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13 animes de esporte pra deixar o coração acelerado nas olimpiadas!

Cami Bresani — Sat, 07 Aug 2021 15:00:19 +0000

E quem é que não está empolgado com essas Olimpíadas? O espírito do esporte causa esse efeito nas pessoas: todos unidos pelo único objetivo de torcer e mandar as energias mais positivas para o nosso time predileto.

E, para o coração não parar de bater de animação nem um minuto, separei 13 animes que você pode assistir em streamings legalizados no Brasil!

Haikyuu

SIM, ele! Ta passadah?
Como não poderia faltar, Haikyuu é um anime que te faz pular da cadeira/sofá/cama em inúmeros momentos. Temos partidas de tirar o fôlego e fazer prender a respiração logo nos primeiros episódios do anime e a peteca não cai, ops! Bola de Vôlei, até a temporada mais atual.

Sinopse

Shoyou Hinata fica fascinado com “o Pequeno Gigante” ao assistir uma partida de vôlei do colégio Karasuno, então decide se unir ao clube de vôlei da escola em que estuda, mas ele acaba sendo o único membro do clube! Após 3 anos ele finalmente completa o time e parte para o Torneio de Primavera. No entanto, seu primeiro oponente é o preferido das finais. É neste momento que ocorre o encontro de Hinata com Tobio Kageyama, o “Rei das Quadras”. Embora tenham perdido a partida, Shoyou não desiste de seu sonho se ser também um “Pequeno Gigante” e ser aquele que permanece na quadra até o último minuto. Ao entrar na escola secundária Karasuno, ele surpreende-se ao ver que ele e Kageyama, antes adversários, estão agora na mesma escola e clube.

Haikyuu tem suas 4 temporadas disponíveis na plataforma Crunchyroll no Brasil e conta com um OVA.

Ahiru no Sora

Está aí um esporte que talvez eu não fosse tão fã se não existissem os animes. Kuroko no Basket me fez entender e aprender a admirar a modalidade esportiva e Ahiru no Sora me fez ficar realmente fã da coisa. Apesar do ritmo mais lento ser evidente, ele é justificado pelos flashbacks, plot twists, lances e jogadas do basquete, além da construção de literalmente os cinco jogadores de cada time e alguns reservas, tornando a história completa e cheia de detalhes ricos.

Sinopse

O plot do anime se baseia na ambição de Sora Kuramatani, um adolescente de 16 anos que tem apenas 149 cm de altura. Apesar da pouca altura, Sora sonha em se tornar um jogador profissional de basquete, seguindo os passos de sua mãe. Todavia, Sora encontra várias dificuldades, como por exemplo unir o clube de basquete de seu colégio, que se recusa a jogar.

Ahiru no Sora tem 1 temporada de 50 episódios disponível na plataforma Crunchyroll no Brasil.

Diamond no Ace / Ace of The diamond

Shounenzão completo com tudo que tem direito? Temos! Diamond no Ace entrega aquela energia de shounen de ação com direito à história de superação, e tudo da melhor qualidade!

Sinopse

Sawamura Eijun é um arremessador canhoto do clube de beisebol de sua escola. Durante um de seus jogos, Takashima Rei, a olheira do Seido, um time de beisebol colegial de Tóquio, impressiona-se com o windup e arremesso de Sawamura e o convida ao colegial de Seido para jogar pelo seu time.

Diamond no Ace tem 3 temporadas disponíveis na plataforma Crunchyroll no Brasil.

Free

Animação é um aspecto técnico dos mais importantes em animes no geral, mas quando esse ponto é bem executado em animes de esporte, tudo vira um espetáculo. Free é um anime que tem tudo o que precisamos para ficar com o coração acelerado: dramas, competições acirradas e muita rivalidade adolescente.

Sinopse

O anime gira em torno de Haruka Nanase, um rapaz que sempre gostou de estar na água e nadar. Antes de se formar na escola primária, ele participou junto com seus colegas do clube de natação (Makoto Tachibana, Hazuki Nagisa e Rin Matsuoka) de um torneio. Após vencerem, cada um seguiu seu caminho individualmente. O tempo passa, e no meio de suas vidas pacatas no ensino médio, Rin surge e desafia Haruka para uma competição, mostrando a ele todo seu poder.

Free tem 1 temporada disponível na plataforma Crunchyroll no Brasil, contando com dublagem brasileira e 2 filmes da série e na Funimation! Teremos também um novo filme da série ainda esse ano intitulado The Final Stroke que será lançado em Setembro de 2021.

Bakuten!! / Backflip!!

Bakuten!! é um anime lindo de se ver em muitos sentidos. Com um 3D CGI em algumas cenas pontuais muito bem feito e fluido, o anime ganha uma carga de animação muito bonita e de tirar o fôlego.

Sinopse

Ambientado em Iwanuma, na província de Miyagi, se concentra na equipe de ginástica chamada Ao High, da Escola Secundária Sōshūkan. Shōtarō Futaba começa a praticar ginástica rítmica depois de testemunhar uma performance do Ao High. Ele então decide se juntar ao time, onde faz amizade com seu parceiro Ryōya Misato, um famoso ginasta durante o ensino médio.

O anime conta com 1 temporada disponível na plataforma Crunchyroll no Brasil.

Captain Tsubasa

Clássico? Temos também! Quem não ficou empolgadíssimo com as partidas de Tsubasa? Dispensando apresentações, Captain Tsubasa é um anime com inúmeros momentos marcantes, de fazer pular da cadeira e arrancar sorrisos.

Sinopse

Tsubasa Ozora é um menino de 11 anos que começou a jogar futebol desde cedo, projetando todos os seus sonhos e pensamentos em torno do esporte. Para perseguir o desejo de se tornar o melhor jogador de futebol do mundo, ele se muda com a mãe para a cidade de Nankatsu. Lá, ele precisa desenvolver todo o talento e habilidade que tem para se destacar.

Captain Tsubasa conta com 1 temporada dublada disponível na plataforma Prime Video no Brasil.

Kazega Tsuyoku Fuiteiru / Run with the wind

Lançado na temporada de Outono de 2018, comecei a assistir esse anime de forma despretensiosa e despreocupada. O anime já deixa claro desde o seu primeiro episódio que não está aqui de brincadeira, com cenas de sequencias de tirar o fôlego que mostram todo o potencial de animação e direção da equipe do seu stúdio Production I.G.

Sinopse

Kakeru é um ex-corredor de elite no ensino médio que se sente mal com sua sorte. Depois de ser perseguido por roubar comida, ele é salvo por Haiji, um estudante da Universidade Kansei e um companheiro de corrida. Sem ter mais para onde ir, Kakeru é convencido por Haiji a se mudar para um dormitório com outros oito estranhos. Antes mesmo de Kakeru se estabelecer em sua nova casa, Haiji anuncia seus ambiciosos planos de entrar em todos os dez deles em uma das mais proeminentes maratonas de revezamento da universidade no Japão, o Hakone Ekiden.

Kazega Tsuyoku Fuiteiru conta com 1 temporada de 23 episódios disponível na plataforma Crunchyroll no Brasil.

Tsurune

Tsurune é um anime mais lento, porém lindo de se ver e promete não te deixar entediado. Com um plot envolvente e personagens muito bons, é um anime delicioso de se assistir.

Sinopse

Tsurune segue Narumiya Minato, um garoto que acabou de entrar para o colegial. Ele reencontra dois amigos na escola nova, Takehaya Seiya e o Yamanouchi Ryouhei. Assim que entram no colégio, são chamados por um professor, que pede ajuda dos três para reativar o clube de Kyudo (esporte com arco e flecha).

Tsurune é um anime curto, com apenas 1 temporada de 14 episódios disponível na plataforma Crunchyroll no Brasil.

Wave

SIM! Em comemoração ao primeiro ano do Surf como um esporte olímpico, Wave cai como uma luva! O anime trás aquela atmosfera de cidade litorânea com perfeição, fazendo com que o esporte e a vida dos personagens se tornem uma. É fácil se identificar com o protagonista e sentir todos os medos e ambições que ele tem durante todo o desenrolar do anime, que, inclusive, é surpreendentemente bom.

Sinopse

Com história ambientada na costa da prefeitura Ibaraki, em Oarai, onde largas ondas quebram durante todo o ano, fazendo da área o local perfeito para surfar. Um garoto local chamado Masaki Hinaoka conhece um estudante transferido e o introduz ao prazer de pegar as ondas, umas história sobre garotos que ficam obsessivos em surfar se inicia.

Wave!! é um anime de 1 temporada disponível na plataforma Crunchyroll no Brasil.

Megalobox

Megalobox é no mínimo inusitado: com um protagolista que tem aquelas histórias pra ninguém botar defeito, a obra tem uma temática quase Cyber Punk, é impossível não ficar vidrado nas lutas e nas superações dos personagens.

Sinopse

A série acontece em um cenário futurista, onde os cidadãos licenciados vivem em uma cidade rica, enquanto, nos arredores desta cidade, há uma favela onde os cidadãos sem licença vivem na pobreza – calma, essa não é a parte futurista. Esse é o nosso mundo. A parte futurista é o Megalo Boxing.

Megalo Box é um anime que já tem promessa de segunda temporada e está disponível nas plataformas Crunchyroll e Netflix no Brasil.

Dive!!

Dive!! pode até ser só “mais um anime de esporte”, daqueles cheios de competições absurdas e com efeitos nada realistas. Mas, sinceramente? Eu adoro! Um anime que é pra não te deixar dormir e nem piscar em clima de Olimpíadas.

Sinopse

Tomoki Sakai tem 14 anos e desde criança se dedica a mergulhar. Tudo começou quando ele conheceu Yoichi Fujitani, um mergulhador experiente três anos mais velho. Tomoki e seus amigos participam do Clube de Mergulho Mizuki, mas o novo técnico, Kayoko Asaki, diz que o clube vai fechar se não lançar um atleta olímpico. Assim começa a luta enquanto eles dão o seu melhor.

O anime atualmente está disponível apenas na plataforma Prime Video no Brasil.

Yowamushi Pedal

Um anime que surpreende? Sim, com toda a certeza. Mais um para a minha lista de “não esperava nada e entregou tudo”, parece até que quando um anime de esporte é especial ele já chega com tudo e esse é um bom exemplo dessa característica.

Sinopse

O anime gira em torno de Onoda Sakamichi, um Otaku que acabou de entrar no colegial e já planeja entrar no clube de anime. Porém, por falta de membros o clube é fechado. Enquanto busca por novos membros, Onoda continua sua vida Otaku com suas incursões a Akihabara em uma bicicleta inapropriada para grandes viagens. Por conta dessas habilidades, Onoda acaba por entrar em uma disputa com Imaizumi Shunsuke, onde ele conhece o mundo do ciclismo.

Yowamushi Pedal está disponível na Crunchyroll e na plataforma Prime Video no Brasil.

Skate – The Infinity

Atire a primeira pedra quem não ficou completamente apaixonado por Reki e Langa. Com uma interação entre personagens muito gostosinha de assistir, comédia na dose certa e uma pitada de seriedade (que é sempre bem vinda), o anime parece ter a fórmula perfeita para instigar no esporte que, afinal, é estreante nas Olimpíadas de Tokyo 2020!

Sinopse

Reki, um skatista e estudante do segundo ano do ensino médio, é viciado em ‘S’, uma perigosa corrida de skate downhill altamente secreta, que acontece em uma mina abandonada. Os skatistas são especialmente selvagens nos ‘beefs’ ou batalhas acaloradas que eclodem nas corridas. Reki leva Langa, um estudante transferido que retorna ao Japão após estudar no exterior, para a mina onde as corridas são realizadas. Langa, que não tem experiência no skate, é puxado para o mundo do ‘S’.

SK8 – The Infinity está disponível com exclusividade para a Funimation no Brasil.

E esses foram os 13 animes pra não deixar o coração descansar nessa época de olimpíadas! Me conta nos comentários se você quer uma parte 2 desses animes ou se você sentiu falta de algum anime de esporte do coração.

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Sim, os esports estão nos Jogos Olímpicos

Ariadne Aquino — Tue, 20 Jul 2021 19:00:51 +0000

Os Jogos Olímpicos terão mais uma edição este ano, sob muita controvérsia. Não, não quero opinar sobre a duvidosa decisão em realizar os Jogos ou seus procedimentos de segurança. É hora de falar sobre esports.

Não sei se chegou a vocês, mas esse ano foi a primeira participação dos esportes eletrônicos nas Olimpíadas. Finalmente temos a primeira presença dos esports no maior evento esportivo do mundo, através da Série Olímpica Virtual (Virtual Olympics Séries). Mas por quê não estamos falando nisso, não é uma grande vitória? Vamos por etapas.

Os Jogos Olímpicos devem ser uma tradição imutável?

Tradição iniciada na era de ouro da Grécia Antiga, os franceses resgataram os Jogos Olímpicos no final da década de XIX. Antes de tudo, a primeira edição em 1896 não permitia a participação feminina, contava com um punhado de países (sem o Brasil) e apresentou apenas 9 modalidades: Atletismo, Ciclismo, Esgrima, Ginástica, Halterofilismo, Lutas (greco-romana), Natação, Tênis e Tiro. Além da arcaica postura quanto às mulheres, aposto que você notou que as favoritas do nosso presente ficavam de fora.

As Olimpíadas não podem ser uma instituição estática, pois unem o espírito esportivo e competitivo de um planeta inteiro. Deve acompanhar as sociedades, seu avanço e inovações. Claro, não quer dizer que devem incluir qualquer esporte, especialmente quando essa palavra pode trazer definições diferentes – até mesmo gerando preconceito sobre certas modalidades. Por exemplo, o Skating e o Surfe lutaram por anos até finalmente conquistar sua estreia como modalidade esportiva em 2020. Já o xadrez possui suas próprias Olimpíadas bienais.

O Comitê Olímpico segue uma regra para considerar um esporte como olímpico. Para o masculino, deve ser praticado por homens em 75 países e quatro continentes. Para as mulheres, deve estar em 40 países e três continentes. Porém, mesmo que atenda a esses requisitos, não é suficiente para colocar um desporto nos Jogos. O número de esportes não pode ser muito grande. Afinal, correria o risco da logística dificultar a organização da Olimpíada. Mas os esportes eletrônicos não precisam dar essa dor de cabeça.

Esportes eletrônicos nas Olimpíadas 2020?

A discussão sobre as competições digitais nas Olimpíadas começou quando o cenário de esports passou a encher estádios ao redor do mundo. Com a rápida evolução do cenário e a grande presença de marcas no nosso mercado, a “brincadeira” passou a ser levada a sério. Ao longo dessa discussão, responsáveis pelo Comitê Olímpico assumiram diferentes posturas. Em 2017, Thomas Bach (o presidente do Comitê Olímpico Internacional), afirmou nem mesmo saber se poderíamos considerar os games como esportes. Pontuou aspectos como falta de organização e valores olímpicos em algumas das modalidades digitais – especialmente as “violentas”.

Entretanto, nesse mesmo ano os Jogos Asiáticos anunciaram os esports como modalidades demonstrativas para 2018 e modalidades oficiais em 2022 (valendo medalha!). Isso foi o suficiente para ligar o alerta ocidental, mudando o discurso de Bach. Logo em 2018 o presidente do COI montou um fórum com membros da comunidade de eSports. Finalmente, em 2020 a Série Olímpica Virtual (Olympic Virtual Series) foi anunciada para a edição dos Jogos Olímpicos 2020. Momento histórico, esse foi o primeiro passo dos esportes eletrônicos no maior evento poliesportivo do mundo – nossa primeira edição virtual começou antes do evento principal e ainda está em andamento, com finais agendadas para agosto.

Então, chegamos aos Jogos Olímpicos e estamos quietos?

O grande problema é que os sinais positivos do Comitê Olímpico Internacional trouxeram muitas ressalvas. Primeiramente, a Olympic Virtual Series conta com 5 modalidades, todas simuladoras de esportes tradicionais: beisebol, ciclismo, remo, vela e esportes motorizados (através do Gran Turismo, o mais popular por aqui). Os simuladores dos tradicionais são os mais agradáveis aos olhos do Comitê, especialmente os que envolvem esforço físico, com o Zwift. Além disso, a proposta era ter os atletas competindo de casa ou de instalações de treinamento.

Perceba que nenhuma dessas categorias possui grande apelo com o nosso cenário gamer de forma global, um dos motivos para a falta de envolvimento com a “grande conquista”. Por outro lado, já houve um spoiler de que a FIFA gostaria de introduzir o futebol na próxima edição virtual dos Jogos Olímpicos, assim como a Federação Internacional de Basquete, a Federação Internacional de Tênis e a de Taekwondo Mundial com suas modalidades.

Há ainda mais uma grande barreira para o público: a aversão a “jogos violentos, de matar e que não celebrem a diversidade”, por sua falta de “valores olímpicos”. Essas definições podem variar por ponto de vista e deixam brecha para barrar as principais modalidades competitivas da atualidade, como CS:GO, Valorant, R6, Fortnite, Free Fire. Dependendo da opinião de quem define, até mesmo League of Legends e jogos de luta poderiam ficar de fora no cenário atual.

Experiência única ou vem mais pela frente?

Trabalhar com esports também pode ser delicado pois, diferentemente dos esportes tradicionais, os eletrônicos têm donos. Eles são fabricados e comandados por suas desenvolvedoras, empresas privadas, o que pode tornar a situação um tanto complicada. Comitês e federações dos esportes tradicionais estão intermediando a presença de suas versões eletrônicas. Mas e quando pensarmos em modalidades totalmente digitais? Deverão ser criados comitês neutros às desenvolvedoras ou estarão as empresas preparadas para esse cenário? A relação esporte/marca ainda é um oceano a desbravar.

No fim, não é um movimento tão fácil quanto parece. Ambos os lados precisam de mais preparação e muito diálogo. Também podemos fazer testes em cada edição. Veja essa representatividade em 2020 como um ensaio. Assim como não podemos negar a possibilidade do público se cansar de um game competitivo, levando a perda de espectadores. Mas não era isso que diziam do Skate?

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Spin Out – Todo mundo pode escrever um novo capítulo

Luiz Gabriel — Sun, 19 Jan 2020 14:01:12 +0000

No primeiro dia do ano a Netflix já mostrou que suas produções de séries seguem a todo vapor, com Spin Out e Messiah a gigante do streaming abriu mais um ano com muitos lançamentos.

Na crítica de hoje estarei escrevendo sobre Spin Out e pode ler sem medo pois o texto é sem spoilers.

Sinopse: Kat Baker (Kaya Scodelario), uma patinadora do gelo em ascensão, é retirada de competição depois de sofrer uma queda desastrosa. Para poder continuar na carreira, só que agora em dupla, ela se arrisca a expor um segredo que pode prejudicar toda a sua vida.

O primeiro lançamento da Netflix no ano mostra Kat Baker, uma patinadora no gelo com sérios traumas do passado, apesar de seu talento seus problemas psicológicos a impedem de competir em alto nível.

Após desistir da patinação uma nova oportunidade aparece quando Kat é convidada a competir em duplas, apesar de não gostar de seu parceiro Kat decide apostar sua última chance de chegar às olimpíadas voltando a competir.

A série é uma criação de Samantha Stratton que atua como co-roteirista ao lado de Lara Olsen. Samantha é uma ex-patinadora profissional o que ajuda a trazer realidade e uma visão profissional do esporte.

Ao longo dos episódios, exploramos o quão duro, abusivo e cruel, tanto fisicamente quanto psicologicamente pode ser a patinação para um atleta de alto nível. Misturado com seu drama familiar, Kate tem tudo isso duplicado graças a sua doença mental, disputas, ciúmes, inveja como ingredientes a mais.

©Netflix

Kat é muito bem interpretada por Kaya Scodelario (Maze Runner) que a título de curiosidade é filha de uma brasileira com um britânico. January Jones (American Pie), Willow Shields (Jogos Vorazes) e David James Elliott (Mad Men) são outros grandes nomes no elenco.

Se você gosta de patinação artística ou tem algum interesse, vai se divertir com essa série porque há patinação é real, todos os movimentos são belos e te prendam a atenção durante a apresentação. As coreografias são boas, as roupas são bonitas e brilhantes, há saltos e rodopios suficientes para manter o público entretido.

©Netflix

Às vezes, a série vira uma dramédia igual a de novelas brasileiras, com acontecimentos surgindo do nada, mas isso faz parte da obra e essas situações exageradas são típicos do gênero romântico que você vê por aí.

Spin Out atira para tudo que é lado quando se trata de seus temas abordados, tem temas polêmicos como depressão, bipolaridade, doenças mentais, racismo, abuso e etc.

A outros como comportamento insensível de mães, vergonha perante a sociedade, doping no esporte, mas no final nenhum tema é aprofundado e bem debatido na trama. A bipolaridade que é a mais difundida, é mostrada de maneira meio leiga nos personagens da obra, e pouco explicada de como ela funciona.

A série pode parecer meio rápida no início e bem lenta em sua metade quando o enredo gira em voltas, igual aos patinadores, mas se você se deixar envolver terminara a série em 1 ou 2 dias, igual a mim.

O trabalho e a edição da câmara são perfeitos e contribuem para o tom indutor de ansiedade no auge da angústia, desde a rotina de Kat e Justin, a exemplo de quando Kat não toma seus medicamentos e entra em estado catatônico. Ele adiciona outra camada à história e ajuda a transmitir esses sentimentos de maneira convincente.

O uso dos flashbacks para adicionar profundidade a cada um dos personagens principais é uma maneira inteligente de abordar certos momentos decisivos da história.

Os personagens são irritantes às vezes e no final você vê pouquíssima evolução nos mesmos, a roteirista novata apesar de errar na criação de personagens, acerta na criação desse mundo rico da patinação no gelo.

O grande trunfo da série é mostrar todos os sacrifícios que os patinadores fazem para competir em alto nível. Vemos o desenvolvimento físico, a tensão mental, as consequências familiares, os cartões de crédito estourados e os jogos psicológicos dos adversários no vestiário.

Kat Baker passou por todos esses sacrifícios e conseguiu escrever um novo capítulo sobre sua história na patinação.

©Netflix

Nota Final: 3 / 5

A 1ª temporada de Spin Out está disponível na Netflix.

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Hirohiko Araki e Naoki Urasawa irão criar cartazes para os jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2020

Luana Pereira — Tue, 30 Jul 2019 16:57:31 +0000

Foi divulgado hoje (30/07) que os mangakás, Hirohiko Araki (JoJo’s Bizarre Adventure) e Naoki Urasawa (Monster, 20th Century Boys), irão criar cartazes com temas dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos que irmão acontecer em Tokyo em 2020.

Enquanto Araki fará cartazes com temas da paraolimpíadas, Naoki está produzindo cartazes com temas olímpicos.

Cartaz Olimpíadas de Tokyo 2020. Naoki Urasawa.

Cartaz Paraolimpíadas Tokyo 2020. Hirohiko Araki.

FONTE

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Tokyo 2020: Comitê apresenta medalhas sustentáveis

Raul Lima — Thu, 25 Jul 2019 14:28:16 +0000

O Comitê Organizador das olimpíadas de Tokyo 2020 apresentou as medalhas que serão entregues no torneio multi esportivo com uma inovação, todo o material é feito de maneira sustentável.

30 Kg de ouro, 4000 Kg de prata e 2700 Kg de bronze foram retirados de eletrodomésticos antigos como celulares, câmeras digitais, laptops e afins.

O design escolhido foi eleito de cerca de 400 opções de uma competição mundial aberta para designers e estudantes do meio.
Vale lembrar que nas Olimpiadas do Rio em 2016, também foram usados materiais provindos de reciclagem, porém, apenas 30%.

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