Sinopse: Continuação da novela mexicana Rebelde de Pedro Damián, a nova série da Netflix acompanha as vidas de um grupo de jovens estudantes do Elite Way School, um colégio privado frequentado pelos filhos da burguesia mexicana. Dentre dramas e muita música, surgirão paixões, amizades e rivalidades no caminho dos protagonistas. Na nova versão, Celina (Estefánia Villareal), melhor amiga da protagonista Mia Colucci na novela original, volta como diretora do Elite Way, enquanto o elenco adolescente é completamente novo. E os protagonistas do remake irão recriar a banda da novela original com as músicas originais e algumas inéditas. Além do amor por cantar, alguns alunos também enfrentarão um grave problema com a seita, conhecida como a Associação, um grupo de mascarados classistas que atacam os alunos cotistas na intenção de forçá-los para fora da escola.

Em 2004, o México lançou uma novela popular com o nome de Rebelde. Estendendo-se por três temporadas e com mais de 300 episódios, as desventuras de adolescentes em um importante colégio particular se tornaram um fenômeno global.

Avançando para 2022 em uma era de sequências intermináveis, reboots e spin-offs, talvez não seja surpreendente ver um remake de Rebelde pelas mãos da Netflix. 

Capturar a essência da história expansiva do original e transformá-la em uma série de 8 episódios nunca seria tarefa fácil e, por causa disso, Rebelde sente o peso da expectativa às vezes.

Em sua forma mais simples, Rebelde da Netflix funciona como uma mistura de Glee, Elite e Control Z. A premissa centra-se em jovens que frequentam a Elite Way School ou EWS, um colégio para apenas os melhores músicos. Com um prêmio lucrativo de ingressar no Programa de Excelência Musical em jogo, esses adolescentes são forçados a se unir e vencer uma Batalha de Bandas para garantir um lugar na elite.

É uma ideia central bastante simples, mas que se tornou ainda mais complicada pela inclusão da seita. Um grupo secreto de trotes que já existia na obra original e tenta frustrar nossos personagens principais.

É um elemento bem bobo na trama, e suas motivações nunca são realmente claras, então espere ficar no escuro sobre saber o que está acontecendo aqui por muitos episódios.

Felizmente, o drama adolescente se sustenta, com um tom ensaboado e arcos simples, mas eficazes para cada um desses jovens. Alguns dos personagens são bem curtos como Dixon, que nunca se estabelece por completo, enquanto outros como Luka, são bem explorados e têm personalidades bastante profundas.

Jana é outra personagem de destaque, ela é uma ex-estrela infantil que pretende ser levada a sério e está determinada a mostrar ao mundo que ela é mais do que uma cantora de um hit só. Estebán ganhou uma bolsa de estudos para participar do EWS, mas escondeu segundas intenções que não têm nada a ver com música. Andi, uma baterista talentosa, é muitas vezes ridicularizada por seu pai e não recebe muito apoio de sua mãe. MJ mentiu para seus pais religiosos para participar do EWS e perseguir seus sonhos de se tornar um ícone pop. Estes 6 alunos juntam-se para formar um grupo para participar na Batalha de Bandas e ganhar o prémio da gravação de uma música original. 

Previsivelmente, Rebelde tem muitos clichês e triângulos amorosos óbvios, pequenas brigas que elevam a tensão momentaneamente e se unem de mãos dadas com as habituais traições “mal-entendidas”.

A primeira temporada da série explora o que fez da novela uma sensação, ao introduzir novos elementos em um mundo já estabelecido. Rebelde faz um bom trabalho ao estabelecer e desenvolver vários elementos em sua primeira temporada. Ela não depende muito da nostalgia, mas a usa de uma boa forma, encontrando novas maneiras de fazer essa nova série se destacar à sua maneira.

O programa tem vários personagens LGBTQ proeminentes, sem fazer de suas identidades a totalidade de suas histórias. Isso se encaixa no legado do RBD, no auge da fama da banda, o membro Christian Chávez se assumiu gay. A notícia foi particularmente controversa no México, mas Chávez encontrou apoio entre seus companheiros de banda e seus fãs.

As influências musicais também são vastas. RBD era principalmente pop, mas emprestado de outros gêneros, incluindo rock, R&B e reggaeton. A reinicialização chega no auge do pop reggaeton e incorpora muito mais do gênero e suas ramificações, principalmente nos vocais de Dixon.

Embora a seita pudesse ter sido melhor desenvolvida e o final da temporada melhor trabalhado, Rebelde ainda é um bom programa. O drama adolescente tem grandes números musicais, seu próprio estilo e um elenco com muita energia. Rebelde tem um ritmo frenético e faz um ótimo trabalho ao homenagear a sua antecessora, mas contando sua própria história.

Nota: 3.5/5

A 1ª temporada de Rebelde está disponível na Netflix.

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O evento musical do ano da prestigiada Elite Way School (EWS), que tem como diretora a brilhante ex-aluna Celina Ferrer (Estefanía Villarreal), está prestes a começar, e aqueles que desejam estar na Batalha das Bandas terão que entregar tudo no palco para participar dessa competição.

Nas vozes de Andrea Chaparro, Alejandro Puente, Selene, Sergio Mayer Mori,  Azul Guaita, Franco Masini, Gigi Grigio e Jerónimo Cantillo, hits como ‘Oops!… I did it again’, ‘Rebelde’ e ‘Este sentimiento’ vem com um novo toque e estilo.

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O videoclipe é composto por Andrea Chaparro, Alejandro Puente, Selene, Sergio Mayer Mori, Azul Guaita, Franco Masini, Gigi Grigio e Jerónimo Cantillo soltam a voz na icônica ‘Rebelde’, música tema da produção.

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“Já estamos em 2020 e a volta do RBD parece um sonho distante. Então a gente faz um show, vai todo mundo. Se o RBD quiser aparecer, beleza. Eles que lutem!”

O show do RBD sem o RBD – Tributo 15 anos no Brasil, é um evento de fã para fã, nesse projeto, será um dia totalmente temático e especial, para comemorarem esses 16 anos de histórias, músicas, amigos, momentos e essa linda trajetória que se formou com o RBD.

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