Vamos voltar pra 1996, durante o período de desenvolvimento do game, uma animação do nosso querido marsupial foi coproduzida pelo estúdio coreano AKOM, e a Universal Cartoon Studios, ambos já tendo trabalhado conjuntamente na série de filmes “Em Busca do Vale Encantado“, e na adaptação em desenho do jogo “Earthworm Jim“. De acordo com o David Siller (ex-produtor da Universal Interactive e SUNSOFT), a animação seria usada para cutscenes em FMV dentro do jogo do Crash, assim como também para fins comerciais e merchandising (embora isso não signifique que seria um desenho episódico para a TV), e o que chama atenção nela é o seu estilo cartunesco e exagerado que se assemelha com Earthworm Jim, e alguns elementos ausentes na versão final do jogo, como a saia de Tawna sendo verde ao invés de azul (igual nas demos e versões Betas do Crash 1), e inimigos do Crash que apareceram em jogos posteriores, como os Komodo Brothers e o Tiny Tiger. E também um final bem “mórbido” onde o Cortex é derrotado, mas cai em um navio ao invés das minas de cristais (que introduz a história do Crash 2), e em seguida explode seu dirigível com um detonador (e com Crash e Tawna em cima).

Mas devem estar se perguntando: Por que uma animação dessa foi cancelada?

Como dito anteriormente, se tratava de cutscenes 2D em FMV para serem adicionadas ao jogo que é 3D, e segundo o Siller, a partir do momento que a Universal licenciou a publicação do game para a Sony Computer Entertaiment, a mesma se sentiu forçada à manter o jogo inteiramente em 3D em razão do potencial gráfico do PlayStation. Não é a única vez que a Sony, tendo controle na publicação e produção da franquia, toma decisões bruscas com Crash em seu desenvolvimento, afinal, a mesma foi quem exigiu a remoção da Tawna em Crash 2. De todo modo, uma pena que a animação foi descartada, sendo descoberta somente em 2015, com o próprio Siller postando ela em seu canal do YouTube (além de outros arquivos de suas passagens pela SUNSOFT, Universal Interactive e CAPCOM).

Além dessa animação, existem mais duas animações oficiais do Crash (já com a Activision sendo sua proprietária). Uma delas é a participação de Crash e Coco em uma animação do Skylanders (na qual o Spyro faz parte), e que gerou repercussão um tanto negativa, não só pelo design dos personagens, mas pelo fato do Crash falar, o que não condiz com sua natureza (pelo menos até o lançamento do Crash 4, ao concluir 100% do game). Outra animação é um desenho 2D do Crash co-produzido pela Activision Blizzard Studios e a Amazon Studios (e sendo exclusiva do Prime Video), por ironia do destino, a animação foi cancelada no começo de 2021, ano do 25° Aniversário da franquia, tendo só uma cena da animação sendo vazada à público em um tópico do Reddit.

E esse é um resumo das animações de Crash Bandicoot, sinceramente, o fãs mereciam um tratamento melhor com Crash nesse quesito. Torcemos para que a Activision (junto da Microsoft) repensam nessa decisão, e que tenhamos uma animação do Crash muito em breve, assim como também um novo jogo. E você, já conhecia alguma dessas animações? Comente conosco!

Fonte: David Siller e Crashy News

The post Crash Bandicoot teve um desenho animado? first appeared on Animes Online BR.

Crash Bandicoot foi desenvolvido pela Naughty Dog, sob produção e distribuição da Universal Interactive Studios e Sony Computer Entertainment, e ele teve várias mudanças no lançamento da versão japonesa, dá pra comentar em uma review várias dessas mudanças, mas hoje iremos destacar a mais perceptível de todas, que é a tela de Password. Por mais que o jogo é muito bom, Crash 1 tem um esquema ferrado com o seu sistema de saves, você salva dentro dos bônus da Tawna, ou terminando uma fase quebrando todas as caixas, ou por meio de passwords, que é uma combinações de botões específicos (usando Triângulo, Quadrado, Bolinha e X) que te colocam em alguma fase específica, coisa comum principalmente na era do Super Nintendo, Mega Drive e os primeiros jogos de PlayStation.

O Sistema de Passwords tem de várias formas, de 1% à 100% do jogo, só que tem um certo detalhe, na tela de menu da versão japonesa do Crash 1 essa opção não está presente, não existem explicações disso, mas removeram a opção de Password como alternativa pro saves e nem oferecem o código das combinações de botões, tanto que toda vez quando finaliza o bônus da Tawna ou finalizando as fases quebrando todas as caixas, a única opção que o jogo dá é salvar no Memory Card.

Mas os Passwords foram removidos por completo da versão japonesa, certo? A Reposta é NÃO!!

Na versão japonesa de Crash Bandicoot ainda é possível usa-los, por volta de Agosto de 2020 foi descoberto que o menu de Password não foi removido da versão japonesa, mas ele só é acessível por um código: CIMA, CIMA, BAIXO, BAIXO, ESQUERDA, DIREITA, ESQUERDA, DIREITA, ESQUERDA, DIREITA e BOLINHA (Isso lembra bastante o Konami Code), Esse código foi descoberto por meio do site “The Cutting Room Floor“, um dos maiores banco de dados focados em conteúdo cortado e diferenças regionais de jogos de videogame.

Lembrando que todos os Passwords das versões americana/europeia de Crash 1 funcionam na versão japonesa.

Agora fica meus dois questionamentos: Lançaram o Crash Bandicoot em Dezembro de 1996 no Japão, como é suposto os jogadores japoneses dessa época descobrirem de que havia uma tela de Passwords disponível, mas que só pode ser acessada por código (e que foi descoberto 24 anos depois)?

Ou melhor ainda, por que a Sony e a Naughty Dog não mantiveram a opção de Passwords de forma fácil e visível igual na versão americana e europeia, mas no Japão fez segredo de que ela estevese presente todo esse tempo, com as mesmas combinações de botões da versão americana, sem nenhum relato em guia ou revista da época, e ainda poderia ter caso de que algum jogador nem se quer teria Memory Card?

Enfim, não temos reposta pra nada disso, são alterações que não fazemos ideia pra que tenham acontecido, mas que as vezes incomodam os jogadores (e os Crash Bandicoot japoneses de PS1 tem várias diferenças regionais), mas quando bater uma vontade de jogar um Crash 1 japonês, agora já sabem que pode sim usar Passwords nessa versão também.

The post Crash Bandicoot e seu Segredo Escondido na versão japonesa first appeared on Animes Online BR.

Sabemos que Crash Bandicoot foi uma criação lá dos Estados Unidos pela Naughty Dog (sob produções da Universal Interactive Studios e da Sony), mas a franquia tomou um rumo tão forte que ganhou os olhares do publico japonês, quando a Sony Computer Entertainment publicou o primeiro jogo no Japão, Crash ganhou vários produtos colecionáveis, a Universal chegou à licenciar o Crash pra gigantes japonesas como Namco, Banpresto e Takara na produção de bonecos e brinquedos de pelúcia.

E no lançamento do Crash 2 no Japão, a SCE do Japão criou anúncios com a aparição do Fake Crash, e na mesma época começaram sair pelúcias da Namco dessa versão alternativa (e embaraçosa) do Crash.

O Fake Crash serviu de inspiração pra Naughty Dog inseri-lo na franquia, no Crash Bandicoot 3 Warped, completando o jogo no 105%, é possível ver o Fake Crash dançando freneticamente em algumas fases do jogo.

O personagem também passou à ser jogável em outros jogos da franquia, mas como personagem desbloqueável , no Crash Team Racing (incluindo a versão “Nitro-Fuelled” dos consoles atuais) dá pra jogar com ele logo após terminar a Copa da Gema Roxa, ou por meio de código, no Crash Nitro Kart depois de derrotar o Velo (vilão final do jogo), e no Crash Bash (que já fizemos review no MDA) ele é jogável apenas na versão japonesa.

Apesar dele aparecer como personagem jogável em alguns jogos, e em outros como easter-egg onde ele só aparece pra fazer graça e dançar nas fases (como no Crash 3 e até o Crash 4), o Fake Crash é considerado um vilão da franquia, ele é um chefe em alguns jogos como o Crash Bandicoot 2: N-Tranced pra Game Boy Advance, Crash Bandicoot: On The Run! pra celular (Mas infelizmente a Activision Blizzard e a King encerraram o suporte do jogo) e o Skylanders Imaginators pra PlayStation 3, PlayStation 4, XBOX 360, XBOX One, Nintendo Switch e Wii U. E na versão japonesa do Crash Team Racing existe um vídeo secreto aonde ele e o Crash Bandicoot original disputam uma corrida de kart, e nesse vídeo fica evidente de que ele quer roubar o protagonismo do Crash (o vídeo é desbloqueado por meio de código durante a abertura do PlayStation).

Pra mim, considero o Fake Crash como um anti-herói (ou vilão mesmo), mas também um alívio cômico pra franquia, a sua origem é interessante (levando em conta que ele nasceu por meio do marketing japonês da Sony e das pelúcias da Namco) e acho bacana a Activision ainda fazer referências ao personagem, mesmo que ele seja um paralelo do Crash original, espero que ele apareça no Crash Team Rumble.

The post CURIOSIDADES: Quem é Fake Crash? first appeared on Animes Online BR.

Crash Bash (ou Crash Bandicoot Carnival, no Japão) foi lançado em Novembro de 2000, ele foi desenvolvido pela Eurocom Entertainment Software e Cerny Games, sob produção e publicação da Universal Interactive Studios e Sony Computer Entertainment, a sua proposta é baseada no Mario Party, onde é um jogo recheado de mini-games e alguns misturam elementos da trilogia original.

A história dele começa com as mascarás Aku Aku e Uka Uka discutem para saber se o bem e o mal é o mais forte, Uka Uka promove uma luta entre os dois, mas o Aku Aku diz que isso não seria permitido (o que contradiz com o boss final do Crash Bandicoot 3 Warped, mas vamos ignorar isso), então Uka Uka promove uma competição com os personagens da franquia representando os dois lados:

Aku Aku (Lado do Bem) – Crash Bandicoot, Coco Bandicoot, Tiny Tiger e Dingodile (Tiny e Dingo são vilões, mas foram passados pro lado do bem para a competição ter um equilíbrio)

Uka Uka (Lado do Mal) – Dr. Neo Cortex, Dr. N. Brio, Koala Kong, Rilla Roo (personagem estreante)

Então são 4 personagens de cada lado, e quando você seleciona um personagem do bem (exemplo: o próprio Crash), automaticamente os demais serão personagens do mal, e vice-versa.

Sobre o jogo, Crash Bash tem modo batalha, modo torneio, modo campanha e é recheado de mini-games, alguns você pega caixas e arremessa pra acertar o adversário (Crate Crush), uns são de acertar bolas no gol (Ballistix), outros que são guerra de tanque etc. No modo campanha, à cada mini-game que você joga você tem que ganhar 3 vezes pra pegar um troféu à cada fase, depois de pegar o troféu você libera a opção de pegar a Gema, Cristal e Relíquias (essas só aparecem mais pro final do jogo), esses desafios ainda possui uma dificuldade elevada comparado à pegar os troféus. Boa parte desses mini-games já estão disponíveis, mas outros você vai tendo que liberar, e à cada sala de fases existe um chefe, onde ele vai exigir uma quantidade específica de troféus, gemas e cristais pra enfrentar o chefe.

E aí que o jogo peca nisso, pois com o passar do tempo que joga, o jogo não só fica difícil como também extremamente repetitivo, a Eurocom e seus desenvolvedores não pensaram nessa parte, nas fases pra pegar troféu você tem que vencer 3 vezes, o problema todo é se perder 3 vezes de algum personagem, o mini-game terá de ser reiniciado.

Outra coisa que incomoda bastante é que em alguns desafios ficam praticamente impossíveis de completar por causa que a dificuldade dos bots do jogo simplesmente aumenta, é puro RNG, tu não depende de habilidade, e sim de sorte pra zerar esse jogo! Aliás, pra você zerar Crash Bash por completo você tem que terminar nada mais que 200% (além do Crash Bash, só o Castlevania: Symphony of the Night que tem uma porcentagem tão altíssima)!

Em resumo: Crash Bash NÃO é um bom jogo, os jogadores podem ter um afeto nostálgico por ele (como eu já tive no passado), no começo ele pode ser “legal” na perspectiva do jogador, mas ele com certeza vai enfurecê-lo com passar de horas pela repetitividade, tirando o Mark Cerny (que hoje é o arquiteto do PlayStation 4 e 5), esse jogo não teve envolvimento nenhum dos desenvolvedores da Naughty Dog. Mas apesar do modo campanha ser horrível, é bacana jogar esse jogo via multiplayer, e com suporte à 4 jogadores (via Multitap).

Ok, falamos dos pontos negativos, mas agora vamos falar de algumas curiosidades bacanas sobre o game. Na versão japonesa (onde nós usamos pra fazer a review) tem 1 personagem extra em relação às versões ocidentais, o Fake Crash, como o próprio nome já diz, ele é uma variante falsa do Crash, e ele surgiu na franquia através do Japão na época dos lançamentos de Crash 2 e Crash 3 (mas isso é história pra outro momento), ele é nada mais que uma skin modificada do Crash original, já que seu estilo de gameplay é igual do Crash e da Coco.

Um fato curioso é que tanto o Crash quanto o Fake Crash foram dublados no Japão pelo Kappei Yamaguchi (Seiyuu do Ranma Saotome, InuYasha, Subaru Sumeragi e Shinichi Kudo).

Outra coisa bacana de se mencionar é que várias pessoas que tiveram contato com Crash Bash foi por meio de uma versão europeia modificada pelo grupo demoscene “Static”, essa versão vinha com patch pra você alternar entre os vídeos PAL 50Hz e NTSC 60Hz, além disso, nela você tinha acesso ao Cheat Menu (ou modo Debug do jogo), onde você tinha acesso à todos os mini-games do jogo, e você pode selecionar opções pra te deixar imortal, deixar os inimigos sem se mexer e bugar os cenários.

Ainda sobre o Cheat Menu, existe uma demo do Crash Bash dentro do Spyro 3 onde é possível liberar o Cheat Menu, e com isso a demo acaba se transformando num jogo quase completo (sem a necessidade do jogo original).

Lembrando que Crash Bash é um jogo exclusivo do PS1, mas ele também está disponível na PS Store japonesa do PlayStation 3.

The post Crash Bash – O Party Game mais controverso de todos first appeared on Animes Online BR.

A série se passa 20 anos após a destruição da civilização moderna e apresenta Joel, um sobrevivente experiente com um passado doloroso, que é contratado para contrabandear Ellie, uma garota de 14 anos, para fora de uma zona de quarentena opressiva. O que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e dolorosa, pois ambos devem atravessar os Estados Unidos e depender um do outro para sobreviver.

Esta superprodução original da HBO é estrelada por Pedro Pascal, que interpretará Joel. Na história, Bella Ramsey interpretará Ellie, Gabriel Luna interpretará Tommy, enquanto Anna Torv interpretará Tess. Também participam Nico Parker como Sarah, Murray Bartlett como Frank, Nick Offerman como Bill. Storm Reid como Riley, Merle Dandridge interpretará Marlene. Enquanto Jeffrey Pierce interpretará Perry, Lamar Johnson interpretará Henry e Keivon Woodard interpretará Sam. Além disso, a produção também contará com atuações marcantes de Graham Greene como Marlon, Elaine Miles como Florence, Ashley Johnson e Troy Baker.

THE LAST OF US foi escrita e produzida por Craig Mazin e Neil Druckmann. A série é uma coprodução com a Sony Pictures Television e tem produção executiva de Carolyn Strauss, Evan Wells, Asad Qizilbash, Carter Swan e Rose Lam. PlayStation Productions, Word Games, The Mighty Mint e Naughty Dog também fazem parte do time de produtores.

THE LAST OF US estreia dia 15 de janeiro na HBO MAX e HBO. 

The post HBO Max: Novo Poster de THE LAST OF US first appeared on Animes Online BR.

Em meio as recentes iniciativas da Sony em trazer títulos importantes do PlayStation para o PC, como foi feito com Days Gone e God of War, e futuramente ocorrerá com Spider Man Resmastered, não seria uma surpresa caso a gigante japonesa optasse por trazer outros títulos relevantes para ambas as plataformas, como por exemplo, The Last of Us Remake, certo? Ao menos é o que a provocação de um dos insiders mais conhecidos do mundo deu a entender na última quarta-feira, dia 08.

O insider em questão é o ‘insider_wtf’, que publicou ‘PART 1 – 02.09.022’ seguido por dois emojis, sugerindo um lançamento para PlayStation e PC de um novo jogo no dia 2 de setembro deste ano. Como a sequência de The Last of Us ganhou o título de “PART 2”, boa parte dos fãs da franquia fizeram a associação com um possível remake do primeiro game, que já vem sendo especulado há muito tempo ao redor do mundo.

Confira:

PART 1 – 02.09.2022
/

— The Snitch (@insider_wtf) June 8, 2022

Apesar de não ter sido anunciado oficialmente, The Last of Us Remake já vem sendo “vazado” por diversas fontes nos últimos meses, inclusive por nomes conhecidos no meio, como Jeff Grubb e Tom Henderson, que já comentaram que acreditam que o game seja lançado ainda este ano.

Mas é melhor ir com calma

Mesmo que os insiders acertem em muitas oportunidades, a provocação não é uma garantia de que o jogo exista ou que será lançado realmente para PlayStation e PC. E mesmo que exista, enquanto não houver um anúncio oficial, a ideia é manter os pés no chão e aguardar um posicionamento oficial da Sony.

Então vamos aguardar por novidades nos próximos eventos que devem ocorrer durante o ano, inclusive no Summer Game Fest, que iniciará a partir das 15h desta quinta-feira (09).

Aproveite e confira o nosso artigo 10 Fatos e Curiosidades sobre The Last Of Us.

Texto com informações da Dualshockers.

The post The Last of Us Remake pode ser lançado para PC em Setembro first appeared on Animes Online BR.

O diretor, Ruben Fleischer, afirma que fez o longa tanto para os fãs apaixonados do jogo quanto para quem ainda não conhece a franquia e acredita que os dois públicos vão gostar dessa aventura divertida e cheia de ação.

O filme será lançado em 2022, com exclusividade nos cinemas. Acesse o blog PlayStation para mais detalhes no site.

The post Uncharted – Fora do Mapa ganha trailer first appeared on Animes Online BR.

O que é?

Pular e Girar?

Suave como um passeio na praia?

O Veredito?

The post Retro Review: Crash Bandicoot first appeared on Animes Online BR.

Nos últimos anos, as premiações anuais de jogos, são uma oportunidade imensa de você conhecer games que por vezes, passou despercebido por você e agora é o momento de tentar entender, o motivo no qual tal game foi indicado para uma categoria.

Primeiro é válido dizer, o que motivou a vinda desse texto, foram os recentes “boicotes” ao jogo da Naughty Dog, The Last of Us Part II, onde um grupo tentou fazer um barulho para votar em Ghost of Tsushima ao invés do The Last II, já que eles entendiam que o jogo não merece o título de GOTY, motivados pelo fato do jogo trazer assuntos “polêmicos” e que não deviam ser tratados no mundo dos jogos.

Eu preciso dizer, eu também acho que o The Last of Us PT II não deveria ser o jogo do ano, eu particularmente, acredito que o Final Fantasy VII Remake, tem pontos, como um jogo, melhores que o The Last of Us II. Mas veja bem, eu disse, *COMO UM JOGO*, e como um jogo, o enredo e a mensagem que os jogos passam, é sim um dos requisitos. E The Last of Us Part II, incomoda muita gente. E que bom que incomoda.

Imagina só, se games fosse apenas um joguinho que não te faz pensar, que não leva até você uma mensagem sobre algum polêmico e tudo, fosse apenas tudo uma “história de amo”, talvez alguns quisessem que o mundo dos games fossem assim. Mas não é.

Cyberpunk 2077, que será lançado amanhã mesmo, trará muitos assuntos, que aos olhos de algumas pessoas, podem soar até como uma barbárie. Mas deixa eu te falar uma coisa, jogos tem que te fazer pensar sim! The Last of Us PT II, merece sim, ganhar o prêmio de melhor jogo do ano, pois é uma obra prima. Eu tenho minhas preferencias, como você do outro lado, pode falar para mim que eu estou errado em querer que o Final Fantasy VII leve essa.

Porém, é assim que a democracia funciona, o seu pode ser melhor do que o meu, e vice-versa, mas tudo isso, com argumentos válidos, tá? Por sinal, sim, eu disse que The Last II merece esse prêmio, não significa que vá (apesar de eu acreditar que sim), e está tudo bem, quem vai ganhar é você.

Se todas as analises, se o seu youtuber/portal de notícias/influenciador gamer, não foi o suficiente para te mostrar que é válido jogar The Last os Us Part II, Final Fantasy VII Remake, Hades, Doom Eternal (que por sinal, é um jogo no qual eu tenho muita vontade de saber como está), Animal Crossing ou até mesmo Ghost of Tsushima.

Olha só a gama de games (me perdoem por isso), que temos aqui, e olha que só estamos falando da principal categoria do The Game Awards. Você tem um leque de opções aqui, e claro, precisa ter o console ou PC correto para jogar eles, mas veja, é game para jogar, solo, com os amigos, com a família e que mundo maravilhoso, não?

Portanto, pare de ser aquele chato (a) de internet que quer boicotar o joguinho do lado, só pelo motivo de que ele não é seu favorito, seja lá por qual a razão. Apenas não jogue, afinal, o mundo dos games também é democrático, e tem pau para toda obra.

Por último, não se esqueçam que dia 10, vulgo amanhã, também sairá os nomeados no Brasil Game Awards, no qual, nós, do NSV Mundo Geek, fazemos parte do júri desse ano, e sim, se o seu jogo favorito não ganhar a premiação, saiba que, não é o fim do mundo.

Portanto, aproveite a TGA, a BGA e sabia, nós do NSV Mundo Geek também faremos a nossa parte nessas premiações de games, então, fique atento.

Abs!

The post Premiações de Games não são sempre como você quer first appeared on Animes Online BR.

Contexto

Após o terceiro jogo da franquia, Crash Warped,  Naughty Dog (Que trabalha em jogos como The Last of Us e Unsharted nos dias de hoje) decidiu abandonar a franquia , que em sua época era quase um mascote para os consoles de Playstation 1.  Com a saída de Naughty Dog veio o jogo Crash Wrath of Cortex que repetia a mesma forma dos jogos anteriores mas com níveis mais longos e tediosos e muito mais veículos que plataformas. O game seguinte, Crash Twinsanite,  é um jogo que tentou ser inovador, com níveis com um mondo mais aberto, personagens diferentes com jogabilidades diferentes, muito mais foco na história e principalmente no humor. Embora esse ultimo tenha um grande grupo de fãs e recebendo boas críticas foi um dos menos vendidos da saga o que levou a um reboot completo da saga com a franquia Crash of Titans e Crash Mind Over Mutant, essa franquia que se focaria mais em ação e em um mundo explorável mas que não respeitava a essência da saga, com desenhos não muito agradáveis e menos foco na plataforma linear que fez a franquia ser tão famosa.

Por muitos anos a franquia Crash foi abandonada até que o remaster Crash N. Sane Trilogy  foi lançado, com seu bom mostrou o potencial que a jogabilidade clássica pode ter até mesmo nos dias de hoje o que nos leva a Crash 4.

Jogabilidade

Crash 4  usa da mesma jogabilidade dos jogos clássicos com alguns elementos a mais. O jogador precisa completar plataformas lineares que alternam entre plataformas em 3D e em 2D durante a partida,  também plataformas com veículos e montarias, uma jogabilidade que existe desde a franquia clássica. Em Crash 3 Warped e Crash Wrath of Cortex os fãs reclamaram bastante do excesso de níveis com veículos, então , embora ainda existam nesse jogo, a quantidade é muito menor.  Algo que pode ser bom ou ruim, o lado bom é que o game tem mais foca na plataforma e não foge muito desse tipo de jogabilidade, o ruim é que torna o jogo menos diversificado mas isso depende de pessoa para pessoa.

De resto segue bastante a fórmula dos jogos anteriores, plataformas lineares e sem exploração, com o único objetivo de serem completadas de diferentes maneiras como coletar todas as caixas, realizar o nível no menor tempo possível ou vencer a fase sem morrer o que da gemas ao jogador como premio que são usadas para abrir novo conteúdo ao game e realizar o final original.  A diferença é que as gemas nesse game são usadas para desbloquear novas Skins para os personagens ao invés de desbloquear níveis secretos como em jogos anteriores, elas também estão em uma quantidade muito maior e são muito mais difíceis de se pegar. O jogo também te da a possibilidade de completar o mesmo nível de diferentes maneiras, como com cores malucas ou de baixo da água.

 O que tem de novo ?

Esse jogo tenta misturar um pouco do humor do game Twinsanite, a jogabilidade dos games clássicos e desenhos da saga Titans mas ao mesmo tento criando algo único, a identidade visual é algo bem diferente dos jogos anteriores com um aspecto mais cartoon e infantil contrário ao realista dos remasters que saíram poucos anos antes. É uma completa reimaginação da franquia.

É difícil colocar novos elementos em jogos de plataformas já que costumam se basear no básico, saltar , derrubar inimigos e completar o nível. Dar novas habilidades não funcionariam em um jogo como Crash já que Crash não tem e não precisa de um sistemas de combate mas o jogo consegue adaptar seus novos poderes a própria plataforma do game. Existem 4 mascaras e cada uma delas muda a maneira como você realiza as plataformas, sendo parando o tempo, criando um tornado mais forte, materializando objetos ou alterando a gravidade, cada uma das plataformas mudam quando o jogador usa um desses poderes, existem momentos que o jogador terá que realizar plataformas com mais de uma mascara, isso é um ponto muito positivo do game já que não só tenta replicar mas também inovar as plataformas da franquia.

Novos personagens e novo tipo de jogo

A ideia de usar outros personagens na franquia Crash com um novo estilo de jogabilidade não é novo na franquia Crash, Twinsanite tentou anos atrás mas essa diversidade de jogabilidade nesse game  foi muito limitada, usada em poucos momentos do game, Crash 4  pega essa ideia e trabalha de melhor maneira que esse jogo anterior.

Cada personagem novo que controlamos vem com uma maneira nova de encarar as plataformas, quase como jogar um game diferente. Tawna com seu laço encara plataformas puxando objetos e se pendurando nas plataformas, Dingodile suga caixas e dispara para quebrar obstáculos e Dr Neo Cortex transforma inimigos em plataformas para saltar e também usa de seu foguete para dar um impulso. Cada personagem aproveita ao máximo de suas características únicas para ter algumas plataformas do jogo adaptadas para seu estilo de jogo. Muitas fases também são re-jogadas com esses personagens, dando uma nova perspectiva de um nível já jogado anteriomente e também um novo jeito de joga o mesmo, adaptado a jogabilidade desse personagem.

História

Talvez o aspecto mais fraco do jogo.  Com propagandas dizendo que tamparia buracos de jogos anteriores, que teria um maior foco e maior comédia mas no final sendo tudo uma mentira.

A história do jogo é muito curta, são cutscenes de segundos que aparecem em poucas fases, não explica com clareza muitos elementos do universo que apresenta e não tapa nenhum buraco da franquia como prometido.  Porém o humor está bem realizado, os games de Crash nunca tiveram muito foco na história até Twinsanite mas poderia ser algo novo e bem vindo na franquia dar importante em um aspect que os fãs se importam tanto.

 Um jogo muito difícil

Talvez o jogo mais difícil da franquia, tão difícil que o game te da a opção da imortalidade, algo que nenhum dos jogos anteriores havia feito e mesmo assim não diminui a dificuldade do jogo.

Crash 4 não usa de veículos como em Crash 3 nem obriga o jogador a coletar todas as gemas para completar o jogo e mesmo assim é um jogo que necessidade de muita habilidade. Os primeiros níveis já vão necessitar de certo cuidado do jogador, não é um game que te trata como uma criança é um game que desafia sua precisão e habilidade.

Infelizmente muitas vezes os controles não são tão precisos que os jogos Remaster, trazendo muitas mortes injustas, isso se deve porque em sua fase inicial o jogo apresenta muitos bugs. Entre eles alguns controles não respondendo, trilha sonora sumindo, alguns inimigos não sendo afetados por ataques, o que aumenta de formas exagerada a dificuldade de um jogo que é bastante difícil. E se achar o jogo complicado, completado 100% será um desafio maior ainda.

Veredito

Crash 4 é um desafiantes jogo de plataformas, com ótimo acréscimos na jogabilidade, sendo as poderes das mascaras ou os novos personagens. Dando o que os fãs de game de plataforma querem,  novas plataformas, novas maneiras de realiza-las e um grande desafio.

A história do jogo é algo muito curta e que não chama muito atenção mesmo que a publicidade tenha vendido como algo especial o que pode decepcionar muitos fãs da franquia.

Infelizmente o jogo  não deixa de ser mais do mesmo, não tenta dar mais foco na história nem oferecer um mundo mais aberto, é um jogo linear , simples e curto, como os clássicos de Playstation 1 mas um jogo simples e curto vendido a preço de um jogo cheio é algo a se pensar, pois o remaster da trilogia original possuí mais níveis e foi vendida pela metade do preço e nem o monte de Skins e modos  extra de níveis pode compensar.

Darei esse jogo uma nota 8, como um fã da franquia que sou admiro as renovações na jogabilidade de plataformas mas acredito que a franquia tenha que dar uma passo além do básico para conseguir uma pontuação muito alta. Mas não deixa de ser um dos melhores jogos de plataforma atuais e vale a pena ser jogado, isso se você não se frustra com jogos muito difíceis.

The post Review: Crash Bandicoot 4 It’s About Time first appeared on Animes Online BR.