Pokemon Sword/shield - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Mon, 02 Nov 2020 16:25:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Pokemon Sword/shield - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Pokémon Crown Of Tundra: Expansion Pass Vale a Pena? https://animesonlinebr.org/review/pokemon-crown-of-tundra-expansion-pass-vale-a-pena/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pokemon-crown-of-tundra-expansion-pass-vale-a-pena https://animesonlinebr.org/review/pokemon-crown-of-tundra-expansion-pass-vale-a-pena/#respond Mon, 02 Nov 2020 19:00:09 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=15272 Quatro meses após Island Of Armor e quase um ano após o lançamento de Pokémon Sword/Shield, Crown of Tundra finalmente chegou, finalizando a

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Quatro meses após Island Of Armor e quase um ano após o lançamento de Pokémon Sword/Shield, Crown of Tundra finalmente chegou, finalizando a primeira DLC de um jogo da franquia principal de Pokémon. Essa expansão trouxe muitas adições a Pokedex, desafios e novidade, mas uma pergunta permanece: Vale à pena comprar a DLC? Pois bem, vem comigo descobrir.

Na estrada… longe de casa

Já falamos sobre o jogo em si aqui e sobre a DLC anterior , aqui vamos para uma outra área que anteriormente estava oculta no mapa, desta vez vamos para Crown of Tundra, ao sul de Galar, essa área é bem diferente de tudo o que vimos na região até o momento, aqui o ambiente absurdamente frio deixa claro que a área não é muito receptiva e a pequena cidadela local, Freezington, sofre com o frio que impede o cultivo de alimentos. As coisas não estão bonitas, mas um cidadão local chamado Piony não se deixa desanimar, principalmente em relação a sua filha, ele está muito empolgado para passar um tempo especial explorando tudo com ela, mas a garota não corresponde.
Peony e sua filha Nia irão te prender no meio deste caos familiar, mas não se preocupem, eles não são seus rivais eles serão de grande ajuda, te apresentando aos mistérios e novas mecânicas desta região. Em crown of Tundra é possível encontrar aves lendárias que aparecem a cada década, uma misteriosa estátua de um antigo rei da região de Galar, e templos que estão lacrados há tanto tempo que ninguém sabe o que está guardado dentro deles, além das “Dynamax adventures” e o Galarian Star Tournement, Pokémon de outras regiões que originalmente haviam sido cortados da Pokedex retornam, há muito o que ser feito.

Qual o caminho você deve seguir?

Diferente do que estamos acostumados em Pokémon, aqui estas aventuras fogem da linearidade, permitindo ao jogador escolher qual mistério quer desvendar primeiro, com algumas dicas de Peony, você pode escolher qual será a ordem de suas aventuras pela área, e esta liberdade é um grande prazer, pois permite a cada jogador ditar sua própria jornada e foge da linearidade que em muitos jogos mais atrapalha do que ajuda, se vai se focar em capturar lendários antigos, conhecer aves poderosíssimas, ou completar a pokedex, não faz diferença e isso é ótimo.
Mas vamos dissecar cada uma destas opções aos poucos, começando por Peony e Nia, esse líder de ginásio aposentado é um misto de sábio e louco, vai te dar dicas preciosas para avançar em sua aventura  e alguns momentos hilários (os títulos para as aventuras que parecem saídos de um photoshop de 2003 são alguns destes momentos), ele será sua primeira batalha nesta nova área. Sua filha se chama Peonia, mas prefere ser chamada de Nia, primeiramente vai te usar para despistar seu pai grudento, mas depois de certo período, ela irá te auxiliar bastante, principalmente nas dynamax adventures, no Max Lair.

Trabalhando com nossos amigos

O Max Lair é uma nova área na qual cientistas se reúnem para estudar o fenômeno dynamax, e você poderá ajudá-los na pesquisa ao entrar nestes túneis com uma equipe, batalhar e capturar os que aparecem no caminho, e no final ficar com 1 dos que capturou. Mas há algumas informações importantes para esse tipo de batalha: Ao final de cada aventura há um lendário, não se pode entrar sozinho, você irá com outros jogadores (online) ou com mais 3 NPCs, Pokémon shiny podem aparecer, mas eles não aparecerão como shiny durante a batalha, e só será possível verificar ao final de todas as batalhas de cada Dynamax adventure, só é possível capturar um pokemon lendário da mesma espécie por jogador, se  você já capturou um suicune, mesmo que vá batalhar contra outro em Raids de amigos, não será possível capturar um segundo, e o que foi (para mim) o maior desafio: não é possível usar SEU TIME para batalhar aqui, os cientistas irão te alugar para batalhar nesses túneis, para isso, eles cederão Pokémon para você e seu time.
Sim, você entra na batalha com um Pokémon emprestado, como nas batalhas de Dynamax em dens normais, só um Pokémon entra com você por batalha, mas a cada Pokémon capturado, alguém do time poderá trocar seu Pokémon pelo recém-chegado. Para fazer shiny hunting de lendário, é necessário capturar ele ao fim de cada aventura, mas não seleciona-lo na hora de escolher qual levar, se seu lendário não é shiny, escolha outro entre os capturados e poderá tentar pegar aquele mesmo lendário novamente mais tarde, também é possível conseguir outros shiny no processo.

É um desafio

Mas nem só das lendas do passado vive o treinador Pokémon, é hora de se aventurar nas novas lendas desta região, começando pelas novas formas das lendas do passado, as aves lendárias já conhecidas de Kanto, mas aqui, em suas Galarian Forms, sendo as primeiras formas regionais para lendários, Galarian Articuno, Zapdos e Moltres são muito distintas de suas formas tradicionais, mas com a mesma característica de fugir de você pelo mapa, e não só pelo mapa da expansão, além de Crown of Tundra, esses 3 podem tentar te driblar se escondendo por Island of Armor ou até mesmo na Wild Área.
E falando de antigas lendas que retornam com um toque de novidade, os Regis de Hoenn estão de volta, mas com dois novos membros na família, Regidrago e Regieleki, o novo pokémon mais rápido de todos, e dos novos membros só será possível capturar um. A melhor parte sobre os regis são os puzzles para encontrá-los, se em Emerald/Sapphire era necessário quebrar a cabeça para achar esses bichos, aqui não seria diferente.

Cabeça erguida, juntos pra vencer

Já passamos por Kanto e Hoenn, hora de falar de novidade, o Calyrex, um antigo rei que governou a região de Galar e foi responsável por várias colheitas prósperas, mas acabou perdendo sua glória e caindo no esquecimento, com a intenção de recuperar sua majestade (e outra coisa), com sua ajuda (e de Peony), Calyrex tentará recuperar sua pompa.
Mas até este momento no jogo, não há muitas batalhas, diferente de Island of Armor, que conta com várias batalhas contra membros do Dojo, nesta DLC não há tanta batalha contra treinadores, mas as coisas mudam de figura quando Leon te liga, ao reunir seus antigos colegas de jornada com os líderes de ginásio na região, Leon declara o início do Galarian Star Tournement, um torneio em duplas com estes personagens, você escolhe sua dupla e as batalhas começam, é uma forma divertida de voltar a batalhar e reencontrar velhas amigos, sendo este o final da historia.
Desta vez, um mapa visível na tela fez falta para ajudar na orientação, mas minha maior decepção de toda a história desta região é a falta de resposta para o fenômeno Gigantamax. Calyrex em sua forma dynamax ganha uma sombra azul, ao contrário de todos os outros pokémon, que ganham sombra vermelha, eternatus só pode usar sua forma gigantamax com eternabeam, e os lendários principais desta geração, Zacian e Zamazenta, não podem usar Dynamax de forma alguma, então esse mistério, o plot principal da regiõo, ficou em aberto. As histórias da DLC proporcionam boas aventuras, mas de forma alguma complementam a história principal de Galar.

O veredito

Desde a review sobre a última DLC, o preço do pacote de extensão subiu na Nintendo Eshop BR, atualmente está custando R$149,00. Então, vale a pena comprar a primeira DLC do universo pokemon? Depende de como você gosta de jogar, se busca mais batalhas, talvez seja melhor focar no competitivo e remaches, mas se gosta de explorar as regiões, completar pokedex e conhecer novas lendas, é uma boa aventura, e em relação as DLCs vs Terceiro jogo, a DLC se provou ser uma opção melhor para mim, o custo é menor do que de um terceiro jogo inteiro, e para mim areas bônus são mais interessantes que jogar um terceiro jogo extremamente similar com poucas diferenças e adições.

Notas:
Gráficos: 4/5
História: 2/5
Jogabilidade 5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Geral: 4,2/5

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Island Of Armor: A primeira DLC do Mundo Pokémon https://animesonlinebr.org/review/island-of-armor-a-primeira-dlc-do-mundo-pokemon/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=island-of-armor-a-primeira-dlc-do-mundo-pokemon https://animesonlinebr.org/review/island-of-armor-a-primeira-dlc-do-mundo-pokemon/#respond Mon, 29 Jun 2020 19:00:24 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=9844 Apesar das DLCs terem se tornado comuns para muitos jogadores, é a primeira vez que treinadores Pokémon lidam com este tipo de conteúdo,

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Apesar das DLCs terem se tornado comuns para muitos jogadores, é a primeira vez que treinadores Pokémon lidam com este tipo de conteúdo, com as DLCs para Pokémon Sword e Pokémon Shield, o conteúdo destas chegará em duas partes, a primeira parte é Island Of Armor, e já foi liberada, então vamos falar um pouco sobre o que esta atualização trouxe e o que podemos esperar para o futuro da franquia
Antes de adquirir sua expansão é preciso prestar atenção a sua versão do jogo, a expansão de Pokemon shield não é compatível com o jogo Pokémon Sword, apenas a versão Shield funciona com a expansão Shield, o mesmo para Sword, o pacote de expansão está disponível na Nintendo Eshop brasileira, por R$125,00 e com ele vem as duas DLCs, mas o que ela traz de novo? Será que vale a pena?
Como dito anteriormente, esse pacote de expansão é dividido em duas partes, a primeira é Island Of Armor, que já chegou e está disponível neste momento, a segunda parte é a Crown Of Tundra, e essa só chegará em novembro, mas não se preocupe, Island Of Armor lhe dará uma boa quantidade de novas áreas para explorar, uma nova pokedex para completar, Digletts para encontrar, uma nova narrativa, um novo rival, e um novo Pokémon mítico.
Você chegará a Island Of Armor por trem, assim que chegar na ilha, será recepcionado por seu rival, nem tão amigável assim, para os jogadores de Sword, será Klara, a especialista em tipos venenosos, para os de Shield, Será Avery, especializado nos tipos psíquicos, após esse confronto inicial, já será possível acessar o dojo, onde a narrativa principal se passa, você se unirá ao dojo para treinamentos e após passar por alguns testes, será presenteado com o mítico Kubfu, um novo Pokémon tipo lutador, você e Kubfu devem se tornar próximos para então desafiar uma das torres de treinamentos.
A escolha da sua torre determinará a evolução do Kubfu, ao ir para a Torre das Águas, ele evoluirá para Urshifu Lutador/Água, ao ir para a Torre da escuridão, ele evoluirá para Urshifu lutador/escuro, cada uma destas formas possui um visual distinto é uma forma gigantamax com um ataque único, ao derrotar todos os adversários da torre, seu kufbu poderá evoluir, após evoluir, você passará por outros desafios no dojo e posteriormente numa quest para descobrir uma forma de seu novo companheiro conseguir uma forma Gigantamax.
Por falar em Gigantamax, está DLC trouxe a Gigantamax Soup, uma sopa fornecida no Dojo, feita com Max Mushroons encontrados por essa região, ao alimentar seu Pokemon com ela, algumas espécies (as que possuem forma Gigantamax) teria seu potencial Gigantamax desbloqueado, então, se você possui uma alcremie, butterfree, snorlax, Dreadnaw que anteriormente era capaz de usar apenas o dinamax, ou qualquer outro Pokemon que possui forma Gigantamax, e alimentá-lo com a sopa, ele será capaz de alcançar esta nova forma, também no dojo, você será presenteado com um bulbassauro ou squirtle, que agora possuem forma gigantamax, e os iniciais de Galar também recebem está nova forma.
Sua experiencia aqui será muito mais focada na exploração de novos ambientes, embora não seja tão vasta quanto a Wild Area apresentada na rota principal do jogo, aqui é possível encontrar áreas muito mais distintas, do que na rota principal, já que a narrativa do jogo não é tão extensa, sua atividade principal após evoluir Kubfu, possivelmente será explorar estas novas áreas, ver seu pokemon caminhando junto a você (sim, esta mecânica voltou, e é uma graça ver seu companheiro te seguindo) lutar em raids, encontrar os 150 digletts espalhados pela ilha em uma missão secundária e completar a nova dex, que trás mais de 100 pokemon já conhecidos que ficaram de fora do jogo inicial, e por falar em Raid, como os jogadores bateram a meta estabelecida de um milhão de batalhas contra Zeraora, dia 30 de Junho haverá a distribuição de um shiny para todos os jogadores via Mystery Gift, não deixe de pegar o seu.
Esta DLC rompe o padrão de um terceiro jogo lançado após os dois primeiros, se passando na mesma região, com história muito similar mas com um lendário novo, diferente de Black/white 2 que trazem uma história futura e muito diferente do primeiro jogo, aqui estamos falando de jogos como pokemon Platinum, Crystal, entre outros, apesar de desagradar muitos, pessoalmente acho que é algo bom para a franquia e para os consumidores, os jogos ganharão mais tempo de vida com estas atualizações opcionais, e os consumidores não precisarão pagar o preço completo de 60 dólares para viver basicamente a mesma aventura com poucas mudanças, e neste caso, mesmo aqueles que optarem por não comprar a DLC, serão capazes de obter os pokemon disponíveis nela por trocas, então não é como se estes 100 pokemon estivesse sequestrados e só fossem liberados mediante a pagamento obrigatório.
Outra reclamação feita por fans é que as DLCs seriam uma desculpa para a gamefreak não lançar um jogo completo, novamente, discordo, entendo muitas reclamações quanto aos jogos da oitava geração, mas apesar de todas as críticas, são jogos completos, do início ao fim possuem narrativa, áreas distintas, um campeão e batalha final que o torna campeão, como é o padrão pokemon, essas DLCs apresentam novas áreas e conteúdos, mas não comprá-las não irá interferir de forma alguma em sua gameplay na rota principal do jogo.
Island Of Armor trouxe uma aventura curta, porém divertida, e um novo fôlego para os jogos da oitava geração, ainda é cedo para dizer se o valor compensa, pois por enquanto, só temos metade do pacote de extensão disponível, a segunda parte é Crown Of Tundra, que chegará ao final de novembro, trazendo uma nova área, novo enredo, e novos pokemons, como os mais novos Regis e as Galarian forms das aves lendárias de Kanto.

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Amor de Gamer para Gamer https://animesonlinebr.org/curiosidades/amor-de-gamer-para-gamer/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=amor-de-gamer-para-gamer https://animesonlinebr.org/curiosidades/amor-de-gamer-para-gamer/#respond Wed, 10 Jun 2020 19:00:18 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=8990 Pense no seu primeiro amor, aquele te fez brilhar os olhos na primeira vez em que vocês uniram suas mãos. Esse amor, te

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Pense no seu primeiro amor, aquele te fez brilhar os olhos na primeira vez em que vocês uniram suas mãos. Esse amor, te levou para lugares nunca antes explorados, te apresentou seus amigos, que por sua vez, lhe contaram suas histórias. Esse amor, te fez chorar, dar risadas, compartilhou com você momentos de amor, angústia, medos e até mesmo testemunhar a morte.

Em meio ao caos, o amor faz seu papel: Unir pessoas, tribos e gêneros. Com os gamers não é diferente, e nessa semana que se comemora o dia dos namorados, tenho uma pergunta para você: Qual game, personagem, console ou história fez com que seu coração se transformasse em um coração gamer? Hoje vamos partilhar o amor de gamer para gamer

E hoje, não será o Luiz que vai trocar aquele papo de toda quarta com você aí do outro lado. Não, o Luiz vai trazer histórias diferentes, de pessoas diferentes, que quiseram compartilhar com você o amor de gamer para gamer que vocês têm em comum. Sente-se, prepare os lenços, talvez você precise e vamos começar.

Vamos começar com o Luan Ely, que falou diretamente para a indústria:

De gamer para gamer – Indústria

“Vídeo Games eu te amo. Falar que jogar é minha vida seria o resumo perfeito. Pois ao acordar penso em jogar, e vou dormir pensando que poderia jogar um pouco mais. Desde que me conheço por gente tem um controle na minha mão, e independentemente da plataforma o que importa é jogar, seja singleplayer ou multiplayer o importante é estar no mundinho. Seja na era medieval sombria em The Witcher, seja no velho oeste em Red Dead Redemption, nas loucuras online que GTA On-line pode te proporcionar, ou até a simplicidade, mas profunda de Journey. Vivenciar todas essas experiências é o que me faz ser um apaixonado por games das suas mais variadas formas.”

O amor de gamer para gamer ultrapassa gerações, como o exemplo de Rafael Tosi:

Mega Drive

Quatro letras, um mesmo sentimento.

Sou um jovem “tiozinho” que nasceu no início da década de 1980 e que teve o privilégio de experimentar os universos lúdicos dos jogos eletrônicos ainda novo. Aquelas telas coloridas dispostas em gabinetes de madeira se encontravam nos mais plurais e heterogêneos locais da cidade onde eu moro (São Paulo), acompanhando-me em vários dos destinos onde eu ia com o meu pai: lava-rápidos, botecos e shoppings centers.

Era muito comum encontrar amigos da escola com consoles e eu, particularmente, tive dois antes de descobrir minha primeira paixão da pré-adolescência. Em comum com o sentimento, a produtora deste console tem duas vogais e duas consolantes, assim como a palavra A-M-O-R. Também carrega em mim a mesma irracionalidade que todos os poetas já descreveram, uma vez que minha escolha pode ser desconstruída por diversos especialistas em seus mais racionais argumentos. Mas minha predileção pela SEGA e seu Mega Drive transcende as especificações técnicas e desemboca diretamente no coração.

Consoles em casa

Com a promessa de trazer os fliperamas para sua casa, a aposta da produtora japonesa foi a de captar a grande base de fãs de games como Golden Axe e Altered Beast para os consoles domésticos. Claro que eu, como fã de jogos cooperativos que eram sempre acompanhados de meu irmão mais velho, fui fisgado pela promessa de ter aqueles games tão legais na televisão de minha casa.

Como um jovem apaixonado, fiz promessas e sacrifícios para conseguir ganhar o tão desejado prêmio no natal. Era 1990 e abdicando dos meus presentes de aniversário e de Natal, associado com um desempenho escolar exemplar, eu e meu irmão fomos presenteados com o console retangular preto com bordas arredondadas. Assim como no amor, do sacrifício e esforço saíram a satisfação.

Naquelas letras A, B e C existentes no joystick, eu encontrei epopeias inteiras de resgate de animais de um cientista louco, uma corrida contra o tempo à bordo de uma Ferrari vermelha ou mesmo a destruição de uma organização criminosa que oprimia uma cidade. Nos cartuchos de Sonic the Hedgehog 1 e 2, Out Run, Streets of Rage 2, só para citar alguns, eu continuo mantendo viva aquela emoção de passar tardes acompanhado e fazer a manutenção do amor.

Amor de gamer para gamer

Transcendendo Gerações

Só que ao invés de ter um amor fraternal e ser o player 2 do meu irmão, hoje o amor transfigurou para o paternal e o segundo controle hoje pertence à minha filha. O amor, assim como a energia, é algo que não desaparece, mas sim, se transforma. Neste meu caso, ele não some, mas sim, se passa para a próxima geração. ”

Como dito no início, o amor pelos games nos levam a conhecer histórias, e no amor de gamer para gamer de Victor Hugo, ele fala quando conheceu seu herói:

Big Boss

Minha carta é dedicada ao médico que salvou a vida do meu herói, Big Boss, que por ventura acabou se tornando meu herói também junto com o próprio Big Boss, alguns já devem suspeitar que estou falando do Venom Snake e de como ele se tornou o homem que vendeu o mundo.

Eu estava lá te acompanhando em cada missão que você se empenhava pela reconstrução da Morther Base e do desejo de criar um mundo livre, e vi o quanto se esforçou e sofreu, mas o mais importante eu vi você morrendo aos poucos.

Deixando de ser alguém e se tornando apenas um fantasma de alguém que você amava, virando Phantom Snake. Mas para mim mesmo não sendo sua intenção, este foi um dos atos mais nobres que pude ver, pois mesmo ao descobrir a verdade por trás da sua falsa identidade, você continuou firme e mantendo o nosso sonho vivo, o seu, o meu e do Big Boss.

Eu sei como é duro perder tudo e as vezes até nos perder de nós mesmos. Mas você foi forte o suficiente para continuar e suas forças me deram forças para continuar também, a me descobrir novamente e entender que se eu quiser, eu posso ser uma pessoa melhor todos os dias, se eu quiser, eu posso ser também um Big Boss.

Eu sinto pena pela sua história, mas sinto orgulho de quem você se tornou, para mim você é o verdadeiro homem que vendeu o mundo, e com razão. ”

Nem sempre nossas vidas podem estar no melhor momento, mas é nessas horas que recebemos algo de entes queridos e nossas vidas ganham mais cores, é isso que Giselle Alves nos conta:

De gamer para gamer – Nintendo DSiXL

“Em 2011 pedi um Nintendo DS de aniversário, foi a primeira vez que meus pais puderam me dar um videogame. Ganhei um DSiXL porque XL era meu apelido na escola. Foi uma época difícil na minha vida, mas com esse DS tive centenas de momentos felizes, foi com ele que minha paixão por jogos realmente cresceu, conheci amigos preciosos graças a ele. 9 anos depois, ainda jogo com ele. Esse DSiXL sempre terá um lugar especial no meu coração. ”

Os últimos dois depoimentos, descrevem para seus jogos, o quanto eles foram importantes em suas vidas, jogos da mesma franquia, mas de numeração diferente. Vamos começar pela Thais Spierr e sua dedicatória à Final Fantasy VII:

Final Fantasy VII

“O jogo foi lançado em 1997 e, o meu primeiro contato com ele foi por volta dos anos 2000, quando eu tinha cerca de 5 anos de idade. Quando viajávamos, eu via meu irmão jogando, coisa e tal… naquela época de colégio, a gente ficava muito nessa de “você só pode jogar quando terminar o dever de casa”, esse tipo de coisa, sabe? Eu sempre via a galera mais velha jogando. Meu irmão, meus primos e não entendi muita coisa. […], eu era vidrada com Final Fantasy VII, por causa da trilha sonora. Porque, a trilha sonora de Final Fantasy VII, para mim, foi uma coisa muito marcante.

Então, meio que você acabando entendendo os contextos também das coisas por causa da música, sabe? Se uma cena era tensa, se uma cena não era tensa. Se a cena era bonita, ou não era bonita, você acabava matando a charada, bem ou mal, por causa da música. Porque, naquela época, não era todo mundo que entendia inglês.

Tifa

Então, comecei a ter mais noção do que realmente estava acontecendo no mundo de Final Fantasy. E foi amor à primeira vista. Aí, peguei para jogar e logo fiquei louca com a Tifa, porque eu achava que ela não era aquela personagem clichê. Que servia apenas como uma “muleta emocional”. Apesar de servir, sim, como uma “muleta emocional”, mas muito, além disso também.

Ela era uma baita de uma protagonista com senso de humor, sensibilidade, ela é forte, quer a vingança do jeito dela, quer ajudar os amigos do jeito dela. E aquilo, para mim, foi muito mais do que eu imaginava, era aquilo que eu queria ser. Era muito match com o que eu pensava, com as ideias que eu tinha dos meus amigos, se estou com eles, vou protegê-los até o fim, quero ser a melhor amiga ao máximo e não tenho vergonha de admitir quem são as pessoas que eu realmente admiro.

De gamer para gamer

Membros da Avalanche

Não apenas a Tifa, como também, o Barret, a Aerith, com o senso dela de “coração mole”. Eu acho que, todo o grupo avalanche, no geral, para mim, foi um baita de um marco. E, bem ou mal, você tem que pensar que, naquela época, os jogos não tinham fala, eram apenas quadrinhos. E, quando entendia alguma coisa, eu ficava emocionada. Inclusive, agora, estou quase morrendo ao falar sobre isso.

Porque, para mim, um depoimento sobre Final Fantasy VII é uma coisa muito particular, sabe?! Mexe com muita coisa e, eu acho que foi o meu primeiro baque, com jogos, no geral, foi quando a gente teve aquela cena emblemática com Aerith. Porque, até então, os jogos naquele momento não costumavam dar “cabo” em personagens, assim, de uma hora para outra, sabe?! E, aquilo me marcou muito. Porque fiquei me questionando “como assim?”. Esse tipo de coisa realmente acontece. Porque, bem ou mal, você levava aquilo para a vida. Os games eram uma espécie de refúgio, porque você sabia que aquilo não ia acontecer nos games, porém, passou a acontecer nos games também. Aquilo, para mim, foi um headshot, entende?

Crisis Core e Zack

Crisis Core eu o joguei logo no lançamento, porque assim, a gente fica sabendo mais do background do Zack. Da própria Aerith com o Zack e toda a história mais peculiar sobre Jenova e o próprio Sephiroth. […] depois de mais madura, eu decidi jogar novamente o Final Fantasy original. E, novamente, quando peguei para jogar de novo, foi mais um baque emocional. Bem maior do que eu poderia imaginar. Porque, aquele personagem que estava ao lado do Cloud, em certos momentos, você via o background dele, você via o sofrimento dele, tudo pelo que ele passou, sabe? Então, para mim, foi literalmente, um marco. ”

Matheus Lourenço comenta sobre seu amor em andar por Ivalice e como os games podem ser um refúgio poderoso em momentos de incertezas em nossas vidas:

Amor de gamer para gamer – Final Fantasy XII

“Junho de 2020, ao Final Fantasy XII.

Prezado, escrevo essas palavras e tenho ao fundo tocando sua trilha sonora, minha companheira de tantas horas. Esse som me faz lembrar de quando nos conhecemos. Sabe que esse ano completamos uma década da primeira vez que vi as memórias do Marquês e andei sobre Ivalice?

Nesses 10 anos você me acompanhou pelas minhas maiores dificuldades da adolescência, foi meu parceiro no momento de pensamentos sombrios e perturbadores. Afastou de mim o mal e me trouxe paz. Mais tarde, na faculdade, você foi meu parceiro durante a breve solidão, enquanto tentava me adaptar à nova vida, novos amigos, nova casa.

Me acompanhou pelas mudanças e novos ambientes e durante a dificuldade me ajudou, precisei vendê-lo para tratar de outros problemas, mas nunca desisti de você, nunca te esqueci e assim que pude eu comprei de volta. Dez anos se passaram, o mesmo console, o mesmo cd, o mesmo controle. Vários “saves”, centenas de horas.

Parte de mim nunca quis que a história terminasse, parte de mim se agarrou nesses bons momentos e memórias que tive ao seu lado. Talvez se eu salvasse Ivalice não haveria mais motivação para nos vermos de novo, talvez o fim desse jogo significasse um adeus a um de meus mais queridos amigos.

O final

Por um breve momento penso se é bobagem chamar um mundo virtual de amigo, mas afinal o que é um amigo? Não é alguém que participa da sua vida? Que te ajuda nos momentos de necessidade? Que escreve uma história ao seu lado? Sim, você é meu amigo. Enfim, em meio ao caos e o mundo conturbado que vivemos, decidi que era hora de derrotar a fortaleza de Bahamut e enfim ver seus créditos.

Amor de gamer para gamer

O final me emocionou e diferente do que pensei não trouxe um fim, mas sim um novo começo, nosso “new game +” começou e espero que ainda tenhamos muito pela frente. Encerro aqui com um muito obrigado por tudo. Atenciosamente, seu amigo de longa data. ” 

Com tudo isso que você leu acima, eu, agora sim o Luiz, queria te falar que toda forma de amor é válida nesse mundo. Nós gamers, não aceitamos nenhum tipo de preconceito diante de religião, tonalidade da pele, opção sexual nem nada do tipo. Muito menos temos preconceito se você joga no PC, em consoles de mesa, portáteis ou celulares, você é como a gente, partilha do mesmo amor e faz com que a indústria continue crescendo. Você não é diferente de ninguém.

E se quiser, a caixa de comentário será o seu espaço para compartilhar seu amor de gamer para gamer com a gente, ficaremos felizes de te “ouvir”.

Portanto, na próxima sexta, se puder partilhar o amor do seu jeito, o faça. Seja sozinho, em família, com os amigos (online, afinal #fiqueemcasa), ou com a pessoa que você ama. Feliz dia dos namorados, antecipadamente, aqui foi seu amigo gamer, Luiz.

Imagem principal por Letícia Mesquita

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Pokémon Sword/Shield não são ruins como te disseram https://animesonlinebr.org/review/pokemon-sword-shield-nao-sao-ruins-como-te-disseram/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pokemon-sword-shield-nao-sao-ruins-como-te-disseram https://animesonlinebr.org/review/pokemon-sword-shield-nao-sao-ruins-como-te-disseram/#respond Mon, 11 May 2020 19:00:51 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=8010 Pokémon Sword e Pokémon Shield são os mais novos jogos principais da franquia Pokémon, desenvolvidos pela Gamefreak e Pokemon Company, estes exclusivos de

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Pokémon Sword e Pokémon Shield são os mais novos jogos principais da franquia Pokémon, desenvolvidos pela Gamefreak e Pokemon Company, estes exclusivos de Nintendo Switch receberam uma chuva de críticas desde seus primeiros anúncios e teasers, desenvolvedores chegaram a receber ameaças de morte, e o evento de lançamento com Junichi Masuda e Hideo Omori (desenvolvedores) foi cancelado para preservar a segurança dos mesmo, infelizmente o lançamento do jogo trouxe à tona um lado muito tóxico da comunidade de fans, mas apesar de tudo, os jogos não são ruins.

Nesta nova aventura Pokémon, o jogador é convidado conhecer a região de Galar, baseada no Reino Unido, você e seu amigo Hop receberão seus Pokémon iniciais das mãos do Campeão Leon, em Galar o campeonato Pokémon é um esporte popular, e as batalhas em ginásios são televisionadas, com direito a grandes públicos e patrocínios, Galar também possui um mecanismo de batalha nunca visto, os fenômenos de Dinamax e Gigantamax, que alteram o tamanho e forma dos Pokémon, introduzindo ataques próprios destas modificações, este fenômeno tem sido estudado por Sônia e Professora Magnólia.

National dex e gráficos

Precisamos tirar o copperajah da sala, boa parte dos ataques aos jogos vieram por causa dos grandes cortes da national dex, a lista completa de todos os Pokémon existentes, muitos Pokémon foram barrados e não estão presentes nos jogos, como o lema da série é Gotta Catch’em All (Temos que pegar todos), alguns fans atacaram os desenvolvedores por acreditarem que o jogo trai as origens da franquia, alguns Pokémon estarão chegando com a DLC (aqueles que optarem por não comprar a DLC, poderão receber os Pokémon adicionados nesta por meio de trocas), a frustração de não ter seu Pokémon favorito no jogo é compreensível, mas de forma alguma justifica os ataques a desenvolvedores; alguns dos meus Pokémon favoritos não estão em Galar, foi triste saber que não poderia usar alguns velhos companheiros nessa nova jornada, mas me incentivou a conhecer e testar mais Pokémon novos no time e foi uma experiência positiva, os jogadores de competitivo não ficaram felizes com a mudança, já que alguns Pokémon excelentes para competitivo foram barrados, forçando mudança nestes times.

Os gráficos também foram alvos de críticas, as texturas não são tão polidas quanto as de um Brearh of The wild, mas são bonitas, e funcionam para o estilo gráfico do jogo, poderiam ser mais polidos? Sim, mas os gráficos não prejudicam sua gameplay (ok, há uma exceção, a cutscene na qual o lendário gira como um prato de microondas, essa é bem ruim mesmo).

Como a região de Galar se baseia no Reino Unido, é possível encontrar algumas referencias interessantes no jogo, as mais facilmente identificadas são nos diálogos, que usam termos do Inglês Britânico como “Mate” para se referir aos seus Pokémon ou colegas, a Indeedee, Pokémon presente em todos os centros pokemon, tem inspiração nas roupas de empregadas vitorianas, mas o caso mais curioso é o dos Pokémon fósseis, em Galar o jogador poderá trazer um fóssil a vida, e essa mecânica já é uma tradição na franquia, mas nesta região é necessário recuperar dois pedaços de fóssei, ao unir ambos você acabará com um pokemon cuja parte superior e a inferior não parecem pertencer a mesma espécie, este easter egg vem das descobertas fraudulentas de paleontólogos ingleses, que durante o século XX combinaram ossos aleatórios de espécies diferentes para dizer que haviam descoberto alguma nova espécie, o caso mais famoso e escandaloso foi o do Homem de Piltdown, que foi primeiramente tido com o elo perdido da evolução humana, mas em 1953 foi descartado ao constatarem que era um crânio humano com mandíbula de símio.

Com o sucesso das formar regionais de Alola, alguns Pokémon ganharam formas especiais em Galar, os escolhidos foram Meowth, Ponyta, rapidash, farfetch´d,weezing, Mr.Mime, Corsola,Zigzagoon,Linoone, Darumaka, Darmanitan,Yamask e Sunfisk, e as novas evoluções Obstagoon (Evolução final de zigzagoon), Peerserker (evolução de galarian meowth), Cursola (evolução de Corsola), Sirfetch´d (De farfetch´d) , Mr.Rime (M.r Mime) e Runegirus, de Yamask. O galarian slowpoke foi anunciado junto com as DLCs e será entrega ao jogador ao final da rota principal do jogo.

Pokémon em mundo aberto

Um dos grandes diferenciais destes jogos é a Wild Area, a primeira área de mundo aberto na franquia, o jogador é introduzido a esta área logo no início do jogo, quando Woolos bloqueiam o metrô e você deve atravessar essa área para chegar a próxima cidade, diferente das tradicionais rotas entre cidades, essa região é enorme e conta com diversos Pokémon, de diversos níveis, entrar em uma área tão vasta logo no início do jogo é uma surpresa, e a chance de um Ônix lvl 60 matar todo o seu time, é real, você não poderá capturar Pokémon de determinados níveis, para capturar Pokémon de níveis altos, o jogador dever ir gradualmente vencendo os líderes de ginásio.

A wild área possui jogabilidade online, lá é possível encontrar outros jogadores que lhe darão itens, fazer batalhas em grupo contra Pokémon dinamax e gigantamax, também é possível acampar com seus Pokémon, brincar com eles para que ganhem pontos de afeto e xp, e cozinhar curry para sua equipe, completar a currydex lvl charizard é mais difícil do que parece.

Assim como os spinoffs Let´s Go Pikachu/Let´s Go Eevee, é possível customizar seu personagem, algumas cidades possuem lojas de roupas e salões para cabelo e maquiagem, aqui as roupas tem marcas, marcas que patrocinam o campeonato Pokémon. A ideia de ter um campeonato super produzido e televisionado se aproxima do que acompanhamos nos animes clássicos, quando vemos vários telespectadores acompanhando as batalhas, um campeão super popular e cheio de patrocínios no traje, várias pessoas treinando para chegar ao topo, são paralelos com os grandes esportes que acompanhamos na vida real, e trás uma nova e revigorante dinâmica para a franquia; A elite 4 não faz falta, já que na reta final você enfrentará um remach com alguns personagens já conhecidos, faz sentido e dá um senso de ciclo prestes a se concluir.

A batalha final contra Leon é surpreendente, certamente um dos desafios finais mais difíceis da franquia, não é tão forte quanto Cynthia (Pokémon Diamond/Pearl, Jogo para Ds) e Kukui (Pokémon Sun/Moon, jogo para 3DS), mas seu time é bem balanceado e pode dar dor que cabeça para novatos ou aqueles que não tiver um time forte e uma boa estratégia, vencer o campeão invicto é tão amado pelo público te dará uma imensa sensação de dever cumprido e orgulho.

História

Em termos de narrativa, a história do jogo é fraca, o carisma dos personagens te manterá entretido, mas a narrativa dos mitos de Galar não chega a ser profunda e imersiva como as de Pokémon Black/White (1 e 2) ou de Pokémon X/Y, o pós game também é curto e com uma história fraca, uma pena, pois a história de mitos locais e a explicação do responsável pelos fenomenosos dinamax e gigantamax poderia render um enredo fantástico, mas a melhor experiência no pós game é fazer raids na wild área e tentar completar sua dex.

Apesar das duras críticas e das polêmicas, Pokémon Sword/Shield vendeu 6 milhões de cópias em seu primeiro final de semana, e atualmente é o quarto jogo Pokémon mais vendido da franquia principal (que exclui sequencias e remakes) e não decepciona no quesito diversão, é uma aventura diferente no mundo Pokémon, mas diferente não significa ruim, em breve o jogo receberá a primeira parte de sua DLC (Island of armor) e receberá ainda mais áreas e a mais conteúdos. Talvez possamos ter uma nona geração com um jogo completamente em mundo aberto após o tão aguardado remake de Sinnoh, esperado para 2021, mas até lá, só podemos torcer por jogos ainda melhores e uma comunidade mais saudável.

Notas:
Gráficos: 5/5
História: 2/5
Jogabilidade 5/5 
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Geral: 4,4/5

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