Namco - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Thu, 18 Apr 2024 14:07:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Namco - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Mr. DRILLER DrillLand: Impressões sobre a Versão Ocidental https://animesonlinebr.org/review/mr-driller-drillland-impressoes-sobre-a-versao-ocidental/ https://animesonlinebr.org/review/mr-driller-drillland-impressoes-sobre-a-versao-ocidental/#respond Thu, 18 Apr 2024 14:07:39 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=38648 Entre os anos de 2020 e 2021, a BANDAI NAMCO nos trouxe uma versão remasterizada de Mr. DRILLER DrillLand, um jogo de GameCube

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Entre os anos de 2020 e 2021, a BANDAI NAMCO nos trouxe uma versão remasterizada de Mr. DRILLER DrillLand, um jogo de GameCube que ficou por muitos anos exclusivo no Japão, e agora ele está disponível para o Ocidente nas plataformas de consoles atuais e PC, e hoje falarei desse “clássico obscuro” no MDA.

Enredo

Antes de explicar sobre a história especificamente DESSE jogo, quero só detalhar que não sei como funciona a ordem cronológica de Mr. DRILLER (levando em conta que alguns jogos são exclusivos em terras nipônicas), mas eu já adianto que o universo da franquia tem fortes ligações com outros games da NAMCO, como Star Trigon, Baraduke, o clássico Dig Dug de 1981 (inclusive, o Taizo Hori – o protagonista de Dig Dug, é pai de Susumu Hori – protagonista de Mr. DRILLER), e com The Tower Of Druaga.

Taizo Hori - Protagonista de Dig Dug e pai de Susumu - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Taizo Hori – Protagonista de Dig Dug e pai de Susumu – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Enfim, a história se passa em um parque de diversões chamado de “DrillLand“, onde Susumu e seus amigos e parentes foram convidados para aproveitas as 5 atrações desse novo parque, cada dessas atrações são fases que mudam a jogabilidade de uma pra outra. No caso, você tem que passar cada estágio dessas fases para conseguir enfrentar o chefão, o Dr. Manhole (o antagonista principal da franquia, e por meio de um disfarce, foi quem convidou Susumu e seus associados à participarem das atrações). Vale lembrar que tem dois modos de jogabilidade, o modo Casual, e o modo Clássico (que é bem difícil conforme progride no game).

Susumu e seus amigos - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Susumu e seus amigos – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Controles, Modos de Jogo e Gameplay Geral

Como dito anteriormente, tem 5 atrações com um estilo próprio de jogabilidade e também com cada personagem diferente, passando cada fase, você ganha um carimbo das atrações. Além disso, no mapa central existe uma lojinha para comprar itens (como adesivos, selos, cartas etc), e você consegue comprar esses itens à partir de pontos que você ganha após o termino de cada fase (mas tendo a opção também de repetir as fases, principalmente as fases, pra farmar esses pontos).

A maioria das fases você perfura os blocos até chegar em um certo limite, coletando cilindros de oxigênio e evitando que os blocos caiam na sua cabeça.

Mapa de DrillLand - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Mapa de DrillLand – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

A primeira atração disponível é o The Hole Of Druaga, seu nome faz paródia ao game da NAMCOThe Tower Of Druaga” dos Arcades, onde você controla a Anna Hottenmeyer num papel de cavaleiro, que tem de resgatar o Susumu Hori…trajado de princesa (isso tá me lembrando uma peça teatral que acontece em um certo anime de Mahou Shoujo)!

Nesse modo, além da jogabilidade padrão de Mr. DRILLER, você pode usufruir de Power-Ups (de cura, de eliminar blocos pelo seu caminho, e outras habilidades), o cenário passa-se numa Dungeon onde você tem que encontrar a chave e liberar caminhos secretos, e derrotar os inimigos e chefões.

The Hole Of Druaga - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
The Hole Of Druaga – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Em seguida, nós temos a Star Driller, que é uma referência ao jogo Star Trigon, um jogo bem obscuro da NAMCO lançado em 2002 para Arcade no Japão, e posteriormente para iOS e PC (pelo serviço Namco Networks), sendo desenvolvido pela Project Driller (time interno da NAMCO focado em Mr. DRILLER). Você controla o Susumu trajado de astronauta desvendando o espaço, esse modo lembra muito a gameplay tradicional de Mr. DRILLER, a diferença é que tem alguns meteoritos para destruir no caminho, e Power-Ups para usar (desacelerar a queda de blocos, aumentar o limite de oxigênio, sumonar buraco negros etc).

Lembrando que o Susumu também é um personagem jogável no jogo Star Trigon.

Star Driller - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Star Driller – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

O Horror Night Nouse é um modo original com temática de terror, você controla o Ataru Hori (o membro gótico do grupo, e irmão mais velho de Susumu e filho mais velho de Taizo), e seu objetivo é um tanto confuso (em minha concepção), pois o Ataru desempenha um papel de vampiro, que tem de coletar água benta e injeta-la em blocos com fantasmas, destruir esses blocos e em seguida transforma-los em joias para avançar de andar. Aliás, tem dois lembretes, é obrigatório pegar as joias, porque se não você ficará cavando infinitamente em um mesmo andar, não adianta cavar só pra baixo e ignorar as joias, e também muito cuidado ao destruir os blocos sem a água benta, pois se não os fantasmas reduzem seu HP/Oxigênio, e é o único modo onde você só tem uma vida.

Horror Night Nouse - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Horror Night Nouse – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

O Drindy Adventure é mais um modo original, você está no controle de Taizo Hori (protagonista de Dig Dug) num papel de explorador, seu objetivo é coletar uma estatuetas douradas em algumas cavernas (ou tumbas, como preferir), e evitar pedras que podem te esmagar, e outras armadilhas.

Lembrando que você não tem medidor de oxigênio (logo dá mais tempo para raciocinar e montar estratégia para cavar), mas tem um contador de vidas.

Drindy Adventure - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Drindy Adventure – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

E por ultimo, mas não menos importante, Drill Land World Tour é o modo tradicional e clássico de Mr. DRILLER, você jogar com todos os personagens já citados, como também Holinger-Z (um robô assistente), Puchi (cachorrinho falante de estimação do Susumu) e Usagi (uma criatura extraterrestre com semblante de coelho, o bicho de estimação do Ataru, e que só pode ser desbloqueado por meio de duas cartas dele para serem compradas na loja de DrillLand).

E a vantagem de se jogar com o Usagi é que ele tem a habilidade de escalar até 2 blocos, e quebrar 3 blocos de uma mesma linha.

Drill Land World Tour - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Drill Land World Tour – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Lançamento para os consoles atuais e pro Ocidente

Lançado originalmente pra GameCube em 2002, Mr. DRILLER DrillLand é um dos games da franquia que ficou muitos anos “preso” no Japão, mas nos últimos anos a BANDAI NAMCO tem buscado remasterizar alguns de seus jogos clássicos para os consoles atuais (também tivemos PAC-MAN World, Klonoa e a franquia Katamari), essa versão em alta definição saiu primeiro em 2020 para Nintendo Switch e Steam, e em 2021 para PlayStation 4 e 5, e XBOX One, o jogo só saiu em mídia física no Japão.

Mr. DRILLER DrillLand é um jogo bem interessante e divertido, o meu único desapontamento com esse jogo é o sistema de troféus e conquistas, talvez é o PIOR jogo para se platinar. Lembram quando eu disse que o jogo tem o modo Casual e o modo Clássico (esse ultimo baseado na jogabilidade da versão de GameCube)? Pois bem, muitos desses troféus e conquistas só podem ser desbloqueado no modo Clássico, e as exigência de cada conquista/troféu é uma pior que a outra, existe conquista onde você tem que passar fases sem morrer, passar a mesma fase da Drill Land World Tour com todos os personagens, desbloquear o Usagi, comprar TODOS os itens de cada loja, destruir uma quantidade absurda de blocos etc, levando em conta que nessa situação tu vai ter que depender de um RNG favorável. E o pior de tudo é que Mr. DRILLER é uma franquia com um visual apelativo pra um público mais infantil, mas conforme você vai jogando, parece um jogo de terror pra quem sofre de TDAH, crises de ansiedade ou claustrofobia (tá, meio dramático de minha parte hahaha).

Enfim, eu recomendo que você jogue Mr. DRILLER DrillLand desde que você ignore totalmente as intenções de platinar ele, ou quem sabe pegando a versão de Switch já ajuda nessa parte, fora isso, o jogo é bem divertido.

Ataru Hori - ©Bandai Namco Entertainment Inc.
Ataru Hori – ©Bandai Namco Entertainment Inc.

Mr. DRILLER DrillLand está disponível na Microsoft Store por 147 Reais, PS Store por 159 Reais, e na Steam e Nintendo eShop por 139 Reais.

Mas ocorre também algumas promoções, a versão de XBOX (que foi usada para essa Review) chegou à sair por 14 Reais, e no momento até essa Review sair, a versão de PlayStation tá saindo por 31 Reais, então não perca tempo e corra pra comprar!

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Time Warner Interactive e Atari Games – Os Antecedentes da WB Games https://animesonlinebr.org/curiosidades/time-warner-interactive-e-atari-games-os-antecedentes-da-wb-games/ https://animesonlinebr.org/curiosidades/time-warner-interactive-e-atari-games-os-antecedentes-da-wb-games/#respond Fri, 01 Sep 2023 13:53:58 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=36393 A Warner Bros. Games é uma das maiores companhia de jogos do mundo, tendo em seu portfólio jogos como Mortal Kombat, Injustice, Batman:

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A Warner Bros. Games é uma das maiores companhia de jogos do mundo, tendo em seu portfólio jogos como Mortal Kombat, Injustice, Batman: Arkham etc, porém além de franquias próprias, ela possui outras propriedades intelectuais por meio da Atari Games e outras companhias, e nós iremos comentar um pouco sobre a história delas.

A separação, e o surgimento da Atari Games | 1983-1985

Em 1983 foi um ano devastador para a “primeira encarnação” da Atari, a Warner Communications teve vários prejuízos condizentes ao mercado de consumidor, já as suas operações de fliperama (Coin-Op) teve bons resultados, por conta disso ocorreu a separação da Atari em duas companhias em 1984, a Warner decidiu continuar com a divisão de fliperama, enquanto a divisão de produtos para consumidor (consoles e computadores) foi vendida para o Jack Tramiel (conhecido por ser o fundador da Commodore), a divisão para consumidor foi fundada em 1984 e ficou conhecida como “Atari Corporation“, e a divisão de fliperama foi incorporada entre o final de 1984 e 1985, e ficou conhecida como “Atari Games“, sendo operada pela Warner em conjunto com a NAMCO da América. O primeiro jogo lançado pela Atari Games foi o Marble Madness, criado pelo Mark Cerny (atual arquiteto do PlayStation).

Há mais um detalhe, por conta dessa separação a Atari Games não poderia utilizar o nome “Atari” caso “retornasse” no mercado de consoles.

Relacionamento da Namco com a Warner | 1985-1987

Entre 1985 e 1987 a NAMCO teve o controle acionário da Atari Games por alguns tempos, o ex-presidente da divisão americana da NAMCO, Hideyuki Nakajima, foi integrado como presidente da Atari Games, fora que a empresa funcionava como uma joint-venture com a Warner (Quando a Atari Games foi fundada, 60% do controle pertencia à NAMCO, enquanto 40% pertencia à Warner).

O controle acionário da empresa resultou numa melhor distribuição de jogos e licenciamento de ambas as companhias, a NAMCO chegou à distribuir jogos como Hard Drivin’ e Gauntlet no Japão, assim como também a Atari Games distribuiu jogos como Galaga 88 e PAC-MANIA nos Estados Unidos.

Gauntlet - Versão Japonesa distribuída pela NAMCO
Gauntlet – Versão Japonesa distribuída pela NAMCO

Porém uns anos depois a NAMCO aos poucos foi perdendo o interesse na Atari Games, além de desentendimentos entre Nakajima e Masaya Nakamura (fundador e CEO da NAMCO por longos anos), mais tarde a NAMCO vendeu parte de suas ações para um grupo de funcionários liderados pelo Nakajima (Ficando 40% cada para a Warner e a NAMCO, e 20% para o grupo de funcionários da Atari Games), e por conta disso o Nakajima foi completamente desligado da divisão americana da NAMCO, porém mesmo com os desentendimentos, as duas empresas ainda cooperavam com distribuição e licenciamentos de jogos posteriores.

Tengen: Regresso da Atari Games ao mercado consumidor | 1987

A Atari Games tentou retornar ao mercado de consoles, mas não poderia usar a marca “Atari(incluindo logotipo) por conta da divisão de consumidor que se separou em 1984, por isso, criaram um novo selo em 1987, a “Tengen(e não, não estamos falando de Kimetsu No Yaiba hahaha).

Tengen

A Tengen foi uma marca destinada à publicação de jogos da Atari Games para os consoles (como NES e Mega Drive), assim como também publicava jogos de franquias pertencentes à outras companhias, como a NAMCO e SEGA (e por conta da Tengen, Fantasy Zone, uma franquia da SEGA, recebeu uma versão pro NES).

Mas no caso da NES não foi um caminho fácil, a Nintendo era bem rígida com licenciamento e produção de cartuchos, além de que só 5 jogos eram publicados em um ano por editor, então a Tengen assinou um acordo por uma linha inicial de 3 jogos licenciados (e foram os únicos à serem licenciados), sendo eles o PAC-MAN, Gauntlet e RBI Baseball (uma re-skin de um jogo de baseball da NAMCO lançado originalmente ao Famicom).

A Tengen tentou burlar as regulações da Nintendo produzindo chips especiais que “destravavam” o NES, e com isso, a Tengen lançava alguns jogos não licenciados pela Nintendo, e com a fita bem diferente da cinza oficial da Nintendo, inclusive, o Gauntlet que era um jogo licenciado, recebeu uma versão não licenciada em fita preta.

Fita preta (não licenciada) do Gauntlet - Loja Mr Games na Retrocon 2023
Fita preta (não licenciada) do Gauntlet – Loja Mr Games na Retrocon 2023

A Nintendo e a Tengen se enfrentaram na justiça por conta dessas questões de licenciamento, uma bem mais famosa é por uma versão de Tetris pro NES que foi produzida pela Tengen, e que foi posteriormente foi banida pela Nintendo.

Mas apesar de ter custado bem caro (a Tengen ainda teve que pagar a Nintendo até meados de 1994), a Tengen continuou no mercado consumidor, ela continuou produzindo jogos para Mega Drive de forma licenciada, como o Hard Drivin’, Klax (que tem uma versão própria da NAMCO no Japão), PAC-MANIA (que já fizemos review no MDA), Paperboy etc.

Já nos consoles da Nintendo, a Tengen teve que licenciar alguns de seus jogos para outras empresas, como a Mindscape (Indiana Jones and the Temple of Doom para NES, sendo desenvolvido pela própria Atari Games), Jaleco (versão americana de Rampart para NES), Konami (versão japonesa de Rampart para Famicom) e Hudson Soft (Klax para Game Boy).

Rampart Konami

Time Warner Interactive – Uma nova era | 1993-1996

Em 1990 ocorreu a fusão das empresas Warner Communications e a Time Inc., dona do HBO, formando o novo conglomerado midiático conhecido como “Time Warner Inc.(atualmente conhecida como “Warner Bros. Discovery, Inc.“), no mesmo ano, a NAMCO mudou seu gerenciamento,  o Tadashi Manabe (o presidente novo da época, que tinha substituído o Masaya Nakamura) decidiu vender o restante da participação da NAMCO na Atari Games para a Time Warner, e apesar dela ainda licenciar suas franquias para a Tengen, na mesma época surgiu a Namco Hometek (nova publicadora de jogos da NAMCO para consoles caseiros na América).

Mais tarde, entre os anos de 1993 e 1994, com a Time Warner sendo 100% dona da Atari Games, a Tengen, que era subsidiária da Atari Games, foi consolidada e trocada de nome, se tornando a “Time Warner Interactive“, tendo escritórios na Califórnia, Japão (aonde a Tengen marcava presença) e Europa, e assim a Atari Games virou subsidiária da Time Warner Interactive.

Tengen se transforma na Time Warner Interactive - Anúncio vínculado no Japão (Fonte: Anúncio do Buyee)
Tengen se transforma na Time Warner Interactive – Anúncio vínculado no Japão (Fonte: Anúncio do Buyee)

E a distribuição dos era semelhante nos tempos da Tengen, no caso, a Atari Games continuaria no mercado de Arcade, e a Time Warner Interactive focaria na publicação de jogos para os consoles.

A empresa conseguiu se destacar na publicação de alguns jogos pro mercado consumidor, como Sylvester and Tweety in Cagey Capers (jogo do Frajola e Piu Piu pra Mega Drive, sendo o único jogo de propriedade intelectual da Warner Bros./Looney Tunes publicado pela Time Warner Interactive), Time Warner Interactive’s VR Virtua Racing de Sega Saturn (uma versão do clássico de fliperama “Virtua Racing” para Sega Saturn, sob licença da SEGA e seu estúdio SEGA AM2) e as versões caseiras de Primal Rage.

A Venda da Atari Games à WMS Industries (Williams/Midway) – o fim da Time Warner Interactive | 1996-2003

Em 1996, a Time Warner acabou perdendo o interesse no mercado de jogos, mais tarde então ela ofertou a venda da Atari Games ao Nolan Bushnell (o fundador da companhia original da Atari e da marca), mas foi malsucedida, e então a Atari Games foi vendida à WMS Industries, que era famosa pela fabricação e distribuição de fliperamas e máquinas de Pinball das marcas Williams, Bally e Midway, e que também era a dona da franquia Mortal Kombat (por meio da Midway Games).

E então no anos de 1996, a Time Warner Interactive da América foi integrada na Williams Entertainment, que mais tarde se tornaria a Midway Home Entertainment.

Já a divisão europeia se tornou independente por meio da Warner Interactive Europe (curiosamente o seu logo da época é o mesmo utilizado atualmente pela Warner Music Group), mas depois foi adquirida pela GT Interactive, já a divisão japonesa durou até 1997 com o lançamento de Shinrei Jusatsushi Tarōmaru para Sega Saturn, a WMS Industries não demonstrou interesse no mercado japonês.

Por nova administração, a Atari Games ainda continuou desenvolvendo jogos por meio da Midway, como Gauntlet Legends, Area 51 e Maximum Force. Inclusive, a versão japonesa de Primal Rage para Sega Saturn foi lançada em 1998 pelo SoftBank, três anos depois do lançamento original, e nessa versão todos os copyrights da Time Warner foram completamente removidos do jogo, e substituídos pelos créditos da Midway na capa e manual do jogo.

E em 1998, a Midway Games se separou da WMS Industries (que preferiu focar no mercado de Pinball), se tonando independente depois de 10 Anos, e no mesmo ano a Hasbro Interactive comprou os direitos de marca “Atari(e assim passando à publicar jogos utilizando a Atari como um selo), em razão disso a Midway se sentiu forçada à trocar o nome da Atari Games para “Midway Games West” em 1999, continuando atuando no mercado de games de arcades e consoles até o ano de 2003, depois de ser extinta completamente.

Falência da Midway: Warner recuperando suas franquias | 2009-Atualmente

A Midway Games passou por severas crises financeiras nos anos 2000, até declarar falência no ano de 2009, e a Warner Bros. Interactive (atual Warner Bros. Games) adquiriu todas as propriedades intelectuais da Midway, como a então franquia “Mortal Kombat“, mas além disso, depois de 13 anos recuperou suas propriedades intelectuais da Atari Games e Tengen.

O exemplo mais notório disso foi por meio da coletânea “Midway Arcade Origins” para PlayStation 3, XBOX 360 e XBOX One (Retrocompatibilidade), uma coletânea lançada pela Warner Bros. Games e Backbone Entertainment, contém mais de 30 Jogos das marcas Williams, Midway e da própria Atari Games (da qual a Warner era a dona original), como Gauntlet, Paperboy, Marble Madness etc.

Midway Arcade Origins - XBOX 360

Atualmente o Midway Arcade Origins está disponível pra XBOX One via retrocompatibilidade, custando 39 Reais (e entrando em frequentes promoções).

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PAC-MANIA (Mega Drive): Revivendo um clássico da infância https://animesonlinebr.org/review/pac-mania-mega-drive-revivendo-um-classico-da-infancia/ https://animesonlinebr.org/review/pac-mania-mega-drive-revivendo-um-classico-da-infancia/#respond Sat, 22 Jul 2023 17:51:55 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=36186 Hoje vamos falar de um clássico jogo do nosso querido come-come amarelo, o PAC-MANIA trata-se do primeiro jogo do PAC-MAN com gráficos 2.5D

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Hoje vamos falar de um clássico jogo do nosso querido come-come amarelo, o PAC-MANIA trata-se do primeiro jogo do PAC-MAN com gráficos 2.5D e perspectiva isométrica, ele foi lançado em 1987 para Fliperamas/Arcades, e posteriormente para consoles como Mega Drive, que nós iremos comentar hoje aqui no MDA.

O PAC-MANIA recebeu várias versões pra computadores e consoles caseiros por meio das licenças da NAMCO, e no caso do port de Sega Genesis/Mega Drive, ele foi produzida pela Tengen (um selo da Atari Games, que depois se transformou na Time Warner Interactive) em conjunto com a Sculptured Software (antiga desenvolvedora do Super Star Wars de Super Nintendo, e Space Jam de PS1).

Em PAC-MANIA, dessa vez o jogador percorre por uma série de labirintos únicos, uns que se assemelham com o jogo clássico, e outros novos como cidades de blocos, mas esse quesito e os gráficos não são os grandes diferenciais do game, a grande adição dele é que o PAC-MAN pode PULAR, ou seja, a melhor parte é que você pode desviar dos fantasmas graças à arte do pulo, e isso pode funcionar em momentos quando você estiver encurralado, mas reforçando que não adianta você pular na frente de um fantasma verde e de um fantasma cinza (eles só aparecem com frequência nos mundos Sandbox Land e Jungly Steps).

Além das Power Pellet pra comer os fantasmas, e pular pra desviar deles, em PAC-MANIA tem outros poderes novos, como uma pastilha rosa (ou vermelha, dependendo da versão) onde você pode multiplicar a pontuação conforme você come os fantasmas, e uma pastilha verde que pode deixar o PAC-MAN correndo numa velocidade maior por tempo limitado.

PAC-MANIA (Arcade) - BANDAI NAMCO
PAC-MANIA (Arcade) – BANDAI NAMCO

Quanto à versão de Mega Drive, ela possui diferenças em relação ao Arcade por questões de limitações de Hardware, mas é uma versão ótima pros jogadores experimentarem, e com uma trilha sonora tão incrível quanto à versão de Arcade, inclusive, o motivo pelo qual escolhi falar da versão do MD foi porque graças à ela que fui apresentado à esse jogo (o que é irônico, porque eu conheci graças ao emulador de Mega Drive pra PS2, o PGEN). E como dito anteriormente, a Tengen foi a produtora dessa versão, posteriormente seus assets e IPs foram transferidos pra Williams Entertainment (WMS Industries), Midway e finalmente Warner Bros. Games, mas a Tengen e a Atari Games foram grandes parceiras da NAMCO no Ocidente nos anos 80 até o início dos anos 90 (e vice-versa, afinal, graças à NAMCO que os jogos “Klax” e primeiro “Gauntlet” chegaram no Japão).

Capa do PAC-MANIA para Mega Drive - Tengen (1991)
Capa do PAC-MANIA para Mega Drive – Tengen (1991)

Enfim, é um excelente jogo do PAC-MAN para que todos possam jogar, e se você quiser experimentar PAC-MANIA, existem vários locais como as próprias coletâneas “Namco Museum” pra diversos consoles, mas recentemente a BANDAI NAMCO lançou a versão de Arcade na coletânea PAC-MAN Museum+, e é onde nós recomendamos jogar nas plataformas modernas, disponível pra PS4, XBOX One, Nintendo SwitchSteam e XBOX Game Pass.

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We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie: Um remaster muito divertido https://animesonlinebr.org/review/we-love-katamari-reroll-royal-reverie-um-remaster-muito-divertido/ https://animesonlinebr.org/review/we-love-katamari-reroll-royal-reverie-um-remaster-muito-divertido/#respond Tue, 13 Jun 2023 13:35:06 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=35939 No dia 2 de Junho, a BANDAI NAMCO e a MONKEYCRAFT lançaram o jogo We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie para os consoles

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No dia 2 de Junho, a BANDAI NAMCO e a MONKEYCRAFT lançaram o jogo We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie para os consoles modernos, a sua versão original foi lançada em 2005 pra PlayStation 2, e nós vamos comentar sobre os aspectos gerais do game e sua nova versão.

É importante salientar de que We Love Katamari é sequência direta de Katamari Damacy (jogo de 2004, também lançado pra PS2 e que já ganhou remaster), sendo assim o segundo jogo da franquia “Katamari”. No jogo, o Rei de Todos os Cosmos e o seu filho (o Príncipe de Todos os Cosmos) conseguiram o apoio de muitas pessoas do Planeta Terra inteiro depois que o Príncipe ficou rolando a Katamari (uma bola gigante que o jogador tem que sair rolando e grudando os objetos) e restaurou as estrelas e constelações do universo no primeiro jogo, já em “We Love Katamari” os habitantes da Terra são os fãs (ou súditos/seguidores), o Rei quer realizar todos os desejos desses fãs com a ajuda do Príncipe, coletando os objetos com a Katamari, o jogador tem que conversar com um fã no mapa principal pra começar a fase.

Tela de Seleção de Fãs (fases)

Bem, o objetivo de qualquer jogo Katamari é bem simples, é só coletar os objetos com a bola Katamari, quanto maior o seu tamanho mais fácil para coletar objetos maior, começando por simples cones, origamis e prendedores de roupa, aí aumentando cada vez de tamanho é possível pegar até carros, seres humanos, casas, prédios etc. Lembrando que o tempo inteiro você sempre irá controlar os dois analógicos do controle para controlar o Príncipe e mover a bola Katamari.

A obrigação do jogador é atingir um tamanho específico pra bola Katamari (exigidos pelo Rei e o fã) no decorrer da coleta de objetos, e exige um tempo limite, quando completar o objetivo você conclui a missão e a sua bola Katamari vira um planeta ou constelação.

Mas além das missões comuns citadas anteriormente, existem também missões onde você tem que coletar um número maior de objetos específicos (como comida, origami, vagalumes para iluminar o ambiente pra uma pessoa, doces, flores etc), cada fase do jogo também tem o fator replay, tem fases onde você tem que atingir um tamanho exigido pra Katamari no menor tempo possível (esse seria o modo Time Trial do game).

Cena de Gameplay - We Love Katamari

O Jogo também tem coletáveis pra você pegar na maioria das fases, como presentes, que são itens cosméticos pro personagem, e também tem os parentes do Príncipe espalhados em todo o mapa, aonde você pode escolher jogar com eles também.

Final da Fase - We Love Katamari

Além da campanha principal de conquistar os desejos de seus fãs, e das evoluções gráficas em comparação ao PlayStation 2, o jogo também oferece o modo “Royal Reverie”, aonde conta a história do passado do Rei de Todos os Cosmos (quando ele ainda era o Príncipe de sua linhagem) quando ele passou por um treinamento rigoroso pelo seu pai, e nessa versão remasterizada você controla o Rei quando ele era mais novo.

Uma coisa interessante de comentar, na tela de carregamento do progresso tem 3 saves, e nela tem a logomarca da “Namco” aonde você move a Katamari pra frente, e assim então escolhendo o seu save (isso está presente desde a versão do PlayStation 2).

Tela de Carregamento - Namco

E essa foi a nossa análise de We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie, o jogo é super divertido e muito viciante, e parabenizamos a BANDAI NAMCO por nos últimos anos terem preservado a memória de seus games clássicos com ports e remasterizações, como PAC-MAN Museum+, Mr. DRILLER DrillLand, Klonoa Phantasy Reverie Series e PAC-MAN World Re-PAC. E agradecemos a produtora por nos enviar a chave da versão de XBOX One para a realização dessa Review.

O We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie está disponível pra XBOX One, Series X e Series S, PlayStation 4 e 5, Nintendo Switch e Steam.

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CURIOSIDADES: Quem é Fake Crash? https://animesonlinebr.org/curiosidades/curiosidades-quem-e-fake-crash/ https://animesonlinebr.org/curiosidades/curiosidades-quem-e-fake-crash/#respond Mon, 08 May 2023 13:36:10 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=35659 A franquia de Crash Bandicoot é vasta de vários personagens carismáticos (sejam os heróis ou vilões), mas tem um deles que chama muita

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A franquia de Crash Bandicoot é vasta de vários personagens carismáticos (sejam os heróis ou vilões), mas tem um deles que chama muita atenção, que é o Fake Crash, e hoje vamos contar sobre o personagem e sua origem.

Sabemos que Crash Bandicoot foi uma criação lá dos Estados Unidos pela Naughty Dog (sob produções da Universal Interactive Studios e da Sony), mas a franquia tomou um rumo tão forte que ganhou os olhares do publico japonês, quando a Sony Computer Entertainment publicou o primeiro jogo no Japão, Crash ganhou vários produtos colecionáveis, a Universal chegou à licenciar o Crash pra gigantes japonesas como Namco, Banpresto e Takara na produção de bonecos e brinquedos de pelúcia.

Pelúcias do Crash (Créditos: @ItzAustinCB | Twitter)
Pelúcias do Crash (Créditos: @ItzAustinCB | Twitter)

E no lançamento do Crash 2 no Japão, a SCE do Japão criou anúncios com a aparição do Fake Crash, e na mesma época começaram sair pelúcias da Namco dessa versão alternativa (e embaraçosa) do Crash.

O Fake Crash serviu de inspiração pra Naughty Dog inseri-lo na franquia, no Crash Bandicoot 3 Warped, completando o jogo no 105%, é possível ver o Fake Crash dançando freneticamente em algumas fases do jogo.

O personagem também passou à ser jogável em outros jogos da franquia, mas como personagem desbloqueável , no Crash Team Racing (incluindo a versão “Nitro-Fuelled” dos consoles atuais) dá pra jogar com ele logo após terminar a Copa da Gema Roxa, ou por meio de código, no Crash Nitro Kart depois de derrotar o Velo (vilão final do jogo), e no Crash Bash (que já fizemos review no MDA) ele é jogável apenas na versão japonesa.

Apesar dele aparecer como personagem jogável em alguns jogos, e em outros como easter-egg onde ele só aparece pra fazer graça e dançar nas fases (como no Crash 3 e até o Crash 4), o Fake Crash é considerado um vilão da franquia, ele é um chefe em alguns jogos como o Crash Bandicoot 2: N-Tranced pra Game Boy Advance, Crash Bandicoot: On The Run! pra celular (Mas infelizmente a Activision Blizzard e a King encerraram o suporte do jogo) e o Skylanders Imaginators pra PlayStation 3, PlayStation 4, XBOX 360, XBOX One, Nintendo Switch e Wii U. E na versão japonesa do Crash Team Racing existe um vídeo secreto aonde ele e o Crash Bandicoot original disputam uma corrida de kart, e nesse vídeo fica evidente de que ele quer roubar o protagonismo do Crash (o vídeo é desbloqueado por meio de código durante a abertura do PlayStation).

Pra mim, considero o Fake Crash como um anti-herói (ou vilão mesmo), mas também um alívio cômico pra franquia, a sua origem é interessante (levando em conta que ele nasceu por meio do marketing japonês da Sony e das pelúcias da Namco) e acho bacana a Activision ainda fazer referências ao personagem, mesmo que ele seja um paralelo do Crash original, espero que ele apareça no Crash Team Rumble.

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One Piece Odyssey: Primeiras Impressões do novo RPG https://animesonlinebr.org/manga/one-piece-odyssey-primeiras-impressoes-do-novo-rpg/ https://animesonlinebr.org/manga/one-piece-odyssey-primeiras-impressoes-do-novo-rpg/#respond Mon, 23 Jan 2023 15:00:50 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=34786 No dia 13 de Janeiro, foi lançado o One Piece Odyssey, um novo RPG focado da franquia nas aventuras dos Piratas de Chapéu

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No dia 13 de Janeiro, foi lançado o One Piece Odyssey, um novo RPG focado da franquia nas aventuras dos Piratas de Chapéu de Palha em uma ilha misteriosa, desenvolvido pela ILCA (estúdio japonês não muito conhecido, mas seu trabalho em destaque são os jogos/remakes Pokémon Brilliant Diamond and Shining Pearl) e publicado pela BANDAI NAMCO, esse jogo é uma celebração dos 25 anos da franquia criada pelo Eiichiro Oda.

No jogo, Monkey D. Luffy e sua tripulação estão navegando em direção em uma ilha misteriosa, cujo nome é a ilha Waford, porém graças à uma forte tempestade acaba naufragando o Luffy e seu bando nessa ilha, e danificando o seu navio Thousand Sunny.

Thousand Sunny destruído

Luffy posteriormente é acordado pelos seus companheiros Sanji, Franky, Chopper, Usopp e Robin, mas ele se deu conta do sumiço de Nami, Brook e Zoro, além de seu chapéu de palha roubado por uma garota misteriosa.

Depois de reunir com os outros membros do bando, no jogo somos apresentados à dois personagens originários dele: a Lim, a garota que pegou o chapéu de Luffy perdido, e por conta de seu ódio contra piratas, ela remove os poderes e habilidades deles e em seguida os sela em cubos que se espalharam pela ilha, e temos também o Adio, um sobrevivente da ilha Waford que decide à ajudar e guiar o Luffy e seus amigos para recuperar os cubos, assim conseguindo suas habilidades de volta.

Lim com o chapéu de Luffy

Assim como muitos jogos do gênero JRPG, One Piece Odyssey também é em batalhas de turno, durante elas você pode controlar até 4 personagens em cada batalha, você pode atacar os inimigos, usar itens para curar você ou algum amigo, além de usufruir das habilidades únicas de cada membro da tripulação, e como você perde seus poderes (e recupera no decorrer do jogo por meio dos cubos que você coleta), você tem que evoluir seu nível à cada batalha.

Outro detalhe, se você for atacar um inimigo, mas ele estiver “distante” do campo de visão (por exemplo, 3 inimigos em cerca do Usopp, mas distante do Luffy), você pode selecionar algum desses inimigos que seu personagem dá um pulo em direção à dele, e em seguida ataca-lo.

Batalha de turno

Enfim, a experiência com One Piece Odyssey é muito boa, tem ótimos gráficos, um mapa gostoso de se explorar, um sistema de batalha de turnos interessante, boa trilha sonora composta pelo Motoi Sakuraba (famoso por compor músicas de jogos como Dark Souls, a franquia Tales Of, Star Ocean, os jogos de esportes do Mario como Mario Golf etc), e é uma boa pedida pra você que ama One Piece, principalmente por conta de seus 25 Anos.

Queremos agradecer a BANDAI NAMCO por nos enviar o jogo, assim como também parabenizar pela sua ótima trajetória com os games baseados na franquia One Piece.

O One Piece Odyssey está disponível pra PlayStation 4 e 5, Xbox Series X e Series S por 299 Reais, e na Steam por 259 Reais.

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PAC-MAN World Re-PAC: Primeiras Impressões do Remake https://animesonlinebr.org/review/pac-man-world-re-pac-primeiras-impressoes-do-remake/ https://animesonlinebr.org/review/pac-man-world-re-pac-primeiras-impressoes-do-remake/#respond Fri, 09 Sep 2022 23:13:20 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=33553 No dia 26 de Agosto, a BANDAI NAMCO lançou o PAC-MAN World Re-PAC (remake do clássico jogo de plataforma 3D lançado para o

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No dia 26 de Agosto, a BANDAI NAMCO lançou o PAC-MAN World Re-PAC (remake do clássico jogo de plataforma 3D lançado para o PlayStation 1 em 1999), a produtora nos forneceu uma chave da versão de XBOX One para acesso antecipado, e o que muda entre o jogo original para essa nova versão? Como é a trajetória do PAC-MAN nos jogos de plataforma?

ENREDO

Primeiramente na história do game, o PAC-MAN está fazendo aniversário (no jogo original é em comemoração aos 20 Anos da franquia), porém a festa foi arruinada pelos fantasmas Blinky, Pinky, Inky e Clyde, que sequestraram a família e amigos convidados do PAC-MAN às ordens do robô Toc-Man (o principal antagonista do jogo, mas que na verdade controlado por outro fantasma chamado “Orson”, que reaparece no PAC-MAN World 3), e o objetivo do PAC-MAN é resgatar sua família e amigos na Ghost Island.

MUDANÇAS ENTRE O REMAKE E O ORIGINAL

As principais mudanças do jogo original pro remake já começa de cara na história (e provavelmente a principal mudança), pelo fato de que a BANDAI NAMCO infelizmente teve de trocar e repaginar a Ms. PAC-MAN e outros personagens, porque a produtora está na briga pelos direitos da personagem e do jogo original, além da história, temos algumas mudanças e adições na gameplay, o Hover Jump, que permite o jogador dar um pulo e flutuar e alcançar lugares mais altos, o Mega PAC-MAN, que quando você coleta uma Power Pellet pra comer os fantasmas e deixa o PAC-MAN gigante, adição do modo Easy, suavização nos controles e um rapid-fire pra ser usado no boss King Galaxian.

PAC-MAN NOS JOGOS DE PLATAFORMA 3D

O Remake foi desenvolvido pela Now Production (o mesmo estúdio que desenvolveu o PAC-MAN Museum+), mas PAC-MAN World originalmente foi desenvolvido pela Namco Hometek (antiga divisão da Namco responsável pela publicação e desenvolvimento de jogos da companhia nos Estados Unidos) para o primeiro PlayStation, seu desenvolvimento começou à partir de 1996 com um projeto chamado “PAC-MAN Ghost Zone”, mas que posteriormente foi cancelado (o projeto original tinha uma gameplay muito semelhante aos primeiros Tomb Raider e Bubsy 3D), e totalmente remodelado para o PAC-MAN World que conhecemos hoje.

O Jogo fez um enorme sucesso, que a Namco acabou projetando novas sequências, PAC-MAN World 2 e World 3, e ainda tiveram mais 2 Spin-Offs, Ms. PAC-MAN Maze Madness (Jogo de plataforma protagonizado pela esposa do PAC-MAN) e PAC-MAN World Rally (Jogo de corrida com personagens da trilogia PAC-MAN World e de outras franquias da Namco).

Depois do lançamento do World Rally, BANDAI NAMCO criou mais games do seu principal mascote, alguns super aclamados, como a série PAC-MAN Championship Edition e o jogo mobile PAC-MAN 256, e outros que infelizmente não vingaram muito, como PAC-MAN e as Aventuras Fantasmagóricas, esse ficou famoso pelo design do PAC-MAN diferente de seu tradicional, e que acabou ganhando um desenho exibido no Gloob e na Bandeirantes, além de várias coletâneas como novos Namco Museum e o recém lançado PAC-MAN Museum+.

O RETORNO INESPERADO DA SÉRIE

Logo após o lançamento do Museum+, o anúncio do Remake veio em Junho (seu desenvolvimento começou em 2020, atendendo à vários pedidos à BANDAI NAMCO pelo retorno da franquia nos últimos anos), e desde o seu lançamento tem cativado muitos jogadores, principalmente àqueles que são dos mais entusiastas dos jogos do PAC-MAN, como também dos que conheceram o personagem jogando a série PAC-MAN World no PlayStation 1 e 2, PSP, GBA, Nintendo DS, XBOX Original e Game Cube.

Agradecemos à BANDAI NAMCO por nos enviar o jogo, e também pelo retorno da série.

Capa do PAC-MAN World Re-PAC

O PAC-MAN World Re-PAC está disponível por 150 Reais para PlayStation 4 e 5, Nintendo Switch e XBOX One, Series X e Series S, e por 130 Reais para Microsoft Windows através da Steam

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Museu do Videogame Itinerante: Resumo da exposição no Tatuapé https://animesonlinebr.org/curiosidades/museu-do-videogame-itinerante-resumo-da-exposicao-no-tatuape/ https://animesonlinebr.org/curiosidades/museu-do-videogame-itinerante-resumo-da-exposicao-no-tatuape/#respond Wed, 31 Aug 2022 14:54:01 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=33444 Entre os dias 13 e 28 de Agosto, o Complexo Tatuapé (os Shoppings Metrô Tatuapé e Boulevard Tatuapé, Zona Leste de São Paulo) recebeu

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Entre os dias 13 e 28 de Agosto, o Complexo Tatuapé (os Shoppings Metrô Tatuapé e Boulevard Tatuapé, Zona Leste de São Paulo) recebeu as exposições do Museu do Videogame Itinerante, é um evento que sempre ocorre nas grandes cidades brasileiras onde as pessoas podem jogar videogames retros e modernos, e com direito à exposições de alguns consoles, e depois de 3 Anos a cidade de São Paulo recebeu o evento (a ultima vez foi no Shopping Metrô Itaquera, também localizado na Zona Leste).

Na parte do Metro Tatuapé temos telão com torneios de Just Dance, e totens para as pessoas jogarem os atuais consoles da Sony, Microsoft e Nintendo.

XBOX Series S disponível para jogar na exposição

Além de televisores com vários consoles retros das décadas passadas como Mega Drive, XBOX Original, PS1, PS2, PS3, GameCube, Super Nintendo, Famicom, PC Engine, Atari Jaguar, Panasonic 3DO, XBOX 360 etc.

Atari Jaguar disponível para jogar na exposição

XBOX Original disponível para jogar na exposição

E em algumas áreas espalhadas pelo Shopping, tem exposições de alguns consoles para saber um pouco sobre sua história, alguns famosos e tradicionais (como PlayStation 1 ao 3, consoles da SEGA, consoles da Nintendo etc), e outros bem raros como Amiga CD32, Sony PSX (variante rara do PlayStation 2), Panasonic Q (variante rara do GameCube), Panasonic 3DO, MSX, Casio Loopy, Apple Bandai Pippin (fruto de uma parceria entre a BANDAI e a Apple), BANDAI WonderSwan etc.

Apple Pippin

E no Shopping Boulevard Tatuapé o espaço tem atrações, como um jogo de dança similar ao Dance Dance Revolution, Air Hockey, máquina Pinball, máquina de MAME (o maior multi-emulador de Arcade) e mais consoles retros disponíveis pra jogar, como PlayStation 2, Dynavision (Famiclone/Clone de NES nacional), Super Famicom, Master System Evolution da TecToy, Super Famicom e Nintendo 64.

Donkey Kong Country 2 para Super Famicom

E nesse espaço também tinha uma vitrine com mais consoles e acessórios disponíveis para exposição, como o controle NegCon da Namco (controle especial para PlayStation 1 usado em jogos de corrida, como Ridge Racer e WipEout).

Controle do primeiro PlayStation fabricado pela Namco

O Museu do Videogame Itinerante é um ótimo espaço para aproveitar e conhecer a história dos videogames, lembrando que é um evento que circula todos os anos pelas grandes cidades do Brasil, então sempre fiquem de olho nas rede sociais, pois com certeza ele pode está chegando na sua cidade.

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Você se lembra? – Resident Evil: Survivor https://animesonlinebr.org/curiosidades/voce-se-lembra-resident-evil-survivor/ https://animesonlinebr.org/curiosidades/voce-se-lembra-resident-evil-survivor/#respond Wed, 19 Jan 2022 18:00:19 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=29766 Eis que começamos uma nova série de textos aqui no NSV Mundo Geek, o “Você se lembra?” e para não fugir muito do

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Eis que começamos uma nova série de textos aqui no NSV Mundo Geek, o “Você se lembra?” e para não fugir muito do assunto que traremos semana que vem, hoje vamos falar de um jogo que marcou minha infância e talvez de muitos de vocês ou alguém que você conheça, sim, Resident Evil: Survivor é um jogo Spin-off da franquia da Capcom e vamos relembrar um pouquinho desse clássico.  

Lançado em 2000 para Playstation One (ou Playstation 1, como queira), e para PC (apenas na China), o jogo desenvolvido pela Capcom para ser com a pistola da Namco nunca emplacou, mas hoje ele, pra muitos ele pode ser mais Resident Evil do que os atuais.  

Gameplay 

Como já falado, o jogo foi desenvolvido para ser jogado com uma pistola de Luz da Namco, mas que é sim possível jogar no controle do Play1 e era o famoso FPS (First Person Shooter), ou jogo de tiro em primeira pessoa que fazia com que o personagem avançasse sempre reto a fim de matar zumbis e outras ameaças à frente dele enquanto atirava feito um doido. 

A jogabilidade era muito simples, e exista quem diga é fácil e que dá para ser fechada em uma hora. 

História 

Resident Evil: Survivor pode não parecer muito uma grande lembrança para os fãs, mas não dá para dizer que ele não tem história, e conexões com a linha regular da saga. Já que aqui somos apresentados ao Ark Thompson, amigo de Leon que vai até a ilha Sheena para investigar uma possível base da Umbrella.  

Lá ele conhece Vicent Goldman, seu papel com a corporação e seus experimentos, que envolvida aperfeiçoar o projeto Tyrant (do RE1) com crianças como cobaias para extrair delas uma substância que daria para fazer uma produção em massa das criaturas.  

Mas a história de RE: Survivor precisa ser muito entendi a partir de leituras de arquivos espalhados pelo tempo de gameplay para que então, faça sentido na cabeça do jogador, coisa que antigamente era bem complicado por conta do idioma.  

Conclusões Resident Evil: Survivor

Talvez o maior fator desse jogo e que me faça trazer esse assunto à tona depois de tanto tempo, é que me lembro muito bem, enquanto um pequeno Luiz de não conseguir jogar aquilo e simplesmente desistir e nunca mais voltar para tentar fechar ele novamente.  

Mas, nos dias atuais é possível jogar e afirmar que para o tempo, era de fato inovador, hoje não. Se você tem esse interesse, vai dentro que deve valer a pena, principalmente se você quer fechar boa parte dos jogos da franquia.  

A única pena é por conta da limitação do jogo é que ele não tem lá sua grande relevância para a franquia, por também se tratar de um spin-off e não lá envelhecido muito bem.  

Bom, me conta aí o que você achou dessa série, “Você se lembra?” e quais outros jogos você quer que a gente traga por aqui.  

Até semana que vem!

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Tales of Crestoria: O mais novo conto está em suas mãos! https://animesonlinebr.org/review/tales-of-crestoria-o-mais-novo-conto-esta-em-suas-maos/ https://animesonlinebr.org/review/tales-of-crestoria-o-mais-novo-conto-esta-em-suas-maos/#comments Tue, 28 Jul 2020 19:00:00 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=10899 Tales of Crestoria é o mais novo jogo Mobile da série “Tales of…”, também conhecida somente como “Tales”. A série Tales é bem

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Tales of Crestoria é o mais novo jogo Mobile da série “Tales of…”, também conhecida somente como “Tales”. A série Tales é bem antiga, tendo como o seu primeiro jogo “Tales of Phantasia”, que foi lançado somente para no Japão para o Super Nintendo, mas depois foi relançado para as Américas na sua versão de Game Boy Advance, para nós no entanto, o primeiro jogo da série foi Tales of Destiny, que foi lançado originalmente em 1997 no Japão, mas veio nos EUA em 1998.

Pode não parecer hoje em dia, mas a série Tales naquela época foi bem relevante no Japão desde o seu primeiro jogo, e isso se deve a vários motivos, desde a sua narrativa, como seu visual e estilo, que procuraram trazer uma aventura única e bem próxima aos animes daquela época, possuindo o carismático visual de Kosuke Fujishima, um ótimo elenco de voz, e até mesmo um tema de abertura, sendo esse último elemento bem raro para jogos no Super Nintendo na época.

Mas bem, desde aquele lançamento, anos se passaram, e a franquia conquistou o mundo, com cada história e elenco de personagens diferentes e super carismáticos, sendo esses os pontos mais fortes da série até hoje, mas ela também foi mudando conforme os anos, tanto em estilo quanto em jogabilidade, sendo até difícil dizer que o primeiro jogo faz parte da série hoje em dia, mesmo que vários elementos clássicos tenham se mantido.

Nesse ano de 2020, a franquia está completando seu aniversário de 25 anos, com vários lançamentos e novidades na porta, como o já anunciado ano passado, Tales of Arise, e mais recentemente, Tales of Crestoria, que depois de meses sendo adiado, finalmente está em nossas mão para podermos experimentá-lo, possuindo como proposta uma aventura única e original, que traz em sua narrativa os vários personagens da série Tales, sendo tanto um jogo Cross over, mas ainda sim com o mesmo padrão de história e de qualidade dos jogos Tales, e que pudesse ser aproveitado tanto por jogadores novatos, que nunca jogaram um jogo da série, como também para os veteranos, que a amam de paixão.

Mas Tales of Crestoria consegue mesmo cumprir essa promessa? Ele consegue mesmo ser um bom jogo da série, mesmo sendo Mobile? E também, agradar esses dois tipos de jogadores? Vamos descobrir!

Narrativa

A narrativa do jogo conta a história de Kanata Hjuger, um jovem simpático, sincero, com um grande coração e um enorme senso de justiça, que junto de sua amiga Misella, cuidam de um orfanato no vilarejo onde vivem, sendo esse o orfanato do vilarejo possuindo como dono o pai de Kanata, Cody, que é muito respeitado e admirado por todos, principalmente por Kanata.

Porém, em um certo dia, quando Kanata não estava conseguindo dormir em seu quarto, ele foi chamado por um dos garotos do orfanato, o Nash, que estava inquieto, e disse que precisava contar a verdade para Kanata. Ao chegarem no orfanato no meio da noite, Kanata descobre a verdade por trás do estabelecimento. Por trás dos panos de orfanato, o lugar na verdade traficava e vendia crianças, sendo o principal responsável por isso o seu pai, que ele tanto admirava. Em meio a raiva e repulsa que estava sentindo naquele momento, Kanata acaba, por impulso, assassinando seu próprio pai, com o intuito de salvar as crianças do orfanato, porém, ao fazer isso, a vila inteira julga Kanata como um criminoso, por ter assassinado alguém que todos viam com bons olhos e clamam pela morte dele. Em meio ao desespero e medo daquela situação, Kanata foge do lugar, e estava pronto para morrer pelos Enforcers, que são os responsáveis a dar a sentença de morte a aqueles que são julgados pela população, porém de maneira inesperada, um homem misterioso, Vicious, salva Kanata, e o concede um poder que surge do seu pecado e da sua vontade de viver, uma Blood Sin. Sem destino, o garoto resolve acompanhar Vicious em sua jornada, mas antes disso, eles resolvem fazer uma parada no vilarejo, para poderem descansar da noite cheia, porém, mal sabia, eles que muito mais iria acontecer naquele mesmo dia.

Esse é o começo de Tales of Crestoria, mas a história ainda garante vários momentos marcantes e divertidos ao decorrer dela, possuindo vários capítulos já no lançamento, mas ainda sim prometendo adicionar outros para continuar a história. Um ponto legal, principalmente para os fãs, é que além dos personagens novos, nesse começo já aparecem outros personagens mais antigos, como o Cress, do Tales of Phantasia, e a Milla, do Tales of Xillia, além de outros, mas não vou entregar essas surpresas.

Por fim, durante a história, também estão presentes Skits, que são conversas curtas entre os personagens que ocorrem na transição de um capítulo para outro, outra característica padrão da série Tales

Jogabilidade

A jogabilidade de Tales of Crestoria é simples e fácil de entender, principalmente se você já jogou um RPG Mobile, ou um jogo Gacha.

Aqui, diferente dos jogos da série Tales, que são Action RPGs, ou seja, RPGs de ação, no qual você tem controle livre do personagem e de suas ações, aqui os combates são em turnos, típicos de RPGs mais tradicionais, sendo os principais elementos que são relevantes nas partidas são, a ordem dos personagens no grupo, quando utilizar suas habilidades, e principalmente, o elemento de cada um deles, mas como assim “elemento”?

Sim, elemento, outro ponto que diferencia Tales of Crestoria dos outros jogos da série são os elementos dos personagens, aqui, cada personagem possui um elemento, que lhe dará uma vantagem ou desvantagem em luta, por exemplo, Sorey, o protagonista de Tales of Zestiria, foi caracterizado com o elemento vento no jogo, logo, ele terá desvantagem se entrar em combate contra monstros ou personagens do elemento terra, porém, ele terá uma vantagem significativa se lutar contra monstros e elementos do tipo água, por exemplo. Os elementos do jogo são 6, os 4 Água, Terra, Fogo, e Ar, e mais 2 elementos, Luz e Trevas, que diferente dos 4 elementos, que possuem vantagem em “círculo” (Água ganha de Fogo, que ganha de Terra, que ganha de Ar, e etc.) eles possuem vantagem e desvantagem entre si, sendo Luz eficiente contra Trevas e vice-versa.

Mas como você consegue esses personagens para montar o time? Então, ai está uma parte polêmica.

Tales of Crestoria utiliza o tão conhecido sistema Gacha, que é necessário tanto para conseguir personagens, como também para conseguir Memoria Stones, que são pedras que oferecem diversos atributos para o seu time.

Por fim, outros elementos que são típicos de jogos Mobile são as Quests especiais, e existem várias delas, desde Quests para evoluir seus personagens, conseguir Gald (O tipo de moeda padrão da série Tales) e também para evoluir os personagens e as suas Memoria Stones, além das Quests em Raid, em que são necessários vários jogadores para cumprir elas.

Trilha sonora e dublagem

Bom, por mais que a jogabilidade tenha saído diferente do padrão da série, algo que não saiu muito do padrão foi a qualidade de sua dublagem e trilha sonora.

Diferente dos jogos para consoles da série Tales, o jogo possui vozes somente em japonês, a língua original do jogo, mas o elenco dos personagens novos é excelente, sendo que todos já possuem bastante experiência na dublagem de animes e outros jogos, já os personagens dos jogos anteriores da série Tales, em sua maioria são dublados pelo mesmo elenco dos jogos e das animações originais, sendo raríssimas as exceções de uma troca de voz, o’que também é um ponto muito positivo, principalmente para os fãs que gostam e tem saudades das vozes originais.

Já sobre a trilha sonora, ela é ótima, principalmente para os padrões de jogos mobile, os temas, tanto os exclusivos modo história como os principais de batalha, chefes, e até mesmo do menu são muito bem feitos,e isso é muito bom, já que devido a natureza dos jogos de celular, essas músicas não podem cansar o jogador. Também dou crédito aqui a música de abertura do jogo, Mitsu to Tooboe (Ou “Howling for honey), pela banda Gesu No Kiwami Otome, que também é excelente, e falando na abertura…

Visual

Outro ótimo ponto de Tales of Crestoria é o seu visual.

O jogo segue o mesmo padrão de todos os jogos Tales, procurando trazer personagens estilosos e no estilo dos Animes, e como sempre, eles não fizeram feio.

No estilo e design dos personagens, a equipe foi composta de vários artistas talentosos, mas com certeza os nomes principais e mais chamativos são os de Miyuki Kobayashi, Daigo Okumura, e os veteranos da série Tales, Kosuke Fujishima e Mutsumi Inomata, que são responsáveis pelo design dos personagens e o visual da série há anos.

O jogo possui um visual 3D, e eles também não pecaram nessa parte visual, já que os modelos dos personagens são muito bem feitos e muito bem trabalhados, bem coloridos, cheios de detalhes, e bem fiéis aos seus jogos de origem.

Já o jogo também possui animações, e isso pode ser um ponto que divida os fãs, porque diferente de serem trabalhados pela Ufotable, que é o famoso estúdio de animação, que produziu as animações dos jogos mais recentes da série, dessa vez quem ficou por conta da animação foi o WIT Studio, que é sim tão bom quanto e também muito bem consagrado na produção e animação de Animes, mas ainda sim é um ponto que pode dividir os fãs. Eu pessoalmente amei o trabalho, a animação é muito bem feita e muito bem trabalhada, principalmente na sequência de abertura e nos momentos críticos da história, então acredito que nesse ponto, o jogo também não deixa a desejar.

Positivos VS Negativos

Mas agora, vamos aos pontos do jogo que não são tão agradáveis ou que deixam a desejar.

Bom, eu sei que são pontos podem ser óbvios, mas acredito que alguns deles ainda precisam ser ditos, tanto para os veteranos da série Tales, ou os que não estão acostumados com jogos Gacha.

A narrativa do jogo não está completa ainda, por mais que tenha uma boa porção de capítulos e bons momentos de história, ela ainda não está inteira ainda, e sinceramente, acredito que ela está só começando, já que o jogo promete ainda ter um bom tempo de vida.

No momento em que estou escrevendo essa matéria, o jogo é muito recente ainda, então ele não é livre de Bugs, erros e Glitches, pelo menos em minha experiência, houve diversos momentos de falha de conexão, dificuldade em acessar alguns menus, e casos em que o jogo sofreu “Crash” e teve que ser reiniciado.

Por mais que eu entenda e aceite o motivo, acredito que não vão ser todos os fãs que vão gostar da transição de RPG de ação para RPG de turnos, principalmente porque a série Tales desde sempre é reconhecida pela parte “ação” da fórmula, mesmo que já tenha tido vários Spin-offs que tenham mudado a fórmula antes.

O jogo não está localizado em português, normalmente, eu não vejo isso como um problema tão grande e necessário de destaque, já que infelizmente para nós do Brasil, é bem comum não terem jogos localizados em nossa língua, porém, já faz tempo que os jogos mais recentes da série estão sendo localizados com texto em português, ou seja, caso um fã que não saiba inglês queira jogar o jogo, ele pode ter um pouco mais de dificuldade para se divertir

No jogo, assim como em qualquer jogo Gacha, os personagens são divididos em raridade, sendo sempre os melhores e os favoritos dos jogadores, os mais raros, isso é até compreensível, porém, algo que eu realmente não gostei foi a limitação das Mystic Artes somente para os personagens mais raros, não só porque isso é uma limitação da mecânica pela raridade, como também as Mystic Artes sempre foram um ponto chamativo e muito legal da série Tales, logo, fazer uma barreira para quais personagens podem usá-la foi algo bem desagradável de ver.

Por fim, pelo menos na minha opinião, eu achei o custo para fazer a invocação dos personagens muito cara. Sim, eu entendo os jogos Gacha, e que é normal que esse custo seja alto e que a raridade dos personagens mais raros seja bem alta, mas sendo que em cada missão você só pode conseguir no máximo 30 Gleamstones, sendo Gleamstones a moeda necessária para fazer essa invocação, só para fazer uma é necessário jogar mais de 9 missões, isso se você não quiser pagar nada, claro, já que o custo mínimo de invocação é de 250 Gleamstones, e se você não conseguir o personagem que quiser, mesmo fazendo a invocação de 2,500 Gleamstones, que lhe garante um personagem SR ou SSR, é possível ter bastante frustração nesse processo.

Outros destaques

O jogo possui diversas referências a Tales, não só pelos personagens presentes, mas também em vários elementos, um exemplo disso é o fato de que, dependendo do time que você fizer, as comemorações de vitória serão interações entre os personagens no time, até mesmo personagens que não são do mesmo jogo.

Um ponto que eu achei bem legal, é que ao começar o jogo, você pode escolher seu personagem favorito da série Tales para ter no seu time, independente da raridade, e eu achei isso ótimo, já que em muitos jogos, é difícil você conseguir seu personagem favorito no começo, principalmente se ele for muito raro, fazendo com que muitos jogadores queiram começar de novo, com táticas conhecidas, como o “Reroll” por exemplo.

Os personagens mais raros, que são os SSR, diferente dos personagens menos raros, que são SR e R, possuem não só um Portrait do personagem, mas uma ilustração inteira, com plano de fundo e tudo mais, e todas elas são bem bonitas.

O jogo possui um mini glossário dentro dele, explicando cada jogo, animação, cada personagem e etc, e isso é um detalhe super legal, principalmente para os novatos que querem conhecer mais da série, ou dos personagens que estão aparecendo.

Conclusão

Tales Of Crestoria é bem divertido e engajante, para os padrões de jogos Mobile.

O jogo tem bom visual, boa trilha sonora e a jogabilidade não é ruim, mas o ponto que eu dou mais destaque é a narrativa, que sinceramente, nesse começo de jogo, é bem promissora, e acredito até mesmo que é digna de ser considerada tão boa quanto os jogos para consoles de mesa, com personagens bem divertidos e ótimos momentos, tanto de tensão, como de diversão e humor.

Se você é um fã da série Tales, acredito que você vai amar o jogo, mesmo ele sendo bem diferente, acredito que os pontos positivos dele são bem atrativos para os fãs da série, sendo um prato cheio para eles.

Mas, se você não for um fã da série, ou esse for o seu primeiro contato com ela, acredito que vale a pena experimentar um pouco, e caso você goste, recomendo ir atrás dos outros jogos também, mas saiba que, pelo menos em questão de jogabilidade, eles são bem diferentes desse jogo, sendo praticamente outro gênero.

Tales of Crestoria está disponível para IOS e Android.

Notas:

Gráficos: 4

Jogabilidade: 3

Diversão: 4

Som: 4

Narrativa: 4

Geral: 3,8

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