Após cumprir pena por um crime violento, Ruth volta ao convívio na sociedade, que se recusa a perdoar seu passado. Discriminada no lugar que já chamou de lar, sua única esperança é encontrar a irmã, que ela havia sido forçada a deixar para trás.

ENFRENTANDO O PASSADO

Imperdoável é um filme que me chamou a atenção logo que assisti ao trailer e estava com bastante expectativa para assistir. Com certeza não me decepcionei, mas acredito, sim, que o final tenha deixado a desejar. Queria que tivessem explorado mais o que acontece ao final da história. Senti muita falta disso. Acredito que quiseram deixar um final mais em aberto, mas não sei se funcionou aqui.

Sandra Bullock vive Ruth, uma mulher marcada por um crime do passado. Ao tentar proteger a irmã e sair de uma situação desfavorável, ela acaba matando um policial. No filme, é bem explorado o como esse tipo de crime marca uma pessoa. Quando os colegas de trabalho de Ruth descobrem sobre seu passado, ela sofre com a violência. Dá para perceber que o crime de matar um policial é algo muito grave e muitas pessoas ficam com raiva de Ruth.

É interessante também a breve conversa que a personagem de Viola Davis tem com seu marido, dizendo que se fossem seus filhos que tivessem cometido tal crime, eles provavelmente estariam mortos. O que é verdade. A tolerância a pessoas negras cometendo algum crime é muito menor e, realmente, Ruth só continuou viva por ser branca. Mesmo com esse diálogo e outro que Viola Davis se destaca, a atriz foi muito mal aproveitada nesse filme. Esperava ver muito mais dela em tela.

DESTAQUE PARA SANDRA BULLOCK

Realmente o destaque do filme vai para a atuação de Sandra Bullock. É possível sentir toda a angústia e dor da personagem apenas ao olhar para ela. A atriz mantém uma postura contida com momentos de explosão e raiva. O grande drama aqui é Ruth tentar se recolocar dentro da sociedade e a busca por sua irmã, Katherine, que não lembra dela. Katherine foi adotada e ainda sofre com flashes do passado, o que causa a ela problemas para seguir em frente.

Algo que me incomodou um pouco em alguns momentos foi a trilha sonora. Sendo muito estridente em momentos desnecessários e alguns cortes excessivos para mostrar o passado. Apesar disso, a forma como Imperdoável é filmada funciona muito bem, com closes no rosto da personagem, o que causa uma angústia e aproxima-nos dela.

Imperdoável não é um filme memorável, mas levanta pontos interessantes sobre o quão marcada uma pessoa fica depois de um crime. Também mostra como as pessoas que perderam alguém nesse crime tentam buscar justiça com as próprias mãos, fazendo com que o ciclo de violência perdure. A virada que acontece no final do filme também é muito boa e confesso que me pegou de surpresa.

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https://youtu.be/Yfc6Ky5HA6I

“Ao ouvir o canto de Mafuyu Sato, Ritsuka Uenoyama fica sem chão e decide convidá-lo para fazer parte de sua banda, composta por seus colegas Haruki Nakayama e Akihiko Kaji. Agora batizada de “Given”, o primeiro show da banda é um grande sucesso. Emocionado, Ritsuka percebe o que sente por Mafuyu e se declara pra ele, tornando-se seu namorado. Enquanto isso, Haruki ama Akihiko em segredo há muitos anos, mas este está em um complicado relacionamento com seu colega de quarto, o violinista Ugetsu Murata. O triângulo amoroso de Haruki, Akihiko e Ugetsu vai entrar em rota de colisão na tela dos cinemas.”

Baseado no popular mangá BL criado por Natsuki Kizu e publicado no Brasil pela Editora NewPOP, Given foi um dos grandes sucessos da temporada de outono de 2019. No dia 20 de outubro, uma campanha pelo licenciamento do filme encabeçada pela conta de Twitter @GivenBrasil conseguiu emplacar as hashtags #GivenMovieNoBrasil e #BrazilWantsGivenMovie nos tópicos mais comentados do Twitter.

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