The post Pepper Grinder: a Plataforma 2D diferente de tudo que você já jogou first appeared on Animes Online BR.
]]>Pepper Grinder é um jogo de ação, aventura e plataforma. Desenvolvido pela desenvolvedora indie Ahr Ech e publicado pela Devolver Digital. Lançado em 28 de março de 2024 para o Steam e Nintendo Switch. Aqui você encarna Pepper, que tem seu tesouro roubado, e vai usar sua furadeira ao máximo para coletar tudo o que lhe foi roubado, enquanto viaja por todo um mundo fascinante.
The post Pepper Grinder: a Plataforma 2D diferente de tudo que você já jogou first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Retro Review: Claw first appeared on Animes Online BR.
]]>
Claw é um jogo de plataforma, desenvolvido pela Takarajimasha e publicado pela Monolith Productions em 1997 para pc microsoft. Claw segue as aventuras do Capitão Nathaniel J. Claw, um gato malhado em seu objetivo de derrotar a Armada Cocker Spaniard. Quando a introdução começa, encontramos Claw e seu bando de felinos destemidos em um combate mortal com os espanhóis. Eles são derrotados e Claw é jogado em uma masmorra para ser executado. Lá ele encontra uma pedra solta que revela uma nota escrita por um antigo habitante da masmorra. A nota fala do lendário Amuleto das Nove Vidas e um mapa que o localizará e suas nove poderosas gemas. Agora o capitão deve se salvar e salvar o amuleto antes que seja tarde.
Se você já jogou qualquer game de plataforma na vida, aqui você se sentirá em casa. O que difere Claw de outros jogos de plataforma para PC é a atenção aos detalhes dos desenvolvedores, o jogo tem uma precisão surpreendente em seus movimentos, nada de derrapagens, pousos seguros bem na cabeça de seus inimigos. Outro diferencial do jogo são seus trechos animados entre níveis para dar mais contexto as situações.
O levels design consegue ser, além de muito bonito, bem criativo com sus mudanças de fases e principalmente itens para investigar. É raro passar por um ambiente e nao ter nada ali para interagir e conseguir um prêmio, você se sentirá como um pirata conseguindo novos tesouros a cada parte do mapa. Os inimigos também variam bastante em suas táticas conforme avançamos.
como os quebra-cabeças e armadilhas tornam-se cada vez mais difíceis, e a curva de dificuldade é justa. Se nos primeiros níveis a aventura foi tranquila, nos últimos passei algumas horas quebrando a cabeça nos puzzles e chefes, confesso que isso pode tornar tudo um pouco frustrante. Cada nível tem dois checkpoints que salvam seu progresso e irão ajudar muito conforme você morre.
Mas os checkpoints não são a maior ajuda que teremos ao longo da gameplay, impossível falar de jogos dosanos 90 sem ter um cheatcode no meio ne? Digite MPKFA durante o jogo (sem dúvida uma homenagem ao Doom) e você terá saúde, vidas, munição e magia infinitas. ´´Mas Giselle, jogar assim vai ficar tão sem graça!“ por incrível que pareça, não . Você estará imune aos inimigos mas ainda terá que torrar neurônios em puzzles.
O jogo é muito bonito, com cenários detalhados e bem polidos a cada nova missão, e ao progredir você acabará se esbabacando com outras belezas que encontrará, um combo de gráficos feitos a mão e que rodam suave e lindamente. Os efeitos sonoros acompanham as artes e tornam toda a experiência magnífica.
Claw é um jogo que envelheceu surpreendendtmente bem, com graficos indos, jogabilidade flúida e divertida com boas doses de desafio. As cutscenes ajudam a conectar a história e realmente agregam e divertem, além disso, o jogo conta com modo multilayer, então o que está esperando? Reuna sua tripulação e vá ao combate!
The post Retro Review: Claw first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Death Into Trouble: sabotaram a Dona Morte! first appeared on Animes Online BR.
]]>Primeiramente, devo dizer que amo pixel art em todas as suas formas. Logo, The Death Into Trouble me cativou de cara – simplesmente impossível um jogo em pixel art ser ruim. Além disso, a trilha sonora tem um ar anos 90, um resgate de arcade animado que ambienta os mundos e o leve humor do jogo.
Nesse sentido cômico, Death into Trouble é “Morte em apuros”. Exatamente a história do game. O player encarna a Dona Morte em sua tentativa de consertar um desastroso dia de trabalho: ela enviou diversas almas para destinos errados, embaralhados entre o Céu, Purgatório e Inferno. Claro, a morte está nesse ofício há muito tempo. Um erro desses não é algo comum e não aconteceu por descuido. Um mal intencionado demônio trocou suas listas, sabe-se lá por que (quem é capaz de dizer as intenções de um demônio?).
Portanto, nossa aventura consiste em passar por três mundos, coletando almas e devolvendo-as a seus respectivos locais: Céu, Purgatório e Inferno. Cada um com seus ambientes, desafios e habitantes. Mas não se deixe enganar – esse é um jogo de plataforma bem difícil.
Afinal de contas, algumas almas não ficam felizes em saber que seu destino final é pior do que onde estão. Sendo assim, no Céu todas as almas fogem de você. No Purgatório é preciso ter cuidado, não é possível saber o destino da alma até encontrá-la. A única alternativa é o item óculos vermelho, que marca em azul quem vai para o paraíso e em vermelho os do inferno. É preciso explorar esconderijos, ser cuidadoso (a tecla Z é como um sneak) ou perseguir os fujões. Já no Inferno não é preciso se preocupar – assim, qualquer lugar é melhor do que ali.
Cada mundo tem 5 níveis onde precisamos enfrentar obstáculos e puzzles para resgatar as almas de cada um. Inicialmente temos 9 tentativas em cada etapa, mas colecionar doces espalhados pelo mapa garantem chances extras. Há doces azuis, amarelos e verdes; juntar 10 de uma cor concede uma nova chance. Além disso, um ponto importante é o uso de itens espalhados pelo mapa. Itens garantem vantagens como invencibilidade temporária, disfarces, indicação de passagens escondidas, dentre outros.
Ao fim dos 5 níveis é preciso enfrentar o chefão de cada mundo, o guardião responsável por aquele ambiente. E se o jogo já é difícil, imagina os chefões…
Chefões convocam habilidades e a ajuda do seu mundo para te interceptar, então preste atenção aos comandos. Os personagens do jogo se comunicam por uma linguagem diferente, não é nenhum idioma. Mas as habilidades usadas possuem nomes específicos, não são aleatórios. Tente memorizar os sons e se prepare para o obstáculo seguinte – costuma ser uma sequência repetitiva.
O jogo é bastante difícil, o que torna tudo um grande desafio. Especialmente ao tentar chegar nos sobreviventes, às vezes em locais aparentemente inacessíveis. Além da mecânica, é uma obra esteticamente muito bem trabalhada e seu ar divertido traz leveza ao quebra-cabeça.
Por fim, caso precise de dicas, basta ir ao menu pressionando Enter ou ESC – a cada entrada uma nova dica. Desafie-se e se divirta!
The post Death Into Trouble: sabotaram a Dona Morte! first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Blast Brigade traz explosiva aventura de ação em 2D para consoles e PC first appeared on Animes Online BR.
]]>O jogo é desenvolvido por uma equipe recém-formada: a Allods Team Arcade. Esta equipe possui um talento de desenvolvimento jovem e ambicioso, dedicado a explorar diferentes gêneros e jogos que se diferenciam do restante do portfólio da MY.GAMES.
Inspirado por filmes de ação pipoca dos anos 80, Blast Brigade combina o caos de tiroteio de jogos de plataforma com armas de fogo e exploração profunda no estilo metroidvania. Monte uma equipe de quatro heróis jogáveis com suas próprias habilidades, troque de personagem enquanto está em movimento, atualize armas, enfrente chefes desafiadores e previna o dia do juízo final.
Blast Brigade conta a história de um grupo diversificado de agentes especiais de todo o mundo que terão que se unir contra o gênio do mal, Dr. Cread. Uma missão aparentemente rotineira logo se transforma em uma missão para salvar o mundo, onde os heróis trabalham juntos para salvar a antiga herança de uma ilha paradisíaca.
Os heróis irão explorar a ilha remota capturada pelo nefasto Dr. Cread. Depois de muitas (fracassadas) tentativas de dominar o mundo, o médico maluco agora fez seu covil na ilha paradisíaca enquanto escravizava seus habitantes para ajudá-lo a construir seu robô gigante do Juízo Final. A Blast Brigade não terá apenas que derrotar os lacaios do Dr. Cread, mas também dominar uma tecnologia antiga e estranha em sua busca para salvar o mundo.
Os jogadores irão controlar quatro personagens diferentes durante o jogo:
⎯ O americano Jeff (J. Jefferson), que nunca encontrou um problema do qual ele não conseguiria resolver. Usando seu confiável lançador de granadas, Jeff é um herói totalmente americano que sempre entra em confrontos precipitados com malfeitores e vilões.
⎯ A agente soviética da KGB Alexandra “Shura” Voron se infiltra em território hostil com seu gancho para eliminar os inimigos da pátria com seu rifle de precisão. Um mestre manipulador e infiltrador, Shura trabalha preferencialmente nas sombras para atingir seus objetivos.
⎯ O escocês Gavin Henry Gale ou “Galahad” é um espião do MI6 que foi recentemente capturado pelo Dr. Cread. Depois de ser submetido a experiências horríveis nas mãos do Doutor, ele conseguiu escapar e agora usa seu corpo ciborgue para causar estragos em seus inimigos.
⎯ O Sentinela Sagrada Vartaxaklahun “Vortex” Paqarnusta trabalha com a Blast Brigade para ajudar a libertar sua ilha do Dr. Cread. Empunhando Chakrams em uma dança giratória da morte, Vortex também possui um conhecimento rudimentar da antiga tecnologia da ilha.
Do chakram sagrado de Vortex ao gancho de Shura, as habilidades especiais dos vários personagens podem ser usadas para enfrentar cada situação de uma maneira nova e emocionante. O jogo também contará com cenas desenhadas à mão, locuções de personagens e música única. O desenvolvedor deu uma olhada na criação da música e cenas com vários olhares dos bastidores.
The post Blast Brigade traz explosiva aventura de ação em 2D para consoles e PC first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Salve um espermatozoide em Born Race first appeared on Animes Online BR.
]]>Antes de tudo, esse é um puzzle de plataforma em que precisamos atravessar as fases e obstáculos em busca do “Sol do Nascimento”, o grande objetivo dos espermatozoides – não só por significar a grande vitória de se tornar um ser humano, mas também por ser a única maneira de sobreviver.
Primeiramente, é engraçado como quase tudo no game é baseado na biologia e faz alusão ao nosso corpo, desde o visual. Ao longo do caminho, são as células que darão dicas de como vencer os obstáculos a frente e servem como o tutorial do game. Jogamos no esquema de barra de vida, em que perdemos pontos ao tomar dano.
É possível carregar itens que nos darão vantagens ou permitir o progresso no percurso escolhido pelo espermatozoide, como, por exemplo, chaves que liberam o acesso a outro nível. Portanto, o jogo propõe quebra-cabeças para que consigamos alcançar itens indispensáveis para o progresso do nosso bravo espermatozoide.
Os seres que precisamos tomar mais cuidado são os vírus, que causam dano ao contato. Para enfrentá-los quando necessário, é preciso coletar vitaminas – há três para cada fase. Devem ser usadas com em momentos-chave, especialmente quando é preciso passar por trechos obstruídos por vírus – após a coleta e uso, são produzidas novas vitaminas no mesmo lugar. Nem todo vírus pode ser destruído e há diferentes tipos desse inimigo biológico. Por exemplo, há alguns espinhentos, que podemos ultrapassar esperando seus espinhos se recolherem de tempo em tempo.
Além disso, outro item importante é o hormônio. Com ele, é possível ficar mais forte e destruir ou empurrar blocos, o que pode liberar um caminho ou item obstruídos. Também é importante encontrar as cápsulas de vitaminas, coletáveis do jogo. Além disso, vale dizer que uma parte importante do puzzle no jogo é que só é possível carregar dois itens de vez. Então, é preciso prestar atenção a ordem dos fatores a resolver e lembrar de buscar itens essenciais.
Sendo assim, passar de fase em Born Race é avançar pelos caminhos que o espermatozoide deve fazer no corpo humano em busca do ovário. Obstáculos, desafios, oponentes e puzzles vão progredindo e ficando mais complexos enquanto avançamos na narrativa de cada “competidor”. Podemos até ver referências a games de dungeon, com câmaras, vida coletável, oponentes e desafios lógicos. Além disso, também há um boss para cada nível.
Enfim, Born Race é para quem gosta de para passar o tempo com desafios mais lógicos, em que é preciso atravessar obstáculos com calma – eu, no meu melhor estilo “vamos rushar”, morri bisonhamente algumas vezes. É um puzzle leve, de temática divertida, que resgata uma estética e sonoridade dos anos 90 e pode ser bem aquilo que você está procurando para se distrair.
The post Salve um espermatozoide em Born Race first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Conheça Clan O’Conall and the Crown of the Stag first appeared on Animes Online BR.
]]>Lançado em abril desse ano após uma campanha de arrecadação apoiada por fãs e influenciadores, Clan O’Conall é um rico título de ação e plataforma. O game é totalmente baseado na tradição e mitologia Celta e é simplesmente uma maravilha audiovisual em 2D. A produção é de fato artesanal, rica em cores, o que traz um toque de animação clássica, como Hércules.
Primeiramente, é preciso entender que o jogo é altamente cultural e precisa ser admirado e respeitado por isso. Ele é baseado inteiramente na cultura e mitologia Celta (fortemente presente nas ancestrais Irlanda, Escócia e País de Gales), uma tradição que precisou lutar para manter seus registros. Alguns dos seres que receberam destaque dos desenvolvedores foram o Sluagh, espíritos inquietos, e Aos Sí: espiritos sobrenaturais como elfos e fadas. A tradição celta também dita muito do visual, combinado a conceitos modernos, e dita a trilha sonora (completamente original!).
Sendo assim, precisamos falar sobre a narrativa. Afinal, é o que guia todos os outros aspectos e define o objetivo final. Você será capaz de trazer paz para uma terra ancestral e salvar sua família?
Acima de tudo, a história é lida através das imagens, diálogos e símbolos apresentados. É assim que, no começo, entendemos que houve uma longa e sangrenta guerra em Hibérnia entre humanos e os Aos Sí, liderados por um ser mítico de traços humanescos misturados a características de um veado, lembrando um elfo.
Ao perceber a matança infundada e infrutífera, os líderes de ambas as partes optam pela paz. Assim, inicia-se uma nova era de aliança entre as duas nações: o rei do clã oferece sua coroa ao líder dos veados, que por sua vez o presenteia com um par de seus chifres – magicamente fundidos ao ouro da coroa do rei. Portanto, temos aqui o título do game (traduzido literalmente para O Clan O’Conall e a Coroa do Veado).
Sendo assim, todo o povo celebrou festivamente a união, exceto por uma criatura misteriosa e enfurecida. Longas gerações se passam, reis O’Conall nasceram e morreram até chegarmos a geração dos nossos heróis – os herdeiros do Clan O’Conall. O primeiro que conhecemos é Kilcannon e ele logo percebe que há algo acontecendo em sua terra: alguns de seus guerreiros viraram Sluagh (mortos inquietos e raivosos). E é aí que a aventura começa.
Porém, aqui sempre será um ambiente livre de spoilers (ao menos que eu avise o contrário no início da nossa conversa). Mas fique ciente: a história progride com o jogo, distribuído em fases. Atravessar os níveis é avançar na história e descobrir aos poucos o que está acontecendo e como resolver os problemas do Clan O’Conall.
Agora, para a ação: a nossa participação na trama é através de três heróis celtas, guerreiros de diferentes classes e filhos do rei. Eles acompanham seu pai, se dedicam a resguardar o monarca e seu reino.
Nossos três personagens são irmãos, filhos do rei. Eles são únicos em todos os seus aspectos: habilidades, vida, agilidade e possibilidades.
Uma das propostas do game é dominarmos as habilidades e os poderes de cada um dos heróis, usando todos a cada instante. Para isso, precisamos resolver puzzles, derrotar demônios, atravessar as incríveis paisagens e aprender a trocar constantemente de personagem.
Nesse sentido, a troca é necessária para avançar através dos obstáculos, sejam eles oponentes específicos, abismos, puzzles ou plataformas. Além disso, também é possível melhorar as habilidades dos personagens em determinados pontos do progresso, dando um toque de RPG ao game.
Para finalizar, é preciso ressaltar um feito: Clan O’Conall and the Crown of the Stag se juntou aos finalistas do Nordic Games Discovery Contest! O resultado só sai em novembro, mas essa já é uma grande vitória para o game indie abraçado pela comunidade.
Clan O’Conall and the Crown of the Stag está disponível para PC e Mac.
The post Conheça Clan O’Conall and the Crown of the Stag first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Iconoclasts: Rebelião contra a penitência! first appeared on Animes Online BR.
]]>A história de Konjac no mundo dos Games começa desde que ele era pequeno, um apaixonado por jogos que sempre quis fazer o seu próprio, e essa paixão foi tanta que ele mesmo procurou aprender, praticamente por conta própria como fazer um jogo, contando que ele teve que aprender Programação, Level Design, Character Design, Trilha Sonora, Animação, e muito, mas muito mais que está por trás de um bom Game, e claro, que com vários acertos e erros em sua jornada, já que ela não foi fácil.
Essa paixão o levou ele a ir bem longe, fazendo com que até mesmo ele pudesse participar de projetos dentro da famosa Wayforward, por exemplo, trabalhando por dentro em alguns dos jogos da mesma, mas ainda continuando a lançar outros projetos pessoais ao longo dos anos, como a sua série de jogos chamada Noitu Love, que marcou muito bem e de forma muito clara, o seu estilo e o de seus jogos.
Mas, o jogo que falaremos hoje é bem especial, não só porque levou cerca de 10 anos para ser finalizado e publicado, como também pode ser considerado o seu Magnum Opus, ou seja, seu maior trabalho já feito, Iconoclasts.
Iconoclasts é um jogo de plataforma no estilo Metroidvania, aqueles em que o jogador não só deve passar por certos desafios, mas também explorar o cenário, desvendar segredos, e muito mais. Mas Iconoclasts, assim como os ótimos jogos do formato Metroidvania, vai muito além do que isso, sendo bem mais profundo e interessante do que aparenta ser, e hoje, eu lhe convido a conhecer mais sobre esse jogo.
Iconoclasts conta a história de Robin, uma jovem mecânica que sempre está disposta a ajudar o seu vilarejo e seus amigos no que precisar com a sua chave inglesa, porém, essa ajuda não é algo tão simples de se fazer, já que várias atividades são consideradas pecaminosas, e a atividade de ser um mecânico neste vilarejo, assim como outras atividades relacionadas ao manuseio do combustível Ivory, crimes gravíssimos pela One Concern, um grupo que investiga possíveis infiéis e pube caso os encontre, lhes entrega a “penitência”, executando aqueles que não seguem as normas de sua seita religiosa, que possuem poder e influência no mundo todo, e tem como figura seres denominados como “Ele” e “Mãe”.
A partir daí, eles suspeitam de Robin, não só pelo fato de que o pai dela, um mecânico da Concern, ter morrido a dois meses antes dos eventos do jogo, como também há rumores que muitos dos problemas dos cidadãos próximos estão sendo solucionados sem a necessidade de chamarem especialistas oficiais, tornando a Robin a principal suspeita desses crimes.
E infelizmente, a situação só piora, ao ajudar um amigo seu da vizinhança, Elro, sendo que, ao ser descoberta, Robin vai parar presa, mas não por muito tempo, já que ela é salva por outra garota, chamada Mina, que juntas, após uma fuga bem difícil, conseguem escapar do vilarejo de Robin por muito pouco, parando em um lugar desértico chamado Shard Wasteland, e começando assim a jornada sua jornada.
Esse é o começo de Iconoclasts, e na verdade, literalmente, porque o jogo vai muito além deste início.
Eu não quero me aprofundar muito na história a partir daí, não só porque seria Spoiler, mas também por outro motivo bem mais importante.
Um detalhe bem notável do jogo é que a sua história, narrativa, personagens, e todo o desenrolar do jogo como um todo são os pontos principais e mais importantes de Iconoclasts, e contar o’que acontece seria simplesmente estragar toda a diversão.
O jogo conta uma história bem mais séria, profunda, e pesada do que aparenta, tratando de assuntos que são de certa forma até complexos, mas ainda sim que considero bem atuais, constantemente colocando questões que sinto que não só são importantes aos personagens, mas também ao próprio jogador, passando uma mensagem que, pelo menos em minha experiência, meu faz questionar, e isso é ótimo.
Sinceramente, eu realmente não quero falar mais sobre a história, com o risco e medo de estragar a experiência, só saiba que, ela é excelente, constantemente surpreendendo, com momentos incríveis e marcantes, cheios de intensidade e mais, não há o’que reclamar aqui.
A jogabilidade de Iconoclasts é tudo que você precisa que ela seja, principalmente se tratando em um jogo de seu estilo, ela é simples, rápida e precisa, mas ainda sim te dá bastante possibilidade e opções, que vão aumentando conforme o jogo avança.
Ao começar o jogo, suas principais armas serão duas, uma Stun Gun, que pode acabar com inimigos, e também alguns obstáculos podendo dar um disparo mais forte se for carregada, e uma chave de fenda, quenão só dá um ataque giratório aos inimigos próximos, como também é essencial, já que ela é fundamental na exploração e em diversas mecânicas e situações do jogo.
Como todo jogo no estilo Metroidvania, além de seguir as fases, você será bem recompensado com a exploração, já que não só você irá descobrir vários segredos, como também diversos minérios diferentes, que ao serem utilizados, podem fornecer “Tweaks”, que são leves melhorias que podem ser equipadas a Robin.
E falando na Robin, ela não estará sozinha, já que em vários momentos do jogo, ela estará acompanhada, às vezes por um personagem, ou até mesmo por vários, mas mesmo que unidos, o seu controle será primordialmente de Robin, sendo somente em algumas situações que os outros personagens irão te fornecer alguma ajuda.
Vale notar que, também assim como os jogos nesse estilo, é possível não só melhorar as suas armas, como também pegar armas e utensílios diferentes, aumentando a possibilidade de opções para lidar com algum problema, e principalmente interagindo com os diversos quebra-cabeças que estão no caminho, lhe fazendo ter que pensar bem em como conseguir utilizar as armas que possui.
Por fim, um dos maiores destaques do jogo é o número de chefes, já que na campanha você terá que enfrentar mais de 20 chefes diferentes, sendo todos bem únicos, distintos, e criativos, rendendo lutas tanto intensas como divertidas.
A jogabilidade de Iconoclasts é um conjunto muito bem trabalhado de várias mecânicas e elementos típicos do estilo de jogo em que se encontra, e também de outros jogos de plataforma, mas foi algo que eu considerei muito bem colocado, já que traz um equilíbrio bem feito entre suas principais atividades, a exploração, resolver os quebra-cabeças, e enfrentar os chefes.
Bem, pode parecer exagero o’que eu vou afirmar aqui, mas o visual e arte de Iconoclasts é verdadeiramente belíssima!
Os cenários são bem detalhados, cheios de elementos e com ótimas cores, os visuais dos personagens são bem distintos, únicos, são muito bonitos, e a animação é realmente excelente, possuindo uma fluidez realmente maravilhosa.
Houve vários momentos do jogo que eu realmente apreciava o cenário, seja no começo com o ambiente cheio de verde, ou até mesmo em outros cenários mais adiante, que são tão bonitos quanto.
Além disso, os personagens são cheios de vida, sempre se expressando muito bem e possuindo animações ótimas e bem expressivas, e os inimigos, e até mesmo outros personagens não ficam atrás, sendo sempre bem desenhados e bem feitos.
E falando em inimigos, os chefes também dão um show a parte em toda essa obra visual, já que não só o visual deles são bem feitos, como algumas lutas conseguem também ter bastante grandiosidade, seja com a movimentação do cenário durante a luta, seja com os diversos momentos em que o chefe interagia com ele, realmente essa interação da bastante vida.
Um destaque que eu também preciso dar, por mais que seja simples, é nas falas dos personagens, que acompanham a emoção deles, seja aumentando o tamanho, seja tremendo ou se movendo de forma leve, as falas também são cheias de vida, um destaque verdadeiramente incrível, ainda mais pelo fato do jogo não possuir uma dublagem.
Em suma, Iconoclasts é um dos maiores e melhores exemplos da Pixel Art utilizada em um jogo, dando um visual único e bonito, podendo surpreender até mesmo quem não é tão fã deste estilo visual.
A trilha sonora de Iconoclasts ao todo é muito bem executada.
Ela é em sua grande maioria composta por músicas muito bem feitas, sempre passando muito bem o sentimento da situação ou da narrativa, e também do cenário em que você está, sempre se adequando.
A coleção de músicas instrumentais é realmente vasta e com temas que realmente são bem marcantes, tanto pela ambientação que elas formam, como até mesmo engrandecendo as cenas, principalmente as mais fortes.
Ao todo, Iconoclasts possui uma boa trilha sonora, que vale a pena ser conferida.
Agora, vamos aos pontos e elementos que podem desagradar caso você venha a jogar o jogo.
Em comparação a outros jogos no estilo Metroidvania, é notável que Iconoclasts não possui um mapa com tantos mistérios ou com tantos segredos assim. Claro, como afirmei antes, vale a pena explorar o cenário é os mapas, e você será sim recompensado por isso, mas não só não há uma quantidade tão grande assim em comparação aos outros jogos, como também é possível até afirmar que as recompensas encontradas não fazem tanta diferença ao todo na jornada, sendo os itens e equipamentos que realmente fazem uma brusca diferença, aqueles que você encontra e obtém durante a progressão da narrativa do jogo.
Também em comparação a outros jogos do estilo em que ele participa, Iconoclasts é um jogo relativamente curto, claro, a experiência é muito proveitosa e todo o tempo que você passa jogando o jogo é realmente ótimo, mas se você só tiver interesse na história, e pular algumas etapas por exemplo, não é difícil fechar o jogo relativamente rápido.
Por fim, acredito que se você não for muito fã de batalhas de chefes, talvez elas possam incomodar um pouco. Como afirmei anteriormente, as lutas são ótimas, fazendo de cada batalha um desafio único e incrível, mas se você for mais fã da exploração do que da batalha de chefes, talvez você se decepcione um pouquinho.
Um detalhe também bem marcante no jogo é o humor, em alguns momentos do jogo, é notável que ele faz piadas e é bem humorado, oque eu considero algo bom e de destaque, já que em uma narrativa tão pesada, o humor ajuda a balancear, com cenas que servem de alívio cômico às vezes.
Em conclusão, oque posso afirmar aqui é que Iconoclasts é uma ótima experiência, tanto pelos quesitos técnicos, que são muito bem feitos, mas também, e principalmente, pela história é narrativa.
Se você gosta de jogos do estilo Metroidvania, ou jogos com uma boa história, personagens cativantes, e momentos realmente marcantes, eu altamente recomendo Iconoclasts, você não vai se arrepender.
The post Iconoclasts: Rebelião contra a penitência! first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Primeiras impressões: Balan Wonderworld first appeared on Animes Online BR.
]]>Bom, por sorte, temos a Demo de Balan Wonderworld para começarmos a ter um gostinho de como sera essa aventura mágica, que promete ser inesquecível!
Mas antes de começarmos a falar dela em si, claro, vale sempre a pena lembrar! As experiências que serão comentadas aqui são sobre a recente Demo de Balan Wonderwold, ou seja, de um produto que ainda está em desenvolvimento, portanto, é sempre possível que o produto mude até a versão final dele, então fique atento caso qualquer mudança ocorra daqui para a versão final!
Então, sem mais delongas, Simbora meu povo!
Bom, um detalhe bem interessante e muito legal já do início do jogo, é a possibilidade de escolher com qual protagonista você irá jogar, sendo suas opções o garoto, Leo Craig, e a garota, Emma Cole, e dois detalhes bem legais aqui já são perceptíveis, primeiramente, é possível não só escolher o personagem, mas também a aparência dele, sendo suas opções a cor de pele e cabelo, não é possível combinar cores de pele e cabelos diferentes, mas ainda sim é um toque bem legal, já que as opções são bem universais. Já o segundo detalhe legal do começo, é que independente de qual opção você escolher, a Cutscene pré-renderizada, irá de acordo com a escolha feita, ou seja, ela não tenta “esconder” o personagem nas cenas, para adequar a sua escolha para qualquer uma, pelo contrário, os personagens, independente de sua escolha participam muito bem, e isso é ótimo!
E então, ao começar o jogo, e fazermos nossa escolha, somos apresentados a esse mundo com duas Cutscenes separadas, sendo a primeira uma que mostra um pouco do nosso personagem, e de como ele não se mostra muito bem consigo mesmo, e a outra que mostra como eles foram parar no mundo maravilhoso de Balan, que, mesmo sendo apresentada em uma lingua fictícia, possui legendas para que você entenda a situação.
Já nessa Cutscene também, vale mencionar outros detalhes legais, que serão frequentes mais para frente. Balan, um dos personagens principais, é muito carismático, e possui uma presença ótima, mostrando tanto animação e magia, como uma ponta de mistério, em uma Cutscene muito bem animada, e o outro detalhe, é que não só as legendas estão disponíveis em portugues brasileiro, mas com uma ótima tradução, se utilizando de termos como “Epa”, “Puxa Vida”, etc, dando um carisma mais próprio para todo o enredo e contexto da aventura.
Após a Cutscene, finalmente podemos começar a jogar, sendo o primeiro ambiente em que estamos dentro desse mundo mágico, a Ilha dos Tims, que é onde será a base principal do jogo, sendo os Tims pequenas criaturas mágicas e adoráveis, que possuem diversas cores e características diferentes, e serão essenciais em sua aventura, já que não só participarão de forma muito importante nela, como também irão lhe auxiliar, lhe dando itens escondidos, te fornecendo suporte, e muito mais, porém, que precisam ser alimentados com “Gotas”, que são pequenos cristais de cores diversas que podem ser encontrados durante as fases, além disso, os Tims podem desbloquear outras áreas na ilha, se bem cuidados.
As primeiras fases que temos disponíveis são os atos 1 e 2 do primeiro capítulo, nomeado “O Homem que afronta tempestades”, e nelas, você deve passar por um cenário cheio de desafios, plataformas, inimigos, obstáculos, e etc.
Nas fases, você tem livre acesso do personagem, podendo andar para onde quiser. Nas fases também, estão um dos maiores destaques da jogabilidade do jogo, os trajes e fantasias, que irão conceder diversos poderes ao seu personagem, desde dar um pulo giratório, para quebrar caixas e derrotas inimigos, a possibilidade de dar socos a longa distância, planar, e por aí vaí. Mas vale lembrar que o principal das fases, além de chegar ao fim delas, é o de coletar o máximo possível de coletáveis, principalmente as Gotas, de diversos tamanhos e cores diferentes, e as Estatuetas de Balan, que podem ser adquiridas de duas formas, tanto encontrando elas em pontos escondidos da fase, ou no “Desafio do Balan”. O Desafio do Balan é um Minigame que funciona como um Quick Time Event, em que o personagem Balan irá executar uma série de ações em sequência, que para serem bem sucedidas, você deve pressionar o botão de ação no tempo certo, quando a sombra de Balan estiver alinhada a posição do personagem, ou apertando o botão de ação de forma repetida, conseguindo passar por esse desafio de forma excelente irá não só te parabenizar com um bonificador para o ganho de Gotas, mas também com uma estatueta.
As estatuetas também são muito cruciais porque a sua função, além de ser um colecionável é a de desbloquear novas fases, como por exemplo, se você conseguir coletar o número necessário delas nos atos 1 e 2 do primeiro capítulo, será possível desbloquear o primeiro ato dos capítulos 4 e 6 da Demo, que irão mostrar fases bem diferentes visualmente, e com temáticas diferentes, mas não quero dar Spoiler para essas surpresas por aqui.
Por fim, em cada capítulo, há um ato final, onde o jogador deve enfrentar um chefe. Esse último ato é especial porque, além de enfrentarmos esse chefe, iremos ver uma Cutscene pré renderizada de sua história, de como o protagonista do capítulo teve os seus sentimentos positivos se tornando negativos, e como o misterioso vilão se aproveitou desse momento de fragilidade. E também, quando derrotado o chefe, além de ter uma comemoração bem divertida dos personagens dançando ao final do capítulo, vemos mais uma Cutscene, onde, após enfrentar um determinado problema, o protagonista do capítulo não desiste e segue em frente. E sim, quando eu falo “O protagonista do capítulo”, não é engano, já que, o seu personagem deve ajudar vários protagonistas de diversas histórias, que estão passando por dificuldades, sendo a narrativa deles os temas de cada fase.
No geral, essa é a jogabilidade do jogo, e alguns dos detalhes, agora quero dar as minhas opiniões, que sim, serão um pouco mais parciais e baseadas na minha experiência, que pode sim ser diferente de outros jogadores e leitores. Balan Wonderworld não é nem de longe uma demo ruim, e não mostra em si um jogo ruim, mas não devo negar que, em todo o hype que era apresentado pelos próprios desenvolvedores, e por todo o material promocional, pode se dizer que sim, eu esperava um pouco mais.
O que eu quero dizer aqui é que, Balan Wonderworld se mostra um bom jogo no quesito aventura, ação e plataforma, mas ele não vai muito além disso, da boa execução, principalmente em questão a sua jogabilidade. A jogabilidade é bem similar a outros jogos de plataforma do gênero em que Balan Wonderworld se encontra, tanto em poderes disponíveis pelas fantasias, como também em questão de combate, e controle, não há muito o que diferencia este quesito.
Por sinal, acredito que isso também se deve a simplicidade da jogabilidade também, sendo um dos exemplos mais fortes disso o fato de que há somente um único botão de ação, ou seja, todos os botões de ação correspondem a mesma ação, que é o pulo quando você não está fantasiado, e a ação da fantasia quando você está fantasiado, não sendo possível por exemplo, pular normalmente se a sua fantasia não tem uma habilidade que se utiliza do pulo por exemplo.
Mas, em compensação a jogabilidade que é um pouco simples, os outros quesitos do jogo em considerei realmente fantásticos! Principalmente em questão visual e sonora, além de toda a imaginação e criatividade por trás da ambientação.
Os cenários, as cutscenes, e até os visuais dos personagens e inimigos são lindíssimos, sendo cada capítulo não só bem único, como bem imaginativo, se utilizando dos seus conceitos e temas para criar os desafios das fases. Além disso, de fato as Cutscenes são realmente belíssimas, tanto as renderizadas quanto pré renderizadas, sempre com muito charme, carisma, animação, cores, e mais. As músicas do jogo, as das fases, a do menu, sem exceção são muito bonitas, com ótimas melodias instrumentais.
Então, pelo menos para mim, esses foram os pontos fortes do jogo, a sua parte técnica, mas essa é a dúvida, mesmo com todas essas qualidades visuais e sonoras, mesmo o jogo sendo um verdadeiro espetáculo no quesito técnico, vale a pena só por isso? Então, essa é a dúvida que eu deixo, porque acredito que para alguns esses elementos podem compensar a jogabilidade simples, mas para outros jogadores, acredito que isso não seja o bastante.
Então, eu pessoalmente acredito que vale sim a pena esperar um pouco mais de informações e detalhes sobre o jogo, já que eu realmente me encantei pelos seus pontos positivos, mas caso você tenha se decepcione um pouco com a demo, principalmente pela jogabilidade, é totalmente plausível e justificável se você pensar em desistir do lançamento, realmente é algo que temos que esperar para ver se o resultado será tão bom quanto é prometido pelo time por trás do título.
E você? Está ansioso para o jogo? Já jogou a Demo? Conte para nós!
The post Primeiras impressões: Balan Wonderworld first appeared on Animes Online BR.
]]>The post Mega Man 11: Um verdadeiro Mega Retorno! first appeared on Animes Online BR.
]]>Na verdade, é bem provável até mesmo que você já tenha tido algum contato com o personagem ou a franquia Mega Man. Se não foi pelos jogos da série clássica, foi em suas outras séries de jogos, se não em suas participações especiais e Crossovers, e se até mesmo não foi no mundo dos jogos, pode ter sido no mundo dos desenhos animados, Animes, quadrinhos, Mangás, ou em várias outras mídias de entretenimento.
Mega Man é um verdadeiro clássico no mundo dos games, e seu sucesso acabou sendo tão importante que até mesmo foi mascote da sua empresa mãe, a Capcom, por bastante tempo.
Porém, como é possível perceber, esse tempo não durou até os dias de hoje, sendo que já se passaram vários anos desde que Mega Man, que era o tão grande mascote da Capcom, deixou de ser uma de suas prioridades.
Infelizmente, não foi por acaso que o nosso querido robozinho azul ficou em baixa, e praticamente esquecido por um bom tempo, já que houveram vários motivos e eventos que resultaram nisso, como a falta de interesse do público na época pela franquia, as baixas vendas dos jogos mais recentes de suas séries, e até mesmo a saída de Keiji Inafune da Capcom, que era considerado um dos pais e pilares da franquia, resultou não só no cancelamento de vários jogos e projetos dos vários heróis da franquia Mega Man, como também fez com que Mega Man raramente tenha aparecido no mundo dos jogos, sendo praticamente uma lembrança da Capcom do passado, deixando vários fãs praticamente sem esperanças de que ele voltaria algum dia, mas ele surgiu.
Finalmente, depois de vários anos apenas nas lembranças e desejos dos fãs, a Capcom trouxe lançamentos baseados no herói azul, principalmente relançamentos dos jogos clássicos e da franquia Mega Man X, e então que, para a comemoração do aniversário de 30 anos da franquia, a Capcom confirmou o novo jogo, Mega Man 11, que aprenderia com os erros do passado, e traria o personagem da melhor forma possível para seu retorno.
Até que então, em 2018, finalmente foi lançado o novo jogo robozinho azul, trazendo uma versão bem similar aos jogos anteriores, mas bem única por si só, se destacando em comparação aos títulos anteriores.
Como? Você verá agora! Na nossa análise de Mega Man 11!
A história de Megaman 11 começa em um sonho do eterno vilão da série, o Dr. Willy, e nesse sonho, ele acaba relembrando de alguns eventos do passado, mais precisamente, do momento em que os dois estavam no comitê do Instituto de Robótica e Tecnologia, onde eles estudaram juntos, discutindo sobre as suas propostas de pesquisas e qual seguiria adiante, resultando na vitória da pesquisa de Light para o estudo de robôs com pensamento próprio, e consequentemente, parando a pesquisa de Willy em desenvolver um sistema que rompesse os limites dos robôs, terminando assim a amizade dos dois.
Após acordar deste sonho (Que para ele seria mais um pesadelo), ele percebe que, talvez, se ele aproveitasse aquele projeto de faculdade, ele poderia finalmente ter uma vantagem contra Dr. Light, não só finalmente derrotando ele e Mega Man, mas também provando que ele estava certo anos atrás.
Enquanto isso, no laboratório de Dr. Light, ele e seus robôs, Roll, Auto, e Rock (o Mega Man) estão em um dia bem ocupado, mais precisamente, sendo esse dia o dia em que os robôs visitam o laboratório para o seu Check-Up anual, para garantirem que estão funcionando bem e etc. Só que, então, em sua clássica aeronave, Dr. Willy invade o laboratório, avisando não só sobre o seu próximo ataque, como também que usaria o sistema que estava desenvolvendo na faculdade, e após isso, sequestra alguns dos robôs que ainda estavam no laboratório, 8 para ser mais preciso, e com uma incrível velocidade, o impedindo de ser detido.
Então, Rock mais uma vez assume o papel de herói, vai atrás de Willy, mas Light o impede, afirmando que, se ele está mesmo com o seu projeto funcionando, será impossível para Mega Man impedi-lo, já que o seu sistema, o Double Gear System é muito poderoso, permitindo ao robô que o tiver, poder e velocidade acima da capacidade do mesmo. Porém, após insistência, Light decide dar esse mesmo sistema para Mega Man, para que ele consiga lutar em pé de igualdade contra o doutor e os robôs sequestrados, e após alguns dias de preparo e manutenção, Rock se torna mais uma vez Mega Man, e parte para impedir o malvado Dr. Willy!
A jogabilidade de Mega Man 11 em seu conceito é como deve ser esperado dos jogos dessa franquia, sendo mais clássico impossível, ou seja, assim como nos 10 jogos anteriores, você deve escolher entre 8 fases diferentes, sendo que em cada uma se encontra um robô chefe no final dela, e assim que fizer sua escolha, você controla Mega Man, que deve percorrer por diversas fases únicas, e ao derrotar o chefe daquela fase, você adquire seu poder, podendo assim te ajudar tanto em outras fases como contra outros chefes, já que cada robô chefe possui uma fraqueza, sendo essa fraqueza um dos poderes que você pode adquirir dos outros robôs chefes.
Como afirmado anteriormente, esses elementos são realmente bem esperados, já que quase todos os jogos da série clássica do Mega Man possuem eles (Sendo a única exceção o primeiro, que ao invés de ter que enfrentar 8 robôs chefes, aquele jogo conta com 6), mas assim como em alguns jogos da série, há alguns elementos que, ou são retornantes de sequências passadas, ou são elementos completamente novos, e aqui não é diferente.
Um dos elementos e características que voltaram para Mega Man é a possibilidade de chamar Rush para te ajudar, o transformando ou em mola, ou em uma prancha a jato, que te ajudam a passar alguns desafios nas fases. Além disso, assim como os jogo após Mega Man 6 (Ou seja, do 7 ao 10), é possível adquirir diversos itens com Auto, que podem ser comprados em uma lojinha especial ao coletar os Bolts (Parafusos) necessários para obtê-los, sendo esses itens variando entre mais vidas, os famosos E-Tanks, ou até mesmo a possibilidade de chamar Beat, o pássaro robô para salvar o herói azul caso ele caia em um buraco. E por fim, o outro elemento retornante do jogo é a possibilidade de carregar o tiro de Mega Man, realizando um Charged Shot. Por mais que possa parecer estranho a primeira vista eu ressaltar isso, já que essa é uma característica bem marcante do Mega Man, ela de fato desapareceu em Mega Man 9 e 10, e sinceramente, seu retorno foi muito bem vindo.
Agora, de elementos novos, veio somente um, mas ele com certeza é um dos mais importantes desse jogo, o sistema Double Gear.
Ao ter instalado consigo o sistema Double Gear, Mega Man adquire novas habilidades, que realmente fazem a diferença. A primeira delas é a Power Gear (A engrenagem vermelha), que ao utilizar ela, por um tempo limitado, os tiros de Mega Man serão mais fortes, ao carregar o seu tiro, sairão de seu canhão dois disparos ao invés de um só, e se carregar por um bom período de tempo com a engrenagem ativa, é possível realizar um disparo que é tão grande que chega a ser até mesmo maior que o robozinho, fazendo um grande estrago. Já a segunda, em contrapartida, é a Speed Gear (A engrenagem azul), que como o nome indica, deixa o herói mais rápido, ou melhor, deixa toda a fase mais devagar (Quase um “Slow-Motion”) por um tempo limitado, permitindo você escapar de alguns inimigos com mais facilidade, ou passar mais facilmente de alguns desafios que requerem fazer pulos mais precisos, ou que necessitem que você percorra um cenário em um curto período de tempo, permitindo que você consiga passar trechos de fase com facilidade, ou até mesmo sem levar dano.
Ainda sim, mesmo somente duas engrenagens, elas possuem ainda mais uma função, o modo Double Gear, que pode ser liberado quando o Mega Man está a ponto de perder uma vida, ou seja, com a energia bem fraca, sendo um último recurso para sobreviver. Neste modo, as duas engrenagens são ativadas ao mesmo tempo, lhe dando os benefícios de ambas ao mesmo tempo, porém não de graça, já que não só o tempo em que você fica nesse modo é menor se comparado ao tempo que você teria se estivesse usando só uma engrenagem, como também deixa o robô azul completamente vulnerável após esse período, tendo dificuldade até mesmo de dar tiros normais.
Por fim, vale ressaltar que, assim como Mega Man, os robôs chefes que você terá de enfrentar também terão o sistema consigo, dando a eles a possibilidade de dar ataques mais poderoso, mais rápidos, ou até mesmo dando a eles novas formas em combate, fazendo com que você tenha que se adaptar aos padrões deles para ser eficiente.
Concluindo, Mega Man 11 consegue ao mesmo tempo trazer os elementos mais clássicos e marcantes da série, como incluir novidades, que não só são bem vindas para os jogadores mais experientes, servindo de novidade para eles, como também para jogadores inexperientes, que podem utilizar o sistema quando estão em apuros ou com dificuldades, tornando assim a jogabilidade bem acessível a qualquer jogador.
Um dos pontos que realmente podem vir a ser agradáveis, por mais que não fuja do padrão, é a trilha sonora.
A trilha sonora de Mega Man 11 é boa, misturando muito bem a música eletrônica com um pouco da música Pop, sendo esse detalhe sonoro bem típico da série clássica, e aqui foi muito bem feito, com ótimas batidas e melodias que acabam tornando o conjunto de músicas desse jogo uma das melhores dessa série, não só sendo uma coleção bem única, com cada tema bem distinto, mas também que complementam e se encaixam muito bem com o ambiente de suas respectivas fases, e claro, mantendo muito bem toda a essência “Mega Man” que as trilhas sonoras desses jogos possuem.
Agora, um elemento sonoro que merece sim seu próprio destaque e comentário, principalmente para os fãs de longa data do herói, é a dublagem.
Por mais que Mega Man seja sim uma franquia de longa data, foram poucos os jogos da série principal que foram dublados (Tirando os Spin-Offs e as outras séries, claro), sendo o único jogo a dar vozes aos personagens o Mega Man 8, que contava com uma dublagem tanto japonesa como em inglês, mas a dublagem americana até hoje é “questionável” para dizer o mínimo, já que muitos a consideram péssima.
Em Mega Man 11, houve uma dublagem com um elenco totalmente novo, trazendo novas vozes aos personagens, e todas elas se encaixaram muito bem. Das mudanças, a mais clara que pode ser feita com certeza é a do próprio Mega Man, que diferente de Mega Man 8, em que sua voz era bem fina, aqui ele possui uma voz bem mais grave, se adequando mais a um jovem garoto, mas sem perder toda a essência de criança do personagem.
No geral, todas as vozes ficaram similares ao jogo anterior, mas não se engane, elas ficaram muito boas, inclusive as dos chefes, com vozes bem divertidas e marcantes para eles.
Em suma, a parte sonora de Mega Man 11, tanto em música como em dublagem, são bem feitas, principalmente as suas trilhas sonoras, que realmente valem a pena serem conferidas.
No jogo inteiro, se tem algo que ao mesmo tempo é bem parecido com os jogos anteriores, mas também muito diferente deles é o visual.
Pela primeira vez na série original (Mais uma vez, desconsiderando Spin-Offs e as outras séries), Mega Man finalmente saiu dos Sprites e da animação 2D para entrar de vez no mundo dos polígonos 3D, e isso realmente chama a atenção.
Contudo, não dá para negar que, mesmo com esse detalhe, não só o visual ainda mantém toda a essência da série, como o jogo também se aproveita muito bem dessa novidade, para implementar boas animações tanto em cenários, como em inimigos, dando mais efeitos para eles.
Como sempre, os inimigos de Mega Man continuam sempre bem carismáticos, divertidos, e bem coloridos. Os 8 chefes são bem únicos, e com visuais bem distintos, mas ainda mantendo toda a essência de Mega Man, e alguns personagens tiveram algumas leves mudanças visuais, valendo destacar principalmente Roll e Mega Man. Roll está com um novo vestido, e Mega Man, diferente dos jogos anteriores, aparece com algumas linhas em seu clássico traje, e também com uma das minhas mudanças visuais favoritas, que é a de sua troca de armas. Diferente dos outros jogos, em que o Mega Man só mudava de cor quando usava o poder de algum chefe, aqui ele também muda o Design de seu capacete e de seu canhão, sempre se baseando no poder e no chefe de cada poder.
Pode parecer um detalhe bem pequeno, mas eu realmente adorei ele! Esse detalhe não só se aproveita bem do 3D, para dar um novos visuais ao personagem, como também deixa bem mais único e mais distinto cada poder que ele obtém, e isso foi sim bem legal de ver. Sempre que a cada chefe derrotado, me dava a curiosidade e o interesse sobre como ele ficaria ao receber seu poder, como seria seu novo traje, além de suas cores, e isso foi bem divertido.
Além disso, os cenários, por mais que sejam simples, eles também são bem bonitos, por mais que só sejam algumas das fases que se utilizem de elementos 3D para dar mais detalhes e profundidade, não dá para negar que as cores e o charme estão presentes lá ainda.
Em suma, o visual de Mega Man 11 pode até ser bem diferente dos jogos anteriores, mas com certeza não fica para trás, trazendo novos detalhes e características visuais que realmente são agradáveis.
Bom, agora eu quero compartilhar alguns pontos que podem ser considerados negativos ou desagradáveis.
Um ponto que eu acredito que pode causou um pouco de estranheza aos jogadores mais experientes e veteranos da série é o sistema Double Gear, o’que faz sentido, já que ele traz poderes bem únicos e nunca antes vistos ao herói, porém, é inegável que algumas pessoas considerem eles “facilitadores”, afirmando que a existência dessa mecânica deixaria o jogo fácil demais. Por um lado, eu até entendo o porquê, já que de fato, ser bem preciso, tanto em tiros como em movimentação faz parte do desafio da série Mega Man, mas eu não considero eles um problema, porque eles são totalmente opcionais. Em nenhum momento do jogo, por mais que ele te ensine a usar as engrenagens, ele te obriga a isso, logo, cabe a você querer usar ou não, e mesmo se você não usar, ainda é possível vencer todos os desafios do jogo sem problema algum, se você for bom no jogo, claro.
Outra questão que eu tenho que comentar é em questão visual, como eu afirmei, eu de fato considero o jogo bem bonito, colorido, e agradável aos olhos, mas é inegável que de fato, em comparação aos jogos cheios de detalhes e alta definição, Mega Man 11 pode não agradar quem estava esperando um jogo totalmente detalhado no quesito visual.
Já um ponto que, por mais que não seja desagradável, acabou me desapontando um pouco, foi a ausência de alguns personagens, principalmente alguns favoritos dos fãs. De fato, a falta deles realmente não traz tantos problemas, ou podem fazer muita falta, mas eu realmente queria o retorno de alguns personagens clássicos e marcantes dessa série, mas entendo se isso não incomodar outras pessoas.
E bem, por fim, é inegável que, tanto em história, como em jogabilidade, Mega Man 11 é um jogo simples. Isso nem de longe é um problema, para mim mesmo não é, mas acredito que esse fato possa desagradar os jogadores novatos. Hoje em dia no mundo dos Games, cada vez mais os jogos contam com experiências mais imersivas, cheias de histórias profundas e mirabolantes, e com jogabilidade cada vez mais detalhada, complexa, e cheia de elementos, e isso não é Mega Man.
Mega Man 11 traz a série como sempre foi, te dando o objetivo de chegar até o final da fase, passando por todos os desafios, até chegar ao final do jogo, contando a clássica história de confronto entre Mega Man e Dr. Willy, para impedi-lo de tentar dominar o mundo. Sinceramente, como eu afirmei antes, para mim isso não é um problema, não só porque ser muito diferente não era a proposta de Mega Man 11, como também são esses elementos clássicos que fazem de Mega Man sua série própria, ou seja, eu acredito que sim, o jogo trouxe a série da melhor forma possível e como deveria ser, trazendo novidades mas não perdendo a sua essência, porém, caso você não goste do jogo por esses fatores, eu entendo
Mega Man 11 traz uma série de Extras e desbloqueáveis, incluindo um modo de desafios, uma galeria com dados e informações sobre todos os inimigos do jogo, e também mais dificuldades.
O jogo contém uma DLC que troca a faixa das fases dos robôs chefes por temas instrumentais,e esses temas instrumentais são simplesmente lindíssimos e muito bem compostos.
O jogo possui alguns detalhes que, por mais que não seja nada confirmado, eu gosto de acreditar que são algumas poucas singelas referências a cultura Pop e a outras séries Mega Man. Um exemplo desse tipo de referência são os inimigos Shimobey, que sempre quando vejo eles, me lembram os soldados da Shocker, de Kamen Rider.
Já a outra que eu acredito que pode ser uma leve referência (Ou coincidência) é o Torch Man, já que o título já foi usado anos antes pela série Battle Network, com o TorchMan.EXE, e isso é interessante, porque uma característica bem marcante e legal dessa outra série de Mega Man, é que ele transforma os personagens da série clássica, X, e Legends em programas, como o próprio Mega Man, que na série vira MegaMan.EXE, mas TorchMan.EXE nunca teve um equivalente robô na série original, até agora, ou seja, pela primeira vez depois de anos, Torch Man apareceu na série original como um robô.
Mega Man 11 marca de forma definitiva o retorno do personagem e da série da melhor forma possível.
Com uma boa jogabilidade que traz tanto elementos clássicos e novos, ótimas trilha sonora, e visual que, mesmo sendo simples para os padrões de hoje em dia, são bem charmosos.
Se você é ou era um fã do personagem, da série, ou até mesmo da franquia, vale a pena conferir. E caso você não conheça, ou nunca tenha jogado algum jogo dessa série, também recomendo. O jogo pode até parecer simples, e de fato ele é, mas com certeza você terá uma experiência um pouco desafiadora, e bem divertida, sendo que, sinceramente, era isso que muitos queriam para o retorno desse amado personagem, mais uma divertida aventura de Mega Man!
Gráficos: 3,5
Jogabilidade: 4
Diversão: 4,5
Som: 4,5
Narrativa: 3
The post Mega Man 11: Um verdadeiro Mega Retorno! first appeared on Animes Online BR.
]]>