Mundo Geek - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Tue, 01 Jan 2019 16:51:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Mundo Geek - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Análise: Dr. Stone (vol.1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-dr-stone-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-dr-stone-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-dr-stone-vol-1/#respond Tue, 01 Jan 2019 16:51:47 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2626 Saudações pessoas, voltamos com mais uma análise de mangás para vocês. Hoje, falarei de uma obra que integra a nova geração de títulos

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Saudações pessoas, voltamos com mais uma análise de mangás para vocês. Hoje, falarei de uma obra que integra a nova geração de títulos da Shonen Jump, tendo conquistado relativa fama internacional, e que recebeu um anúncio de anime para a temporada de verão de 2019. Falo de Dr. Stone, da autoria de Inagaki Riichiro (com ilustrações de Boichi, artista do famoso mangá Sun Ken Rock), trazido pela Panini no mês de setembro, como um dos mangás de seu novo formato de publicação. Sem mais delongas, vamos à analise;

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Dr. Stone
  • Editora:  Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro: Inagaki Riichiro
  • Arte: Boichi
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Off-white
  • Lançado em: Setembro de 2018

 

Sinopse:

Em um instante, todos os humanos do mundo viraram pedra. Este acontecimento misterioso envolveu o estudante Taiju e, depois de milhares de anos, ele e o seu amigo Senku despertam e decidem reconstruir a civilização do zero! E assim começa uma grande e única aventura de sobrevivência num mundo de ficção científica!

 

A obra começa com o estudante Ooki Taiju conversando com seu colega Senku, membro do clube de ciências de seu colégio, para tomar coragem e se declarar para sua amiga Ogawa Yuzuriha. Após algum incentivo, ele se encontra com a jovem e prossegue com seu pedido de namoro, mas, quando estava para falar seus sentimentos, uma estranha explosão de luz ocorre, e todos os seres humanos na cidade (e também do mundo) se transformam em pedra.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Centenas de anos se passam, e a Terra retorna a um estado primitivo, e é nesse cenário que Taiju consegue se libertar da petrificação, e sai tentando encontrar Yuzuriha. Ele encontra a jovem ainda agarrada à árvore de sua escola, intacta em sua forma de pedra, e jura que irá achar um jeito de salvá-la. Além disso, ele consegue encontrar Senku, que já havia se libertado há meio ano, e ambos começam a planejar como fazer a humanidade retornar ao estado de civilização que outrora possuía.

Os dois começam a viver suas novas vidas primitivas, e Senku mostra a Ooki que esteve tentando descobrir formas de reverter a petrificação. Após pensar no uso de um solvente à base de ácido nítrico e álcool destilado, ambos passam um ano se preparando na expectativa de encontrar uma solução. Milagrosamente, o composto imaginado pelo jovem cientista tem efeito, e eles conseguem libertar um pássaro da petrificação, seguindo para testar a “cura” em humanos.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Por pedido de Taiju, eles seguem para libertar Yuzuriha, mas acabam tendo que levá-la de volta ao acampamento, pois o rapaz não quer que ela volte à forma humana completamente nua. No caminho, eles são perseguido por um grupo de leões, descendentes de um espécime de zoológico, e acabam por libertar Shishio Tsukasa, um conhecido lutador colegial, para salvá-los da morte iminente. Depois de se livrar dos leões, Shishio se junta à dupla, e segue com eles para o abrigo.

O lutador passa a se encarregar do fornecimento de provisões, caçando e pescando por alimento, e se torna mais amistoso com a dupla. Em seguida, Senku lhe diz o próximo passo: conseguir produzir carbonato de cálcio, que é obtido a partir de algumas conchas, e utilizado para construção, agricultura e na produção de sabão (que Senku nomeia de “Dr Stone”).

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Durante a coleta de conchas, Tsukasa conta ao cientista um pouco sobre sua vida, e de como aquela situação de Idade da Pedra lhe enchia com uma sensação de pureza e liberdade. Ele tenta convencer Senku de que apenas as pessoas realmente boas deveriam ser libertadas, para impedir que a maldade do ser humano voltasse ao mundo, mas o jovem se recusa, afirmando que através da ciência, recriará a civilização salvando todos os humanos, o que deixa o lutador visivelmente perturbado.

Senku tenta esconder dele o fato de possuírem uma fórmula para libertar as pessoas, mas devido ao descuido de Ooki, ele fica a par da situação e vai até a caverna onde coletam ácido. Isso era, entretanto, um embuste do cientista, que corre para criar da fórmula e libertar Yuzuriha da pedra, enquanto vemos Shishio mostrando sua verdadeira natureza de assassino frio, destruindo várias pessoas petrificadas.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Ao reviver a garota, Senku lhes diz que há apenas duas coisas a ser feitas: ou eles fogem para o mais longe que puderem, ou enfrentam Tsukasa com as armas que dispõe no momento. Infelizmente, o lutador aparece nesse momento, cabendo a Taiju tentar impedi-lo,  mas mesmo sua resistência não se mostra suficiente. Ele tenta convencê-lo com uma proposta esdrúxula, mas ao tentar proteger Yuzuriha , quando Shishio sugere que poderia matá-la, ele acaba desmaiando devido à perda de sangue.

O lutador decide que seria melhor eles se separarem, visto que seus ideais eram conflitantes, atestando que iria fazer aquilo que precisasse para concretizar seu sonho, sem permitir interrupções. Quando ele deixa o local, Senku diz que só há um jeito de pará-lo, e isto seria recriando armas de fogo (visto que Tsukasa conseguiu segurar uma flecha disparada pela balestra do cientista). Portanto, eles deveriam começar tentando produzir pólvora.

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Eles seguem viagem, e chegam até a cidade de Kamakura, onde acham a grande estátua de Buddha, e conseguem traçar um caminho mais exato a Hakone, cidade aos pés do Monte Fuji, onde acharão o enxofre que precisam para fabricar pólvora. Chegando no local, eles aproveitam para descansar um pouco nas fontes termais, enquanto Shishio toma conhecimento do plano de Senku, e decide ir para Hakone impedi-lo de criar a única arma que pode detê-lo, sendo aqui encerrado o primeiro volume.

 

A narrativa de Dr. Stone pode até parecer um pouco jogada, mas essa impressão some logo depois do primeiro capítulo. Apesar de não haver uma real busca em saber o que causou a petrificação nos seres humanos, o modo como o roteiro progride, baseando-se no uso do conhecimento de Senku para recriar diversos aparatos e substâncias vitais, é bastante agradável e dinâmico, sem criar sensações de “correria” ou de que os personagens estejam ignorando algum fato.

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Sobre os personagens, creio que eles constituam o grande atrativo do mangá, mais até que a proposta original da obra. Taiju e Senku agem como completos opostos que se atraem e se completam: enquanto um é completamente tapado, inocente e com grande força física, o outro é incrivelmente inteligente, sarcástico e muito fraco fisicamente. Como necessitam um do outro para viver, sua relação de amizade (ou talvez até de simbiose) acaba sendo calcada tanto por essa necessidade de permanecerem vivos, quanto pelo ideal de Senku em libertar todos da pedra e fazer a civilização retornar ao que era.

Os alívios cômicos são trazidos justamente pela burrice de Ooki, que constantemente irrita Senku e acaba metendo-o em diversas enrascadas. As expressões faciais apresentadas pelo jovem cientista nesses momentos são hilárias, e acabam se alastrando para os outros personagens, como Tsukasa. Porém, o sarcasmo de Senku também acaba gerando momentos bastante divertidos em suas conversas com o amigo.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Shishio representou a primeira figura vilanesca da obra, seguindo o modelo clássico do vilão que deseja limpar o mundo da “impureza humana” e permitir que apenas aqueles que julgue dignos permaneçam vivos para aproveitar de sua visão de paraíso. Sua conduta serena, fria e calculista o fazem desempenhar muito bem este papel, bem como a criação de antipatia pela forma indiscriminada como ele mata as pessoas. Entretanto, isso não o impede de ter também momentos mais normais, como as situações envolvendo Taiju que citei antes.

Por fim, Yuzuriha assume o papel de “princesa a ser resgatada” durante boa parte do volume, e depois de ser libertada demonstra uma personalidade similar ao que vemos em personagens do tipo “yamato nadeshiko” (as mulheres ideais japonesas). Sendo o objeto de afeição de Ooki, ela tem mais apego a ele, e futuramente os dois deverão iniciar um relacionamento (ou pelo menos este é o desejo do jovem).

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

A arte é bastante competente, tanto nos personagens quanto nas ambientações, mas há um uso repetido de fundos brancos, que pode incomodar alguns leitores por insinuar alguma preguiça do artista. Porém, isso é compensado com a expressividade dos personagens e o detalhamento de vários ambientes, que ajudam os leitores a se ligarem aos personagens e imergirem no universo da obra.

Dr. Stone pode não ser um mangá  que siga exatamente o “padrão Jump”, mas seus pormenores demonstram perfeitamente que a obra merece estar nas páginas da maior publicação periódica do segmento. Com personagens cativantes e um enredo simples e agradável, recomenda-se que todos os que se interessam em obras de aventura e ficção científica deem uma chance à obra e à grandeza que ela alcançar no futuro.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo dinâmico e interessante;
  • Ótimos momentos de alívio cômico;
  • Bom trabalho de ambientação e design de personagens;
  • Personagens carismáticos;
  • Ritmo agradável de leitura.

 

Pontos Negativos:

  • Uso regular de fundos brancos;
  • O primeiro capítulo dá a impressão de que o roteiro é muito corrido;
  • Trabalho gráfico questionável na edição brasileira;

Nota Final: 4.0/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Dr. Stone como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, terminamos aqui mais uma análise. Não esqueçam de deixar suas sugestões, críticas e ódio gratuito nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Jojo’s Bizarre Adventure Parte 1 (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1/#respond Wed, 31 Oct 2018 14:01:46 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2259 Saudações pessoas, bem-vindas de volta a nosso espaço de análise de mangás. Desta vez, faremos a review de uma das mais longas obras

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Saudações pessoas, bem-vindas de volta a nosso espaço de análise de mangás. Desta vez, faremos a review de uma das mais longas obras ainda em publicação no Japão, e que foi trazida no mês de julho pela Panini: falo de Jojo’s Bizarre Adventure, da autoria de Araki Hirohiko, grande clássico da Shounen Jump e que enfim dá as caras em nosso país num formato “bunkoban”, com maior número de páginas por volume (algo semelhante ao mangás de Legend of Zelda). Então, sem mais delongas, vamos a análise;

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Jojo’s Bizarre Adventure – Parte 1: Phantom Blood
  • Editora:  Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 29,90
  • Roteiro/Arte: Araki Hirohiko
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura com orelhas
  • Capa: Cartonada com verniz localizado
  • Número de páginas: 312
  • Papel: Off-set
  • Lançado em: Julho de 2018

 

Sinopse:

Jonathan é o herdeiro único de uma notória família da aristocracia britânica, os Joestar. Tudo o que o jovem queria era ser um cavalheiro e viver de forma tranquila e despreocupada. Porém, seus pacatos dias estão para acabar, pois a chegada do “invasor” Dio Brando fará tudo virar de cabeça para baixo. Além de sofrer diariamente nas mãos de Dio, ainda há a presença sombria de uma misteriosa Máscara de Pedra…

 

Logo no início do volume somos apresentado a estranhas máscaras de pedra advindas da tribo Azteca, que conferem habilidades quase demoníacas ao usuário, e a um jovem chamado Dio Brando, filho do charlatão Dario Brando que, em um acaso do destino, “salvou” a vida do patriarca de uma rica família britânica, os Joestars. Em seu leito de morte, o pai de Dio, lhe manda ir para a residência Joestar, a fim de ser criado lá como pagamento da dívida que este tinha com o nobre.

Também, conhecemos o filho de Joestar, Jonathan, ou simplesmente Jojo, que após salvar uma jovem chamada Erina de dois arruaceiros, conhece Brando aquando de sua chegada na propriedade de seu pai. Este encontro acaba se provando caótico para o rico garoto, visto que Dio tem em mente o plano de destruí-lo para tomar para si a fortuna da família.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Com o passar dos dias, o plano de Dio começa a funcionar, e a vida de Jojo se torna um verdadeiro inferno. Desde espalhar boatos até mesmo roubar o primeiro beijo de Erina, que tornou-se namorada de Jonathan, Brando faz de tudo para tornar a vida de seu rival miserável. A disputa culmina em uma luta na mansão, onde Jojo enfim vence o rival, que se vinga matando o cachorro de Joestar, Danny.

Após uma passagem de sete anos, Brando se encontra na parte final de seu plano, envenenando o pai de Jonathan para conseguir se apossar de sua fortuna. Jojo acaba descobrindo a tramoia e temporariamente livra seu pai da morte iminente. Enquanto ele sai para analisar o veneno, Dio aproveita para pesquisar como usar a máscara de pedra (a mesma usada pelos Aztecas, e que estava em posse do pai de Jojo) para dar fim em seu rival.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Durante sua busca, Jonathan se torna amigo de um homem chamado Speedwagon, que o leva ao vendedor de veneno, e traz o mesmo para a mansão Joestar, onde o plano de Dio é exposto. Ao mesmo tempo, Brando faz um teste com a máscara, usando-a para matar um bêbado nas ruas de Londres, e descobrindo que o artefato, na verdade, transforma aqueles que o utilizam em vampiros.

De volta a mansão, Dio está para ser levado em custódia pela polícia londrina, e tenta atacar Jojo para ativar em si mesmo os poderes da máscara, matando o lorde Joestar no processo quando este tentou salvar o filho. O vilão consegue usar o artefato, e mesmo após ser alvejado por vários tiros dos policiais, ele renasce como um vampiro e massacra toda força da polícia.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Os dois rapazes entram em combate novamente, e para tentar derrotar Dio, Jojo põe fogo na mansão, usando um estratagema que pode acabar resultando na morte de ambos. Porém, sem medo algum de por fim na sua agonia, Jonathan cai do segundo andar da mansão com Dio, para dentro das chamas intensas do térreo, enquanto Speedwagon, impotente, apenas pode se desesperar por seu inevitável fim, sendo aqui que o volume se encerra.

 

Para começar, o impacto visual da obra é claramente evidente.  Seguindo à risca o padrão utilizado nas obras de ação dos anos 80, Jojo’s Bizarre Adventure possui personagens (excessivamente em alguns casos) musculosos, com enorme força física e que utilizam de roupas de estilo vanguardista em seus vestuários. Apesar de obviamente datado, esse design representa bem o momento em que o mangá foi criado, bem como os gostos pessoais do autor (um declarado fã de moda e música oitentista).

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Entretanto, deve-se também criticar o traço do autor. Mesmo com um interessante trabalho de iluminação nas cenas, especialmente noturnas, e com um bom detalhismo nas localidades, o design corporal dos personagens acaba parecendo exagerado em vários momentos, bem como todos possuem feições que em diversos momentos beira a inexpressão emocional. Não é difícil encontrar alguma cena mais triste onde Jonathan apareça fazendo a mesma cara que faria em uma situação comum.

O enredo da primeira parte é, em geral, simples e objetivo, fazendo com que a obra se caracterize por ter uma leitura rápida e (dependendo do gosto do leitor) prazerosa. O desenvolvimento dos personagens é mais acentuado em Dio e Jojo, mas há espaço para a apresentação e desenvolvimento de outros membros do elenco como Erina e o pai de Dio, Dario, ainda que possuam menor tempo de cena e influência pontual na estória.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Também cabe uma rápida comparação com a versão animada de Jojo, tendo o mangá um desenvolvimento maior na parte da infância dos protagonistas, bem como o uso de cenas explicitamente violentas e sem qualquer censura, o que intensifica um pouco o uso dos elementos de horror vistos na obra. Porém, a dramatização em excesso de algumas cenas acaba sendo mais notável na versão mangá.

Falando em Dio, ele constitui o grande atrativo deste primeiro volume. Calculista, inteligente e extremamente carismático, Brando rouba a cena de Jonathan com sua personalidade cruel e gananciosa, valendo-se de inúmeros atos hediondos para assegurar a atenção do leitor. Sua intenção de superar o pai, ainda que veja ele como a maior escória do planeta, dá o combustível para suas maquinações, chegando ao ponto de se fazer amigável ao rival apenas para enfraquecê-lo de forma mais sutil, mas ainda dando sinais de como realmente se sente sobre ele.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Já Jonathan acaba sendo o completo oposto de seu inimigo. Dono de uma personalidade bondosa, e uma visível ingenuidade, Jojo não possui o mesmo carisma de Dio e, ainda que aja de forma mais correta, seu jeito de ser faz com que poucos se afeiçoem a ele. Suas falhas óbvias de julgamento também não ajudam, e fazem com que ele possa ser visto como um grande “banana” pelos leitores, que acabam pendendo ao lado de Dio na escolha de um personagem favorito.

Por fim, cabe dizer que, mesmo que aja algum preconceito inicial em relação à obra, o trabalho de Araki constitui sim um entretenimento eficiente, tanto para fãs de obras oitentistas, como para pessoas que apenas busquem uma leitura descompromissada. Com um vilão marcante e um enredo que, apesar de não muito elaborado, prende o leitor, Jojo’s Bizarre Adventure apresenta um mundo único e situações pouco usuais em mangás da demografia shounen atual, garantindo uma experiência diferenciada (e porque não, bizarra) aos leitores que buscam algo diferente, do que estão acostumados a ler.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Apesar de não ser a parte mais interessante do mangá (muito por ser ainda um conjunto de experimentações do autor) , sua leitura vale a pena principalmente pela mesma introduzir o universo de Jojo e dar o ritmo a ser visto nas demais partes da obra. Como citei, uma leitura simples com um ponto de vista diferenciado, que criou uma das maiores franquias dos mangás japoneses.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo simples e objetivo;
  • Leitura fácil e rápida;
  • Vilão extremamente carismático;
  • Notável trabalho de iluminação;
  • Referências interessante à música e moda dos anos 80.

 

Pontos Negativos:

  • Protagonista pouco carismático;
  • Traço claramente datado ;
  • Dramatização excessiva em algumas cenas;
  • O design dos personagens pode incomodar alguns leitores;
  • A simplicidade do roteiro pode afastar leitores mais exigentes.

Nota Final: 3.5/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Jojo’s Bizarre Adventure como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, termino aqui mais uma análise, como sempre pedindo para que deixem nos comentários suas opiniões, sugestões, críticas ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Black Clover – Panini https://animesonlinebr.org/manga/analise-black-clover-panini/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-black-clover-panini https://animesonlinebr.org/manga/analise-black-clover-panini/#respond Thu, 27 Sep 2018 13:06:52 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2067 Olá pessoas, bem-vindos ao nosso espaço de reviews de mangás. Desta vez, faremos a análise de de Black Clover, da autoria de Tabata

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Olá pessoas, bem-vindos ao nosso espaço de reviews de mangás. Desta vez, faremos a análise de de Black Clover, da autoria de Tabata Yuuki trazido ao Brasil pela editora Panini, no mês de julho. Uma obra que originou um dos animes mais controversos dos últimos anos, amado por uns, odiado por outros, mas que sempre aparece em discussões sobre os grandes sucessos atuais. Então, sem mais delongas, vamos análise;

OBS 1: Apesar do vol. 2 já ter sido lançado, analisarei apenas o primeiro volume da série aqui.

OBS 2: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

© Shueisha / Panini
  • Título: Black Clover
  • Editora:  Panini
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro/Arte: Tabata Yuuki
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Off-white
  • Lançado em: Junho de 2018

 

Sinopse:

“Em um mundo onde magia é tudo, Asta é um garoto que, mesmo incapaz de utilizá-la, almeja o posto de “Rei Mago”, o maior entre os magos, a fim de provar sua força e cumprir a promessa que fez com seu amigo! Abrem-se as cortinas dessa fantástica e mágica aventura!!”

©Shueisha/Tabata Yuuki/Panini

O volume inicia-se mostrando uma grande comemoração pelo triunfo do Rei Mago e seus Cavaleiros Mágicos ao impedir a invasão de um exército vizinho ao reino de Clover. Ao longe da capital real, em um pequeno vilarejo rural, somos apresentados ao escandaloso Asta, que tenta novamente (e sem sucesso) pedir a mão da Irmã Lily em casamento. Após insistir mais um pouco, ele é impedido por Yuno, amigo de infância possuidor de um grande talento para magia.

Os jovens acabam discutindo, ainda que de forma unilateral, e depois de ser novamente ridicularizado pelas crianças da Igreja onde vivem, devido a sua inaptidão para uso de magia, Asta sai correndo para um bosque próximo, onde treina arduamente seu corpo na esperança de despertar algum poder mágico, sendo observado sorrateiramente por Yuno.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Passado algum tempo, chega o dia em que os jovens do reino recebem um grimório para auxiliar em seu aprendizado mágico e, para a surpresa de todos, Asta não recebe um grimório, o que o torna motivo de chacota para as demais pessoas no local. Yuno, por outro lado, recebe um grimório de Trevo-de-4-Folhas, artefato lendário que é dito ter pertencido ao primeiro Rei Mago, e diz que vai ser o próximo líder do magos. Asta o confronta, mas o rapaz apenas ignora o amigo, que mesmo assim não desiste de sua rivalidade e de seu sonho de ser o Rei Mago.

Enquanto divagava sobre os acontecidos, o jovem observa seu amigo em frente à torre onde receberam seus grimórios, e sai em seu socorro após o mesmo ser atacado pelo ex-Cavaleiro Mágico LeBuchy, que planeja roubar o grimório de Yuno para vendê-lo a colecionadores. Asta acaba sendo preso pelo bandido, que lhe revela que ele nasceu sem qualquer magia no corpo, e que portanto, jamais poderia usar um grimório. Diante dos insultos do ladrão, Yuno  defende o amigo, afirmando que ele é seu único rival, e elevando a moral deste, que milagrosamente recebe um grimório de aparência sombria, de onde é invocada uma enorme espada negra.

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Atônito, LeBuchy recebe um ataque poderoso de Asta, descobrindo-se que o poder de seu grimório de Trevo-de-5-Folhas (ao qual é dito conter a maldade de um demônio) é a anti-magia, capacidade de anular qualquer propriedade mágica. Com a derrota do ladrão, os dois voltam a jurar que um deles irá se tornar Rei Mago e partem para a capital, onde será realizado o teste de seleção para Cavaleiro Mágico. Lá, Asta acaba arrumando confusão com o capitão da Ordem dos Touros Negros, Yami, sendo também apresentados Finral e Gordon, membros do esquadrão de Cavaleiros.

O teste é iniciado pelo capitão William, líder do Alvorecer Dourado, mais famoso esquadrão de Caveleiros do reino, e obviamente Asta vai mal em todas as avaliações. O último exame é um duelo, e o garoto é desafiado por Zeke, um jovem que busca criar uma imagem grandiosa às suas custas. Porém, devido a seu poderio físico e sua anti-magia, Asta vence-o com facilidade, provocando espanto em todos os presentes, por sua habilidade e sua conduta séria diante das provocações.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Finalizados os testes, os candidatos são postos em avaliação pelos capitães, sendo que no caso de nenhum deles demonstrar interesse, o candidato é eliminado. Yuno é preterido por todos os esquadrões, mas escolhe o Alvorecer Dourado por ela trazer maior proximidade à realização de seu sonho. Já Asta, é inicialmente recusado pelos capitães, mas após algumas palavras duras de Yami, acaba convencendo-o de seu caráter e da pureza de suas aspirações, fazendo o capitão chamá-lo (ou talvez seja melhor dizer forçá-lo) a integrar os Touros Negros.

O rapaz é levado para o QG do esquadrão, e fica assustado com a baderna e indisciplina de seus colegas, membros do considerado pior esquadrão do reino. Dentre seus colegas, Magna fica encarregado de sua “cerimônia de iniciação” ao grupo, onde ele deve se esquivar ou bloquear um de seus ataques mágicos. Ao conseguir o feito, Asta faz com que Magna e os demais, inicialmente desconfiados de sua capacidade, o reconheçam e o aceitem como membro do esquadrão, recebendo também o robe que o identifica como Cavaleiro Mágico.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Após conhecer as instalações dos Touros Negros, Asta é apresentado a Noelle Silver, uma nobre que foi alocada para o esquadrão e que não parece muito feliz em estar lá. Na verdade, descobre-se que ela não sabe controlar direito sua magia, e por isso foi recusada no esquadrão das Águias de Prata, onde os membros de sua família são alocados. Durante um treino noturno, ela acaba perdendo controle de sua magia, e cabe a Asta salvá-la, sendo que para a surpresa da garota, nenhum de seus companheiros zomba de sua pouca habilidade mágica, o que lhe dá um pouco de confiança neles.

Em seguida, eles são levados para sua primeira missão: caçar um javali no vilarejo de Sochy (missão obtida por causa de dívidas de jogo de Yami). Porém, ao chegarem lá, Asta, Noelle e Magna percebem que há algo estranho, pois a vila está cercada por um estranho nevoeiro, que ao ser atravessado revela os moradores sendo mantidos reféns por um mago desconhecido. Apesar de inicialmente salvá-los, eles entram em conflito com o homem, que age de forma discriminatória com os moradores, por terem poderes limitados.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

A luta prossegue com o trio tentando proteger os aldeões dos incessantes ataques do mago inimigo, e Noelle desperta uma nova habilidade quando sua determinação para proteger o povo da vila como Cavaleira Mágica aflora. Com isso, Asta consegue aproveitar um momento de distração do oponente e lhe acerta em cheio com sua espada, sendo aqui onde o volume se encerra.

 

Muita da polêmica gerada em torno de Black Clover se deve ao fato da mesma seguir a conhecida “fórmula Jump” de desenvolvimento de enredo, bem como faz uso de vários elementos vistos anteriormente em outros mangás. Asta é apresentado como um jovem sem qualquer habilidade, rival de um amigo talentoso, e que com o passar do tempo vai adquirindo novos poderes para alcançar seu sonho de ser o Rei Mago.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Tal conceito é facilmente associado a obras como Bleach, Katekyo Hitman Reborn, Fairy Tail (pelo uso expressivo de magia), Naruto (por usar um esquema similar de “jornada do herói”), entre outros, o que faz muitos pensarem que o mangá se trata de uma colcha de retalhos de elementos apresentados em obras anteriores.

Porém, por muito mais que utilize-se de elementos conhecidos, Black Clover tenta construir seu próprio mundo de forma única, esquivando-se das demais obras citadas. O roteiro dos capítulos é bastante simples, desenvolvendo o necessário e focando bastante nas cenas de ação, que são um tanto apressadas, mas conseguem ser convincentes. As cenas cômicas possuem um timing interessante e não são exageradas, mas o uso contínuo do elemento da comédia pode incomodar alguns leitores.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Em termos de personagens, eles são em sua maioria carismáticos e possuem motivações pontuais (até mesmo clichês), com desenvolvimentos também rápidos, e sucintos. Como são apresentados de forma rápida, demora-se um pouco para criar afeto, ou interesse, com alguns deles, mas isso é algo que pode ser melhor explorado em volumes futuros. Entretanto, personagens com traços mais marcantes, como Yuno, Yami, Magna e Noelle, acabam saltando bastante aos olhos, sustentando bem a narrativa em que são inseridos.

Em comparação a versão animada, algo que pode até ser considerado uma vantagem, é não ouvir os gritos constantes de Asta. Por se tratar de alguém muito energético e escandaloso, muitos espectadores se sentiram incomodados por sua comunicação exagerada, algo que é percebido pelos leitores da obra, mas que é minimizado por não se tratar de algo vocalizado (apesar de que, tal como um amigo meu citou, é praticamente impossível não ler os balões de fala sem imaginar a gritaria do Asta).

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

O estilo de arte utilizado é simples, e até certo ponto desleixado, com personagens desenhados de forma decente, mas ambientações não tão detalhadas, bem como um uso constante de fundos brancos em várias situações. Todas as cenas demonstram iluminação exagerada, ao ponto de não haver grande diferenciação entre os períodos de dia e noite, e elementos naturais, como o nevoeiro do capítulo 7, são mal desenhados ao ponto de ser possível achar que sejam chamas em vez de névoa.

Verificando-se como um todo, BC é um mangá tipicamente criado para o público de battle shonen tradicional. Sem conter nenhuma estória complexa nem uma arte elaborada, a obra caracteriza-se como um leitura leve e descompromissada para fãs do gênero que desejem ler algo similar às demais grandes obras da Jump. Mesmo não sendo algo que vá ser do agrado de leitores mais exigentes, a obra ainda é um passatempo entretido, e vale a pena conferi-la, mesmo que seja apenas esta parte introdutória.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo simples e sucinto;
  • Cenas cômicas entretidas;
  • Personagens em sua maioria carismáticos;
  • Não se ouve o Asta gritando.

 

Pontos Negativos:

  • Muitos elementos vistos em obras passadas;
  • Personagens com motivações clichê;
  • Alguns erros de português podem ser encontrados no volume.
  • Estilo de arte pouco detalhado e muitas vezes desleixado;
  • A simplicidade do roteiro pode afastar leitores mais exigentes.

Nota Final: 3.0/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Black Clover como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas, encerro aqui mais uma análise, pedindo, como sempre, que deixem nos comentários suas opiniões, sugestões, críticas ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Made In Abyss (vol. 1) – NewPOP https://animesonlinebr.org/manga/analise-made-in-abyss-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-made-in-abyss-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-made-in-abyss-vol-1/#respond Wed, 05 Sep 2018 14:00:13 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1657 Saudações pessoas. Voltando após algum tempo ao nosso quadro de análises, hoje trago a vocês o mangá que deu origem àquele que foi

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Saudações pessoas. Voltando após algum tempo ao nosso quadro de análises, hoje trago a vocês o mangá que deu origem àquele que foi considerado o melhor anime de 2017: o glorioso Made in Abyss, da autoria de Tsukushi Akihito e lançado no mês de julho pela editora NewPOP. Sem muitas delongas, vamos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Made in Abyss
  • Editora: NewPOP
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro/Arte: Tsukushi Akihito
  • Formato: 15 x 21 cm
  • Acabamento: Brochura com costura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 168
  • Papel: Off-set
  • Lançado em: Julho de 2018

 

Sinopse:

Em um mundo que já foi explorado de ponta a ponta, a única área misteriosa remanescente é o grande buraco chamado de “Abismo”. Criaturas muito estranhas e bizarras habitam as profundezas desse imenso buraco do qual não se conhece o fundo e também encontram-se relíquias que não podem ser feitas pelos humanos atuais. Os mistérios do Abismo fascinam as pessoas e as levam a buscar aventuras. Com o tempo, esses aventureiros que desafiaram esse grande buraco inúmeras vezes passaram a ser chamados de “exploradores de cavernas”. Riko, uma órfã que vive na cidade de Orth, à beira do Abismo, sonhava em se tornar uma grande exploradora de cavernas como sua mãe e desvendar os mistérios do Abismo. Certo dia, Riko encontrou e acolheu um robô com a forma de garoto enquanto fazia explorações…

 

O mangá começa com Riko tentando mostrar a seus amigos do orfanato a utilidade de uma ferramenta chamada Star Compass, usada para direcionamentos dentro do Abismo. Eles acabam não dando muita atenção e preferem ir atender a um serviço de entregas de correspondência destinado aos “Apitos Vermelhos” (classe iniciante de exploradores do Abismo). Em seguida, somos apresentados a várias informações sobre o local, e vemos a garota observando criaturas pelo telescópio da casa de  sua “tia”.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Ambas conversam sobre como Havo, marido dela e amigo de Riko, quer se tornar um “Apito Branco”, o maior nível de exploradores, e ao sair a jovem revela que possui o mesmo sonho. Para alegria dela, as crianças recebem instruções sobre uma exploração a ser realizada no dia seguinte, com a diretora a prevenindo que não toleraria que as relíquias do Abismo ficassem na posse de algum deles (algo que Riko faz com alguma frequência). Ela pede a Jiruo, seu instrutor, que permita que ela vá em uma profundidade que os demais Apitos Vermelhos, pois quer se tornar uma exploradora Apito Branco logo para encontrar sua mãe, ao passo que ele diz que considerará se ela conseguir o artefato mais valioso da exploração.

No dia seguinte, ela e seu colega Nat seguem para sua área de exploração, e a jovem consegue vários achados interessantes. Entretanto, quando estava para voltar, ela vê que seu amigo estava sendo atacado por um Benichikawa, monstro que habita as camadas inferiores do Abismo, e chama a atenção da criatura, que passa a atacá-la. Para sua surpresa, assim que o monstro iria devorá-la, alguma coisa o acerta e o machuca gravemente, fazendo-o fugir. Nat, sem grandes machucados, aparece para socorrê-la, mas ela consegue despistá-lo por alguns momentos para investigar o que foi aquilo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Então, ela encontra um colar e, logo em seguida, um garoto em vestes incomuns, que aparenta estar esgotado. Usando de sua percepção, Riko descobre que a criança é um robô, e que ele foi o responsável por salvá-la, perguntando-se de onde ele teria vindo.

Ao levar o robô de volta para o orfanato, ela e seus amigos conseguem reanimá-lo com o auxílio de uma cadeira elétrica, porém ele não lembra de nenhuma informação sobre si. Para completar, o processo para recobrar a consciência do garoto faz com que toda a energia do orfanato seja desligada, fazendo com que o instrutor venha ver que tipo de problemas o grupo de Riko criou. O robô consegue evitar ser visto e, enquanto Riko é levada para seu castigo, ele examina-se, levantando a questão dele realmente ser um ser mecânico.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Somos apresentados em seguida à chamada “Maldição do Abismo”, uma série de graves sintomas que afetam os exploradores durante seu retorno do local, e que pioram conforme a profundidade que descem. Riko diz que como o robô não é totalmente humano, ele não é afetado pela Maldição, e por isso deve ter vindo da camada mais profunda do Abismo, e mesmo ao procurar em um inventário de relíquias, não conseguem maiores informações sobre ele.

Considerando que ele seja um Aubade (relíquias de maior valor do Abismo), eles bolam um plano para evitar que o robô seja levado embora. Disfarçado com roupas velhas, ele se apresenta ao líder como um órfão chamado Reg, que não possui lembranças sobre sua família e que foi encontrado na cidade por uma garota que o criou como irmã. O plano funciona, e Reg é aceito no orfanato, onde passa dois meses em preparação para se tornar explorador.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Nesse meio tempo, o grupo de exploração de Havo retorna do Abismo trazendo um Apito Branco que pertencia a Lyza, a Exterminadora, uma famosa exploradora que também vem a ser a mãe de Riko, ao qual somos apresentados durante um festival que é realizado em sua homenagem. Havo encontra com a garota e entrega o apito da mãe para ela, bem como uma carta selada endereçada a ela.

Jiruo conversa com a garota sobre Lyza, e revela que a exploradora estava grávida de Riko quando precisou fazer uma incursão à quarta camada do Abismo, situação onde o pai de Riko, Torka, faleceu, e a menina nasceu. Devido ao uso de uma relíquia que protegia contra os efeitos da maldição, Riko nasceu apenas com um problema de visão, mas descobre que sua mãe acabou por desistir de trazer seu maior achado para poder trazê-la com vida para fora do Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

A conversa encoraja a menina a seguir os passos de sua mãe, e pouco tempo depois ela recebe permissão das autoridades para ler a carta endereçada a ela. Acompanhada por Reg, ela vai até o QG da Guilda de Exploradores, e enfim vê aquilo que sua mãe enviou, sendo várias imagens e anotações sobre criaturas e relíquias, dentre elas uma que parecia bastante com Reg. Além disso, uma mensagem extra foi mandada, dizendo que Lyza a esperava no fundo do Abismo.

Após vermos as informações deixadas na carta da exploradora, é mostrada a primeira exploração de Reg, e toda a sua felicidade em encontrar seus primeiros artefatos. Entretanto, tal como Riko, ele demonstra quer ir para as profundezas do Abismo, onde acredita que encontrará informações sobre quem ele é, coisa que irrita Nat, que já na noite anterior havia se mostrado contra o plano da menina de ir até a sétima camada do Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Depois de voltarem à cidade, Reg volta a pensar sobre quem ele é, e quando Riko diz que no dia seguinte irá partir em expedição, ele decide ir junto, para a alegria da garota. Shiggy, seu colega mais inteligente, questiona o fato do robô não ter conhecimento o suficiente do local para poder seguir exploração ao mesmo tempo que protege Riko. Então ele mostra um mapa do Abismo que roubou da sala da diretora, e explica em detalhes sobre cada uma das camadas e os tipos de perigos que podem ser encontrados lá.

Depois da explicação, Nat volta a dizer para que eles não sigam com sua aventura, pois considerando a chance quase nula de um Apito Branco sobreviver após cruzar a sexta camada, a mãe de Riko já devia ter morrido há muito tempo, algo que teria sido confirmado pela entrega de seu apito. A declaração faz Riko ir embora muito chateada, mas não muda suas intenções de ir para o Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Próximo ao amanhecer, a menina e seus amigos se preparam para partir, sendo que Reg fica para trás para se despedir do pequeno Kyui, mais novo dos membros de seu grupinho. Ele acaba sendo visto por Jiruo, mas consegue “enrolar” o instrutor, que diz para ele cuidar de Riko e observa-o com atenção ao sair.

Os garotos seguem Nat, que a contragosto os ensina um caminho para irem à borda do Abismo, atravessando as favelas onde este nasceu, e enfim chegando à entrada do buraco. Eles tem um despedida cheia de lágrimas, e Riko acaba acordando os moradores ao falar muito alto, fazendo com que eles tenham que se apressar. Pouco depois, e trocadas as últimas palavras, Reg e Riko seguem para a escuridão do Abismo, iniciando sua jornada, e terminando o primeiro volume da obra.

 

Na leitura inicial, já percebemos uma diferença no ritmo da obra em relação à sua adaptação animada, tendo alguns momentos seguido um passo mais rápido (como o ataque da Benichikawa a Riko), e ocorrendo maior desenvolvimento em partes consideradas informativas (ou até mesmo didáticas), e em situações de desenvolvimento específico dos personagens, tais como as apresentações sobre o Abismo ou as discussões entre Riko e Nat.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Diferenças quanto à algumas situações também podem ser notadas,  como uma menor censura em cenas mais fortes, como os castigos de Riko, ou a mudança na ordem de alguns acontecimentos, como o encontro inicial entre os protagonistas, que demora um pouco mais a ocorrer.

O caráter dos personagens também é muito bem expressado no mangá, onde podemos ver de forma bastante direta o quão zeloso Nat é em relação a seus amigos, como Jirou tenta educar, ainda que subliminarmente, seus estudantes, a curiosidade genuína de Riko e Reg sobre o Abismo e o desejo de saberem mais sobre suas origens. Tal cuidado em expor os sentimentos e intenções mostrou-se extremamente favorável para a criação de afeto entre os leitores e os personagens, bem como para criar expectativa sobre seus próximos passos.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

O trabalho de arte de Tsukushi pode ser dito impecável em MiA. Mesmo seguindo um estilo mais próximo ao “chibi” no núcleo principal (algo que acaba afastando alguns leitores, que erroneamente pensam se tratar de uma obra leve), a aparência amigável e traços sutis nos personagens ajudam a desenvolver o carisma destes, bem como o traço leve e detalhado do cenário cativa e impressiona quem vê os ambientes onde a trama se desdobra, com um destaque maior para o grande trabalho de iluminação dado às localidades.

O roteiro mostra-se bem escrito, sem nenhum tipo de furo aparente, e com cortes e composições de situação bastante precisos. Com isso, ocorreu uma melhor dosagem do enredo nos capítulos, evitando que a leitura ficasse maçante e intensificando o interesse em sua continuidade. Os momento cômicos da obra também tiveram ótimo encaixe narrativo, contribuindo para aliviar alguns momentos mais fortes da narrativa, e para humanizar mais os personagens.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Em resumo, Made in Abyss apresentasse inicialmente como uma trama até leve e interessante sobre duas crianças se aventurando em um local cheio de perigos. Claro que aqueles que já tiveram contato com o anime sabem que a obra não é nem de longe algo bonitinho, e após esta ótima introdução, o autor nos brindará, nos próximos volumes, com cenas marcantes e até agoniantes envolvendo uma gama de situações e pessoas que com certeza fazem valer a leitura.

Sem sombra de dúvidas uma obra digna de seu sucesso, e que vale a pena de ser acompanhada.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo consistente, com um bom desenvolvimento;
  • Cortes precisos de cena;
  • Timing correto para momentos de alívio cômico;
  • Excelente trabalho artístico, sobretudo de iluminação;
  • Personagens bem desenvolvidos e carismáticos;
  • Informações adicionais em relação ao anime.

 

Pontos Negativos:

  • O estilo de arte dos personagens principais pode dar uma ideia errada sobre a obra;
  • A falta de censura em algumas cena pode incomodar alguns leitores.

 

Nota Final: 4.5 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto Made in Abyss como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas. Como sempre, não deixem de comentar, sugerir, criticar ou hatear sobre o texto nos comentários. Boa leitura, e até a próxima.

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Análise – Platinum END (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-platinum-end-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/#respond Mon, 11 Jun 2018 06:50:19 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1338 Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da

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Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da JBC, marcando o retorno da dupla Ohba Tsugumi e Takeshi Obata (autores dos sucessos Death Note e Bakuman) ao mercado brasileiro. Considerando que os dois dispensam apresentações, resta-nos discorrer sobre a qualidade desta sua mais recente obra. Sendo assim, passemos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Platinum END
  • Editora: JBC
  • Preço: R$ 15,90
  • Roteiro: Ohba Tsugumi
  • Arte: Obata Takeshi
  • Formato: 13,5 x 20,5 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Pisa Brite (papel jornal)
  • Lançado em: Abril de 2018

 

Sinopse

Kakehashi Mirai é um jovem que não tem mais vontade de viver. Além de perder a família em um terrível acidente, era maltratado todos os dias pela sua família adotiva.
Cansado da vida infeliz, o jovem se joga de um prédio no dia de sua formatura no Ensino Fundamental. Porém, neste momento, Mirai se encontra com um anjo que poderá mudar totalmente a sua vida!

 

O mangá começa com Mirai em sua sala, em meio a comemoração dos outros estudantes, alegres com sua graduação. Cabisbaixo, o jovem simplesmente sai de sala, compra um lanche, e vai em direção à um prédio, de onde se joga, tentando cometer suicídio. Entretanto, antes que ele chegasse ao chão, um anjo aparece e segura-o, salvando sua vida.

Este anjo (que possui a forma de uma garota) lhe diz que está lá para torná-lo feliz, já que desde a morte de sua família ele tem vivido como um escravo da tia que o adotou. Então, ela lhe dá a opção de alcançar liberdade e amor através de um entre dois artefatos: as asas de um anjo, que o fariam incrivelmente rápido, ou as flechas , que lhe dariam o poder de fazer alguém se apaixonar por ele por 33 dias. O jovem, sem interesse, diz querer os dois, e a garota lhe entrega ambos os equipamentos na forma de um colar e um bracelete invisíveis aos olhos humanos.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Ela também diz que outras pessoas que estejam associadas a um anjo poderão ver os equipamentos angelicais, e que existirão outros anjos até um “Deus” ser escolhido. Sem querer falar muito sobre o assunto, ela insiste que Mirai teste seus novos poderes, e ele acaba por ativar as asas e voa mundo afora, descobrindo uma sensação de paz que há muito não sentia.

O anjo conversa com ele sobre as possibilidades que se abriram para ele, e comenta que foram seus tios, que o adotaram, os responsáveis pela morte de seus pais e seu irmãozinho. Para confirmar, ele usa o poder da flecha em sua tia, e esta confirma que seu marido sabotou o carro da família Kakehashi, de forma que eles se tornassem os guardiões de Mirai e pudesse ficar com sua herança e com o seguro de vida dos pais deles.

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Desolado, Mirai fala que ela deveria morrer, e imediatamente ela enfia uma faca no pescoço, se matando. O jovem tem uma epifania, onde lembra de que o que sua mãe realmente queria, era que ele fosse feliz, e enfim pede ao anjo que lhe torne feliz.

Em seguida, é mostrado Deus comentando que seu tempo está se esgotando e que um novo humano deve ser escolhido para substituí-lo, ficando a cargo de 13 anjos escolherem 13 indivíduos dos quais um será o novo Deus. O tempo limite para essa seleção é de 999 dias, e o anjo que conseguir ter seu candidato eleito poderá viver junto a ele.

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A seguir, vemos Kakehashi dormindo em um hotel barato e tendo um pesadelo com sua falecida tia. Ao acordar, o anjo, que disse se chamar Nasse, lhe fala que ele não deveria se preocupar com aquilo e que usasse seus poderes para encontrar a felicidade. Ele questiona o uso destes poderes, pois não acredita que usá-los de forma ilícita possa lhe trazer real felicidade, algo que lhe foi ensinado por sua mãe.

Nasse distraída cita sobre ele se tornar Deus, e enfim explica ao jovem sobre a seleção e os demais anjos. Ele reage de forma fria sobre o assunto, e diz não ligar para alcançar o posto de Deus, pois tudo que deseja é uma felicidade advinda de uma vida normal. Em seguida, ele fala que precisa de trabalho para ter dinheiro, e a garota sugere que ele mate seu tio e primos usando uma flecha branca, que mata instantaneamente o alvo.

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Mirai recusa usar essa estratégia e diz que não usará as flechas brancas, concordando, entretanto, em usar a flecha vermelha para fazer seu tio se entregar à polícia. Tendo decidido isso, ele vai assistir TV e se assusta ao ver um comediante acompanhado por um anjo. Este comediante, Tonma Rodrigues, estava usando de suas flechas para arrumar casos românticos com outras celebridades, e Mirai consternado decide ajudar as garotas afetadas pelo comediante.

Nasse explica que as flechas tem precisão total, sendo superadas apenas pela velocidade das asas de anjo, o que torna impossível que pessoas normais possam esquivar destas. Enquanto isso, Rodrigues é atacado por uma figura vestindo um uniforme de combate, e é morto por este homem mascarado, que faz uso de uma flecha branca. Nasse e Mirai descobrem isso no dia seguinte, e o anjo fica assustado com o caso. Depois vemos o homem misterioso sem sua fantasia, dizendo que já tem em mente matar os demais onze para se tornar Deus.

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Em seguida, é mostrado o homem uniformizado se preparando para atuar novamente. Na noite seguinte, Kakehashi e Nasse caminham pelo centro da cidade e veem em um telão uma entrevista desse homem, intitulando-se como Metropoliman, um antigo herói de séries de TV. É mostrado como ele resolveu uma situação de um assalto a banco com reféns, e Mirai nota que ele também é um candidato a Deus. Esse homem termina a reportagem dizendo que irá encontrar os “doze inimigos vindos do paraíso” e os derrotará.

O rapaz fica assustado com a possibilidade do homem ver Nasse junto dele e manda o anjo se afastar. Ao mesmo tempo, vemos que o suposto herói é na verdade um estudante colegial assim como Kakehashi, que passou a se sentir mal com seu posto de candidato. Ele pede a Nasse que retire-o dessa competição, mas o anjo fala que caso ele faça isso irá morrer, pois as asas e as flechas são agora uma prova de que ele “quer viver”, e retorná-las significa que ele desistiu da vida.

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Ele fica frustrado com isso, mas mesmo assim decide seguir com sua vida e ir para o colégio, porém sem a companhia de Nasse, para evitar ser descoberto. Ao chegar lá, ele se depara com um anjo que reconhece-o como candidato devido a seu comportamento. Esse anjo diz que seu candidato também é uma pessoa daquele colégio, e este se revela como sendo Saki, colega de infância e interesse amoroso de Kakehashi, que acerta-o com a flecha vermelha assim que encontra ele, sendo aqui onde o primeiro volume se encerra.

 

Como alguém que já leu Death Note, devo dizer que existe uma significativa diferença entre o roteiro desta e de Platinum END. Enquanto em DN vemos um começo mais lento, com uma preparação mais cuidadosa dos pontos de interesse do enredo, em PE já vemos tudo acontecendo mais rapidamente, desde as explicações básicas da “competição” até a definição de um antagonista inicial. Tal tratamento me pareceu um pouco apressado, me fazendo pensar que não houve interesse em manter algum ponto da estória “em segredo” para ser desenvolvida futuramente.

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Em termos de personagens, claramente vemos que Mirai não é muito carismático. Demonstrando muitas preocupações e indecisões, ele seguiu com uma postura apática em várias cenas e agiu de forma exagerada em outras, fatos que podem até acabar irritando alguns leitores que esperem por uma atitude mais direta de sua parte. Entretanto, considerando que ele é um jovem completamente comum, suas ações podem ser consideradas perfeitamente plausíveis.

Nasse age bastante como conselheira do estudante, mas devido ao teor de suas palavras (advindas de uma linha de pensamento totalmente diferente da humana) ela acaba atrapalhando mais as decisões de Mirai do que ajudando. Seus poucos momentos de alívio cômico também são destoantes ao enredo e parecem ter sido usados como mero preenchimento para alguma cena.

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O fato de já terem revelado muito sobre Metropoliman (faltando apenas dizer seu nome real) não me pareceu uma decisão interessante. Considerando seu modo de operação, acredito que agregaria mais não revelar seu rosto tão cedo após sua primeira aparição ou traços de sua vida cotidiana. Mantê-lo como algo incógnito poderia torná-lo mais atrativo ao público, caso o plano fosse tê-lo como antagonista por uma quantidade razoável de tempo. Sua personalidade peculiar ajuda a manter o interesse nele, e caso este ponto seja bem trabalhado, pode ser a razão para afeiçoá-lo ao público.

A competição em si não é muito diferente de um battle royale típico (muitos notarão similaridades com Mirai Nikki), com regras que impedem o abandono dos participantes e com um prêmio bastante atraente ao vencedor. As armas disponíveis e a participação dos anjos a tornam bastante interessante, dadas às possibilidades que cada uma delas pode trazer, especialmente o tipo de orientação que os anjos darão a seus parceiros, já que todos parecem possuir personalidades distintas.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Nos termos de arte, não há muito o que dizer sobre o trabalho de Obata. Consistente e bonito, seus traços mantem a qualidade vista em outros mangás onde trabalhou, permitindo passar de forma convincente os acontecimentos da obra bem como as expressões de seus personagens.

Por fim, devo dizer que este mangá me pareceu um pouco aquém das obras criadas pela duplas Ohba/Obata. Mesmo tendo uma arte bonita e uma premissa bastante atrativa, o desenvolvimento do enredo acaba parecendo corrido e os personagens falham por não serem muito carismáticos. Acredito que tais problemas possam ser corrigidos no futuro, então pode valer a pena apostar na obra.

 

Pontos Positivos:

  • Premissa interessante;
  • Arte bonita e consistente;
  • A competição em si demonstra grande potencial.

 

Pontos Negativos:

  • Apesar de interessante, a premissa não é original;
  • Roteiro aparentemente apressado;
  • Personagens pouco carismáticos;
  • Atitudes do protagonista podem irritar alguns leitores;
  • Momentos de alívio cômico mal colocados.

 

Nota Final: 3.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto GTO como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

Bem pessoas, vamos encerrando aqui mais uma análise. Quaisquer sugestões, críticas e ódio gratuito podem ser deixadas nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise Great Teacher Onizuka (vol. 5) https://animesonlinebr.org/manga/analise-great-teacher-onizuka-vol-5/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-great-teacher-onizuka-vol-5 https://animesonlinebr.org/manga/analise-great-teacher-onizuka-vol-5/#comments Fri, 16 Mar 2018 13:18:00 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1136 Saudações pessoas, aqui estou pra mais uma análise. E o mangá escolhido para essa semana é o quinto volume da famosa série de

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Saudações pessoas, aqui estou pra mais uma análise. E o mangá escolhido para essa semana é o quinto volume da famosa série de comédia Great Teacher Onizuka (ou GTO para os mais íntimos), da autoria de Fujisawa Toru, lançado mês passado pela NewPOP, e que será concluída em 25 edições. Então, sem mais delongas, vamos à análise;

OBS: Como sempre, lembro a todos que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Great Teacher Onizuka
  • Editora: NewPOP
  • Preço: R$ 23,90
  • Roteiro/Arte: Fujisawa Toru
  • Formato: 12,8 x 18,7 cm
  • Acabamento: Sobrecapa em papel couche
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 200
  • Papel: Offset
  • Lançado em: Fevereiro de 2018

Sinopse:

O jovem Onizuka Eikichi, de 22 anos, decide se tornar um professor. Embora tenha tomado tal decisão pelos motivos errados, ele logo descobre que essa é sua vocação e decide transformar a escola num lugar divertido pelo bem dos alunos. O problema é que os planos de Onizuka estão sempre dando errado e, para piorar, ele sempre se mete em confusões e polêmicas e acaba responsável pelos alunos mais problemáticos do colégio. O resultado são as palhaçadas mais absurdas, onde para cada boa ação de Onizuka, ele consegue cometer o dobro de erros e se enfiar nas situações mais ridículas por pura falta de noção.

 

No começo deste quinto volume, vemos Onizuka conhecendo melhor a estudante Nomura Tomoko, uma jovem que sofre bullying de suas colegas de classe por não ser muito inteligente, e que acaba agindo como capacho de Aizawa Miyabi e seu grupinho.

@Fujisawa Toru / Kodansha / NewPOP

Após algum tempo conversando (e brincando) com ela num parque, e depois de visitar a casa da jovem, verificando que a família dela também lhe dá um tratamento pouco afetuoso devido a seu jeito desastrado, o professor convence a jovem a encontrá-lo no dia seguinte usando roupas que ele escolheu especialmente para ela, falando que iria “produzi-la”.

Ao chegar no local combinado, ela começa a chamar bastante atenção por suas roupas (uma fantasia da clássica personagem Cutey Honey) e é abordada por um sujeito que se diz produtor de filmes adultos. Ela acaba entrando na van do sujeito e lá recebe uma nova fantasia (dessa vez, um uniforme de ginástica), mas sente-se um pouco arrependida de estar lá, acabando por aceitar seguir com a situação.

@Fujisawa Toru / Kodansha / NewPOP

Enquanto isso, Miyabi e suas amigas se dirigem para o local de realização e um concurso de beleza, descobrindo ao chegar que seus colegas de classe haviam sido levados por Eikichi para lá sob o pretexto de ser uma aula de campo. E E para fechar tudo, o professor lhes revela que ele pretende fazer Tomoko se tornar uma estrela nesse evento, tornando ela e Aizawa rivais.

O concurso segue com Nomura indo muito mal em todas as fases, até que chega uma disputa de atuação e Onizuka resolve ajudá-la uma última vez. Ele lhe entrega os bonecos com os quais ela brincava no parquinho, e a instrui a contar a estória que ambos encenaram quando brincaram juntos. Durante seu ato, o diretor da escola, Uchiyamada Hiroshi, aparece e tenta acabar com o concurso, mas Tomoko acaba usando ele em sua encenação, e ao terminar é ovacionada pela pláteia.

@Fujisawa Toru / Kodansha / NewPOP

Ela não vence o concurso, mas acaba se tornando extremamente popular com a mídia local, e ainda mais com o público, já que Onizuka abriu uma barraquinha para vender produtos baseados nela. Ao mesmo tempo, Aizawa acaba se levando pela frustração e discute com suas amigas, destruindo várias coisas em seu quarto e prometendo nunca perdoar o professor, que, enquanto isso, comemorava com todos o sucesso de seu plano.

Depois, vemos que o diretor Uchiyamada consegue enfim convencer a presidente da escola a por em votação a permanência de Onizuka como professor. Vemos em seguida, um pouco de seu cotidiano, bem como seu péssimo hábito de cometer “chikan” (prática criminosa de apalpar mulheres em trens). Porém, para sua infelicidade, ele é pego em flagrante e acaba sendo visto (ou pelo menos ele pensa ter sido) por Eikichi, que estava no vagão ao lado.

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Além disso, ele acaba perdendo sua maleta, que também continha vários materiais impróprios, e vê ela sendo encontrada por Onizuka. Quase tendo um surto de stress, o diretor Hiroshi chega na escola, e enquanto está no banheiro, ele topa com o professor, que lhe devolve a mala e lhe aconselha a tomar cuidado quando for agir como um pervertido.

Uchiyamada acaba tendo uma epifania, onde vê sua vida social ser destruída e sua mulher o matando por raiva ao que ele fez. Devido a esta visão, ele vai até o escritório da presidente Sakurai e lhe implora para retirar a votação pela permanência de Eikichi da reunião emergencial. A reunião é cancelada, mas obviamente o diretor fica enfurecido e começa a planejar um jeito de acabar com o professor encrenqueiro.

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Depois disso, vemos a enfermeira Moritaka Naoko e a professora Fuyutsuki Azusa conversando sobre Onizuka. Moritaka faz uma brincadeira dizendo que Azusa estava apaixonada pelo professor, e isto chama a atenção de Teshigawara, o professor de matemática da escola. Este conversa pouco depois com Eikichi, que estava aprontando novamente, e lhe diz que irá eliminá-lo do mundo educacional.

Durante o “happy hour” com outros professores, vemos Teshigawara novamente comentando que iria usar de seus contatos para acabar com a carreira de Onizuka, e descobre-se que ele é filho do Ministro das Finanças japonês. Além disso, vemos que ele tem uma obsessão doentia por Fuyutsuki, tendo inúmeras fotos dela pela sua sala, e um telescópio por onde espia a professora.

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O plano dele para acabar com Onizuka segue em frente quando ele convence a presidente de uma organização parental a prestar um testemunho que desqualifique o professor e, enquanto isso, ele convence Azusa a vir até sua casa sob o pretexto de ensiná-la a usar um computador antigo que ele prometeu dar para a professora. Após uma pequena visão do que aconteceria nesta visita (e na situação em que ela visse todo o “amor” que ele sente), ele recebe a visita de Onizuka, que veio pegar o computador no lugar de Fuyutsuki, que precisou cuidar de um aluno pego furtando em uma loja.

O encrenqueiro acaba notando uma corda no telhado, que prendia os forros cobrindo as fotos da Azusa espalhadas nas paredes, e, mesmo com a insistência de Teshigawara, resolve ir puxar a corda. Nesse momento o professor tenta esfaqueá-lo, mas acaba tropeçando e caindo de cara em seu computador novo, destruindo a máquina no processo. Isso só faz com que ele sinta ainda mais ódio por Onizuka, e renova sua promessa de fazê-lo sair da escola da forma mais humilhante possível.

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No dia seguinte, Azusa promete cozinhar para Teshigawara como compensação pelo computador recebido, e a líder da associação parental aparece com um grupo de mães para verificar se as aulas de Eikichi são prejudiciais ao alunos como o professor de matemática sugeriu. Ao entrar na classe, elas e o diretor se deparam com Onizuka vestindo uma fantasia de elefante, que dispara um jato de água na cara da líder, fazendo ela desmaiar de raiva, e criando uma enorme confusão, sendo aqui encerrado este volume da obra.

 

Uma das maiores qualidades que pode ser vista em GTO é, sem sombra de dúvidas, a maestria de Fujisawa em criar situações onde Onizuka, mesmo que por meios muito pouco ortodoxos, consegue ajudar seus alunos a superar suas condições adversas. Tomoko, que sempre foi considerada inútil e estúpida, conseguiu mostrar seu talento para atuação em frente a toda a cidade e seus colegas de classe, algo que provavelmente ele jamais realizasse sem o auxílio do professor.

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E é nestas situações que vemos o quanto Eikichi realmente se identifica como um educador, preocupado com o bem-estar dos seus alunos, e interessado em ajudá-los a superarem quaisquer problemas que porventura ele descubram que estes possuem. Além disso, ele sempre usa de suas artimanhas para tornar suas aulas menos desinteressantes e mais divertidas, ainda que isso vá contra muitos regulamentos da área de educação.

A comédia de GTO também dispensa comentários, sendo eficiente, simples e com ótima execução. A perícia do autor em encaixar situações cômicas, especialmente em momentos de amenização do clima, torna a obra hilária e nem um pouco cansativa, já que a mesma é muito bem cadenciada com os elementos mais sérios da narrativa.

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Mesmo personagens como Uchiyamada e Teshigawara, que possuem índoles completamente questionáveis, acabam protagonizando cenas absurdamente divertidas devido a suas interações com Onizuka. Isso, entretanto, não constitui uma amenização de seus papéis de antagonistas ao professor, com o autor mantendo neles a imagem de pessoas mesquinhas e perturbadas, que vêm em Eikichi um empecilho para o que possam considerar um “ambiente perfeito” para suas vidas. O mesmo pode ser dito de Miyabi, e sua obsessão por acabar com a carreira do professor.

Convém lembrar, que muito do teor cômico do mangá advém de sua arte. Recheado de expressões faciais únicas, o traço usado na obra mantém-se muito bonito, tanto em termos de cenário como em termos de personagens neste quinto volume. Somando isso ao carisma monstruoso de Onizuka e o roteiro bem elaborado de Fujisawa, temos um dos melhores mangás de comédia que pode ser visto no mercado brasileiro atualmente.

 

Pontos Positivos:

  • Arte consistente;
  • Enredo interessante e divertido;
  • Personagens bem desenvolvidos;
  • Cadenciamento eficaz entre situações cômicas e sérias;
  • Transmitir uma mensagem de estímulo à superação de dificuldades de uma forma irreverente.

 

Pontos Negativos:

  • Algumas pessoas podem se incomodar com as atitudes exageradas de Onizuka.

 

Nota Final: 5.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto GTO como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas, finalizo mais uma análise. Como sempre, quaisquer sugestões, críticas, pedidos ou ódio gratuito podem ser deixados nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Os vencedores do Crunchyroll Anime Awards 2018 https://animesonlinebr.org/post/os-vencedores-do-crunchyroll-anime-awards-2018/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=os-vencedores-do-crunchyroll-anime-awards-2018 https://animesonlinebr.org/post/os-vencedores-do-crunchyroll-anime-awards-2018/#respond Thu, 01 Mar 2018 12:57:42 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1071 Na madrugada deste último dia 25 de fevereiro, em transmissão por seu canal do Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a segunda

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Na madrugada deste último dia 25 de fevereiro, em transmissão por seu canal do Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a segunda edição do Anime Awards, que pode ser considerada a maior premiação para animes do Ocidente. Os indicados disputavam um total de 17 categorias, sendo 16 para animes e uma para o melhor mangá lançado nos Estados Unidos no ano passado.

Ao todo 46 obras de animação, filmes e séries, e 6 mangás concorreram às premiações, sendo que os campeões de indicações foram Boku no Hero Academia 2, com oito indicações, Houseki no Kuni (Land of the Lustrous) e Little Witch Academia com seis indicações, e Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen, com cinco indicações.

Dado essa rápida explanação sobre o prêmio deste ano, seguem os indicados e vencedores (em destaque) de cada categoria da premiação:

 

Melhor Abertura

  • “Peace Sign” por Yonezu Kenshi (Boku no Hero Academia 2)
  • “Here” por Junna (Mahoutsukai no Yome)
  • “Shadow and Truth” por One III Notes (ACCA: 13-ku Kansatsu-ka)
  • “Shizou wo Sasageyo” por Linked Horizon (Shingeki no Kyojin 2)
  • “Imawa de Shinigami por Hayashibara Megumi (Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen)

Melhor Encerramento

  • “Ishukan Communication” por Chorogonzu (Kobayashi-san chi no Maid Dragon)
  •  “Kirameku Hanabe” por Ohara Yuiko (Houseki no Kuni)
  • “Step Up Love” por Daoko e Okamura Yasuyuki (Kekkai Sensen & Beyond)
  • “Hikari, Hikari” por Aisaka Yuuka (Net-juu no Susume)
  • “Kafune por Brian the Sun (Sangatsu no Lion 2)
  • “Behind” por Isobe KArin, Yoshino Luna e Lynn (Just Because!)

Melhor Animação

  • Boku no Hero Academia 2
  • Koe no Katachi
  • Kobayashi-san chi no Maid Dragon
  • Sangatsu no Lion 2
  • Little Witch Academia
  • Houseki no Kuni

Melhor Trilha Sonora

  • Made in Abyss
  • ACCA: 13-ku Kansatsu-ka
  • Little Witch Academia
  • Re:Creators
  • Houseki no Kuni
  • Mahoutsukai no Yome

Melhor CGI

  • Houseki no Kuni
  • Shingeki no Kyojin
  • Sekaisuru Kado
  • Inuyashiki
  • RE:Creators
  • Knigth’s & Magic

Melhor Continuação (consideraram-se apenas animes transmitidos em 2016 e que continuaram sua transmissão em 2017 sem que houvessem interrupções)

  • Sangatsu no Lion
  • Mobile Suit Gundam: Iron Blooded Orphans 2
  • Dragon Ball Super
  • Naruto Shippuuden
  • All Out!
  • Detective Conan

Melhor Filme

  • Kimi no na Wa (Your Name)
  • Koe no Katachi
  • Girls und Panzer der Film
  • Kizumonogatari III: Reiketsu-hen
  • Fate/Stay Night: Heaven’s Feel I – The Pressage Flower
  • Kono Sekai no Katasumi Ni (In This Corner of the World)

Melhor Anime Slice-of-Life

  • Shoujo Shuumatsu Ryoukou
  • Demi-chan wa Kataritai
  • Tsukigakirei
  • Sakura Quest
  • Net-juu no Susume
  • Kemono Friends

Melhor Anime de Comédia

  • Kobayashi-san Chi no Maid Dragon
  • Konosuba 2
  • Osamatsu-san 2
  • Little Witch Academia
  • Tsuredure Children
  • Gamers!

Melhor Anime de Drama

  • Mahoutsukai no Yome
  • Sangatsu no Lion 2
  • Kuzu no Honkai
  • Made in Abyss
  • Showa Geronku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen
  • ACCA: 13-ku Kansatsu-ka

Melhor Anime de Ação

  • Boku no Hero Academia 2
  • Shingeki no Kyojin 2
  • Kekkai Sensen & Beyond
  • Houseki no Kuni
  • Moblie Suit Gundam: Iron Blooded Orphans 2
  • Fate/Apocrypha

Melhor Personagem Masculino

  • Todoroki Shoto (Boku no Hero Academia)
  • Fafnir (Kobayashi-san chi no Maid Dragon)
  • Yurakutei Yakumo (Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen)
  • Kiryana Rei (Sangatsu no Lion)
  • Kazuma (Konosuba)
  • Midoria “Deku” Izuku (Boku no Hero Academia)

Melhor Personagem Feminino

  • Uraraka “Uravity” Ochako (Boku no Hero Academia)
  • Kagari “Akko” Atsuko (Little Witch Academia)
  • Hatori Chise (Mahoutsukai no Yome)
  • Asui “Froppy” Tsuyu (Boku no Hero Academia)
  • Serval (Kemono Friends)
  • Morioka Moriko (Net-juu no Susume)

Melhor Vilão

  • Stain (Boku no Hero Academia 2)
  • Shishigami Hiro (Inyashiki)
  • Bonedrewd (Made in Abyss)
  • Catarphilus (Mahoutsukai no Yome)
  • Tanya von Degurechaff (Youjo Senki)
  • Usagi (Juuni Taisen)

Melhor Heroi

  • Midoriya “Deku” Izuku (Boku no Hero Academia)
  • Kukuri (Mahoujin Guru Guru)
  • Minowa Gin (Yuuki Yuna wa Yuusha de Aru: Washio Sumi no Sho)
  • Hatori Chise (Mahoutsukai no Yome)
  • Nanachi (Made in Abyss)
  • Kagari “Akko” Atsuko (Little Witch Academia)

Melhor Mangá (apenas obras lançadas em território americano)

  • My Lesbian Experience with Loneniless
  • Dungeon Meshi
  • Showa Genroku Rakugo Shinjuu
  • Kono Sekai no Katasumi Ni (In This Corner of the World)
  • Golden Kamui
  • Ototo no Otto (My Brother’s Husband)

Prêmio Especial de Contribuição à Indústria de Animes

  • Christopher Sabat (dublador de personagens como All Might, Roronoa Zoro, Jigen Daisuke, Vegeta, Kuwabara Kazuma e Picollo)

Anime do Ano

  • Made in Abyss
  • Boku no Hero Academia 2
  • Houseki no Kuni
  • Little Witch Academia
  • Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen
  • Sangatsu no Lion 2

 

Como visto, o grande campeão da noite foi Boku no Hero Academia, que venceu seis das oito categorias em que esteve indicado , seguido por Kobayashi-san e Made in Abyss, com duas vitórias cada, sendo que o último conseguiu desbancar a obra da Jump como melhor anime de 2017.

As desilusões acabaram ficando por conta de Houseki no Kuni, (que venceu apenas uma das 6 categorias em que esteve indicado), Little Witch Academia e Rakugo Shinjuu (que saíram sem nenhum prêmio), enquanto as grandes surpresas foram Shoujo Shuumatsu, que venceu fortes concorrentes na categoria de slice-of-life, e a derrota de Shingeki no Kyojin na categoria de melhor abertura, que era dada como ganha por muitos fãs.

 

E vocês, leitores, concordam com os vencedores do Anime Awards 2018, ou pensam que outras obras deveriam levar os prêmios? Deixem nos comentários suas opiniões sobre a premiação e, se quiserem, suas apostas para o ano que vem.

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Analise Puella Magi Suzune Magica (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-puella-magi-suzune-magica-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-puella-magi-suzune-magica-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-puella-magi-suzune-magica-vol-1/#comments Mon, 26 Feb 2018 13:00:45 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1003 Olá pessoas, novamente estou aqui para analisar um mangá, e o escolhido dessa semana é o lançamento deste mês da NewPOP, Puella Magi

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Olá pessoas, novamente estou aqui para analisar um mangá, e o escolhido dessa semana é o lançamento deste mês da NewPOP, Puella Magi Suzune Magica, quinta série spin-off (ou quarta, caso considere Rebellion como continuação direta) da idolatrada franquia Puella Magi Madoka Magica.

Tal como o mangá de Kazumi Magica, esta obra se desenrola no mesmo universo de Madoka, mas não tem a participação das personagens da série original, focando-se em garotas totalmente novas para a trama. Introduções feitas, passemos ao texto;

OBS: Como sempre, lembro a todos que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Puella Magi Suzune Magica
  • Editora: NewPOP
  • Preço: R$ 16,00
  • História Original: Magica Quartet
  • Roteiro/Arte: GAN
  • Formato: 12,8 x 18,7 cm
  • Acabamento: Brochura com costura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 144
  • Papel: Offset
  • Lançado em: Fevereiro de 2018

Sinopse:

No seu dia a dia, Amano Suzune parece uma garota como qualquer outra, mas ela tem um grande segredo: ela é uma garota mágica assassina! Um grupo de garotas mágicas nota os assassinatos em série e começa a investigar, mas com isso chamam a atenção de Suzune. Qual será o futuro dessas garotas mágicas?

 

A obra inicia mostrando a garota mágica Suzune caçando um pequeno grupo de feitiços. Perto dali, outra garota enfrenta a bruxa que criou tais feitiços, sendo pressionada pelo monstro e sofrendo risco de morrer. Suzune aparece e a salva, porém assim que a outra menina lhe diz seu nome, ela a mata sem remorso algum.

@GAN / Houbunsha / NewPOP

Em seguida, somos apresentados a um animado grupo de amigas, composto por Narumi Arisa, Hinata Matsuri, Kanade Haruka e Shion Chisato, sendo descoberto que Suzune estuda na mesma escola que elas e é conhecida de Matsuri. Após isso conhecemos um pouco da vida de Amano, que vive em com uma jornaleira e trabalha entregando jornais, e vemos Matsuri em sua primeira tentativa de aproximação com a jovem.

Enquanto ia para casa junto a Suzune, Hinata é chamada pelo grupo de Haruka, que planeja discutir um plano de ação contra uma suposta serial-killer citada em vários boatos dentro da escola. Acreditando se tratar do trabalho de uma bruxa, as quatros saem para realizar uma patrulha noturna, e Chisato acaba sendo encontrada por Suzune, que a mata quase que imediatamente.

@GAN / Houbunsha / NewPOP

Arisa segue a localização da amiga (pois a mesma havia interrompido sua comunicação com ela), e encontra a assassina, travando uma luta dura e sendo salva por Haruka e Matsuri, que reconhece Suzune. Graças a magia de luz de Hinata, as três conseguem fugir e acabam encontrando com Kyuubei, que lhes fala sobre a ameaça que a assassina lhes representa.

Em seguida vemos um sonho/flashback de Narumi, que se recorda de como firmou contrato com Kyuubey e de quando encontrou Chisato pela primeira vez, sendo convidada por esta para se unir às demais garotas mágicas. A escola entra em luto pela morte da jovem, e vemos Haruka encontrando Amano e exigindo explicações sobre seus atos. A assassina lhe responde vagamente, e fala que apenas alguém que, assim como ela, sinta tanto ódio por alguém que desejaria matar essa pessoa, poderia pará-la.

@GAN / Houbunsha / NewPOP

Depois das aulas Suzune volta para casa e descobre que Matsuri foi visitá-la para lhe entregar a lição atrasada e tentar convencê-la a parar de matar outras garotas mágicas. Entretanto, Amano logo a manda embora e lhe diz que da próxima vez que a ver, irá matá-la, com Hinata dizendo que irá pará-la caso ela tente matar outra pessoa. Quando sua nova inimiga sai, Suzune pega do bolso um papel com o nome de Chisato e o coloca dentro de uma pequena bolsa que usa amarrada no cabelo, citando alguém chamada Tsubaki e se perguntando se aquilo que fazia era correto.

Durante o funeral de Shion, Haruka e Arisa acabam discutindo, e a líder do grupo começa a demonstrar dúvidas sobre si mesma, no decorrer dos dias. Essas distrações a levam a entrar na barreira de uma bruxa, que invade sua mente e mostra memórias de sua infância, onde verifica-se que a garota odeia sua irmã Kanata pela mesma superá-la em todas as formas possíveis, fazendo-a se sentir inferior mesmo com ela se esforçando para apresentar bons resultados em suas atividades.

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Enquanto isso, Arisa e Matsuri procuravam por sua amiga, até encontrarem com Suzune, e Narumi partir para a briga com a assassina. O volume se encerra no momento em que o combate entre as três está para, de fato se iniciar.

 

Tal e qual a série original, Puella Magi Suzune Magica contém uma grande carga psicológica atrelada a suas personagens. A grande diferença acaba ficando com o fato da protagonista ser a vilã da obra, algo bastante raro no meio. A estrutura inicial segue de forma parecida com Madoka Magica: um início turbulento, que mostra a verdadeira faceta do mangá, seguido por algumas situações cotidianas e amenas, para enfim iniciar a espiral de negatividade já conhecida pelos fãs.

@GAN / Houbunsha / NewPOP

Dentre as personagens, vemos um cuidado para manter ocultas as informações sobre Suzune, fazendo com que ela pareça uma assassina fria aos olhos do leitor. Considerando seu papel como vilã, é elogiável que o autor direcione-a como alguém a ser odiado, em vez de tentar torná-la simpática aos leitores, como acaba sendo visto em várias obras (por exemplo, Akame ga Kill).

Das demais garotas mágicas, apenas Matsuri não teve um desenvolvimento iniciado ou informações citadas, o que pode significar que ela não irá morrer tão rapidamente, visto que suas amigas sobreviventes já receberam diversos “death flags” ao longo destes quatro capítulos. A primeira morte, de Chisato, acabou sendo um tanto abrupta, mas creio que isso sirva para mostrar a diferença de habilidade e experiência entre elas e Amano, comprovada durante o combate contra Arisa.

@GAN / Houbunsha / NewPOP

A participação de Kyuubei foi bem pequena neste primeiro volume, mas é fácil prever que ele terá seus momentos na obra. Por fim, tenho a reclamar um pouco das motivações um tanto clichês que levaram as garotas (ao menos Haruka e Arisa) a firmarem contrato com nosso conhecido Incubator. Mesmo sendo coisas verossímeis, elas não representam algo muito original quando postas em um contexto geral de obras voltadas à ação.

Por fim, devo elogiar a arte de GAN, que consegue alternar o clima sombrio das batalhas com a amenidade da vida comum das garotas, que possuem design bonitos e bastante expressividade visual. As barreiras de bruxa acabam não sendo muito psicodélicas, como nos mangás anteriores, mas ainda assim permanecem condizentes com o ambiente de perigos que elas representam.

@GAN / Houbunsha / NewPOP

Creio que o único ponto realmente negativo da obra sejam alguns quadros de fanservice completamente gratuitos e dispensáveis, que felizmente não comprometem a experiência de leitura. De forma geral, Puella Magi Suzune Magica consegue manter o clima do universo de Madoka Magica, ao mesmo tempo que apresenta eficientemente as novas personagens, e iniciar um enredo novo e interessante, constituindo-se numa ótima recomendação aos fãs da cultuada obra original e seus spin-offs anteriores.

 

Pontos Positivos:

  • Bom trabalho de arte;
  • Enredo interessante;
  • Raro uso de uma vilã como personagem principal;
  • Bom tratamento dado à Suzune;
  • Mantém o clima condizente ao universo de Madoka Magica.

 

Pontos Negativos:

  • Motivações clichês para a realização dos contratos;
  • Cenas dispensáveis de fan service.

 

Nota Final: 4.6 / 5.0

Compre esta e mais obras da NewPOP com 20% de desconto na Anime Hunter, com o cupom de desconto “NSV”

Pois bem pessoas, chegamos ao fim de mais uma análise. Se desejarem, podem deixar suas críticas, sugestões, elogios ou ódio gratuito nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

 

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Analisando Inspector Akane Tsunemori (vol. 1) https://animesonlinebr.org/post/analisando-inspector-akane-tsunemori-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analisando-inspector-akane-tsunemori-vol-1 https://animesonlinebr.org/post/analisando-inspector-akane-tsunemori-vol-1/#respond Wed, 14 Feb 2018 15:04:25 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=915 Olá pessoas, aqui estou eu novamente para apresentar e analisar o recém-lançado Inspector Akane Tsunemori, adaptação em mangá da cultuada animação Psycho-Pass, trazido

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Olá pessoas, aqui estou eu novamente para apresentar e analisar o recém-lançado Inspector Akane Tsunemori, adaptação em mangá da cultuada animação Psycho-Pass, trazido até nós pela Panini num total de 6 volumes.

Convém lembrar, que a edição está recebendo o nome original do mangá, enquanto que Psycho-Pass é o nome APENAS do anime. Introduções feitas, vamos ao texto;

OBS: Como sempre, lembro a todos que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos

@Miyoshi Hikaru / SHUEISHA / Panini
  • Título: Inspector Akane Tsunemori
  • Editora: Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$14,90
  • História Original: Psycho-Pass Comitee
  • Design de Personagens: Amano Akira
  • Arte: Miyoshi Hikaru
  • Storyboard: Urobuchi Gen
  • Formato: 13,5 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Pisa Brite (Papel Jornal)
  • Lançado em: Janeiro de 2018

 

Sinopse

Um mundo onde a mente humana é representada por números. As pessoas passaram a chamar de “Psycho-Pass” o valor usado como critério para medir a alma de cada indivíduo. Akane Tsunemori, a inspetora novata, parte para investigações de “criminosos latentes” identificados antes de qualquer incidente, com base no seu coeficiente criminal!!

A obra inicia mostrando um diálogo entre o inspetor Ginoza Nobuchika e um homem preso, onde somos apresentados ao chamado Psycho-Pass, um coeficiente psíquico que mede a chance de uma pessoa vir a se tornar hostil para a sociedade. Logo em seguida, conhecemos Akane, uma jovem que está se preparando para receber seu teste vocacional do Ministério da Saúde e Bem-Estar japonês.

@Miyoshi Hikaru / SHUEISHA / Panini

Ao receber o resultado, ela descobre que possui aptidão para qualquer cargo público que deseje, incluindo o Departamento de Segurança Pública, cargo bastante almejado. Após alguns momentos de dúvida, ela decide ingressar no DSP, e, em seguida, mostra-se ela conversando com a diretora Kasei Joshu e sendo efetivada como inspetora do departamento.

Por questões administrativas, ela é enviada para auxiliar Ginoza em um caso envolvendo um usuário de drogas que foi julgado como criminoso latente pelo sistema Sybil (sistema usado na demarcação de criminosos através de seu coeficiente criminal). Lá ela conhece seus novos subordinados, os Executores (criminosos latentes que trabalham para o Ministério auxiliando na captura de outros criminosos): Kogami Shinya, Kagari Shusei, Kunizuka Yayoi e Masaoka Tomomi, além de aprender sobre sua arma de trabalho, a Dominator.

@Miyoshi Hikaru / SHUEISHA / Panini

Com certo trabalho, a equipe consegue matar o criminoso, que já estava além da possibilidade de reabilitação, e Akane impede que a refém que havia sido capturada por ele seja morta por Kogami (devido ao trauma, o Psycho-Pass desta estava começando a piorar) atirando nele com a Dominator. Devido a esta situação, ela começa a questionar sua aptidão para atuar com os demais Executores.

Depois de visitar a analista Karanomori Shion e verificar o estado de Shinya, ela retorna ao trabalho, e tem uma conversa com Kagari, que questiona o porquê dela querer se tornar inspetora. Logo em seguida, eles partem para resolver um incidente em um shopping, e conseguem prender um homem que estava seguindo uma jovem (ou seja, um stalker). Entretanto, ela novamente impede um recuperado Kogami de atirar no suspeito, afirmando que ela seguirá seu próprio julgamento para decidir o curso de ação dos Executores.

@Miyoshi Hikaru / SHUEISHA / Panini

Ao conversar com Shinya, ela percebe que aceitou ser inspetora pois aquele era um trabalho que só alguém como ela, que segue ideais menos rígidos de justiça, poderia executar. Algum tempo depois, vemos o próprio Kogami após um treinamento, dizendo que não poderia morrer antes de cumprir uma tarefa envolvendo um homem que ele estava perseguindo.

O próximo caso a ser investigado é o de um homem que foi morto por um drone durante um teste de funcionamento. A equipe segue até a fábrica, que é gerida pelo Ministério da Economia, e realiza suas investigações primárias, com Ginoza continuamente falando na hipótese de assassinato. Para confirmar se foi ou não um acidente, ele decide verificar o coeficiente criminal de todos os funcionários com as Dominators, enfrentando alguma resistência de Goda, o chefe da fábrica.

@Miyoshi Hikaru / SHUEISHA / Panini

Como não conseguem realizar o teste sugerido, eles seguem discutindo suas próximas ações, com Masaoka e Shinya apontando o operário Kanehara Yuuji, que era alvo de bullying dos demais funcionários da fábrica (que segundo o chefe usavam aquilo para “aliviar o stress” e manter seus coeficientes limpos), como culpado pelo assassinato, e Nobuchika nomeando o chefe da fábrica como assassino, sugerindo medo de perder sua posição frente a um operário com resultados excelentes.

O inspetor acaba brigando com os demais e Tsunemori lhe fala que está melhorando seu relacionamento com eles. Isso faz ele considerá-la uma tola que só aprenderá seu ofício através de “escolhas tolas”. Enquanto eles conversam, vê-se o chefe os observando, e Yuuji, em outro lugar, exibindo uma expressão psicótica, sendo aqui encerrado o primeiro volume do mangá.

 

Por se tratar da adaptação de um anime (algo um tanto incomum na indústria), é esperado que a arte e roteiro sejam similares às do original, e com Inspetor Akane Tsunemori vemos um grande respeito a ambos os pontos. O traço de Hikaru segue com precisão a aparência dos personagens  do anime, mantendo todas as suas características físicas intactas. O mesmo pode ser dito sobre a ambientação da cidade de Tokyo.

@Miyoshi Hikaru / SHUEISHA / Panini

O enredo para este volume corresponde aos três primeiros episódios da animação, tendo seu roteiro básico idêntico ao visto na obra original, assinado por Urobuchi Gen. A diferença (como pode ser notada pelo título do mangá), é que aqui acompanhamos tudo seguindo o ponto de vista de Akane, seguindo a forma como ela entende as situações em que é colocada, e como elas afetam seu julgamento e percepção sobre seu emprego como inspetora.

Até por isso, temos um tratamento psicológico mais acentuado na personagem, que volta e meia se indaga sobre as regras determinadas pelo sistema Sybil (no que toca a determinação de criminosos latentes) e se elas realmente são corretas, buscando também seguir seus próprios julgamentos em relação à forma como os suspeitos são classificados, e sua eventual prisão ou execução.

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Porém, esse foco em Tsunemori acaba tendo um pequeno prejuízo: os demais personagens acabam tendo desenvolvimentos bem menores que no anime, mais notavelmente o próprio Kogami, personagem mais popular da franquia, que tem aparições mais esporádicas e não recebe a mesma atenção que recebeu originalmente.

Entretanto, isso não faz com que a experiência de leitura seja prejudicada. Tanto para aqueles que já conhecem a obra, como aqueles que estão tendo seu primeiro contato, Inspector Akane Tsunemori constitui uma obra sólida de ficção policial futurística, contendo personagens interessantes, uma trama envolvente, e um aspecto psicológico diferenciado em relação à personagem principal, abordando temas bastante atuais de nossa sociedade, como a rigidez das leis e o tratamento dispensado a suspeitos de crimes.

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Devido a esses pontos, o mangá mantem-se como uma grande recomendação, tanto para os fãs dos gêneros sci-fi/policial, como para leitores que apenas busquem uma obra mais séria e com uma abordagem mais diferenciada.

 

Pontos Positivos:

  • Arte fiel à obra original;
  • Enredo dinâmico;
  • Abordagem psicológica interessante na personagem Akane;
  • Abordagem de temas cotidianos, como a rigidez das leis penais.

 

Pontos Negativos:

  • Pouco desenvolvimento dado aos coadjuvantes;
  • Algumas pessoas podem achar os questionamentos de Akane um pouco exagerados;

 

Nota Final: 4.5

E assim pessoas, encerro mais uma análise. Como sempre, caso seja do desejo de vocês, podem deixar nos comentários quaisquer críticas, sugestões, pedidos ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até mais.

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Analisando Battle Angel Alita (vol. 1 e 2) https://animesonlinebr.org/post/analisando-battle-angel-alita-vol-1-e-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analisando-battle-angel-alita-vol-1-e-2 https://animesonlinebr.org/post/analisando-battle-angel-alita-vol-1-e-2/#respond Thu, 08 Feb 2018 14:00:58 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=767 Olá pessoas, como vocês estão? Nessa semana abordarei um clássico mangá de ficção científica Battle Angel Alita (anteriormente conhecido como Gunnm Hyper Future

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Olá pessoas, como vocês estão? Nessa semana abordarei um clássico mangá de ficção científica Battle Angel Alita (anteriormente conhecido como Gunnm Hyper Future Vision) da autoria de Kishiro Yukito, e relançado no ano passado pela editora JBC em formato Big.

Como especificado no título, comentarei apenas sobre os dois volumes lançados até agora (inclusive por representarem meu primeiro contato com a obra, visto que à época de seu lançamento original, eu não a conhecia). Cada volume deste relançamento corresponde ao conteúdo de dois tankobons e meio, assim totalizando cinco volumes da obra original. Então, sem maiores delongas, vamos à análise;

OBS: Como sempre, lembro a todos que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos

Título: Battle Angel Alita – Gunnm Hyper Future Vision
Editora: JBC
Roteiro/Arte: Kishiro Yukito
Formato: 13,7 x 20,5 cm
Acabamento: Brochura
Capa: Cartonada
Número de páginas: 448 – 2 volumes e meio do original
Papel: Offset
Lançado em: Novembro de 2017

Sinopse:

Ido Daisuke, um engenheiro cibernético que vive na Cidade da Sucata localizada logo abaixo da exuberante cidade flutuante de Zalem, encontra as poucas partes de Alita no lixão e decide reconstruí-la.

Viva uma vez mais com um novo corpo, porém sem memória, a ciborgue começa a trilhar seu próprio caminho em busca do passado perdido e de sua verdadeira identidade. No entanto, obstáculos insuperáveis e adversários inescrupulosos surgirão à frente do Anjo de Batalha!!

 

Logo no começo da obra, acompanhamos o Dr. Ido recolhendo os restos de uma ciborgue pela qual ele desenvolve um imediato fascínio. Ele logo a reativa, junto com seu colega Gonzu, e decide que irá ajudar a jovem, batizada como Alita, a viver uma nova vida, reconstruindo-a. Enquanto isso, na cidade, uma onda de assassinatos começa, sendo as vítimas jovens mulheres ciborgues, como Alita.

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Após sua completa reconstrução, a robô começa a desconfiar que Daisuke possa ser o assassino, mas ao segui-lo em uma noite, ela se depara com a verdadeira vilã, uma ciborgue mutante, que estranhamente é facilmente vencida por Alita. Neste mesmo momento, ela aprende sobre o segundo ofício de Ido: Guerreiro-Caçador.

Após se registrar como guerreira-caçadora sem o consentimento de seu tutor, Alita se depara com seu primeiro desafio, a aberração mecânica Makaku, um monstro cibernético viciado em endorfina, que mata suas presas para devorar seus cérebros. Infelizmente, a jovem (apesar de uma árdua luta) é derrotada e tem seu corpo  destruído, sendo salva por Daisuke, que deixa a cabeça parasitária de Makaku fugir.

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Tanto ela como o monstro adquirem novos corpos, e voltam a se enfrentar em um bar onde guerreiros-caçadores se reuniam. O duro combate leva ambos para os esgotos, onde Alita sagra-se vitoriosa e descobrimos um pouco sobre a origem de seu oponente, que foi modificado por um engenheiro ainda desconhecido.

O segundo arco da obra ocorre após o combate contra Makaku, e aqui temos a ciborgue descobrindo o amor, quando ela conhece o jovem Hugo, um mecânico que também age como ladrão de peças robóticas, e tem o sonho de ir para a cidade de Zalem. Após ficar envolvido no plano de vingança do caçador Zapan (que havia sido vencido por Alita antes da luta final contra Makaku), Hugo se torna um criminoso procurado e acaba sendo assassinado por Clive, o mesmo caçador que anos atrás havia matado seu irmão mais velho.

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Zapan tenta novamente prejudicar Alita enquanto esta levava o corpo de Hugo até o contrabandista Vector, que havia dito poder levar o rapaz até Zalem, porém seu plano dá errado e ele acaba quase destruído pela garota. Hugo, que havia sido mantido vivo pelo sistema de suporte vida de Alita, recebe um corpo robótico de Ido, e descobre que é impossível que alguém da Cidade da Sucata possa ir para Zalem (vemos também que o próprio Daisuke foi um cidadão de lá), e este resolve ir tirar satisfações com Vector.

O criminoso confirma que eles não poderiam chegar a Zalem vivos, e Hugo enlouquece por ver seu sonho terminar. Após uma confusão no escritório de Vector, o jovem resolve escalar os tubos de transporte que ligam as cidades, mas acaba sendo morto pelo sistema de segurança da estrutura, logo quando Alita consegue fazê-lo recobrar a sanidade.

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O terceiro arco acontece um mês depois da morte de Hugo, e mostra Daisuke procurando por Alita, que havia desaparecido desde então. Depois de salvar um moça chamada Shumira de ser estuprada, o engenheiro descobre que  sua protegida agora é competidora de um esporte chamado Motorball, e vemos que a mesma decidiu abandonar seu lado mais “humano” depois da morte de seu amado.

Por uma coincidência do destino, Ido descobre que Shumira é irmã do atual campeão da primeira liga de Motorball, Jashugan, e após ajudar o campeão a manter seu título, ele decide usá-lo para fazer Alita desistir do esporte e voltar ao seu convívio. Enquanto isso, a ciborgue vencia um desafio para permitir sua entrada na segunda divisão das competições de Motorball.

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Ela e Jashugan acabam se encontrando por acaso, e ela descobre que Ido agora integra o time do campeão. Após ouvir algumas provocações de Daisuke, ela decide desafiar Jashugan para uma disputa, que o campeão aceita depois de um duelo de queda-de-braço. Porém, devido a grande habilidade do campeão, ela deveria montar um time de cinco corredores para enfrentá-lo.

Ela escolhe sua equipe após uma corrida da segunda liga, e enquanto isso, descobrimos que o mesmo engenheiro que operou Makaku, denominado Desty Nova, realizou a cirurgia que reconstruiu o cérebro de Jashugan e permitiu que ele continuasse a correr. A corrida ocorre, e mesmo lutando de forma impecável, Alita é vencida pelo campeão, que morre devido à condição de seu cérebro e dos ferimentos causados na disputa.

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No quarto arco vemos Zapan decaindo para o status de assassino procurado, após matar sua noiva em um acesso de fúria desencadeado pela visão de Alita numa TV. Ao mesmo tempo, Daisuke decide ir até a casa de Desty Nova, que está na posse do corpo de combate de Alita, que havia sido vendido, sem seu consentimento, durante seu tempo como corredora de Motorball.

Junto ao caçador Murdock, pai da ex-noiva de Zapan, Alita reencontra o agora assassino e assiste, após dar uma chance de Zapan se vingar, aos cães do velho caçador enfim matarem o renegado, encerrando seu ciclo de ressentimento. Ido, dias depois, chega à casa de Nova e descobre o circo de horrores que é o laboratório do engenheiro, sendo aprisionado lá para servir como cobaia em um novo experimento.

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Lá ele descobre que Desty havia recuperado o cérebro de Zapan e estava para combiná-lo com o corpo de batalha de Alita. Após destravar o selo do corpo, todo o laboratório entra em colapso devido ao poder do equipamento, e Zapan volta à vida quando seu cérebro é conectado ao corpo. Pouco tempo depois, Alita chega na casa de Nova procurando por Daisuke, que havia tentado parar o recém-revivido assassino, entrando em desespero ao descobrir que ele havia morrido.

Angustiada, ela ataca Nova e seus assistentes, que permaneceram vivos graças à nanotecnologia do cientista, e recebe deste a notícia de que Daisuke poderia ser revivido. Enquanto isso, Zapan promove a destruição na cidade, procurando incessantemente pela jovem. Quando esta retorna, recebe apenas o ressentimento daqueles que ela considerou como amigos, que a acusavam de ser a causa de tudo. Afundando ainda mais em tristeza, Alita decide enfrentar o monstro mais uma vez.

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A batalha se desenrola e a jovem consegue derrotar Zapan com a ajuda de balas fornecidas por Desty Nova, que destroem o corpo do monstro. Durante seu momento final, o ex-caçador tem uma visão de sua noiva, que lhe diz para aceitar suas falhas como parte de si. Alita, que estava conectada a ele, tem a mesma visão, mas se julga incapaz de aceitar o bem e o mal como coisas similares. O volume termina com ela vendo que uma das sementes que ela havia plantado dias antes com seus amigos havia brotado, sendo que esta era de uma flor que simbolizava uma “memória querida”.

 

Em termos gerais, Battle Angel Alita é uma obra que possui tudo o que se espera de um mangá distópico. A arte de Kishiro (que pode até ser considerada datada pelos padrões atuais), contempla todos os elementos que permeiam o estilo, com traços fortes e um pouco sujos, tal como as cidades cyberpunk, e seus habitantes, costumam ser representados, mesmo que alguns tenham traços levemente cartunescos. Além disso, é altamente elogiável a forma como ele detalha os elementos cibernéticos dos corpos dos personagens ciborgues.

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O enredo mostra a jovem Alita em uma busca por suas memórias e tentando seguir seu desejo de viver novamente como humana. As dificuldades que ela encontra ao longo de seu caminho, bem como as diferentes alterações em seu psicológico,  foram bem exploradas pelo autor, fazendo com que os leitores consigam se conectar facilmente à personagem e torcer por um final feliz para ela.

E um ponto realmente interessante neste mangá, é a forma como o autor trabalha o lado psicológico dos personagens, às vezes reforçando certas nuances de suas personalidades, mas sempre mostrando uma nítida progressão no seu desenvolvimento. Alguns personagens, como os antagonistas Desty Nova e Makaku, acabam sendo mais estereotipados, mas outros, especialmente Jashugan e Zapan, possuem psiquês melhor trabalhadas e com aspecto mais original.

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A transição temporal é um pouco confusa na passagem do primeiro para o segundo arco, mas se torna melhor especificada nos seguintes, que tal como os os outros apresentam uma progressão de enredo rápida, mas que não chega ao ponto de ser apressada, com os eventos sendo apresentados em momentos propícios e tendo o tempo necessário para seu melhor desenvolvimento. Porém, isso ainda pode afetar a experiência de alguns leitores, que podem vir a achar a obra muito corrida.

Outro ponto elogiável são os diálogos, que apesar de serem em sua maioria simples, executam bem a tarefa de transmitir  os interesses e sensações dos personagens. As conversações mais técnicas (melhor exemplificadas na participação de Nova) também são escritas de modo a serem facilmente entendíveis pelo leitor, o que evita afastar sua atenção da narrativa em momentos onde algo precise ser explicado de forma mais científica.

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Finalizando, cito as variadas cenas de combate, sempre muito bem coreografadas e com o tempo de desenvolvimento correto, que mostram os intervenientes usando da forma mais plástica e efetiva possível, tanto suas habilidades físicas, como suas armas.

Apesar de ser um mangá mais antigo, Battle Angel Alita consegue criar um enredo sólido e vários personagens carismáticos que conseguem facilmente conquistar o público atual. O trabalho feito por Kishiro neste mangá realmente o torna digno de ser equiparado a obras como Akira e Ghost in the Shell, como os precursores  do gênero cyberpunk nos mangás. Um excelente mangá, recomendado a todos os tipos de leitor.

 

Pontos Positivos:

  • Boa representação de um ambiente ao estilo cyberpunk;
  • Personagens carismáticos (em especial a protagonista Alita);
  • Diálogos simples e eficientes, que facilitam o entendimento da narrativa;
  • Enredo interessante e de fácil compreensão;
  • Ótimas cenas de lutas;

 

Pontos Negativos:

  • Traço do autor pode ser considerado datado;
  • Algumas pessoas podem achar a obra apressada em termos de progressão de enredo;
  • Alguns personagens são fortemente estereotipados;

 

Nota Final: 4.7

E assim, pessoas, termino esta longa vista sobre Battle Angel Alita. Caso desejem deixar alguma sugestão, crítica ou ódio gratuito (ou mesmo pedidos para falar sobre alguma obra específica) , fiquem à vontade para comentar aí embaixo. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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