Splitgate é, antes de tudo, um FPS jogado em primeira pessoa, com diversos modos de jogo — jogados em grupos ou individualmente. Um dos destaques sobre o título é o fato de conseguirmos identificar várias referências com muita facilidade — seus desenvolvedores beberam de várias fontes no universo dos grandes games. É divertido abrir o game e tentar puxar seus semelhantes. Vamos começar por aí?

Splitgate: produto de muitas fontes

Primeiramente, conseguimos identificar um similar estético a Halo e Destiny. O game tem um ar intergaláctico, aposta na aparência de armaduras, exoesqueletos, etc. Além disso, muito da movimentação de Splitgate acontece com jetpacks — do meu repertório, captei como referência a edições de Call Of Duty. Entretanto, uma das principais características é o game Portal — afinal, grande parte da dinâmica do jogo é dada através da criação, posicionamento e movimentação através de portais. Não é possível criar portais em qualquer ponto, há superfícies específicas para isso. Sendo assim, vemos um dos altos pontos estratégicos desse FPS. Aliado ao uso dos jetpacks, vemos como o game é muito baseado na movimentação rápida e estratégica.

Splitgate: diversidade e diversão

Agora, os modos de Splitgate são muito diversos e isso é o forte dessa produção. Mata-Mata equipe, Aniquilação, Dominação de Pontos, Rei da Colina e outros modos únicos. Sniper ou 12.6, para mim, é um dos mais divertidos: bem literal,  temos apenas 2 armas disponíveis — uma sniper e uma 12 ao longo de toda a partida. Há também o modo Odeball em que os times devem capturar uma bola e mantê-la segura para pontuar. Nesse modo, a pessoa que está com a bola não pode usar nenhuma arma — porém, acertar um inimigo com a odeball mata instantaneamente. Outro estilo diferente é o VIP: cada equipe tem um jogador VIP designado e as equipes marcam pontos ao abater esse VIP, que tem o dobro de vida.

A maioria dos modos possui limite de tempo: 8 minutos. Porém, há alguns únicos como o Confronto, jogado em equipe de três, rounds sem respawn e armas diferentes. No Aniquilação, também jogado em rodadas, há um tempo de espera para ressurgir e esse tempo aumenta conforme o seu número de mortes. Para vencer uma rodada é preciso eliminar todos os inimigos. Além dos modos mais “tradicionais”, há a seção “Bagunça em Equipes”, com mods da comunidade. Ou seja, são modos mais divertidos e inusitados: contaminação, jogo de armas, morte súbita, laser tag, última bala e um que brinca com os gamers: Teabag Confirmado. Sim, é preciso fazer Teabag nos inimigos para marcar pontos e impedir que os inimigos marquem.

O que achar do competitivo?

Entretanto, parece que de fato o game é mais para diversão. O jogo tem um sistema de níveis que serve para parear as partidas. Ao atingir o nível 20 libera o sistema de partidas ranqueadas. Apesar de conter um sistema de ranqueadas com três diferentes modos, o tempo de espera pode ser absurdamente grande (talvez em referência a Overwatch). Apesar de possuir uma área de aquecimento, pode ser bem cansativo. A dinâmica é um tanto diferente das partidas casuais, muito mais baseadas nos portais. As equipes votam para decidir qual o modo de jogo será jogado, o que pode ser uma vantagem ou incômodo.

Para melhorar a experiência dos jogadores, no Discord oficial do game eles disponibilizam o tempo de espera e manutenção de servidores e canais. Portanto, é possível ficar de olho se é o momento ou não de tentar jogar os seus modos favoritos. Lembrando que o jogo está no Beta e tem recebido um grande volume de de acessos.

Vale a pena jogar?

Splitgate, como a maioria dos jogos competitivos, possui um sistema de passe de batalha pago, composto por skins de armas e personagens, dentre outros. Entretanto, o jogo tem também um excelente sistema de recompensas para o jogador, com um vasto repertório sem precisar gastar dinheiro: completar missões diárias, semanais e metas com cada uma das armas do Arsenal. Há drops que podem conter diversos itens, como skins raras para o personagem e armas.

Portanto, Splitgate tem se mostrado uma promissora aposta futuro próximo, mostrando dedicação à comunidade, atualizações frequentes e a promessa de melhorar seus servidores. É uma boa escolha para descontração, pode ser usado para praticar mobilidade e a mira. Além disso, é bem diverso quanto aos seus modos de jogo e pode ser bastante atrativo para diversos públicos. Quanto ao competitivo, ainda não formei uma opinião, mas pode ser que surja um novo cenário profissional em um futuro com o game mais maturado e divulgado.

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Esta análise vai conter spoilers de Portal2 , é um jogo bem antigo, e spoilers não estragam a experiência de nenhuma forma! Mas se ainda quiser ir fresco para o jogo é bom ir jogar antes de ler!

HISTÓRIA

Portal 2 começa um tempo indeterminado após o fim de portal 1, você novamente controla Chell, a única humana ainda viva presente nos laboratórios Aperture. A última cobaia viva de todos os experimentos malucos de GLAdOS.

Ai entra Wheatley, uma IA que chega para lhe ajudar, acordando Chel e a guiando para fora de sua prisão onde estava dormindo por sabe-se lá quanto tempo. Com a ajuda de Wheatley Chell consegue superar os primeiros desafios, porém o mesmo desaparece por grandes partes do jogo.

Com o auxílio de Wheatley, após vários desafios, a dupla consegue, finalmente, derrotar GLAdOS…. Wheatley, em um surto de agressividade transforma Glados em uma batata, sim, ele coloca o processador dela em uma batata e o entrega para Chell.. Porém… Após alguns momentos ele fica embriagado com o poder e acaba traindo Chell.

Após um surto de Raiva Wheatley  bate no elevador até derrubar Chel em um local misterioso.

Agora a segunda parte do jogo começa! Glados e Chell juntas! Antes inimigas agora companheiras de circunstância. Com o tempo Glados descobre suas verdadeiras origens, Caroline, a fiel companheira do criador da companhia Aperture Science, Cave Johnson. Mas o desenvolvimento da tecnologia está avançando e hoje está se tornando mais popular, até mesmo jogos online estão se desenvolvendo que contam e divulgam de forma lúdica.

Para resumir horas de gameplay, após todos os desafios e coisas estranhas acontecendo na segunda parte de portal 2, e também coisas interessantes, em como a relação de Chell e Glados se desenvolve. Se chega ao encontro final um violento encontro com Wheatley onde se deve colocar Glados novamente no controle e desconectar o núcleo corrompido de Wheatley em uma batalha de vontades que pode levar até ao espaço!

No fim Glados deleta a personalidade de Caroline (Supostamente)… E ativamente cumpre a promessa de deixar Chell ir embora… Finalmente após anos, Chell consegue escapar o terrível centro de pesquisas.

TEMAS

Portal 2 apresenta diversos temas durante sua narrativa, os principais são:

• Como homens poderosos vão tentar o máximo controlar mulheres poderosas, indo a extensões não éticas para isso.
• Como o poder corrompe facilmente e rapidamente.
• Como inimigos podem se tornar amigos.
• Como a obsessão pode levar a destruição do seu próprio ser.
• A opressão de Glados a própria natureza que foi construída

Durante a história de Caroline é mostrado como ela foi manipulada a se tornar Glados e da dor que ela sentiu em cada passo do caminho. Em como ela foi controlada ponto a ponto. Cada desvio era uma modificação. Sempre feita pelos cientistas (representados como homens) da Aperture Science.

O poder corrompe rapidamente e facilmente, o poder é representado como o controle das instalaçõed da Aperture. Wheatley recebe o poder e é corrompido em poucos segundos enquanto Glados, logo após ser restituída ela, supostamente (tenho minhas duvidas), deleta Caroline e, por um momento, parece que iria trair Chell também… Porém desta vez a liberta.

Antigas rivais, Chell e Glados se tornam amigas. Bom,  Chell é bem silenciosa mas é impossível não se apegar a batata Glados!

A obsessão de Cave Johnson com sua pesquisa levou a doença que iria eventualmente levar a sua morte e então sua obsessão com viver para sempre levou a terríveis atrocidades contra sua própria companheira, Caroline.

Durante a narrativa se descobre que Glados é uma vítima de sua própria natureza. O jeito que ela foi construída e restringida como se a própria mente dela estivesse em diversas correntes a fez uma vitima de sua própria existência.

GLaDOS

GLaDOS é, sem sombra de dúvidas uma das melhores antagonistas de todos os tempos, eu a chamo de antagonista por que, conhecendo como ela foi concebida é difícil chama-la de vilã. Uma vitima de sua própria paixão e depois de sua própria natureza ninguém jamais perguntou a Caroline o que ela queria. E muito menos a Glados.

Caroline foi usada por homens poderosos tentando atingir imortalidade e, no segundo que eles viram a força que GLaDOS tinha… Eles a restringiram também em diversos protocolos, cortando a humanidade dela pouco a pouco para que ela fosse subserviente a eles. E ainda assim eles falharam.

A obsessão de Glados com testes… foi programada nela. A falta de empatia também. E ao fim Glados supostamente joga fora sua humanidade em um segundo. Porém, minha interpretação é que, independente do que ela fale, ela não jogou a humanidade fora.

Ao “deletar” Caroline ela só escondeu novamente, mais uma vez a persona poderosa se manifestando. E o fato de que, apesar de tudo, ela cumpre a promessa a Chell no final mostra que o jogo nos mostra que, Caroline ainda existe em algum nível, apesar de quaisquer desculpas que ela jogue sobre “ser mais prático”.

WHEATLEY

O segundo antagonista e o seu primeiro companheiro, Wheatley é na verdade uma IA construída para restringir Glados. Ele é, de fato, construído para ser um idiota. Feito para ter ideias ruins, Wheatley é de certa forma um vilão trágico.

Diferente de Glados a humanidade dele existe apenas em programação, ele é parte de Glados, rejeitado pelo seu próprio eu. E , no segundo que assumiu o controle entrou em uma embriagues de poder absoluta e depois é forçado a vagar pelo frio do espaço pela eternidade.

DESAFIOS

Os desafios de portal 2 são bem diretos, você tem que sair de um ponto e chegar em outro sem cair em poços sem fundo ou morrer para padrões de tiro das torretas e dos lasers letais por todo o laboratório.

Os designs de level são excelentes em todos os sentidos, diversos desafios têm mais de uma maneira de serem resolvidos também. O modo multijogador funciona maravilhosamente bem mesmo após anos e ainda é extremamente divertido.

CONCLUSÃO

Portal 2 foi um clássico instantâneo da época e definiu jogos de desafio e puzzle. O sarcasmo e cinismo de Glados é copiado em diversos jogos pelo espectro. Vale a pena checar portal 2. Ele é vendido na Steam e tem excelentes reviews!

Os temas e os personagens são maravilhosamente escritos.

A trilha sonora é excelente.

Uma experiência que vale a pena!

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