PS5 - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Wed, 23 Oct 2024 19:23:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg PS5 - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Romancing SaGa 2: Revenge of The Seven – O Renascimento de um Clássico https://animesonlinebr.org/review/romancing-saga-2revenge-of-the-seven-o-renascimento-de-um-classico/ https://animesonlinebr.org/review/romancing-saga-2revenge-of-the-seven-o-renascimento-de-um-classico/#respond Wed, 23 Oct 2024 19:16:23 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39367 Apesar de não ser o mais popular entre os grandes jogos da Square Enix, Romancing SaGa 2 é um jogo fantástico que desde

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Apesar de não ser o mais popular entre os grandes jogos da Square Enix, Romancing SaGa 2 é um jogo fantástico que desde seu lançamento em 1993 no famicon, mantém uma fanbase fiel. Agora, 31 anos após o jogo original, o remake Romancing SaGa 2: Revange of Seven chega para Nintendo Switch, PC e PlayStation 5. Muito além de um remake de um JRPG que se apoia puramente na nostalgia, o novo jogo consegue agradar a fanbase mais antiga enquanto gera uma nova geração de fans, com novos recursos e mecânicas que proporcionam uma experiência bem além da pura nostalgia. Agradecemos a Square Enix pela chave cedida para essa review.

Essa é uma review sem spoilers, então não vamos focar em aspectos do enredo, mas você precisa saber que um conflito épico que transcende gerações é um dos focos centrais da trama.

Gameplay

O jogo coloca você no controle de imperadores, mas a história não se limita ao seu personagem, cada decisão que você toma tem consequências duradouras que afetarão toda sua linhagem no futuro. Então tenha sempre em mente que suas escolhas no agora perdurarão até o futuro, não só o seu, e as decisões tomadas não foram em vão.

progressão

Cada vez que seu governante atual não pode mais exercer sua função por algum motivo (há mais de uma forma de ficar incapacitado), você passa a jogar na pele de seu sucessor. Todas as decisões tomadas no império anterior agora caem sobre os ombros de uma nova figura, que já surge com as habilidades de seu antecessor, como o One For All de boku no hero.
Essa forma de progressão vai afetar sua jogabilidade, o que é bem bacana para fazer o jogador pensar nas consequências de suas ações a longo prazo e pensar bem antes de tomar uma posição mais impulsiva que possa dificultar a sua vida e de seus sucessores. Cuidado para perder seu personagem em batalha muitas vezes!

combate e XP

Romancing SaGa 2 não tem um sistema de combate em turnos com a típica progressão de XP com a qual estamos familiarizados, sua vida, mana, xp não é tudo uma coisa só o jogo optou por uma sistema mais elaborado, ao ganhar terminar sua batalha você melhora sua técnica, mas o que essa forma permite é que sua expertise em determinada arma aumente, naquela arma, ou seja : se você nunca usar determinada arma ou feitiço, não irá melhorar nela.
O sistema pode parecer complexo em um primeiro momento, mas é bem intuitivo e em poucas batalhas você já terá entendido como funciona, é uma boa maneira de evitar que combates sejam ganhos só spamando um único ataque, e rumo quando se está indo de encontro as batalhas mais difíceis, qualquer inimigo que possa te dar uma migalha de experiência conta.

Monte sua equipe

Ao montar seu grupo você pode reunir uma equipe de vários personagens, cada um com seus próprios pontos fortes, fracos e habilidades. Conforme as gerações passam, os membros do seu grupo mudam, e o jogo vai sutilmente te incentivar a tentar novas formações e habilidades, evitando que o combate caia na mesmice e que se use a mesma classe sempre. Cada personagem pode equipar duas armas, e cada uma das classes têm especialidades em certas armas, como escolher cada arma é por sua conta.

Avalon e o império

A sua imersão nesse mundo fantástico é garantida, com muitas cidades, locais secretos, masmorras e muita liberdade para explorar tudo, é fácil passar um bom tempo explorando sem nem perceber o passar das horas, e algumas quests estão atreladas as suas decisões, então mais uma vez venho sugerir que seja prudente em suas escolhas.
Em suas aventuras você pode encontrar uma figura misteriosa que vai te incentivar ainda mais a explorar, e isso não é uma perda de tempo, já que conforme a dificuldade vai progredindo, cada item encontrado vai se tornar ainda mais valioso, e não se esqueça de coletar seus itens colecionáveis.
Por que não se perder um pouco em uma ambientação tão linda? Confesso que gosto de passar muito tempo explorando e isso não me deixa entediada, mas sei que para um jogador que não curta tanto assim, as explorações podem dar um ar de filler gigante e entediar.

Gráficos

Muito tempo passou desde o famicon, então as melhorias gráficas são óbvias, e impressionantes. O jogo é muito bonito, os gráficos são lindos, cada local tem sua ´´personalidade“, um ar próprio que nos ajuda a ver esse mundo como um lugar real, não é um universo uniforme, há muita vida.

O veredito

Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven é um ótimo remake de JRPG clássico. Se você está procurando um jogo que incentive seu pensamento estratégico, planejamento de longo prazo, sede por exploração e com várias ramificações possíveis para sua gameplay, você o encontrou. Com o universo que te cativa visualmente, um enredo que te prende logo nos primeiros minutos e infinitas possibilidades para sua gameplay, é fácil entender porque o jogo ganhou tantos fãs em 1993 e prever o surgimento de uma nova onda de fãs graças a esse remake.

Notas:

Gráficos: 5/5

Jogabilidade: 4,5/5 

Diversão: 5/5

Som: 4/5

Narrativa: 4/5

Geral: 4,75/5

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Visions Of Mana – REVIEW: O Retorno de uma aclamada série da SQUARE ENIX https://animesonlinebr.org/review/visions-of-mana-review-o-retorno-de-uma-aclamada-serie-da-square-enix/ https://animesonlinebr.org/review/visions-of-mana-review-o-retorno-de-uma-aclamada-serie-da-square-enix/#respond Tue, 27 Aug 2024 18:50:48 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39044 No dia 29 de Agosto, a SQUARE ENIX lançará o game ‘VISIONS OF MANA‘, trata-se de um jogo novo da franquia de Ação

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No dia 29 de Agosto, a SQUARE ENIX lançará o game ‘VISIONS OF MANA‘, trata-se de um jogo novo da franquia de Ação e RPG ‘Mana’, e o primeiro da “linha principal” depois de 18 Anos com o Dawn of Mana de PlayStation 2. O jogo foi co-produzido pela SQUARE ENIX com a Ouka Studios (divisão japonesa da NetEase), e vamos contar um pouco dele aqui no MDA.

Antes de mais nada, queremos agradecer à SQUARE ENIX Latam pelo envio do material e do game, e por ser tratar de uma análise, iremos comentar mais acerca da gameplay e mecânicas do que da história de forma tão aprofundada, para evitar SPOILERS aos leitores, espero que compreendem.

Enredo

A História desse game é protagonizada por Val, o jovem guerreiro residente do Vilarejo do Fogo (e o personagem principal que controlamos) junto da sua amiga de infância Hinna, ela que foi nomeada a “Alm de Fogo” por Faerie, e no controle de Val devemos embarcar numa jornada até à Arvore de Mana e sendo o guardião de Hinna.

As “Alms” são pessoas selecionadas por Faerie na qual estão destinadas à um processo de peregrinação para reestabelecer o fluxo de Mana pelo mundo, e cada Alm representa um elemental diferente, sendo que a Hinna é a representante de fogo, e ao longo de nossa jornada vamos encontrando Alms de outros elementos pelo caminho (como a Careena, Alm de Vento) e assim sendo guiados por Val.

Val, Hinna e Careena ©SQUARE ENIX
Val, Hinna e Careena ©SQUARE ENIX

Controles, Gameplays e Mecânicas

O jogo tem muitas áreas com territórios bem amplos, não sugerido como um Open World, mas grandes o bastante para o jogador desfrutar dos belos cenários e sair derrotando inimigos, e coletando itens pelo caminho, vale lembrar que trata-se de um game produzido na Unreal Engine.

Visão Panorâmica dos cenários ©SQUARE ENIX
Visão Panorâmica dos cenários ©SQUARE ENIX

Se estiver jogando pelo controle, apertando o analógico esquerdo você pode correr, A (XBOX)/X (PlayStation) para pular e B (XBOX)/Bolinha (PlayStation) para dar uma esquiva, desviando de inimigos ou tentando alcançar lugares mais altos.

No canto superior direito tem um mini-mapa que vai te guiando para cada objetivo ou item/coletável, lembrando que o símbolo de estrela representa o seu objetivo principal, enquanto os de bandeirolas pretas são side-quests secundárias.

Mapa do jogo - ©SQUARE ENIX
Mapa do jogo – ©SQUARE ENIX

Por mais que a franquia ‘Mana‘ se originou como um Spin-Off de FINAL FANTASY lá em 1991 pra Game Boy, todos os jogos da franquia são de combate em tempo real ao invés de batalhas de turno, e no novo jogo não é diferente, temos os comandos de ataque normal (com X/Quadrado), ataque especial (com Y/Triangulo), direcional cima/baixo serve para trocar os personagens, direcional esquerda/direita para selecionar algum poder especial para soltar magia ou aprimorar o Val ou algum aliado com base em algum elemental (e assim gastando a barra de MP), e o Class Strike que é um ataque estrondoso contra algum inimigo forte onde tens de apertar o RT/R2, e tem de estar 100% carregado pra executa-lo.

UM PONTO IMPORTANTE: Mesmo tendo o papel de Co-Protagonista, Hinna não é personagem jogável, mas sim de suporte, e é responsável eu reencher a quantidade de HP e MP de Val e outros aliados durante as batalhas.

Class Strike - ©SQUARE ENIX
Class Strike – ©SQUARE ENIX

Logo após o final de cada batalha, você é recompensado com EXP para aprimorar o nível de Val e seus aliados, além de ouro para ser gasto nas lojas dos vilarejos.

E o EXP pode ter um pequeno bônus de acréscimo se realizar alguma ‘façanha’ na batalha, como derrotar todos os inimigos em menos de 30 segundos, não levar dano, usar o Class Strike etc.

Recompensas Pós-Batalha - ©SQUARE ENIX
Recompensas Pós-Batalha – ©SQUARE ENIX

E pra finalizar, em muitas partes espalhadas pelos cenários exploráveis tem alguns pontos luminosos, eles servem como pontos de Save, reabastecer todo o seu HP e MP, além de pontos de viagem rápida, facilitando a locomoção até à outros vilarejos e cenários da qual você já tenha passado, isso é util principalmente para coletar mais itens (principalmente para gastar nas lojas dos vilarejos) e derrotar inimigos mais fracos pra não dificultar suar jornada e aumentar o nível de Val de pouco em pouco.

Pontos de Save - ©SQUARE ENIX
Pontos de Save – ©SQUARE ENIX

Edição de Colecionador

Além da Edição Padrão, temos a Edição Deluxe vendida digitalmente que vem com itens cosméticos e trilha sonora de outros jogos da série ‘Mana(vendida à 399 Reais), e na SQUARE ENIX Store temos a Edição de Colecionador Física, e nela contém o jogo, artbook de 80 páginas, trilhas sonoras em CD e uma pelúcia de Ramcoh (fera de estimação da Careena).

Edição de Colecionador do VISIONS OF MANA - ©SQUARE ENIX
Edição de Colecionador do VISIONS OF MANA – ©SQUARE ENIX

Enfim, vale muito à pena jogar VISIONS OF MANA, é um game que pode entreter por muitas horas pela história de Val e Hinna em sua jornada, e pela sua gameplay divertida (e jogos de combate em tempo real com elementos RPG dão um pouco de hiperfoco), gráficos excelentes, além disso, o jogo é marcado pela estreia da série ‘Mana‘ ao XBOX, e por ser um jogo totalmente novo da franquia depois de anos (da linha principal, diga-se de passagem).

O maior ponto fraco de VISIONS OF MANA é na verdade o maior ponto fraco de muitos jogos da SQUARE ENIX, que é a questão da ausência de localização em Português (de Portugal, do Brasil, enfim). A SQUARE ENIX é totalmente “seletiva” na questão da localização de seus jogos, em sua maioria que recebeu localização pro nosso idioma, temos por exemplo Forspoken e alguns dos jogos de FINAL FANTASY, e os jogos produzidos pela Square Enix Limited (sua filial europeia responsável por Life Is Strange, o selo ‘Square Enix Collective‘, e dona de alguns dos ativos/assets da Eidos Interactive, como o Just Cause 3 e 4 que ganharam até dublagem pro nosso idioma), com os jogos de RPG se popularizando no Brasil, e a série ‘Mana‘ tendo uma nova etapa, acho um tanto frustrante um jogo desse calibre não ter nosso idioma, seria interessante que chegasse a localização em um futuro patch! Além disso, infelizmente não encontrei leitor de vozes ou qualquer tipo de configuração de acessibilidade (navegando pelas opções).

Tirando esses fatores, é um jogo bem interessante e um dos grandiosos lançamentos de Agosto. A análise foi feita pela versão da Steam, e agradecemos mais uma vez à SQUARE ENIX pelo envio da chave.

VISIONS OF MANA está disponível para PlayStation 4 e 5, XBOX Series X | S e PC via Steam

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Jumping Flash: Um Clássico Cult da Sony https://animesonlinebr.org/review/jumping-flash-um-classico-cult-da-sony/ https://animesonlinebr.org/review/jumping-flash-um-classico-cult-da-sony/#respond Tue, 19 Mar 2024 13:44:42 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=38514 No ano de 1995, o primeiro PlayStation recebeu o game Jumping Flash!, trata-se de um game plataforma 3D com visão em primeira pessoa,

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No ano de 1995, o primeiro PlayStation recebeu o game Jumping Flash!, trata-se de um game plataforma 3D com visão em primeira pessoa, co-desenvolvido pela EXACT e Ultra, e publicado pela Sony Computer Entertainment, e hoje no MDA falaremos um pouco desse jogo desconhecido por muita gente.

Enredo

Em Jumping Flash!, a história começa com o ciêntista (e muquirana) Baron Aloha executando o seu plano maligno de roubar vários pedaços de terrenos grandes do planeta Crater Planet, e transforma-lo em resorts privados, e tudo isso com o Aloha comandando maquinas gigantes no espaço, e com a ajuda de seus lacaios MuuMuus, pequenos seres extraterrestres de três pernas, cor branca e palmeira na cabeça, residentes de seu planeta natal Little Muu (onde o Aloha também é residente).

Baron Aloha e os MuuMuus - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
Baron Aloha e os MuuMuus – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

Com o Crater Planet em situação de calamidade, a população do planeta aciona a Universal City Hall para a civilização voltar à ter paz novamente, então Robbit, um coelho robótico controlado por uma Inteligência Artificial chamada de Kumagoro, é chamado para o dever de passar por cada mundo e cada território, coletar os JetPods, e derrotar o arsenal de Baron Aloha e acabar com seus planos malignos, e assim anexando novamente seus territórios no devido lugar.

Robbit e Kumagoro (Arquivo Pessoal/VGDB) - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
Robbit e Kumagoro (Arquivo Pessoal/VGDB) – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

Controles, Gameplay e Objetivos

Em Jumping Flash!, o jogador controla o protagonista Robbit, ele tem habilidades de dar saltos bem altos (essa é a lógica por trás do titulo do game), além de atirar projéteis. O jogo tem câmera em 1ª Pessoa, seu objetivo é explorar as fases para coletar os 4 JetPods delas, que são pequenos núcleos de energia com a aparência de cenoura. A Consciência de Robbit é o Kumagoro, é através dele que o robô consegue falar, e ele indica quantos JetPods foram coletados

Coletando os 4 JetPods em cada fase, é possível conclui-la aterrissando na plataforma “Exit”.

JetPod - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
JetPod – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

Durante a gameplay, o Robbit anda retamente com o direcional pra frente e atrás, para esquerda e direita servem apenas para ver tudo ao redor, para matar os inimigos basta atirar com o botão Quadrado, ou pular em cima deles com o botão X, e ele pode dar até três pulos, sendo que se você pular quicando em um inimigo, ele dá mais um pulo extra.

O jogo tem 6 Mundos com 3 Fases cada, sendo que a terceira de todos os mundos é um chefe (Com exceção do sexto mundo, onde são dois chefes e uma fase apenas). Na primeira fase de cada mundo aparece argolas gigantes de Bônus, onde seu objetivo é estourar todos os balões da área para coletar Power-Ups e uma vida extra (se estourar tudo, claro). Nas segundas fases de cada mundo possuem variações de ambientação, tem fases com ambiente totalmente aberto e livre em mundos de número impar, já em mundos de número par, as fases sempre serão subterrâneas.

Ao todo são 18 Fases no jogo, sendo que 11 são níveis normais, e 7 são chefes. Mas há um detalhe, na versão japonesa pode ser zerado em uma tacada só, enquanto na versão ocidental tem que zerar mais de uma vez pra conseguir o final verdadeiro.

No decorrer do jogo, o jogador pode coletar itens e Power-Ups, simbolizados por pequenos quadros, para serem utilizados durante a sua jornada, existem itens de cura com desenho de cenoura (afinal, o protagonista é um coelho robótico), projéteis como mísseis e bombas (que são disparados apertando o botão Bolinha), parar o tempo, estender o tempo e pílula de invencibilidade.

Power-Ups de Jumping Flash! (Arquivo Pessoal/VGDB) - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
Power-Ups de Jumping Flash! (Arquivo Pessoal/VGDB) – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

Desenvolvimento e Sequências de Jumping Flash!

A EXACT projetou o Jumping Flash! originalmente como uma Tech-Demo do primeiro PlayStation com o codenome “Spring Man(que chegou à aparecer em VHS Europeus da Sony), o produto final foi desenvolvido pela EXACT na parte de jogabilidade e do motor gráfico, que é o mesmo utilizado no jogo Geograph Seal, desenvolvido pelo mesmo estúdio para o microcomputador Sharp X68000, e a Ultra cuidava da parte de computação gráfica, animação 3D e Design dos personagens, e com a Sony Japan Studio auxiliando e coordenando o projeto e responsável pela publicação. Jumping Flash! chegou em 1995 no mundo todo, e a Sony Computer Entertainment o lançou na América nos primeiros meses de vida do PlayStation no continente, junto de outros jogos publicados por ela, como Twisted Metal, Mortal Kombat 3 e WipEout.

Jumping Flash! pode não ser considerado um dos games de maior sucesso do PlayStation pelo público, mas o game recebeu críticas positivas e muitas delas pela sua inovação com a tecnologia 3D pra sua época. E no ano de 1996, a Sony lançou a sequência Jumping Flash! 2, e em 1999 lançou mais dois jogos da franquia, o Robbit Mon Dieu (que muita gente o considera como um “Jumping Flash! 3“) e o Spin-Off Pocket MuuMuu, esse ultimo dá foco às criaturinhas MuuMuus, e utiliza do acessório PocketStation (o VMU da Sony) para jogar alguns mini-games.

Um fato curioso, é que antes da chegada do PlayStation 3 e futuros consoles da Sony com loja digital, o primeiro Jumping Flash! foi relançado apenas como um disco extra da versão japonesa do segundo jogo da franquia, e o disco em si é uma conversão da versão ocidental (ou seja, de zerar duas vezes pra conseguir o final verdadeiro, e com a dublagem em inglês) feita para rodar em consoles asiáticos.

Os Carismáticos MuuMuus

Como citado anteriormente, no jogo existem os MuuMuus, os seres lacaios de Baron Aloha, percebe-se que eles, seu líder e seu planeta natal tem seus visuais de grande influência da cultura havaiana. No primeiro jogo, toda vez que o Robbit derrota um chefe, aparecem cutscenes dos MuuMuus em seus momentos de bebedeira em uma taverna temática japonesa, onde ficam lamentando suas derrotas nas batalhas contra o coelho robótico, mas nos jogos posteriores eles tem uma postura mais amigável (e até viram aliados de Robbit).

MuuMuus - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
MuuMuus – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

Enquanto no Ocidente o Crash Bandicoot era visto como o mascote do PlayStation, no Japão, a Sony utilizava muito da imagem dos MuuMuus pro marketing do console (até mais do que o Robbit), e eles se tornaram mascotes de uma série de discos demos disponibilizados apenas no Japão por assinatura da PlayStation Club, trata-se da série “PurePure(ou PlayPlay, ou プレプレ), são discos acompanhados de demos jogáveis, trailers de futuros lançamentos do console, alguns aplicativos, e todos eles com um MuuMuu te guiando pelos menus.

プレプレ Vol. 2 (Arquivo Pessoal/Yuri Suetsugu) - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
プレプレ Vol. 2 (Arquivo Pessoal/Yuri Suetsugu) – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

O Legado de Jumping Flash!

O Jumping Flash! é um jogo que pode ser jogado em qualquer das plataformas do PlayStation, sim, desde o primeiro console até o PS4 e PS5. Além de que é possível jogar nos consoles portáteis da Sony, como PSP, PS Vita e o celular Xperia Play (mas esse ultimo só por meios alternativos nos dias de hoje, já que seu suporte se encerrou há muito tempo).

O Robbit também chegou à ser referenciado no jogo Astro’s Playroom, jogo de lançamento do PS5, e o último à ser produzido pela Sony Japan Studio.

Jumping Flash! foi um dos primeiros games à ser disponibilizado no catálogo de jogos clássicos da PS Plus Premium/Deluxe, tendo suporte até à controle analógico, e com troféus para serem coletados, essas versões foram convertidas pela Implicit Conversions e Sony Interactive Entertainment.

E por ultimo, o PlayStation Stars (programa de fidelidade da Sony para reunir pontos em troca de recompensas) disponibiliza dioramas do Robbit e outros personagens da franquia.

Diorama do Robbit - ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.
Diorama do Robbit – ©1995 Sony Interactive Entertainment Inc.

E esse é o Jumping Flash!, é um dos games mais divertidos do PlayStation, mas que infelizmente não só é pouco conhecido, como também é super curto, e desejo muito de que um dia a Sony tenha o mesmo interesse em produzir um jogo novo da franquia. As capturas do game foram feitas à partir da versão disponível pra PlayStation 4, e imagens de scans do manual japonês estão disponíveis no site do VGDB – Vídeo Game Data Base.

Caso queira jogar o jogo, pois bem, se você for colecionador assim como eu, não recomendo comprar a versão original física do PlayStation por ter um valor absurdo de caro (principalmente a versão Long Box americana).

Jumping Flash! está disponível, atualmente, no PlayStation 4 e PlayStation 5 para assinantes da PS Plus Deluxe, e com opção de compra em 53,90 Reais.

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Born of Bread: Primeiras Impressões do novo RPG Indie https://animesonlinebr.org/review/born-of-bread-primeiras-impressoes-do-novo-rpg-indie/ https://animesonlinebr.org/review/born-of-bread-primeiras-impressoes-do-novo-rpg-indie/#respond Fri, 27 Oct 2023 14:25:31 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=37203 O Born of Bread trata-se de um novo jogo indie RPG com gráficos 2.5D, e com forte inspirações à outros jogos do gênero,

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O Born of Bread trata-se de um novo jogo indie RPG com gráficos 2.5D, e com forte inspirações à outros jogos do gênero, como Paper Mario, foi desenvolvido pela WildArts Studio Inc. (desenvolvedora de Helltown), e publicado pela Dear Villagers (mesma publisher de NeuroVoider, Fabledom e Nocturnal: Enhanced Edition), e hoje iremos comentar um pouco das primeiras impressões e aspectos gerais aqui no MDA.

Enredo

A maior parte do jogo passa-se num lugar chamado Royal Town, e um grupo de pesquisadores que estava em uma expedição em cavernas escuras acabou que, por acidente, libertando um grupo ancestral maligno que quer ir atrás dos fragmentos da pedra do Sol, cujo líder chama-se Jester. Mais tarde, em uma padaria da realeza de Royal Town, o Papa Baker estava em sua cozinha preparando alguns pãezinhos, quando de repente um deles acabou ganhando vida, dando origem à Loaf, um golem feito de farinha com aparência de menino, e o principal protagonista do jogo.

Loaf e Papa Baker

Mais tarde, o mesmo grupo ancestral invade o castelo da majestade de Royal Town (a Rainha Beatrice) atrapalhando o seu almoço, Papa Baker e Loaf tentam impedir o grupo de quaisquer confusão, e consequentemente o grupo ataca a rainha e gera um explosão dentro do castelo.

Jester e seu grupo maligno

Papa Baker e Loaf acabam parando em um bosque, em seguida conhecem o Lift, uma raposinha que se junta aos dois para guia-los de volta pra Royal Town, Lift entrega também o seu mapa para ajuda-los no caminho de volta.

Os três conseguem voltar pra cidade, porém o grupo ancestral de Jester ainda continuou atacando a cidade e à realeza, e os guardas reais prenderam o Papa Baker, pois a majestade pensa que o Papa Baker foi o responsável por “sumonar” aqueles espíritos, e até que se prove o contrário, o Loaf tem de começar uma nova jornada, realizando missões, recrutando novos companheiros até achar o grupo causador de todas as atrocidades, para provar a inocência de seu pai/criador.

Papa Baker

Controles e Aspectos Gerais de Gameplay

Em Born of Bread, você controla o Loaf e pode explorar por vários cenários em 3D (enquanto os personagens são todos em 2D), os comandos para andar são através do analógico do controle (ou as teclas WASD do teclado), além do comando de ataque para quebrar barris e coletar itens, o botão de pulo e interação, e o botão de correr.

Comandos de Born Of Bread - Controle

Logo no começo do jogo, o Loaf consegue uma colher para atacar os inimigos, e nos cenários do game é possível encontrar algumas criaturas para enfrentar, elas podem tanto ir atrás de Loaf pra ataca-lo, ou o jogador pode acerta-las, garantindo um ataque de vantagem.

Esse jogo é em RPG de turno, focando não só nas habilidades de ataque como também de defesa, para atacar os inimigos, vai aparecer uma rodinha azul indicando que o jogador tem que apertar na parte verde. Lembrando que há alguns ataques especiais que podem ser executados quando utiliza-se do medidor de WP.

Gameplay de Batalha em Ação

Apertando o botão de pause, o jogo mostra o mapa e um inventário também, o inventário serve para gerenciar seus itens e para caso o jogador queira recarregar as energias de Loaf e seus companheiros.

Inventário do jogo

Durante a jornada de Loaf, ele e Lift conhecem também o Dub na guilda de heróis, ele acompanha em sua jornada para aprimorar o combate em tempo real, durante a batalha ele fica mexendo em um notebook no fundo do cenário, que aos poucos a barra de WP vai aumentando conforme as batalhas vão avançando tudo graças à Dub, e também, logo quando ele aparece, também mostra pontos de Save (representado por balões rosas) para salvar seu progresso.

Dub no meio da batalha

Toda batalha, o jogador coleta uma certa quantidade de bolhas azuis, essas bolhas servem para upar o nível do Loaf, ganhando 100 bolhas…sobe de nível, e em seguida o jogo dá opções de upgrades, como aumentar o limite de HP (que é o mais recomendável), WP e RP, além de aumentar também o limite de armazenamento de itens.

Carimbos para aumentar o nível

Inspirações em outros jogos

Como dito anteriormente, Born of Bread tem fortes inspirações com Paper Mario (segundo afirmado pela própria produtora WildArts), e jogando ele, a sensação é a mesma, fora que ele também lembra um pouco os RPGs clássicos da era do PlayStation, como por exemplo The Legend Of Dragoon (por conta desse esquema de executar o ataque pressionando um botão no exato momento do ataque).

Enfim, vale à pena conferir Born of Bread, é um RPG que trás uma estética visual bem interessante, e pode agradar muito os jogadores pela nostalgia de alguns jogos desse gênero lançado no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, os maiores pontos fracos é do fato de que o jogo não tem localização em português (o que me gerou estranheza, pois a Dear Villagers já chegou à publicar jogos com localização em português, mas quem sabe isso pode mudar em breve), na versão da Steam não tem compatibilidade com o DualShock 4/Controle do PS4 (então tive de jogar pelo controle de XBOX), e também é a ausência de uma versão para PlayStation 4 e XBOX One, levando em conta não só o jogo saindo para Nintendo Switch, como também um jogo com um forte potencial como Born of Bread ficar de fora da geração passada é um pouco triste. Mas apesar desses detalhes, vale à pena dar uma conferida no game com certeza!

Conseguimos o acesso antecipado do game para fazer uma review mais elaborada da versão da Steam.

Lembrando que nessa quinta-feira, dia 26 de Outubro, foi confirmado pela Dear Villagers que Born of Bread lançará no dia 5 de Dezembro de 2023, então até lá fiquem ligados, lembrando que o jogo chegará para PlayStation 5, XBOX Series X | S, Nintendo Switch e Steam (ainda sem disponibilidade para pré-compra), e todas as versões já tem demos disponíveis para teste.

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Sonic Superstars: O jogo do Ouriço que tanto precisávamos https://animesonlinebr.org/review/sonic-superstars-o-jogo-do-ourico-que-tanto-precisavamos/ https://animesonlinebr.org/review/sonic-superstars-o-jogo-do-ourico-que-tanto-precisavamos/#respond Mon, 23 Oct 2023 14:08:27 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=37140 No dia 17 de Outubro, foi lançado o Sonic Superstars, um novo jogo 2.5D onde conta um novo capítulo da linha do tempo

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No dia 17 de Outubro, foi lançado o Sonic Superstars, um novo jogo 2.5D onde conta um novo capítulo da linha do tempo do Sonic Clássico (o barrigudinho), ele foi publicado pela SEGA e co-desenvolvido pela Sonic Team e a Arzest, um estúdio japonês administrado pelo Naoto Ohshima, o co-criador de Sonic (responsável pelo Character Design), e hoje iremos comentar um pouco das primeiras impressões com esse jogo aqui no MDA.

Enredo

A história de Sonic Superstars se passa num arquipélago de ilhas chamado de “Northstar Islands” que é conhecida por ter animais gigantes, e o Dr. Eggman (ou Robotnik, como preferem chamá-lo) quer capturar esses inocentes animais para aprisiona-los em seus robôs “Badniks” numa proporção maior, e assim conseguir roubar as Esmeraldas do Chaos.

Dessa vez o Eggman está acompanhado de dois lacaios antagonistas, o Fang The Hunter, um velho parceiro de Eggman que é caçador de tesouros, e a novata personagem Trip the Sungazer, ela usa um capacete de ferro que esconde seu rosto, ela é muito tímida e medrosa com tudo ao seu redor, e quando comete erros, sofre intimadas dos dois (principalmente pelo Fang) pelo seu jeito desajeitada de ser, será que Trip irá aguentar as opressões de Fang por muito tempo? E o objetivo de Sonic e seus amigos é avacalhar (mais uma vez) os planos de Eggman.

Fang, Trip e Eggman
Fang, Trip e Eggman

Fang – Um velho (não tão) conhecido

Mas antes de prosseguir com a análise, devem estar se perguntando quem é Fang, certo? Senta que lá vem a história! Em 1994, a SEGA lançou o game Sonic the Hedgehog Triple Trouble (ou Sonic & Tails 2, no Japão) para Game Gear, e um dos principais vilões desse jogo é Fang The Sniper, ele é uma mescla de lobo com roedor de cor roxa, dentuço, ele pilota uma moto voadora chamada de Marvelous Queen, além de que ele se veste como um forasteiro e com revolver, e é procurado pela lei em vários cantos.

Render 3D do Fang The Sniper - Sonic The Fighters
Render 3D do Fang The Sniper – Sonic The Fighters

Além do Sonic Superstars e Triple Trouble, Fang fez participações nos jogos Sonic Drift 2 (Game Gear) e Sonic The Fighters (Arcade/Sega Model 2, jogo feito pela SEGA AM2) como personagem jogável, é referenciado na coletânea Sonic Gems Collection (PS2 e GameCube) por conta dos jogos passados que fez participação, mais recentemente no Sonic Mania (na verdade apenas a sua ilusão está presente em um dos chefes), e QUASE apareceu em uma batalha de chefe/boss do então cancelado Sonic Xtreme de Sega Saturn.

E depois de 27 Anos sumido da franquia (de forma física, afinal, apenas sua ilusão aparece no Mania), Fang The Sniper retorna em Sonic Superstars canonicamente, agora usando o pseudônimo de “Fang The Hunter“.

Fang - Boss no Sonic Xtreme
Fang – Boss no Sonic Xtreme

Personagens Jogáveis, Fases do Modo Campanha, Bônus, Chefes e Controles

Em Sonic Superstars, você pode controlar o Sonic, Tails, Knuckles e Amy Rose, lembrando que a Amy (na linha do tempo clássica) só se tornou jogável pela primeira vez no Sonic Origins Plus.

O comandos de Sonic, Tails e Knuckles são exatamente iguais aos da época do Mega Drive, Sonic é mais rápido, o Tails voa e o Knuckles plana no ar e se agarra nas paredes, já a Amy tem função de pulo duplo, fora o fato de que ela sempre carrega a sua marreta (e sua animação de pulo dupla passa a sensação de que ela está dando martelada no ar para acertar os inimigos). Só lembrando que, diferente dos jogos de Mega Drive e do Mania, em Sonic Superstars não dá pra jogar o modo campanha com o Sonic e Tails juntos.

Cena de Gameplay com a Amy
Cena de Gameplay com a Amy

E claro, as Esmeraldas do Chaos retornam à esse jogo, dessa vez o modo de captura delas é bem diferente, para entrar no Estágio Especial deve-se coletar um anel gigante dourado para entra-la (igual no Sonic 1, Sonic 3 e Sonic Mania), e o Estágio Especial é bem diferente (e complexo) dos outros jogos, é uma fase com várias esferas ao redor, e nessas esferas o jogador tem de apertar um botão para se balançar nessas através de feixe até à Esmeralda…é meio difícil de explicar, acredite em mim, e precisa também pegar os anéis antes que o tempo da fase acaba.

Lembrando que só é possível coletar uma Esmeralda em cada mapa diferente.

Estágio Especial
Estágio Especial

E as Esmeraldas trazem algo especial pra esse jogo, além de deixar o personagem em “Modo Super(coletando todas, obviamente), cada uma concede poderes especiais.

Tem poderes que ajudam o Sonic e os outros personagens para coletar vários anéis e monitores ao redor, facilitar para destruir os Badniks, atravessar obstáculos altos inalcançáveis etc.

Super poder da Esmeralda Azul
Super poder da Esmeralda Azul

E por último vale comentar que esse jogo não tem vidas, se o jogador coletar 100 anéis cada, ele consegue medalhas, essas medalhas funcionam do mesmo esquema do Sonic Origins, elas são usadas para gastar na loja do game, onde dá pra comprar peças pra skin do personagem do Modo Batalha.

Ainda sobre as medalhas, tem alguns bônus para jogar toda vez que você coletar 50 anéis e passar pelo Check-Point, esse bônus é para coletar medalhas (além de anéis para elevar a pontuação), inclusive, essas fases bônus fazem referência às fases bônus do Sonic 1.

Fase Bônus das Medalhas
Fase Bônus das Medalhas

Cada mapa/fase variam entre 1 e 3 atos em cada, tem fase com dois atos de fase normal, mas também tem fases com símbolo de fruta, onde é uma fase bônus para coletar uma quantidade enorme de anéis e Medalhas, além de fases especiais que tem o símbolo de alguns personagens que influenciam na história do game, tem uma fase com o símbolo do Sonic onde ele cai numa emboscada pelo Fang e precisa fugir dele, tem uma fase que a Amy faz uma pequena interação com a Fang etc.

Ato Especial da Amy - Lagoon City
Ato Especial da Amy – Lagoon City

Modo Batalha e Modo Contra o Tempo

Além do Modo Campanha, temos também o Modo Batalha que você controla um robozinho numa sequência de desafios contra outros robozinhos, tem batalhas à laser, corrida, desafio de ultimo sobrevivente etc.

OBS: Lembrando que tem multiplayer local e Online, e se você jogar a versão da Steam, tens de fazer login com uma conta da Epic Games Store.

Modo Batalha
Modo Batalha

Lembrando que tem robozinhos comuns, como também versões robóticas de outros personagens de Sonic e da SEGA, e aí que as Medalhas entram, conforme coletando as Medalhas e passando as fases dá pra coletar várias peças de robôs como o Metal Sonic, Mecha Sonic (do Sonic 2, que está disponível via Conteúdo Extra), Metal Amy, Metal Knuckles, tem até versão robótica da personagem Nights (do jogo Nights Into Dreams) etc.

Mecha Sonic - Tela de Customização
Mecha Sonic – Tela de Customização

Tem também o Modo Contra o Tempo, o modo onde você rejogar todas as fases que completou do seu save em um menor tempo possível, é um modo recorrente em outros jogos da franquia, como o Sonic Mania e o Sonic Jam. Lembrando que os chefes não estão nessa fase para atrapalhar em seu recorde.

Modo Contra o Tempo
Modo Contra o Tempo

Edição Deluxe | Conteúdo Extra – Wallpapers, Coelho, Mecha Sonic e até LEGO

Como disse anteriormente, o Mecha Sonic era um conteúdo extra da Edição Deluxe, e além dele, agora vou explicar de forma detalhada sobre a Edição Deluxe.

Conteúdo da Edição Deluxe do Sonic Superstars
Conteúdo da Edição Deluxe do Sonic Superstars

Tem algumas skins especiais para todos os personagens principais, tem skins colaborativas de LEGO, uma skin da Amy onde ela está com as roupas da linha do tempo moderna (essa skin é vendida separadamente), e uma skin especial do Sonic onde ele é um Coelho…só pra contextualizar, o conceito original do Sonic era pra ser de um coelho ao invés de ouriço, o nome dele é “Rabbit“.

Rabbit (Skin Especial pro Sonic)
Rabbit (Skin Especial pro Sonic)

Na Edição Deluxe também alguns wallpapers ilustrativos que são utilizados no menu do jogo, são wallpapers icônicos feitos pela SEGA na década de 90, e que já apareceram em coletâneas como Sonic Jam e Sonic Gems Collection, além do aplicativo de produtor de tela Sonic the Hedgehog The Screen Saver para Windows 95.

Wallpaper Extra
Wallpaper Extra

Nessa edição, o jogo ainda conta com um aplicativo que contém todas as trilhas sonoras do game, e um Artbook digital com todas as artes conceituais, porém não recomendo já abrir o Artbook de cara antes de zerar o game (ou prosseguir o mais longe possível), porque algumas artes específicas contém SPOILERS, então tomem bastante cuidado.

Artbook com visuais da Amy
Artbook com visuais da Amy

Trilha Sonora

A trilha sonora do game foi composta pelo Jun Senoue, que desde Sonic The Hedgehog 3 ele tem ligação direta com as trilhas sonoras do Sonic e de outros jogos da SEGA (além de ser membro da banda Crush 40).

Inclusive, muitas músicas de Sonic Superstars lembram um pouco dos arranjos do chip sonoro do Mega Drive.

Cena de Abertura e Cutscenes

Um conceito originalmente adotado no Sonic CD, e que ressurgiu no Sonic Mania e Sonic Origins, são as cenas em anime (ou desenho animado), e no Sonic Superstars também há algumas dessas cenas animadas, todas as cutscenes de Superstars, incluindo abertura e encerramento, foram feitas pelo estúdio Telecom Animation Film, o mesmo estúdio responsável por animes como Shenmue The Animation, Tower Of God e a primeira temporada de Don’t Toy with Me, Miss Nagatoro.

Lembrando que a Telecom, por ser uma divisão do estúdio TMS, faz com que ela seja uma subsidiaria do grupo SEGA Sammy Holdings.

Animação de abertura
Animação de abertura

O Retorno do pai de Sonic – Naoto Ohshima

Uma coisa que enlouqueceu os fãs desde o anúncio da Summer Game Fest, é que depois de 25 Anos, o Naoto Ohshima volta à trabalhar com a franquia, ele é considerado o pai (ou “mãe”, por causa do Yuji Naka) do Sonic por ter criado o seu Character Design desde o primeiro jogo (além do conceito de Dr. Robotnik/Eggman), ele também trabalhou em outros jogos da Sonic Team como diretor, produtor e designer de personagens como foi em Sonic CD, Knuckles Chaotix, Nights Into Dreams, Sonic R (co-desenvolvido com a Traveller’s Tales), Burning Rangers e por último Sonic Adventure.

Depois de Sonic Adventure, em 1999 Naoto saiu da SEGA/Sonic Team e fundou seu próprio estúdio, a Artoon, estúdio japonês pequeno, mas que desenvolveu jogos para companhias grandes (como Hudson Soft, Sony Computer Entertainment, Nintendo, Eidos e Microsoft Game Studios), Naoto foi produtor de alguns jogos do Yoshi para portáteis da Nintendo, e diretor também do jogo Blinx: The Time Sweeper, o “mascote esquecido” do XBOX (publicado pela Microsoft Game Studios), depois a Artoon foi vendida à AQ Interactive, que depois foi fundida à Marvelous Entertainment.

Em 2010, depois da Artoon sucumbir pós fusão da AQ com a Marvelous, Naoto e outros funcionários da extinta companhia fundaram mais um estúdio, a Arzest, que é o estúdio que trabalhou no desenvolvimento de Sonic Superstars em colaboração com a Sonic Team, sendo o Naoto, um dos principais responsáveis pela produção game, e o responsável também pela criação da personagem novata Trip.

Naoto Ohshima - O pai do Sonic
Naoto Ohshima – O pai do Sonic

Enfim, Sonic Superstars promete ser uma experiência bacana pros jogadores mais novos e fãs nostálgicos da franquia, obviamente tem coisas que deixaram à desejar, por exemplo, alguns Estágios Especiais são muito frenéticos para pegar a Esmeralda antes do tempo acabar (mas isso dá pra relevar, um pouco de dificuldade à mais não faz mal à ninguém), as músicas desse jogo são boas porém não tão memoráveis iguais de outros jogos, e o que mais desapontou foi o fato de que, ao iniciar a versão de PC da Steam, o jogo obrigava à associar com uma conta da Epic Games logo ao abrir o jogo (por conta do multiplayer online), porém felizmente a SEGA ouviu o clientes e removeu a tela de login obrigatório da Epic num patch recente, mas ainda sim precisa dela caso queira jogar o modo online quando você entrar no Lobby. Mas apesar desses pontos, o jogo promete muitas horas de diversões aos jogadores, e se considerar a linha do tempo clássica, ele entrega muita coisa positiva que o Sonic 4 deixou de entregar, enfim, vale bastante à pena conferir Sonic Superstars.

Nós agradecemos à SEGA pelo envio da chave da versão da Steam, e por confiar em nosso trabalho.

Lembrando que Sonic Superstars está disponível na faixa de 300 Reais pra PlayStation 4 e 5, 290 Reais pra Nintendo Switch, XBOX One e Series X | S e Steam, e 280 Reais na versão da Epic Games Store.

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SWORD ART ONLINE Last Recollection: Primeiras Impressões do novo RPG https://animesonlinebr.org/manga/sword-art-online-last-recollection-primeiras-impressoes-do-novo-rpg/ https://animesonlinebr.org/manga/sword-art-online-last-recollection-primeiras-impressoes-do-novo-rpg/#respond Wed, 18 Oct 2023 18:43:54 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=36972 No dia 6 de Outubro, foi lançado o SWORD ART ONLINE Last Recollection, onde conta uma história nova (e alternativa) de Kirito e

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No dia 6 de Outubro, foi lançado o SWORD ART ONLINE Last Recollection, onde conta uma história nova (e alternativa) de Kirito e seu grupo de amigos, o jogo foi publicado pela BANDAI NAMCO e desenvolvido pela AQURIA (uma desenvolvedora japonesa que já colaborou em diversos títulos da franquia SAO com a BANDAI NAMCO, e também foi o estúdio de apoio/auxiliar no desenvolvimento do port de Boku no Natsuyasumi para Sony PSP), hoje vamos comentar um pouco dos aspectos gerais do game e as primeiras impressões aqui no MDA.

Mas antes de começar, assim como outros jogos de anime, vale ressaltar que SWORD ART ONLINE Last Recollection tem uma história diferente da trama original dos anime e da novel, na verdade esse jogo conta uma linha secundária do arco da Guerra de Underworld, e por exemplo, alguns personagens que infelizmente se foram (não citarei nomes para evitar spoilers pro pessoal novo que for acompanhar a obra) estão vivos e presentes nesse jogo.

Enredo

O jogo se passa numa linha do tempo diferente da Guerra de Underworld – A guerra entre o Reino/Império Humano e o Império Negro (Território das Trevas), além de Kirito e outros personagens recorrentes da franquia (como Eugeo e Alice), em Last Recollection o jogo apresenta alguns novos personagens originais. Um deles é a Dorothy Isaiah Elisheva (ou só Dorothy), uma cavaleira que serve ao Exército das Trevas, mas também desempenha o papel de “mensageira da paz”, ela explica à Kirito e seu grupo de que o seu objetivo é propor um acordo de Paz entre os reinos dos humanos e das trevas, e além disso, ela cita que o poder do Império das Trevas é composto por Dez Líderes, e apenas dois desses líderes (que são Rengil Gila Scobo e Shasta) buscam pela pacificação com o Reino Humano. Então o objetivo de Kirito junto de seus amigos é, na companhia de Dorothy, ir até o Submundo em busca pela paz entre os dois reinos.

Além disso, quando chega ao território do Reino Humano, Dorothy está acompanhada de Sarai, uma criança de orfanato que a Dorothy considera como uma amiga, ela quer que Sarai volte para aonde surgiu com segurança, então ela pede à Kirito para que Sarai os acompanhe.

Dorothy e Sarai - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Dorothy e Sarai – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Controles

Os controles desse jogo são um pouco complexos, por tanto se estiver jogando pela versão da Steam, recomendo jogar esse game no controle, os principais são de ataque, esquiva (ou pulo, quando não está em modo combate), o “Boa!” – que serve para encorajar e parabenizar os seus membros de equipe, trocar de personagens (no caso, no canto superior esquerdo tem uma medalhinha dourada que indica qual personagem tá sendo controlado, e uma de prata pra ser o próximo personagem à ser trocado), e também os botões de habilidades, Modo de Comando e defesa.

Ataques Básicos - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Ataques Básicos – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Também há comandos especiais, comandos esses que são ativados quando segura o botão escrito “Paleta de habilidades”, e em seguida executa algum ataque mais forte conforme você tiver um número de PH suficiente, e além dos ataques também outras funções como aumentar a energia da vida do personagem ou o PH dele.

O “Modo de Comando” tem funções parecidas, a diferença é que a gameplay do jogo congela e assim tem determinadas funções para serem executadas, como aumentar a energia do personagem e usar um ataque especial, só que é medido pela “Barra de Aliado”.

Modo de Comando - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Modo de Comando – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Tipos de Missões

O Jogo tem diversas missões, essas missões são indicadas por alguns ícones no mini-mapa, além da campanha principal (onde o ícone é dourado com desenho de uma coroa) também tem missões secundárias com os ícones verdes onde o Kirito realiza algumas tarefas, e missões com ícones marrons e com desenho de um monstro onde o Kirito e seu bando tem de eliminar criaturas das trevas com maior quantidade de vida, essa são as Missões de Caça, mas não recomendo fazê-las no começo do jogo, pois exige um trabalho pra upar os personagens, além de um domínio maior dos comandos que são bem complexos.

Missões de Caça - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Missões de Caça – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Além de ícones roxos, onde servem como lojas para aprimorar seu equipamento.

Mini-Mapa Geral - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Mini-Mapa Geral – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Mapa Geral e Salvar Progresso

Em alguns territórios é possível encontrar alguns pilares cinzas, eles servem para salvar seu progresso, e também como tele transporte de viagem rápida (navegando pelo mapa do menu).

Cenas em anime e gráficos no geral

Assim como todo o anime de SWORD ART ONLINE, a cena de abertura do game foi produzida pela A-1 Pictures (estúdio pertencente à Sony e controlado por meio da Aniplex).

Os gráficos desse jogo e os modelos 3D dos personagens (principalmente da Dorothy) são OK, não é algo que se diz “inovador”,  mas eles são bonitos.

Cena de Abertura - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Cena de Abertura – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Artbook e Trilha Sonora (Exclusivo da Steam)

Se for pensar em comprar a versão da Steam, pegando a versão Ultimate (durante apenas 35 Dias pós lançamento do game) ele contém a trilha sonora de todos os jogos de SWORD ART ONLINE e um artbook digital.

Artbook Digital - ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Artbook Digital – ©2020 REKI KAWAHARA/KADOKAWA CORPORATION/SAO-P Project ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Enfim, SWORD ART ONLINE Last Recollection é um RPG bastante interessante pros entusiastas de SAO, principalmente se você quer ver a linha do tempo de uma perspectiva diferente, os maiores pontos fracos desse jogo é pelos gráficos não tão inovadores (pra geração do PS5 e XBOX Series, é claro) e a complexidade dos comandos do teclado (não que no controle seja tão fácil, mas no teclado é quase impossível de dominar), mas não são pontos que tiram o brilho do game. E agradecemos à BANDAI NAMCO pelo envio da chave da versão da Steam, e por confiar no nosso trabalho.

SWORD ART ONLINE Last Recollection está disponível na Steam, PlayStation 4 e 5, e XBOX One e Series X | S.

E se quiser acompanhar a obra SWORD ART ONLINE, o anime está na Crunchyroll legendado em português, e a novel/mangá é publicado pela Panini no Brasil (e originalmente pela KADOKAWA e sua subsidiaria ASCII Media Works no Japão)

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PAC-MANIA (Mega Drive): Revivendo um clássico da infância https://animesonlinebr.org/review/pac-mania-mega-drive-revivendo-um-classico-da-infancia/ https://animesonlinebr.org/review/pac-mania-mega-drive-revivendo-um-classico-da-infancia/#respond Sat, 22 Jul 2023 17:51:55 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=36186 Hoje vamos falar de um clássico jogo do nosso querido come-come amarelo, o PAC-MANIA trata-se do primeiro jogo do PAC-MAN com gráficos 2.5D

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Hoje vamos falar de um clássico jogo do nosso querido come-come amarelo, o PAC-MANIA trata-se do primeiro jogo do PAC-MAN com gráficos 2.5D e perspectiva isométrica, ele foi lançado em 1987 para Fliperamas/Arcades, e posteriormente para consoles como Mega Drive, que nós iremos comentar hoje aqui no MDA.

O PAC-MANIA recebeu várias versões pra computadores e consoles caseiros por meio das licenças da NAMCO, e no caso do port de Sega Genesis/Mega Drive, ele foi produzida pela Tengen (um selo da Atari Games, que depois se transformou na Time Warner Interactive) em conjunto com a Sculptured Software (antiga desenvolvedora do Super Star Wars de Super Nintendo, e Space Jam de PS1).

Em PAC-MANIA, dessa vez o jogador percorre por uma série de labirintos únicos, uns que se assemelham com o jogo clássico, e outros novos como cidades de blocos, mas esse quesito e os gráficos não são os grandes diferenciais do game, a grande adição dele é que o PAC-MAN pode PULAR, ou seja, a melhor parte é que você pode desviar dos fantasmas graças à arte do pulo, e isso pode funcionar em momentos quando você estiver encurralado, mas reforçando que não adianta você pular na frente de um fantasma verde e de um fantasma cinza (eles só aparecem com frequência nos mundos Sandbox Land e Jungly Steps).

Além das Power Pellet pra comer os fantasmas, e pular pra desviar deles, em PAC-MANIA tem outros poderes novos, como uma pastilha rosa (ou vermelha, dependendo da versão) onde você pode multiplicar a pontuação conforme você come os fantasmas, e uma pastilha verde que pode deixar o PAC-MAN correndo numa velocidade maior por tempo limitado.

PAC-MANIA (Arcade) - BANDAI NAMCO
PAC-MANIA (Arcade) – BANDAI NAMCO

Quanto à versão de Mega Drive, ela possui diferenças em relação ao Arcade por questões de limitações de Hardware, mas é uma versão ótima pros jogadores experimentarem, e com uma trilha sonora tão incrível quanto à versão de Arcade, inclusive, o motivo pelo qual escolhi falar da versão do MD foi porque graças à ela que fui apresentado à esse jogo (o que é irônico, porque eu conheci graças ao emulador de Mega Drive pra PS2, o PGEN). E como dito anteriormente, a Tengen foi a produtora dessa versão, posteriormente seus assets e IPs foram transferidos pra Williams Entertainment (WMS Industries), Midway e finalmente Warner Bros. Games, mas a Tengen e a Atari Games foram grandes parceiras da NAMCO no Ocidente nos anos 80 até o início dos anos 90 (e vice-versa, afinal, graças à NAMCO que os jogos “Klax” e primeiro “Gauntlet” chegaram no Japão).

Capa do PAC-MANIA para Mega Drive - Tengen (1991)
Capa do PAC-MANIA para Mega Drive – Tengen (1991)

Enfim, é um excelente jogo do PAC-MAN para que todos possam jogar, e se você quiser experimentar PAC-MANIA, existem vários locais como as próprias coletâneas “Namco Museum” pra diversos consoles, mas recentemente a BANDAI NAMCO lançou a versão de Arcade na coletânea PAC-MAN Museum+, e é onde nós recomendamos jogar nas plataformas modernas, disponível pra PS4, XBOX One, Nintendo SwitchSteam e XBOX Game Pass.

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We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie: Um remaster muito divertido https://animesonlinebr.org/review/we-love-katamari-reroll-royal-reverie-um-remaster-muito-divertido/ https://animesonlinebr.org/review/we-love-katamari-reroll-royal-reverie-um-remaster-muito-divertido/#respond Tue, 13 Jun 2023 13:35:06 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=35939 No dia 2 de Junho, a BANDAI NAMCO e a MONKEYCRAFT lançaram o jogo We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie para os consoles

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No dia 2 de Junho, a BANDAI NAMCO e a MONKEYCRAFT lançaram o jogo We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie para os consoles modernos, a sua versão original foi lançada em 2005 pra PlayStation 2, e nós vamos comentar sobre os aspectos gerais do game e sua nova versão.

É importante salientar de que We Love Katamari é sequência direta de Katamari Damacy (jogo de 2004, também lançado pra PS2 e que já ganhou remaster), sendo assim o segundo jogo da franquia “Katamari”. No jogo, o Rei de Todos os Cosmos e o seu filho (o Príncipe de Todos os Cosmos) conseguiram o apoio de muitas pessoas do Planeta Terra inteiro depois que o Príncipe ficou rolando a Katamari (uma bola gigante que o jogador tem que sair rolando e grudando os objetos) e restaurou as estrelas e constelações do universo no primeiro jogo, já em “We Love Katamari” os habitantes da Terra são os fãs (ou súditos/seguidores), o Rei quer realizar todos os desejos desses fãs com a ajuda do Príncipe, coletando os objetos com a Katamari, o jogador tem que conversar com um fã no mapa principal pra começar a fase.

Tela de Seleção de Fãs (fases)

Bem, o objetivo de qualquer jogo Katamari é bem simples, é só coletar os objetos com a bola Katamari, quanto maior o seu tamanho mais fácil para coletar objetos maior, começando por simples cones, origamis e prendedores de roupa, aí aumentando cada vez de tamanho é possível pegar até carros, seres humanos, casas, prédios etc. Lembrando que o tempo inteiro você sempre irá controlar os dois analógicos do controle para controlar o Príncipe e mover a bola Katamari.

A obrigação do jogador é atingir um tamanho específico pra bola Katamari (exigidos pelo Rei e o fã) no decorrer da coleta de objetos, e exige um tempo limite, quando completar o objetivo você conclui a missão e a sua bola Katamari vira um planeta ou constelação.

Mas além das missões comuns citadas anteriormente, existem também missões onde você tem que coletar um número maior de objetos específicos (como comida, origami, vagalumes para iluminar o ambiente pra uma pessoa, doces, flores etc), cada fase do jogo também tem o fator replay, tem fases onde você tem que atingir um tamanho exigido pra Katamari no menor tempo possível (esse seria o modo Time Trial do game).

Cena de Gameplay - We Love Katamari

O Jogo também tem coletáveis pra você pegar na maioria das fases, como presentes, que são itens cosméticos pro personagem, e também tem os parentes do Príncipe espalhados em todo o mapa, aonde você pode escolher jogar com eles também.

Final da Fase - We Love Katamari

Além da campanha principal de conquistar os desejos de seus fãs, e das evoluções gráficas em comparação ao PlayStation 2, o jogo também oferece o modo “Royal Reverie”, aonde conta a história do passado do Rei de Todos os Cosmos (quando ele ainda era o Príncipe de sua linhagem) quando ele passou por um treinamento rigoroso pelo seu pai, e nessa versão remasterizada você controla o Rei quando ele era mais novo.

Uma coisa interessante de comentar, na tela de carregamento do progresso tem 3 saves, e nela tem a logomarca da “Namco” aonde você move a Katamari pra frente, e assim então escolhendo o seu save (isso está presente desde a versão do PlayStation 2).

Tela de Carregamento - Namco

E essa foi a nossa análise de We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie, o jogo é super divertido e muito viciante, e parabenizamos a BANDAI NAMCO por nos últimos anos terem preservado a memória de seus games clássicos com ports e remasterizações, como PAC-MAN Museum+, Mr. DRILLER DrillLand, Klonoa Phantasy Reverie Series e PAC-MAN World Re-PAC. E agradecemos a produtora por nos enviar a chave da versão de XBOX One para a realização dessa Review.

O We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie está disponível pra XBOX One, Series X e Series S, PlayStation 4 e 5, Nintendo Switch e Steam.

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Wild Hearts: Instinto Animal à Luz do Luar https://animesonlinebr.org/review/wild-hearts-instinto-animal-a-luz-do-luar/ https://animesonlinebr.org/review/wild-hearts-instinto-animal-a-luz-do-luar/#respond Tue, 21 Feb 2023 13:00:17 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=34966 No dia 17 de Fevereiro, foi lançado o game WILD HEARTS, um novo game de RPG produzido pela KOEI TECMO Games e sua divisão

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No dia 17 de Fevereiro, foi lançado o game WILD HEARTS, um novo game de RPG produzido pela KOEI TECMO Games e sua divisão Omega Force (estúdio responsável por Dynasty Warriors, One Piece: Pirate Warriors, Persona 5: Strikes etc), e publicado pela Electronic Arts sob selo EA Originals (programa de jogos independentes com o apoio da EA Games), e vamos comentar sobre o game. O jogo se passa em uma terra chamada Azuma, uma versão fictícia e fantasiosa do Japão feudal, e nele você controla um guerreiro caçador, você pode customiza-lo da forma como você quiser, desde à sua aparência, sexo (masculino, feminino e gênero neutro) e até sua armadura.

Personalização de personagem
©KOEI TECMO GAMES CO., LTD – WILD HEARTS

No começo do jogo você conhece o Mujina, um músico que não se sabe muito à seu respeito, ele aparece no começo e durante sua jornada (em momentos críticos), e no começo do game ele explica que a terra de Azuma está sob controle de criaturas chamadas de Kemono, criaturas com poderes elementais da natureza que acabaram dizimando grande parte da população (e território) de Azuma, sobrando o vilarejo de Minato, aonde também foi formada uma legião de caçadores para matar os Kemonos para garantir a sobrevivência do povoado de Minato, incluindo coletar recursos e materiais para fabricação de armas e ferramentas.

Além de Mujina, você conhece outros personagens importantes durante o game, como a ferreira Natsume, e o andarilho Ujishige, eles (e mais outras pessoas que conhecerá em Minato) ajudam em sua jornada na caça contra os Kemonos.

Ponte que interliga o vilarejo de Minato
©KOEI TECMO GAMES CO., LTD – WILD HEARTS

A Gameplay do jogo é de batalha em tempo real, você usa uma katana contra os inimigos (da qual você pode aperfeiçoa-la com a ajuda da Natsumi), onde pode executar ataques leves, mais fortes e alguns por meio de combinação de botões (em especial, com o botão gatilho direito pressionado junto em certos momentos), além de outras armas.

Tem dificuldade pra matar um Kemono específico? Então você tem o apoio dos karakuris, é uma tecnologia anciã que consiste na invocação e construção de ferramentas para te auxiliar no combate contra os kemonos, e também para detectar a presença deles e no deslocamentos de áreas como penhascos.

Relembrando que você também tem a opção de jogar também por multiplayer co-op online, e com crossplay através das versões de PC (Steam, Epic Games e EA App), PS5 e XBOX Series X e S.

Hub do jogo durante a gameplay
©KOEI TECMO GAMES CO., LTD – WILD HEARTS

Bem, Wild Hearts é uma experiência bacana e curiosa por assim dizer, porque a sensação que tive sobre o jogo é que ele se assemelha demais com Monster Hunter e um pouco de SoulsLike (não pela dificuldade, mas sim em sua estética e em alguns momentos durante o combate, como o fato de você rolar dando esquiva durante um ataque brusco e rápido de um Kemono enorme), ele é uma ótima pedida pra quem é do fã mais veterano de RPG e principalmente pra jogadores novos pelo seu sistema de batalha em tempo real.

O game esteve sob direção de Kotaro Hirata e Takuto Edagawa (ambos são veteranos da Omega Force) e  trilha sonora do game foi composta pelo Masashi Hamauzu (compositor de jogos como Final Fantasy X, FFVII Remake e Chocobo no Fushigi na Dungeon, por muitos anos ele compôs trilhas sonoras de jogos da SquareSoft e SQUARE ENIX) e pelo Daisuke Shinoda (nascido em São Paulo mas de nacionalidade japonesa, foi arranjador musical das trilhas sonoras de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, e das versões orquestradas de Chrono Trigger e Chrono Cross).

Queremos agradecer à Electronic Arts por nos enviar o jogo, assim como também parabenizar por essa forte parceria com a KOEI TECMO na produção desse game.

O WILD HEARTS está disponível pra PlayStation 5, XBOX Series X e S por 339 Reais, e pra PC através da Steam, EA App e Epic Games Store por 299 Reais (informações com base na versão padrão). Os assinantes do EA Play também tem direito à desconto, e um teste de 10 horas pras versões de XBOX e PC.

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One Piece Odyssey: Primeiras Impressões do novo RPG https://animesonlinebr.org/manga/one-piece-odyssey-primeiras-impressoes-do-novo-rpg/ https://animesonlinebr.org/manga/one-piece-odyssey-primeiras-impressoes-do-novo-rpg/#respond Mon, 23 Jan 2023 15:00:50 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=34786 No dia 13 de Janeiro, foi lançado o One Piece Odyssey, um novo RPG focado da franquia nas aventuras dos Piratas de Chapéu

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No dia 13 de Janeiro, foi lançado o One Piece Odyssey, um novo RPG focado da franquia nas aventuras dos Piratas de Chapéu de Palha em uma ilha misteriosa, desenvolvido pela ILCA (estúdio japonês não muito conhecido, mas seu trabalho em destaque são os jogos/remakes Pokémon Brilliant Diamond and Shining Pearl) e publicado pela BANDAI NAMCO, esse jogo é uma celebração dos 25 anos da franquia criada pelo Eiichiro Oda.

No jogo, Monkey D. Luffy e sua tripulação estão navegando em direção em uma ilha misteriosa, cujo nome é a ilha Waford, porém graças à uma forte tempestade acaba naufragando o Luffy e seu bando nessa ilha, e danificando o seu navio Thousand Sunny.

Thousand Sunny destruído

Luffy posteriormente é acordado pelos seus companheiros Sanji, Franky, Chopper, Usopp e Robin, mas ele se deu conta do sumiço de Nami, Brook e Zoro, além de seu chapéu de palha roubado por uma garota misteriosa.

Depois de reunir com os outros membros do bando, no jogo somos apresentados à dois personagens originários dele: a Lim, a garota que pegou o chapéu de Luffy perdido, e por conta de seu ódio contra piratas, ela remove os poderes e habilidades deles e em seguida os sela em cubos que se espalharam pela ilha, e temos também o Adio, um sobrevivente da ilha Waford que decide à ajudar e guiar o Luffy e seus amigos para recuperar os cubos, assim conseguindo suas habilidades de volta.

Lim com o chapéu de Luffy

Assim como muitos jogos do gênero JRPG, One Piece Odyssey também é em batalhas de turno, durante elas você pode controlar até 4 personagens em cada batalha, você pode atacar os inimigos, usar itens para curar você ou algum amigo, além de usufruir das habilidades únicas de cada membro da tripulação, e como você perde seus poderes (e recupera no decorrer do jogo por meio dos cubos que você coleta), você tem que evoluir seu nível à cada batalha.

Outro detalhe, se você for atacar um inimigo, mas ele estiver “distante” do campo de visão (por exemplo, 3 inimigos em cerca do Usopp, mas distante do Luffy), você pode selecionar algum desses inimigos que seu personagem dá um pulo em direção à dele, e em seguida ataca-lo.

Batalha de turno

Enfim, a experiência com One Piece Odyssey é muito boa, tem ótimos gráficos, um mapa gostoso de se explorar, um sistema de batalha de turnos interessante, boa trilha sonora composta pelo Motoi Sakuraba (famoso por compor músicas de jogos como Dark Souls, a franquia Tales Of, Star Ocean, os jogos de esportes do Mario como Mario Golf etc), e é uma boa pedida pra você que ama One Piece, principalmente por conta de seus 25 Anos.

Queremos agradecer a BANDAI NAMCO por nos enviar o jogo, assim como também parabenizar pela sua ótima trajetória com os games baseados na franquia One Piece.

O One Piece Odyssey está disponível pra PlayStation 4 e 5, Xbox Series X e Series S por 299 Reais, e na Steam por 259 Reais.

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