, em uma nova roupagem e mais bem estruturado um jogo que foi um sucesso de venda na sua época.  

O Village, se não fosse a sombra do Remake do 4, teria tudo para ser o 4 de sua geração, e disso eu não tenha dúvida. E você pode concordar ou não. Mas talvez, seja a nostalgia em mim e você não ache o RE4 tão bom assim e está tudo bem, não vou te julgar.  

Mas a verdade é que o RE4 foi um sucesso, e rende até hoje para a Capcom. A gente pode falar de mecânicas, que talvez o jogo possa ou não ter envelhecido bem com o passar dos anos, mas isso não vai apagar a história que esse jogo fez tanto para mim, como para você também, sendo para o bem ou para o mal.

4º – Resident Evil Village 

“Meu deus do céu! O Luiz colocou o Village só em quarto?? O cara tá louco de Cadou!!” É, é a minha visão né? Não pense que foi fácil chegar nesse resultado, não foi.  

Durante a escrita desse texto, ficou muito claro alguns pontos, que me fazem colocar outros jogos acima desse, por uma série de fatores que são convenientes falar em outros momentos para que não estrague a sua futura experiência com o jogo.  

Mas, Village tem uma história que se abre mais do que seu antecessor Resident Evil VII. Expandir o Village para você trazer mais para dentro do mundo da franquia, foi um acerto em cheio da Capcom, ainda que com deslizes durante o jogo que me fazem realmente questionar se ele deve ou não ser eleito o jogo do ano, mas, que vai estar na briga eu não tenho dúvida.  

Village é uma evolução da franquia a passos largos, uma história mais profunda, talvez como nunca antes vimos nos outros jogos, com camadas, com humanidade. Talvez seja por isso que o Village acertou em cheio na sua proposta, ainda que com falhas, mas com o acerto em cheio na sua mensagem final. 

3º – Resident Evil VII 

Nada mais natural que colocar na minha visão, o antecessor acima do sucessor. E não é que eu ache que o RE7 seja um jogo melhor. Realmente teria que pensar muito sobre isso e poderia considerar diversos fatores.  

Como nem tudo é perfeito, o RE7 trouxe diversos momentos meios duvidosos dentro do seu roteiro, mas que ainda assim fazia sentido. Convenhamos que para jogar um game, por vezes você precisa ter aquele paninho para passar do lado, ou não também, se não quiser.  

Entretanto, tanto RE7 como o Village estão ligados por laços familiares, algo sempre muito presente na franquia, e sempre foi muito utilizado. Além claro da atmosfera de terror da casa dos Bakers, os momentos de tensão e tudo mais que ficaríamos horas falando aqui do jogo.  

Ele trouxe de volta, pelo menos para mim, aquilo que tínhamos no Resident Evil original. A certeza da incerteza do que viria no final do corredor que daria acesso a próxima área do mapa.  

Por isso ele funciona como um “Soft Reboot” ao meu ver, e muito bem feito. Merece estar nesse lugar da lista. 

2º – Resident Evil 3 

Eu nem quero comentar muita coisa aqui, pois esse jogo era aterrorizante!  

Por mais que o berço da ação que viria a ser mais explorada nos jogos subsequentes da franquia, Resident Evil 3 era um absurdo de bom. A iminência de você estar em perigo a cada canto de Raccoon City era de te tirar o conforto.  

Além de que, a história era muito boa, afinal de contas, quem não correria pela sua vida com uma arma biológica de metralhadora e bazuca vindo correndo atrás de você e do seu amigo que eram os únicos sobreviventes de um esquadrão que anos atrás havia ferrado com os planos de uma empresa gigantesca.  

O plot era digno de cinema, o perigo estava a literalmente cada esquina, já que você andava por bom tempo de jogo em uma parte da cidade. Puzzles de dar nó na sua cabeça, deformações de bichos que podem até o primeiro momento parecer inofensivo para o ser humano, sofriam mutações que faziam com que eles estivessem por baixo da terra em um parque, fora os tradicionais cachorros sedentos de sangue e os corvos para atrapalhar ainda mais o seu caminho.

Isso era Resident Evil 3, ocupando o segundo lugar na nossa lista.  

1º – RE 2 Remake 

Não haveria o terceiro jogo se não houvesse o segundo. Mas não é qualquer segundo, é uma obra-prima já produzida no mundo dos games. 

Eu sei, eu sei, vocês podem falar que o RE2 Original é que deveria estar aqui, mas gente, não sei se já falei para vocês isso, mas vou repetir, eu não joguei o Resident Evil 2 original!  

Juro que até tentei jogar em emuladores, inclusive para celular, mas não dava certo. Então, durante o anúncio do Remake, eu pulava de alegria, pois finalmente teria a oportunidade de jogá-lo, que para muitos era considerado o melhor jogo da franquia. 

Você pode até não considerar como o “material original”, e te respeito por isso, mas, foi a grande base para o remake, e foi um a-b-s-u-r-d-o! A sensação que todo o jogo me passava era algo que eu só voltei a sentir durante a primeira (e depois a segunda) vez com o RE7, a camada do jogo opressor, que você não estava nadinha seguro, ainda mais depois que você ativa o Mister X, aí o jogo pula para outro patamar!  

Quando pequeno, acreditava que nada poderia ser pior que o Nêmesis durante a jogatina de RE3, mas isso se deve ao fato de que eu ainda não conhecia o Mister X, responsável direto por quadruplicar o número estimado para terminar a campanha da Claire. Nem a do Leon eu quero tocar tão cedo.  

Falando de quesito história, toda a m***da que foi descoberta pelo Esquadrão liderado por Albert Wesker, explodiu em Raccoon e nas pessoas que estavam lá, vivendo suas vidas normais. Ali, com um policial que estava no seu primeiro dia e com uma moça que buscava informações de seu irmão, que estava diretamente envolvido com a missão na Mansão Spencer, você teria que dar um fim aos perigos e salvar uma garota, que estava sendo perseguida por seu pai, que havia se tornado uma vítima da sua própria criação e agora era uma arma biológica.  

Resident Evil 2 Remake deve ser explorado por todos os amantes da franquia, e como uma obra de arte, merece estar em primeiro lugar nessa lista! 

É isso meu povo! Chegamos ao final dos conteúdos sobre a franquia Resident Evil por um tempo.  Vamos respirar, esperar pela série que sairá pelas mãos da Netflix, Resident Evil no Escuro Absoluto e ver o que a Capcom nos reserva para a janela da E3 desse ano para a franquia.  

Nos vemos muito em breve,  

Até!  

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10 – Chatterer e Nemesis

Os fãs especulam que a possível inspiração do personagem Nemesis é o personagem Chatterer da franquia de filmes de horror Hellraiser. O que vocês acham ?

9-  Exterminador

Outra inspiração para o personagem Nemesis  confirmada dessa vez pelos criadores  é o Exterminador pertencente a franquia Exterminador do Futuro.

8- Conceito original

Na ideia original do jogo deveria ser inspirado no game The 4th Survivor presente em Resident Evil 2 e protagonizado pelo personagem HUNK.  Na história,  HUNK tenta recuperar a amostra do G-Vírus, em um navio cheio de criaturas infectadas com o T-Vírus, mas esses não seriam zumbis, e sim um novo tipo de inimigo desconhecido.

7- O que aconteceu com Rossio ?

O personagem Rossio é um dos primeiros personagens que encontramos no jogo.  Ele é um homem covarde que se esconde em um armário e se recursa a ir na jornada junto com nossa protagonista. Depois das cenas originais não sabemos mais sobre o personagem, porém existe uma resposta. Se retornar ao mesmo local depois de uma longa jornada de jogo você encontrara o personagem morto.

6- Seria um spinoff

A ideia original era para o jogo ser apenas um spinoff e a verdadeira continuação Resident Evil 3 ser o game Code Veronica. Porém a Capcom queria mais um game para os consoles de Playstation 1 e decidiu fazer desse spinoff uma continuação e Code Veronica ser o spinoff.

5- Cutscenes em CG introduzidas em ultimo minuto

Após o jogo ser mudado do status  de spinoff para jogo principal os desenvolvedores tiveram que acrescentar as cutscenes de ultimo minuto. Essa é uma das razões do jogo possuir tantas cutscenes em CG em relação aos outros jogos da franquia.

4- A delegacia estava fechada porque ainda haviam sobreviventes

Se você jogou o game ao entrar na delegacia reparou diversas portas fechadas. Eram os sobreviventes escondidos na delegacia de policia, isso é mais evidente no remake de Resident Evil 3 em que a voz dos sobreviventes podem ser ouvidas.

3- Não é o namorado da Jill

No escritório do STARS, os jogadores podem ver que há uma foto de um homem não identificado na mesa da Jill. Os fãs especularam que provavelmente é o namorado dela, mas Aoyama descartou essa teoria, afirmando que provavelmente é apenas um amigo. Então, agora você sabe.

2-  O mistério da filha do Dario

Dario como dito anteriormente é o homem que se esconde dos zumbis em um armário e se recusa a ajudar Jill em sua jornada. Para ser justo, o homem ainda está de luto pela filha, que ele “perdeu” lá fora. Mais tarde no jogo, uma jovem garota é vista fugindo de um bando de zumbis e mais tarde é encontrada morta nas ruas. É fácil tirar a conclusão de que essa é a filha de Dario e, embora Aoyama não descarte a ideia, ele diz que cabe aos jogadores decidirem por si mesmos.

1- Quase incluiria a mecânica de correr e atirar

A maioria dos jogos de Resident Evil força os jogadores a ficarem parados para atirar, uma tática projetada para adicionar tensão. Até títulos pesados ​​como Resident Evil 4 empregavam essa mecânica, mas Aoyama revelou que uma ideia inicial era permitir que os jogadores se movessem e atirassem ao mesmo tempo. Ele acabou sendo abandonado porque entraria em conflito com o movimento de esquiva, embora tenha aparecido em Dino Crisis 2. Aoyama também revelou que o foco do produtor Shinji Mikami estava em Dino Crisis,  significava que ele não estava muito envolvido durante o desenvolvimento.

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Mas o que esse assunto tem haver com Demos afinal de contas ? Os Demos (Demonstrações) assim como os trailers de games, tem como objetivo principal promover  esse chamado “Hype“. Embora o termo seja comumente utilizado para denominar um produto que gera altas doses de expectativa a verdade é que muitos que utilizam não conhecem o significado real de tal palavra.  “Hype” é uma derivação da palavra em inglês Hyperbole que no Brasil se traduze como Hipérbole que significa exageração, em outras palavras dar mais valor ou menos valor a algo do que realmente tem, uma característica bem parecida com a supervaloração.

Muitas pessoas utilizam mau o termo dizendo que sentem muito “Hype” quando na verdade acabam admitindo que estão dando mais valor a um produto do que ele realmente tem. E é através desses princípios de Hype que o mercado funciona, através de seus trailers, comerciais, entrevistas e demonstrações querer que o produto vendido tenha muito mais valor do que realmente é. Não apenas querem te vender um produto, querem que você trate desse produto como algo essencial na sua vida.  Promover o Hype não importa onde eu veja acaba sendo algo negativo, embora seja essencial no mundo das vendas promover o Hyper para si mesmo pode ser algo negativo para algum resenhador ou consumidor de jogos. Se você promove um Hype muito positivo existem chance desse Hype não ser atendido, se você promove um muito negativo existem chances de se irritar da mesma maneira mesmo com um produto que acabe sendo de qualidade.              O Hype é uma sensação momentânea, por isso críticas de jogos em seus lançamentos sempre acabam sendo mais imprecisas. Uma semana para resenhar um jogo não te dará tempo de analisar toda a profundidade de um jogo que dura horas, nem perceber os nuances do desenho de níveis nem explorar com precisão todas as mecânicas e ainda por cima não da tempo de te tirar do sentimento de Hype, podendo ver de forma positiva um jogo inferior somente por ser uma continuação de algo que você gosta.

Os Demos assim como os trailers foram projetados com o objetivo de te gerar uma quantidade de Hype, por isso na sétima geração, com a conexão na internet dos consoles,  uma quantidade gigantesca de Demos foi produzida.  Eu me lembro de eu comprando um Xbox 360 pela primeira vez e não tendo dinheiro para comprar jogos, por isso passava horas e horas jogando as centenas de Demos disponíveis no console.  Mau as empresas sabiam que isso poderia ser um verdadeiro tiro no pé. A intenção era criar uma adaptação da publicidade do cinema dos Trailer para os consoles, como o cinema é um meio áudio visual não interativo, apenas os trailers podem funcionar bem mas para passar uma mesma sensação no mundo dos games era necessário fazer com que o jogador no mínimo entenda sobre as mecânicas do jogo. Diferente de um filme o mais importante não é somente a experiencia áudio visual, a essência do jogo está na experiencia interativa.  Um jogo bonito com péssimas mecânicas é um péssimo jogo. Por isso para manter o Hype sem risco muitas empresas preferiram parar com os Demos e assim enganar o consumidor com o Hype com mais facilidade.

Os jogos dos dias de hoje se focam em ser cada vez mais como filmes, criando cinemáticas próprias, gráficos bonitos e afastando o máximo do jogador do que é importante nos jogos que são a jogabilidade, mecânicas e desenhos de níveis. O consumidor fica iludido com o áudio visual   a ponto de deixar o interativo como segundo plano.  Por isso são se fazem tantos Demos, é necessário que o consumidor se perca na ilusão, experimentar a jogabilidade é perigoso para isso. O jogador fica cada vez mais afastado das mecânicas gerando uma ilusão de Hype prejudicial.  O Demo é algo que entrega o jogador o real valor do jogo, não os trailers, não as entrevistas e sim o Demo. O jogador precisa experimentar o jogo de verdade para sentir e isso pode quebrar a ilusão de muitos jogos que se promovem mais pelo visual que pelo jogo em si.

Mesmo eu não estando em um Hype por Resident Evil 3 e Final Fantasy 7 ambos Remakes após experimentar seus demos e sentir sua jogabilidade criei certa expectativa do potencial de explorar tais mecânicas com mais profundidade nesses games, porém não posso dar um pensamento critico sem experimentar o jogo assim como ele é, já que Demos assim como peças publicitárias são lotados de ilusões para enganar o consumidor. Negar ao consumidor o Demo é negar ao comprador a oportunidade de saber com precisão o que está sendo vendido, por isso infelizmente , apenas alguns jogos que realmente os desenvolvedores acreditam no potencial de suas mecânicas tem seus Demos disponíveis. Não seja enganado pelo “Hype”.

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