persona - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Mon, 27 Nov 2023 14:17:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg persona - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Persona 5 Tactica: E que comece a Revolução! https://animesonlinebr.org/anime/persona-5-tactica-e-que-comece-a-revolucao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=persona-5-tactica-e-que-comece-a-revolucao https://animesonlinebr.org/anime/persona-5-tactica-e-que-comece-a-revolucao/#respond Mon, 27 Nov 2023 14:17:30 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=37584 No dia 17 de Novembro, foi lançado o Persona 5 Tactica, uma nova história protagonizada pelo Ren Amamiya (Joker) e os Phantom Thieves,

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No dia 17 de Novembro, foi lançado o Persona 5 Tactica, uma nova história protagonizada pelo Ren Amamiya (Joker) e os Phantom Thieves, desenvolvido pela ATLUS e seu estúdio interno P Studio, e publicado pela mesma em conjunto com a SEGA, P5T traz um visual chibi e um tipo de gameplay totalmente diferente das apresentadas nos jogos anteriores, então iremos comentar um pouco desse game aqui no MDA.

Enredo

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que o Persona 5 Tactica não é bem uma sequência (igual o P5 Strikers), e sim um Spin-Off que se passa durante a história do jogo original (perto do final), o Ren (Joker) e seus colegas da Shujin Academy estão se formando no último ano letivo, e em um dia coberto de neve, o grupo se reúne dentro do Café Leblanc (como de costume), só que a TV da cafeteria começa à dar chuviscos, e de repente acontece um tremor dentro das instalações.

©ATLUS ©SEGA
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Os Phantom Thieves logo descobrem que foram transportados para outros mundos do Metaverse, conhecido como “Kingdoms(ou “Reinos“), em cada Reino tem um líder diferente e com um exército militar chamado “Legionnaires(ou “Legionários“), o primeiro reino que eles são transportados, ele tem uma temática europeia, e é governada por uma mulher tirada chamada Marie.

Marie joga um feitiço em cima de todos os Phantom Thieves, com exceção de Joker e Morgana, e todos os outros acabam se tornando seus servos.

©ATLUS ©SEGA
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Joker e Morgana conhecem uma nova aliada, a Erina. Ela salva os dois da Marie, a Erina é lider da Rebel Corps (ou “Revolutionary Army“, como a ATLUS batizou na versão japonesa), e seu objetivo é lutar contra os Legionários de cada reino para libertá-los de seus governos opressores e líderes tiranos, implementando assim uma revolução em cada um deles, e ela irá depender dos Phantom Thieves para isso, e em troca, ela também ajuda o Joker e Morgana à libertar seus colegas do controle mental de Marie.

©ATLUS ©SEGA
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Controles, Gameplay e Menus

Em Persona 5 Tactica, como o próprio subtítulo do game diz, ele apresenta uma gameplay de RPG tático e estratégico (semelhante à jogos como Shining Force, Mario + Rabbids, Front Mission etc), o jogador tem que posicionar cada personagem em certos pontos do campo de batalha para atacar os soldados inimigos, e assim como a grande parte dos jogos desse gênero, tem limite para o personagem caminhar de acordo com sua posição.

Posicionando o personagem da forma mais correta (e precisa) possível, é o momento perfeito para ataca-lo (seja usando sua Persona, com arma de fogo ou ataque físico).

©ATLUS ©SEGA
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O ataque especial “All-Out Attack” também retorna, mas de uma forma meio diferente da habitual (o “Showtime“), agora o Joker e mais dois companheiros devem se cercar ao redor dos seus alvos para ataca-lo, que o ataque em questão é simbolizado por um triangulo flamejante no chão, o nome desse ataque chama-se “Triple Threat“.

©ATLUS ©SEGA
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Depois de toda batalha, agora a subida de nível não é individual igual nos outros jogos, é unificado para todos os Phantom Thieves.

©ATLUS ©SEGA
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Navegando pelos menus (dentro do Café Leblanc) é possível comprar novas armas, salvar o progresso, visitar a Velvet Room, dialogar com a Erina e os outros personagens aliados etc.

©ATLUS ©SEGA
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Repaint Your Heart

Além da campanha principal, o jogo recebeu uma DLC chamada “Repaint Your Heart“, aonde conta com missões novas, e o Ren (Joker) está acompanhado de Goro Akechi e “Kasumi” Yoshizawa, ambos personagens importantes para a história do Persona 5 Royal (já que essa versão tem certos complementos que não tinham na primeira versão de Persona 5).

©ATLUS ©SEGA
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Marketing, parceria com a Microsoft (Game Pass) e presença na BGS 2023

Desde 2022 estamos acostumados com a ATLUS fortalecendo seus laços com a Microsoft, e por conta disso, assim como Persona 3 Portable, 4 Golden e 5 Royal, Persona 5 Tactica e 3 Reload foram anunciados na Summer Game Fest através das conferências do XBOX, e disponível gratuitamente para assinantes do XBOX Game Pass (num intervalo de 1 ano).

©ATLUS ©SEGA
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Ainda em 2023, assim como Sonic Superstars, Persona 5 Tactica esteve disponível para ser jogado na BGS 2023, essa edição foi marcada pela presença INÉDITA da SEGA e da ATLUS em algum evento brasileiro de games e cultura Geek no geral.

Arquivo Pessoal/WDN - World Dubbing News - ©ATLUS ©SEGA
Arquivo Pessoal/WDN – World Dubbing News – ©ATLUS ©SEGA

Enfim, vale a pena dar uma conferida no Persona 5 Tactica, para um iniciante no gênero de RPG tático/estratégico, eu curti a pegada do game, claro que ele não cheira à perfeição, por exemplo, os loadings excessivos e a falta de localização em português atrapalham um pouco a experiência (e isso que a SEGA/ATLUS irá lançar o Persona 3 Reload localizado em PT-BR, mas o 5 Tactica ficou fora dessa, embora fãs já acharam arquivos internos de legendas em português, será que teremos um possível patch de localização no futuro?), mas mesmo assim vale à pena joga-lo se você for dos mais entusiastas de jogos RPG possível.

Todas as capturas do game foram realizadas à partir da versão de XBOX One (via Game Pass), e certas informações complementares foram extraídas também com o auxílio do site “Megami Tensei Wiki“.

Persona 5 Tactica está disponível para PlayStation 4 e 5, Nintendo Switch, XBOX One e Series X/S, e PC através da Steam e Microsoft Store. Relembrando que eles também está de graça para assinantes do XBOX Game Pass até Novembro de 2024 (data estimada para QUASE todos os prazos de jogos do Game Pass)

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Análise | | Shin Megami Tensei V – Uma Versão Sombria de Persona https://animesonlinebr.org/review/analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona https://animesonlinebr.org/review/analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona/#respond Sun, 19 Dec 2021 18:45:45 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=29317 Introdução Shin Megami Tensei V, ou simplesmente SMT V, é o novo título da série de jogos de mesmo nome desenvolvido e publicado

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Introdução

Shin Megami Tensei V, ou simplesmente SMT V, é o novo título da série de jogos de mesmo nome desenvolvido e publicado pela Atlus. No jogo controlamos um personagem mudo e sem nome, que é envolvido em uma guerra entre anjos e demônios. Confira o trailer abaixo:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=mBhl_4Uxa2U[/embedyt]

Shin Megami Tensei V: Uma Versão Sombria de Persona

Devido ao fato de SMT V ser o jogo do qual Persona é derivado, é difícil não estabelecer comparações. Inclusive, isto será bem frequente ao longo da análise.

SMT V é uma versão mais sombria de Persona. O título mais recente, Persona 5, exalava carisma, esperança, justiça. Já SMT V gira em torno de poder, vingança, conflito, destruição.

Outro ponto em que ambas as séries Shin Megami Tensei e Persona divergem, é a dificuldade. Tomando como exemplo Persona 5, por mais que os chefes representassem um desafio, poucas vezes o jogador se deparava com as telas de game over. Já em SMT V, o que mais vi foram essas telas. E pasmem: fora de combates com chefes. Qualquer mero deslize pode custar a vida do protagonista.

Algo que não gostei em relação a SMT V, foi o fato das telas de game over te direcionarem exclusivamente para a tela inicial. Não há opção de “retry”. Nesse sentido achei um atraso em relação a outros JRPGs. Além do jogo ser punitivo, ele passa a se tornar irritante em vez de apenas desafiador.

Da’at, o submundo

Voltando o foco para a história, nela controlamos um personagem mudo e sem nome. Apenas um estudante comum de Tokyo, até que em meio a desaparecimentos e mortes misteriosas na cidade, ele é transportado por acidente para Da’at.

O protagonista sem nome de Shin Megami Tensei V
O protagonista sem nome de Shin Megami Tensei V

Da’at é aquele enorme mundo em ruínas e cheio de dunas de areia que foi apresentado nos trailers. Ao longo da história, o protagonista visita várias regiões de Da’at que equivalem a locais reais de Tokyo, como Minato, Ginza, Ueno, etc. Cada região está amarrada a um objetivo específico da história. 

Para se tornar um deus

Ao ser transportado para Da’at, nosso protagosita conhece sua contraparte: Aogami. Aogami e o Protagonista se fundem e tornam-se um Nahobino. No universo de SMT V, um Nahobino é um ser “completo” (conhecimento e imortalidade) capaz de desafiar Deus, assumir o trono divino e moldar o mundo à sua imagem.

O Nahobino, resultado da fusão entre o protagonista e Aogami

Nesse meio, várias facções surgem com intenções diversas para o mundo. Cada facção é representada por una dupla de personagens. Algumas querem manter a ordem, outros querem o caos, já outros querem abolir o domínio de um deus sobre a humanidade. Em meio a este conflito, cabe ao Nahobino descidir que caminho seguir. Como é possível imaginar, esse “caminhos” representam os possíveis desfechos do jogo. Ao todo, são 4 finais.

Shin Megami Tensei V: um jogo difícil

Anteriormente, mencionei a dificuldade e o desafio que SMT V apresenta ao jogador. A dificuldade é um fato. É como jogar uma versão “Dark Souls” de Persona. Porém, vale ressaltar que ao mesmo tempo que ele é punitivo, é extremamente recomepensador para o jogador toda vez que ele supera um inimigo difícil.

Na imagem, o Nahobino e sua party combatem um abcesso em Da’at

Assim como os “souls” da vida, SMT V tem o foco principal voltado para o gameplay, no caso o combate e a fusão de novos demônios para integrar a party. Apesar da comparação, SMT V tem uma história linear e clara ao jogador; nada no estilo de história contada por lore. Alguns elementos que já conheço de Persona 5, retornam a SMT V, apenas com outros nomes. É possível fundir demônios, comprar itens e gastar glória para fazer upgrades no personagem. Diferente de Persona, SMT V integra os demônios à party como integrantes de fato ao invés de uma persona que pode ser invocada.

Além desses elementos, o jogo também oferece diversas formas de customizar o Nahobino e os integrantes da party por meio da fusão de essências. Esse recurso permite que o jogador transfira resistências elementais aos personagens e até mesmo habilidades específicas. Muitas dessas essências e recursos são encontradas por meio da exploração de cada área no jogo e pela realização de sidequests.

Para quem não gosta de fazer sidequests, tenho uma péssima notícia: é quase que mandatório realizá-las para subir de nível o fortalecer sua equipe. São sidequests bem simples, do tipo “mate tal demônio”, “colete itens do tipo x, y ou z”, etc. Apesar de simples, algumas representam um verdadeiro desafio, afinal, algumas solicitam que você derrote inimigos extremamente fortes. Apesar de serem chatas, elas sempre oferecem boas recompensas em formas de itens, pontos de experiência, novos demônios para fusão e essências.

Trilha Sonora

A coisa que mais senti falta em SMT V foi de uma trilha sonora mais “apelativa” e marcante. As músicas de fundo e de combate em geral são bem monótonas, com exceção de algumas que se superam e combinam perfeitamente com o inimigo ou contexto.

Confidentes? Nem pensar!

Além dos pontos negativos já mencionados, senti falta do desenvolvimento dos personagens secundários dentro da trama e também de uma história mais aprofundada. Em comparação a Persona 5, achei uma história mais raza. Fora isso, vale destacar os problemas de performance no nintendo switch. Tudo bem que o Switch é um hardware mais fraco, mas senti falta de polimento nos gráficos e também na performance. O jogo nunca chegou a “crashar” ou travar completamente, porém as quedas de FPS bruscas ao virar a câmera ou até mesmo a entrar em alguma nova área são bem “escrachadas”. Para um jogo desenvolvido exclusivamente para o Switch, senti um certo descaso ou falta de empenho dos desenvolvedores.

Conclusão

Concluindo, é um jogo que recomendo tanto para fãs de longa data da franquia quanto para aqueles, que assim como eu, é a primeira experiência com Shin Megami Tensei. O jogo é divertido e desafiador, o que certamente renderá boas horas empenhadas em derrotar inimigos difíceis e recriar o mundo. Os pontos negativos ficam apenas para os gráficos, desempenho e falta de recursos associados à dificuldade. Fiquem ligados na NSV para mais análises como essa.

Notas

História – 3,5/5

Jogabilidade – 4/5

Diversão – 3,5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 3,5/5

Desempenho – 3,5/5

Total: 3,8

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5 Adpatações animadas de Games que você precisa assistir! https://animesonlinebr.org/anime/5-adpatacoes-animadas-de-games-que-voce-precisa-assistir/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=5-adpatacoes-animadas-de-games-que-voce-precisa-assistir https://animesonlinebr.org/anime/5-adpatacoes-animadas-de-games-que-voce-precisa-assistir/#respond Fri, 12 Mar 2021 18:47:37 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=18511 É bem provável que você, assim como qualquer outra pessoa, não se interesse somente em Videogames, mas também em outras mídias de entretenimento,

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É bem provável que você, assim como qualquer outra pessoa, não se interesse somente em Videogames, mas também em outras mídias de entretenimento, seja músicas, filmes, seriados, e etc, sendo que várias dessas mídias tem suas exclusividades e diferenciais, que torna cada experiência por meio delas únicas.

Porém, não é impossível para um produto ou marca de uma mídia específica, tentar invadir outra, como em Spin-Offs, participações especiais, narrativas transmídia, e muito mais. Mas dentre essas várias possibilidades de uma mídia participar de outra, há uma que normalmente não é tão bem vista sempre, as adaptações.

Como o nome indica, a adaptação é, de certa forma, uma maneira de fazer um produto de uma mídia se encaixar em outro formato, tentando ajustar e adequar esse produto para participar de outra forma de mídia, e dá para ver o porque normalmente os fãs não gostam muito disso, e não são poucos esses motivos.

Uma crítica que é bem comum por exemplo, é o fato de que, ao mudar alguns elementos e características do material original, o novo pode vir a não agradar os fãs que acompanham essa série e franquia, porque essas mudanças não só podem fazer com que o novo produto pareça muito diferente de sua origem, como também se mostra uma experiência bem diferente e menos “fiel” ao material original. Por outro lado, se esse mesmo produto não fizer alterações e ser muito fiel a sua origem, isso também pode ser um problema, já que não haveria praticamente motivo nenhum em ver essa adaptação se ela é similar demais e não mostra nenhuma experiência diferente ou novidades.

Contudo, mesmo com essa certa dificuldade, há sim adaptações que, acredito eu, conseguem sim chegar no equilíbrio, que conseguem não só serem diferentes o bastante do original para serem experiências únicas, como também mantém completamente a essência do produto original, e hoje, eu quero mostrar essas adaptações no mundo das animações!

E porque nas animações? Bem, sobre isso eu não posso mentir, admito que um dos motivos é pelo fato de que eu sou um fã e adoro animações e séries animadas, de diversos tipos, formatos, regiões, e dimensões diferentes.

Mas, eu acredito que no mundo das animações foi possível achar vários casos de bem sucedidos de boas adaptações de histórias do mundo dos Games, sendo esses casos cada vez mais presentes nos dias de hoje, com vários sucessos recentes, que valem a pena serem assistidos tanto por fãs dessas franquias de jogos, como também por quem não os conhece, servindo de porta de entrada.

Bom, então finalmente, sem mais delongas, e deixe-me te apresentar, 5 Adaptações animadas de Games que você precisa assistir!

Castlevania

Para começar, vamos falar sobre uma animação que com certeza surpreendeu bastante! Tanto os fãs dessa franquia de longa data da série de jogos, como também aqueles que até então não conheciam ou não tinham familiaridade com ela, Castlevania.

A história de Castlevania conta a história de Trevor Belmont, um homem da lendária casa dos Belmont, conhecida por serem especialista em derrotar os monstros conhecidos como “Criaturas da Noite”, figuras sombrias e assustadoras que estão matando os homens e destruindo tudo, a comando de Drácula que junto de seus subordinados, declararam guerra contra a humanidade, não só para tomarem o mundo dos homens, mas também por um motivo pessoal, de vingança contra os homens.

Durante a jornada, conhecemos além de Trevor, Sypha Belnades, uma Oradora conhecedora de poderes místicos, e o filho de Drácula, Adrian Tepes, conhecido como Alucard, que em nome de sua mãe, tenta impedir o pai.

Já do lado do próprio Drácula, também já outros personagens bem interessantes além do próprio, como a também vampira Carmilla, e os dois mestres de forja, Hector e Isaac, que mesmo sendo humanos, se mostram os mais fiéis a Drácula em sua busca de exterminar a raça humana.

São vários os motivos para que a animação de Castlevania não só seja um verdadeiro sucesso, como também um ótimo seriado, mesmo se você não for familiarizado com a série.

A animação, por mais que de certa forma adapte o jogo “Castlevania III: Dracula’s Curse”, não é nem um pouco necessário saber do que se trata o jogo ou a série, até mesmo porque essa adaptação dá uma ótima repaginada nos elementos e história do jogo, com versões próprias e únicas, diferentes das vistas no jogo de origem, como por exemplo o Alucard, que aqui está com uma aparência e personalidade bem mais próxima ao do jogo Castlevania: Symphony Of The Night, e o próprio Drácula aqui é um personagem bem mais profundo do que era visto nos jogos da franquia, com vários complexos e se tornando um personagem bem interessante. 

Além disso, para completar, a parte técnica da série é belíssima, com uma trilha sonora ótima e um visual profundo, e claro, há várias referências e homenagens, que são de agradar qualquer fã da franquia de jogos.

Independente da sua experiência com Castlevania, eu altamente recomendo que você assista, você não vai se arrepender! Mas antes de começar, saiba que a série é para maiores de 18 Anos (+18), possuindo não só linguagem e temas fortes, como também bastante Gore e violência explícita, então tire as crianças da sala!

Persona 4 The Animation

Agora vamos ao outro lado do mundo e falar de um Anime que adapta um jogo, Persona 4 The Animation.

Persona 4 The Animation conta a história do protagonista Yu Narukami, um jovem que, devido ao trabalho de seus pais, que estão sempre ocupados, se muda para a pequena e simpática cidade de Inaba, morando com seu tio, Ryotaro Dojima e a sua prima, filha de Dojima, Nanako Dojima, além de frequentar a escola local Yasogami High School, onde conhece Yosuke Hanamura, Chie Satonaka e Yukiko Amagi, seus companheiros de classe.

Mas, o’que pareceria um ano tranquilo para Narukami na verdade se torna algo completamente diferente, com o surgimento de um misterioso Serial Killer que pendura suas vítimas e do surgimento de um mundo estranho dentro da TV, que é habitado por uma estranha figura chamada Teddie, e por várias sombras, além do aparecimento de uma estranha névoa na região, que aparentemente está relacionada a tudo isso.

Persona 4 The Animation em seu todo, é uma adaptação bem mais fiel e próxima ao seu jogo de origem, Shin Megami Tensei: Persona 4, e na verdade, pelo menos para mim, eu acredito que é esse o maior destaque de Persona 4 The Animation, ele é uma ótima adaptação, dando uma experiência bem próxima ao jogo original, mas também única!

Sim, como é de se esperar, a adaptação faz vários cortes da história e da experiência do jogo, o’que foi algo inevitável, não só por causa do novo formato, mas também parte da experiência de Persona 4 é como as suas escolhas e as suas ações influenciam no jogo, como você conversa e faz novas amizades pelos seus Social Links, como você explora o mundo da TV, e muito mais.

Mas em contrapartida, a adaptação faz algumas adições e alterações para de certa forma “compensar” essa perda. Um exemplo disso, é que não só boa parte dos Social Links estão presentes na animação, como também no início de cada episódio, Margareth, a assistente da Velvet Room, conta sobre esse personagem e sobre a sua Arcana, indicando assim a progressão dos laços de amizade de Yu.

Além disso, o próprio protagonista teve uma alteração que eu considero ótima! Em Persona 4, você pode nomear o protagonista como você quiser e você escolhe suas ações, até mesmo o’que e como você vai responder a determinados personagens e cenas em determinadas situações, às vezes até mesmo tornando ele aquele tipo de personagem “Calado” o’que é bem típico de RPGs japoneses, onde o objetivo é que o jogador se veja no personagem que está jogando.

Já no Anime, ao invés disso, Yu Narukami, por mais que seja sim um pouco quieto, tem uma participação em diálogos bem maior do que no jogo, e até mesmo ele tem uma personalidade própria, sendo um personagem focado e confiante, mas às vezes bem engraçado e um pouco estranho, fazendo comentários estranhos e engraçados de vez em quando, na verdade, alguns desses comentários são referências a escolhas de resposta no jogo, em especial as mais inusitadas, resultando em um Yu Narukami que é bem único e divertido de assistir.

Se você quer conhecer a história de Persona 4, mas não pode adquirir o jogo, ou porque você não gosta muito de Games, ou porque não tem como joga-lo, Persona 4 The Animation é uma boa animação, e se você já jogou o jogo, ele é um bom resumo dos eventos, com algumas adições e alterações que tornam a experiência um pouco diferente.

Ah, e só para não deixar de lado, há também outra animação de Persona 4, Persona 4 The Golden Animation, que adapta alguns dos eventos exclusivos do jogo Persona 4 Golden, com a adição da personagem Marie, e também adicionando outras cenas e momentos únicos da animação.

Mas saiba, diferente de Persona 4 The Animation, essa animação já espera que você conheça os personagens e toda a história, ou seja, ela é bem mais voltada aos fãs do jogo, não só podendo te dar Spoilers bem pesados da história principal, como também não sendo muito divertido e interessante se você não conhece nada de Persona 4, então só veja essa segunda animação se você já jogou o jogo, ou se viu o primeiro Anime.

Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion

Agora mais uma animação voltada para o público adulto, principalmente pela sua alta dose de Gore e violência, Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion ( Também conhecido pelo seu nome original, Mortal Kombat Legends: Scorpion’s Revenge.)

Você provavelmente já conhece essa franquia, mas caso não, Mortal Kombat conta a história da luta entre diversos reinos, mas no começo a história foca principalmente em Earthrealm, que seria o equivalente do nosso reino, e Outworld, um reino que está sempre em busca de possuir mais poder pela força e conquista, na tentativa de Shao Kahn em vencer o torneio Mortal Kombat 10 vezes, e assim, ter o direito de fundir o reino de Earthrealm para o dele, mais especificamente, o conquistando. Mas não seria uma tarefa tão fácil, já que, no décimo torneio, Raiden, o protetor de Earthrealm e deus do trovão, chamou 3 dos maiores artistas marciais da terra para representá-la no torneio, sendo eles Liu Kang, Sonya Blade, e Johnny Cage, para acabar de uma vez por todas os planos de Shao Kahn.

Conforme foram lançados mais jogos, a história foi se desenrolando cada vez mais, mais personagens importantes aparecem, e a história por trás de todo o Mortal Kombat é desenvolvida, além do surgimento de outras figuras perigosas, como Shinnok.

Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion é um filme animado que adapta os eventos do primeiro Mortal Kombat, mas de uma forma um pouco diferente. No filme, ao invés do foco principal ser o torneio em si, o foco é em Scorpion, mostrando o passado dele, de como ele perdeu a sua humanidade e se tornou quem é, as suas lutas, e muito mais sobre o personagem, além de claro, vermos os personagens clássicos da saga e sua participação no torneio que ocorre no primeiro jogo.

O filme, além de ser uma ótima adaptação, também traz várias referências ao jogo e a momentos marcantes da história, sendo muito bem divertida para quem é fã da série.

Mas, para mim um dos destaques não é só o ponto de vista da história pelo Scorpion, mas também a animação, com cenas de ação muito boas, lutas muito bem coreografadas, e muita violência e Gore, que são dignas de Mortal Kombat, sendo um filme considerado para maiores 18 Anos (+18), então não é muito recomendável assistir perto de crianças.

Fate/stay Night: Unlimited Blade Works 

Agora, voltando ao mundo dos Animes, vamos falar de Fate!

“Mas pera aí, Fate? Não é aquela franquia enorme, com vários Animes, Mangás, Light Novels, e milhares de produtos licenciados?”

Sim, exatamente esse! Talvez alguns não saibam, mas o primeiro Fate, Fate/stay Night é uma adaptação de uma Visual Novel!

Assim como no material original, o protagonista da história é Shirou Emiya, um jovem adolescente que, por herança de seu pai adotivo que era um mago, treina e pratica o uso de magias, apesar de não ser muito bom nisso.

Mas, o destino de Shirou muda para sempre após ser escolhido para participar de uma grande guerra entre magos que estava marcada para acontecer em Fuyuki, a cidade onde mora, sendo essa guerra a Guerra do Santo Graal, onde 7 magos poderosos junto de seus servos, que são lendárias figuras históricas, lutam entre si para que, o único sobrevivente conquiste o Santo Graal, e possa realizar qualquer desejo possível e imaginável.

Na Visual Novel de Fate/stay Night, é possível escolher uma entre 3 rotas diferentes, baseadas nas outras 3 protagonistas da história, sendo possível seguir a rota Fate, que foca na personagem Saber, a Unlimited Blade Works, que foca em Rin Tohsaka, e a rota Heaven’s Feel, que foca em Sakura Matou, sendo que dependendo da rota que você seguir, a história muda drasticamente.

E bem, como é de se esperar, infelizmente como cada rota muda a história, seria impossível fazer uma adaptação direta das 3, então no caso, existem 3 adaptações diferentes.

Mas hoje, das 3 adaptações, eu venho indicar a Unlimited Blade Works, a rota que foca na Rin.

A adaptação animada desse arco é ótima em vários pontos, tanto na questão de fidelidade quanto em produção, e isso vale a pena citar aqui, já que os responsáveis pela animação desse arco foi a Ufotable, que se você é fã de Animes, você provavelmente já conhece esse estúdio e o trabalho deles, já que eles foram responsáveis pela adaptação animada de Kimetsu no Yaiba (também conhecido como Demon Slayer), que realmente dispensa apresentações.

Mas não só no quesito técnico o Anime é ótimo, já que a história representada nessa rota também é bem intensa e divertida, cheia de momentos marcantes e únicos, até mesmo engrandecendo e melhorando alguns momentos de forma que não era possível na Visual Novel, tanto é que essa rota é a favorita de muitos que conhecem o primeiro Fate.

Eu altamente recomendo você assistir Fate/stay Night: Unlimited Blade Works, vale muito a pena, principalmente se você gosta de Animes.

E também, caso você goste desse Anime, a Ufotable também adaptou, em formato de filmes, a rota Heaven’s Feel, pelo título Fate/stay Night: Heaven’s Feel, então caso tenha interesse, também vale muito a pena.

Pokémon Origins

E por fim, para fechar a lista, Pokémon Origins!

Provavelmente muitos de vocês conhecem o anime de Pokémon, ele não só marcou a infância de muitos jovens (e marca até hoje), mas também marcou uma geração inteira, e até hoje é um enorme sucesso.

Mas, talvez alguns não saibam, mas há outros Animes de Pokémon que não só não são protagonizados pela eterna dupla de Ash e Pikachu, mas também contam histórias diferentes e únicas, e esse é um desses vários Animes, Pokémon Origins.

Pokémon Origins, diferente da série de Anime principal e de enorme sucesso, é uma adaptação bem direta e fiel dos primeiros jogos da série, Pokémon Red e Green.

No anime,vemos alguns momentos bem marcantes da aventura de Red, um jovem que está em sua aventura para se tornar um mestre Pokémon, enfrentando vários líderes de Ginásio, a Team Rocket, e o seu rival Green.

Um detalhe bem importante e interessante sobre o Pokémon Origins é que, por mais que de fato ele seja uma adaptação dos primeiros jogos, ele não conta detalhadamente a história inteira, mas não se engane, porque isso não é um problema, já que o destaque é o foco do Anime não é necessariamente o de mostrar a jornada inteira de Red, mas sim, de mostrar os eventos mais marcantes, memoráveis e importantes de Pokémon Red e Green de uma forma diferente da que era possível no Game Boy, e faz isso muito bem, com uma animação ótima e bem divertida, cheia de referências e homenagens aos momentos mais marcantes do primeiro jogo, ou seja, Pokémon Origins é praticamente uma coletânea animada dos melhores momentos de Pokémon Red e Green, não só bem feita, mas também bem detalhada e fiel ao material original.

Outro detalhe presente que eu também gosto aqui é que, como em outras adaptações, há algumas mudanças leves que diferenciam o Anime e o tornam mais único em comparação com jogo original, como por exemplo o Red ser um personagem bem mais expressivo do que ele é na franquia, e também um momento bem surpreendente no último episódio.

Vale a pena citar aqui que, após essa animação, também foram lançadas outras séries de animações nesse estilo, que adaptam de forma mais única e bem detalhada os eventos dos jogos, como Pokémon Generations (que foi lançado por aqui como “Pokémon Gerações) que mostra vários momentos de cada geração, e Pokémon Twilight Wings, que conta histórias dos personagens da geração Sword e Shield.

Se você é fã de Pokémon, especialmente da primeira geração e dos primeiros jogos, vale muito a pena assistir Pokémon Origins, não só pela nostalgia, mas também pela animação de excelente qualidade!

E então, essa é a lista até o momento, mas há várias outras adaptações animadas de excelente qualidade que não só já foram lançadas, mas que ainda serão!

Mas e você? Já assistiu alguma dessas animações? Gostou da lista? Achou que faltou alguma outra adaptação animada? Conte para nós nas redes sociais ou nos comentários, ficaremos felizes em ouvi-lo!

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Se tem um jogo que conseguiu, quase que  literalmente roubar os holofotes no mundo dos Games, esse jogo foi Persona 5.

Tendo seu primeiro jogo lançado em 2016, ele conseguiu de maneira definitiva marcar a série de RPGs da Atlus como uma das mais icônicas do gênero, com personagens maravilhosos, jogabilidade incrível, estilo visual extremamente charmoso, trilha sonora fantástica, e para fechar, uma história verdadeiramente completa, tanto possuindo momentos divertidos, como momentos marcantes e profundos, marcando assim o maior sucesso da série Persona!

E claro, como era praticamente garantido que iria acontecer, vide o que já tinha sido feito pelo estúdio anos atrás com o jogo Persona 4, não demorou muito para a Atlus aproveitar esse trem andando e dar aos fãs o’que eles queriam, mais dos seus personagens favoritos, com a adição do Spin-Off Persona 5 Dancing Star Night (Que foi lançado junto de Persona 3 Dancing Moon Night) e uma versão definitiva do seu grande jogo, o Persona 5 Royal, que adiciona ainda mais conteúdo ao jogo anterior, e fez isso muito bem, sendo um dos jogos mais essenciais para se ter em sua coleção caso possua um Playstation 4.

Mas, um desses lançamentos de Persona 5 que realmente chamou a atenção dos seus fãs cativos no mundo todo foi Persona 5 Strikers (Que recebeu esse nome fora do Japão, sendo conhecido por lá como Persona 5 Scramble) por diversos motivos.

Um deles o fato de que o jogo seria um jogo de ação, mais especificamente, do estilo “Musou” ou seja, um jogo onde seu objetivo é derrotar hordas de inimigos para seguir objetivo, o’que de certa forma pode sim parecer estranho à primeira vista, considerando que no jogo original eles são padrões, e a furtividade era um dos pontos mais importantes, mas ainda sim isso pegou todos de surpresa e com muita animação, já que não só seria o primeiro jogo da série Persona nesse formato, como também seria incrível ver nossos personagens favoritos em toda a ação e estilo possíveis, de forma que não seria possível em um RPG de turnos.

Já o outro fato é que, em alguns de seus Trailers e materiais promocionais, não era incomum ver um “2” pulando na frente do título, ou seja, indicando que não só o jogo seria uma sequência do primeiro em questão cronológica, mas também em questão de narrativa, o’que nos deixou com mais vontade e interesse ainda de jogar o título, para ver como nossos personagens favoritos estão, como eles estão vivendo após o primeiro jogo, que aventuras eles vão enfrentar agora, e o’que os aguarda. 

Se você jogou o primeiro jogo e adorou, é bem provável que isso já tenha sido motivo o bastante para conhecer esse jogo, e então, caso você queira saber mais sobre ele, aqui estou eu! Para trazer a vocês essa análise especial sobre Persona 5 Strikers! Está preparado? Prontos ou não, está na hora de, mais uma vez, embarcarmos no Metaverso e salvar o Japão!

Narrativa

Bom, antes de começarmos, por mais que possa parecer um pouquinho óbvio à primeira vista, eu preciso alertar esse ponto importante.

Os acontecimentos de Persona 5 Strikers se passam após os eventos do jogo original, ou seja, é inevitável que a sua narrativa contém Spoilers do final do jogo Persona 5, ou seja, caso você não tenha jogado Persona 5 ou Persona 5 Royal, eu recomendo altamente que não só você não jogue Persona 5 Strikers, mas também que pare de ler essa matéria! (Ou pelo menos, pule o tópico Narrativa, que é onde haverá mais Spoilers de Persona 5).

Os jogos são ótimos, e independente de qual você escolha, não haverá arrependimentos, mas claro, a indicação mais recomendada é Persona 5 Royal, já que além do conteúdo do primeiro jogo, ele vem com melhorias e conteúdo novo, que realmente vale a pena.

E, se realmente for impossível jogar Persona 5, seja o padrão ou o Royal, também é possível ver o Anime Persona 5 The Animation, oque não é o mais recomendado, já que é uma adaptação bem resumida dos eventos do jogo, cortando bastante de sua experiência e momentos marcantes e divertidos, ainda lhe dará uma base sobre a história do primeiro jogo, e o Anime está disponível oficialmente pela Crunchyroll, caso tenha o interesse.

Outro ponto que eu quero citar aqui é que, não se preocupe, por mais que eu vá falar aqui sobre o começo do jogo, para evitar Spoilers, eu resumi e deixei de citar alguns dos eventos que ocorrem durante esse início do jogo, e esse mesmo início também esconde algumas coisas que serão apresentadas melhor mais para frente, e são melhor explicadas no jogo em si, já que eu deixei alguns detalhes vagos, então não se preocupe com Spoilers.

Bom, agora sim, após essas tangentes um pouco chatas, mas necessárias, vamos lá.

Persona 5 Strikers se passa alguns meses após os eventos de Persona 5, sendo o início do jogo o retorno do protagonista (Que assim como no jogo anterior, pode ser nomeado como você quiser, mas vamos chamar ele aqui pelo seu codinome Joker para simplificar) e de Morgana para o café em que morou por quase um ano, o Leblanc, mas dessa vez não para provar a sua inocência, mas para poder reencontrar os seus amigos, não só matando as saudades, mas também para se divertirem, sendo o objetivo principal desse reencontro o planejamento como irão se divertir para aproveitar suas férias.

Após se encontrarem, a reunião dos protagonistas é calorosa, já que cada um aproveita para contar como estão seguindo suas vidas, além de claro, planejar e organizar como será suas férias em grupo, e após decidirem que será uma viagem, se organizam para tal, se aproveitando do mais novo sucesso que surgiu enquanto Joker estava fora, o aplicativo de inteligência artificial EMMA, que se mostrou bem útil, não só por estar ajudando os cidadãos japoneses com suas diversas funcionalidades, mas também pela possibilidade de adicionar amigos no aplicativo, sendo perfeito para qualquer situação que precisarem. E então, com a conversa e planos em mente, nossos heróis se separam em grupos para se organizarem e comprarem oque é necessário para a viagem, começando já no dia seguinte.

No dia seguinte, Joker se encontra com seu amigo, Ryuji, e acompanhados de Morgana, eles seguem para fazer as comprar de tudo que precisam para a viagem, mas não antes de se depararem com Alice Hiiragi, uma estilista super famosa que está realizando um evento em Shibuya, o’que atrai nossos jovens amigos.

Lá, Alice comprimenta eles, e dá para Joker um cartão especial, contendo nele oque é necessário para adicionar a famosa estilista como amiga no EMMA, sua Keyword.

Após o tal encontro no entanto, Joker procura adicionar Alice no EMMA, mas o que ocorre surpreende todo mundo, já que ao invés do aplicativo registrar a amizade, ele transporta os 3 personagens para o Metaverse, mas não para um palacio ou para o Mementos, mas sim para um lugar novo chamado Jail (Prisão), sendo esse um feito que deveria ser praticamente impossível, já que não só os problemas relacionados ao Mementos haviam sido concluídos ano passado, como também o aplicativo que eles utilizavam para ir a tal mundo, o MetaNav, não existe mais.

E lá, eles presenciam um evento realmente assustador, já que, assim como eles entraram no Metaverso, outros também conseguiram graças ao EMMA, mas essas pessoas tiveram suas Desires (Desejos) roubadas por uma figura misteriosa, que possivelmente era Shadow Alice, assim como antigamente, mas infelizmente, eles não tiveram muito tempo para pensar sobre, já que as mesmas Shadows que pegaram as Desires dos que estavam lá estão atrás das dos protagonistas, que resolvem não só combatê-las, mas também entender a situação.

E assim é o começo de Persona 5 Strikers, com uma grande surpresa e mistério para os personagens.

Bom, como afirmei anteriormente, esse é o começo do jogo, e eu deixei de mencionar alguns detalhes, mas ainda sim, há outros que eu acredito que mereçam ser citados, além de também estarem no material promocional.

Nesta aventura, os Phantom Thieves irão visitar boa parte do Japão, visitando diversos pontos turísticos, lugares únicos, e muito mais, sendo esse um atrativo bem interessante para o jogo, já que a viagem em si é bem divertida.

No jogo há personagens novos, como a IA (Inteligência Artificial) carismática, ingênua, e misteriosamente amnésica chamada Sophia, que se junta aos protagonistas não só para entender melhor quem ela realmente é, como também para cumprir seu objetivo mais importante, ser a companheira da humanidade.

Além dela, outro personagem bem interessante que também é novo no jogo, é o inspetor de Segurança Pública Zenkichi, que está investigando os Phantom Thieves para resolver o caso que lhe foi comandado a resolver.

Por mais que eu não possa afirmar, mas além disso, a história de Persona 5 Strikers é ótima! Se você gostou do jogo anterior, com certeza vai adorar essa sequência, ela realmente tem toda a essência de Persona 5, com vários momentos bem marcantes, incríveis, e claro, com uma história profunda e com várias camadas, do melhor jeito que Persona consegue trazer.

Jogabilidade

Aqui temos o elemento mais diferente de Persona 5 Strikers, sua jogabilidade.

Persona 5 neste jogo, abandona completamente a jogabilidade de RPG de turnos e abraça por completo o gênero de ação, mas não se engane, ainda há elementos do jogo original que estão presentes aqui.

Assim como no jogo original, você terá que viver uma vida dupla entre jovem adolescente e ladrão, e assim como antigamente, ambas as partes são super importantes, por mais que agora tenham suas diferenças.

Agora, ao invés de você ter que viver um dia normal, de ir para a escola, se socializar e etc, você irá viajar o Japão, não podendo se contatar com suas amizades feitas no jogo anterior, e não podendo depender de serviços que você utilizava anteriormente, como a loja de armas do Iwai, ou a farmácia da Takemi, mas nem por isso você ficará parado, na verdade, há muitas novidades por aqui.

Uma das novidades mais importantes, é o fato de que o sistema de Confidants aqui é substituído por um novo sistema, o de Bonds, e nele, é possível adquirir várias habilidades passivas que serão essenciais para se dar bem durante suas aventuras nas diversas Jails do jogo.

E como você consegue esses pontos de Bonds? Se divertindo com seus amigos é claro! No jogo, por mais os Phantom Thieves estejam em missão, e que você tenha que investigar sobre os diversos Monarchs que estão causando no Japão, você e os seus colegas ainda podem se divertir em sua viagem, e é ao interagir com eles, se divertir com eles, e fazendo várias atividades “turísticas” que seus Bonds irão aumentar e ficarem mais fortes.

Mas não só atividade de turismo, mas também qualquer atividade em conjunto, como por exemplo, à possibilidade de cozinhar diversas comidas para seus amigos, não só fazendo o clássico curry e café do Leblanc por exemplo, mas podendo recriar outras receitas que você descobrir ao longo do caminho, enquanto experimenta práticos típicos de cada região, assim aumentando o cardápio da Joker’s Kitchen, para a alegria dos seus colegas de viagem e da sua, já que, além de aumentar os Bonds, como no jogo anterior, você pode levar essa comida para a Jail, podendo consumir ela durante o combate para lhe dar uma grande ajuda.

Mas, além de estar bem alimentado, você também tem que estar bem preparado, e é aí que a sua nova colega de aventuras, a Sophia entra, com a Sophia ‘s Shop!

A Sophia ‘s Shop é onde você irá encontrar todo o armamento e suprimentos que precisa, armas, equipamentos, e até mesmo itens consumíveis, podendo até mesmo haver descontos e promoções em suas compras, já que a IA inteligente não só consegue achar as melhores lojas, mas também os melhores preços!

Mas, falando em preparo, vamos finalmente falar da parte de ação do jogo, as suas visitas às Jails.

Durante as Jails, você terá que enfrentar diversos Shadows para progredir nesse misterioso ambiente e recuperar os Desires que foram roubados, e é aqui que o jogo realmente brilha. Como afirmado mais de uma vez, o jogo é focado na ação, e essa ação, mas ainda sim, muitos elementos específicos e próprios de Persona 5 estão presentes aqui.

Assim como no jogo anterior, você será bem recompensado se você for discreto e sorrateiro ao lidar com inimigos, podendo realizar uma Ambush para pegar eles desprevenidos por exemplo, é possível realizar All-Out Attack, um golpe rápido e eficiente que ataca todos os inimigos, ao atacar a fraqueza dos inimigos você poderá realizar mais ações com a mecânica de 1 More, você irá subir de nível para conseguir mais habilidades e ter Personas mais poderosas, você irá encontrar baús de tesouros enquanto explora, deve ficar atento para não ser percebido, senão a porcentagem de atenção do inimigo aumente, e muito mais, praticamente todas as mecânicas de quando você enfrentava os palácios e o Mementos estão presentes aqui, mas remodeladas e reajustadas para o novo jogo, um trabalho realmente maravilhoso, adequando todas as mecânicas anteriores ao novo jogo, fazendo com que não só o jogo seja muito bem convidativo para aqueles que vão jogar um jogo no estilo Musou pela primeira vez para acompanhar a nova história, como também para aqueles que já estavam acostumados ao estilo, não se distanciando muito do estilo desse tipo de jogo.

Com certeza o mais diferente é o combate, já que ele não possui mais turnos, mas essa novidade foi muito bem feita também. Cada personagem possui um estilo único de jogabilidade, não só refletindo suas habilidades no jogo anterior, mas também expressando os personagens e seus estilos distintos. Ryuji por exemplo, é um personagem que possui um foco maior nas habilidades de dano físico, e não só isso está presente ao utilizar sua Persona, mas também em seu conjunto de ataques, se utilizando de golpes fortes e podendo carregar eles, para deixá-los ainda mais fortes, Ann por outro lado, tem um foco maior nas magias e habilidades de fogo, e isso também é bem refletido aqui, já que não só ela pode conjurar chamas e possui mais facilidade em utilizar suas habilidades durante um Combo, mas também pode encantar o seu chicote com fogo, dando esse atributo elemental a seus combos, e por fim, Joker, assim como no jogo original, é um verdadeiro coringa em combate (piada intencional), sendo rápido, balanceado e eficiente, além de poder alterar a sua Persona durante o combate.

Por mais que o jogo tenha um foco muito grande nas habilidades e combos que podem ser feitos pelos personagens, ainda é possível chamar suas Personas para realizar ataques, sendo esses ataques equivalentes literais de suas habilidades no RPG (Como Zio, Agi, Dia, e etc), sendo até mesmo que você para a ação por um período de tempo para pensar bem qual habilidade usar na hora certa, e você deve ser bem certeiro em sua escolha, já que não só as habilidades de suas Personas possuem um alcance e poder notável, sendo a área que o ataque acerta um grande fator que faz a diferença aqui, mas também o consumo dela deve ser mais equilibrado aqui, já que diferente do jogo anterior, você não tem tanto SP disponível no começo do jogo, já que o poder e impacto que eles realizam durante o combate bem significativo, fazendo toda a diferença na hora do aperto.

Bom, no jogo há ainda mais mecânicas que eu posso explorar e detalhar aqui, mas acredito que já deu para entender oque eu quero afirmar.

Persona 5 Strikers consegue perfeitamente não só equilibrar os elementos do jogo anterior com o novo título, mas também adaptando e convertendo esses mesmos elementos de forma realmente incrível, dando uma experiência nova, mas ainda sim totalmente em linha e de forma coerente com os elementos que estavam presentes no estilo RPG do jogo.

Trilha sonora e Dublagem

A trilha sonora de Persona 5 Strikers é como era de se esperar de jogos da série Persona, um espetáculo.

Por mais que tenha sim algumas músicas retornantes do jogo anterior, há bastante música nova aqui, que se adequam ao novo estilo de ação do jogo, mas que ainda sim não perdem toda a essência e estilo de Persona 5.

A cantora principal dos temas do jogo principal, a Lyn, está de volta, tanto cantando a nova música de abertura, como boa parte das músicas novas do jogo.

Dou destaque principalmente para os novos temas de batalha, Daredevil, Make a Wish e Axe to Grind são simplesmente temas ótimos, como sempre também, carregados de significado em sua letra.

Além das músicas novas, algumas das músicas antigas e icônicas do jogo anterior também receberam novas versões, como Last Surprise por exemplo, não só em uma mudança em sua melodia, mas também possuindo um novo vocal de Lyn.

A dublagem do jogo, tanto na versão em Inglês como na original japonesa trouxeram todo o elenco original do primeiro jogo, e como sempre, suas vozes estão ótimas e o elenco é incrível e com ótimas vozes em ambas as versões.

A parte sonora de Persona 5 Strikers é como os jogos anteriores da série Persona e como Persona 5, uma verdadeira coletânea de músicas incríveis e bem marcantes, e vozes bem icônicas, não há defeitos aqui.

Visual

Bem, boa parte da essência e estilo dos jogos de Persona 5 está aqui presente, mas ainda sim, há algumas mudanças significativas no visual do jogo, por mais que não sejam muitas.

Todos os elementos visuais e estilo presente nos jogos de Persona 5 estão presentes aqui, e em Persona 5 Strikers, eu posso dizer que eles são mais fiéis ainda ao jogo original, um exemplo disto, é o retrato dos personagens, estilo das conversas e dos balões de fala, e muito mais, realmente o estilo único de Persona 5 está presente aqui da forma mais fiel possível.

No entanto, ainda é possível ver algumas diferenças em relação ao jogo anterior, como por exemplo, os modelos dos personagens estão mais rápidos e mais fluidos, mesmo que com animações muito similares ao jogo anterior, mostrando que de certa forma há uma mudança e melhoria entre eles.

Além dessas melhorias, os novos Menus de opções também são bem estilosos e bonitos, com alguns elementos visuais completamente novos para Persona 5, como o Menu do Sophia’s Shop por exemplo, que possui um estilo visual e coloração totalmente única e distinta, e até mesmo o Menu principal do jogo segue com elementos novos, possuindo modelos 3D nas diversas opções.

Mas, tirando os menus estilosos do jogo, o resto dele também não peca. Os diversos cantos do Japão que você visita são muito bonitos e bem detalhados, com vários elementos únicos, e também com diversas características reais da região, dando não só uma boa caracterização a esses lugares, mas também deixando cada área única e bem distinta uma da outra.

O mesmo segue para as Jails, que, por consequência de serem de certa forma reflexos das diversas regiões que você visitou, também são bem distintas entre si, o’que se amplifica ainda mais com cada Jail diferente, que como nos Palaces do jogo anterior, além de refletirem a área em que você está, também refletem o dono do local, como os temas que estão relacionados a ele e as suas peculiaridades e visão do local.

No combate, o estilo também é bem presente, mas da maneira que mais conhecemos de Persona 5, com vários movimentos rápidos e estilosos feitos pelos personagens em seus ataques.

E como sempre, há ataques especiais que, quando são bem executados, dão um efeito incrível, dessa vez o destaque vai para os movimentos de Showtime, que quando utilizados mostram uma ótima animação do personagem que a fez, junto com um painel escrito “Show´s Over”, que é rasgado para continuar mostrando a ação.

Em conclusão, o visual de Persona 5 continua mantendo o padrão visto pelo jogo anterior, sendo bem bonito e estiloso.

Positivos VS Negativos

Bom, agora vamos para os elementos que poderiam ter sido um pouco melhor trabalhados no jogo, ou que podem desagradar os jogadores.

Bem, há alguns pontos que eu acredito que devem ser mencionados aqui, mesmo que possa não incomodar a todos os jogadores.

No jogo anterior, o Persona 5, um dos aspectos mais importantes era o sistema de Confidants, em que você conhece diversos personagens e ao socializar com eles, você não só teria vantagens e benefícios, como também você os conhecia melhor, e também os ajudava em sua vida, seja algum problema ou conflito, e assim, fazia amizade com tais personagens, sendo alguns bem importantes para a história. E bem, porque eu estou citando os Confidants? Porque bem, por mais que os personagens que você tinha conhecido antes eram bem importantes, eles raramente aparecem ou são mencionados em Strikers, claro, alguns são sim, como o Iwai, a Takemi, e até mesmo a Kawakami, mas há alguns que são completamente esquecidos, um exemplo, e para mim o mais visível deles é a ausência do Mishima, não porque ele não aparece, mas porque ele não é ao menos mencionado, o’que é estranho, considerando que os Phantom Thieves, o grupo que ele era totalmente fã e devoto, está literalmente retornando. Eu até entendo o porquê disso acontecer, já que, como os protagonistas estão fora de Shibuya e vão viajar o Japão inteiro, não faz sentido ficar relembrando ou mencionando os personagens da região, mas ainda sim para mim, eles fizeram um pouco de falta, principalmente porque também eram bem interessantes.

Outro ponto que pode não incomodar a todos, e eu mesmo considero um pouco difícil de explicar, mas, mesmo com todas essas novidades, tanto em história e jogabilidade, eu senti que, pelo menos no começo do jogo, as Jails eram muito parecidas com os Palaces, sendo ambos por exemplo, liderados por uma Shadow poderosa, sendo essa claro, a de uma pessoa que está causando problemas para aqueles envolvidos com ele, assim como eram as Shadows que comandavam os palácios. Não se engane, as diferenças vão aumentando conforme o jogo vai passando, e mais novidades surgem durante a aventura, tanto para incrementar a experiência nas Jails, como também para diferenciar de formas bem mais claras as Jails dos Palaces, mas para mim, pelo menos no começo, eu achei bem similar, e isso gerou um leve incômodo no começo, mas só no começo.

Algo que também pode incomodar levemente alguns dos jogadores que conheciam o jogo anterior, é que, por mais que o jogo tenha muitas músicas novas, e músicas ótimas, há algumas trilhas que se repetem do jogo anterior, mesmo que não sejam muitas as músicas retornantes, ou seja, a trilha sonora do jogo não é totalmente nova, o’que pode incomodar alguns jogadores.

Um ponto que eu acredito que deve ser levado em consideração, mesmo que não seja um incômodo, é que Persona 5 Strikers não só é um jogo menor em questão do tanto de horas que devem ser investidas para concluir a trama, como, de certa forma, possui menos sistemas diferentes, já que a maioria deles é em relação às viagens e as Jails, ou seja, por mais que, de fato, tenho menos atividades diferentes para fazer no jogo, é algo totalmente compreensível, não só pelo foco desse jogo ser diferente do anterior, principalmente em questão de jogabilidade, mas também fato de ser um Spin-off.

E bem, por fim, por natureza de ser uma sequência, o estilo do jogo, tanto o visual como em alguns elementos da jogabilidade, são similares ao de Persona 5, ou seja, se você queria algo muito discrepante do estilo dos outros jogos de Persona 5, essa mudança não vai acontecer aqui, o’que não é um problema em si, já que esse estilo próprio de Persona 5 é bem marcante, e muito bem executado, mas pode ser que alguns jogadores achem “Mais do mesmo”, ou tenham algum sentimento parecido, isso não é impossível de acontecer.

Outros destaques

Na edição Deluxe do jogo, ele vem com diversos bônus, sendo eles diversos, como pacotes de itens e Persona Points para te ajudar no início do jogo, mas também outros conteúdos mais interessantes, como a adição de mais músicas para o jogo, que são referentes aos títulos anteriores da série Persona, e também acesso a trilha sonora completa do jogo, Concept art, e a entrevistas dos bastidores das gravações da trilha do jogo, sobre a sua produção e etc.

Um detalhe que eu não posso deixar de citar é que a Velvet Room teve algumas melhorias significantes, como por exemplo a possibilidade de registrar somente as Personas mais fortes, ao invés de ter que selecionar manualmente quais Personas você quer registrar, e também que ao fundir Personas, lhe é dada a sugestão se você quer registrar as Personas fortes antes, e etc, evitando assim alguns acidentes de serem feitos ao esquecer de registrar uma Persona, ou fundir uma forte sem antes registrar por exemplo.

É uma nota pessoal aqui, mas eu adorei que em diversos momentos, é bem perceptível ver o crescimento dos Phantom Thieves em comparação ao jogo anterior, como eles se sentem mais seguros em relação a alguns de seus problemas ou conflitos pessoais, como toda a aventura no jogo anterior moldou e impactou eles, é muito interessante e divertido ver esses personagens crescendo e amadurecendo, não é em todas as cenas que é mostrado todo esse crescimento dos personagens, mas quando aconteceu eu achei ótimo, acompanhar os personagens após os eventos do primeiro jogo foi algo que realmente me agradou.

Conclusão

Persona 5 Strikers é uma ótima sequência de Persona 5, trazendo uma aventura nova com o mesmo elenco de personagens que são amados pelos seus fãs.

Por mais que tenha sim um ou outro apontamento que possa ser feito em relação ao jogo, ao todo, ele é uma ótima sequência ao jogo anterior, trazendo da melhor forma possível uma aventura totalmente nova, mas com os elementos, estilo, e personagens que tanto amamos.

Se você adorou Persona 5 e quer mais, este título é perfeito para você, mesmo que você não seja muito chegado a jogos de ação ou Musou, você não vai se arrepender.

Agora, caso você não conheça os Phantom Thieves, ou não tenha jogado o jogo anterior, eu altamente recomendo que você jogue ele primeiro, e se gostar, venha conhecer essa aventura também!

Persona 5 Strikers está disponível para Playstation 4, Nintendo Switch, e Steam.

Nota

Gráficos: 4,5

Jogabilidade: 4,5

Diversão: 4,5

Som: 4,5

Narrativa:  4,5

Geral: 4,5

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5 Séries Spin-Off dos Games que amamos! https://animesonlinebr.org/curiosidades/5-series-spin-off-dos-games-que-amamos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=5-series-spin-off-dos-games-que-amamos https://animesonlinebr.org/curiosidades/5-series-spin-off-dos-games-que-amamos/#respond Tue, 06 Oct 2020 19:00:42 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=13959 Todos nós temos uma franquia ou uma série favorita, seja uma no mundo dos Videogames, dos Filmes, das Animações, dos seriados, e até

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Todos nós temos uma franquia ou uma série favorita, seja uma no mundo dos Videogames, dos Filmes, das Animações, dos seriados, e até mesmo no mundo dos livros, sempre temos nossos favoritos, e adoramos suas produções. 

Porém, em meio a tantas produções dessas franquias, às vezes os seus responsáveis podem achar necessário fazer novos produtos que sejam um pouco diferentes do seu material original. Seja para renovar a franquia, para trazer novas ideias, para fazer testes, para expandir o universo por trás das histórias, ou até mesmo para atrair um novo público, mas claro, sempre procurando manter os elementos clássicos e marcantes que a gente tanto ama.

Bom, e como fazer para criar um material tão diferente do original, mas ainda sim se apegando a elementos e características dele? 

Para essa pergunta não há uma resposta única, na verdade, há várias formas de se fazer isso, mas com certeza, uma das maneiras mais frequentes e conhecidas de se fazer isso são por meio de Spin-Off!

Um Spin-Off (Que significa “História derivada”, ou “Obra derivada), seja em qualquer mídia que for, é um produto que segue alguns elementos e ideias de um produto prévio, porém, ele procura trazer elementos diferentes do original, seja contando uma história diferente e inédita, apresentando elementos novos ao mundo que estamos acompanhando, introduzindo novos personagens, e muito mais. Sempre se distanciando o bastante dele para ser considerado algo único e separado da obra original.

Porém, nessa infinidade de possibilidades no mundo do entretenimento dos Spin-offs, nem tudo são flores, já que muitas vezes, é possível que esses produtos derivados não consigam muito sucesso comercial em seu meio, e não tenha sucesso, se tornando assim, um fracasso comercial para seus desenvolvedores. 

Há vários motivos e razões para que isso possa vir a acontecer, seja porque o Spin-Off tenha se tornado algo tão diferente e distante de sua origem, o que acaba não agradando os fãs que acompanham a franquia, seja por ele é um produto muito próximo do material original, fazendo mais do mesmo, não inovando em nada, e não trazendo nada de interessante para a franquia, ou até mesmo porque seus elementos e ideias novas, podem não cair no gosto do público, não agradando nem os veteranos, como os possíveis novos fãs das franquias.

Mas claro, assim como existem exemplos ruins, há também vários exemplos ótimos e de grande sucesso, dos quais conseguiram tanto ser adorados pelos seus fãs até hoje, como também sucedidos em atrair um novo público, além de inovar e fazer um bom uso dos elementos especiais e únicos das franquias em que fazem parte, sendo tão bem sucedidos que foram até mesmo lançadas sequências desses Spin-offs, fazendo deles séries próprias, e é por esses bons exemplos, no mundo dos Games, que eu venho aqui hoje! Já que eu gostaria de apresentar para vocês 5 Séries Spin-Off dos Games que amamos!

Bom, mas antes de começar, alguns avisos leves.

Bom, como sempre, é importante avisar, essa lista não é um “Top 10”, ou seja, independente da ordem, eu não estou afirmando que um Spin-Off é melhor que outro, ou que um jogo é melhor que outro, tanto é, que considero todos eles bem divertidos e importantes, e não faria muito sentido uma comparação de jogos que entre si possuem estilos e propostas totalmente diferentes!

Por fim, algumas das franquias que vou falar aqui possuem MUITOS Spin-Offs, e eu vou falar de só um Spin-Off por franquia aqui hoje, mas isso não significa que eu considero essa série de Spin-offs melhor do que as outras da mesma franquia, já que, como sempre, cada Spin-Off segue uma proposta e estilo completamente diferente.

Bom, então, sem mais delongas, vamos lá!

Final Fantasy Tactics

 

Bom, para começar, vamos falar de uma série clássica, Final Fantasy Tactics!

A série Final Fantasy Tactics é uma série de jogos Spin-off de Final Fantasy, a aclamada e adorada franquia de JRPGs da Square Enix, desde a época em que ela ainda era a Square Soft.

A série de jogos principais de Final Fantasy são bem únicos entre si, sempre possuindo personagens diferentes, mundos únicos e diferentes, narrativas diferentes, e até mesmo algumas diferenças na jogabilidade de cada jogo, fazendo de cada título único, mas ainda sim, com alguns elementos em comum, como por exemplo, os Chocobos, que surgiram de Final Fantasy II, os Moogles, que surgiram também de Final Fantasy II, a presença de um personagem chamado Cid, sendo o primeiro Cid originário de Final Fantasy IV, e até mesmo o envolvimento de um ou mais cristais na história, elemento esse que está presente desde primeiro Final Fantasy, dentre várias outras características, mas com certeza, um dos jogos na época que foi tão diferente, mas ao mesmo tempo tão próximo da franquia, foi Final Fantasy Tactics.

A história de Final Fantasy Tactics se passa em Ivalice, em um mundo envolto na guerra, em conflitos políticos, e na desigualdade social, contando a história de dois amigos de infância, Ramza Beoulve, um jovem da realeza e da casa dos Beoulve, e Delita Heiral, um também jovem plebeu de uma família simples.

Esses são só alguns poucos detalhes da história, ou seja, ela é bem maior que isso, com uma trama envolvente, vários personagens, reviravoltas, e muito mais, mas eu não vou contar Spoilers aqui, não se preocupe.

Um dos principais destaques de Final Fantasy Tactics, e uma de suas principais curvas de diferença entre a série principal da franquia é (como o nome indica), que o jogo não é um RPG, mas sim um Tactical RPG, em que você comandará um exército e terá que se utilizar de suas habilidades e estratégias táticas para conseguir vencer.

Mas o jogo não é só mais um Tactical RPG, muito pelo contrário, Final Fantasy Tactics é um jogo incrível, não só pela sua história belíssima, como também pela sua jogabilidade, que não só era excelente, como também até mesmo definiu alguns padrões que são usados hoje em dia em jogos do seu gênero.

Além disso, o jogo conseguiu, com perfeição, converter e adaptar boa parte dos elementos da série Final Fantasy até aquele ponto, como as classes e Jobs dos personagens, a temática, as magias e invocações, e até alguns elementos essenciais estão lá, como os Chocobos, com certeza é um título digno de ser um clássico.

Mas, talvez você possa ter pensado: “Mas só teve um jogo de Final Fantasy, então isso não é uma ‘série’!” E bem, na verdade não!

Talvez muitos de vocês não saibam, mas existem outros jogos da série Final Fantasy Tactics, que por mais que não sejam sequências diretas do primeiro, ainda são únicos, divertidos, e ótimas conversões do mundo de Final Fantasy no gênero Tactical RPG.

 

 

O primeiro a ser lançado depois de Final Fantasy Tactics foi Final Fantasy Tactics Advance, para Game Boy Advance, que conta a história de Merche, uma jovem criança que após entrar em contato com um estranho livro junto de seus amigos, acaba transformando a cidade para onde acabou de se mudar, St.Ivalice, em Ivalice, o mesmo mundo do primeiro jogo, mas que está bem diferente.

Já o último jogo da série Tactics (Ou quase) foi Final Fantasy Tactics A2, que foi lançado para o Nintendo DS, e conta a história de outro personagem, dessa vez, Luso, um garoto que, assim como Merche, é um habitante de St.Ivalice que também parou no mundo mágico de Ivalice, mas diferente do garoto anterior, que era quieto e comportado, Luso é agitado, inquieto e brincalhão, e sempre está procurando se divertir, como uma criança de sua idade.

Bom, por mais que oficialmente, esse tenha sido o último jogo da linha Tactics, o legado ainda viveu, com o Spin-Off de Final Fantasy XII Revenant Wings, e o mais recente, War of The Visions: Final Fantasy Brave Exvius, que por mais que tenham sim suas diferenças com a série principal, valem a pena serem conferidos, principalmente se você for um fã de Final Fantasy Tactics.

Shin Megami Tensei: Persona

 

Acredito que muitos não saibam dessa informação, principalmente os fãs mais recentes de Persona, que conheceram a série pelo Persona 5, mas na verdade, a série Persona é um Spin-Off da franquia Shin Megami Tensei!

Shin Megami Tensei é uma franquia de jogos enorme, principalmente no Japão, sua terra natal, possuindo em sua série principal 5 jogos, que em sua maioria tem como principal tema o conflito entre a ordem e o caos, que são comandadas por anjos e demônios, e tem como principal campo de batalha o mundo dos humanos, que reagem a esse conflito.

Essa série tem muitas características marcantes, como a sua alta dificuldade, a possibilidade de recrutar e criar um time de figuras sobrenaturais, e principalmente, a possibilidade de moldar a história do jogo, fazendo escolhas que podem impactar o mundo do jogo, causando até mesmo finais diferentes para a narrativa.

Existem muitos Spin-Offs de Shin Megami Tensei, como Shin Megami Tensei IF… ,Shin Megami Tensei Devil Survivor, Shin Megami Tensei Devil Summoner, e vários outros, mas uma das séries Spin-Off que com certeza é um enorme sucesso, a ponto até mesmo de rivalizar com a série principal, é a série Persona.

O primeiro Megami Ibunroku Persona (Que ficou conhecido aqui como Revelations: Persona) foi lançado em 1996, e conta a história de jovens que, após entrarem em contato com Philemon e receberem um poder oculto que vem de dentro deles chamado Persona, tem que salvar sua cidade de ataques sobrenaturais e demoníacos, enquanto tentam resolver os mistérios por trás do que realmente está acontecendo e trazer a sua cidade de volta ao normal.

Além desse primeiro jogo, para o Playstation, também foram lançados outros dois jogos, o Persona 2 Innocent Sin, e o Persona 2 Eternal Punishment, que por mais que contem histórias diferentes do primeiro jogo, são sequências diretas deles, e trouxeram bastante novidade para a franquia, mas nada comparado com o próximo jogo.

Shin Megami Tensei Persona 3 foi o jogo que mudou tudo para essa série de Spin-Offs. O jogo conta a história da SEES, um grupo escolar de jovens da Gekkougan Highschool, que estão investigando a misteriosa Dark Hour, enquanto exploram a também misteriosa torre Tartarus.

Diferente dos jogos anteriores, Persona 3 adicionou novos sistemas e melhorias que deixavam o jogo único, principalmente o sistema de Social Links, em que o protagonista deve interagir com outros personagens durante a sua aventura para ficar mais forte.

Depois de Shin Megami Tensei Persona 3, foi lançada a sua sequência, o Persona 4, o qual não só melhorou bastante a jogabilidade do jogo anterior, como também contou uma nova história, dessa vez, sobre um grupo de jovens, a Yasogami High School, que estão atrás de um misterioso Serial Killer em Inaba, uma cidade do interior do Japão, onde os protagonistas moram.

 

 

Por fim, o último jogo da série, Persona 5, conta a história do novo protagonista, que após ser condenado por um crime que não cometeu, deve passar um ano longe de sua família e amigos em Tóquio, no Japão, para passar por um teste de reabilitação, mas enquanto passa seus dias provando sua justiça, ele também lidera um grupo de jovens que, ao entrarem no misterioso mundo do metaverso, estão tentando reformar a sociedade com suas próprias mãos, os Phantom Thieves.

São vários os motivos para que a série Persona, principalmente após Persona 3, tenha se tornado um sucesso, mas com certeza os principais foram a sua jogabilidade, que além de ser única, divertida, e muito bem feita, também consegue trazer vários elementos da série Shin Megami Tensei de forma única e harmoniosa, suas histórias, cujas são sempre divertidas, profundas, cheias de mistério, muito envolventes, e com vários elementos e temas, que não só são bem profundas e reflexivas, como até mesmo possuem referências e inspirações claras na psicologia, principalmente na de Jung, sem contar o ótimo elenco de personagens, que ao se envolver e procurar interagir com eles, sempre se mostram bem interessantes e detalhados, até mesmo os NPCs.

A série Persona hoje em dia com certeza está em um dos seus melhores momentos desde o seu primeiro jogo, já que não só Persona 5 foi um enorme sucesso para a Atlus, a empresa responsável pelo jogo, como também conseguiu chamar muitos fãs novos para a série Persona, e para a franquia Shin Megami Tensei, que por mais que seja enorme e tenha muitos fãs, sempre teve um pouco de dificuldade em atrair mais jogadores do ocidente.

Mega man X

 

Uma série que com certeza muitos de vocês conhecem é a série MegaMan X, da franquia MegaMan.

MegaMan X não é a única série Spin-Off de MegaMan, na verdade, o nosso querido robozinho azul possui várias séries que pegaram seu conceito e elaboraram ele das mais diversas maneiras possíveis, e a maioria delas são ótimas, e muito queridas pelos fãs, exemplos não faltam, como MegaMan Battle Network, Zero, ZX, e muito mais, não sendo difícil cada fã ter a sua série favorita.

Mas em meio de tantas séries e jogos amados pelos fãs, uma das que sempre foi as mais queridas e mais populares, chegando mesmo a rivalizar em popularidade com a série original do bombardeiro azul, é a série MegaMan X.

Mas por que isso? Por que essa série é tão popular?

Bom, são vários os motivos, porém, vamos por partes. MegaMan X foi lançado em 1994 para o novo console da Nintendo, o Super Nintendo, sendo o primeiro Spin-Off de MegaMan, e com a proposta de ser um novo jogo da franquia que utilizasse bem o poder e capacidade do novo console, e ele conseguiu isso, trazendo um nível de cores e detalhes enorme em comparação com os jogos do MegaMan do clássico NES, ou seja, não só ele chamou bastante a atenção por ser bem diferente visualmente dos jogos anteriores, mas porque apresentou novo conteúdo, tanto em jogabilidade como em narrativa. 

Como um Spin-Off, MegaMan X introduziu um novo mundo, novos personagens, novos conceitos, e novos rivais, sendo bem diferente da série original, apresentando uma nova história mais madura e séria, que ao invés de focar nas antigas tentativas do Dr. Willy em dominar o mundo, contava a história de um novo herói, X, que com o auxílio de seu parceiro e melhor amigo, Zero, tentam impedir os planos dos Mavericks, um grupo rebelde de robôs que querem ser livres dos humanos e criar uma nova geração, para que possam viver como quiserem, além de serem liderados por Sigma, um vilão extremamente poderoso.

Para a época, isso foi bem interessante, já que, por mais que a narrativa de MegaMan X e seu mundo tenham se expandido bem mais após o seu primeiro jogo, era perceptível que o tom era bem diferente, e bem menos carismático se comparado aos jogos anteriores.

Mas, como eu disse anteriormente, não foi só a nova narrativa e o novo visual que chamaram a atenção dos fãs de MegaMan, mas também sua jogabilidade, que por mais que mantinha os conceitos principais da série principal, eram bem diferentes.

Aqui, você não só pulava e andava até o final da fase, como nos jogos anteriores, mas também deveria explorar ela, não só para conseguir chegar ao final, mas também para ficar mais forte, já que em todas as fases sempre estavam escondidos Upgrades, o qual não só aumentavam sua energia e o quanto você poderia armazenar dela, mas também forneciam novas habilidades para X, que ganhava partes de armaduras que eram vitais para se dar bem, como poder dar um tiro mais poderoso, poder andar mais rápido, levar menos dano, e poder descobrir ainda mais lugares novos.

Por fim, com certeza algo que também impulsionou a popularidade do primeiro jogo da série MegaMan X foi que você poderia desbloquear a habilidade do Hadouken (Sim, aquele mesmo do Ryu, de Street Fighter), que por mais que não seja uma tarefa fácil adquirir esse poder, com certeza foi algo que realmente surpreendeu de maneira inesperada os fãs da época, não só de MegaMan, como de Street Fighter, que também era extremamente popular naquele período.

Depois desse primeiro jogo ter sido um sucesso, a Capcom não só produziu sequências para a série, produzindo um jogo melhor que o outro, com novos personagens, vilões, armaduras, e muito mais, como até mesmo atualizou a série X como parte canônica da série do MegaMan original, agora se passando muitos anos depois após os confrontos entre Dr. Light e Dr. Willy.

 

 

Hoje em dia, infelizmente, a série X não está mais tão presente como antigamente, porque pelo fato dos últimos jogos da série, MegaMan X7 e X8, não terem agradado a crítica, e muito menos os fãs, a Capcom resolveu parar a série por um tempo, deixando seu final em aberto, mas quem sabe em um futuro distante, depois dos sucessos que tiveram as coletâneas Legacy Collection e o MegaMan 11, não surja a tão aguardada sequência, que irá concluir de vez essa história que marcou tantos?

Pokémon Mystery Dungeon

 

Agora, uma franquia das mais conhecidas, Pokémon.

A franquia Pokémon possui em seu catálogo muitos Spin-Offs, uma quantidade absurda, e faz sentido, já que não só é reconhecida e amada por todas as idades, como também é uma das franquias de entretenimento mais lucrativas do mundo, logo, seria quase um desperdício não se utilizar de seu mundo e de suas criaturas fantásticas de formas diferentes e divertidas.

Também, a franquia Pokémon, não só tem muitos jogos Spin-Off, como várias séries Spin-Off, e muito amadas pelos fãs, um exemplo de muitos é a série Pokémon Rangers, que não só se utiliza muito bem dos elementos e conceitos presentes nos jogos principais de Pokémon, como os Pokémon Rangers, os guardas Pokémon que cuidam dos Pokémon e da natureza, como também apresentou uma maneira diferente de se jogar Pokémon, usando de maneira única e criativa a tela tátil do Nintendo DS.

Mas, em meio a tantas jogos e séries incríveis de Pokémon, uma das mais queridas pelos fãs, e ao mesmo tempo mais diferentes do conceito original da franquia, é Pokémon Mystery Dungeon.

Na verdade, talvez você não saiba, mas a série Pokémon Mystery Dungeon não faz parte somente da franquia Pokémon, mas também de outra franquia, da Mystery Dungeon.

Vamos começar pelo início dessa história, para ficar mais claro. A série Mystery Dungeon começou por volta de 1993, com o jogo Torneko`s Great Adventure: Mystery Dungeon, produzido pela Chunsoft (Atual Spike Chunsoft), que nada mais era do que um Spin-Off do personagem, da série Dragon Quest, e fez um enorme sucesso.

A partir daí, a Chunsoft fez várias parcerias e lançou vários Spin-Offs diferentes com a fórmula Mystery Dungeon, até que chegou a vez de Pokémon, e o resto nós já conhecemos.

Os primeiros jogos de Pokémon Mystery Dungeon, intitulados Red Rescue Team e Blue Rescue Team fizeram um enorme sucesso, não só por serem jogos muito divertidos e únicos para a franquia, mas também acessíveis, já que Red Rescue Team foi lançado para o Game Boy Advance, e Blue Rescue Team para o Nintendo DS.

 

 

Em Pokémon Mystery Dungeon, diferente dos jogos originais, em que você sai em uma jornada e captura Pokémon, você é um Pokémon, para ser mais específico, um humano que por algum motivo misterioso, virou um Pokémon, e após fazer amizade com outros Pokémon e ser acolhido por eles, passa a viver sua vida como um Pokémon, e sai em uma jornada de aventura e exploração, ajudando outros Pokémon no caminho.

Os jogos Mystery Dungeons de Pokémon não só conseguiram ser bem diferentes do que os fãs da franquia estavam acostumados até aquele período, como também o conceito, elementos e jogabilidade de Mystery Dungeon caíram como uma luva para Pokémon, já que o mundo dos Pokémon foi muito bem explorado pelo time de desenvolvimento da Chunsoft, fazendo de cada criatura um personagem único, e criando em cada jogo, culturas e personagens bem diferentes em comparação das histórias protagonizadas pelos humanos da série principal, fazendo de suas histórias e mistérios bem únicos para a franquia. 

Por fim, os jogos conseguiram com perfeição trazer os diversos elementos dos jogos Pokémon, como os tipos de ataques, evoluções, tipos de Pokémon, e etc, no estilo de jogabilidade de Mystery Dungeon, que por mais que seja bem diferente dos jogos de Pokémon, sendo até mesmo de um gênero diferente, ainda consegue ser bem acessível e compreensível para os fãs que nunca jogaram ou sequer conheceram os jogos de Mystery Dungeon.

Hoje em dia, a série Pokémon Mystery Dungeon, por mais que não receba jogos anualmente como a série principal, anda muito firme e forte! Sendo o jogo mais recente para Nintendo Switch, o Pokémon Mystery Dungeon Rescue Team DX, um Remake dos dois primeiros jogos.

Super Mario Kart

 

Por fim, temos, claro, que falar de um dos nomes mais conhecidos quando falamos de Spin-Off, Mario!

A franquia Super Mario, muitos Spin-offs, tantos no caso que há praticamente um Spin-Off diferente dele para cada console da Nintendo (No mínimo!), mas o mais surpreendente dessa quantidade é que a maioria dos seus jogos são ótimos!
Mario em seus Spin-offs já foi doutor, jogador de futebol, jogador de Tênis, jogador de Golf, e o que mais der na telha! Realmente não há limites para o que esse encanador que tanto amamos pode fazer!

Mas em meio a tantos jogos e séries Spin-off do Mario de excelente qualidade, sempre tem uma série que não só é sinônimo de qualidade, mas também de jogos de corrida malucos e divertidos, Mario Kart.

A série Mario Kart começou lá por volta do ano de 1992, quando o Super Nintendo estava em seu auge. A proposta inicial para o jogo na verdade, por mais surpreendente que seja, nem era para ser do Mario, na verdade, a ideia principal era trazer uma experiência diferente da outra série de jogos de corrida da Nintendo, F-Zero, que era rápida, dinâmica, e desafiadora.

Em contrapartida, o jogo de Kart que estava sendo produzido pela Nintendo, era pra ser mais casual e divertida, e que fosse possível jogar com dois jogadores, e assim foi feito, entretanto, durante os testes e experimentações do jogo, a equipe, e principalmente Shigeru Miyamoto, responsável pela produção do projeto, não estavam achando o jogo único o bastante, em comparação com os outros jogos do mercado, logo, a equipe decidiu usar os personagens da série Donkey Kong e Super Mario para trazer esse estilo mais único para o jogo, e deu muito certo.

Super Mario Kart fez um enorme sucesso, tanto com os fãs de jogos de corrida, como para o  público de jogos em geral, já que o jogo era divertido, acessível e bem amigável a todos os tipos de jogadores.

 

 

Bom, acredito que o resto você já saiba, mas com o enorme sucesso de Super Mario Kart, a série se tornou um padrão, possuindo uma versão nova e diferente para cada novo console da Nintendo, sempre melhorando e adicionando novos elementos em sua jogabilidade, e sendo reconhecido até hoje com ótimos jogos, que são tanto bem divertidos e desafiadores para jogar sozinho, como também jogando com os amigos e familiares.

 

E você? Alguma série Spin-Off que você ama e que ficou de fora da lista? Eu pessoalmente amo muitas outras séries Spin-Off, e adoraria falar delas no futuro, mas comente aqui para nós quais são suas séries Spin-Off favoritas, adoraríamos ouvir você!

 

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10 Fatos e Curiosidades interessantes sobre Persona 4 https://animesonlinebr.org/curiosidades/10-fatos-e-curiosidades-interessantes-sobre-persona-4/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=10-fatos-e-curiosidades-interessantes-sobre-persona-4 https://animesonlinebr.org/curiosidades/10-fatos-e-curiosidades-interessantes-sobre-persona-4/#respond Sat, 08 Aug 2020 19:00:03 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=11556 Olá, tudo bem? Vamos falar hoje sobre Persona 4, o jogo de RPG da Atlus que, mesmo sua primeira versão tendo sido lançada

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Olá, tudo bem? Vamos falar hoje sobre Persona 4, o jogo de RPG da Atlus que, mesmo sua primeira versão tendo sido lançada a anos atrás, para o Playstation 2, ainda faz um enorme sucesso e cativa jogadores até os dias de hoje. E não é para menos, quem jogou adora os seus personagens carismáticos, sua história cheia de mistérios e suspense, e até mesmo a sua jogabilidade viciante, sendo essas apenas algumas das qualidades que podem ser atribuídas ao título, ele é ótimo, e se você quiser saber mais, a gente até mesmo fez uma análise do seu último lançamento, a versão de Persona 4 Golden para a Steam, aqui na NSV Mundo Geek.

Mas mesmo com toda essas qualidades e fama, ainda há alguns detalhes interessantes sobre o jogo e dos seus bastidores que valem a pena serem comentadas, e para isso estou aqui.

Hoje, quero apresentar para vocês 10 curiosidades e fatos interessantes sobre Persona 4!

Mas vou avisando algumas delas contém leves spoilers, por mais que eu tenha feito o possível para evitar eles, então estejam avisados!

Espero que gostem!

Aviso antes do jogo

Bom, para começar, vamos falar sobre um detalhe simples, mas que foi cortado para o lançamento do jogo.

Alguns anos depois do lançamento do jogo original, Persona 4, fãs acharam dentro do jogo, um texto que não foi utilizado na versão final do jogo, que pede aos jogadores não entregar Spoilers ou detalhes do final do jogo para outros jogadores, ela diz o seguinte:

“Even if you have any clues about the criminal`s identity, please keep them to yourself. 

Yours clues or theories may deprive others of the fun of discovering the story for themselves.

Besides… The truth you find…

…May not be the real truth.”

(Tradução:  “Mesmo que você tenha alguma ideia sobre a identidade do criminoso, por favor mantenha elas com você.

 Suas pistas ou teorias podem tirar a diversão dos outros de descobrir a história por conta própria.

Afinal… A verdade que você encontrar…

…Pode não ser a real verdade.”)

É curioso o fato de que essa mensagem não apareceu no jogo, principalmente porque anos depois uma mensagem similar apareceu em Persona 5, mas com um significado diferente. Antes de começar a história de Persona 5, o jogo afirma que ele é uma obra de ficção, e que qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência, e caso você não aceite essa mensagem, você não poderá jogá-lo ou ver sua história..

Relações com Jojo’s Bizarre Adventure

Se você é fã de animes e mangás japoneses, principalmente da série Jojo’s Bizarre Adventure, já deve ter cruzado a sua mente algumas similaridades entre o mangá e o jogo, principalmente sobre a parte 4 de Jojo, e não é a toa, em ambas as obras os protagonistas estão atrás de um serial killer e em ambas as histórias se passam em uma cidade do interior do Japão, além de outros detalhes da parte 3 de Jojo, como a presença de espíritos guardiões, e das cartas de Tarot, que eram usadas para nomear as Stands, os poderes da parte 3 em diante.

Na verdade, isso não é por acaso, porque em entrevistas com o diretor de arte da série Persona, Kazuma Kaneko, e o Hirohiko Araki, autor de Jojo, o diretor afirma que a série de mangás teve sim influencia nos jogos, desde “Revelations: Persona”, o primeiro jogo da série Persona.

Também vale ressaltar aqui uma curiosidade bem legal, no jogo Persona Q, que é um Spin-off onde os personagens de Persona 3 e 4 se encontram, há uma cutscene onde os personagens de Persona 4 fazem várias das poses marcantes do mangá de Araki.

Você poderia namorar … o Yosuke?

Em persona 4, é possível fazer com que o protagonista do jogo tenha relações românticas com várias garotas no jogo, mas não seria necessariamente somente com as garotas.

Fãs encontraram em Persona 4, resquícios de uma possível opção de romance com Yosuke, o parceiro e amigo mais próximo do protagonista do jogo. Um exemplo desses resquícios são os áudios, tanto em inglês como em japonês, em que Yosuke confessa seu amor ao protagonista.

Mas caso você tenha ficado triste em não poder ter um namoro com Yosuke, saiba que nem tudo está perdido! Sim, fãs recentemente estão fazendo um Mod na versão mais recente do jogo, o Persona 4 Golden para Steam, em que é possível namorar o personagem, e por mais que ainda esteja em progresso, fãs já estão ficando empolgados com a possibilidade.

Mudanças nos personagens

Falando em detalhes que não foram para o final do jogo, vamos falar sobre algumas das mudanças que os personagens sofreram em seu processo de criação, principalmente as mais drásticas.

Vamos começar por um dos mais queridos pelos fãs, Kanji Tatsumi

Em documentos sobre os visuais do jogo, é bem perceptível que Kanji teria não só uma aparência mais madura, como até mesmo aparentava mais velho. Também é possível ver que um detalhe que foi mantido em Kanji desde as primeiras artes, é a relação do personagem com alguns traços visuais relacionados à música, e isso é perceptível em Kanji hoje em dia, que possui alguns elementos do Rock, como uma atitude que pode ser categorizada como delinquente para os outros, e uma Persona de cor preta com um esqueleto desenhado.

Outra mudança também drástica é perceptível em outra personagem, Naoto Shirogane.

Em documentos, é notável que o personagem Naoto foi alterado, em artes conceituais, Naoto era notavelmente do sexo masculino, e aparentemente, seria comum para o personagem ser confundido com uma garota. Isso também é interessante porque, assim como em Kanji, elementos do personagem foi mantido, sendo no caso de Naoto, foi mantido o conceito do gênero do personagem ser um mistério para os outros ao seu redor.

Por fim, uma personagem que foi uma das mais mudadas, a Rise Kujikawa.

Rise nos projetos da personagem, foi considerada como uma personagem jogável, sendo uma delinquente que usaria como arma correntes e cordas. Isso foi mudado por diversos motivos, mas aparentemente, o principal foi porque Kanji já cumpria o papel de “delinquente” do time, deixando Rise uma personagem redundante, logo, eles mudaram ela, a tornando em uma idol de sucesso.

É possível ler… “Crepúsculo”?

Sim! Ou melhor, quase.

Em Persona 4, é possível ler vários livros, para aumentar ou melhorar diversas características do personagem ao ler livros, e um deles é considerado curioso, principalmente porque muitos o consideram uma referência ou sátira a série de livros “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer.

O livro de chama “Witch Detective”, e ao ler o livro, é dada essa descrição:

“A ploddingly-written romantic comedy about a girl on her first day of school in a new town. Vampires are involved.”

(Tradução: “Uma forte comédia romântica sobre uma garota em seu primeiro dia de escola em uma nova cidade. Vampiros estão envolvidos”)

O interessante e de certa forma engraçado é quando você continua lendo o livro, e surge a mensagem.

“… The content of this book was almost physically painful for you to read.”

(Tradução: “…O conteúdo desse livro foi quase fisicamente doloroso para você ler”)

É possível ligar a Midnight Channel?

Sim! É possível! Quer dizer, mais ou menos.

Essa é uma curiosidade bem legal que é desconhecida, mas, se você acessar o menu “TV Listings” durante o período entre a meia-noite e a 1h da manhã, aparecerá um canal que só surge a esse período. Ao selecionar esse canal, é possível interagir com o Teddie, que afirma estar fazendo o seu próprio show no canal.

Referências a outros jogos e mídias

Persona 4 faz diversas referências a outros jogos e mídias de entretenimento,  e algumas delas são em momentos marcantes da história, então eu vou citar só algumas aqui, fazendo o possível para evitar Spoilers, então eu peço mil desculpas se algumas parecerem muito vagas, mas eu de fato não quero estragar a experiência falando muito do contexto em que essas situações ocorrem.

Em uma das situações do jogo, se o Teddie estiver disponível no momento, ele irá dizer “Hold on there, Sensei! It’s dangerous to go alone! Take me!” (Tradução: “Espere um pouco ai, Sensei! É perigoso ir sozinho! Me leve!”), sendo essa fala uma referência a famosa fala do primeiro The Legend of Zelda, “It’s dangerous to go alone! Take this!” (Tradução: “É perigoso ir sozinho! Me isto!”)

Ao explorar o mundo da TV, se você ir em um lugar onde não devia em um momento específico da história, Yosuke irá dizer “Our princess is in another castle dude.” (Tradução: Nossa princesa está em outro castelo cara”), sendo essa uma referência a famosa frase do jogo Super Mario Bros “Thank you Mario! But our princess is in another castle!” (Tradução: Obrigado Mario! Mas a nossa princesa está em outro castelo!”)

O jogo possui várias referências ao jogo anterior, Persona 3, como o calendário em seu quarto, a possibilidade de desbloquear as roupas da Gekkoukan High, escola dos protagonistas de Persona 3, e até mesmo momentos na história fazem menções ao jogo.

É possível pegar várias estátuas no jogo para decorar o seu quarto, e boa parte delas são algumas de suas Personas, que também são alguns dos demônios da série Shin Megami Tensei e os seus vários Spin-offs (Como Persona 4, que é um Spin-off de Shin Megami Tensei).  Além deles, é possível adquirir vários Model Kits, mas há dois, um verde e um vermelho, que fazem referencia as unidades do Principado de Zeon, os Zaku, da série Gundam.

Chie, em uma de suas comemorações de vitoria fala “Don`t think, feel”, (Tradução: “Não pense, sinta”) que é uma fala do astro das artes marciais e dos filmes de Kung-Fu, Bruce Lee, no filme “Enter the Dragon” (Que ficou conhecido aqui como ” Operação Dragão) .

Outra referencia que a Chie faz, é que sua Persona usa uma macacão amarelo muito similar tanto ao de Bruce Lee, como a de Beatrix Kodo, de Kill Bill, Chie também pode obter essa roupa para ela usar em Persona 4 Golden.

É possível adquirir um sabre de luz no jogo,  similar ao que é  visto na série de filmes Star Wars, ele se chama Light Sword, e é descrita como ” A strange sword with  a blade made of light. Makes a distinct sound when swung” (Tradução: Uma estranha espada feita com uma lamina de luz. Faz um som distinto quando balançada”) para adquirir o item, é necessário completar uma Side Quest opcional durante a campanha.

Por fim, há um inimigo no jogo que possui aparência muito similar aos personagens 3D Dot Game Heroes, também da Atlus.

“Fsteak?”

Por fim, para fechar o quadro de referências, essa é uma que eu acredito que vale a pena destacar.

No começo do jogo, em uma das conversas na Social Link da nova personagem, a Marie, é possível que, dependendo da sua resposta a pergunta, porque a comida se chama “Steak”, ela irá responder que a resposta não faz sentido, e que a comida deveria se chamar “Fsteak”.

Por mais que possa parecer estranho a primeira vista, essa é uma referência a série de quadrinhos da Hiimdaisy, série de quadrinhos essa que ficou bem popular entre os fãs de Persona 4 pelo seu humor.

Acredito que essa referência mereça destaque porque, diferente das outras, que fazem referência a outros produtos, essa faz referência a uma piada feita por fãs, que se espalhou na comunidade de Persona, e foi muito legal a Atlus ter feito referência a essa piada.

 As sequências de Persona 4

Caso você não saiba, a história dos personagens de Persona 4 não acabou depois do jogo original, ela teve sequência em outros títulos, com personagens e aventuras novas, sendo eles os jogos de luta Persona 4 Arena, Persona 4 Arena Ultimax, e o jogo de ritmo Persona 4 Dancing All Night.

Persona 4 em outras mídias

Por fim, para fechar, a história e o universo de Persona 4 não ficou limitado somente aos videogames, na verdade, houve diversas adaptações e continuações, como uma série de mangás, dois animes, e até mesmo um musical, além de um sequência em light novel, que conta uma história solo da personagem Naoto Shirogane, anos depois dos eventos de Persona 4.

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Persona 4 Golden: Uma divertida busca pela verdade! https://animesonlinebr.org/review/persona-4-golden-uma-divertida-busca-pela-verdade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=persona-4-golden-uma-divertida-busca-pela-verdade https://animesonlinebr.org/review/persona-4-golden-uma-divertida-busca-pela-verdade/#respond Tue, 30 Jun 2020 19:00:31 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=9865 Persona 4 Golden é a versão definitiva de Persona 4, sendo o quinto jogo da série Persona, e um dos mais conhecidos da

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Persona 4 Golden é a versão definitiva de Persona 4, sendo o quinto jogo da série Persona, e um dos mais conhecidos da série de spinoffs de Shin Megami Tensei, da Atlus.

A versão “Golden” do jogo foi lançada originalmente como um exclusivo para o Playstation Vita, o antigo console portátil da Sony, porém, essa escolha de exclusividade gerou não só uma falta de conhecimento e interesse nas pessoas em conhecer o título, mas também tornou o acesso mais difícil, já que a melhor versão do jogo lançado originalmente para Playstation 2 foi lançado em um console pouco acessível e não tão bem sucedido como era esperado, já que o seu antecessor, o Playstation Portable, teve boa recepção dos consumidores e do mercado.

Contudo, a situação não se encontra mais a mesma, porque no dia 13 de junho de 2020, não só foi anunciado, como também lançado no mesmo dia, que Persona 4 Golden iria para a Steam, para a alegria de todos que queriam conhecer o jogo antes.

É bem provável por sinal que você tenha visto em algum canto da Internet sobre esse lançamento, ele de fato foi tratado como um grande passo para a Atlus, já que o único jogo que eles haviam disponibilizado antes foi Catherine.

Mas do que se trata o jogo? Ele é tão bom assim como os fãs dizem? Vamos descobrir juntos!

Mas antes, eu gostaria muito de agradecer a Jennie, da equipe do NSV Mundo Geek, que sinceramente, eu não tenho palavras o bastante que agradeçam o quanto eu sou grato pela ajuda, muito obrigado.

Bom, agora sim, sem mais delongas, vamos lá!

Narrativa

Sobre a narrativa de Persona 4, eu vou falar só um pouco do início e alguns outros detalhes, para evitar ao máximo dar spoiler e para você ler tranquilamente sem se preocupar, e por sinal, eu faço ele leve pedido aqui, se por algum acaso você souber um spoiler, seja porque já jogou o jogo original, ou até mesmo porque você já assistiu o anime, eu peço encarecidamente que você não espalhe eles, em hipótese alguma! 

A narrativa de Persona 4, principalmente os seus mistérios. são pontos chave da história, e podem realmente estragar boa parte da diversão de quem for conhecer esse mundo pela primeira vez. Bom, pedido feito, vamos lá.

A história de Persona 4 começa por introduzir, você o novo protagonista, que devido a corriqueira vida de seus pais, que não podem passar muito tempo com o garoto devido ao trabalho, decidem deixá-los ao cuidado de seu tio, Ryotaro Dojima, e a sua filha, Nanako Dojima por um ano em Inaba, uma fictícia cidade do campo, que é até mesmo considerado um lugar pacato por alguns dos seus habitantes.

Depois de ser bem recebido em sua nova casa, você começa o seu primeiro dia na Yasogami High School, sua nova escola. Lá, ao ser introduzido pela sala pelo seu professor não tão simpático, você conhece seus novos colegas de sala, principalmente Yukiko Amagi, uma garota que reservada que é reconhecida em sala por sua beleza, e Chie Satonaka, uma animada amante de filmes de artes marciais, que simpaticamente lhe acompanha na saída da escola, junto de Yukiko.

Ao andarem juntos para casa depois do primeiro dia de aula, o trio se depara com uma situação um tanto incomum uma cena de assassinato, no qual o assassino misteriosamente deixou sua vítima pendurada em uma antena.

No próximo dia, devido a escola ter liberado mais cedo os alunos, você vai para a Junes, um supermercado popular, junto de Chie, e de Yosuke Hanamura, um jovem um que, mesmo sendo pouco atrapalhado, simpatiza rápido com o protagonista, querendo lhe introduzir bem a nova cidade. Ao chegarem e passarem um tempo na Junes, Chie conta sobre um rumor que vem circulando pela escola recentemente, sobre o misterioso Canal da Meia Noite, que ao deixar a TV desligada durante uma noite chuvosa, irá surgir a meia noite, revelando ao telespectador, a sua alma gêmea.

Ao chegar em casa, o protagonista decide tentar ver esse estranho canal ao cumprir os requerimentos para acessá-lo, mas quando de fato ele vê uma figura na sua TV, coisas estranhas acontecem, como uma estranha voz que o comanda a erguer sua mão para o monitor, e quando isso de fato acontece, bizarramente o protagonista consegue atravessar a TV, quase sendo sugado por ela.

Na dia seguinte, depois da aula, os 3 jovens decidem contar a sua experiência, afirmando que sim, viram uma figura na TV, mas ao protagonista afirmar sobre o’que aconteceu na noite anterior, os dois estranham bastante e não acreditam na história, tratando tudo como uma piada, porém, ao chegarem na sessão de eletrodomésticos da Junes, eles presenciam que, de fato, o protagonista não só consegue atravessar a TV, mas acidentalmente leva os outros dois junto a ele, chegando em um mundo misterioso e aparentemente perigoso, com uma forte neblina e uma sala, em que aparentemente alguém foi enforcado.

Eu prefiro parar por aqui de contar a história, porque de fato é deste ponto para frente que a história começa tomar forma e ficar mais interessante, introduzindo mais mistérios, problemas e dúvidas para o protagonista e seus colegas, sendo que até mesmo eu evitei falar alguns pontos, para deixar algumas surpresas e detalhes desse começo para você descobrir, mas ainda sim, quero falar de alguns pontos.

Não fica claro a primeira vista, nem no início da história, mas os temas principais de Persona 4 são, a busca da verdade e a auto-descoberta, fazendo vários questionamentos como “Como o mundo molda quem eu sou?”, “Eu sou quem acredito ser?”, “Eu me aceito como eu de fato sou?”, e até mesmo “Quem é o ‘Verdadeiro eu?’ Ele existe?”, sendo esses questionamentos e dúvidas, principalmente pelos personagens, pontos fortes na história, e como eles enfrentam isso.

O principal objetivo do jogo, e dos personagens, é conhecer esse misterioso mundo além da TV, e também entender a relação entre o bizarro caso de assassinato daquele dia e os estranhos sumiços de moradores ou visitantes da cidade.

O jogo, por mais que não possa parecer a primeira vista, possui uma faixa etária indicativa para maiores de 14 anos, devido a abordagens de certos temas, situações, e tipos de experiência, além de outros assuntos. 

E por fim, o jogo introduz uma nova personagem na versão Golden do jogo, a misteriosa Marie, que irá te ajudar em sua jornada.

Jogabilidade

A jogabilidade de Persona 4 funciona em dois modos principais, sendo esses modos as interações e acontecimentos entre o mundo real e o mundo de dentro da TV.

No mundo real, você irá viver uma vida comum, podendo escolher entre fazer atividades diversas pela cidade, ou interagir com diversos personagens.

As atividades que você pode fazer são diversas, é possível pescar, ler, assistir um filme, e até mesmo arrumar um trabalho de meio período. Essas atividades são fundamentais para você progredir no jogo porque, dependendo de qual atividade você vai escolher para investir seu tempo, é possível receber dinheiro, itens únicos que irão te auxiliar em sua jornada, ou elas também aumentam as suas habilidades sociais, possibilitando você a conhecer e falar com diversas pessoas do jogo, sendo necessário você ter certos níveis de habilidade social para poder interagir bem com eles ou fazer alguma atividade específica. 

No jogo, também é necessário fazer amizades e investir seu tempo nelas, ao procurar  interagir com os diversos personagem que irão aparecer conforte a história progride. Ao passar uma tarde com um amigo, você irá aumentar os seu vínculo social com ele, lhe beneficiando a fundir e criar personas mais fortes e poderosas, e também lhe fornecendo mais habilidades dependendo do personagem, aumentando tanto opções e benefícios na sua investigação no mundo da TV e nos combates durante a investigação. 

Cada personagem no jogo é único, possuindo diversas características, camadas, conflitos e estilos de vida, tornando a tarefa de conhecer eles, aprender com eles, e até mesmo se divertir com eles, uma experiência não só engrandecedora para o protagonista da história, mas até mesmo para a história em si, que acaba se tornando mais rica com esses diversos personagens, sendo esse um ponto fortíssimo do jogo.

Mas além de falar com pessoas e fazer atividades, você ainda precisa fazer o essencial, que é investigar o mundo da TV.

O mundo da TV se expande a cada habitante que desaparece na cidade, sendo necessário explorar o novo ambiente quando isso acontece. Na exploração, você terá que investigar diversos lugares que possuem uma certa relação com os desaparecidos, sendo desde castelos, a até mesmo uma casa de banho e um laboratório secreto, trazendo sempre alguma dúvida ou algum mistério em relação a pessoa.

Porém, essa exploração não pode demorar muito, porque se você não conseguir encontrar a pessoa desaparecida até a data limite para tal, não só o mistério pode ter um fim trágico, como o jogo se encerra.

Concluindo, administrar o tempo e os dias entre a sua vida pessoal e a de investigador é fundamental para se dar bem, porque você só poderá se tornar mais forte ao interagir com os outros, mas também investir tempo demais na sua vida social irá reduzir bastante o tempo disponível para a sua investigação, podendo causar um fracasso caso você não consiga lidar muito bem com isso.

Trilha sonora e Dublagem

Um dos pontos mais fortes do jogo, além de sua narrativa e personagens é a sua parte sonora.

A trilha sonora de Persona 4 Golden possui composições de diversos gêneros musicais, sendo os principais o Instrumental, Música Eletrônica, Jazz, e Música Pop.

A trilha sonora do jogo é muito boa, sendo marcante, muito bem aplicada, e passando muito bem o clima e o momento de cada ponto da história.

Um ponto também positivo da trilha que vale a pena destacar é, que boa parte das possuem o belo vocal da cantora Shihoko Hirata, que complementa e muito bem as composições.

Por fim, quero informar também que as músicas novas da versão Golden também são uma ótima parte desse show sonoro, músicas novas como “Time to Make History”, “Snowflakes”, e até mesmo o tema de abertura “Shadow World” conseguem ser de adições ótimas e de peso para essa trilha.

Já sobre a dublagem do jogo, o elenco do jogo é ótimo, todas as vozes se encaixam muito bem, e a atuação dos dubladores é excelente, ajudando a dar vida para esses personagens, mas caso você queira o áudio original, não se preocupe, porque o jogo está está disponível tanto em áudio inglês quanto seu áudio original em japonês, sendo que, tirando alguma leves adaptações de texto, há pouca diferença nenhuma entre as duas.

Visual

O visual do jogo, em geral segue o estilo Anime, e é bonito e atraente, principalmente em seus detalhes.

A cor principal do jogo é o amarelo, e ele está muito presente em menus e telas do jogo, mas além disso, o jogo possui um estilo próprio e único a ele, como as figuras e formatos que procuram sempre se utilizar de elementos da TV, como uma tela similar a uma TV CRT nas batalhas, a aparição de “Interferência” no mundo da TV, que por sinal se parece com um estúdio de filmagem, a utilização das barras e das cores utilizadas na tela colorida que é utilizada para testar TVs, e muitos outros detalhes que procuram associação com a TV.

Os modelos dos cenários e dos personagens são simples, porém bem feitos, seguindo o padrão de modelos e cenário do jogo original, de Playstation 2, mas ainda sim possui uma melhora significativa se comparado ao jogo original, sendo praticamente uma ótima remasterização.

O visual dos personagens são charmosos e muito bonitos, tanto o de personagens secundários, como principalmente os protagonistas da história.

Por fim, um efeito muito legal e chamativo é o do All-Out Attack, que é um ataque especial que ocorre quando você consegue derrubar todos os oponentes em um turno, possibilitando um  ataque que possui uma animação belíssima.

Positivos VS Negativos

Bom, infelizmente dói para mim dizer que, Persona 4 Golden não é perfeito, por mais que eu tenho amado e adorado toda a experiência do jogo.

Primeiramente, um ponto que eu não acho que é culpa do jogo, mas eu devo citar é, se você já jogou o jogo posterior, o Persona 5, é muito provável que você vá sentir uma grande diferença aqui, já que boa parte das mecânicas daquele jogo não só são melhorias e mudanças bem significativas comparada às de Persona 4, como muitas das mudanças e adições únicas de Persona 5 não estarão aqui.

A narrativa é ótima e é muito bem balanceada, mas eu sinto que, principalmente no começo, a muitos momentos que podem ser considerados mais arrastados, mas isso se resolve muito rapidamente.

Os gráficos do jogo, principalmente os modelos, podem não ser muito agradáveis para todo mundo, já que hoje em dia um visual de origem do PS2, mesmo que remasterizado para o PSVITA, não agrada mais tanto os olhos como antigamente, ainda mais em um mercado cheio de visuais e aparências gráficas encantadoras hoje em dia.

Por fim, eu queria falar um ponto que, acredito que seja necessário informar sobre. Durante a narrativa, há momentos em que são abordados tópicos mais sensíveis, e até mesmo mais pessoais, porém, não é sempre que essa abordagem é bem feita, e isso resulta em ocasiões e cenas que podem ser consideradas até mesmo desrespeitosas ou ofensivas para algumas pessoas ou alguns grupos, podendo causar um certo desconforto ou gosto amargo enquanto progride na história principal do jogo. 

Outros destaques

A versão Deluxe do jogo vem com a trilha sonora digital e o Artbook digital do jogo.

O jogo introduz mecânicas únicas para a versão Golden, como o Vox Populi e o Rescue Request, para auxiliar os jogadores que possam passar por dificuldades.

O jogo é bem carregado de desbloqueáveis, como cutscenes, trilha sonora, e até mesmo aulas, que te ensinam sobre a Psicologia Junguiana, que foi usada de base para vários elementos do jogo.

Durante a jornada, tanto em alguns elementos como até mesmo em alguns eventos do jogo, é possível observar diversas referências ao Persona 3, o jogo anterior da série.

Por fim, o jogo possui diversos encerramentos diferentes para a história, que dependem principalmente das suas escolhas feitas no jogo para elas se concretizarem.

Conclusão

Persona 4 Golden é uma experiência ótima, divertida, cativante, e emocionante.

Depois de ter passado boas horas fazendo amigos, derrotando sombras, e procurando desvendar os mistérios que me eram apresentados, finalmente consegui entender o porque o jogo foi recebido com tanta euforia em seu lançamento, de fato, isso não foi a toa. 

Acredito que o pontos mais fortes do jogo são sim, a sua narrativa e os seus personagens que, por mais que não sejam perfeitos e também tenham sim suas parcelas de controvérsia em alguns pontos, são ótimos e bem detalhados, e de fato a história consegue realmente ser muito bem elaborada, possuindo em sua trama muitas viradas, reviravoltas e momentos bem marcantes.

Se você gosta de jogos em estilo Anime, jogos de RPG, ou até mesmo está procurando uma boa narrativa para acompanhar e se divertir, esse de fato é um título que você não pode deixar de lado.

Persona 4 Golden está disponível para PSVITA, e para PCs, por meio da Steam.

NOTAS:
Gráficos: 4/5
Jogabilidade: 4/5
Diversão: 5/5
Som: 4,5/5
Narrativa: 4,5/5
Geral: 4,4/5

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Persona 3 Dancing in Moonlight e Persona 5 Dancing in Starlight: Desafios, Personas e… Dança!? https://animesonlinebr.org/review/persona-3-dancing-in-moonlight-e-persona-5-dancing-in-starlight-desafios-personas-e-danca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=persona-3-dancing-in-moonlight-e-persona-5-dancing-in-starlight-desafios-personas-e-danca https://animesonlinebr.org/review/persona-3-dancing-in-moonlight-e-persona-5-dancing-in-starlight-desafios-personas-e-danca/#respond Tue, 02 Jun 2020 19:00:38 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=8674 Persona 3 Dancing in Moonlight e Persona 5 Dancing in Starlight são dois jogos de ritmo que fazem parte da série Persona, sendo

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Persona 3 Dancing in Moonlight e Persona 5 Dancing in Starlight são dois jogos de ritmo que fazem parte da série Persona, sendo jogos Spin-off tanto para os dois, tanto o Persona 3 e o Persona 5

Persona 3 foi lançado inicialmente em 2006 para Playstation 2, que conta a história da S.E.E.S, um grupo escolar que enquanto passam seus dias e aulas na Gekkoukan High School, também exploram a misteriosa torre Tartarus e investigam sobre misteriosa Dark Hour, uma hora estranha que ocorre entre as 23:00 e as 00:00. Além do seu lançamento inicial, também foi lançado o Persona 3 FES, também para Playstation 2, que adiciona alguns detalhes e melhorias ao jogo anterior, além de um capítulo adicional, e Persona 3 Portable, lançado para Playstation Portable, que adiciona uma campanha alternativa a original totalmente nova, introduzindo uma protagonista feminina ao invés do protagonista original.

Persona 5, é um dos jogos mais recentes da série Persona, que conta a história dos Phantom Thieves, um grupo de jovens que procuram reformar a sociedade e suas injustiças ao fazer com que diversas pessoas de grande poder, porém corruptas, venham a confessar seus crimes e atos de injustiças feitas, além de explorar o misterioso Mementos, para descobrir mais sobre a existência do Metaverse e de seu companheiro de time, o Morgana. O jogo mais recente de Persona 5 é o Persona 5 Royal (Que já temos uma matéria sobre aqui no NSV), que foi lançado também para Playstation 4, que inclui melhorias ao jogo, novos personagens, e até mesmo um novo capítulo com um novo final.

Ambos os jogos foram lançados em 2018, sendo publicados e produzidos pela Atlus (Mais especificamente, a produção foi por conta da P Studio, subsidiária da Atlus responsável especificamente para a série Persona e os seus Spin-offs).

Bom, antes de começar a falar mais especificamente dos dois jogos, quero responder a esse crime que você pode estar me acusando de cometer no momento, tipo, “Por que você está fazendo uma matéria para os dois jogos ao invés de uma para cada?”, e bem, existe sim uma explicação para isso. Os dois jogos são bem similares, em história e roteiro, em jogabilidade, em quase tudo, as principais mudanças são: O elenco e suas interações, as músicas disponíveis, e o estilo visual deles, ou seja, tirando isso, os dois são praticamente duas versões do mesmo jogo, então, não valeria a pena fazer uma matéria separada para cada jogo, se não muito do que seria dito seria uma repetição, então a melhor maneira de contar sobre os dois jogos é falando deles juntos.

Agora, finalmente sem mais delongas, vamos ao principal, o jogo. 

Narrativa

A narrativa dos dois jogos são bem simples, ambos os grupos de Persona 3 e Persona 5 se veem em um lugar desconhecido e estranho o Club Velvet, e são recebidos pelas suas respectivas atendentes da Velvet Room, a Elizabeth (Ou “Elle-P”, como ela passa a se chamar) para os personagens de Persona 3, e as gêmeas Justine e Caroline, para os integrantes de Persona 5, que explicam toda a situação.

Cada uma das atendentes conta uma versão diferente da história para os protagonistas, mas essas diferenças não são tão grandes.

Em suma, depois dos eventos de Persona 4 Dancing all Night, onde o time de Persona 4 conseguiu salvar um grupo de idols desaparecidas e derrotar sombras por meio da dança (Sim, isso aconteceu), Margaret, a atendente da Velvet room de Persona 4 contou sobre o ocorrido para suas irmãs. Após escutarem a história, as duas começaram a discutir, sobre o evento e como os anfitriões delas se sairiam melhores nessa situação, afirmando que um seria melhor que o outro, então, para decidir essa disputa de irmãs e decidir qual dos dois grupos seriam os melhores, elas resolveram apostar em um desafio. 

O desafio seria o seguinte, ao chamarem os dois grupos para o Club Velvet por meio de um sonho, eles iriam competir com suas danças, sendo aquele que conseguir gerar maior ânimo e euforia da plateia o vencedor, e ganhando assim o título de “Melhor anfitrião”, e o grupo perdedor que não conseguir se sobressair, iria sofrer uma tortura infernal enquanto o sonho estiver acontecendo.

Tais eventos, por mais não resultem em consequências ou mudanças tão relevantes para suas histórias originais, eu gostaria de informar aqui um detalhe já de antemão, na história dos dois jogos, ambos se passam algum momento antes ou após o final de seus respectivos jogos, ou seja, durante a narrativa, há diversas menções a eventos, situações, ou regras que já estão estabelecidas nesses jogos, e além disso, há também diversos momentos onde regras, detalhes e fatos não são explicados ou introduzidos, porque ambos os jogos esperam que você já tenha conhecido suas histórias originais, ou seja, os dois jogos vão sim te dar Spoilers caso você não tenha jogado suas histórias antes, até mesmo alguns spoilers bem pesados, como o’que acontece com personagem X, ou porque atitude ou estranheza de personagem Y, sendo assim, é altamente recomendável que você conheça os jogos de origem ou as suas narrativas antes de partir para essa.

Jogabilidade

A jogabilidade dos dois jogos são a mesma, e também muito similares a diversos jogos de ritmo que estão disponíveis no mercado, mas vale a pena falar sobre, principalmente pelos seus detalhes que os diferenciam do resto.

No jogo, há diversas músicas para você escolher, ao selecionar a música desejada, você poderá modificar as roupas e os acessórios de seu personagem, além de poder alterar diversos elementos da partida, tanto para facilitar ou para dificultar a fase.

Ao começar a música, você verá diversos círculos, que são as notas que você deve acertar conforme o ritmo da música para poder prosseguir nela, e há diversos tipos de notas, existem as notas padrão, na qual é necessário somente apertar o botão certo na hora certa, as notas duplas, que para completá-las é necessário apertar o botão certo duas vezes seguidas, as notas de segurar, que para completá-las é necessário apertar e segurar o botão no tempo certo, e as notas unidas, as quais para completá-las, é preciso apertar dois botões diferentes no momento certo. Além dessas notas principais, ainda há uma adicional, que é a nota “Scratch”, nesta nota, ao invés de apertar o botão, você deve deslizar o Touch pad ou o analógico para acerta-las, essas notas podem aparecer tanto em uma versão padrão, mas também em uma versão colorida, que quando acertada 3 vezes, realiza o modo Fever, que além de ajudar a formar combos, chama um parceiro para dançar junto por um período de tempo.

Modos de jogo

Além do modo principal do jogo, outro modo também importante é o modo Social. Nesse modo, quando você completar certos requisitos nas músicas, como usar uma certa quantidade de acessórios ou realizar uma certa quantidade de combos por exemplo, você irá desbloquear eventos sociais, que são conversas entre os personagens e/ou as atendentes, essas interações, além de mostrar mais dos personagens do jogo, esses eventos também desbloqueiam diversas roupas e acessórios, para customizar ainda mais os personagens. No modo social, além de falar com os personagens, será possível entrar no quarto deles e explorá-los, para poder desbloquear ainda mais roupas e acessórios, além de descobrir várias curiosidades dos seus companheiros de grupo.

Trilha sonora e dublagem

Finalmente chegou a hora de falar de um dos pontos principais e um dos mais fortes do jogo, a sua trilha sonora.

Ambos os jogos contêm consigo trilhas dos seus respectivos jogos e Spin-offs relacionados a eles, além disso, boa parte das trilhas sonoras disponíveis são remixes das músicas originais, que foram compostas por diversos artistas, como Sasakure.UK, Lotus Juice, Hideki Naganuma, e vários outros, o’que ajuda a dar uma diversificada nas músicas já conhecidas pelos fãs.

Além desses remixes, há também músicas novas cantadas pela Lyn (Cantora das principais trilhas sonoras de Persona 5) e da Yumi Kawamura (Cantora das principais músicas de Persona 3), além da participação de Lotus Juice, tanto nas suas músicas quanto em seus remixes.

Já sobre a dublagem, assim como os jogos anteriores, ela continua ótima, e em especial, trouxeram todo o elenco dos dois jogos de volta para reprisar seus papéis, isso é um detalhe agradável principalmente para o Persona 3 Dancing in Moonlight, já que como seu jogo principal foi lançado a 12 anos antes do lançamento deste jogo, não seria impossível esperar que uma troca ou outra fosse feita, mas todo mundo do grupo está presente com suas vozes originais, tanto em inglês quanto em japonês.

Por fim, outro destaque que eu gostaria de marcar, é que, os protagonistas dos dois jogos possuem bem mais falas e frases se comparadas com suas versões dos jogos de origem, e isso é outro ponto agradável aqui, porque diferente de Persona 4, que teve um anime localizado em inglês e possibilitou mais falas e interações com o protagonista ao decorrer da animação, era bem difícil ouvir bem as vozes dos protagonistas dos outros dois jogos, principalmente porque a animação de Persona 5 e os filmes de Persona 3 não foram dublados em inglês.

Visual

Sobre o visual, eles são bem parecidos com os modelos de personagens de Persona 5, que na época era o jogo mais recente da série, mais eles foram mais trabalhados aqui, tendo não só adicionando alguns leves detalhes nos modelos, mas também nas expressões e nos movimentos, comparado ao jogo original, até mesmo em Persona 5, os personagens se movimentam e fazem expressões faciais bem mais frequentemente e bem mais exageradas, o’que de certa forma é bem agradável.

Mais uma vez, eu quero destacar esse ponto positivo para Persona 3 Dancing in Moonlight, já que, devido a idade do jogo original, seus modelos tiveram que ser praticamente refeitos para poderem ficar a par com o visual dos jogos de Persona dessa geração, e eles ficaram lindíssimos e cheios de detalhes e movimentos, assim como o elenco de Persona 5.

Além dos personagens, os quartos deles também ficaram bem detalhados, e diferente dos dois jogos, agora não é só possível visitar o quarto dos seus parceiros, mas também poder ver bem cada detalhe, já que a visão do quarto não está mais presa em uma câmera fixa. 

Por fim, maioria dos cenários em que os personagens dançam são recriações de vários cenários marcantes e também de cenários importantes para a história dos jogos, e quando em modo Fever, esses cenários começam a ter várias luzes coloridas, o’que eu também acho bem bonito.

Por fim, um detalhe que é incrível e não pode ser despercebido é o estilo visual de cada jogo. Tanto Persona 5 quanto Persona 3 possuem estilos visuais bem diferentes, Persona 3 possui em estilo visual mais “Digital”, com bastante e distintos tons de azul em seus menus e opções, já Persona 5, possui bastante as cores vermelho, preto e branco, com menus que se movem levemente e com bastantes “Rasgos”, em ambos os jogos “Dancing”, esses detalhes são ainda muito bem presentes e bem feitos, tornando até mesmo um bom detalhe que diferencia bem os dois, e que se encaixa muito bem em ambos.

Outros destaques

Além das músicas que mostram os personagens dançando, também há músicas que são apresentadas em forma de “Videoclipe” (Ou “clipes musicais”) na qual os personagens dançam e cantam em grupos, com direito a bastante efeito e até mesmo troca de figurinos.

Além dos clipes, também há músicas que são apresentadas com as Cutscenes em estilo anime dos jogos, também com as aberturas e encerramentos dos jogos.

Há várias referências aos outros jogos da série Persona, e até mesmo referências a Shin Megami Tensei e seus outros Spin-offs.

Os detalhes para manter cada título o mais próximo possível dos seus jogos originais é incrível, falo isso porque, em Persona 5, todos os pensamentos do protagonista é em 1a pessoa (EU fiz X, EU falei com Y, etc) Mas em Persona 3, os pensamentos do protagonista eram sempre em 2a pessoa, como um narrador (VOCÊ fez X, VOCÊ falou com Y), e isso é surpreendente, porque mesmo um detalhe pequeno desses foi mantido aqui.

O protagonista do Persona 3 aqui recebe o nome de Makoto Yuki, que é o seu nome nos filmes de Persona 3, e o protagonista de Persona 5 recebe o nome de Ren Amamiya, que foi seu nome no anime de Persona 5.

Ao adquirir os jogos no pacote Persona Dancing: Endless Night Collection, é possível adquirir junto o Persona 4 Dancing all Night para Playstation 4.

Qualidades VS Defeitos

Bom, há diversos pontos que eu gostaria de destacar aqui, mas vamos por partes.

Sobre a narrativa, de fato, o foco dela não é ser algo muito elaborado, complexo, profundo e tudo mais, e por si só, isso não é um problema, mas como os jogos de origem possuem histórias com essas qualidades, pode ser decepcionante se você esperava o mesmo nível de narrativa aqui.

Eu já tinha informado isso antes, mas os dois jogos se passam bem próximos ou após o término das narrativas principais dos dois jogos, ou seja, o jogo já espera que você conheça totalmente suas histórias e seus elementos do começo ao fim, ou seja, é altamente recomendável que você não jogue esses jogos antes de conhecer suas histórias principais, porque esses jogos podem ser uma chuva de spoilers para os novatos, ou quem iria conhecer Persona por esses jogos.

Bom, um ponto que eu achei chato é que, pelo menos para mim, faltou música, tanto em quantidade quanto em variedade. Um exemplo disto é o fato de que músicas como “Last Surprise” e “Burn My Dread” possuem três versões diferentes, enquanto músicas como “Phantom” ou  “Iwatodai Station”, são dois exemplos músicas ótimas do vasto acervo musical desses jogos que mereciam estar aqui, mas não estão presentes.

Os clipes musicais são bem diferentes e são uma adição agradável, mas sinceramente, seria melhor se pudessem ter versões mais variadas deles, porque ou é só com os meninos ou só com as meninas, nunca misturando o grupo ou com o grupo todo em um clipe.

Conclusão

Persona 3 Dancing in Moonlight e Persona 5 Dancing in Starlight são bons jogos de ritmo, e ótimos jogos se você for fã da série Persona, e principalmente dos personagens da S.E.E.S e os Phantom Thieves, porém, se você não conhece ou não jogou esses jogos antes, eu não só recomendo como também peço, mantenha distância desses jogos e vá atrás de Persona 3 ou de Persona 5, independente de qual versão você jogar, você irá se divertir e se surpreender muito, mas, se você já jogou e adorou ou já adorava esses personagens e quer mais momentos divertidos com eles, eu altamente recomendo esses jogos, eles irão te divertir, e até mesmo te lembrar porque você gosta tanto deles.

Persona 3 Dancing in Moonlight e Persona 5 Dancing in Starlight estão disponíveis somente para PS4 e PSVITA

Notas:
Gráficos: 4/5
Jogabilidade: 3/5
Diversão: 3/5
Som: 4/5
Narrativa: 2/5
Geral: 3,2/5

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PERSONA 5 ROYAL: Roubando corações em grande estilo! https://animesonlinebr.org/review/persona-5-royal-roubando-coracoes-em-grande-estilo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=persona-5-royal-roubando-coracoes-em-grande-estilo https://animesonlinebr.org/review/persona-5-royal-roubando-coracoes-em-grande-estilo/#respond Tue, 05 May 2020 17:50:30 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=7840 Persona 5 Royal é a versão mais recente e definitiva de Persona 5, lançado em 2016 para Playstation 3 e Playstation 4, sendo esse

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Persona 5 Royal é a versão mais recente e definitiva de Persona 5, lançado em 2016 para Playstation 3 e Playstation 4, sendo esse o sexto jogo da série Persona (Sim, sexto jogo, acredite), sendo Spin-off de Shin Megami Tensei, mas ainda sim é tão conhecida e popular (ou até mais) do que a série original.

Assim como Shin Megami Tensei, o jogo foi produzido, desenvolvido e publicado pela Atlus, que é sim bem reconhecida pelos títulos citados até agora, mas também é reconhecida por ter seu nome envolvido em diversos outros títulos, como o jogo Catherine, a série de jogos Etrian Odissey, Trauma center, e muitos outros.

Mas sobre Persona 5, imagino que talvez você possa já ter encontrado esse nome em algum canto “gamer” da internet, seja por ter concorrido ao Game Of The Year na época, ou até mesmo pelo anúncio da participação de seu protagonista, o “Joker”, como um personagem convidado em Super Smash Bros Ultimate, mas do que se trata Persona 5, e consequentemente, Persona 5 Royal?

NARRATIVA

Já quero começar respondendo uma pergunta que talvez alguns de vocês já estejam fazendo, e Não, não é necessário você ter jogado os outros 5 jogos anteriores, ter jogado algum Shin Megami Tensei,  nem o Persona 5 antes de poder aproveitar e cair dentro dessa narrativa.

O jogo conta a história dos Phantom Thieves, jovens que resolveram se rebelar e lutar contra as injustiças do mundo moderno, que é cheia de adultos corruptos pelo poder, esse grupo, é liderado pelo protagonista, que você tem total liberdade de escolher o nome, mas para melhor introduzir, vamos chamá-lo de “Joker”, seu codinome, OK?

A história começa de fato com a transferência de Joker para o Leblanc, um café simples em Yongen-jaya, sendo ele acolhido por Sojiro, dono do café, um homem que mesmo parecendo carrancudo e bem rígido, espera que você passe bem pela reabilitação, sim, reabilitação.

Devido a circunstâncias, Joker tem que cumprir uma pena por um crime que não cometeu, e para isso, ele deve passar um ano longe de sua casa e da sua família, anotando tudo em uma agenda, para que a justiça consiga de fato afirmar que ele é sim um jovem capaz de viver em sociedade, mas mesmo assim, seu suposto antecedente criminal irá o seguir pelo resto da vida.

Nos dia seguinte, Joker segue caminho do seu primeiro dia de aula na sua escola nova, a Shujin Academy, e no caminho encontra um outro jovem, Ryuji, que ao conhecê-lo, por mais que tenha sido um pouco agressivo com ele no começo se entende rápido com o protagonista, porém coisas estranhas acontecem, como um estranho aplicativo que surge em seu celular, acaba funcionando do nada e a Shujin, muito estranhamente ter se transformada em um castelo. Porém, é possível perceber que, mesmo antes de chegar em sua nova casa dia anterior, que algo estranho e aparentemente sobrenatural está acontecendo, quando ilusões surgem na cabeça de Joker em seu caminho de metrô, e surgem rumores de estranhos casos de assassinato, onde pessoas repentinamente ficam loucas, irracionais, e em seguida morrem.

Não me entenda mal, mas vou parar de ser muito específico daqui pra frente, porque de fato não quero estragar as surpresas que Persona 5 Royal guardam daí pra frente, e acreditem em mim, são muitas, mas eu já vou adiantando alguns detalhes na questão narrativa que, creio eu, vocês precisam saber.

Primeiramente, por mais que possa parecer um exagero a primeira vista, o jogo é sim um jogo +18 , não por conter uma violência e linguagem muito extrema, ou qualquer coisa similar, mas porque de fato, seus temas são pesados, fortes, e até mesmo complexos para pessoas fora dessa faixa etária. No meio do jogo haverá com frequência o surgimento de alguns temas mais adultos e próprios sobre a vida adulta, como abuso psicológico e abuso de poder, e até mesmo discussões mais ideológicas e complicadas, como por exemplo, o’que de fato é “justiça”? Como a mídia nos influencia nos tempos modernos? E também, estamos mesmo vivendo em liberdade ou só acreditamos nisso? Essas discussões, mesmo que sendo muito boas e interessantes, de fato se você for mais jovem, pode acabar não entendendo muito bem elas.

A versão Royal do jogo, de fato inclui mudanças de como a história é contada, como a introdução de personagens novos, e até mesmo um final adicional, mas repito, você não precisa conhecer nada anterior para aproveitar tudo isso.

E por fim, ainda quero destacar que, um dos pontos mais altos e fortes do jogo, além de sua narrativa, são seus personagens, tanto os principais quanto os secundários, todos eles são feitos com muito carinho e atenção, sendo quase impossível você não simpatizar, ou até mesmo não se identificar com algum deles.

Bom, mas chega de falar de narrativa e história, vamos a como ele é jogado.

JOGABILIDADE

Em Persona 5 Royal, você terá que viver uma vida dupla, e saber bem administrar essas duas vidas. Parte do tempo, você terá que agir e viver como um estudante normal, cuidando tanto de sua vida pessoal como de sua vida social, e cuidar bem de ambas é essencial para se dar bem.

As pessoas com quem você interage são de extrema importância, porque cada uma delas lhe trará um benefício em sua vida de ladrão, por mais estranho que isso possa parecer. Um exemplo, conforme você vai vivendo a sua vida normal, você tem que se relacionar com o Sojiro, o seu responsável no momento e dono do café, e ao se relacionar com ele, não só você vai conhecendo mais ele, sua história, fazendo amizade e etc, mas ele te ensina a fazer o café que é servido no local, e com isso, você pode fazer esse café e trazer ele para suas missões, aumentando o SP de seu time.

Há diversas situações assim no jogo, que podem desde te influenciar diretamente em combate, como a possibilidade de um amigo te defender ou te ajudar em um golpe, por exemplo, mas também em outros casos, como por exemplo liberando mais estratégias e opções em combate, habilitar mais opções de ataque, há diversos e vários benefícios em seus relacionamentos. 

E como eu afirmei antes, além de se relacionar, você tem que se cuidar! O Joker, para poder falar e interagir com tantos personagens, ele precisa se cuidar para fazer isso, ele precisa por exemplo estudar, para demonstrar que de fato é inteligente o bastante para se relacionar com uma colega dedicada nos estudos, ou se manter atraente e bonito, para poder falar com uma garota com qual todos querem conquistar, e etc, ou sejam para você fazer amizades, você precisa se mostrar digno a fazê-las e fazer com que de fato eles te reconheçam.

E bem, sobre outro lado da sua vida, além de ser um bom aluno e companheiro, há a sua vida de ladrão! Em Persona 5 Royal, você irá “roubar o coração” de diversos malfeitores corruptos, e para isso, você terá que invadir seus palácios. Acredite em mim, eu explicar o’que é um palácio aqui seria uma tarefa complexa e complicada, mas não se preocupe, o jogo ajuda e explica muito bem o’que são detalhadamente, mas em suma, para você mudar a índole das pessoas corruptas, e consequentemente mudar a sociedade, você precisará se infiltrar bem esses palácios, enfrentar sombras, conseguir Personas, e fazer todo tipo de peripécia psicológico e sobrenatural para realizar essas mudanças.

Porém, fique esperto! Por motivos de narrativa, cada palácio tem um tempo específico de duração, ou seja, é necessário você invadi-lo e concluir seus objetivos a tempo, se não o jogo acaba! E além disso, uma vez que você cumpriu seus objetivos, não será mais possível visitar o palácio de novo, ou seja, pegue tudo que você encontrar de valioso neles, para concluir bem a sua missão, e não se arrepender depois de concluí-la.

Além dos palácios, você também agirá em Mementos, um lugar onde é possível mudar a índole de pessoas que, por mais que não sejam tão distorcidas, tem sim sua parcela de corrupção e maldade, mas sua jogabilidade é similar às dos palácios, então não se preocupe, se você consegue se virar bem em um lugar, consequentemente irá se dar bem no outro.

TRILHA SONORA E DUBLAGEM

No quesito sonoro, Perona 5 Royal é uma surpresa mais que agradável!

Em sua trilha sonora, as principais composições são em Pop, Rock , Instrumental e Jazz, e boa parte das músicas possuem o vocal da cantora Lyn Inaizumi, e a sua participação aqui é ótima. As músicas de Persona 5 Royal conseguem muito bem passar o clima das cenas a das situações. As músicas do cotidiano são ótimas, mas sendo muito sincero, as músicas de batalha e as dos palácios são um show a parte, músicas como “Last Surprise” e “Take over” conseguem ser muito presentes, mas ainda sim não serem cansativas. E no decorrer do jogo, principalmente em momentos em que a história chega em seus pontos climáticos, a trilha e as músicas conseguem ser tão bem posicionadas que conseguem engrandecer ainda mais as cenas, mas não vou me detalhar para evitar spoilers, mas acredite em mim, principalmente as trilhas novas do Royal são um show.

Já sobre a dublagem, ela está disponível tanto em japonês quanto em inglês, e em ambos os casos, o elenco é ótimo, os personagens são cheios de vida, as vozes encaixam muito bem e a atuação é ótima nas duas línguas, simplesmente não há nenhum defeito ou problema que seja muito chamativo e marcante na dublagem, ela é ótima, pode escolher qualquer um dos idiomas sem medo!

VISUAL

Agora, outro elemento que também considero simplesmente um show à parte é o visual, principalmente a direção artística e o estilo do jogo.

O jogo possui um visual que é tão estiloso que é incrível, é um dos poucos jogos que eu posso dizer que até os menus são totalmente estilosos, com cores fortes e marcantes, mas ainda sim não são distrativas ou fazem você ficar ou se sentir perdido, de fato é um trabalho quase que assustador de tão bem feito que é.  Além dos menus charmosos, há diversos detalhes que são muito bonitos de diferentes, como o loading, que ao invés de mostrar um “Now Loading” padrão, aparece a logo dos ladrões, em meio a holofotes com um “Take your time” embaixo, os balões de falas são levemente dinâmicos e possuem formatos diferentes e diversos, e até as transições têm um charme a parte, quando você passa de um canto da cidade para outro, seja de metrô ou chovendo, são transições únicas e muito bonitas.

Agora, sobre a parte visual, eu não posso deixar passar as lutas. Em Persona 5 Royal, quando você entra em lutas, os comandos são apresentados ao redor do personagem, o HP e o SP, ao invés de só ser uma uma barra comum com um rosto padrão por exemplo, é um ícone com o personagem segurando uma placa, com as informações necessárias.

A movimentação dos personagens, seja tanto explorando o palácio quanto em lutas, consegue ser bem expressiva e dinâmica. E claro, seria um crime eu não destacar o All-out attack, que quando bem sucedido, faz uma animação linda do personagem que a realizou no turno

De fato, eu não posso afirmar que é o visual mais realista, mas não é esse o foco dele, Persona 5 Royal tem um visual único, lindíssimo, estiloso, e eu não sei como enfatizar mais, eu estou apaixonado por essa arte e direção artística,e não reconhecê-la seria um feito quase impossível!

Pontos Positivos VS Pontos Negativos

Não vou mentir, por mais que eu tenha praticamente amado a aventura em Persona 5 Royal, ela infelizmente não é perfeita.

Bom, um ponto que eu considero questionável é, por mais que no jogo você tenha diversas opções amorosas, é impossível você realizar qualquer opção homo afetiva, ou seja você pode escolher e ficar com qualquer garota do jogo, mas é impossível ficar com qualquer um dos rapazes.

Sobre a história, eu amei ela, ela consegue ser envolvente, interessante, divertida, e eu consegui acompanhar ela do começo ao fim sem nenhum problema, mas é inegável que, se você não for fã de histórias cheias de tramas e reviravoltas, de várias camadas de narrativa, ou até mesmo se você não conseguir gostar dos personagens, você não vai se divertir muito aqui.

Ao decorrer da matéria, eu propositalmente não quis falar sobre a Velvet room, para evitar spoilers e surpresas que ela traz para os jogadores novos, porém, eu quero informar aqui algo para as pessoas que já jogaram o jogo anterior, então se essa é a sua primeira aventura em Persona 5, isso não vai ser um fator tão importante. Mas, se você é um veterano que passou pelo jogo anterior, eu preciso informar que, não é possível transferir o Compendium de um jogo pro outro, ou seja, se você já completou ele antes, terá que completar ele de todo de novo.

Um ponto que pode não ser um problema para muitos, mas considero importante citar é, o jogo é enorme, sendo necessário investir mais de 100 horas de jogo para concluir a sua narrativa base. Por mais que isso de fato não seja um ponto negativo por si só, eu preciso informar que sim, por mais que não seja um processo cansativo ou chato, e que sim, o jogo é sim divertido do começo ao fim, você terá que investir um bom tempo para aproveitar ele por completo, caso você não consiga, ou não se sinta disposto, esse processo pode ficar mais cansativo do que divertido.

Por fim, eu tenho que falar de um caso que muitos consideram controverso do jogo, a sua “censura”, mas eu considero mais uma correção. É assim, no jogo base, o Persona 5, havia uma cena que foi muito criticada por conter uma piada de conteúdo e teor homofóbico, e isso foi removido para a versão Royal do jogo, mas só na versão do jogo que foi ao redor do mundo, no Japão, país de origem do jogo, a piada e a cena continua presente. Sobre esse caso, eu pessoalmente achei a escolha acertada, porque pelo menos pra mim, qualquer tipo de ofensa a qualquer minoria que seja é sim um ato errado e não deveria acontecer em hipótese e de forma alguma, remover essa cena está mais que certo pra mim que foi uma boa escolha, mas se você fizer tanta questão assim sobre alguma remoção ou diferença regional, esteja avisado que ela irá existir aqui.

OUTROS DESTAQUES

O jogo possui um modo à parte chamado Thieve´s Den, onde é possível customizar o seu próprio palácio, jogar Tycoon com os personagens principais, desbloquear arte, Cut-scenes, algumas imagens de bastidores, e até mesmo do show material do “Persona Super Live P-Sound Bomb!!!”, show comemorativo da série Persona, contendo musicas de Persona 3, 4, e 5.

Os personagens novos do jogo, por mais que não estejam presentes na história original, conseguiram muito bem ser encaixados e possuírem um bom destaque na história principal

O jogo original na época comemorou também o aniversário de 20 anos da série Persona, e isso influência e se mostra presente aqui, porque  há diversas referências e até mesmo menções aos jogos anteriores e mais antigos dessa série.

Se você já possuir a versão base do Persona 5, é possível trazer para o Persona 5 Royal todas as DLCs do jogo anterior, tanto as cosméticas quanto as DLCs de Personas adicionais, mesmo que você não as tenha adquirido antes.

CONCLUSÃO

Oque eu concluo aqui é, Persona 5 Royal roubou meu coração tão bem que deveria ser considerado um crime.

Por mais que sim, tenha seus pontos negativos e de controvérsia, é inegável que, seus pontos positivos me cativaram e me surpreenderam tanto, que foi impossível eu não me apaixonar pelos personagens, pela história, pelos aspectos técnicos, e por todo o resto, a sua versão anterior já era ótima, tanto é que está na linha de jogos Playstation Hits do Playstation 4, e essa versão do jogo conseguiu ser ainda melhor, com novo conteúdo, ajustes e detalhes adicionais sobre o jogo anterior, e consegue ainda trazer uma narrativa e personagens cativantes, além de uma direção artística linda e trilha sonora maravilhosa, eu posso até mesmo considerar esse jogo digna de ser considerado indispensável para qualquer fã de RPGs, ou para qualquer fã de uma boa história.

Se você for um fã de RPGs, fã de jogos com visual anime, fã de jogos com uma boa narrativa e bons personagens, ou até mesmo se você já jogou e adorou o jogo anterior, eu recomendo fortemente ir atrás, você não irá se arrepender. Se você não se encaixa em nenhum dos grupos que citei anteriormente, mesmo assim eu recomendo dar uma checada, pode ser que seja diferente do que você espera, mas é bem provável que seja uma ótima surpresa e dificilmente haverá um arrependimento.

Persona 5 Royal está disponível exclusivamente para Playstation 4.

NOTAS:
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 4,5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Narrativa: 5/5
Geral: 4,9/5

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Persona®5 Royal, novo título da ATLUS baseado na premiada série Persona® que chega hoje  em versão digital , para PlayStation®4. Persona®5 Royal também será distribuído oficialmente no Brasil em edição física; esta versão tem lançamento previsto para o mês de Abril.

Coloque a máscara de Joker e junte-se aos Phantom Thieves of Hearts. Liberte-se das amarras da sociedade moderna e prepare grandes golpes para entrar nas mentes dos corruptos e fazê-los mudar suas atitudes! Persona 5 Royal conta com novos personagens, maior profundidade narrativa, novos locais para explorar e uma mecânica de gancho para acessar outras áreas do jogo.

Com um semestre novo pela frente na Shujin Academy, prepare-se para fortalecer suas habilidades no metaverso e nas atividades do dia a dia. Persona 5 Royal apresenta um estilo visual único e fabuloso, e o aclamado compositor Shoji Meguro retorna para trazer ainda mais vida a este universo com uma trilha sonora inédita. Explore Tóquio, desbloqueie novos Personas, decore seu próprio Covil de Ladrões e descubra um arco narrativo nunca visto antes com novas cutscenes, finais alternativos e mais!

Junte-se aos Phantom Thieves com as opções digitais de Persona 5 Royal:

Persona 5 Royal Standard – R$ 249,90
Edição padrão que inclui o jogo Persona 5 Royal.

Persona 5 Royal Deluxe Edition – R$291,50
Inclui o jogo e o “Persona 5 Royal Kasumi Costume Bundle”.

Persona 5 Royal Ultimate Edition – R$ 415,90
Inclui o jogo, todos os bundles de DLC e mais 6 pacotes de trajes adicionais.

As edições digitais do jogo já podem ser adquiridas diretamente via PSN Store. A edição física tem distribuição local prevista para o mês de Abril. Seu preço sugerido é o mesmo de sua versão digital (padrão): R$ 249,90.

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