NSV - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Mon, 27 Feb 2023 13:24:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg NSV - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Dead Space Remake a volta do “Cult” https://animesonlinebr.org/review/dead-space-remake-a-volta-do-cult/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dead-space-remake-a-volta-do-cult https://animesonlinebr.org/review/dead-space-remake-a-volta-do-cult/#respond Mon, 27 Feb 2023 13:24:35 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=35019 Minha primeira publicação ainda no NSV foi falando sobre a industria dos Remasters e Remakes lá em Dezembro de 2021! e aqui estamos

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Minha primeira publicação ainda no NSV foi falando sobre a industria dos Remasters e Remakes lá em Dezembro de 2021! e aqui estamos O ano é 2023,  Um ano acaba de começar, um ano cheio de esperança para tudo que está par vir e do nada o Raul me fala que temos o Dead Space Remake.

Para ser sincero eu nao sou o maior fã da fanquia Dead Space então jogar este Remake de uma franquia que a EA juntamente com o  Os Motive Studios devem ter pensado que já era tempo de um jogo de terror de “culto” ter finalmente um novo e fresco jogo de estreia. O Dead Space original de 2008 ou seja 15 ANOS!  Na epoca então ainda desenvolvido pela Visceral Games and Motive, já na altura causou uma sensação de precisar um jogo novo! Especialmente no genero horror-survival, pouco ou nada se encaixava, mas isso estava prestes a mudar com o Dead Space (2008)! Outlast só viria em 2013! Alien: Isolation? Só em 2014!

A franquia de jogos Dead Space é uma ótima sequencia, mesmo que o Dead Space 3 é muito questionável em por muitos atualmentes Bem, não há uma quarta parte, mas sim uma adorável homenagem à primeira! Para poder entrar no USG Ishimura, uma nave espacial completamente renovada, mais uma vez, que honra!

Todos nós sabemos exatamente o que nos espera lá. O puro Terror espreita a cada esquina e todos os erros são pagos com muito “amor e carinho”. Mas esperem, ainda não chegámos lá. Logo no início, é-nos servido um novo menu de jogo, onde podemos primeiro chegar ao fundo do porquê do jogo no PC de todas as coisas. Exactamente, o jogo já se move de alguma forma no menu. Ok, no primeiro início pode demorar muito tempo para alguns, o mesmo se aplica a mim, porque o Dead Space Remake primeiro compila alguns shaders, o que naturalmente leva tempo, mas mais tarde no próprio jogo, na verdade, faz com que haja mais Fluidez nos carregamentos!

No entanto, mesmo após o processo de carregamento, e as configurações gráficas seleccionadas, no alto, o jogo não fluiu sem problemas. O Dead Space Remake requer um enorme hardware, pelo seu fator de realidade, bastante elevado. Mas bem, quem sabe se tudo deve correr assim em breve teremos updates de correção de desempenho e só entra no jogo depois dos patches. Vamos ver, esperemos e vejamos! Tive de utilizar alguns métodos de escalonamento de imagem mesmo com a minha RX 6600XT estando bem próxima da Recomendaçao que é de uma RX 6700. O AMD FSR está felizmente presente no jogo, O que fez eu conseguir jogar em 60 quadros sem problemas após ativa-lo.

A História da Trama

Para aqueles que nao sabem a história de Dead Space é centrada no engenheiro Isaac Clarke se juntando a uma pequena equipe para responder a um pedido de socorro do USG Ishimura , uma enorme nave de mineração projetada para “quebrar” planetas e sugar seus preciosos minerais. Um surto de alienígenas cruéis chamados necromorfos (necromorphs) devastou os Ishimura graças à sua capacidade de transformar os cadáveres dos membros da equipe em seus soldados. Além de parar esta ameaça extraterrestre e desvendar uma conspiração centrada em um culto teísta, Clarke também deve descobrir o destino de sua namorada, Nicole, uma médica estacionada na nave.

A história do original está praticamente intacta, mas com alguns elementos-chave refeitos ou expandidos com um contexto maior com base na tradição estabelecida nos demais jogos na série. Além de arrumar a continuidade e adicionar antecedentes bem-vindos que “tapam” furos dos personagens secundários, essas diferenças não alteram drasticamente o fluxo ou os eventos da história a melhoram para melhor apreciação do jogador. A exceção é uma mudança surpreendente para um momento memorável mais tarde no jogo – um retrabalho que faz mais sentido no contexto a ponto de eu agora preferir em vez de sua versão original. 

 

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=cTDJNZ9cK1w[/embedyt]

Um simples engenheiro queria só encontrar sua namorada.

Só para saber o que nos trouxe jogadores para o novo nível de sobrevivência de terror naquela época. Mesmo com Dead Space 2, houve aumentos com os quais nunca sonhamos na época. O limite foi aumentado novamente. Nossas mentes tiveram que processar ainda mais informações durante a noite, resultando em pesadelos, horrores! Isso endureceu alguns e os deixou querendo mais Horror Survival. Que Ambição!

Dead Space Remake nos dá outra chance. Outra chance de encontrar Nicole e sua equipe, em uma espaçonave que parece estar desmoronando peça por peça. Encontraremos o Checkpoint, escaparemos do pesadelo no Ishimura ou nos tornaremos um necromorfo? A realidade está nos enganando ou é verdade? Se for verdade, como escapamos do puro horror? Como escapamos do Caçador? Eu quero gritar, estou com medo, mas ninguém no espaço pode ouvir você gritar! No espaço você está sozinho. Ninguém virá. E se alguém vier, tenha certeza, você deve estar preparado, preparado para tudo!

Em Dead Space Remake, você nunca ficará completamente sozinho. Sempre há gritos, sempre pode acontecer alguma coisa, ou algo pode pular de um canto. Nenhum lugar é realmente seguro em Ishimura. Mesmo que às vezes pareça, não se engane, você nunca está realmente em paz! Construa sobre isso e você chegará um pouco mais perto. Mantenha suas armas, em vez de ferramentas, recarregadas. Olhe para a sua barra de energia, está cheia? Como está o seu inventário? Você precisa de todos os campos, então é melhor se organizar desde o início, então haverá menos agitação no inventário mais tarde. Você realmente deve estar preparado para Literalmente qualquer coisa!

Ousar, Inovar ou Garantir?

É verdade que em Dead Space Remake outro recurso especial entrou em ação, ou seja, aquele que garante que algo possa acontecer em quase todas as salas, então Necromorph tecnicamente! Um “Novo Jogo+” acena no final de uma corrida, que ainda deve ter muito na manga mesmo para os “veteranos” entre nós. Adversários mais fortes, mais brutais, e tudo ainda mais grosseiro do que já é, demais! Também há muitos sinais de planejamento para deixar Dead Space 2 brilhar em um remake. Atualmente, podemos nos livrar dos Necros no Dead Space 2 original. Eu tenho que dizer, Motive Studios, EA, vocês estão tramando algo!

Em vez de reinventar a roda, o Motive fez o Dead Space no motor gráfico Frostbyte ( O mesmo do Battlefield )ele além de ser mais bonito, melhor de jogar ele preservou o núcleo da experiência. Seus novos detalhes só aumentam esse prazer em ao invez de subtraí-lo. Este remake respeita e aprimora minhas memórias do primeiro encontro de Isaac com os necromorfos sem me fazer perder a versão original. Ele também atua como o ponto de entrada perfeito para iniciantes, pois parece igual aos títulos de hoje. Espero que esta revisão excepcional sinalize para a EA que Dead Space tem bastante gás no tanque e se torna um prenúncio de mais histórias horripilantes neste universo.

Dead Space Remake está disponivel nas seguintes plataformas:  PlayStation 5Xbox Series X e Series SMicrosoft Windows

Notas
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
Diversão: 5/5
Som: 4.5/5
Roteiro: 5/5
Nota Geral: 4.9/5

Caso queira ver minhas outras Reviews clique aqui.

Se quiser ver lives estou sempre na Twitch, aparece com lá o pessoal está curtindo e eu também!

Você pode me seguir nas rede sociais! Clicando aqui!

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A Comunidade LGBTQI+ no Japão https://animesonlinebr.org/curiosidades/a-comunidade-lgbtqi-no-japao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-comunidade-lgbtqi-no-japao https://animesonlinebr.org/curiosidades/a-comunidade-lgbtqi-no-japao/#respond Wed, 15 Apr 2020 14:00:20 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=7229 Hoje em dia é até bastante comum nas mídias japonesas o consumo mangás ou animes com conteúdo e representatividade LGBTQI+ (seja de forma

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Hoje em dia é até bastante comum nas mídias japonesas o consumo mangás ou animes com conteúdo e representatividade LGBTQI+ (seja de forma boa ou as vezes nem tanto),  mas você sabe como funciona os direitos e a comunidade no país dos animes?
Se falando de direitos LGBTQI+ temos que voltar a 1880, pois só a partir daí com a instalação do Código Napoleônico que a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo foi legalizada. Vale ressaltar que casais homossexuais ainda não tinham direitos, apenas deixou de ser crime a homossexualidade.

Em muitos lugares do mundo se você estivesse com alguém do mesmo sexo, você seria preso. No mundo o homossexualismo só deixou de ser considerado uma doença psicológica pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 1973 e no Brasil só deixou de ser considerado doença psicológica em 1985.

Apesar da homossexualidade ser legal no Japão, a prostituição entre homossexuais não é proibida, pois para eles a atividade sexual, só se é dada através de pessoas do sexo oposto (homem e mulher), ou seja, eles tratam a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo como apenas uma “simulação“, e isto, claro, abre brechas para toda uma marginalização.
O artigo 24 da constituição japonesa afirma que “o casamento deve ser apenas com base no consentimento mútuo de ambos os sexos e deverá ser mantido através de cooperação mútua com a igualdade de direitos entre marido e mulher.”
Como resultado, os artigos 731-737 do código civil japonês restringem desde o casamento até a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Casais homossexuais não têm permissão para casar e nem recebem direitos decorrentes ao casamento. A união civil entre pessoas do mesmo sexo realizados no exterior também não são reconhecidas legalmente no Japão e casais binacionais do mesmo sexo não podem obter um visto para o parceiro estrangeiro com base em seu casamento.

Se falando em leis, ainda há muito o que melhorar no Japão, mas ainda a luz, pois, no ano de 2019 o Japão elegeu o 1° parlamentar abertamente homossexual em sua história. Taiga Ishikawa, conhecido por lutar pelas causas e direitos LGBTQI+.

Quando eleito, em entrevista ao site Asahi Shimbun declarou: “Muitas pessoas em todo o Japão criaram coragem para votar em mim. Isso mostra que reconhecem que estamos aqui“.
Em abril de 2019 também, Ayako Fuchigami se tornou a primeira japonesa transgênero eleita como membro de uma assembléia provincial.
Isso mostra os ventos de mudança na comunidade japonesa, e que provavelmente iremos cada vez mais ver conquistas da comunidade por lá. Um passo de cada vez.
Se por um lado temos essa conquista, por outro, temos vários políticos poderosos e até mesmo idols que fazem declarações extremamente homofóbicas, como por exemplo, a deputada Mio Sugita do Partido Liberal Democrata (LPD) que disse: “não produzem filhos. Em outras palavras eles não tem produtividade, e portanto, não contribuem para a prosperidade da nação“.

Aqui no Brasil, sabemos bem como um pensamento politico assim pode ser de extrema influencia numa nação, ainda mais no Japão onde se há um grande problema de natalidade e onda a família tradicional é vista como algo a ser extremamente importante.
A comunidade japonesa de uma forma geral é rígida e tradicional, ao contrário do que vemos no Brasil e no ocidente de uma forma geral, a homofobia lá é feita de forma menos explícita. Não há muitos casos de violência, mas de forma geral no país não há muitos crimes.
Raramente se vê japoneses assumidos, pois, como aqui, o preconceito se mostra enorme no trabalho, estudos e no ambiente familiar. Se assumir ainda é visto como a vergonha da família, como infelizmente acontece em todo o mundo. Cochichos no trabalho e no ambiente escolar, a ponto de chegar a violência verbal, nesses locais é algo infelizmente comum.
No Japão, muito da discriminação está em algo que pode ser resumido a um antigo ditado “deru kugi wai utareru“, que diz: “O prego que se destaca é martelado para baixo“. Isso significa que qualquer um que diverge de um padrão social, deve e será julgado pela comunidade e estará sujeito a discriminação ou exclusão social. O que também acaba influenciando em sua visão sobre negros, estrangeiros, andróginos ou qualquer pessoa que seja diferente do que eles tem como o “padrão“.
A comunidade, como comentado, é relativamente nova, com a primeira parada acontecendo em 1994. A principal chama-se Tokyo Rainbow Pride, mas há outras muito conhecidas como a Kasai Rainbow Party.

Para quem não sabe, as paradas surgiram 1 ano após ao evento que ficou conhecido como a Rebelião de Stonewall em 28 de junho de 1969, um atentado da policia de Nova York contra o um pub denominado Stonewall, que era controlado pela máfia e abrigava as classes marginalizadas pela sociedade padrão, como gays, lésbicas, trans, prostitutas e mendigos.
No Japão ao contrario da maioria do ocidente a religião não descrimina a homossexualidade e nem trata como um pecado, isso também ajuda muito na aceitação da população e na adaptação. Visto que em muitos lugares como o Brasil essa descriminação afeta o pensamento de muitas pessoas.

Contudo, vemos muitos movimentos de mudança no Japão, pois no país também há uma cultura de tolerância e aceitação. Cabe agora lutar e esperar para que a igualdade se ilumine em todo mundo.

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Crunchyroll Anime Awards 2019 – Lista de Vencedores https://animesonlinebr.org/post/crunchyroll-anime-awards-2019-lista-de-vencedores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=crunchyroll-anime-awards-2019-lista-de-vencedores https://animesonlinebr.org/post/crunchyroll-anime-awards-2019-lista-de-vencedores/#respond Fri, 22 Feb 2019 14:50:20 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2818 Na madrugada do último sábado, dia 16 de fevereiro, em transmissão por seu canal da Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a terceira edição

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Na madrugada do último sábado, dia 16 de fevereiro, em transmissão por seu canal da Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a terceira edição anual do Anime Awards, maior premiação para animes do Ocidente. Os indicados disputavam um total de 15 categorias (duas a menos que no ano passado), sendo 13 para animes e duas para as atuações dos dubladores japoneses e americanos. Curiosamente, a categoria de melhor mangá  ficou de fora da premiação deste ano.

Ao todo 35 obras de animação, entre filmes e séries, e 12 dubladores concorreram às premiações, sendo que os campeões de indicações foram Megalobox, com oito indicações, Violet Evergarden, Boku no Hero Academia III Devilman: Crybaby com seis indicações cada.

Dado essa rápida explanação sobre o prêmio deste ano, seguem os indicados e vencedores (em destaque) de cada categoria da premiação:

Melhor Abertura

 

  • “Kiss of Death” por Nakashima Mika e Hyde (Darling in the FranXX)
  • “Fighting Gold” por Coda (Jojo’s Bizarre Adventure Part 5: Vento Aureo)
  • “Deal with the Devil” por Tia (Kakegurui)
  • “Aggretsuko Theme” por Miura Jam (Aggressive Retsuko)
  • “Pop Team Epic” por Uesaka Sumire (Pop Team Epic)
  • “Fiction” por Sumika (Wotakoi)

Melhor Encerramento

  • “Akatsuki no Requiem” por Linked Horizon (Shingeki no Kyojin Season 3)
  •  “Star Overhead” por The Pillows (FLCL Alternative)
  • “Fly Me to the Star” por Starlight Kukugumi (Shoujo Kageki Revue Starlight)
  • “Ref:rain” por Aimer (Koi wa Ameagari no You ni)
  • “Spiky Seeds” por The Pillows (FLCL Progressive)
  • “Kakatte Koi Yo” por Nakamura Emi (Megalobox)

Melhor Animação

  • Violet Evergarden
  • Boku no Hero Academia III
  • Devilman: Crybaby
  • Yagate Kimi ni Naru
  • Megalobox
  • Sora Yori mo Tooi Basho

Melhor Design de Personagens

  • Jojo’s Bizarre Adventure Part 5: Vento Aureo
  • Aggressive Retsuko
  • Violet Evergarden
  • Megalobox
  • Devilman: Crybaby
  • Zombieland Saga

Melhor Continuação

  • Dragon Ball Super
  • Sangatsu no Lion 2
  • Boruto: Naruto Next Generations
  • One Piece
  • Black Clover
  • Mahoutsukai no Yome

    consideraram-se continuações apenas animes transmitidos em 2017 e que continuaram sua transmissão em 2018 sem que houvessem interrupções

Melhor Filme

  • Boku no Hero Academia: Two Heroes
  • Fireworks
  • Liz to Aoi Tori
  • Mazinger Z: Infinity
  • Mirai no Mirai
  • Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome (Night is Short, Walk On Girl)

Melhor Dublador(a) Japonês


  • Miyano Mamoru como Tatsumi Kotaro (Zombieland Saga)
  • Toyama Nao como Shima Rin (Yuru Camp)
  • Han Megumi como Makimura Miki (Devilman: Crybaby)
  • Rareko como Retsuko (Aggressive Retsuko)
  • Ueda Reina como Shinjou Akane (SSSS.Gridman)
  • Saito Soma como Honda-san (Gakoutsu Shotenin Honda-san)

Melhor Dublador(a) Americano


  • Christopher Sabat como All Might (Boku no Hero Academia III)
  • Tia Ballard como Zero Two (Darling in the FranXX)
  • Erica Mendez como Retsuko (Aggressive Retsuko)
  • David Wald como Narrador (Chuukan Kanriroku Tonegawa)
  • Kari Wahlgren como Haruhara Haruko (FLCL Progressive)
  • Erika Harlacher como Violet Evergarden (Violet Evergarden)

Melhor Personagem Masculino

  • Midoriya “Deku” Izuku (Boku no Hero Academia)
  • “Gearless” Joe (Megalobox)
  • Haida (Aggressive Retsuko)
  • Tatsumi Kotaro (Zombieland Saga)
  • Honda-san (Gakoutsu Shotenin Honda-san)
  • Azusagawa Sakuta (Seishun Buta Yarou)

Melhor Personagem Feminino


  • Sakurajima Mai (Seishun Buta Yarou)
  • Miyake Hinata (Sora Yori mo Tooi Basho)
  • Hosihkawa Lily (Zombieland Saga)
  • Asirpa (Golden Kamuy)
  • Anzu (Hinamatsuri)
  • Kamigahara Nadeshiko (Yuru Camp)

Melhor Vilão


  • All For One (Boku no Hero Academia III)
  • Asuka Ryo (Devilman: Crybaby)
  • Yuri (Megalobox)
  • Tsurumi Tokushiro (Golden Kamuy)
  • Ainz Ool Gown (Overlord)
  • Shinjou Akane (SSSS.Gridman)

Melhor Personagem Principal


  • Rimuru Tempest (Tensei Shiitara Slime Datta-ken)
  • Jabami Yumeko (Kakegurui)
  • Violet Evergarden (Violet Evergarden)
  • “Gearless” Joe (Megalobox)
  • Retsuko (Aggressive Retsuko)
  • Azusagawa Sakuta (Seishun Buta Yarou)

Melhor Cena de Luta


  • All For One vs All Might (Boku no Hero Academia III)
  • Jiren vs Goku (Dragon Ball Super)
  • Hina vs Anzu (Hinamatsuri)
  • Satan vs Devilman (Devilman: Crybaby)
  • Yami vs Licht (Black Clover)
  • Naruto e Sasuke vs Otsutsuki Momoshiki (Boruto: Naruto Next Generations)

Melhor Diretor


  • Yuasa Masaaki (Devilman: Crybaby)
  • Ishizuka Atsuko (Sora Yori mo Tooi Basho)
  • Ishidate Taichi (Violet Evergarden)
  • Suzuki Yohei (Planet With)
  • Moriyama You (Megalobox)
  • Utsumi Hiroko (Banana Fish)

Anime do Ano


  • Devilman: Crybaby
  • Violet Evergarden
  • Sora Yori mo Tooi Basho
  • Megalobox
  • Zombieland Saga
  • Hinamatsuri

Tal como no ano passado, Boku no Hero Academia sai como grande vencedor, abocanhando quatro dos seis prêmios a que estava concorrendo, incluindo melhor filme. Além disso, Devilman: Crybaby, uma das obras que mais dividiu opiniões em 2018, sai como o grande destaque da noite ao levar as duas categorias mais importantes, Melhor Diretor e Anime do Ano.

As surpresas da premiação foram o slime Rimuru Tempest, vencendo como Melhor Personagem Principal, Darling in the FranXX ganhando na disputa de Aberturas, e um inesperado Jojo’s Bizarre Adventure levando o prêmio de Melhor Design de Personagens.

As desilusões ficaram por parte de Violet Evergarden, que venceu apenas na categoria de Melhor Animação, e Megalobox que não ganhou nenhum dos oito prêmios a que concorria.

E vocês, leitores, concordam com os vencedores do Anime Awards 2019, ou pensam que outras obras deveriam levar os prêmios? Deixem nos comentários suas opiniões sobre a premiação e, se quiserem, suas apostas para a edição de 2020.

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Análise: Dr. Stone (vol.1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-dr-stone-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-dr-stone-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-dr-stone-vol-1/#respond Tue, 01 Jan 2019 16:51:47 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2626 Saudações pessoas, voltamos com mais uma análise de mangás para vocês. Hoje, falarei de uma obra que integra a nova geração de títulos

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Saudações pessoas, voltamos com mais uma análise de mangás para vocês. Hoje, falarei de uma obra que integra a nova geração de títulos da Shonen Jump, tendo conquistado relativa fama internacional, e que recebeu um anúncio de anime para a temporada de verão de 2019. Falo de Dr. Stone, da autoria de Inagaki Riichiro (com ilustrações de Boichi, artista do famoso mangá Sun Ken Rock), trazido pela Panini no mês de setembro, como um dos mangás de seu novo formato de publicação. Sem mais delongas, vamos à analise;

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Dr. Stone
  • Editora:  Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro: Inagaki Riichiro
  • Arte: Boichi
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Off-white
  • Lançado em: Setembro de 2018

 

Sinopse:

Em um instante, todos os humanos do mundo viraram pedra. Este acontecimento misterioso envolveu o estudante Taiju e, depois de milhares de anos, ele e o seu amigo Senku despertam e decidem reconstruir a civilização do zero! E assim começa uma grande e única aventura de sobrevivência num mundo de ficção científica!

 

A obra começa com o estudante Ooki Taiju conversando com seu colega Senku, membro do clube de ciências de seu colégio, para tomar coragem e se declarar para sua amiga Ogawa Yuzuriha. Após algum incentivo, ele se encontra com a jovem e prossegue com seu pedido de namoro, mas, quando estava para falar seus sentimentos, uma estranha explosão de luz ocorre, e todos os seres humanos na cidade (e também do mundo) se transformam em pedra.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Centenas de anos se passam, e a Terra retorna a um estado primitivo, e é nesse cenário que Taiju consegue se libertar da petrificação, e sai tentando encontrar Yuzuriha. Ele encontra a jovem ainda agarrada à árvore de sua escola, intacta em sua forma de pedra, e jura que irá achar um jeito de salvá-la. Além disso, ele consegue encontrar Senku, que já havia se libertado há meio ano, e ambos começam a planejar como fazer a humanidade retornar ao estado de civilização que outrora possuía.

Os dois começam a viver suas novas vidas primitivas, e Senku mostra a Ooki que esteve tentando descobrir formas de reverter a petrificação. Após pensar no uso de um solvente à base de ácido nítrico e álcool destilado, ambos passam um ano se preparando na expectativa de encontrar uma solução. Milagrosamente, o composto imaginado pelo jovem cientista tem efeito, e eles conseguem libertar um pássaro da petrificação, seguindo para testar a “cura” em humanos.

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Por pedido de Taiju, eles seguem para libertar Yuzuriha, mas acabam tendo que levá-la de volta ao acampamento, pois o rapaz não quer que ela volte à forma humana completamente nua. No caminho, eles são perseguido por um grupo de leões, descendentes de um espécime de zoológico, e acabam por libertar Shishio Tsukasa, um conhecido lutador colegial, para salvá-los da morte iminente. Depois de se livrar dos leões, Shishio se junta à dupla, e segue com eles para o abrigo.

O lutador passa a se encarregar do fornecimento de provisões, caçando e pescando por alimento, e se torna mais amistoso com a dupla. Em seguida, Senku lhe diz o próximo passo: conseguir produzir carbonato de cálcio, que é obtido a partir de algumas conchas, e utilizado para construção, agricultura e na produção de sabão (que Senku nomeia de “Dr Stone”).

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Durante a coleta de conchas, Tsukasa conta ao cientista um pouco sobre sua vida, e de como aquela situação de Idade da Pedra lhe enchia com uma sensação de pureza e liberdade. Ele tenta convencer Senku de que apenas as pessoas realmente boas deveriam ser libertadas, para impedir que a maldade do ser humano voltasse ao mundo, mas o jovem se recusa, afirmando que através da ciência, recriará a civilização salvando todos os humanos, o que deixa o lutador visivelmente perturbado.

Senku tenta esconder dele o fato de possuírem uma fórmula para libertar as pessoas, mas devido ao descuido de Ooki, ele fica a par da situação e vai até a caverna onde coletam ácido. Isso era, entretanto, um embuste do cientista, que corre para criar da fórmula e libertar Yuzuriha da pedra, enquanto vemos Shishio mostrando sua verdadeira natureza de assassino frio, destruindo várias pessoas petrificadas.

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Ao reviver a garota, Senku lhes diz que há apenas duas coisas a ser feitas: ou eles fogem para o mais longe que puderem, ou enfrentam Tsukasa com as armas que dispõe no momento. Infelizmente, o lutador aparece nesse momento, cabendo a Taiju tentar impedi-lo,  mas mesmo sua resistência não se mostra suficiente. Ele tenta convencê-lo com uma proposta esdrúxula, mas ao tentar proteger Yuzuriha , quando Shishio sugere que poderia matá-la, ele acaba desmaiando devido à perda de sangue.

O lutador decide que seria melhor eles se separarem, visto que seus ideais eram conflitantes, atestando que iria fazer aquilo que precisasse para concretizar seu sonho, sem permitir interrupções. Quando ele deixa o local, Senku diz que só há um jeito de pará-lo, e isto seria recriando armas de fogo (visto que Tsukasa conseguiu segurar uma flecha disparada pela balestra do cientista). Portanto, eles deveriam começar tentando produzir pólvora.

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Eles seguem viagem, e chegam até a cidade de Kamakura, onde acham a grande estátua de Buddha, e conseguem traçar um caminho mais exato a Hakone, cidade aos pés do Monte Fuji, onde acharão o enxofre que precisam para fabricar pólvora. Chegando no local, eles aproveitam para descansar um pouco nas fontes termais, enquanto Shishio toma conhecimento do plano de Senku, e decide ir para Hakone impedi-lo de criar a única arma que pode detê-lo, sendo aqui encerrado o primeiro volume.

 

A narrativa de Dr. Stone pode até parecer um pouco jogada, mas essa impressão some logo depois do primeiro capítulo. Apesar de não haver uma real busca em saber o que causou a petrificação nos seres humanos, o modo como o roteiro progride, baseando-se no uso do conhecimento de Senku para recriar diversos aparatos e substâncias vitais, é bastante agradável e dinâmico, sem criar sensações de “correria” ou de que os personagens estejam ignorando algum fato.

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Sobre os personagens, creio que eles constituam o grande atrativo do mangá, mais até que a proposta original da obra. Taiju e Senku agem como completos opostos que se atraem e se completam: enquanto um é completamente tapado, inocente e com grande força física, o outro é incrivelmente inteligente, sarcástico e muito fraco fisicamente. Como necessitam um do outro para viver, sua relação de amizade (ou talvez até de simbiose) acaba sendo calcada tanto por essa necessidade de permanecerem vivos, quanto pelo ideal de Senku em libertar todos da pedra e fazer a civilização retornar ao que era.

Os alívios cômicos são trazidos justamente pela burrice de Ooki, que constantemente irrita Senku e acaba metendo-o em diversas enrascadas. As expressões faciais apresentadas pelo jovem cientista nesses momentos são hilárias, e acabam se alastrando para os outros personagens, como Tsukasa. Porém, o sarcasmo de Senku também acaba gerando momentos bastante divertidos em suas conversas com o amigo.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Shishio representou a primeira figura vilanesca da obra, seguindo o modelo clássico do vilão que deseja limpar o mundo da “impureza humana” e permitir que apenas aqueles que julgue dignos permaneçam vivos para aproveitar de sua visão de paraíso. Sua conduta serena, fria e calculista o fazem desempenhar muito bem este papel, bem como a criação de antipatia pela forma indiscriminada como ele mata as pessoas. Entretanto, isso não o impede de ter também momentos mais normais, como as situações envolvendo Taiju que citei antes.

Por fim, Yuzuriha assume o papel de “princesa a ser resgatada” durante boa parte do volume, e depois de ser libertada demonstra uma personalidade similar ao que vemos em personagens do tipo “yamato nadeshiko” (as mulheres ideais japonesas). Sendo o objeto de afeição de Ooki, ela tem mais apego a ele, e futuramente os dois deverão iniciar um relacionamento (ou pelo menos este é o desejo do jovem).

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

A arte é bastante competente, tanto nos personagens quanto nas ambientações, mas há um uso repetido de fundos brancos, que pode incomodar alguns leitores por insinuar alguma preguiça do artista. Porém, isso é compensado com a expressividade dos personagens e o detalhamento de vários ambientes, que ajudam os leitores a se ligarem aos personagens e imergirem no universo da obra.

Dr. Stone pode não ser um mangá  que siga exatamente o “padrão Jump”, mas seus pormenores demonstram perfeitamente que a obra merece estar nas páginas da maior publicação periódica do segmento. Com personagens cativantes e um enredo simples e agradável, recomenda-se que todos os que se interessam em obras de aventura e ficção científica deem uma chance à obra e à grandeza que ela alcançar no futuro.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo dinâmico e interessante;
  • Ótimos momentos de alívio cômico;
  • Bom trabalho de ambientação e design de personagens;
  • Personagens carismáticos;
  • Ritmo agradável de leitura.

 

Pontos Negativos:

  • Uso regular de fundos brancos;
  • O primeiro capítulo dá a impressão de que o roteiro é muito corrido;
  • Trabalho gráfico questionável na edição brasileira;

Nota Final: 4.0/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Dr. Stone como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, terminamos aqui mais uma análise. Não esqueçam de deixar suas sugestões, críticas e ódio gratuito nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Jojo’s Bizarre Adventure Parte 1 (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1/#respond Wed, 31 Oct 2018 14:01:46 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2259 Saudações pessoas, bem-vindas de volta a nosso espaço de análise de mangás. Desta vez, faremos a review de uma das mais longas obras

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Saudações pessoas, bem-vindas de volta a nosso espaço de análise de mangás. Desta vez, faremos a review de uma das mais longas obras ainda em publicação no Japão, e que foi trazida no mês de julho pela Panini: falo de Jojo’s Bizarre Adventure, da autoria de Araki Hirohiko, grande clássico da Shounen Jump e que enfim dá as caras em nosso país num formato “bunkoban”, com maior número de páginas por volume (algo semelhante ao mangás de Legend of Zelda). Então, sem mais delongas, vamos a análise;

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Jojo’s Bizarre Adventure – Parte 1: Phantom Blood
  • Editora:  Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 29,90
  • Roteiro/Arte: Araki Hirohiko
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura com orelhas
  • Capa: Cartonada com verniz localizado
  • Número de páginas: 312
  • Papel: Off-set
  • Lançado em: Julho de 2018

 

Sinopse:

Jonathan é o herdeiro único de uma notória família da aristocracia britânica, os Joestar. Tudo o que o jovem queria era ser um cavalheiro e viver de forma tranquila e despreocupada. Porém, seus pacatos dias estão para acabar, pois a chegada do “invasor” Dio Brando fará tudo virar de cabeça para baixo. Além de sofrer diariamente nas mãos de Dio, ainda há a presença sombria de uma misteriosa Máscara de Pedra…

 

Logo no início do volume somos apresentado a estranhas máscaras de pedra advindas da tribo Azteca, que conferem habilidades quase demoníacas ao usuário, e a um jovem chamado Dio Brando, filho do charlatão Dario Brando que, em um acaso do destino, “salvou” a vida do patriarca de uma rica família britânica, os Joestars. Em seu leito de morte, o pai de Dio, lhe manda ir para a residência Joestar, a fim de ser criado lá como pagamento da dívida que este tinha com o nobre.

Também, conhecemos o filho de Joestar, Jonathan, ou simplesmente Jojo, que após salvar uma jovem chamada Erina de dois arruaceiros, conhece Brando aquando de sua chegada na propriedade de seu pai. Este encontro acaba se provando caótico para o rico garoto, visto que Dio tem em mente o plano de destruí-lo para tomar para si a fortuna da família.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Com o passar dos dias, o plano de Dio começa a funcionar, e a vida de Jojo se torna um verdadeiro inferno. Desde espalhar boatos até mesmo roubar o primeiro beijo de Erina, que tornou-se namorada de Jonathan, Brando faz de tudo para tornar a vida de seu rival miserável. A disputa culmina em uma luta na mansão, onde Jojo enfim vence o rival, que se vinga matando o cachorro de Joestar, Danny.

Após uma passagem de sete anos, Brando se encontra na parte final de seu plano, envenenando o pai de Jonathan para conseguir se apossar de sua fortuna. Jojo acaba descobrindo a tramoia e temporariamente livra seu pai da morte iminente. Enquanto ele sai para analisar o veneno, Dio aproveita para pesquisar como usar a máscara de pedra (a mesma usada pelos Aztecas, e que estava em posse do pai de Jojo) para dar fim em seu rival.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Durante sua busca, Jonathan se torna amigo de um homem chamado Speedwagon, que o leva ao vendedor de veneno, e traz o mesmo para a mansão Joestar, onde o plano de Dio é exposto. Ao mesmo tempo, Brando faz um teste com a máscara, usando-a para matar um bêbado nas ruas de Londres, e descobrindo que o artefato, na verdade, transforma aqueles que o utilizam em vampiros.

De volta a mansão, Dio está para ser levado em custódia pela polícia londrina, e tenta atacar Jojo para ativar em si mesmo os poderes da máscara, matando o lorde Joestar no processo quando este tentou salvar o filho. O vilão consegue usar o artefato, e mesmo após ser alvejado por vários tiros dos policiais, ele renasce como um vampiro e massacra toda força da polícia.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Os dois rapazes entram em combate novamente, e para tentar derrotar Dio, Jojo põe fogo na mansão, usando um estratagema que pode acabar resultando na morte de ambos. Porém, sem medo algum de por fim na sua agonia, Jonathan cai do segundo andar da mansão com Dio, para dentro das chamas intensas do térreo, enquanto Speedwagon, impotente, apenas pode se desesperar por seu inevitável fim, sendo aqui que o volume se encerra.

 

Para começar, o impacto visual da obra é claramente evidente.  Seguindo à risca o padrão utilizado nas obras de ação dos anos 80, Jojo’s Bizarre Adventure possui personagens (excessivamente em alguns casos) musculosos, com enorme força física e que utilizam de roupas de estilo vanguardista em seus vestuários. Apesar de obviamente datado, esse design representa bem o momento em que o mangá foi criado, bem como os gostos pessoais do autor (um declarado fã de moda e música oitentista).

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Entretanto, deve-se também criticar o traço do autor. Mesmo com um interessante trabalho de iluminação nas cenas, especialmente noturnas, e com um bom detalhismo nas localidades, o design corporal dos personagens acaba parecendo exagerado em vários momentos, bem como todos possuem feições que em diversos momentos beira a inexpressão emocional. Não é difícil encontrar alguma cena mais triste onde Jonathan apareça fazendo a mesma cara que faria em uma situação comum.

O enredo da primeira parte é, em geral, simples e objetivo, fazendo com que a obra se caracterize por ter uma leitura rápida e (dependendo do gosto do leitor) prazerosa. O desenvolvimento dos personagens é mais acentuado em Dio e Jojo, mas há espaço para a apresentação e desenvolvimento de outros membros do elenco como Erina e o pai de Dio, Dario, ainda que possuam menor tempo de cena e influência pontual na estória.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Também cabe uma rápida comparação com a versão animada de Jojo, tendo o mangá um desenvolvimento maior na parte da infância dos protagonistas, bem como o uso de cenas explicitamente violentas e sem qualquer censura, o que intensifica um pouco o uso dos elementos de horror vistos na obra. Porém, a dramatização em excesso de algumas cenas acaba sendo mais notável na versão mangá.

Falando em Dio, ele constitui o grande atrativo deste primeiro volume. Calculista, inteligente e extremamente carismático, Brando rouba a cena de Jonathan com sua personalidade cruel e gananciosa, valendo-se de inúmeros atos hediondos para assegurar a atenção do leitor. Sua intenção de superar o pai, ainda que veja ele como a maior escória do planeta, dá o combustível para suas maquinações, chegando ao ponto de se fazer amigável ao rival apenas para enfraquecê-lo de forma mais sutil, mas ainda dando sinais de como realmente se sente sobre ele.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Já Jonathan acaba sendo o completo oposto de seu inimigo. Dono de uma personalidade bondosa, e uma visível ingenuidade, Jojo não possui o mesmo carisma de Dio e, ainda que aja de forma mais correta, seu jeito de ser faz com que poucos se afeiçoem a ele. Suas falhas óbvias de julgamento também não ajudam, e fazem com que ele possa ser visto como um grande “banana” pelos leitores, que acabam pendendo ao lado de Dio na escolha de um personagem favorito.

Por fim, cabe dizer que, mesmo que aja algum preconceito inicial em relação à obra, o trabalho de Araki constitui sim um entretenimento eficiente, tanto para fãs de obras oitentistas, como para pessoas que apenas busquem uma leitura descompromissada. Com um vilão marcante e um enredo que, apesar de não muito elaborado, prende o leitor, Jojo’s Bizarre Adventure apresenta um mundo único e situações pouco usuais em mangás da demografia shounen atual, garantindo uma experiência diferenciada (e porque não, bizarra) aos leitores que buscam algo diferente, do que estão acostumados a ler.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Apesar de não ser a parte mais interessante do mangá (muito por ser ainda um conjunto de experimentações do autor) , sua leitura vale a pena principalmente pela mesma introduzir o universo de Jojo e dar o ritmo a ser visto nas demais partes da obra. Como citei, uma leitura simples com um ponto de vista diferenciado, que criou uma das maiores franquias dos mangás japoneses.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo simples e objetivo;
  • Leitura fácil e rápida;
  • Vilão extremamente carismático;
  • Notável trabalho de iluminação;
  • Referências interessante à música e moda dos anos 80.

 

Pontos Negativos:

  • Protagonista pouco carismático;
  • Traço claramente datado ;
  • Dramatização excessiva em algumas cenas;
  • O design dos personagens pode incomodar alguns leitores;
  • A simplicidade do roteiro pode afastar leitores mais exigentes.

Nota Final: 3.5/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Jojo’s Bizarre Adventure como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, termino aqui mais uma análise, como sempre pedindo para que deixem nos comentários suas opiniões, sugestões, críticas ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Black Clover – Panini https://animesonlinebr.org/manga/analise-black-clover-panini/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-black-clover-panini https://animesonlinebr.org/manga/analise-black-clover-panini/#respond Thu, 27 Sep 2018 13:06:52 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2067 Olá pessoas, bem-vindos ao nosso espaço de reviews de mangás. Desta vez, faremos a análise de de Black Clover, da autoria de Tabata

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Olá pessoas, bem-vindos ao nosso espaço de reviews de mangás. Desta vez, faremos a análise de de Black Clover, da autoria de Tabata Yuuki trazido ao Brasil pela editora Panini, no mês de julho. Uma obra que originou um dos animes mais controversos dos últimos anos, amado por uns, odiado por outros, mas que sempre aparece em discussões sobre os grandes sucessos atuais. Então, sem mais delongas, vamos análise;

OBS 1: Apesar do vol. 2 já ter sido lançado, analisarei apenas o primeiro volume da série aqui.

OBS 2: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

© Shueisha / Panini
  • Título: Black Clover
  • Editora:  Panini
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro/Arte: Tabata Yuuki
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Off-white
  • Lançado em: Junho de 2018

 

Sinopse:

“Em um mundo onde magia é tudo, Asta é um garoto que, mesmo incapaz de utilizá-la, almeja o posto de “Rei Mago”, o maior entre os magos, a fim de provar sua força e cumprir a promessa que fez com seu amigo! Abrem-se as cortinas dessa fantástica e mágica aventura!!”

©Shueisha/Tabata Yuuki/Panini

O volume inicia-se mostrando uma grande comemoração pelo triunfo do Rei Mago e seus Cavaleiros Mágicos ao impedir a invasão de um exército vizinho ao reino de Clover. Ao longe da capital real, em um pequeno vilarejo rural, somos apresentados ao escandaloso Asta, que tenta novamente (e sem sucesso) pedir a mão da Irmã Lily em casamento. Após insistir mais um pouco, ele é impedido por Yuno, amigo de infância possuidor de um grande talento para magia.

Os jovens acabam discutindo, ainda que de forma unilateral, e depois de ser novamente ridicularizado pelas crianças da Igreja onde vivem, devido a sua inaptidão para uso de magia, Asta sai correndo para um bosque próximo, onde treina arduamente seu corpo na esperança de despertar algum poder mágico, sendo observado sorrateiramente por Yuno.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Passado algum tempo, chega o dia em que os jovens do reino recebem um grimório para auxiliar em seu aprendizado mágico e, para a surpresa de todos, Asta não recebe um grimório, o que o torna motivo de chacota para as demais pessoas no local. Yuno, por outro lado, recebe um grimório de Trevo-de-4-Folhas, artefato lendário que é dito ter pertencido ao primeiro Rei Mago, e diz que vai ser o próximo líder do magos. Asta o confronta, mas o rapaz apenas ignora o amigo, que mesmo assim não desiste de sua rivalidade e de seu sonho de ser o Rei Mago.

Enquanto divagava sobre os acontecidos, o jovem observa seu amigo em frente à torre onde receberam seus grimórios, e sai em seu socorro após o mesmo ser atacado pelo ex-Cavaleiro Mágico LeBuchy, que planeja roubar o grimório de Yuno para vendê-lo a colecionadores. Asta acaba sendo preso pelo bandido, que lhe revela que ele nasceu sem qualquer magia no corpo, e que portanto, jamais poderia usar um grimório. Diante dos insultos do ladrão, Yuno  defende o amigo, afirmando que ele é seu único rival, e elevando a moral deste, que milagrosamente recebe um grimório de aparência sombria, de onde é invocada uma enorme espada negra.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Atônito, LeBuchy recebe um ataque poderoso de Asta, descobrindo-se que o poder de seu grimório de Trevo-de-5-Folhas (ao qual é dito conter a maldade de um demônio) é a anti-magia, capacidade de anular qualquer propriedade mágica. Com a derrota do ladrão, os dois voltam a jurar que um deles irá se tornar Rei Mago e partem para a capital, onde será realizado o teste de seleção para Cavaleiro Mágico. Lá, Asta acaba arrumando confusão com o capitão da Ordem dos Touros Negros, Yami, sendo também apresentados Finral e Gordon, membros do esquadrão de Cavaleiros.

O teste é iniciado pelo capitão William, líder do Alvorecer Dourado, mais famoso esquadrão de Caveleiros do reino, e obviamente Asta vai mal em todas as avaliações. O último exame é um duelo, e o garoto é desafiado por Zeke, um jovem que busca criar uma imagem grandiosa às suas custas. Porém, devido a seu poderio físico e sua anti-magia, Asta vence-o com facilidade, provocando espanto em todos os presentes, por sua habilidade e sua conduta séria diante das provocações.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Finalizados os testes, os candidatos são postos em avaliação pelos capitães, sendo que no caso de nenhum deles demonstrar interesse, o candidato é eliminado. Yuno é preterido por todos os esquadrões, mas escolhe o Alvorecer Dourado por ela trazer maior proximidade à realização de seu sonho. Já Asta, é inicialmente recusado pelos capitães, mas após algumas palavras duras de Yami, acaba convencendo-o de seu caráter e da pureza de suas aspirações, fazendo o capitão chamá-lo (ou talvez seja melhor dizer forçá-lo) a integrar os Touros Negros.

O rapaz é levado para o QG do esquadrão, e fica assustado com a baderna e indisciplina de seus colegas, membros do considerado pior esquadrão do reino. Dentre seus colegas, Magna fica encarregado de sua “cerimônia de iniciação” ao grupo, onde ele deve se esquivar ou bloquear um de seus ataques mágicos. Ao conseguir o feito, Asta faz com que Magna e os demais, inicialmente desconfiados de sua capacidade, o reconheçam e o aceitem como membro do esquadrão, recebendo também o robe que o identifica como Cavaleiro Mágico.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Após conhecer as instalações dos Touros Negros, Asta é apresentado a Noelle Silver, uma nobre que foi alocada para o esquadrão e que não parece muito feliz em estar lá. Na verdade, descobre-se que ela não sabe controlar direito sua magia, e por isso foi recusada no esquadrão das Águias de Prata, onde os membros de sua família são alocados. Durante um treino noturno, ela acaba perdendo controle de sua magia, e cabe a Asta salvá-la, sendo que para a surpresa da garota, nenhum de seus companheiros zomba de sua pouca habilidade mágica, o que lhe dá um pouco de confiança neles.

Em seguida, eles são levados para sua primeira missão: caçar um javali no vilarejo de Sochy (missão obtida por causa de dívidas de jogo de Yami). Porém, ao chegarem lá, Asta, Noelle e Magna percebem que há algo estranho, pois a vila está cercada por um estranho nevoeiro, que ao ser atravessado revela os moradores sendo mantidos reféns por um mago desconhecido. Apesar de inicialmente salvá-los, eles entram em conflito com o homem, que age de forma discriminatória com os moradores, por terem poderes limitados.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

A luta prossegue com o trio tentando proteger os aldeões dos incessantes ataques do mago inimigo, e Noelle desperta uma nova habilidade quando sua determinação para proteger o povo da vila como Cavaleira Mágica aflora. Com isso, Asta consegue aproveitar um momento de distração do oponente e lhe acerta em cheio com sua espada, sendo aqui onde o volume se encerra.

 

Muita da polêmica gerada em torno de Black Clover se deve ao fato da mesma seguir a conhecida “fórmula Jump” de desenvolvimento de enredo, bem como faz uso de vários elementos vistos anteriormente em outros mangás. Asta é apresentado como um jovem sem qualquer habilidade, rival de um amigo talentoso, e que com o passar do tempo vai adquirindo novos poderes para alcançar seu sonho de ser o Rei Mago.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Tal conceito é facilmente associado a obras como Bleach, Katekyo Hitman Reborn, Fairy Tail (pelo uso expressivo de magia), Naruto (por usar um esquema similar de “jornada do herói”), entre outros, o que faz muitos pensarem que o mangá se trata de uma colcha de retalhos de elementos apresentados em obras anteriores.

Porém, por muito mais que utilize-se de elementos conhecidos, Black Clover tenta construir seu próprio mundo de forma única, esquivando-se das demais obras citadas. O roteiro dos capítulos é bastante simples, desenvolvendo o necessário e focando bastante nas cenas de ação, que são um tanto apressadas, mas conseguem ser convincentes. As cenas cômicas possuem um timing interessante e não são exageradas, mas o uso contínuo do elemento da comédia pode incomodar alguns leitores.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Em termos de personagens, eles são em sua maioria carismáticos e possuem motivações pontuais (até mesmo clichês), com desenvolvimentos também rápidos, e sucintos. Como são apresentados de forma rápida, demora-se um pouco para criar afeto, ou interesse, com alguns deles, mas isso é algo que pode ser melhor explorado em volumes futuros. Entretanto, personagens com traços mais marcantes, como Yuno, Yami, Magna e Noelle, acabam saltando bastante aos olhos, sustentando bem a narrativa em que são inseridos.

Em comparação a versão animada, algo que pode até ser considerado uma vantagem, é não ouvir os gritos constantes de Asta. Por se tratar de alguém muito energético e escandaloso, muitos espectadores se sentiram incomodados por sua comunicação exagerada, algo que é percebido pelos leitores da obra, mas que é minimizado por não se tratar de algo vocalizado (apesar de que, tal como um amigo meu citou, é praticamente impossível não ler os balões de fala sem imaginar a gritaria do Asta).

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

O estilo de arte utilizado é simples, e até certo ponto desleixado, com personagens desenhados de forma decente, mas ambientações não tão detalhadas, bem como um uso constante de fundos brancos em várias situações. Todas as cenas demonstram iluminação exagerada, ao ponto de não haver grande diferenciação entre os períodos de dia e noite, e elementos naturais, como o nevoeiro do capítulo 7, são mal desenhados ao ponto de ser possível achar que sejam chamas em vez de névoa.

Verificando-se como um todo, BC é um mangá tipicamente criado para o público de battle shonen tradicional. Sem conter nenhuma estória complexa nem uma arte elaborada, a obra caracteriza-se como um leitura leve e descompromissada para fãs do gênero que desejem ler algo similar às demais grandes obras da Jump. Mesmo não sendo algo que vá ser do agrado de leitores mais exigentes, a obra ainda é um passatempo entretido, e vale a pena conferi-la, mesmo que seja apenas esta parte introdutória.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo simples e sucinto;
  • Cenas cômicas entretidas;
  • Personagens em sua maioria carismáticos;
  • Não se ouve o Asta gritando.

 

Pontos Negativos:

  • Muitos elementos vistos em obras passadas;
  • Personagens com motivações clichê;
  • Alguns erros de português podem ser encontrados no volume.
  • Estilo de arte pouco detalhado e muitas vezes desleixado;
  • A simplicidade do roteiro pode afastar leitores mais exigentes.

Nota Final: 3.0/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Black Clover como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas, encerro aqui mais uma análise, pedindo, como sempre, que deixem nos comentários suas opiniões, sugestões, críticas ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Made In Abyss (vol. 1) – NewPOP https://animesonlinebr.org/manga/analise-made-in-abyss-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-made-in-abyss-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-made-in-abyss-vol-1/#respond Wed, 05 Sep 2018 14:00:13 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1657 Saudações pessoas. Voltando após algum tempo ao nosso quadro de análises, hoje trago a vocês o mangá que deu origem àquele que foi

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Saudações pessoas. Voltando após algum tempo ao nosso quadro de análises, hoje trago a vocês o mangá que deu origem àquele que foi considerado o melhor anime de 2017: o glorioso Made in Abyss, da autoria de Tsukushi Akihito e lançado no mês de julho pela editora NewPOP. Sem muitas delongas, vamos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Made in Abyss
  • Editora: NewPOP
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro/Arte: Tsukushi Akihito
  • Formato: 15 x 21 cm
  • Acabamento: Brochura com costura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 168
  • Papel: Off-set
  • Lançado em: Julho de 2018

 

Sinopse:

Em um mundo que já foi explorado de ponta a ponta, a única área misteriosa remanescente é o grande buraco chamado de “Abismo”. Criaturas muito estranhas e bizarras habitam as profundezas desse imenso buraco do qual não se conhece o fundo e também encontram-se relíquias que não podem ser feitas pelos humanos atuais. Os mistérios do Abismo fascinam as pessoas e as levam a buscar aventuras. Com o tempo, esses aventureiros que desafiaram esse grande buraco inúmeras vezes passaram a ser chamados de “exploradores de cavernas”. Riko, uma órfã que vive na cidade de Orth, à beira do Abismo, sonhava em se tornar uma grande exploradora de cavernas como sua mãe e desvendar os mistérios do Abismo. Certo dia, Riko encontrou e acolheu um robô com a forma de garoto enquanto fazia explorações…

 

O mangá começa com Riko tentando mostrar a seus amigos do orfanato a utilidade de uma ferramenta chamada Star Compass, usada para direcionamentos dentro do Abismo. Eles acabam não dando muita atenção e preferem ir atender a um serviço de entregas de correspondência destinado aos “Apitos Vermelhos” (classe iniciante de exploradores do Abismo). Em seguida, somos apresentados a várias informações sobre o local, e vemos a garota observando criaturas pelo telescópio da casa de  sua “tia”.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Ambas conversam sobre como Havo, marido dela e amigo de Riko, quer se tornar um “Apito Branco”, o maior nível de exploradores, e ao sair a jovem revela que possui o mesmo sonho. Para alegria dela, as crianças recebem instruções sobre uma exploração a ser realizada no dia seguinte, com a diretora a prevenindo que não toleraria que as relíquias do Abismo ficassem na posse de algum deles (algo que Riko faz com alguma frequência). Ela pede a Jiruo, seu instrutor, que permita que ela vá em uma profundidade que os demais Apitos Vermelhos, pois quer se tornar uma exploradora Apito Branco logo para encontrar sua mãe, ao passo que ele diz que considerará se ela conseguir o artefato mais valioso da exploração.

No dia seguinte, ela e seu colega Nat seguem para sua área de exploração, e a jovem consegue vários achados interessantes. Entretanto, quando estava para voltar, ela vê que seu amigo estava sendo atacado por um Benichikawa, monstro que habita as camadas inferiores do Abismo, e chama a atenção da criatura, que passa a atacá-la. Para sua surpresa, assim que o monstro iria devorá-la, alguma coisa o acerta e o machuca gravemente, fazendo-o fugir. Nat, sem grandes machucados, aparece para socorrê-la, mas ela consegue despistá-lo por alguns momentos para investigar o que foi aquilo.

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Então, ela encontra um colar e, logo em seguida, um garoto em vestes incomuns, que aparenta estar esgotado. Usando de sua percepção, Riko descobre que a criança é um robô, e que ele foi o responsável por salvá-la, perguntando-se de onde ele teria vindo.

Ao levar o robô de volta para o orfanato, ela e seus amigos conseguem reanimá-lo com o auxílio de uma cadeira elétrica, porém ele não lembra de nenhuma informação sobre si. Para completar, o processo para recobrar a consciência do garoto faz com que toda a energia do orfanato seja desligada, fazendo com que o instrutor venha ver que tipo de problemas o grupo de Riko criou. O robô consegue evitar ser visto e, enquanto Riko é levada para seu castigo, ele examina-se, levantando a questão dele realmente ser um ser mecânico.

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Somos apresentados em seguida à chamada “Maldição do Abismo”, uma série de graves sintomas que afetam os exploradores durante seu retorno do local, e que pioram conforme a profundidade que descem. Riko diz que como o robô não é totalmente humano, ele não é afetado pela Maldição, e por isso deve ter vindo da camada mais profunda do Abismo, e mesmo ao procurar em um inventário de relíquias, não conseguem maiores informações sobre ele.

Considerando que ele seja um Aubade (relíquias de maior valor do Abismo), eles bolam um plano para evitar que o robô seja levado embora. Disfarçado com roupas velhas, ele se apresenta ao líder como um órfão chamado Reg, que não possui lembranças sobre sua família e que foi encontrado na cidade por uma garota que o criou como irmã. O plano funciona, e Reg é aceito no orfanato, onde passa dois meses em preparação para se tornar explorador.

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Nesse meio tempo, o grupo de exploração de Havo retorna do Abismo trazendo um Apito Branco que pertencia a Lyza, a Exterminadora, uma famosa exploradora que também vem a ser a mãe de Riko, ao qual somos apresentados durante um festival que é realizado em sua homenagem. Havo encontra com a garota e entrega o apito da mãe para ela, bem como uma carta selada endereçada a ela.

Jiruo conversa com a garota sobre Lyza, e revela que a exploradora estava grávida de Riko quando precisou fazer uma incursão à quarta camada do Abismo, situação onde o pai de Riko, Torka, faleceu, e a menina nasceu. Devido ao uso de uma relíquia que protegia contra os efeitos da maldição, Riko nasceu apenas com um problema de visão, mas descobre que sua mãe acabou por desistir de trazer seu maior achado para poder trazê-la com vida para fora do Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

A conversa encoraja a menina a seguir os passos de sua mãe, e pouco tempo depois ela recebe permissão das autoridades para ler a carta endereçada a ela. Acompanhada por Reg, ela vai até o QG da Guilda de Exploradores, e enfim vê aquilo que sua mãe enviou, sendo várias imagens e anotações sobre criaturas e relíquias, dentre elas uma que parecia bastante com Reg. Além disso, uma mensagem extra foi mandada, dizendo que Lyza a esperava no fundo do Abismo.

Após vermos as informações deixadas na carta da exploradora, é mostrada a primeira exploração de Reg, e toda a sua felicidade em encontrar seus primeiros artefatos. Entretanto, tal como Riko, ele demonstra quer ir para as profundezas do Abismo, onde acredita que encontrará informações sobre quem ele é, coisa que irrita Nat, que já na noite anterior havia se mostrado contra o plano da menina de ir até a sétima camada do Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Depois de voltarem à cidade, Reg volta a pensar sobre quem ele é, e quando Riko diz que no dia seguinte irá partir em expedição, ele decide ir junto, para a alegria da garota. Shiggy, seu colega mais inteligente, questiona o fato do robô não ter conhecimento o suficiente do local para poder seguir exploração ao mesmo tempo que protege Riko. Então ele mostra um mapa do Abismo que roubou da sala da diretora, e explica em detalhes sobre cada uma das camadas e os tipos de perigos que podem ser encontrados lá.

Depois da explicação, Nat volta a dizer para que eles não sigam com sua aventura, pois considerando a chance quase nula de um Apito Branco sobreviver após cruzar a sexta camada, a mãe de Riko já devia ter morrido há muito tempo, algo que teria sido confirmado pela entrega de seu apito. A declaração faz Riko ir embora muito chateada, mas não muda suas intenções de ir para o Abismo.

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Próximo ao amanhecer, a menina e seus amigos se preparam para partir, sendo que Reg fica para trás para se despedir do pequeno Kyui, mais novo dos membros de seu grupinho. Ele acaba sendo visto por Jiruo, mas consegue “enrolar” o instrutor, que diz para ele cuidar de Riko e observa-o com atenção ao sair.

Os garotos seguem Nat, que a contragosto os ensina um caminho para irem à borda do Abismo, atravessando as favelas onde este nasceu, e enfim chegando à entrada do buraco. Eles tem um despedida cheia de lágrimas, e Riko acaba acordando os moradores ao falar muito alto, fazendo com que eles tenham que se apressar. Pouco depois, e trocadas as últimas palavras, Reg e Riko seguem para a escuridão do Abismo, iniciando sua jornada, e terminando o primeiro volume da obra.

 

Na leitura inicial, já percebemos uma diferença no ritmo da obra em relação à sua adaptação animada, tendo alguns momentos seguido um passo mais rápido (como o ataque da Benichikawa a Riko), e ocorrendo maior desenvolvimento em partes consideradas informativas (ou até mesmo didáticas), e em situações de desenvolvimento específico dos personagens, tais como as apresentações sobre o Abismo ou as discussões entre Riko e Nat.

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Diferenças quanto à algumas situações também podem ser notadas,  como uma menor censura em cenas mais fortes, como os castigos de Riko, ou a mudança na ordem de alguns acontecimentos, como o encontro inicial entre os protagonistas, que demora um pouco mais a ocorrer.

O caráter dos personagens também é muito bem expressado no mangá, onde podemos ver de forma bastante direta o quão zeloso Nat é em relação a seus amigos, como Jirou tenta educar, ainda que subliminarmente, seus estudantes, a curiosidade genuína de Riko e Reg sobre o Abismo e o desejo de saberem mais sobre suas origens. Tal cuidado em expor os sentimentos e intenções mostrou-se extremamente favorável para a criação de afeto entre os leitores e os personagens, bem como para criar expectativa sobre seus próximos passos.

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O trabalho de arte de Tsukushi pode ser dito impecável em MiA. Mesmo seguindo um estilo mais próximo ao “chibi” no núcleo principal (algo que acaba afastando alguns leitores, que erroneamente pensam se tratar de uma obra leve), a aparência amigável e traços sutis nos personagens ajudam a desenvolver o carisma destes, bem como o traço leve e detalhado do cenário cativa e impressiona quem vê os ambientes onde a trama se desdobra, com um destaque maior para o grande trabalho de iluminação dado às localidades.

O roteiro mostra-se bem escrito, sem nenhum tipo de furo aparente, e com cortes e composições de situação bastante precisos. Com isso, ocorreu uma melhor dosagem do enredo nos capítulos, evitando que a leitura ficasse maçante e intensificando o interesse em sua continuidade. Os momento cômicos da obra também tiveram ótimo encaixe narrativo, contribuindo para aliviar alguns momentos mais fortes da narrativa, e para humanizar mais os personagens.

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Em resumo, Made in Abyss apresentasse inicialmente como uma trama até leve e interessante sobre duas crianças se aventurando em um local cheio de perigos. Claro que aqueles que já tiveram contato com o anime sabem que a obra não é nem de longe algo bonitinho, e após esta ótima introdução, o autor nos brindará, nos próximos volumes, com cenas marcantes e até agoniantes envolvendo uma gama de situações e pessoas que com certeza fazem valer a leitura.

Sem sombra de dúvidas uma obra digna de seu sucesso, e que vale a pena de ser acompanhada.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo consistente, com um bom desenvolvimento;
  • Cortes precisos de cena;
  • Timing correto para momentos de alívio cômico;
  • Excelente trabalho artístico, sobretudo de iluminação;
  • Personagens bem desenvolvidos e carismáticos;
  • Informações adicionais em relação ao anime.

 

Pontos Negativos:

  • O estilo de arte dos personagens principais pode dar uma ideia errada sobre a obra;
  • A falta de censura em algumas cena pode incomodar alguns leitores.

 

Nota Final: 4.5 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto Made in Abyss como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas. Como sempre, não deixem de comentar, sugerir, criticar ou hatear sobre o texto nos comentários. Boa leitura, e até a próxima.

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As escolas no Japão e seu sistema educacional https://animesonlinebr.org/curiosidades/as-escolas-no-japao-e-seu-sistema-educacional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-escolas-no-japao-e-seu-sistema-educacional https://animesonlinebr.org/curiosidades/as-escolas-no-japao-e-seu-sistema-educacional/#respond Mon, 30 Jul 2018 13:13:37 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1647 Olá leitores do NSV – Mundo Geek, aqui é o Vulpixs para mais um post de curiosidades e informações sobre o Japão. Desta

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Olá leitores do NSV – Mundo Geek, aqui é o Vulpixs para mais um post de curiosidades e informações sobre o Japão. Desta vez, vamos entender um pouco como funciona o sistema educacional e as escolas japonesas. Estão prontos? Então venham comigo!

O sistema educacional japonês é tão bom assim como ouvimos por aí?

É fato que o Japão tem uma das melhores estruturas e que também é um dos países que mais geram resultado, mesmo sendo altamente rigoroso quanto a preservação das regras impostas pelo sistema educacional.

Tudo isso vem da cultura, seguida a décadas na qual os japoneses sempre irão impor suas regras e obrigações acima de qualquer outra coisa para não serem vistos como um “desvio/defeito da sociedade”. É mais por uma questão de pressão psicológica que todos  acabam seguindo a risca. Caso contrário, acredita-se que sua vida estará fadada ao fracasso.

O sistema educacional é dividido da mesma forma que no Brasil?

Digamos que sim, a única coisa que muda é a nomenclatura, pois os anos aplicados em estudos são os mesmos.

Veja aqui em baixo como funciona no Japão:

O ano letivo japonês é dividido em 3 quadrimestres, começando em abril e terminando em Março:

  • Ichigakki – Primeiro Quadrimestre (Abril ~ Julho)
  • *Pula-se agosto pois é época do feriado de verão.
  • Nigakki –  Segundo Quadrimestre (Setembro ~ Dezembro)
  • Sangakki -Terceiro Quadrimestre (Janeiro ~ Março)
  • Bukatsu (Clubes extras curriculares)

Se você, leitor do NSV, assiste animes. Já deve ter ouvido/visto muito a palavra “bukatsu” ou “clube escolar”. Aqui no Japão cabe ao aluno decidir se quer ou não entrar em algum clube extra curricular. Dentre os clubes, podem haver:

esportivos (futebol, beisebol, vôlei, basquete, tênis, atletismo, natação, etc…) cultural (clube do chá[?], literatura, artes, fotografia, filmagem, mangá, etc…), conselho estudantil e alguns outros mais específicos.

 

Curiosidades

  1. Os alunos são obrigados a ir e voltar do colégio a pé ou de bicicleta, desde pequenos.   
  2. Diferente de como vemos nos animes, são proibidos: brincos, colares, pulseiras, maquiagem, cabelos de cores não naturais de sua própria genética, armas de fogo (na verdade isso é bem lógico, mas é bom deixar esclarecido) e conteúdos eróticos (?!).
  3. O sistema educacional preza muito a higiene local, assim, crianças desde pequenas acabam aprendendo a fazer todo o tipo de limpeza (inclusive os banheiros escolares).
  4. Para entrar no ensino médio, é preciso fazer um teste de admissão para o “koukou” que quiser entrar. Caso falhe, terá que tentar em uma outra escola até que passe em alguma. Existem escolas com testes de admissão mais fáceis que outras, mas estes também significam que a qualidade de ensino e a nota média para a graduação seja menor que uma outra escola mais requisitada.
  5. Cada peça do uniforme é obrigatório, inclusive a meia. Caso o contrário, você não entra na escola e leva uma advertência.
  6. O último ano letivo é totalmente dedicado aos estudos e testes para que o estudante possa se graduar e almejar uma boa universidade. (alguns acabam se suicidando por falhar e não atingir as expectativas de seus familiares e professores).

E é isso pessoal, eu vou ficando por aqui e se vocês gostaram deste texto, comente aqui em baixo para trocarmos uma ideia ou também para esclarecer alguma dúvida. Tenham um bom dia!

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Análise – Platinum END (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-platinum-end-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/#respond Mon, 11 Jun 2018 06:50:19 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1338 Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da

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Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da JBC, marcando o retorno da dupla Ohba Tsugumi e Takeshi Obata (autores dos sucessos Death Note e Bakuman) ao mercado brasileiro. Considerando que os dois dispensam apresentações, resta-nos discorrer sobre a qualidade desta sua mais recente obra. Sendo assim, passemos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Platinum END
  • Editora: JBC
  • Preço: R$ 15,90
  • Roteiro: Ohba Tsugumi
  • Arte: Obata Takeshi
  • Formato: 13,5 x 20,5 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Pisa Brite (papel jornal)
  • Lançado em: Abril de 2018

 

Sinopse

Kakehashi Mirai é um jovem que não tem mais vontade de viver. Além de perder a família em um terrível acidente, era maltratado todos os dias pela sua família adotiva.
Cansado da vida infeliz, o jovem se joga de um prédio no dia de sua formatura no Ensino Fundamental. Porém, neste momento, Mirai se encontra com um anjo que poderá mudar totalmente a sua vida!

 

O mangá começa com Mirai em sua sala, em meio a comemoração dos outros estudantes, alegres com sua graduação. Cabisbaixo, o jovem simplesmente sai de sala, compra um lanche, e vai em direção à um prédio, de onde se joga, tentando cometer suicídio. Entretanto, antes que ele chegasse ao chão, um anjo aparece e segura-o, salvando sua vida.

Este anjo (que possui a forma de uma garota) lhe diz que está lá para torná-lo feliz, já que desde a morte de sua família ele tem vivido como um escravo da tia que o adotou. Então, ela lhe dá a opção de alcançar liberdade e amor através de um entre dois artefatos: as asas de um anjo, que o fariam incrivelmente rápido, ou as flechas , que lhe dariam o poder de fazer alguém se apaixonar por ele por 33 dias. O jovem, sem interesse, diz querer os dois, e a garota lhe entrega ambos os equipamentos na forma de um colar e um bracelete invisíveis aos olhos humanos.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Ela também diz que outras pessoas que estejam associadas a um anjo poderão ver os equipamentos angelicais, e que existirão outros anjos até um “Deus” ser escolhido. Sem querer falar muito sobre o assunto, ela insiste que Mirai teste seus novos poderes, e ele acaba por ativar as asas e voa mundo afora, descobrindo uma sensação de paz que há muito não sentia.

O anjo conversa com ele sobre as possibilidades que se abriram para ele, e comenta que foram seus tios, que o adotaram, os responsáveis pela morte de seus pais e seu irmãozinho. Para confirmar, ele usa o poder da flecha em sua tia, e esta confirma que seu marido sabotou o carro da família Kakehashi, de forma que eles se tornassem os guardiões de Mirai e pudesse ficar com sua herança e com o seguro de vida dos pais deles.

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Desolado, Mirai fala que ela deveria morrer, e imediatamente ela enfia uma faca no pescoço, se matando. O jovem tem uma epifania, onde lembra de que o que sua mãe realmente queria, era que ele fosse feliz, e enfim pede ao anjo que lhe torne feliz.

Em seguida, é mostrado Deus comentando que seu tempo está se esgotando e que um novo humano deve ser escolhido para substituí-lo, ficando a cargo de 13 anjos escolherem 13 indivíduos dos quais um será o novo Deus. O tempo limite para essa seleção é de 999 dias, e o anjo que conseguir ter seu candidato eleito poderá viver junto a ele.

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A seguir, vemos Kakehashi dormindo em um hotel barato e tendo um pesadelo com sua falecida tia. Ao acordar, o anjo, que disse se chamar Nasse, lhe fala que ele não deveria se preocupar com aquilo e que usasse seus poderes para encontrar a felicidade. Ele questiona o uso destes poderes, pois não acredita que usá-los de forma ilícita possa lhe trazer real felicidade, algo que lhe foi ensinado por sua mãe.

Nasse distraída cita sobre ele se tornar Deus, e enfim explica ao jovem sobre a seleção e os demais anjos. Ele reage de forma fria sobre o assunto, e diz não ligar para alcançar o posto de Deus, pois tudo que deseja é uma felicidade advinda de uma vida normal. Em seguida, ele fala que precisa de trabalho para ter dinheiro, e a garota sugere que ele mate seu tio e primos usando uma flecha branca, que mata instantaneamente o alvo.

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Mirai recusa usar essa estratégia e diz que não usará as flechas brancas, concordando, entretanto, em usar a flecha vermelha para fazer seu tio se entregar à polícia. Tendo decidido isso, ele vai assistir TV e se assusta ao ver um comediante acompanhado por um anjo. Este comediante, Tonma Rodrigues, estava usando de suas flechas para arrumar casos românticos com outras celebridades, e Mirai consternado decide ajudar as garotas afetadas pelo comediante.

Nasse explica que as flechas tem precisão total, sendo superadas apenas pela velocidade das asas de anjo, o que torna impossível que pessoas normais possam esquivar destas. Enquanto isso, Rodrigues é atacado por uma figura vestindo um uniforme de combate, e é morto por este homem mascarado, que faz uso de uma flecha branca. Nasse e Mirai descobrem isso no dia seguinte, e o anjo fica assustado com o caso. Depois vemos o homem misterioso sem sua fantasia, dizendo que já tem em mente matar os demais onze para se tornar Deus.

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Em seguida, é mostrado o homem uniformizado se preparando para atuar novamente. Na noite seguinte, Kakehashi e Nasse caminham pelo centro da cidade e veem em um telão uma entrevista desse homem, intitulando-se como Metropoliman, um antigo herói de séries de TV. É mostrado como ele resolveu uma situação de um assalto a banco com reféns, e Mirai nota que ele também é um candidato a Deus. Esse homem termina a reportagem dizendo que irá encontrar os “doze inimigos vindos do paraíso” e os derrotará.

O rapaz fica assustado com a possibilidade do homem ver Nasse junto dele e manda o anjo se afastar. Ao mesmo tempo, vemos que o suposto herói é na verdade um estudante colegial assim como Kakehashi, que passou a se sentir mal com seu posto de candidato. Ele pede a Nasse que retire-o dessa competição, mas o anjo fala que caso ele faça isso irá morrer, pois as asas e as flechas são agora uma prova de que ele “quer viver”, e retorná-las significa que ele desistiu da vida.

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Ele fica frustrado com isso, mas mesmo assim decide seguir com sua vida e ir para o colégio, porém sem a companhia de Nasse, para evitar ser descoberto. Ao chegar lá, ele se depara com um anjo que reconhece-o como candidato devido a seu comportamento. Esse anjo diz que seu candidato também é uma pessoa daquele colégio, e este se revela como sendo Saki, colega de infância e interesse amoroso de Kakehashi, que acerta-o com a flecha vermelha assim que encontra ele, sendo aqui onde o primeiro volume se encerra.

 

Como alguém que já leu Death Note, devo dizer que existe uma significativa diferença entre o roteiro desta e de Platinum END. Enquanto em DN vemos um começo mais lento, com uma preparação mais cuidadosa dos pontos de interesse do enredo, em PE já vemos tudo acontecendo mais rapidamente, desde as explicações básicas da “competição” até a definição de um antagonista inicial. Tal tratamento me pareceu um pouco apressado, me fazendo pensar que não houve interesse em manter algum ponto da estória “em segredo” para ser desenvolvida futuramente.

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Em termos de personagens, claramente vemos que Mirai não é muito carismático. Demonstrando muitas preocupações e indecisões, ele seguiu com uma postura apática em várias cenas e agiu de forma exagerada em outras, fatos que podem até acabar irritando alguns leitores que esperem por uma atitude mais direta de sua parte. Entretanto, considerando que ele é um jovem completamente comum, suas ações podem ser consideradas perfeitamente plausíveis.

Nasse age bastante como conselheira do estudante, mas devido ao teor de suas palavras (advindas de uma linha de pensamento totalmente diferente da humana) ela acaba atrapalhando mais as decisões de Mirai do que ajudando. Seus poucos momentos de alívio cômico também são destoantes ao enredo e parecem ter sido usados como mero preenchimento para alguma cena.

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O fato de já terem revelado muito sobre Metropoliman (faltando apenas dizer seu nome real) não me pareceu uma decisão interessante. Considerando seu modo de operação, acredito que agregaria mais não revelar seu rosto tão cedo após sua primeira aparição ou traços de sua vida cotidiana. Mantê-lo como algo incógnito poderia torná-lo mais atrativo ao público, caso o plano fosse tê-lo como antagonista por uma quantidade razoável de tempo. Sua personalidade peculiar ajuda a manter o interesse nele, e caso este ponto seja bem trabalhado, pode ser a razão para afeiçoá-lo ao público.

A competição em si não é muito diferente de um battle royale típico (muitos notarão similaridades com Mirai Nikki), com regras que impedem o abandono dos participantes e com um prêmio bastante atraente ao vencedor. As armas disponíveis e a participação dos anjos a tornam bastante interessante, dadas às possibilidades que cada uma delas pode trazer, especialmente o tipo de orientação que os anjos darão a seus parceiros, já que todos parecem possuir personalidades distintas.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Nos termos de arte, não há muito o que dizer sobre o trabalho de Obata. Consistente e bonito, seus traços mantem a qualidade vista em outros mangás onde trabalhou, permitindo passar de forma convincente os acontecimentos da obra bem como as expressões de seus personagens.

Por fim, devo dizer que este mangá me pareceu um pouco aquém das obras criadas pela duplas Ohba/Obata. Mesmo tendo uma arte bonita e uma premissa bastante atrativa, o desenvolvimento do enredo acaba parecendo corrido e os personagens falham por não serem muito carismáticos. Acredito que tais problemas possam ser corrigidos no futuro, então pode valer a pena apostar na obra.

 

Pontos Positivos:

  • Premissa interessante;
  • Arte bonita e consistente;
  • A competição em si demonstra grande potencial.

 

Pontos Negativos:

  • Apesar de interessante, a premissa não é original;
  • Roteiro aparentemente apressado;
  • Personagens pouco carismáticos;
  • Atitudes do protagonista podem irritar alguns leitores;
  • Momentos de alívio cômico mal colocados.

 

Nota Final: 3.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto GTO como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

Bem pessoas, vamos encerrando aqui mais uma análise. Quaisquer sugestões, críticas e ódio gratuito podem ser deixadas nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Depoimento suicida de um Japonês https://animesonlinebr.org/post/depoimento-suicida-de-um-japones/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=depoimento-suicida-de-um-japones https://animesonlinebr.org/post/depoimento-suicida-de-um-japones/#comments Wed, 18 Apr 2018 13:25:51 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1321 Eae galera do NSV, aqui é o Vulpixs para mais um texto sobre a cultura japonesa. Dessa vez iremos tratar sobre um assunto

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Eae galera do NSV, aqui é o Vulpixs para mais um texto sobre a cultura japonesa. Dessa vez iremos tratar sobre um assunto muito mais do que sério. O Japão está entre os 10 países com a maior taxa de suicídio no mundo todo. Desta forma, irei expor algumas causas e etapas que os levam a cometer essa barbaridade.

O Japão está em sétimo lugar no ranking de países com a maior taxa de suicídio por ano, tanto que no país, existe a floresta de Aokigahara, localizada proxima ao monte Fuji, onde as pessoas vão com a intenção de tirar suas vidas. Nesta mesma floresta, pode-se encontrar várias placas e mensagens dizendo algo como “repense melhor sobre sua vida”, “o suicídio só causará mais problemas para quem irá deixar pra traz”, “não cometa suicídio”, etc…

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que a carta a seguir NÃO tem nada haver com a minha pessoa, a mesma nada mais é que um exemplo de uma carta de um suicida. Qualquer semelhança nesta carta é mera coincidência.

———————————————–

De: Takahashi Nomuro

Para: Mãe

Assunto: Carta de suicídio

Tudo começou quando eu nasci… De uma mulher ainda jovem que fora estuprada por um qualquer enquanto andava pela rua numa noite tranquila. Se você, mãe, tivesse feito o aborto, não teria chegado a este ponto. Poderia ter uma vida mais tranquila, sem preocupações e talvez até uma faculdade e um emprego de alto cargo em alguma empresa…. Mas pelo contrário, decidiu dar a vida à um bebê que viria do fruto de um estupro, uma gravidez indesejada.

Não lhe culpo por isso, na verdade, sou muito grato a você mamãe… Só que as coisas nunca deram certo para mim, quem sabe seja uma maldição que me consume por todos esses anos.

Desde pequeno na escola, era alvo de bullying pelos colegas de classe. Jogavam meus materiais no lixo, roubavam meu lanche na hora do recreio, rabiscavam minha carteira enquanto eu não estava na sala e zombavam de mim por não ter um pai presente.

Decidi tomar as dores para mim mesmo, pois sabia que a senhora estaria preocupada demais tendo que sustentar nós dois com o pouco que consegue ganhar trabalhando dia e noite de segunda à sábado. Causar mais preocupações a senhora só iria aumentar o número de problemas aqui em casa.

Quando entrei para o ensino fundamental achei que tudo poderia mudar. Escola nova, possibilidade de fazer novos amigos e mais que tudo, uma vida nova. Não demorou muito para que o inferno começasse novamente. Devido a minha baixa autoestima, fiquei solitário por um ano inteiro e nos próximos dois anos tudo viria a se repetir. Jogavam minha mochila pela janela, enfiavam minha cabeça na privada e colocavam cola na minha cadeira.

Achando que não poderia ficar mais intenso que isso no ensino médio, me batiam e chutavam quase todos os dias durante a entrada até a saída. Roubavam o dinheiro do almoço que você juntava para mim com tanto carinho…

O meu escape para todo esse sofrimento era a garota do terceiro ano que eu gostava, corpo esbelto, cabelos compridos e macios. Mas claro que eu tinha que estragar tudo de novo, tomei um fora e a escola inteira ficou sabendo que tentei chegar perto da garota mais popular do colégio. O que só fez o bullying aumentar.

Agora com 22 anos, sou um fracassado na escola, fracassado no amor, sem amigos, sem objetivos na vida, sem emprego e uma boca a mais para ser alimentada. Já é difícil de suportar, não sei mais o que fazer… Sei que pode ser egoísmo da minha parte tomar essa decisão, porém, depois de pensar muito, acho que tirar a vida é a decisão certa. Irei parar de sofrer, talvez até ir para um lugar melhor e sem sofrimento, e você mãe, poderá parar de viver por mim e tentar recomeçar uma vida. Ainda é nova, pode pensar em recomeçar… Mas eu não tenho mais forças para um recomeço.

Obrigado mãe… E se cui… de…

———————————————–

Para qualquer um que tenha lido este texto, O SUICÍDIO NUNCA É UMA OPÇÃO, sempre vai ter alguma forma para se dar a volta por cima. Afinal “Ninguém vem ao mundo para ficar sozinho – D. Saulo”.

Se você gostou deste novo formato e quer que eu aborde mais assuntos assim, comente aqui embaixo para que nós do NSV possamos saber.

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