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]]>“James e seus amigos foram brincar à noite em uma casa abandonada em Archer´s Peak, uma pequena cidade no interior dos EUA. No dia seguinte apenas James continuava vivo. A polícia está investigando as mortes dos garotos, porém eles ainda não fazem ideia do que aconteceu. A única chance de impedir que mais crianças morram está nas mãos de uma jovem forasteira recém-chegada, capaz de enxergar os horrores que atacaram as crianças. Seu nome é Erica Slaughter e seu trabalho é matar monstros – custe o que custar. Mas quem é ela, e de onde vieram essas criaturas, são apenas alguns dos mistérios que o roteirista vencedor do prêmio Eisner irá nos apresentar nesta série campeã de vendas nos EUA!”
Essa sinopse é uma ótima introdução a Something is Killing the Children.
Eu não tenho muito contato com quadrinhos, mas ao ler esse eu tive uma ótima impressão dos autores por trás. Do roteirista, James Tynion IV, como já citado ganhou o prêmio Eisner (“o Oscar dos quadrinhos”) em 2021, por seu trabalho em Something is Killing the Children, Batman e outras séries; do ilustrador Werther Dell’Edera (Hellblazer, Justiceiro); mas, principalmente, do colorista Miquel Muerto.
Something is Killing the Children demonstra uma profunda beleza. A composição dos quadros, da ação e dos momentos mais “calmos” transmitem a ideia de “coisas ruins estão prestes a acontecer”.
Por mais que os desenhos sejam excelentes e expressem muito bem a tensão da obra, a coloração eleva esse clima, para mim, o principal destaque vai para o uso das cores, que exalta ainda mais a tensão, o medo e o horror.
Vale-se ressaltar que essa é uma série bem violenta e bem gráfica com a violência, utilização de muitos palavrões, então se você não curte isso, não passe perto.
Os mistérios e as reviravoltas que a obra apresenta se mostram bem interessantes. Mas o destaque vai para a construção do mundo, principalmente a ordem secreta da qual a protagonista faz parte, a Ordem de São Jorge.
Uma escolha de nome excelente para uma ordem secreta que caça monstros. Para quem não sabe, São Jorge, ‘o grande mártir’, é imortalizado na lenda em que mata um dragão.
Outro ponto interessante é como é tratada a sexualidade de James, um dos protagonistas, que é assumidamente gay. Esse fato é mais relevante antes da Erica entrar efetivamente na história e em flashbacks. Isso porque o foco da série não é em romance, é no horror e no mistério. Dito isso, é muito bom ver que o arco do James não se limita a sua sexualidade. Mas ela é sim relevante para o personagem e para alguns acontecimentos. Acompanhamos o início da história pela visão dele, mas quando a Erica aparece, ela toma as rédeas do protagonismo.
A atmosfera de Something is Killing the Children é séria, e isso se mantém do início ao fim. A Erica é mandada em uma missão para eliminar o monstro e não resgatar as crianças. Porque ela tem ciência do perigo da criatura e faz questão de não dar falsas esperanças.
A edição que será lançada no Brasil, pela Devir, corresponde as edições #1-15, sendo um primeiro arco de história que ao seu fim deixa claro que acompanharemos as futuras jornadas de Erica.
Além disso, a HQ é um dos títulos participantes do Dia do Quadrinho Grátis no Brasil em 2021, que vai ocorrer nos dias 18 e 19 de dezembro.
Por fim, Something is Killing the Children é uma ótima série de horror sobrenatural voltada para o público adulto e que vale sua atenção.
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]]>Sinopse:
“Demônios refugiados de um império subterrâneo chamado Clã Akuma, os heróis da série lutam para proteger a Terra dos monstros enviados pelo terrível Mezalord. Zabitan, Ibiru e Gabura usam seus poderes demoníacos e suas habilidades como espadachins para lutar em prol da humanidade que os teme.“
Alguns de vocês devem lembrar vagamente do nome dessa série e estão tentando recordar de onde, aposto. Pois eu respondo: Izumi Konata de Lucky Star cantou de forma gloriosa a abertura de Akumaizer 3 como um dos encerramentos de seu anime. Imagino o susto que os otakus da época tomaram quando foram procurar do que se tratava… Mas vamos aos detalhes.
Akumaizer 3 é mais um tokusatsu vindo da mente fértil de Shotaro Ishinomori – já vimos outra criação dele aqui no Porão. Dessa vez ele se inspirou no clássico Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, misturando elementos das histórias de Julio Verne, por isso ao invés das tradicionais espadas de cavaleiros ou katanas nossos protagonistas lutam com floretes. Uh-lá-lá, trés bien. A história começa com Zabitan, membro de um clã de demônios-ciborgues que vivem no subterrâneo, descobrindo que sua raça planeja atacar a superfície e conquistar o mundo humano. Acontece que Zabitan é na verdade um híbrido, filho de pai demônio e mãe humana (não me pergunte como diabos isso funcionou…) então decide se rebelar e ir para Terra salvar o povo de sua finada mãe.
Os planos de Zabitan não saem como o planejado e dois demônios são enviados para detê-lo: Ibiru (o cara de amarelo com orelhinhas de morcego) e Gabura (o que a cabeça parece um… um… um dantop). Surpreendentemente Zabitan consegue convencer os dois a se juntar a ele (depois de derrotar cada um em combate honrado, claro) e brandindo suas espadas em conjunto eles assumem o nome de Akumaizer 3, os demônios mosqueteiros. Logo no primeiro episódio eles já roubam o navio pirata que um dos vilões usava pra sequestrar humanos e transformam numa nave gigantesca com uma boca, chamada Zaidabeck. Não olhe pra mim, eu avisei que os 70 eram loucura total!
Uma coisa bem interessante da série é os heróis não tem forma humana, ficando o tempo todo como “monstros” mesmo. O núcleo humano da série é de um grupo de jornalistas que fazem amizade com os Akumaizer e preenchem as cotas pra séries da época: temo um homem adulto com algum capacidade de luta, uma garota espevitada usando shortinho curto e um moleque pentelho usando shorts AINDA MAIS curtos. Bom, eu digo que não tem forma humana mas isso apenas no início… depois de episódio 17 Zabitan passa a se disfarçar como um cara chamado Nagumo.
Aproveitando que falei do disfarce é uma boa hora para comentar outro diferencial da série: cada Akumaizer tem seus poderes e fraquezas próprios. Zabitan usa uma espada chamada Zarado e também mini-canhões em seus ombros chamados Zabitan Nova. Além disso consegue ficar invisível, mover objetos com o poder da mente e, como falei ali em cima, pode mudar sua aparência para fingir que é humano. No entanto ele tem instalado em seu corpo o “Circuito-Demônio“, que o vilão Mezalord pode usar para lhe causar dor intensa com o apertar de um botão.
Ibiru pode transformar sua espada Erado em uma arma de fogo e a si mesmo em objetos inanimados no melhor estilo Super-Gêmeos. E pra usar outra referência de desenho dos anos 80, tal qual o Mum-Ha de Thundercats ele não pode ver o próprio reflexo, ou ficará paralisado. O grandão Gabura pode transformar sua espada Garado numa morgenstern (sabe aquelas bolas com espinhos presas numa corrente?) e tem a bizarra habilidade de se transformar num… avestruz. Porque sim. Ah e sua franqueza é a desidratação, ele tem que beber água constantemente se não perde as forças.
Como dá pra perceber Akumaizer 3 é repleto das loucuras típicas das séries dos anos 70, mas o diferencial de praticamente todos os personagens usarem roupas que cobrem o corpo todo facilitava muito o uso de dublês. Ou seja, a ação era acima da média até pra época! E mesmo em meio a tanta porrada e momentos bizarros conseguiram contar uma história bem complexa para o gênero, envolvendo redenção. Muitos dos inimigos dos Akumaizer acabam ficando do lado dos humanos com o decorrer da série, e vão ganhando cada vez mais “humanidade” em suas ações.
Os primeiros 24 episódios da curta série de 38 eram bem sérios na medida do possível, passando a ficar mais cômicos do 25 em diante (justamente quando Gabura aprende a virar avestruz). Pra compensa, a série tem um final extremamente controverso. Se você não quer spoilers, pule o próximo parágrafo, ok?
Para derrotar o verdadeiro líder dos demônios, é necessária a técnica Akumaizer Attack, que pode custar a vida de seus usuários. Os aliados dos Akumaizer tentam primeiro e acabam todos mortos. Vendo seus amigos derrotados, Zabitan, Ibiru e Gabura executam o Akumaizer Attack e conseguem derrotar o vilão – mas morrem junto dele.
Akumaizer é uma daquelas séries que só poderia vir do período que veio. Ação, emoção, comédia, tudo na medida certa. Se você curtia a Konata gritando “AKUMAIZAAA ZAN ZAN ZAN-ZAN!” e sempre quis saber de onde saiu aquilo eu recomendo fortemente que vá atrás. Hoje ficamos por aqui, mas semana que vem retorno com mais uma peça aqui do Porão!
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