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Nos 45 do segundo tempo, na cena pós créditos do JBC Bits da semana, Chibi pede ao Marcelo que jogue uma bola para o Edi Carlos. Mas não é uma bola jogada de qualquer jeito, é uma jogada de vôlei. E, a partir desse momento, o fandom de Haikyuu entrou em surto, e teve dias de muita esperança.

Com uma divulgação genial, que foi desde uma brincadeira com as capas na thumbnail da live de anúncio que gerou um buzz gigante pelo twitter, até uma partida de vôlei virtual com a página da JBox, o dia do anúncio chegou e foi melhor do que o esperado. Em uma live, no dia 05 de Fevereiro deste ano que, hoje acumula quase 10 Mil views e que no dia alcançou os primeiros lugares dos Tranding Topics, a história finalmente foi anunciado para o público brasileiro pela editora JBC. 

Teve quem chorou, teve quem se juntou com amigos para assistir à live (como foi o meu caso e, diga-se de passagem, parecia final de Copa do Mundo), tiveram os que não acreditaram que 8 anos de espera finalmente tivessem dado resultado. Mas por fim, esse dia chegou e a nação otaku brasileira não poderia estar mais feliz.

Já na live de anúncio, a editora JBC trouxe algumas informações muito importantes para o público, como:

1. Será lançado no ano de 2021 ainda;
2. Terá formato Big (quando duas edições japonesas viram uma só);
3. E que seriam 23 volumes (esse número foi alterado na live seguinte);

Nesse ponto a ficha já estava caindo de que era real esse bilhete. 

E, para completar a euforia, já na semana seguinte, no mesmo bloco (JBC Bits), a live intitulada + Haikyuu e o Cronograma 2021, trouxe ainda mais informações e confirmou outras super importantes:

1. Será no fato formato Big;
2. Serão na verdade 22 volumes, sendo o último em formato Trig (3 edições japonesas juntas em uma só);
3. Previsão de lançamento para o segundo trimestre de 2021, entre maio e junho;
4. O papel utilizado para o miolo provavelmente será o Polém Soft (mesmo material do mangá Sakura Wars);
5. Não existe ainda uma confirmação sobre valores dos volumes;
6. Terá versão digital (yeeeeey!);
7. A JBC afirma que aproveitará o máximo das capas para que o público não perca nada das artes tão esperadas.

Quem me conhece de pertinho (talvez não precise ser tão pertinho assim), sabe que eu crio laços afetivos com personagens fictícios. É bem sério. E, com Haikyuu, a sintonia foi absoluta. É uma obra com um desenvolvimento de personagens fora do padrão, e engana-se muito quem acha que é só mais um mangá sobre um esporte qualquer. Para aqueles que estão pensando em dar uma chance à obra, eu peço encarecidamente que sim! Façam isso! É uma experiência diferenciada que prende, diverte, faz chorar e, principalmente, inspira.

E, com essas informações e muita felicidade por essa grande obra ter sido anunciada para o Brasil pela maravilhosa Editora JBC, eu encerro meu primeiro texto no blog! E que venham muitos mais, principalmente com novidades assim, cheias de alegria.

Obs.: Quando a live de anúncio começou, o primeiro comentário mostrado foi meu, e, já daí, eu tinha certeza do que vinha pela frente!

Sinopse:
“Shouyou Hinata, ao ver uma partida de voleibol, fica fascinado com “o Pequeno Gigante”, um habilidoso jogador de vôlei, então decide juntar-se ao clube de vôlei de sua escola, no entanto ele é o único membro do clube. Após 3 anos ele finalmente completa o time e ruma para a disputa do Torneio de Primavera.”

Haikyuu é um mangá do gênero esportes e comédia, criado por Haruichi Furudate, e publicado entre 20 de fevereiro de 2012 e 20 de julho de 2020, na popular revista Weekly Shounen Jump, da editora Shueisha. O mangá foi inicialmente publicado como um one-shot na revista sazonal Jump NEXT!, da Shueisha antes da serialização. A obra conta com 45 volumes no Japão (22 no Brasil, pois o formato Big conta com publicação 2 em 1, e o último volume em formato Trig, portanto, 3 em 1).

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Lembrando que o texto está recheado de spoilers, então siga por sua conta e risco.

Sinopse: Leonard e Sheldon podem lhe dizer tudo o que você quiser saber sobre física quântica. Mas eles não seriam capazes de lhe dizer nada sobre a vida “real”, as relações diárias ou humanas… Mas tudo vai mudar com a chegada da bela vizinha Penny, uma garçonete candidata a atriz que movimentará o grupo de amigos, que conta ainda com as presenças de Howard e Raj, um indiano que não consegue falar com mulheres.

A comédia do canal americano CBS foi criada por Chuck Lorre e logo se tornou um dos líderes de audiência da tv. Acumulando um total de 279 episódios ao longo de 12 temporadas, a série chegou a ter uma média de quase 20 milhões de fiéis espectadores nos últimos anos só nos Estados Unidos.

A série chegou ao fim porque os protagonistas Sheldon (Jim Parsons) e Leonard (Johnny Galecki) estavam querendo trabalhar em novos projetos, o que é natural depois de uma década se dedicando ao mesmo projeto e rotina. Há relatos que o canal CBS teria oferecido até US $ 50 milhões para que Jim Parsons continua-se em The Big Bang Theory por mais duas temporadas, mas o ator recusou.

A primeira temporada completa da The Big Bang Theory foi ao ar em 2007 até a primavera de 2008. As críticas eram mistas, com muitos críticos questionando a interpretação de Penny no programa, como uma complicação sexy, em vez de uma personagem feminina forte.

E embora a audiência do programa tenha sido boa, sua primeira temporada ficou em 68º lugar, sem impressionar, contra todos os outros programas na TV. Se a CBS quisesse cancelar a série, não seria nenhuma surpresa.

Na segunda temporada, a audiência cresceu pouco mais de 20%, o programa começou a focar na crescente amizade entre Sheldon e Penny, uma dinâmica bastante acertada, pois a personalidade única de Sheldon o fazia render cenas hilárias.

The Big Bang Theory continuou em sua crescente, mas não entraria na lista dos dez programas mais assistidos até a quinta temporada que estreou no outono de 2011. Nesse ponto, a série havia adicionado mais duas mulheres ao elenco principal, o interesse amoroso de Howard, Bernadette e o interesse amoroso de Sheldon, Amy.

A passagem da série de “hit” para “megahit” se alinha com a adição dessas duas mulheres ao elenco, e no aumento do lado romântico da atração.

O que é notável na história do programa é seu desenvolvimento, como saiu de uma baixa audiência e foi numa crescente, de maneira lenta, mas constante, construindo seu público fiel ao longo dos tempos. 

Na 6ª temporada em diante, sua audiência média ultrapassa 18 milhões de pessoas por episódio, um feito surpreendente para a época.

Além disso, a série antecede todos os fenômenos nerds vistos nos últimos anos, desde o Universo Cinematográfico da Marvel a Game of Thrones. A cultura nerd era grande quando a série estreou, mas ainda não tinha o apelo que se tem hoje em dia e Big Bang soube aproveitar toda essa popularidade que se criou.

A série soube aplicar piadas nerd em histórias tradicionais de comédias sobre amizade e romance, atraindo assim tanto os nerds quanto as pessoas que não são.

A série, que sempre se misturou com a cultura pop do cinema, séries e HQs, contou com a participação especial de muitas celebridades fazendo o papel de si mesmos, como o físico Stephen Hawking, Stan Lee, o ator William Shatner, Mark Hamill, Bill Gates, fundador da Microsoft, e Steve Wozniak, cofundador da Apple.

Sheldon, em particular, é o personagem mais irreverente da série, nas melhores temporadas da obra ele demonstra compaixão e sua maneira rígida de pensar sobre o mundo. Isso deve-se ao desempenho do ator Jim Parsons, mesmo em episódios mais fracos, ele era o que se destacava. 

Sua brilhante interpretação de Sheldon o garantiu 4 prêmios Emmy de melhor ator em série de comédia.

O Episódio Final

O último episódio da série atraiu nada menos que 23,44 milhões de telespectadores nos EUA, de acordo com as classificações ao vivo da CBS, fazendo com que a série seja o programa não esportivo mais assistido entre 2018 e 2019 em qualquer plataforma de rede ou streaming.

Ao longo dos seus quase 300 episódios, The Big Bang Theory desenvolveu algumas piadas internas e até mistérios não resolvidos. O final deu aos fãs o que eles queriam, respondendo perguntas sem resposta e entregando conclusões satisfatórias para nossos personagens queridos.

Penny e Leonard descobriram que estavam esperando um bebê, apesar que durante a  temporada ela demonstrasse que não queria ter filhos e Leonard mesmo querendo, disse que a apoiaria em qualquer decisão de sua esposa.

Os maiores sonhos de Amy e Sheldon se tornam realidade, pois eles ganham o Prêmio Nobel de Física, a ligação do comitê ao casal gera a cena mais divertida do episódio final, quando Leonard dá um tapa na cara de Sheldon para que ele acreditasse que não estava sonhando.

Alguns dos questionamentos mais pertinentes dos fãs vieram a tona neste episódio, finalmente descobrimos porque Leonard se veste com pelo menos duas camadas de roupa na parte superior do corpo, ele explica que apesar de morar na ensolarada e quente Pasadena, Califórnia, sempre está sempre “frio”, pois o dominador Sheldon insiste que o termostato do apartamento seja mantido muito baixo. 

Penny emerge do elevador do apartamento que eternamente estava fora de serviço e o usa como metáfora para o dilema sobre mudanças que Sheldon se questiona ao longo do episódio.

Esses e outros dilemas são respondidos ao longo do episódio final, mas uma pergunta não respondida continuará permeando os fãs da série, qual o sobrenome de Penny ? Esse que nunca foi revelado ao longo da série. 

Raj, o personagem mais romântico e apaixonado do grupo termina solteiro. Ao longo da temporada final vemos seu desenvolvimento com Anu se aprofundando, após a oferta de sua namorada para que ele se mude para Londres para morar com ela, o deixa tendo que tomar uma grande escolha. 

Depois de uma conversa com Howard, ele percebe que ela não é a única mulher que o aceitará e que ele deveria apenas esperar. 

Uma grande quantidade de histórias e piadas do programa giravam em torno de Sheldon ser exigente, egocêntrico, arrogante, controlador entre outros adjetivos. A maioria dos espectadores provavelmente se perguntaram por que Amy e os outros toleram um homem tão intolerável. 

Quando Sheldon diz a sua esposa, Amy, que ele não tem a intenção de ser maldoso quando fala, ela solta a bomba, que é por ele nunca ter a intenção é a razão pela qual todo o seu grupo não o abandonou.

Essa fala serve para culminar num final comovente, onde sheldon entende o valor e a importância de seus amigos.

“Eu entendi que minhas realizações eram apenas minhas”, diz ele após receber o prêmio nobel. “Nada poderia estar mais longe da verdade. Fui encorajado, sustentado, inspirado e tolerado não apenas por minha esposa, mas pelo maior grupo de amigos que alguém já teve”.

The Big Bang Theory é um programa sobre amizade, em vários episódios vemos os sete personagens principais reunindo-se para comer juntos como uma família. E essa imagem foi o encerramento perfeito e apropriada para a série, um grupo de amigos ou família comendo e conversando em volta da tv.

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Não por acaso, os longas que passam nas telonas brasileiras não são mais romances com homens milionários, ou com o badboy da turma. São na verdade, versões remasterizadas para um público que consumia a temática Geek na infância, e agora crescidos, continua a manter o interesse com afinco. Sejam princesas remasterizadas, ou super-heróis em combate, action figures ou bares temáticos, o fato é que este público conseguiu adaptar o mundo geek (que um dia foi infantilizado) para o mundo adulto.

Segundo a quarta edição da tradicional pesquisa Geek Power, realizada anualmente desde 2014,68% do público Geek tem entre 18 a 36 anos (ou seja, idade adulta). Além disso, cerca de 60% mora no Sudeste, usa o smartphone para acessar a internet, e tem ou está cursando o ensino superior. E quase que todos os Geeks (91%) fazem compras online e tem um smartphone (94%).

Dos mais de 26 mil entrevistados, 83% apontaram que ainda jogam algum tipo de game, e 75% informaram que ainda leem HQ’s. O interesse pela leitura fantástica, gênero muito popular entre o público, continua em alta e ainda abrange o público que se inicia na comunidade e cultura, sempre buscando mais sobre o assunto.

E o que muda com o crescimento e amadurecimento do publico geek? Na verdade muita coisa, como por exemplo o aumento de produtos no mercado, a possibilidade de fazer filmes mais adultos com estes personagens ( como por exemplo Logan).  Ou seja, um leque se abre para todos os tipos de público e para todos os gostos, expandindo esta cultura tão enriquecedora.

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