A adaptação em mangá foi licenciada pela editora NewPOP, sendo publicada em janeiro de 2019. A história é dividida em quatro capítulos, cada um deles correspondendo a uma das estações do ano.

Sinopse

“Era um dia de chuva, no começo da primavera. Eu fui acolhido por ela.” Um gato e uma garota que mora sozinha se conhecem na primavera… ao viver sozinha, ela aprende a alegria e a solidão de ser independente, enquanto o gato, que recebeu o nome de Chobi, descobre a existência do mundo através dessa garota. O tempo desses dois passa lentamente, mas a severidade do mundo acaba por alcançá-la…

A história se inicia na primavera quando a garota encontra Chobi abandonado, em um dia de chuva, e o leva para casa. O mesmo passa a conviver com as tristezas, frustrações e inseguranças de sua dona. A trama é narrada do ponto de vista de Chobi, e é por meio dele que conhecemos a personagem e suas crises existenciais, seus problemas de relacionamento com a mãe, sua rotina de trabalho e a pressão social para namorar.

O Chobi dá o apoio necessário a sua dona para que ela prossiga. Talvez seja esse o ponto que eu mais me identifiquei na história: conseguimos identificar em Chobi os nossos próprios bichos de estimação. Eu mesma adotei dois gatos numa fase bem difícil da minha vida e posso dizer que eles foram minha salvação.  A história vai nos mostrando os motivos que tornam a vida significativa e como os mínimos detalhes podem nos trazer alegria. Assim vemos a vida da garota em seu primeiro ano no emprego, entrando na vida, com todas as inquietações que essa fase nos traz. Porém, não é mostrada nenhuma cena do trabalho da garota. O que chega até nós é ela em sua casa e o gato Chobi vendo seu rosto preocupado e as falas que ele não compreende, mas que para nós, que estamos lendo, vão fazendo muito sentido, nos fazendo vislumbrar os problemas que a jovem tem enfrentado.

O mangá nos mostra uma jovem comum, com problemas de adaptação a uma nova fase. A obra não vai aprofundar sobre as questões ou sobre o sentimento da protagonista, mas nos mostra um panorama sobre as dificuldades de se tornar adulto. Ele tem ilustrações belíssimas, é bem rápido de ler e nos deixa com uma sensação de identificação. Talvez a leitura flua mais para quem tem animais de estimação, pois é mais fácil de estabelecer empatia com o enredo.

Ela e o Seu Gato é um drama slice of life que vai além de um relacionamento entre um gato e sua dona: ele aborda um tema sério, que a cada dia aparece mais nas nossas vidas: a depressão — e sobre a perspectiva do gato, como ele percebe com o decorrer dos dias, que tem algo de errado com a sua dona, pelo esforço que ela faz para continuar a existir e seus inúmeros momentos de melancolia.  É uma história sensível que nos leva a refletir como as vezes é difícil se socializar, ser aceito pelos outros, se integrar a um grupo. Como nossas inseguranças podem falar mais alto e nos fazer se isolar dos demais. O autor nos mostra que um gato, com seu amor, consegue ajudar a sua dona a ter a força necessária para prosseguir.

Conviver com animais de estimação traz benefícios para a saúde física, mental e emocional. Os animais são capazes de transmitir uma sensação de bem estar e alegria, despertando o senso de responsabilidade inato dos humanos. Se, por muitas vezes, não há razões de viver para si, vive-se para o outro — que nos inspira amor e cuidado! Deixo essa indicação para vocês, se puderem conferir a obra, não percam a oportunidade. A edição brasileira de Ela e o Seu Gato foi publicada com as dimensões 12,8 × 18,1 cm, com miolo em papel offset e com as capas internas coloridas. A adaptação em anime de 2016 se encontra disponível na Crunchyroll, porém o curta original não está disponível oficialmente no Brasil.

Ficha técnica

• Título: Ela e o Seu Gato
• Autores: Makoto Shinkai, Tsubasa Yamaguchi
• Tradutora: Karen Kazumi Hayashida
• Editora: NewPOP
• Dimensões: 12,8 × 18,1 cm
• Miolo: papel offset
• Acabamento: capa cartonada, com algumas páginas coloridas em couché
• Classificação indicativa: 14 anos

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SOBRE

O anime fala sobre Miyu uma estudante universitária que decidiu viver junto com sua velha amiga de infância Tomoka e seu gato Daru, num apartamento não tão distante de onde morava antes, para o alívio de sua mãe. Acontece que Tomoka foi embora, pois ela e seu parceiro irão se casar. Sendo assim, iniciando o novo ciclo onde Daru e Miyu estarão ainda mais conectados como já era de costume.

Aquilo cabe lembrar que a obra foi inspirada na versão exibida em 1999 dirigido e escrito por Makoto Shinkai, onde na versão de 2016 foi dirigida por Kazuya Sakamoto. Então pode-se esperar uma história que supera toda e qualquer expectativa, independente do ponto de vista.

DARU, MIYU, TOMOKA

She and Her Cat é sobre ciclos. Quando Miyu era criança, mudou- se de cidade, devido questões familiares, que começou então a frequentar a nova escola e durante a fase de adaptação, Miyu sentiu dificuldade de se aproximar das outras crianças, pelo motivo que não foi revelado. Suponho que seja por causa da timidez. Por causa disso, a garota viveu um período solitária.

Sua mãe, preocupada com a situação, resolveu presenteá-la com um gato, preto e filhote com a intenção de diminuir a solidão entre a filha e do mundo e, sobretudo, uma iniciativa de uma nova amizade. Inicialmente, Miyu não gostou da ideia, despertando até ciúme pois teve que dividir a atenção de sua mãe, quando antes era 100% exclusividade dela.

O que ela não esperava, é que por causa do seu novo companheiro fez com que Tomoka se aproximasse dela, e dalí em diante os primeiros passos para o fim da solidão e, o mais importante, o início da amizade duradoura e sincera entre elas. Esse, com certeza, foi o primeiro ciclo marcante em sua vida. Foi por meio do gato que Miyu desencadeou novos relacionamentos, assumiu novas responsabilidades e desenvolvimento pessoal.

Quando Tomoka partiu, em sua nova fase de vida, Miyu se deparou com o novo desafio, onde todas as responsabilidades que a vida adulta coloca em prova, seriam somente sua, desde as pequenas tarefas até aqueles que exigem grandes tomadas de decisões. Tanto que ela negou ajuda da mãe, sendo uma forma de provar a todos, principalmente a ela mesma, que é capaz de sobreviver as próprias custas mesmo sabendo que o que mais gostaria era aceitar qualquer suporte. O novo ciclo se iniciou, bem-vindo a nova realidade. Dessa vez, Daru tonar-se mais que um companheiro, um confidente.

SE OS ANIMAIS FALASSEM…

Quer dizer, até falam, mas a própria linguagem. O que chama mais a atenção em She and her Cat, é que todos os fatos são narrados pelo gato, Daru. E o melhor, ele assume que não entende sequer uma palavra pronunciada por sua dona. Aqui é entra o X da questão, para tal história que poderia ser guiada ao fracasso, devido à incompatibilidade da linguagem, tudo se transforma num verdadeiro show de sincronia quando, na verdade, o gato traduz os gestos, as expressões corporais ditas por Miyu.

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O filme foi escrito e desenhado por Kanna Kii, a partir do mangá de um único volume com 4 capítulos. Em 2013 ganhou espaço nas editoras graças à revista One Blue, Shodensha.

SOBRE O FILME

A história gira em torno de  Shun Hashimoto, rapaz tão curioso a ponto de querer saber o que está por trás do olhar triste de Mio Chibana, um garoto aparentemente melancólico por causa da perda da sua mãe recentemente. Naquele momento, o banco em frente ao mar, era seu melhor amigo, onde passava horas apreciando a vista. Graças a isso, uniu o casal e aos poucos aumentando o interesse um pelo outro.

Depois de três  anos afastado, Mio volta à cidade onde se conheceram e a partir daí se inicia, de fato, o relacionamento.

POR MAIS HISTÓRIAS COMO ESSA

Umibe no Étranger é um desses BL’s onde não existe exagero ou formas caricatas de descrever um casal homossexual. Por isso, e outros motivos, prende a atenção do começo ao fim. No geral, a autora explora as dificuldades enfrentadas pelo casal, então temas como auto aceitação, insegurança, rejeição familiar não ficam de fora.

Shun, por exemplo, desde de muito cedo entendeu que não se sentia atraído por garotas, mas a fim de agradar à família aceitou o noivado com Sakurako, sua amiga de infância. Pois bem, conforme o tempo foi passando e a pressão aumentando, rompeu o relacionamento tradicional, assumiu a família e foi embora de casa.

Por outro lado, Mio se sente mais confortável com seus sentimentos, tanto que nunca escondeu de Shun. Muito pelo contrário, diferente do adolescente triste, após o reencontro volta com o brilho completamente diferente do passado. Totalmente renovado e decidido a engatar o relacionamento.

Sakurako, por sua vez, ainda é apaixonada por Shun e por isso não desiste de tentar novamente além de tentar restabelecer os laços entre ele e sua família que está passando por situações delicadas. Ela é tão importante no desenvolvimento, pois fez com que Shun, finalmente, entendesse seus sentimentos por Mio.

No fim das contas o que pareceu ser, a princípio, um grande obstáculo entre o casal, se tornou a chave que precisava para desprender qualquer incerteza um pelo outro, transformar as experiências passadas em lembranças e aprendizados e, enfim,  viver um lindo romance merecido.

Por fim  a New Pop já anunciou que entrará em catálogo ainda no início de 2022. Tá chegando! Já a animação fica por conta da dona Funimation. Já que estamos falando sobre BL, não deixe de conferir o último post sobre um dos filmes mais incríveis do gênero.

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Então vamos conversar sobre uma das representação mais incríveis do gênero:  Doukyuusei (Classmate).

O UNIVERSO AO SEU REDOR

Doukyuusei, conta a história da trajetória de romance entre dois garotos do ensino médio: Hikaru Kusakabe e Rihito Sajou. Tão diferentes que o ditado que “os opostos se atraem” pode ser verdade. Enquanto um é visto como “delinquente” o outro é extremamente reservado.  Os dois estudam na mesma classe, mas o interesse surgiu de fato a partir das aulas de música, quando Kusakabe notou que Sajou não era tão bom com as partituras quanto com o resto das disciplinas.

Vendo que pode ajudar o colega a melhorar esse lado artístico, ele o convida para ensaios particulares. Dali em diante naturalmente se apaixonam um pelo outro.

.Escrito e ilustrado por Asumiko Nakamura, em 2006 na revista Ópera e logo ganhou sequência: Sotsu Gyo Sei – Winter, Sotsu Gyo Sei – Spring, Sora e Hara , OB , Blanc e Futarigurashi. Em 2016 a A-1 Pictures animou a primeira série da coletânea.

BARREIRAS E DIFICULDADES

Ao contrário de títulos que exageram no estereótipo sobre os relacionamentos entre garotos, Doukyuusei mostra as dificuldades vividas entre eles devido a pouca experiência no ramo. Por serem adolescentes, o anime reforça sobre como eles irão lidar com as situações de autoaceitação, inseguranças em relação na escolha da companhia amorosa sobretudo pela rejeição dos amigos ao saberem da realidade, e também sobre como lidar com a avalanche de novos sentimentos e decisões futuras.

Embora Kusakabe não se canse em demonstrar seus sentimentos, as primeiras vezes quando é questionado pelos colegas de classe, ele tenta desviar o assunto de alguma forma. Dando a impressão que não se importava ou que simplesmente era um passatempo durante aquele período de estudos e nunca iria avançar o estágio do relacionamento. Porém, o cenário mudou completamente quando ele soube da decisão de Sajou de frequentar a universidade numa cidade distante.

O fato de pensar que está prestes a perder Sajou de uma vez por todas, fez Kusakabe despertasse e repensasse no relacionamento no início da fase adulta. Além disso, a mudança nítida do posicionamento a respeito deles, já que era tão popular entre as garotas. Já Sajou, por mais tímido que fosse sempre demonstrou certeza com os seus sentimentos, mas nunca confortável para expor, aos poucos ele finalmente consegue se entregar criando mais intimidade entre o casal.

Durante o anime, o respeito e confiança cresce entre ambos, servido como base no relacionamento independente do que aconteça. Tanto que eles ficam mais à vontade ao demonstrar carinho em público, principalmente por Sajou.

VALE A PENA ?

Com certeza! Essa não é a primeira e nem a última vez que vejo. É um filme curto de 1 hora que combina uma ótima animação que a A-1 Pictures não deixou a desejar. Esse, sem dúvidas, é um dos mangás que eu gostaria de ter na minha estante. Enquanto isso não acontece crio a expectativa na adaptação do restante da história.

De modo geral  Doukyuusei é semelhante a Given, tanto pela faixa etária dos protagonistas quanto pela fluidez da história, e também por um deles ser integrante de uma banda. Então dizer qual o melhor, é um grande desafio. Enfim. Mais um anime para encher o coração de alegria.

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Sim, hoje bateu a nostalgia por isso gostaria de relembrar dos tempos de infância, quando não tinha tantas responsabilidades e passava horas em frente à TV assistindo quase tudo que era exibido.

Pra quem nasceu nos anos 90, ou antes, com certeza já ouviu falar ou até mesmo assistiu o anime. Mesmo ele sendo bem antigo foi reprisado várias vezes nas redes abertas.

SOBRE SPEED 

Narra a história do jovem e extremamente habilidoso no volante, Go Mifune ou Speed Racer como foi traduzido pelos americanos, de 18 anos que dirige o March 5 criado pelo seu pai Daisuke Mifune ( Pops Racer ), um ex- campeão de luta livre, atualmente mecânico e projetista de motores. Ele, por sua vez, inicialmente é contra a ideia de Speed correr, pois alega que ele não está pronto para pilotar profissionalmente.

Seu veículo é a March 5, modelo equipado e preparado para as mais inusitadas corridas e conta com diversos acessórios desenvolvidos com ajuda do mecânico e amigo Sabu (Saprky), contra os golpes dos adversários durante a corrida. Por ter forte senso de justiça, Speed frequentemente é requisitado pela Interpol, uma espécie de agência secreta onde sempre o ajuda a combater os crimes.

SECUNDÁRIOS E IMPORTANTES

E é claro, não podemos nos esquecer do alívio cômico da animação: seu irmão mais novo Kurio Mifune (Gorducho) e o macaco de estimação Sanpei (Zequinha ou Chim Chim ), que sempre o acompanhava durante as corridas no porta-malas. Exatamente, no porta-malas. Michi Shimura (Trixie), é a namorada de Speed, filha do presidente de uma companhia de aviação (detalhe mencionado somente no mangá), que acompanha as corridas em um helicóptero, dando dicas a Speed.

E POR FALAR EM TRIXIE 

Não é novidade para ninguém colocar as personagens femininas em posição de vulnerabilidade, a posto de estarem indefesa e à disposição do seu “príncipe encantado” para salvar. Principalmente falando em tempos de Speed Racer. Existem várias provas disso e não somente nas animações japonesas. Porém, Trixie é diferente. Além de pilotar helicópteros, é habilidosa em momentos que necessitam de força física e não se deixa levar pelas ameaças dos inimigos  ou implorar por libertação. Longe disso, ela chega a dar bronca neles e nem sempre espera ser resgatada. Até mesmo em algumas ocasiões, Trixie foi quem salvou seu amado namorado e outros personagens masculinos.

QUEM ESTÁ POR TRÁS DE SPEED RACER 

O sucesso Speed Racer nasceu originalmente do mangá escrito e ilustrado por Tatsuo Yoshida. O nome original da obra é March Go Go Go, porém o pessoal ocidental conhece por Speed por causa da tradução americana. Tatsuo já escrevia outra história semelhante, Pilot Ace, que serviu de base para vida aos personagens que conhecemos atualmente. Porém, não foi só isso, Tatsuo era fã dos filmes estrelado por Elvis Presley (característica visível no protagonista) e de James Bound. No geral, Speed Racer tem rastros dos filmes como, por exemplo,  Viva Las Vegas e 007 contra Goldfinger.

O mangá foi publicado em 2 volumes entre junho de 1966 e maio de 1968. Logo no ano seguinte Speed ganhou sua versão animada, com 52 episódios, que por sua vez teve várias reprises entre as décadas de 80, 90 e 00. Já no Brasil a Conrad foi a primeira responsável por dar essa alegria aos brasileiros, e em 2009 a New Pop , publicou em 2 volumes também, assim como o original japonês.

O MISTERIOSO CORREDOR X 

Ao contrário do que pareça, o Corredor X (Fukumen Racer, Racer X) é tão famoso quanto Speed. Ele, na verdade, é seu irmão mais velho Kenichi Mifune (Rex Racer) que fugiu de casa, após uma séria discussão com seu pai por causa de um grave acidente onde escapou ileso. Após o ocorrido, seu pai o proibiu de pilotar e inconformado  decidiu nunca mais voltar para casa.

Embora a desavença com o seu pai, Rex vive às sombras de Speed, e sempre quando pode o auxilia  nas batalhas contra os inimigos. Tão capaz quanto seu irmão, ele parece não se importar com o prêmio das disputas, talvez ele se inscreva para ficar mais perto dele e o proteger quando for necessário. Por isso também, o vê como seu maior rival.

CURIOSIDADES

 1- O título original é na verdade um trocadilho com a palavra “ Go” em inglês, que significa “ir” e em japonês o número 5, taí a explicação da letra estampada em sua camiseta e número do seu carro. Já “Maha”, é como os japoneses pronunciam “mach”, que é a unidade de medida da velocidade do som.

2- O nome Go Mifune é, nada mais nada menos, que uma singela homenagem ao consagrado ator japonês Toshirô Mifune, famoso por vários longas como Rashomon.

3- É o primeiro anime sobre automobilismo .

Só pra matar saudade:

Honestamente, gostaria de ver uma nova versão trazendo as novas tecnologias dessa geração, como foi feito com o Digimon Adventure. Enquanto nem sinal disso acontecer, bora aproveitar os episódios antigos mesmo!

Go Speed Racer, Go Speed Racer, Go Speed Racer, Go ! ♫

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