Raw Fury Games - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Mon, 18 Apr 2022 10:03:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Raw Fury Games - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Per Aspera, o Primeiro passo rumo ao novo lar https://animesonlinebr.org/review/per-aspera-o-primeiro-passo-rumo-ao-novo-lar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=per-aspera-o-primeiro-passo-rumo-ao-novo-lar https://animesonlinebr.org/review/per-aspera-o-primeiro-passo-rumo-ao-novo-lar/#respond Tue, 08 Dec 2020 18:50:35 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=16137 Se tem um tema que frequentemente acaba aparecendo uma hora ou outra nas narrativas de ficção científica, mesmo que não seja em todas

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Se tem um tema que frequentemente acaba aparecendo uma hora ou outra nas narrativas de ficção científica, mesmo que não seja em todas elas, é a colonização de outros planetas, principalmente Marte, o Planeta Vermelho. 

Na verdade, é inegável afirmar que o nosso interesse neste planeta, em conhecê-lo, visitá-lo, e até mesmo de transformá-lo na “2ª Terra” deixou faz tempo de ser um assunto da ficção científica, e se tornou real, para você ter uma ideia, é só pesquisar “Marte” no Google que além de se deparar com a sua descrição, e várias outras curiosidades, você também encontrará várias notícias sobre como estamos mais perto de conquistá-la, como por exemplo, como os cientistas descobriram recentemente uma forma de ter oxigênio em Marte, qual o lugar ideal para começar a viver em Marte, e até mesmo de que a SpaceX já tem planos para levar pessoas a Marte em 2024, esse sonho da conquista deixou de ser uma ficção, e está virando realidade a cada segundo que vivemos (Isso se já não virou, dependendo da data em que você está lendo isso!).

Porém, oque significa para nós, seres humanos, nos tornarmos a primeira espécie interplanetária? Quais serão os impactos dessa ação? Será que isso é correto? E oque isso diz sobre nós?

Eu não esperava trazer, nem parar para pensar nessas perguntas ao jogar Per Aspera, um jogo de simulação e construção de base desenvolvido pelo estúdio Indie Tlön Industries, e distribuído pela Raw Fury Games, porém, eu acredito que essa experiência que eu tive com o jogo, é um dos melhores exemplos que eu poderia trazer para começar a informar sobre ele, e principalmente, que ele é um pouco diferente do que eu esperava de um jogo do seu estilo, mesmo que não tenha sido perceptível à primeira vista. 

Narrativa

A premissa de Per Aspera é simples e direta, aqui, você controla AMI, uma inteligência artificial que foi mandada a Marte com um objetivo bem claro, preparar o planeta vermelho para a sua colonização, que acontecerá em breve. 

Porém, AMI não é uma simples Inteligência Artificial, na verdade, ela é bem especial. A AMI foi concebida com uma consciência artificial, que lhe torna literalmente um ser pensante, podendo tomar suas próprias decisões, definir o melhor caminho para as ações, e até mesmo ter opiniões e pensamentos próprios, sobre si mesma, sobre Marte, e até mesmo sobre sua missão, que não será simples.

Para prosseguir nela, AMI não estará sozinha, já que ela irá receber diversas ligações da Terra, lhe ajudando e lhe informando como andam os planos, e como vai a situação, tanto de Marte, como da Terra, e essas informações serão bem importantes para a progressão do resto da narrativa do jogo. 

E sobre o resto da narrativa? Então, a partir daí eu acredito que as próximas informações que eu poderia passar seriam consideradas Spoiler, e como o jogo mesmo indica antes de iniciar a campanha, não seria uma experiência agradável a outros jogadores espalhar as surpresas que a narrativa possui, mas saiba que ela é sim bem interessante, com personagens bem interessantes, momentos que poderão gerar dúvidas e questionamentos marcantes, e até mesmo, o jogo possui finais alternativos, dependendo principalmente de suas escolhas como AMI, então, eu quero deixar claro que, mesmo eu tendo que ser um pouco raso na descrição da narrativa, ela não peca em conteúdo!

Jogabilidade

De maneira simples e direta, a jogabilidade de Per Aspera é bem voltada na administração da colônia marciana. 

AMI terá que montar diversas fábricas, tanto de mineração de recursos naturais, como Carbono, Cobre, e etc, como fabricação de ferramentas para a construção e manutenção dessas fábricas, fornecendo ferramentas de auxílio, e até mesmo energia, e muito mais, sendo as construções vitais não só para auxiliar na colonização, como também a protegê-la de alguns perigos que podem surgir para atrapalhar seus planos. 

Como afirmado anteriormente, colonizar Marte não é uma tarefa fácil, e isso se deve ao fato de que os recursos do planeta, e até mesmo do que AMI pode fazer são limitados, sendo necessário o pensamento bem planejado e uma estratégia bem feita para não acabar sem recursos, ou sem opções de como progredir, sendo esse um perigo tão grande, que pode até mesmo acabar com o jogo, resultando em uma missão falha.

Mas além de construir, você também terá que decidir! Como também foi afirmado anteriormente, AMI irá receber ligações, e elas serão bem importantes não só para evitar o fracasso da missão, mas também o rumo que ela terá, já que a cada conversa, AMI começara a ter a sua personalidade moldada, e serão suas escolhas que irão fazer isso acontecer. Por exemplo, AMI pode ser questionada em como prosseguir caso algum erro ocorra, ou também pode ser perguntada a sua opinião sobre o andar do jogo, e dependendo de sua resposta, AMI pode ser alguém mais direta, inspiradora, ou até mesmo arrogante, fazendo com que até mesmo o “Modus Operandi” (O modo em como ela irá chegar ao seu objetivo) mude, podendo até mesmo ser contrária a decisões da Terra.

Além das escolhas definirem a personagem de AMI, elas também poderão definir quais as suas possibilidades, já que é possível desbloquear mais funções, construções, e até mesmo possibilidades de gerenciamento, pela personalidade da IA, ou seja, aqui, suas escolhas importam.

Mas tudo isso no modo campanha, já que o jogo também possui outro modo disponível, caso você esteja bem mais interessado na simulação e administração do jogo, do que em sua narrativa. O Segundo modo do jogo é literalmente um modo Sandbox, para que você se preocupe somente em administrar e cuidar do seu ambiente, sem ter que se preocupar com o andamento da missão. Este modo é ideal para você que quer jogar no seu próprio ritmo e estilo, sendo até mesmo o fato de que você não precisa colonizar o planeta, um exemplo claro disso, tornando o jogo bem mais tranquilo.

A jogabilidade de Per Aspera é um ponto bem legal do jogo, já que ela é feita na medida certa para ser algo único, mas ainda sim não tão diferente do que se espera do seu tipo de jogo, possuindo assim um bom equilíbrio. O fato do jogo também possuir dois modos é bem legal também, já que caso você não se interesse pelo lado da narrativa, há um modo para você, podendo ser aproveitado pelos jogadores que querem uma história interessante, ou os que só querem se divertir pela jogabilidade em si, o’que é bem agradável para quem curte jogos de simulação e administração, mas de forma tranquila.

Visual

O visual de Per Aspera é bem feita, sendo ao mesmo tempo bem simples e bem detalhado.

Essa afirmação pode parecer estranha, e até mesmo contraditória, mas acredito que é a melhor afirmação que eu posso dar para a parte visual do jogo. Os seus menus são bem simples, mas se encaixam bem com toda a temática de ficção científica do jogo, já que é bem tematizada com elementos que remetem a tecnologia, com algumas figuras geométricas, e até mesmo com alguns gráficos e números no fundo.

Já o visual fora dos menus, são bem bonitos e bem detalhados. O mapa do jogo pode ser visto de maneira bem próxima, ou bem distante, sendo possível até mesmo ver o planeta como um todo, e isso é um detalhe bem interessante porque, ao mesmo tempo que é possível ver tudo de forma mais simples a distância, quando você aproxima para ver todo o cenário, é possível ver os detalhes. Marte está como deveria estar, ou seja, um local desértico, e com um terreno rochoso, mas é bem detalhada, principalmente no seu solo, com um terreno rochoso. Mas, os destaques aqui vão para as construções de AMI, que são muito bem feitas e construídas, desde as estruturas e mecanismos, até mesmo pelas estradas que são formadas, e os carrinhos que levam os elementos e recursos de um local a outro, realmente passa uma boa impressão.

Outro destaque do visual também são dos personagens da Terra, que são apresentados nas conversas com retratos, mas bem feitos, no formato de Pixel Art, e demonstrando bem cada personagem.

 Em suma, o visual de Per Aspera é bem bonito, e o mais interessante é que, mesmo ele não variando muito, já que você sempre vai estar no mesmo planeta, fazendo as mesmas construções, ele não cansa muito, já que não é muito chamativo, mas não deixa de ser bem feito.

Trilha Sonora e Dublagem

Um ponto também que vale a menção é a trilha sonora, que é bem feita também.

O ponto que eu mais reparo na trilha sonora, é que ela tem um ar bem similar aos filmes de ficção científica que tem como foco principal o espaço, sendo possuindo músicas eletrônicas e músicas instrumentais, com elementos orquestrados, mas que dão muito bem o clima “espacial” do jogo.

Mas na parte sonora, o destaque com certeza vai a dublagem, que é espetacular.

Os personagens com quem você conversa da Terra, são muito bem interpretados, com vocês que se encaixam muito bem, e até mesmo possuindo uma energia bem satisfatória quando necessário, dando para sentir cada personagem e os seus sentimentos pela fala.

Não é atoa que esse trabalho foi bem executado, já que não só ele possui um ótimo elenco, como a presença de Troy Baker, Laila Berzins, entre outros, como também era necessário que ele fosse bem feito, já que como a principal presença dos personagens é pela voz e pelos seus retratos, a dublagem não poderia falhar, e com certeza não falhou.

A parte sonora de Per Aspera é muito bem feita, com músicas muito boas, que passam muito bem todo o clima da narrativa, e com uma ótima dublagem, não há reclamações aqui.

Positivos VS Negativos

Em relação aos pontos negativos ou que podem atrapalhar o jogo, não há muito aqui, mas isso não quer dizer que o jogo seja perfeito.

O principal ponto negativo na minha opinião, foi a falta de um tutorial no início da campanha, ou um modo que lhe explique como jogar de forma certinha antes de você começar, já que, ao começar o jogo, lhe são designados os objetivos para começar o seu trabalho, mas ele não informa o “Como” fazê-los. Na prática, isso não é um problema tão grande, já que esses processos não são tão complicados, e conseguir realizá-los por meio da experimentação não é algo difícil, principalmente porque no começo do jogo você tem pouca liberdade do que fazer, e essa liberdade vai se expandindo quando você começa a progredir no jogo, ou seja, você progride e aprende a jogar junto da AMI, quando lhe é pedido para fazer algo, e isso é sim um toque legal na experiência, mas acredito que realmente pode causar estranheza caso você seja um jogador bem casual, ou que esteja acostumado a visitar o tutorial antes de partir rumo ao jogo.

E por fim, por mais que o jogo tenha sim diversos níveis de dificuldade, e até mesmo um modo para jogar sem se preocupar com situações urgentes e de narrativa, o jogo pode vir a ser um pouco difícil se você é um jogador que tem dificuldade de administrar recursos, ou tem dificuldade em saber que tipo de ação ou atividade priorizar, já que a boa administração da colônia é fundamental para se dar bem no jogo, fazendo com que um erro de falta de uma boa administração, ou atenção nas suas construções, custe toda a sua operação, mas não é nada impossível de aprender a fazer bem caso você não seja bom, só haverá uma dificuldade a mais.

Outros destaques

É possível adquirir o jogo na edição padrão, ou na Deluxe, que vem com a trilha sonora, a arte do jogo, e um Audiobook.

Conclusão

Per Aspera é um jogo que me surpreendeu, por trazer de uma forma bem genuína uma experiência bem interessante, com uma jogabilidade bem feita, com bons aspectos técnicos, e uma trama realmente bem interessante.

Eu não vou mentir aqui, eu adoraria falar mais sobre a narrativa do jogo, já que eu tive que ser bem raso para evitar Spoilers, e também não quero estragar as surpresas, mas com certeza esse é um jogo que me fez pensar, e que me deu o interesse em jogá-lo de novo, para ver se consigo pegar outro dos finais disponíveis.

Se você gosta de jogos de simulação e administração, ou se você é um entusiasta de narrativas de ficção científica, Per Aspera é uma ótima pedida!

Per Aspera é um título que no momento se encontra exclusivo para PC, podendo ser adquirido pela Steam, ou pela GOG.

Nota

Gráficos: 4

Jogabilidade: 4

Diversão: 4

Som: 4

Narrativa:  4

Geral: 4

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Novo Jogo The Signifier Já Está Disponível https://animesonlinebr.org/noticias/novo-jogo-the-signifier-ja-esta-disponivel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=novo-jogo-the-signifier-ja-esta-disponivel https://animesonlinebr.org/noticias/novo-jogo-the-signifier-ja-esta-disponivel/#respond Thu, 15 Oct 2020 17:41:28 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=14549 O novo jogo desenvolvido pela Playmestudio e publicado pela Raw Fury The Signifier, já está disponível. Após a morte da vice-presidente da empresa de

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O novo jogo desenvolvido pela Playmestudio e publicado pela Raw Fury The Signifier, já está disponível.

Após a morte da vice-presidente da empresa de tecnologia mais importante do mundo, cabe a você examinar o ocorrido utilizando uma tecnologia avançada, o Dreamwalker, um scanner cerebral que recria no mundo virtual as memórias de pessoas já falecidas.

Sua missão será interpretar um mundo selvagem, imprevisível e belo, criado por medos e sonhos enquanto transita por três dimensões: a realidade, as memórias objetivas e os sonhos subjetivos. Busque pistas e resolva quebra-cabeças, juntando as peças para descobrir a verdade.

The Signifier já está disponível para PC e Mac via Steam, GOG.com e Humble, com preço sugerido de R$37,99. Além disso, conta com legendas em português.

O jogo também será lançado para PlayStation 4 e Xbox One em 2021.

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Kingdom Two Crowns: A Jornada de um Reino em Progresso https://animesonlinebr.org/review/kingdom-two-crowns-a-jornada-de-um-reino-em-progresso/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=kingdom-two-crowns-a-jornada-de-um-reino-em-progresso https://animesonlinebr.org/review/kingdom-two-crowns-a-jornada-de-um-reino-em-progresso/#respond Tue, 26 May 2020 19:00:45 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=8377 Kingdom Two Crowns é o terceiro jogo da série Kingdom, série essa que teve seu primeiro jogo lançado em 2015, tendo como seu

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Kingdom Two Crowns é o terceiro jogo da série Kingdom, série essa que teve seu primeiro jogo lançado em 2015, tendo como seu principais desenvolvedores Thomas van den Berg (Também conhecido como noio) e Licorice, além da parceria da Raw Fury Games, um estúdio de jogos Sueca que possuí em seu portfólio a publicação de diversos jogos Indie, como o belíssimo Dandara, produzido pela brasileira Long Hat House, o jogo Bad North, desenvolvido pela Plausible Concept, e o mais recente, West of Dead, produzido pela Upstream.

Depois do sucesso de Kingdom, a dupla de desenvolvedores e o mesmo estúdio não ficaram parados, e lançaram no ano seguinte, a sua sequência, Kingdom: New Lands, que tinha como proposta não só melhorar alguns pontos que foram alvo de reclamações no jogo anterior, mas também adicionar mais conteúdo, como por exemplo, a possibilidade de poder explorar novas ilhas, com um aumento no grau de dificuldade entre elas. 

A partir daí, depois de 2 anos após o lançamento, houveram pequenas mudanças na casa (ou melhor, no reino), a Raw Fury, no decorrer desses anos, adquiriu os direitos sobre a marca Kingdom, sendo agora o novo responsável por desenvolver a série, o co-fundador da Raw Fury Games e colega de noio desde o primeiro jogo, Gordon Van Dyke, que agora no terceiro jogo da série Kingdom, tem como responsabilidade não só manter a tocha que foi passada para ele, mas também de aumentar ainda mais essa brasa, com o lançamento do terceiro jogo, Kingdom Two Crowns, que procura melhorar e adicionar ainda mais sobre os títulos anteriores, mas, será que esse desejo foi concretizado?

NARRATIVA

A narrativa principal de Kingdom Two Crowns é bem simples, você é um rei que, depois de um certo conflito, acaba sendo responsável em reerguer um novo reino, quase que do zero, tendo que recrutar pessoas para conseguir povoar e fazer erguer o seu reino. Mas, ainda sim, nem tudo são flores para o rei ou rainha, porque a noite, criaturas sobrenaturais e misteriosas irão partir para saquear o seu reino em progresso, sendo necessário você se preparar para o combate, construindo barreiras e forças de ataque, para poder sobreviver mais um dia e assim, continuar na sua busca de construir um reino. Em suma, é possível definir a narrativa como a frase que lhe é dita no começo do jogo “Construir, Expandir e Defender”, sendo esses os seus principais objetivos durante o jogo.

JOGABILIDADE

A jogabilidade de Kingdom Two Crowns assim como sua narrativa, bem simples, porém, com o passar do jogo, ela se mostra bem mais profunda do que parece.

Ao começar o jogo, você acompanha um fantasma, que lhe informa todos os passos sem nenhum mistério ou segredo, primeiramente, é necessário encontrar pessoas que estão em meio às florestas e cantos desconhecidos do local, depois, ao encontrá-las, você irá jogar moedas, para então recrutá-las para o seu reino, ao chegar lá você terá construir o equipamento de seus novos plebeus em estalagens específicas, como uma casa de arcos para formar arqueiros, e uma casa de martelo para formar ferreiros.

Conforme o tempo for passando, o dia irá passar para noite, e como afirmado anteriormente, o seu reino será invadido por criaturas da noite, que tem como o objetivo atacar o rei ou rainha, e roubar dele ou dela sua coroa, por isso, é sempre importante se manter protegido, sendo necessário saber bem investir suas moedas onde é mais importante, ou guardá-las para um uso futuro. https://travelwithgirls.com/

Há diversas formas no jogo para se obter moedas, sendo possível consegui-las ao mandar um mercador partir  durante o dia, e depois voltar a noite com moedas, quando os seus arqueiros conseguem caçar algum animal silvestre, e até mesmo ao encontrar baús de moedas em suas explorações.

Ao conseguir essas moedas, como afirmado anteriormente, é preciso saber bem administrá-las, não só porque você só pode ter consigo uma certa quantia limitada delas, mas também se você for surpreendido por um ataque durante sua exploração, há o risco de perder todas elas em meio ao ataque.

MODOS DE JOGO

No jogo, é possível acessar diversos modos e expansões, que foram desenvolvidas ao decorrer, não só na forma de desafios, como também em expansão que mudam completamente a atmosfera e a ambientação do jogo, não só visual como sonora, além de outros detalhes, como por exemplo a Shogun, que tem como foco a ambientação do estilo feudal japonês.

Gostaria de destacar aqui, a expansão mais recente do jogo, a Dead Lands, que tem como tema principal os personagens e o mundo de Bloodstained: Ritual of the night, jogo que foi sucesso no KickStarter, e que teve o envolvimento principal de Koji Igarashi, um dos produtores chefe da série Castlevania antes de ter saído da Konami.

Nessa expansão, você ao invés de controlar um rei ou imperador sem nome, você comanda Miriam, protagonista de Bloodstained, em um mundo sombrio, em que ela não só tem como objetivo reconstruir o reino, mas também resgatar os personagens de seu jogo, como Zangetsu, Gebel e Alfred.

O interessante da expansão também, e que diferente das versões anteriores, é possível alternar entre os personagens ao resgatá-los, e cada um terá uma habilidade diferente e única, que se assemelham e muito com seu jogo de origem, Gebel por exemplo, pode virar um morcego, o’que irá lhe permitir atravessar o território de maneira mais rápida, já Alfred, pode fazer um clone luminoso que irá ajudá-lo.

Essas características não só ajudam a definir uma estratégia diferente caso seja necessário, mas ajuda também a deixar a expansão mais única, porque caso você já tenha jogado ou conhecido o jogo anterior, esse modo de fato é diferente o bastante para dar uma boa rejuvenescida na fórmula, mas ainda sim não perdendo a essência principal do jogo.

TRILHA SONORA

A trilha sonora do jogo foi composta em boa parte pelo músico Amos Roddy, sendo suas principais composições do jogo, musicas do gênero Eletrônica, mas que possuem o estilo Chillout, que é um estilo que como o nome indica, é mais calmo e tranquilo comparado aos estilos mais populares da música eletrônica.

As músicas no jogo não são tocadas o tempo todo, só em alguns momentos, como quando você explora os terrenos que não tinha visto antes, ou quando você está voltando para o seu reino, durante esses momentos em que a música não está tocando, é possível ouvir todo o ambiente, como o vento soprando as árvores e as plantas, a respiração do animal que está te acompanhando, e até mesmo as marteladas dos trabalhadores do reino, dando no conjunto geral, um ótimo resultado, principalmente nos detalhes.

Por fim, dependendo da expansão do jogo que está sendo jogada, a trilha vai mudar um pouco para se adequar a mesma, na Dead Lands por exemplo, a música se adequando mais ao jogo Bloodstained, com tons que procuram dar um ar e uma ambientação mais sombria e sobrenatural na trilha.

VISUAL

O visual do jogo é em Pixel art, e sem exageros, o jogo é belíssimo, principalmente na animação. É correto afirmar que o visual do jogo procura manter uma aparência mais minimalista, mas ainda sim ela é cheia de detalhes, como o reflexo dos personagens na água, o efeito Paralaxe que é muito bem executado, as transições de dia pra noite, sendo possível perceber o amanhecer ou o entardecer, as cores são bem vivas e marcantes, principalmente para os ambientes que possuem mais natureza. Em suma, a animação e os cenários são cheios de vida, tanto no ambiente quanto na animação, e isso é ótimo.

OUTROS DESTAQUES

Durante o jogo, é possível trocar de montaria, sendo que cada uma possui uma habilidade que os diferencia uma da outra, além da aparência.

É possível, antes de começar uma nova campanha, mudar o visual do seu rei ou rainha.

O jogo permite jogar de modo cooperativo com tela dividida, tanto nas versões para PC e Consoles, quanto nas versões de IOS e Android.

QUALIDADES VS DEFEITOS

Bom, um ponto que eu considero um problema a primeira vista é sobre o começo do jogo, quando lhe são introduzidas as mecânicas e como funciona o jogo, a explicação acaba sendo muito vaga, por exemplo, o jogo lhe ensina no começo como recrutar, e como fazer para o seu reino progredir, mas depois disso, não lhe é informado sobre os perigos da noite, sobre os portais de onde vem as criaturas, de mais nada.

Eu entendo e acho até charmosa a simplicidade do jogo, mas acredito  que para alguns, aprender sem ter uma mão amiga a primeira vista, ou aprender por conta própria e acabar apanhando pode ser um pouco frustrante.

Também, no jogo é muito satisfatório progredir e fazer o seu reino ficar cada vez maior e expandir cada vez mais o território, mas toda essa satisfação pode acabar virando tristeza se você não se preparar ou for pego de surpresa em um ataque inimigo, fazendo assim você ter um pouco de medo ao invés de ser incentivado ao explorar o mundo a fora.

Por fim, o jogo é divertido, porém, ao jogar por muito tempo, o jogo se mostrou um pouquinho cansativo e enjoativo, não me entenda a mal, de longe o jogo possui um problema de ritmo, mas de fato não será em um dia ou em poucas horas que o seu território irá virar um enorme império, e querer fazer isso imediatamente pode se tornar uma tarefa cansativa, porque o processo de expandir, defender e construir acaba um pouco repetitivo com o tempo, ainda mais se você não consegue achar alguma novidade perto do seu terreno.

CONCLUSÃO

Kingdom Two Crowns é um ótimo jogo Indie. No todo, a jogabilidade é viciante, intrigante e divertida, além de trazer uma experiência diferente, ao ter como proposta fazer um reino reerguer praticamente do zero. No quesito técnico, a parte sonora é boa, e a visual é linda.

Se você gosta de jogos únicos, desafiantes, ou com uma experiência diferente, mas que ainda sim é bem divertido, recomendo checar.

Aqui também faço uma nota a mais, se você já conheceu ou gostou do jogo Bloodstained; Ritual of the Night, também recomendo checar o Kingdom Two Crowns, porque essa expansão talvez seja a melhor porta de entrada para conhecer mais sobre esse jogo.

Kingdom Two Crowns está disponível para Android, IOS, Playstation 4, Xbox ONE, Nintendo Switch e PC (em Microsoft Windows, Linux, e até mesmo Mac)

NOTAS:
Gráficos: 4/5
Jogabilidade: 3/5
Diversão: 4/5
Som: 4/5
Narrativa: 3/5
Geral: 3,6/5

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