Por mais que essa resposta dependa da vivência e experiência de cada um, ainda sim não é difícil imaginar algumas dão várias respostas possíveis, como Street Fighter 2, que foi um jogo de luta revolucionário para a época, e consagrou o nome dos World Warriors até os dias de hoje, a série The King Of Fighters, que trouxe uma ótima jogabilidade atrelada a um bom elenco de personagens, e uma história que é lembrada por fãs até hoje, mas não foram somente jogos japoneses que marcaram os jogadores de jogos de luta no passado, já que Mortal Kombat veio também para mostrar não só um jogo mais realista, como também bem mais violento do que todos estavam acostumados! E para que se prender ao mundo dos jogos 2D? Já que outro título clássico foi Tekken, que veio uma história bem única e envolvente sobre a conturbada família Mishima! E não podemos deixar de citar o jogo de luta 3D que veio antes do título da Namco, Virtua Fighter, que surpreendeu todos os entusiastas de jogos e tecnologia na época.

Sim, todos esses nomes são dignos de sua alcunha de “Clássicos”, marcando gerações de jogadores e conquistando fãs pelo mundo todo, porém, acredito que dos nomes citados aqui, Virtua Fighter tem algo de diferente em comparação com os outros, ele aparentemente foi esquecido com o passar do tempo, o’que pode parecer até mesmo estranho para alguns, principalmente pela sua importância aos jogos de luta e para a indústria dos Games como conhecemos hoje!

Talvez jogadores mais jovens não conheçam esse nome, mas Virtua Fighter é uma série de jogos da Sega, que desde o seu primeiro título, lançado em 1993, chamou a atenção de muitos, principalmente pelas suas inovações que eram impressionantes para sua época e a sua jogabilidade única, que foi um diferencial bem chamativo em comparação aos outros jogos de luta.

E então, conforme os anos foram passando, foram lançadas várias sequências para o jogo, sempre melhorando seu visual, e refinando sua jogabilidade. Só que, conforme o tempo passava, Virtua Fighter, mesmo sendo uma boa série de jogos de luta, acabou perdendo espaço em comparação aos outros jogos do mercado, e desde seu último jogo, Virtua Fighter 5, que havia sido lançado originalmente em 2006, a franquia realmente tinha sumido do cenário de jogos, com nenhum anúncio novo, e com seus personagens aparecendo somente em participações especiais em outros jogos, e parecia que realmente a franquia e seus personagens iriam acabar assim, esquecidos no tempo.

Mas felizmente esse não é mais o caso, já que nesse ano de 2021, surpreendendo os fãs da série e da Sega, Virtua Fighter 5 recebeu uma nova edição para os consoles da atual geração, com o subtítulo Ultimate Showdown, e com a parceria do estúdio Ryu Ga Gotoku (estúdio por trás da série Yakuza e Judgement), agora a série possui uma nova oportunidade de brilhar, com novo visual, melhorias, e até mesmo novidades, sendo um título que é convidativo tanto aos fãs da série, como os novatos que a irão conhecê-la agora, mas, será que esse relançamento realmente valeu a pena? Ou será que Virtua Fighter realmente deveria ter sido esquecido? Venha descobrir agora! Na nossa análise de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown.

Narrativa

Bom, para quem não conhece a série, pode parecer estranha essa afirmação à primeira vista mas, diferente de outros jogos de luta hoje em dia, Virtua Fighter não conta em si uma história, por mais que de fato, exista sim uma narrativa que dê contexto a série e a seus jogos.

A jogo conta a história de diversos lutadores de várias partes do mundo que lutam o torneio Virtua Fighter, sendo os responsáveis deste torneio a Judgement Six (ou como é mais conhecida, J6), uma organização criminosa formada por homens de grande influência e poder que querem dominar o mundo.

Cada um dos lutadores possuem motivos diferentes para participar dos torneios, que diferem entre motivos pessoais, pela relação entre outros personagens, por algum envolvimento ou conflito contra a J6, ou até mesmo sendo contratados por eles, cada um possui um motivo diferente para participar e lutar.

Neste torneio, agora 17 participantes foram convidados, sendo os principais planos da J6 descobrir quem é o traidor da organização, que atrapalhou seus planos no jogo anterior, e testar o seu novo modelo Dural, que foi reconstruído após a sua destruição no torneio anterior e melhorado com os dados dos novos lutadores.

Por mais que, de fato os eventos deste Virtua Fighter sejam consequências do jogo anterior, você não precisa se preocupar e pode entrar de cabeça aqui, já que, como eu disse anteriormente, a história é mais um contexto sobre o que ocorre por trás dos torneios (sendo que essa história nem mesmo é contada no jogo), ou seja, você não precisa ter conhecimento prévio nenhum aqui!

Bom, mas se por um lado não há muito que se falar sobre a história, vamos para um dos maiores destaques de Virtua Fighter, e aqui com certeza tem do que falar!

Jogabilidade

A jogabilidade de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown, assim como os jogos anteriores da série giram em torno de três botões, Punch (Soco), Kick (Chute), e Guard (Guarda, ou Bloqueio),  que atrelados ao uso dos direcionais, tornam esse um sistema um que, por mais que aparente ser simples, tem muito a oferecer!

Cada personagem do jogo possui diversos combos e movimentos ofensivos diferentes dependendo da sequência de botões, possibilitando diversas sequências de socos, chutes, e até mesmo misturando os dois tipos de ofensiva, sendo possível fazer sequências que não são só estilosas, mas bem eficientes. Mas para realizar essas técnicas é necessário entender também o uso dos direcionais. Aqui, os direcionais realizam uma função fundamental para direcionar como e qual será seu ataque, sendo as combinações mais eficientes e chamativas aquelas que exigem precisão do jogador, e também do personagem. 

Por exemplo, dependendo do personagem ou da sequência de ataques, um chute baixo pode virar uma rasteira, ou até mesmo um soco para frente pode resultar em uma investida, e até mesmo o botão de bloqueio pode realizar outras funções, como por exemplo, se pressionado com um direcional ou junto de um botão de soco ou chute, pode mudar a posição do personagem, algo que em si abre um outros leque para desferir outros ataques diferentes.

Não sei se ficou muito claro, mas oque eu quero dizer é que, não só quais os botões de ataque são importantes, mas também a direção deles e como o personagem se movimenta, que diferem dependendo do personagem que você está jogando.

Na verdade, esse é outro ponto muito importante, cada personagem não só é bem único, como cada um possui um estilo de luta único, sendo a maioria possuindo como base artes marciais reais, tornando cada um bem diferente, já que, todos os estilos de luta possuem bastante profundidade, tornando assim o aprendizado e conhecimento de cada um deles algo bem divertido.

Em suma, a jogabilidade de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown é uma que, mesmo sendo um pouco diferente da de outros jogos de luta hoje em dia, é bem competente, profunda, e divertida, valendo a pena conhecer e aprender a jogar.

Trilha sonora

A trilha sonora de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown não só se encaixa bem, como também é bem marcante, e isso é bom, sendo esse um destaque que é padrão na série.

As faixas seguem o estilo Instrumental, com algumas faixas mais voltadas para o Rock e outras mais para Eletrônica, mas que são bem distintas entre si. Um destaque na verdade das músicas é em relação às arenas e cenários do jogo é que, como cada arena é atrelada a um personagem, as músicas temas são referentes a eles, e representam bem o estilo e personalidade de cada um deles, e isso é sim um toque legal.

No geral, a música de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown é boa e bem feita, servindo muito bem para o título.

 Visual

Agora, um dos maiores destaques e diferenciais de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown, principalmente em comparação com as outras versões do jogo são o seu visual.

O visual do jogo, em comparação às suas versões anteriores foi praticamente todo repaginado, e isso não só para se adequar a atual geração, como também para o diferenciar de suas versões anteriores. 

A nova aparência do título, além de atualizar ele, também o revigora, e isso graças ao estúdio Ryu Ga Gotoku que participou desta vez, e realmente, até mesmo se você comparar as versões anteriores dos personagens com essa nova, alguns possuem até mesmo diferenças bem notáveis, mas nada que seja muito radical ou que cause estranheza a quem já conhecia a série anteriormente.

Um destaque aqui que eu dou, e seria bem difícil não dar é em relação aos cenários e arenas, que foram retrabalhados, e todos sem exceção ficaram muito bonitos, cheios de cores e detalhes, que unidos a um bom trabalho de iluminação e reflexo, tornam eles belíssimos.

Em suma, o visual do título não decepciona, e pelo contrário, é muito bem feito, podendo ser apreciado tanto pelos jogadores novos quanto pelos veteranos da série.

Positivos VS Negativos

Agora vamos aos pontos que podem desagradar a alguns jogadores.

Na verdade, acredito que aqui só há um ponto principal que pode incomodar os jogadores, a falta de “mais”.

Hoje em dia os jogos de luta, além de virem com um bom sistema de luta, um bom modo Online, e uma boa sala de Tutorial, treino, e desafios de Combos trazem em seus títulos modos de história e campanha, desbloqueáveis, e até mesmo outros modos bônus dependendo de qual jogo estamos falando, ou seja, em comparação, isso torna o pacote de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown um bem competente e interessante, mas raso se comparado com os outros jogos de luta da concorrência. Um exemplo que demonstra bem isso é o fato de que, mesmo o jogo possuindo um modo Arcade, não há alguns detalhes como uma campanha para cada personagem ou algum desbloqueável, algo que é raro de se ver em outros jogos de luta atuais.

Isso é algo que eu entendo e reconheço que em si não é culpa do jogo, e nem mesmo é um problema em si, mas acredito que em um cenário em que os jogos de luta vem trazendo produtos mais completos e com cada vez mais modos, desbloqueáveis e etc, Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown pode deixar a desejar para alguns jogadores, principalmente os novatos que estão conhecendo a série agora, e tendo como base outras séries de jogos de luta.

Outros destaques

Vale notar que, além do jogo, é possível adquirir o Legendary Pack, DLC que traz músicas dos jogos anteriores, diversos itens de customização, conjunto de roupas para os personagens, carimbos (Stickers) para utilizar no modo Online, e também opções que fazem homenagem ao primeiro Virtua Fighter, como modelos dos personagens, cenários, e até mesmo interface inspiradas no primeiro jogo.

Conclusão

Depois de muitos anos de hiato e dos fãs esperando um retorno para a série, acredito que esse jogo, mesmo não sendo um “Virtua Fighter 6”, traz muito bem a série para a atual geração, sendo um ótimo retorno para a série, e com certeza melhor versão de um dos melhores títulos de Virtua Fighter.

Se você não conhece Virtua Fighter, mas tem interesse em ir atrás, seja pelo seu legado na história dos Games, ou com o intuito de conhecer um bom jogo de luta, eu altamente recomendo. Mesmo que de fato o título não traga tanta diversidade de conteúdo como as outras séries de jogos de luta que rodeiam o cenário, ainda acredito que vale a pena checar e se divertir.

Nota

Gráficos: 4

Jogabilidade: 5

Diversão: 5

Som: 4

Narrativa:  2

Geral: 4

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A partir de hoje, para comemorar o lançamento do jogo na plataforma, o Steam oferece um desconto de 20% nas compras feitas até sexta-feira, 18 de junho, às 14h (horário de Brasília). Os pacotes em promoção são: Samurai Shodown Steam Edition que inclui o jogo base e o primeiro passe de temporada, com quatro personagens de DLC. Já o Deluxe Pack contém os passes da primeira e segunda temporada (total de oito personagens) e o jogo base. Por fim, o Kiwami Pack apresenta todos os três passes de temporada, bem como o jogo base (doze personagens de DLC).

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Essas marcas podem às vezes durar pouco, durar anos, ou durar até o fim dos tempos.

Hoje, quero falar de um jogo desses, que deixou a sua marca, ao mesmo tempo marcando o início de uma era, mas também marcando o fim dela, e marcando, até hoje, vários dos jogadores que cruzaram, e ainda cruzam seu caminho.

Esse jogo é Garou: Mark Of The Wolves, o jogo que ao mesmo tempo que é uma sequência direta da franquia Fatal Fury, também marca o repentino fim dela, sendo não só um dos títulos mais diferentes e especiais da série, mas também de toda a SNK, deixando um legado que dura até hoje, junto com uma legião de fãs que ao mesmo tempo que celebram esse jogo, aguardam a sua sequência perdida.

Mas oque esse jogo tem de tão especial assim? Você saberá hoje! E se prepare, porque há muito a se contar desse clássico! Sobre a história, jogabilidade, e muito mais!

Hoje, trago para vocês uma matéria mais que especial de Garou: Mark Of The Wolves.

O título inesquecível da SNK e dos jogos de luta!  “Are you Okay?” Vamos começar!

Fatal Fury; A história dos lobos lendários 

Para começarmos com o pé direito nessa história, é imprescindível falarmos da história de  Fatal Fury, não só porque Garou é a sequência dessa saga, mas porque ela tem ligações diretas e muito importantes, não só por contexto, mas também porque os principais elementos serão cruciais mais para frente, mas não se preocupe, essa seção será breve!

Fatal Fury conta a história de dois irmãos, Terry e Andy, dois jovens garotos órfãos, que muito cedo em suas vidas, foram adotados por um homem chamado Jeff Bogard, que os acolheu e deu a eles uma família e uma casa para chamar de sua, sendo Jeff não só um exímio artista marcial, mas também um bom pai, sendo que ele cuidou dos garotos com muito amor e carinho.

Mas infelizmente, o que parecia ser o início de uma vida feliz para os irmãos mudaria para sempre, quase tão rápido quanto foi para eles terem um novo lar, já que poucos anos depois, Jeff, foi confrontado quase que repentinamente por um homem misterioso de roupas social, que em poucos golpes, não só derrotou o lutador, como também tirou sua vida.

Esse homem misterioso era que Geese Howard, um antigo rival de Jeff da época em que treinavam juntos a arte do Hakkyokuseiken, e um dos homens mais temidos de toda a South Town, não só por suas habilidades de luta assustadoras, mas também por liderar a máfia da cidade, que controlava e manipulava tudo, sendo uma figura praticamente imbatível e invencível, principalmente após aquele dia, o único homem que poderia se mostrar uma ameaça para ele, foi morto por suas próprias mãos.

Os irmãos, chocados com a perda de sua única família, juraram que, após esse dia, iriam dedicar as suas vidas a um único objetivo, matar Geese Howard, e vingar seu pai.

Para cumprirem seu objetivo, os irmãos seguiram caminhos diferentes para alcançarem seus objetivos. Andy Bogard, o irmão caçula, viajou para o Japão, para aprender e dominar o estilo de Ninjutsu da família Shiranui de ninjas, se tornando um lutador de bastante habilidade e técnica. Já seu irmão mais velho, Terry Bogard, decidiu ficar em South Town e criar um estilo de luta único, misturando o seu aprendizado em lutas de rua com algumas técnicas de seu pai que ele havia aprendido, e com os ensinamentos do próprio mentor dele e de Geese, Tung Fu Rue, tornando Terry um lutador com habilidades únicas, não só sendo imprevisível, mas também poderoso.

Após dez anos depois que os jovens irmãos saíram para treinar, finalmente Geese anunciou em South Town o torneio King of Fighters, para atrair os mais fortes lutadores da cidade, com o intuito de recrutá-los para a sua máfia, ou matá los, sendo essa a oportunidade perfeita para os irmão de concluírem seus planos, mas eles não o fizeram sozinhos, já que foram acompanhados de Joe Higashi, o campeão japonês de Muay Thai, que após conhecer a história da família Bogard, decidiu se unir a eles no torneio.

E foi no torneio, que Terry havia conseguido derrotar Geese Howard, dando a impressão de que eles haviam conseguido acabar com o vilão, mas todos estavam enganados.

Alguns anos depois, no jogo Fatal Fury 2, o segundo torneio King of Fighters foi aberto, mas o responsável dele não era Geese, mas sim seu meio irmão Wolfgang Krauser, que após descobrir que o irmão que ele tanto odiava foi supostamente morto, quis conhecer e derrotar o responsável por tal feito, mas assim como Geese, Krauser também perdeu para o lutador.

Geese só voltou em Fatal Fury 3, após se recuperar de sua derrota, ele foi atrás dos lendários manuscritos Jin, ao descobrir que eles estavam em South Town, e que somente o guerreiro mais poderoso poderia obtê-lo, sendo que havia rumores que tais pergaminhos possuíam um misterioso poder. Assim, Geese abriu mais um torneio, para obter tal poder e conseguiu, porém saiu um pouco desapontado, pois os pergaminhos na verdade não tinham poder em si, obter eles só significava que você era o guerreiro mais poderoso, sendo a obtenção dos pergaminhos a maior demonstração de seu poder, indicando que Geese era, de fato, o homem mais poderoso do mundo.

Após esses eventos, finalmente, Geese abriu o seu último King of Fighters, no jogo Real Bout Fatal Fury, não só se mostrando mais confiante, mas querendo de forma definitiva, a sua vingança contra Terry. E foi, no final deste evento, que a luta de Terry Bogard e Geese Howard finalmente chegou em sua conclusão, com Terry não só derrotando Geese definitivamente, mas com a morte do vilão, já que, mesmo tendo sido segurado por Terry, ele soltou propositalmente a mão do herói, pondo fim a sua própria vida.

Foi então que, após a luta, Terry descobriu que Geese havia deixado seu único filho, Rock Howard, que após a morte do pai, não tinha mais lugar para onde ir. Ao conhecer o garoto, Terry decidiu adotá-lo e cuidar dele, com o intuito de salvar o garoto, e acabar com o ciclo de ódio que não só cercou sua família, mas também a de Terry.

E assim termina a saga de Fatal Fury, uma saga incrível e com ótimos personagens.

Infelizmente, como eu tive que dar um resumo para dar contexto, eu não pude falar muitos dos detalhes da saga de Terry e Geese, principalmente dos ótimos personagens que participam dessa jornada, como Mai Shiranui, Kim Kaphwan, Blue Mary, Ryuji Yamazaki, e muitos outros personagens que são amados por muitos fãs, não só pela participação e importância na série Fatal Fury, mas também na série de jogos de luta The King Of Fighters, sendo alguns dos personagens mais marcantes dos jogos de luta.

Se você nunca jogou algum jogo Fatal Fury, eu recomendo muito! São jogos de luta que realmente fizeram história.

Mas, mesmo com muito a contar e comentar sobre Fatal Fury, vamos seguindo em frente, e agora que já terminamos esse epílogo, podemos finalmente falar de Garou!

Garou: Mark Of The Wolves

Agora finalmente, Garou: Mark Of The Wolves!

A história de Garou se passa 10 anos após os eventos de Real Bout Fatal Fury, e muito mudou durante esse período de tempo.

Após a morte de Geese Howard, South Town se tornou uma cidade bem mais tranquila do que um dia já foi, possuindo uma população bem mais feliz e pacífica, já que não havia mais o medo da máfia e da violência que acontecia. Durante esse tempo também, muitos dos personagens que passaram pela história original se separaram um pouco, e começaram a trilhar seus próprios caminhos.

Dos 3 lobos lendários, Andy voltou ao Japão, após ter seu desejo de vingança concluído, ele voltou para onde ele havia sido treinado pelos Shiranui, se tornando um mestre ninja e guiando um novo aluno, mas claro, ainda mantém um contato com seu irmão mais velho. 

Joe Higashi após a derrota de Geese, não ficou parado durante esses anos, já que o lutador de Muay Thai ainda continuou protegendo o seu título de campeão, além de ter adotado uma aprendiz, ensinando-a a arte que domina.

E por fim, o antigo protagonista Terry Bogard, agora vive junto de Rock Howard, não necessariamente se preocupando em ser uma figura paterna para o garoto, mas sim um amigo, alguém próximo e confiável, cuidando dele, e até mesmo o ensinando a lutar.

De fato, no fim tudo acabou em um final feliz para os lobos lendários e para a South Town que tanto protegem, mas por mais que os problemas tenham se resolvido, outros estavam prestes a surgir.

Em Second South Town, mais conhecida como Second South, a alguns anos atrás dos eventos de Fatal Fury e Garou, Kain R. Heinlein teve uma infância muito difícil, vivendo na região mais pobre da cidade, acompanhado de sua irmã, Marie Heinlein, ele teve que enfrentar muito para sobreviver, mesmo sendo protegido por Abel Cameron, que o cuidava e o protegia quase como um pai para ele. Durante essa infância difícil, ele presenciou uma morte trágica de uma criança de rua, e indignado com toda essa situação, ele acabou entrando em uma briga de rua ainda jovem, mas foi notado pelo chefe do crime Don Papas, que acolheu o garoto por muitos anos, mas quando chegou a hora certa anos depois, Kain derrotou ele e se tornou o novo chefe do mundo do crime, acompanhado de Abel, que adotou o nome Grant.

Já chefe do crime de Second South, Kain soube da morte de sua querida irmã, que faleceu pela dor e tristeza de ter sido abandonada pelo seu marido, Geese Howard, que sempre a escondeu porque acreditava que ela representaria uma fraqueza aos seus inimigos, deixando de cuidar dela mesmo após terem um filho juntos, e também, algum tempo depois, é que esse mesmo homem, antes considerado imbatível, foi morto pelo campeão de seu próprio torneio, Terry Bogard, e que ele acolheu o filho de Marie.

Tendo esses ocorridos em mente, Kain decidiu colocar seu plano em prática, e para isso, ele anunciou em Second South o King Of Fighters: Maximum Mayhem, convidando lutadores das duas cidades, incluindo Terry e Rock, não só para atraí-los, mas também porque ele queria especialmente que seu sobrinho se juntasse a ele.

Kain acredita que a verdadeira forma de experienciar a vida é quando se está em opressão e luta, e ele quer que as pessoas vivenciem isso para experimentarem a vida, já que, segundo ele, as pessoas da cidade estão exaustas da vida pacífica e tranquila.

Para alcançar esse objetivo, Kain decidiu seguir os mesmos passos de seu cunhado, e tomar o controle da cidade com seu poder e influência para governá-la, assim ele iria, após conseguir o comando da cidade, declarar a sua independência dos Estados Unidos, tornando Second South em uma cidade-estado, para que, após essa independência, tornar a cidade em uma região de constante violência, estabelecendo no local a lei do mais forte, onde os fortes dominam os mais fracos, para assim fazer com que a população possa valorizar a vida.

Com o plano arquitetado, Second South se torna o mais novo palco do King Of Fighters, com lutadores habilidosos participando, cada um com histórias e motivos diferentes para lutarem, e participarem desse novo torneio.

Essa é a história de Garou, sendo um verdadeiro destaque, começando uma nova história bem diferente do que a gente estava acostumado com Fatal Fury, mas ainda sim que se alinha à saga anterior.

Mas quem estrela o palco principal dessa história são os vários personagens que participam dessas lutas, então vamos conhecê-los!

Personagens

Os protagonistas aqui são Rock Howard e Terry Bogard.

Rock é um personagem único, diferente da maioria dos personagens da série, Rock é um garoto introspectivo e sério, mas também bondoso e cheio de atitude.

O motivo principal de Rock querer participar do torneio é o de encontrar o seu propósito de vida, constantemente sofre de conflitos internos, não só por ser o filho do homem que tanto despreza, mas principalmente pela relação a sua linhagem sanguínea, já que quando usa energia em seus ataques, afirma sentir o sangue ferver, as vezes até mesmo perdendo o controle dessa energia.

Em questão de jogabilidade Rock é um personagem bem equilibrado, sendo o seu maior destaque os movimentos herdados tanto de Terry quanto de Geese que, mesmo possuindo funções e efeitos similares aos movimentos originais, são executados a sua forma e ao seu estilo.

Terry Bogard é o lobo lendário que todos conhecemos e amamos na série Fatal Fury! Ele pode até parecer diferente, com um novo visual e um aspecto mais maduro, mas não se engane, ele continua o mesmo, com seu carisma e estilo único.

Outra marca registrada do herói é seu estilo de luta, que por mais que nesse título tenha adquirido uma ou outra diferença em comparação aos jogos anteriores, continua praticamente o mesmo que conhecemos, com quase todos os seus ataques principais e assinatura presentes, mostrando que mesmo após 10 anos, o lobo lendário não está nem um pouco enferrujado!

Terry é o único personagem dos jogos anteriores que está presente neste, ou seja, todos os outros que estão presentes no torneio são lutadores novos na série, mas ainda sim, há várias figuras que têm relações ou conexões com outros personagens que participaram anteriormente em Fatal Fury!

Kim Dong Hwan é o primeiro filho do lutador de Taekwondo e justiceiro mais habilidoso de Southtown, Kim Kaphwan, que assim como o pai, também pratica a arte marcial coreana, mas diferente dele, o jovem é bem mais brincalhão e relaxado, podendo ser considerado até um pouco preguiçoso e arrogante, porque mesmo sem treinar com tanto afinco, se considera um lutador incrível, mas não se deixe enganar pela personalidade, pois ele tem motivo para ter tanta confiança, já que ele é um lutador nato e bem forte, conseguindo até mesmo disparar algumas rajadas elétricas em seus chutes.

Mesmo praticando o Taekwondo, Dong Hwan executa técnicas a sua própria moda, se utilizando de sua força e habilidades acrobáticas para dar golpes bem fortes e carregados, ou ataques para provocar seus inimigos, como seus chutes consecutivos que mais parecem dar tapas no adversário com os seus pés.

O motivo de Kim Dong Hwuan participar do torneio, é o de honrar e continuar o legado de seu pai, fazendo isso com seu irmão, que também está participando do torneio.

Kim Jae Hoon é o irmão caçula de Dong Hwuan, que assim como o irmão, também luta  Taekwondo. Jae Hoon, diferente de seu irmão mais velho, é bem mais dedicado, focado, e sério, sempre querendo melhorar suas técnicas, mas também é bem carismático e simpático, sendo sempre respeitoso com seus adversários, e assim como seu pai, também possui um forte senso de justiça e de fazer o’que é certo, na verdade, seu comportamento e habilidades são tão exemplares que ele até mesmo possui seu próprio fã clube, cheio de admiradores que estão dispostos a apoiar o jovem herói.

Toda a sua dedicação e empenho nas lutas fazem dele um grande lutador, com o seu estilo de luta bem mais disciplinado, ele utiliza as poderosas técnicas da arte marcial de forma tradicional e com maestria, além de algumas técnicas de seu pai que tanto admira, com golpes precisos e fortes, o lutador também consegue dar chutes flamejantes com suas técnicas mais poderosas, dando motivos de sobras para ser temido pelos malfeitores que cruzarem seu caminho.

Assim como afirmado anteriormente, o motivo de Jae Hoon em participar do torneio também é honrar o legado de seu pai, mas além disso, ele quer provar para si mesmo que é digno de levá-lo adiante.

Como é possível ver, por mais que o próprio Kim não esteja participando, sua família está representando muito bem e de forma digna a sua arte marcial, e a sua história como um grande lutador, mas os dois não são os únicos irmãos que estão participando dentro do torneio! Há outro par, mas infelizmente eles não se entendem muito bem…

Hotaru Futaba é uma jovem garota que faz parte de uma grande família de artistas marciais e que pratica a arte chinesa do Kenpo, se especializando no estilo mais leve da arte. Sempre acompanhada de sua marta de estimação chamada Itokatsu, Hotaru é uma menina muito bondosa, simpática e descontraída, não gostando de violência ou de machucar os outros, lutando somente quando necessário.

Após a morte de sua mãe, seu pai e seu irmão desapareceram repentinamente, a abandonando. Diante dessa situação, a jovem ouve rumores que seu irmão estaria participando do King Of Fighters: Maximum Mayhem, que vai ocorrer em Second South, logo, ela decide participar da competição para encontrar seu irmão e entender melhor o que está acontecendo, com o intuito de reunir a sua família.

Hotaru utiliza principalmente o estilo de luta chinês da escola interna, que tem como principal característica os seus movimentos suaves e graciosos, além de às vezes executar técnicas de outros estilos. A jovem também aplica bastante do seu Ki (Força vital) em boa parte dos seus ataques, podendo desferir golpes carregados de energia ou até mesmo refletindo disparos de energia de outros lutadores, se mostrando uma garota bem habilidosa e que sabe muito bem se defender, podendo dar uma lição a todos que ousarem a menosprezar pela sua idade ou pela aparência fofa.

Por mais que não seja totalmente confirmado, na história da Hotaru, dá muito a entender que de fato, seu irmão está no torneio! Sendo ele provavelmente o próximo personagem que falaremos a seguir, Gato.

Gato é um personagem bem sério, cruel, e misterioso, sendo até mesmo incerto afirmar se “Gato” é mesmo o seu verdadeiro nome, mas algo que é fato, é que ele é um lutador implacável, dono de uma força e técnicas bem perigosas.

Desde jovem, o lutador sempre foi dedicado às artes marciais de sua família, tendo como principal mentor e mestre o seu pai, porém, após o assassinato de sua mãe pelas mãos dele, decidiu Gato abandonar tudo de sua vida passada, possuindo como único propósito em sua vida encontrar e matar o seu pai, para assim concretizar a sua vingança.

Nas lutas, Gato utiliza também a arte marcial chinesa, mas diferente de Hotaru, ele usa escola externa, tendo como principal foco em seu estilo de luta golpes poderoso e rápidos, tendo como principal destaque suas técnicas que possuem como base a palma de sua mão aberta, com golpes bem versáteis, além disso, Gato também se utiliza de vários outros estilos das artes marciais chinesas, podendo atacar o inimigo com golpes extremamente eficientes, podendo também pressioná-lo, ou até mesmo o surpreender e atacar o adversário desprevenido com facilidade, sendo verdadeiramente um oponente temível a qualquer lutador que ousar desafiá-lo.

Gato está no torneio atrás de seu pai, com o intuito de matá-lo assim que o encontrar, e fará de tudo para alcançar seu objetivo.

Bom, com Hotaru e Gato também temos uma boa representação das artes marciais chinesas, mas também temos artes marciais japonesas no jogo! Que são representadas pelos personagens a seguir! 

Marco Rodrigues (também conhecido como Khushnood Butt em algumas versões do jogo) é um brasileiro lutador do Kyokugen Ryu, a lendária arte marcial da família Sakazaki de Art Of Fighting, sendo os principais usuários do Kyokugenryu, o dragão invencível Ryo Sakazaki, e o tigre poderoso Robert Garcia, os protagonistas de Art Of Fighting.

Na verdade, Marco é um dos discípulos de Ryo, que se tornou o novo líder do dojo da família Sakazaki, assumindo o lugar de seu pai Takuma.

Após ter aprendido e dominado a arte do karatê do Kyokugenryu, Marco abriu o seu próprio dojo, com o intuito de espalhar a palavra do poderoso estilo de karatê do seu mestre que tanto admira e respeita.

Marco pode até ser um personagem atrapalhado às vezes, mas não se engane, quando o assunto é lutas ou Kyokugenryu, ele mostra toda a sua seriedade e dedicação no campo de batalha, mostrando a todos do que ele e o seu estilo de karatê são feitos.

Como afirmado várias vezes, Marco se utiliza do Kyokugenryu, e executa suas técnicas com poder e maestria de forma impecável basicamente impecável, sendo um dos lutadores mais fortes do torneio. Também, como é de se esperar, o lutador também se utiliza de várias técnicas que aprendeu com seu mestre, utilizando suas técnicas principais e mais poderosas, incluindo o Ko’ou Ken, Kohou, Hien Senpuu Kyaku, Zantetsuken, e claro, o Haou Shoukouken.

O principal motivo de Marco para participar do torneio, é o de mostrar e provar a todos o grande poder do Kyokugenryu!

Mas além de Marco que é discípulo de Ryo, também há outro lutador que é discípulo de uma arte japonesa, sendo ele até mesmo um dos discípulos de um dos protagonistas de Fatal Fury.

Hokutomaru é o único discípulo de Andy Bogard, o habilidoso ninja e lobo lendário da série Fatal Fury.

Após voltar ao Japão, Andy decidiu se afastar das lutas para se dedicar inteiramente ao treinamento deste garoto, ensinando a ele a arte ninja dos Shiranui.

Hokutomaru é uma criança que admira muito seu mestre, e é o lutador mais jovem a participar do torneio, ou seja, como é de se esperar assim como as crianças de sua idade, ele é bem brincalhão, travesso, impulsivo e não gosta quando é tratado como criança, às vezes até entrando em conflito com sua parente e também Kunoichi, Mai Shiranui, mas também tem um senso e força de vontade bem fortes.

Desde bem pequeno, o garoto vivia em contato muito próximo com a natureza, não só possuindo uma ligação bem forte com ela, mas também possuindo como amigo vários macacos que viviam nas montanhas onde treinava, logo, por consequência, ele não conhece muito bem como o mundo metropolitano funciona, as vezes arrumando confusão por causa disso.

Hokutomaru sabe usar com muita habilidade as diversas técnicas ninja da família Shiranui, sendo um personagem bem rápido e imprevisível, possuindo como principal destaque as técnicas especiais ninja tanto de Andy como de Mai.

O garoto está participando do torneio a pedido de Andy Bogard, não só para testar as habilidades do garoto, mas também como parte de seu treino Ninja.

Agora, os lutadores a seguir, por mais que não tenham necessariamente ligações muito próximas ou diretas com os lutadores de Fatal Fury, ainda sim são bem interessantes e até mesmo bem únicos.

Jenet (ou Jenet Behrn, seu nome real), é a capitã dos Lilien Knights, um grupo de piratas que foi fundado por ela mesma, que com o dinheiro de sua família, construiu um navio, que não só possui um enorme poder de fogo, como também pode se transformar em um submarino quando necessário.

Roubando só de pessoas ricas, Jenet, é uma pirata alegre e ambiciosa, que, mesmo vinda de uma família rica, não pensa duas vezes quando o assunto é roubar dinheiro ou qualquer objeto valioso. Também vale notar que Jenet é muito festeira, e que seu relacionamento com os Lilien Knights é mais de domínio, apesar deles se importarem bastante com ela.

Nas lutas, Jenet se utiliza do que chama de “LK Arts (podendo ser traduzido como “Artes LK”, sendo LK provavelmente Lilien Knights), possuindo uma mistura de Kickboxing francês e Savate, além de golpes bem únicos, com rajadas de vento, tapas, e até mesmo utilizando seu salto.

Jenet está participando do torneio para saquear tudo de Kain, que como o organizador do torneio, deve possuir vários bens de alto valor e preciosidades em sua mansão.

The Griffon (Também conhecido como Tizoc) é um grande lutador de Pro Wrestling, que desde o começo de sua carreira no mundo das lutas, se tornou o favorito de vários espectadores, sendo principalmente bem popular com as crianças. Durante um bom tempo, ele era uma figura imbatível e adorado pelos fãs, até que foi enfrentado por um poderoso oponente misterioso, que o derrotou profundamente.

Desde então, Griffon ficou devastado com a derrota, se sentindo um fracasso, e passou mais de dois anos procurando pelo tal lutador, infelizmente sem sucesso. Então, após ouvir falar do surgimento do King Of Fighters: Maximum Mayhem, ele decidiu participar do torneio para recuperar a sua genuína paixão pelo Wrestling que havia perdido, e se possível, também encontrar o homem que o derrotou.

Tanto dentro como fora dos ringues, Griffon pode até ser exagerado com seu costume de falar alto e fazer poses, mas é um grande e heroico homem, sempre com sua máscara, o lutador adora ser reconhecido pelas crianças como um herói.

Griffon usa seu estilo próprio de Pro Wrestling, com vários agarrões, chutes e muito mais, com direito há vários movimentos  conhecidos do estilo, sabendo fazer as técnicas Drop Kick, Pile Driver, Hurricanrana e muito mais que pode se esperar de um lutador de luta livre, mas claro, sempre com exagero, tanto nas poses, como gritando o nome de seus ataques.

Kevin Rian é um parente de Blue Mary, e um corajoso oficial da S.W.A.T. 

Antes do torneio, a S.W.A.T estava investigando estranhos casos de assassinatos repentinos que estavam acontecendo em Second South, e infelizmente, uma das vítimas que foram pegas por esse misterioso assassino foi o parceiro de Kevin, que após dias desaparecido, foi encontrado morto em um dos becos da cidade, deixando sozinho seu filho Marky, que após o incidente, foi acolhido pelo oficial, que cuida da criança a partir de então, jurando a ela que vingaria seu amigo.

Sobre a identidade do assassino, a única pista que Kevin possui é que é um indivíduo de cabelos compridos. 

Ao ouvir falar do King Of Fighters: Maximum Mayhem, Kevin sentiu que o indivíduo que ele está procurando estaria participando do torneio, logo, ele decide entrar nas lutas, acompanhado de Marky, para encontrar o assassino.

Kevin é uma pessoa com um forte senso de justiça, e de defender as pessoas de Second South, sendo bem durão, frio e direto quando está trabalhando, sendo esse lado um que se contrasta completamente quando está perto de Marky, aquecendo um pouco o coração do oficial com sua presença.

Em seu estilo de luta, Kevin usa golpes similares ao Sambo, uma arte marcial russa que possui raízes em várias artes marciais diferentes, possuindo como foco principal a autodefesa, mas Kevin utiliza esse estilo de forma bem única, se focando em golpes bem diretos, fortes e rápidos, e digamos, bem explosivos, já que seus ataques especiais são acompanhados de grandes explosões, por fim, o lutador também faz uso de algumas de suas habilidades que aprendeu sendo um oficial, fazendo de Kevin um lutador bem único e forte, mais que apto para o trabalho em que está se envolvendo.

Kevin está participando do torneio para encontrar o assassino, mas de fato, ele está no torneio? Sim, sendo um dos competidores uma figura sombria que se enquadra nas descrições do assassino, e seu nome é Freeman.

Muito pouco se sabe sobre Freeman, já que seu passado é um verdadeiro mistério, o pouco que é possível saber dele é que é um macabro Serial killer de origem inglesa, que mata pela sua própria diversão, além de possuir uma personalidade bem sinistra, as vezes agindo como um louco.

Também, sobre o estilo de luta de Freeman é difícil afirmar que é algum tipo de arte marcial, possuindo como grande base de seus ataques golpes cortantes, além de ter uma grande habilidade em contorcer, sendo bem útil para ferir seus oponentes.

Freeman viajou para Second South ao ouvir falar do King Of Fighters: Maximum Mayhem, tendo como único motivo para participar do torneio a possibilidade de poder matar oponentes fortes.

E esses são todos os participantes que estão participando do torneio! Também vale mencionar que Grant e Kain são personagens jogáveis, e participam do torneio como chefe e chefe secreto respectivamente, mas sobre suas habilidades, eu quero deixar para quem ainda não jogou o jogo descobrirem, e entenderem porque eles são poderosos.

Sobre os personagens, é inegável que mesmo Garou possuindo um ótimo elenco, não foram todos que gostaram da mudança, já que mesmo com bons motivos e boas justificativas, personagens grandes e icônicos dos jogos da série Fatal Fury ficaram de fora, sendo alguns deles também muito marcantes em The King Of Fighters, ou seja, é inevitável, e totalmente plausível que alguns fãs fiquem chateados pelas ausências que ocorreram.

Porém, o jogo traz consigo personagens bem divertidos, únicos, e bem desenvolvidos, tanto em personalidade e história, como em jogabilidade, com cada lutador bem diferente um do outro, sendo alguns deles os personagens favoritos de muitos jogadores.

Além disso, como foi possível ver, muitos dos personagens citados possuem grandes ligações diretas com os personagens da primeira saga, não só fazendo ótimas referências, mas também aprofundando junto aos personagens novos, os que já participaram, dando uma sensação de que, mesmo possuindo figuras novas, elas fazem parte da mesma casa, desse mesmo universo, e acrescentam muito bem detalhes e camadas neste mundo que é tão amado pelos fãs.

Ou seja, por mais que sim, a mudança pode ser controversa para alguns, não dá para negar que os personagens que estão participando também são ótimos, merecedores de destaque, e do carinho de muitos fãs.

Mas falando em diferenças com os jogos Fatal Fury, outra mudança que ocorreu foi em questão a jogabilidade do título! 

Jogabilidade 

A jogabilidade de Garou notavelmente faz mudanças bem drásticas em comparação com seus antecessores, removendo vários dos elementos e características que até então eram padrão, sendo um dos exemplos, e talvez o mais chamativo deles, o fato de que em Garou, não é mais possível mudar de planos, havendo somente um, como é visto em vários jogos de luta. Na verdade, há quem afirme que as mudanças feitas na jogabilidade de Garou o tornaram bem mais semelhante aos jogos da série The King Of Fighters, a série de jogos de luta mais famosa da SNK.

Os botões são divididos entre socos e chutes, fracos, e fortes, sendo que o mais fraco dá menos dano, mas é um golpe mais seguro, e o forte é um ataque mais poderoso, mas mais arriscado, e o médio é o equilíbrio entre essas duas opções, até aqui não há muita novidade em comparação a outros jogos de luta da época né?

Então, mas Garou introduz ao formato novas mecânicas para a série, que realmente fazem a diferença nas lutas, e na jogabilidade como um todo.

Uma das adições mais importantes é a introdução do sistema T.O.P (Tactical Offensive Position, que pode ser traduzido como “Tática de Posicionamento Ofensivo” ou “Posicionamento Tático Ofensivo”). Antes de começar a partida, após selecionar o seu personagem, você pode selecionar em que parte da barra de vida estará o T.O.P, no começo, no meio, ou no fim da barra. Após selecionado, durante a luta, quando a vida chegar onde está posicionada a barra de T.O.P, ele será ativado após o personagem brilhar, fornecendo ao jogador vários benefícios enquanto ela estiver ativa.

Os benefícios do modo T.O.P são vários, ele faz com que o personagem possa dar mais dano ao acertar um golpe, regenera gradualmente a vida do seu personagem, e dá a possibilidade de realizar o T.O.P Attack, um golpe exclusivo para quando você estiver neste modo, que ao acertar, causa uma redução considerável ao medidor de guarda do oponente, podendo causar um Guard Break, o deixando aberto para contra atacar.

Falando em defesa, há também o Just Defend. O Just Defend é uma mecânica defensiva, que pode ser feita quando o jogador defende no exato momento que o ataque do oponente te  acertar. Além do ataque não causar dano, o jogador poderá recuperar um pouco da sua vida, e também cancelar essa defesa, utilizando o Guard Cancel, um movimento que contra ataca diretamente o adversário, mas em troca, não realiza a recuperação de vida fornecida pelo Just Defend.

E há também o Feint, que é um movimento que inicia a animação de um ataque, mas não o realiza por inteiro, permitindo ao jogador não só para enganar os oponentes fingindo realizar um ataque, mas também dá a opção esse movimento pode ser cancelado durante sua animação, possibilitando ao jogador  realizar grandes combinações de ataques, e combos mais longos e perigosos.

Essas são as mecânicas e diferenças principais de Garou: Mark Of The Wolves, mas essas são praticamente as “regras” do jogo, já que elas, por mais que possam parecer simples, são bem detalhadas e profundas, ou seja, o domínio e boa prática dessas mecânicas faz uma grande diferença, já que essas ferramentas permitem ótimas possibilidades aos jogadores, tanto ofensivamente, como defensivamente.

Também, em inclusão a essas mecânicas, cada personagem tem algum movimento ou característica única, permitindo não só a criação de estratégias únicas para cada personagem, mas também para cada jogador em si, já que várias estratégias eficientes podem ser feitas aqui.

Na verdade, há tantos detalhes interessantes, e tantas possibilidades nas mecânicas e jogabilidade de Garou que é difícil eu falar tão detalhadamente sobre elas, por isso, caso você tenha mais interesse em aprender e dominar o jogo, eu tenho uma alta recomendação, que até me ajudou mais a entender sobre o jogo! 

O canal MARK OF THE WOLVES BRASIL ensina detalhadamente e didaticamente todas as mecânicas do jogo, sendo ideal para ensinar tanto os jogadores experientes, quanto os veteranos, eles até possuem uma Playlist com os tutoriais, com vídeos que não só estão em português, mas também possuem legendas em inglês caso precise, então se você quiser aprender mais, não pense duas vezes antes de visitar o canal, ele está no Youtube!

Em suma, a jogabilidade de Garou não só é bem única, como bem divertida e bem balanceada, dando várias possibilidades aos jogadores de realizarem suas próprias estratégias de luta, e se divertirem. Não é atoa que esse jogo é jogado até hoje, de fato, a jogabilidade é um dos maiores brilhos do título, podendo ser aproveitada tanto por novatos como experientes.

Mas agora vamos a outro dos maiores destaques do jogo, o visual e a música.

Detalhes Técnicos (Visual e Sonoro)

Se tem um detalhe que é, e sempre foi chamativo de Garou, é o seu visual, isso é inegável.

O visual dos personagens, dos cenários, e de tudo mais, é belíssimo. Cada personagem tem um visual bem distinto, bem estiloso, e cheio de estilo, não só expressando muito bem eles, mas também sendo possível ver a personalidade de cada um deles. Um exemplo claro disso é Rock Howard, que sempre é lembrado por possuir um ótimo visual, já que ao mesmo tempo que ele pode até remeter um pouco Terry e Geese, seu estilo é único, próprio, e autêntico, sendo seu próprio personagem e pessoa. Todos os personagens possuem essa autenticidade, tanto no Design, nas roupas, no estilo de luta, e até mesmo nas expressões, e principalmente, na movimentação, sendo fácil você reconhecer e entender o personagem só de olhar para ele, e tudo isso brilha maravilhosamente em parceria com a animação.

As animações de Garou: Mark Of The Wolves é considerada sem exagero por muitos como uma das melhores animações dos jogos 2D da época, e acredite em mim, isso se sustenta até hoje.

Cada personagem possui uma enorme quantidade de quadros de animação, além de ótimos detalhes artísticos, que junto ao visual dos personagens, fazem das lutas um verdadeiro show.

Cada movimento é fluido e com vários detalhes, como a movimentação da roupa dos lutadores, como cada personagem ataca, como é cada ataque, e muito mais, sempre mostrando muito bem o peso, velocidade, e todos os efeitos de cada golpe.

A personalidade dos personagens também é muito presente nas lutas, mesmo possuindo Sprites um pouco menores dos que os vistos em Fatal Fury, é possível ver muito claramente e detalhadamente as expressões dos personagens, esteja ele concentrado, confiante, ou até mesmo cansado, eles possuem muita vida e personalidade, o’que se incrementa ainda mais com as várias animações de vitória e provocações dos personagens, que são únicas, bem divertidas, e os expressam muito bem.

Além disso, muitos personagens possuem animações que detalham e dão mais vida e emoção a eles, sendo um dos exemplos novamente Rock, que quando realiza um golpe forte, rapidamente mexe em seu cabelo, e quando termina a luta com o Raging Storm, o golpe de seu pai, ele termina com uma animação única, e uma tela de vitória diferente. 

Eu posso até estar parecendo repetitivo ou exagerando, mas realmente a animação de Garou é um verdadeiro espetáculo, ainda mais para a época.

Os visuais dos cenários também são muito bonitos, cheios de vida, movimentação e detalhes, alguns até mesmo possuindo referências a série, sendo que cada personagem tem o seu cenário próprio, que condiz com a sua personalidade e estilo, sendo isso também um destaque a parte.

Mas sobre o visual, eu não posso deixar de mencionar as sequências de abertura, sendo que uma delas conta o final da saga Fatal Fury com ótimas imagens e animação, e a outra uma apresentação dos personagens, que mais uma vez, possui uma animação espetacular, mostrando um pouco de cada personagem, acompanhado de uma ótima música, e falando em música…

A trilha sonora do jogo também é um destaque enorme. Junto aos cenários, cada personagem possui um tema próprio, que expressam muito bem eles, com várias melodias bem distintas e ótimas, sendo cada estilo de música diferente bem adequado ao personagem que o representa. A trilha sonora de Garou é muito icônica, com várias músicas ótimas e muito bem feitas, tanto é que são lembradas até hoje pelos fãs. 

O final e a sequência perdida

Bem, infelizmente era inevitável tocar neste assunto, o final de Garou. Okay, mas vamos por partes, como a história termina?

É possível entender como a história termina ao completar o modo Arcade com o Rock e o Terry, tendo enfrentado Kain como último oponente. Para poder enfrentar Kain, o jogador deve ter em todas as partidas o Rank AAA ou superior.

No final de Rock, Kain conta ao jovem que ele é seu tio, e o responsável pelo torneio, revelando que o principal motivo de ter criado a competição era para atrair Rock ao seu lado.

Kain afirma que está atrás do legado deixado por Geese, que antes de sua morte, deixou um testamento que continha em si uma mensagem secreta e indecifrável a todos, logo, com o intuito de entender a mensagem, ele quer a parceria de Rock em seus planos.

Rock recusa a oferta, afirmando que não sabe de nada, mandando ele procurar outra pessoa, e então que Kain responde; 

“Mesmo se eu souber… que sua mãe está viva?”

Perto de onde ocorreu a luta, na mansão de Kain, Terry procura por Rock, e então é recebido pelo próprio Kain, que afirma que o garoto é o seu novo parceiro, o que causa estranheza ao lutador, que pergunta a Rock o que está acontecendo, e ele responde pedindo para ele não tentar o impedir, afirmando que após resolver suas pendências, irá voltar para a cidade. Terry aceita a decisão do garoto, afirmando que acredita nele, e se retira do local sozinho, e a cena termina com Rock internamente pedindo desculpas a Terry, que é seguido por Kain, perguntando quais serão seus próximos passos.

No final de Terry, sozinho, ele anda pelas ruas de Second South, ouvindo algumas conversas dos moradores da cidade, e pensando no que ocorreu.

As pessoas que passavam pelas ruas, mesmo sabendo de que a cidade iria procurar independência, não aparentam se importar muito, afirmando que mesmo se algo vir a acontecer, não vai fazer diferença a eles. Terry relembra alguns momentos do seu reencontro com Rock no final do torneio, junto a Kain. Rock afirma que não sabe mais, se o que Kain está fazendo e tentando alcançar é certo ou errado, e Kain afirma que ele, como um lobo, também deveria entender que as pessoas hoje não estão mais vivas.

Na última cena, Terry afirma que ama a cidade em que está, e em meio a pensamentos, ele é encontrado por algumas crianças que estavam brincando no local, e elas tentam animar ele, o convidando a jogar basquete com elas. Terry termina afirmando que a vida é “Toda sobre o coração”, e segue a jogar com os garotos.

E esse e assim termina Garou: Mark Of The Wolves…

Se você achou um pouco incompleto ou até mesmo anticlimático o último jogo da série, você não é o único, na verdade, esse sentimento é bem comum, já que não era para a série ter terminado assim. O jogo termina com várias dúvidas, “Será que de fato Marie, a mãe de Rock, está viva?”, “Será que Second Southtown realmente vai declarar independência?” e principalmente, “Qual a mensagem secreta que está no testamento de Geese?”, “Mas porque não temos essas respostas há anos?” Porque essas respostas foram guardadas para a continuação dessa história, que nunca viu a luz do dia.

O plano era para que no ano seguinte, 2000, essas respostas fossem respondidas no próximo jogo da série, sua sequência, o Garou Mark Of The Wolves 2, ou Garou: Mark Of The Wolves SPECIAL, que traria novidades, novos personagens, e principalmente, a conclusão dessa história. O jogo seria lançado para a mesma plataforma Arcade que o primeiro, o Neo Geo MVS, mas também no Neo Geo AES, um console caseiro da produtora.

Sobre como seria a história, dá para ter uma ideia pesquisando um pouco sobre, e vendo alguns dos finais de outros personagens, mesmo que talvez alguns deles não sejam necessariamente canônicos, eles mostram cenas e acontecimentos bem interessantes, valendo a pena destacar alguns. No final de Gato, ele encontra seu pai após a derrota de Kain, mas ele não só protege o vilão, dando a entender que eles possuem uma relação, como também ataca Gato, o deixando cego. Já no final de Hokutomaru, ele recebe uma carta de Andy, afirmando que o garoto dominou o estilo Shiranui, e agora não o vê mais como um discípulo, mas sim como rival, mas avisa ao garoto que ele vai partir,  não informando para onde, ou qual seu objetivo.

Akihiko Ureshino, um dos principais novelistas da SNK, escreveu em seu blog Ureyusa durante a produção de KOF: Maximum Impact 2 afirmou que, por mais que não saiba sobre o estado da mãe de Rock, ou sobre o verdadeiro herdeiro do legado de Geese, Terry Bogard pode estar relacionado a algo, sendo essa relação um motivo de conflito para o personagem. Ureshino também afirmou que na sequência do jogo, a discípula de Joe Higashi também iria aparecer, sendo uma personagem jogável.

Infelizmente, nunca ficou claro o porque esse jogo foi cancelado, já que, segundo uma afirmação feita durante o evento KOF Party 2005, Tatsuhiko Kanaoka, também conhecido como Falcoon, um dos artistas da SNK que trabalhou no projeto na época, o jogo já estava por volta de 50% a 70% concluído, mas além disso, não houve mais nenhum detalhe.

Na verdade, mais informações só surgiram bem recentemente, em uma Live feita pela SNK em 2020.

A live foi organizada pelo responsável de Community Manager da empresa, Krispy Kaiser, que frequentemente chama os responsáveis por jogos da casa para conversarem sobre os projetos, curiosidades, bastidores de jogos passados e muito mais. Em uma de suas Lives, ele convidou Nobuyuki Kuroki, um dos designers da SNK, e responsável pela Pixel Art de Garou, e Yasuyuki Oda, o diretor do jogo, além de terem trabalhado em outros projetos, tendo envolvimento em jogos recentes até, como Samurai Shodown e o The King Of Fighters XIV. Na entrevista, foram reveladas diversas Concept Arts e rascunhos nunca vistos antes e informações dos bastidores e de como foi trabalhar no projeto, com várias curiosidades bem legais, se você quiser saber mais sobre os detalhes por trás do jogo, eu altamente recomendo dar uma checada.

Mas, oque realmente chamou a atenção de todos foi durante a parte da Live em que foram reveladas informações inéditas da sequência cancelada, principalmente sobre alguns dos novos personagens que iriam participar, e também sobre o possível retorno de Garou. 

Sobre os personagens, foi mostrada uma imagem com alguns dos Sprites finalizados, e algumas Concept Arts deles, mais especificamente sobre o pai de Gato, que estaria presente, um garoto que seria o mordomo de Kain, e a aprendiz de Joe Higashi, que seria uma garota sonolenta, mas não informaram muito mais além disso.

Já sobre o possível retorno da sequência, a resposta foi bem mais vaga. Na conversa, Kuroki afirmou que enquanto ele ainda estiver trabalhando na SNK, ele ainda terá interesse em trabalhar em um Garou 2, dizendo que ele deseja que esse jogo seja lançado antes dele se aposentar, e de fato, ele afirmou que Garou 2 pode sair daqui a 10 ou 15 anos, dando muito a entender que, por mais que tenha sim gente dentro da SNK interessada em trabalhar num projeto envolvendo Garou, não é a prioridade no momento, e talvez não seja por um bom tempo ainda.

Participações especiais

Mesmo que a sequência do jogo nunca tenha visto a luz do dia, a SNK frequentemente fez referências e homenagens aos personagens e ao jogo, ao longo dos anos tanto em seus jogos, como também em algumas colaborações, na verdade, são tantas participações, que seria muito difícil falar todas, então irei falar só as principais.

Os personagens de Garou, frequentemente marcam presença na série The King of Fighters (KOF), a série de jogos mais popular da SNK.

Em KOF 2001, 2002 e Neowave, o Rock, ainda jovem, participa das poses de vitória do Terry. Mas as participações definitivas dos personagens na série foram com Tizoc, Gato, e B. Jenet sendo jogáveis no jogo KOF 2003 em times separados, e juntos em KOF XI, formando um time chamado Mark Of The Wolves, na versão de console, Hotaru é jogável também.

No momento, a presença mais recente dos personagens está no último jogo lançado, o KOF XIV, não só com Tizoc participando do Time México, agora com seu novo nome de King Of Dinosaurs, e também, Marco aparece no final do time Art Of Fighting, ao lado de Ryo, mas o destaque dessas participações foi a de Rock Howard via DLC.

Também é possível ver os personagens em Spin-Offs, em KOF Maximum Impact 2, Rock Howard, B. Jenet e Terry em seu visual visto em Garou são jogáveis, e mais recentemente em SNK Heroines: Tag Team Frenzy, por mais que não seja jogável, Rock Aparece no final de Terry Bogard, mais especificamente, em seu pesadelo.

Em colaborações, Rock foi um personagem jogável em Capcom VS SNK 2, e mesmo que não seja jogável, em Super Smash Bros. Ultimate, no cenário King Of Fighters Stadium, Rock pode na tela, junto de vários outros personagens da SNK.

E por fim, que eu queira destacar, por mais que não seja um jogo, um dos produtos mais interessantes foi o curta Garou: Memories Of Stray Wolves, feito em comemoração dos 15 anos de Fatal Fury, que mostra Terry contando pelo seu ponto de vista toda a saga Fatal Fury para Rock no Pao Pao Café, e depois um monólogo de Rock sobre os acontecimentos finais de Garou, além de incluir cenas com personagens que não apareceram no jogo, como Duck King e Blue Mary.

Como afirmado anteriormente, essas são somente algumas das participações e menções do universo de Garou, há várias outras, tanto em outros jogos, como até em outros produtos, como histórias originais, mangás, filmes e etc. Mas o interessante é que, pelo que é possível perceber, Garou não só ainda se mantém bem presente na memória dos fãs, mas também da própria SNK, que frequentemente o homenageia.

Conclusão

Antes, eu preciso fazer um agradecimento mais que especial!

Essa matéria foi feita com incrível ajuda da comunidade Garou: Mark Of The Wolves Brasil (Também conhecida como Garou: M.O.TW.B.R, ou Mark Of The Wolves Brasil), em especial os integrantes VWatchDog, Lúthien (Twitter: @StoneColdCrazyF), e Zepelli (Twitter: @DanielGabassi), que não só responderam todas as minhas dúvidas sobre Garou e a sua comunidade, como também foram muito simpáticos, e eu não tenho palavras para definir o quanto eu sou grato pela ajuda!

A comunidade brasileira de Garou Mark Of The Wolves não só é bem ativa, com vários jogadores do Brasil todo participando, como também estão trazendo campeonatos semanais, sendo perfeito para você que quer testar as suas habilidades no jogo, ou para você que adorava o jogo na época, e quer reviver os bons momentos de jogatina entre amigos!

É possível acompanhar e participar dessa comunidade apaixonada por Garou não só pelo seu Discord (https://discord.gg/AVKk4AXZ8E), mas também pelo próprio Twitter da comunidade (Twitter: @MOTWBR), que sempre informa quando estão acontecendo esses e outros campeonatos!

Ah, e por último, mas não menos importante, o Zepelli possui um canal no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCoqE6l51YPwvwSHufh6SZZQ) e Lúthien um canal na Twitch (twitch.tv/stonecoldcrazy_fg), trazendo e produzindo bastante conteúdo sobre vários jogos de luta, então se você gosta da comunidade de jogos de luta, eu altamente recomendo seguir eles!

Agora sim, vamos para a conclusão.

Se eu pudesse descrever em uma palavra, o’que é Garou: Mark Of The Wolves, essa palavra seria: Especial

Parece meio estranho eu começar a minha conclusão assim, mas se tem algo que para mim ficou mais claro durante todo o trabalho e desenvolvimento para realizar essa matéria, é que Garou é muito especial.

Garou é amado até hoje, pela sua comunidade de fãs que continuam jogando e pelos que lembram dele com carinho, até mesmo a própria SNK, que por mais que ainda não tenha dado uma sequência definitiva a história, sempre faz questão de lembrar de seus personagens, e de também faz parte do legado da franquia Fatal Fury.

Por mais que seus bastidores não tenham sido revelados com muita clareza até hoje, Garou foi um trabalho inegavelmente feito com atenção, cuidado, e amor, o’que faz total sentido, já que, desde sua concepção, ele teve como objetivo ser a sequência direta de Fatal Fury, uma das franquias mais influentes dos jogos de luta, e uma das mais amadas pelos fãs.

Garou pode até ser diferente dos outros jogos da saga de Fatal Fury, mas cada detalhe, na trilha sonora, no visual, na jogabilidade, e principalmente nos personagens não só são bem perceptíveis, como também conseguem encantar até hoje, não é atoa que muitos ainda se divertem com esse título.

Se você nunca jogou, eu recomendo bastante! Esse jogo é um ótimo exemplo de como um produto atenciosamente muito bem feito pode impactar e deixar sua marca, mesmo anos depois de seu lançamento.

Por mais que seja triste, de fato, a história não tem continuação, e pode ser que ela nunca tenha, mas é inegável que, mesmo que esse tenha sido o último uivo da série dos lobos lendários, ele foi ecoado, e será ainda por bastante tempo.

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O começo dos jogos de luta pra mim 

Eu sempre terei uma memória afetiva com os jogos de luta da minha infância. Lembro que uma das minhas primeiras memórias com vídeo game era de quando meu padrinho resolvia me levar com ele para o Fliperama, me colocava na máquina ao lado da dele, me dava uma Tortuguita, e eu ficava vendo ele gastando fichas na máquina de The King of Fighters. Acredito que herdei dele o gosto por Fighting games e, junto com meu primeiro console, o Playstation 1, vieram os CDs do The King of Fighters 97 e o Street Fighter Alpha 3, esses jogos eram maravilhosos, gastei horas da minha vida os jogando e me lembro de me divertir imensamente.

No Playstation 2, o cenário era o mesmo, The King of Fighters 2002, Dragon Ball Budokai 3 e Naruto Ultimate Ninja 5 eram os meus favoritos, naquela época quando eu tinha meus 9-10 anos, minha diversão era aprender a jogar com todos os personagens, completar os desafios e liberar todos os personagens disponíveis no jogo, incluindo os ocultos.

Lembro que quando ganhei meu Playstation 3, um dos primeiros jogos que comprei foi justamente o Mortal Kombat 9. Eu e meus amigos nos juntávamos para jogar e nos divertir, comer algumas pizzas e tudo que uma reunião de amigos traz, era nosso momento de conforto.

Antigamente, os jogos tinham muitos personagens para selecionar e liberar, e era divertido liberar todos, sabendo que sempre poderia ter alguém no grupo de amigos que gostaria de jogar com tal personagem. Mesmo que você não gostasse, era sua obrigação liberar todos os itens e personagens, para o jogo ficar o mais justo o possível.

Cenário atual 

Parando para analisar, hoje não me vejo empolgado por nenhum jogo de luta recente, minhas ultimas empreitadas nesse cenário foram com Street Fighter V e The King of Fighters XIV,  ao meu ver o fato de hoje em dia os personagens em maioria das vezes serem conquistados com DLCs, ao invés de ser possível libera-los simplesmente jogando, acaba me afastando do cenário.

Sei que muitas pessoas jogam esses jogos competitivamente, decorando combos infinitos e especiais secretos, mas eu nunca fui um jogador hardcore de jogos de luta, meu estilo de jogo sempre foi voltado para o meu lazer com meus amigos.

Não sei se estou ficando velho e agora começo a sentir o reflexo que as responsabilidades trazem em nossos gostos pessoais, ou se meu ciclo de amigos simplesmente diminuiu pelos mesmos fatores, ou se os jogos de luta realmente perderam aquele apelo de atrair os amigos e te empolgar a jogar.

Não me vejo mais eufórico esperando um novo título do gênero, muito menos comprando um jogo na pré-venda, a tendencia do mercado de lançar uma versão deluxe com mais personagens ao mesmo preço da versão base lançada um pouco antes, só me faz ter vontade de esperar uma promoção da versão deluxe.

Bom por hoje é isso, eu gostaria de saber a visão de vocês sobre o assunto, o que acham? Jogos de luta continuam legais e eu fiquei chato? Ou o mercado realmente se saturou e minha opinião é o reflexo disso? Comentem ai na aba de comentários e vamos fazer essa discussão.

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SNK VS. Capcom: The Match of The Millennium apresenta 26 personagens de séries como The King of Fighters, Samurai Shodown, Street Fighter e Darkstalkers. Os jogadores podem escolher entre modos sozinhos Single, Tag e Team, assim como três estilos de batalha diferentes. Entre uma partida e outra também é possível jogar nos modos Survival, Time Attack e Mini Games, onde é capaz de acumular pontos e desbloquear personagens ocultos.

INFORMAÇÕES SOBRE O JOGO

Título: SNK VS. CAPCOM: The Match of the Millenium
Gênero: Luta
Plataforma: Nintendo Switch (Download)
Data de Lançamento: 17 de fevereiro de 2021
Preço: US$7,99
Jogadores: 1 ou 2
Classificação indicativa: Teen
Loja: Nintendo eShop
Site Oficial: https://www.snk-corp.co.jp/us/games/ngpcs

Sobre o NEOGEO POCKET COLOR SELECTION

O NEOGEO POCKET COLOR foi lançado em 1999 pela SNK como um sistema de jogos portáteis. Hoje, o NEOGEO POCKET COLOR SELECTION trás alguns de seus clássicos disponíveis para o Nintendo Switch, tornando também possível jogar com um amigo utilizando uma cópia do game, além de poder mudar a cor do dispositivo portátil.

Atualmente, SNK VS Capcom: The Match of The Millennium, FATAL FURY: FIRST CONTACT, The Last Blade: Beyond the Destiny, King of Fighters R-2, Samurai Shodown! 2 e SNK GALS’ Fighters estão disponíveis para download.

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O nome inicial da série seria Brute Force e se focaria mais em humanos mas a ideia foi descartada.

4- Thriller Instinct

Outro nome descartado que pode ser encontrado bisbilhotando nos dados do jogo é Thriller Instinct, provavelmente outro título descartado.

3- Personagens custumizaveis

Inicialmente o jogo viria com um sistema de customização, com um estilo parecido com RPG, onde os atributos como defesa, ataque e velocidade podiam ser escolhidos, assim como a cor do personagem. Infelizmente graças a limitações da época essa função foi descartada.

2- Blaze e Cinder

O personagem Blaze de Mortal Kombate é muito parecido com o personagem Cinder de Killer Instinct.

1- Versão para Gameboy

Existe uma versão do jogo original para Gameboy mas claro muitos sacrificios graficos foram feitos mas não deixa de ser curioso um jogo  desse porte rodando em um GameBoy.

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Porém, nem todos os anos até então foram bons para a empresa, porque infelizmente, devido a vários fatores que ocorreram com a marca, desde questionáveis decisões de negócios, dificuldade de adaptação de mercado, e até mesmo a falência da sua empresa, seu nome acabou um esquecido por algumas pessoas com o passar dos anos.

Contudo, é inegável que a empresa hoje, está determinada a virar o jogo, porque, desde que foi adquirida pela empresa chinesa Ledo Millenium, está assumindo uma nova postura estratégica, um novo posicionamento, e até mesmo se reestruturando, com a criação da subsidiária SNK entertainment, tirando do nome da empresa principal a “Playmore”, e procurando ao máximo trazer e mostrar que a “velha” SNK não só está de volta, mas melhor como nunca esteve antes.

E parece que essa repaginada na casa está sim gerando bons frutos, porque não só estão sendo relançados vários clássicos da empresa para as plataformas mais recentes, como também jogos novos das suas franquias mais amadas, como o The King Of Fighters XIV (14), que procura trazer um novo capítulo e continuar a tão aclamada saga sobre esses lutadores amados por todo o mundo.

Por sinal, esse novo jogo era mais que aguardado para os fãs, porque não só é o início de uma nova saga, trazendo de volta a série de jogos depois de um hiato em seus lançamentos, mas ele trouxe algumas mudanças para a franquia, sendo esse um jogo que ao mesmo tempo, nunca esteve tão parecido com os clássicos, mas ao mesmo tempo tão diferente.

Por sinal, se você veio aqui sem conhecer direito quem são esses lutadores, que história é essa de “sagas” e tudo mais, não tema!

Aqui na NSV, temos resumos feitos com muito amor, informação e carinho, que não só são perfeitos para introduzir novos lutadores nessa jornada, mas também ajuda a relembrar o porque os veteranos dessa série a amam tanto, contando certinho cada ponto da história, ou melhor, das histórias.

Mas esse novo capítulo que nos foi apresentado, do que se trata ele? Quais diferenças são essas? Como é essa nova saga? Essas e muitas outras dúvidas vamos responder aqui e agora!

Narrativa

Bom, vamos começar por um dos pontos mais importantes e chamativos do jogo, a história.

The King Of Fighters XIV é uma direta continuação de seu título anterior, The King Of Fighters XIII. Após bastante tempo depois do último torneio, de maneira quase que inesperada, foi anunciado um novo torneio, o KOF XIV,  que foi trazido de volta por uma nova figura, o gigante e auto proclamado campeão e rei dos lutadores, Antonov.

Antonov depois de muito esforço, consegui adquirir os direitos por trás do The King Of Fighters para abrir um novo torneio, mas diferente dos torneios e organizadores anteriores, Antonov não aparenta ser uma figura maligna ou um vilão, que trouxe os lutadores para algum propósito maior. Em suma, Antonov trouxe o torneio de volta com o intuito de trazer um grande espetáculo, assim como antigamente, já que segundo ele, muitos dos outros torneios após o KOF, não tinham a qualidade tão boa quanto. Mas não só isso, Antonov também acredita que, diferente do que todos imaginam, ele é de fato o lutador mais forte do mundo, e acima de tudo, quer provar isso a todos que estarão assistindo o torneio, se afirmando o verdadeiro rei dos lutadores. Por isso, ele não economizou recursos nesse grande retorno, investindo bastante no orçamento para ter um alcance de escala mundial, e até mesmo trazendo misteriosos lutadores, que foram convidados especialmente por ele, para formarem um time único e servirem não só como um atrativo para os lutadores que vão participar, mas também como um desafio a mais no torneio.

Velhos times e novos integrantes

Assim, muitos lutadores do mundo todo resolveram participar ou retornar a participação no torneio, trazendo não só vários lutadores e lendas dos torneios passados, como também vários novos, de todo canto do mundo, e agora, vamos introduzi-los.

Como era de se esperar, vários times retornantes e clássicos voltaram, sendo um dos mais clássicos, o time do Japão, trazendo os favoritos e já consagrados Kyo Kusanagi, Benimaru Nikaido e Goro Daimon, representando o Japão, e também tão clássicos quanto e rivalizando eles, o time Yagami, que é formado pelas antigas assistentes de Rugal e Hakesshus, Mature e Vice, além do líder do time, Iori Yagami. Esses dois times já são reconhecidos na franquia, não só por serem protagonistas da primeira saga da franquia, a saga Orochi, mas também por terem muita ligação com toda a série KOF, que por sinal, aparentam ter uma ligação forte com a narrativa e os mistérios dessa nova saga. 

Também já reconhecidos, retornantes e clássicos na franquia, estão os times de origem de South Town, o time de Fatal Fury, que traz os lendários lobos solitários Terry e Andy Bogard, junto do melhor amigo deles Joe Higashi, e o outro time dessa cidade, Ryo e Yuri Sakazaki, juntos do melhor amigo de Ryo e namorado de Yuri, Robert Garcia. Assim como nos outros jogos, os times de South Town possuem sua história própria, que além de influenciarem nos acontecimentos dos torneios, acabam sendo sempre interessantes, mostrando as diversas interações das lendas de luta da SNK, com os lutadores novos, e também até mesmo expandindo a história por trás das suas franquias de origem.

Mais dois times clássicos e com formação antiga voltaram, são eles, o time Psycho Soldier, trazendo de volta a famosa estrela, cantora e lutadora psíquica, Athena Asamiya, seu melhor amigo Sie Kensou, e o mestre do Kung-fu, que treina os dois jovens Chin Gentsai, e o time Ikari Warriors, trazendo os poderosos mercenários militares, Ralf Jones, Clark Steel, e Leona Heidern. Assim como nos jogos anteriores, esses dois times não estão só competindo, mas também investigando algo misterioso e possivelmente perigoso que está por trás do torneio, juntos de outro time também importante, o time de K’.

O Time de K’, por mais que não seja tão antigo como os times os citados anteriormente, possuem grande importância na franquia desde a saga NESTS, trazendo os antigos protagonistas K’, Maxima, e Kula Diamond, os renegados da antiga corporação.

Como é possível perceber, KOF XIV trouxe de volta os times mais importantes de franquia e com suas formações mais conhecidas, que podem ser consideradas até mesmo parte da essência da franquia, mas assim como em cada nova saga, foram introduzidos novos personagens nessa edição, que ou complementam times clássicos da franquia, mas também formam seus times inteiramente novos! Aqui vão eles.

Dos times novos que vieram com novos integrantes, veio a nova formação do time Women Fighters, que assim como o nome indica, sempre é composto por lutadoras fortes. Na formação dessa edição, o grupo conta com as já veteranas e favoritas King, de Art of Fighting, e Mai Shiranui, da série Fatal Fury, mas junto delas há a estreante Alice, que pela primeira vez, está participando do The King Of Fighters. Alice por mais que seja uma personagem nova para a série, já participou de outros jogos da SNK, recebendo bastante importância e destaque nos jogos do estilo Pachinko da série Fatal Fury, mas aqui, ela aparece não só como uma lutadora novata, mas também fã dos Lobos solitários de Fatal Fury, principalmente Terry, sendo que seus golpes especiais são várias referências aos golpes desses integrantes.

Também retornante, mas com uma formação nova é o Time Kim, que sempre traz consigo vários artistas coreanos poderosos, ou criminosos, que estão sendo reabilitados por Kim Kaphwan, mestre do Taekwondo. Nessa formação, diferente das outras, há a ilustre participação de Gang-il, que é ninguém mais, ninguém menos que o mestre de Kim, e ele está acompanhado de sua sedutora e misteriosa namorada, Luong, que também é tão habilidosa quanto os dois. O motivo principal do time Kim nesse torneio, é principalmente o de Gang-il de avaliar o seu discípulo Kim, e de Kim querendo provar e demonstrar suas habilidades para o seu mestre. Contudo, um outro time tomou a atenção de Kim nesse torneio.

O time dos Vilões, assim como o nome indica, é formado por personagens malignos e com más intenções, sendo eles os ex-parceiros de Kim, Chang Koehan e Choi Bounge, que estão sendo liderados pelo estreante e rei do crime, Xanadu. A participação de Chang e Choi neste torneio foi por pedido deles mesmos, que afirmam que, depois de serem reabilitados por Kim, não são mais como antes, e para isso, pediram a ajuda de Xanadu, uma pessoa misteriosa (E bizarra) para ajudá-los, por mais que o motivo de seu interesse pelo torneio e o seu comportamento, ainda seja um mistério.

Mas eles não são os únicos criminosos do torneio, por sinal, o mais perigoso e imponente deles está aqui.

O Time de South Town trouxe o tão aguardado retorno do lendário vilão da série Fatal Fury e Art Of Fighting, e o primeiro organizador desse torneio, Geese Howard. Geese é um ser realmente perigoso e poderoso, mestre de várias artes márcias e do crime organizado de sua cidade, mas ele não veio sozinho, junto dele veio seu mais fiel parceiro e habilidoso parceiro, Billy Kane, junto do misterioso estreante Hein, funcionário de Geese.

E por fim, com uma formação quase inusitada, está o time México, que além de representar o país com vários “Luchadores”, trouxe uma combinação interessante no time, trazendo Ramon, o lutador de luta livre e antigo parceiro de Vanessa, a ex-membra da NESTS , Angel, e o estreante King Of Dinosaurs, que traz um estilo único de luta livre com força bruta, além de lembrar um outro lutador que já apareceu na série antigamente.

E por fim, o mais novo time da China, que traz o veterano e antigo mestre de Geese e dos irmão Bogard, Tung Fue Hue, que trouxe consigo os novos discípulos e protagonista da saga, o estiloso Shun’ei e o seu dorminhoco parceiro, Meitenkun.

Agora sem mais delongas, aqui vão os times que possuem consigo, integrantes e formações inteiramente novas e nunca vistas na série e em qualquer outro jogo da SNK! Não só trazendo sangue novo para a franquia, mas até mesmo fazendo ligações interessantes entre os integrantes passados.

Vamos começar com um dos times mais divertidos dessa nova leva, e que de certa forma, estão nos representando! Isso mesmo, o time da América do Sul, que traz consigo o os brasileiros Nelson, Bandeiras Hattori, e a Colombiana Zarina. Cada um dos integrantes desse time, além de serem muito amigos, possuem um motivo próprio para participar do torneio. Nelson, depois de sofrer um acidente e receber um braço mecânico de uma misteriosa organização, está testando os poderes do seu novo braço enquanto compete com vários outros lutadores. Bandeiras, além de ser um fã declarado de animes e da cultura japonesa (praticamente um Otaku), está no torneio para desenvolver sua arte Ninja Brasileira, além de trazer interesse ao espectadores e, quem sabe, levar consigo discípulos para treinar, e por fim, Zarina, que está competindo no torneio gerar fundos de arrecadação, para trazer notoriedade e informar que o risco do habitat natural de seu amigo tucano, o Coco, está sofrendo, trazendo o perigo de extinção a sua espécie e de várias outras aves.

Outro time bem interessante, é o time de convidados do Antonov, o time Official Invitation, que trás diversas figuras misteriosas. Primeiramente no time, temos Sylvie Paula Paula, um lutadora elétrica que, por mais que pareça uma garota estranha, e até um pouco louca, é uma antiga integrante da NESTS, que foi considerada um projeto fracassado e abandonado pelo grupo, outra integrante é a dançarina mascarada Mian, que junta passos de Sichuan em um estilo de luta único, e finalmente, o misterioso Kukri, um lutador que controla areia, e aparentemente tem outros motivos para participar do torneio.

Por fim, mas também de suma  relevância na história, está o Time Another World, trazendo consigo várias integrantes de jogos da SNK que nunca estiveram em um torneio, e nem mesmo compartilham o mesmo universo de KOF! São elas, a pirata dos céus Love Heart, a amante de bolinhos de carne e de Kung-Fu Muimui, e a integrante da tribo indígena Ainu que está sempre acompanhada de sua fiel águia Mamahaha, Nakoruru. Esse time formado por essas integrantes ocorreu misteriosamente, porque uma força sobrenatural de maneira estranha, sugou elas de seus mundos de origem, as trazendo para esse tempo na história, por algum motivo ainda misterioso. Devido a esse ocorrido, Nakoruru se juntou as duas outras para participarem do torneio juntas, e investigarem o’que está acontecendo.

Esses são todos os times que participam do torneio nesta edição, juntando em apenas um jogo, um total de 50 lutadores disponíveis para escolher, sendo um dos maiores números de integrantes até então.

O torneio e a sua conclusão

O torneio, durante boa parte de seu ocorrido, acaba sendo uma competição de certa forma normal até o final, onde o vencedor tem que enfrentar o Antonov na grande final. Depois de enfrentá-lo e derrotá-lo porém, algo estranho ocorre. Durante a final, o céu se escurece e raios começar a cair do céu, destruindo todo o cenário, e formando uma misteriosa e altamente poderosa criatura, chamada Verse.

Dependendo com qual time estamos jogando, há cutscenes específicas, que mostram as reações dos times durante o ocorrido, sendo as mais importantes a do time Another World, que descobrem que o Verse não só é a criatura que elas estavam perseguindo, mas que de fato ela tem o poder de até mesmo atravessar entre tempo e espaço, o time da China, que mostra que estranhamente, Shun’ei tem alguma relação com o Verse, sendo essa relação ligada aos seus poderes, e o time Official Invitation, que por algum motivo, Kukri estava atrás de Verse.

A partir daí, após derrotar Verse, cada time terá um encerramento, que conta a história de cada time após o torneio. Não quero dar spoilers sobre esses eventos, porque alguns são de fato surpresas muito agradáveis, principalmente para os fãs da série, mas quero informar aqui que o final deste capítulo mostra que o futuro da saga promete ser bem ambicioso e até mesmo bem promissor, com diversas ligações e conexões com todos os outros arcos da série, fazendo uma ponte entre todos eles.

Jogabilidade

A jogabilidade de The King Of Fighters XIV é similar a de XIII e ao dos títulos de Dream Match, ou seja, sem o sistema Tag, e sem Strikers, ou algum tipo de assistência, contudo, esse título traz consigo algumas mudanças e alterações únicas para ele, o diferenciando dos jogos anteriores.

Uma das novidades principais, é em relação ao especiais, mais especificamente, as barras acumuladas na partida. Durante uma luta, os primeiros lutadores podem adquirir até 3 barras especiais, mas a cada lutador que perdemos durante a partida, aumenta a possibilidade de adquirir mais barras, possibilitando no máximo até 5 barras de especial. Além disso, elas não são mais feitas somente para os especiais, porque elas também podem ser utilizadas para habilitar modo inédito, o Max. O modo Max é ativado se gastarmos uma barra de especial, e ele possibilita a utilização de variações diferentes e mais fortes de ataques especiais e super especiais, chamados de EX, além de permitir uma brecha melhor para formar combos com eles.

Também inédito, mas que pode ser controverso para alguns jogadores, é a adição do Assalto, que é comumente conhecido como “Auto Combo” ou “Rush Combo”, ou seja, é um combo que, somente apertando o botão LP (Soco Fraco) repetidas vezes, o personagem irá executar um combo básico, podendo até mesmo utilizar algum especial. É inegável que alguns jogadores possam vir a não gostar da adição, porém, todos os jogos de luta hoje em dia possuem esse tipo de combo, e se não possuem, possuem um outro modo mais fácil de executá-los de uma forma ou outra, isso é importante porque, conforme os jogos de luta foi avançando e ganhando notoriedade, muitos dos jogadores casuais ou novatos têm dificuldades em começar a jogar, ou querem só se divertir sem precisar fazer um dever de casa antes, logo, acredito que de qualquer forma, essa adição não deve ser mal vista, pois é uma porta de entrada para qualquer tipo de jogador poder se divertir, e isso é mais que bem vindo.

Um detalhe que não posso deixar de passar é, que assim como é possível ver em diversos cantos da internet, a possibilidade e variedade de combos poderosos, e até mesmo fatais, é enorme. É possível cancelar vários movimentos com ataques especiais e super especiais, e também as diversas mecânicas novas, como o modo MAX e os ataques EX, por exemplo, permitem bastante possibilidades aos que quiserem aprender mais.

Por fim, um último detalhe é que, alguns golpes, principalmente os especiais e super especiais de lutadores veteranos tiveram seus comandos trocados ou alterados, ou tornando-os mais fáceis de serem executados, ou até mesmo alterando o seu estilo de jogo, exemplos gritantes disso são os personagens Ralf Jones e Geese Howard. Ralf por exemplo nos jogos anteriores, se utilizava bastante de ataques de carga, que são aqueles ataques em que é necessário pressionar um direcional por alguns segundos e um botão de ataque para executar, aqui ele só utiliza mais de especiais de comando, que são mais fáceis de executar, já Geese, teve uma de suas mudanças mais notórias, porque o seu ataque especial, o Raging Storm, era infamemente conhecido por seu comando complexo e complicado de ser executado, mas aqui, esse comando foi simplificado, o tornado mais fácil de ser aprendido e até mesmo executável nas lutas.

Aprendendo a jogar

O jogo introduz vários modos para ajudar e auxiliar tanto os novatos, a aprender a praticar os comandos e combos, como para os veteranos poderem praticar e desenvolver os próprios combos.

O principal é o modo tutorial, que ensina todos os comandos e regras do jogo, que são fundamentais para se dar bem, por sinal, um detalhe interessante do tutorial é, que te ensina tudo é o personagem Antonov, o organizador do torneio, e ele de fato é super carismático fazendo isso, sempre reafirmando sua força e suas habilidades enquanto te ensina, trazendo um bom humor a esse modo.

Outra forma de aprender a jogar é o modo Desafio, que é bem útil para isso, já que nele você tem que realizar um combo determinado, te ensinando a usá-lo, e há vários deles por personagem.

E por fim, como é padrão em jogos de luta, há aqui o modo Treinamento, no qual é possível praticar por conta própria e simular diversas situações desejadas.

Modos de jogo

The King Of Fighters XIV possui diversos modos e opções para jogar e se divertir.

O primeiro e o principal, é o modo história, no qual você escolhe um time e enfrenta vários outros, acompanhando a narrativa do jogo, que por sinal, apresentam cutscenes para melhor introduzir e demonstrar a história.

O interessante desse modo também, é que, dependendo de quais personagens estão se enfrentando, haverá um diálogo entre eles, dependendo de sua relação e seu envolvimento, por exemplo, se a Sylvie Paula Paula for enfrentar alguma lutadora que possui relação com a NESTS, como a Kula ou a Angel por exemplo, haverá uma interação em diálogo entre elas. Outro detalhe legal dessas interações é que também, além desse diálogo, é possível até mesmo que a trilha sonora da luta altere para se acomodar ao clima, por exemplo, se Terry Bogard for enfrentar o Geese Howard, além de haver um diálogo entre os personagens, a música também irá mudar para refletir o clima desse encontro, que no caso de Terry e Geese por exemplo, toca a música “Soy Sauce for Geese”, que é um tema clássico da série Fatal Fury, onde eles se enfrentam.

Além do modo história, há o modo missão, que acomoda 3 opções, o Missão, que já citei anteriormente, e os modos Time Attack e Sobrevivência. No modo Time Attack, o objetivo dos jogadores é enfrentar e derrotar o máximo de times no menor tempo possível, já no modo Sobrevivência, como o nome indica, tem como o objetivo enfrentar infinitos adversários, no qual o seu objetivo é aguentar o máximo possível dessas lutas.

Se você quiser jogar com seus amigos, existem dois modos para isso, o modo Versus e o Online.

No modo Versus, você pode lutar ou contra a CPU, ou contra um amigo, o interessante aqui é que é possível não só jogar com times, mas também jogar escolhendo somente um lutador, fazendo assim uma partida melhor de 3 com um único personagem, semelhante a outros jogos de luta.

Por fim, no online, também é possível enfrentar outros jogadores em modos 1 contra 1 e 3 contra 3, mas ele também apresenta outras opções. No online, é possível competir de várias maneiras, uma dessas maneiras é a Partida Classificada, na qual os jogadores competem por Ranking e pontuações, sendo classificados por elas, mas se você não quiser isso, é possível também competir em Partidas Livre, onde é possível se reunir em salas para competir com quem estiver Online e participando delas, podendo interagir com os outros jogadores e também assistir as partidas deles, caso você não esteja participando de uma. Uma adição interessante, e de certa forma única, é o modo de Treino Online, onde é possível entrar em salas de treinamento com outros jogadores Online e praticar com eles, na mesma forma que o modo Treinamento.

Trilha sonora e dublagem

Sobre a Trilha sonora e a dublagem do jogo, eu posso afirmar com confiança que esses trabalhos ficaram espetaculares.

Diversas músicas foram feitas e refeitas para o jogo, e maioria, senão todas ficaram ótimas. Cada time possui um tema, logo, muitos temas são únicos e novos para se encaixarem nos novos times o nas novas formações, sempre refletindo muito bem cada grupo e até mesmo o local em que eles estão lutando. Temas como o Inheritance, do time da China, e o Venator Ballare , do time Official Invitation, são temas muito diferente dos padrões da série, mas ainda sim conseguiram se encaixar muito bem. Interessante falar que times clássicos também receberam músicas novas, como o time Fatal Fury, que recebeu a música Departure from South Town, e o time Psycho Soldier, que recebeu Tachi bou ke, e mesmo não sendo os temas dos títulos antigos, ficaram muito bons e se encaixaram perfeitamente com eles.

Por fim, há várias músicas que são novas versões, e até mesmo homenagens aos temas antigos, dou destaque aqui principalmente a Yappari ESAKA, do time do Japão, que de maneira muito engenhosa, conseguiu trazer melodias e composições dos temas antigos que esse time recebeu em uma única música, gerando um resultado que ao mesmo tempo consegue ser diferente, mas ao mesmo tempo nostálgico.

Sobre a dublagem, ela é toda em japonês, e traz consigo um elenco formado por vários dubladores novos na série, mas que são experientes, principalmente na dublagem de jogos e animes, sendo possível até mesmo reconhecer algumas das vozes caso você seja fã de algum deles, e sinceramente, o trabalho ficou bom e não deveu nada no resultado.

Visual

Sobre o visual do jogo, esse é um ponto que com certeza é polêmico, porque causou espanto, estranheza e até medo a muitos veteranos dos jogos passados.

Sim, o novo The King Of Fighters abandonou completamente os Sprites e é 100% em 3D, mas não se preocupe, o trabalho ficou ótimo, tanto funcionalmente quanto em essência.

De fato, nos primeiros trailers, o visual do jogo não era dos melhores, e isso com certeza afastou muitos a conhecerem o jogo, porém, depois dos trailers iniciais, e até mesmo depois do lançamento do jogo, o visual e os detalhes gráficos do jogo foram cada vez recebendo mais polimento, detalhes e um trabalho melhor, resultando no visual que temos hoje em dia.

De fato, ele não é o visual mais realista do mercado, ou o mais surreal dele, mas com certeza é bem melhor do que era previamente mostrado, e o resultado final é de fato em um visual com bastante cor, detalhamento, sombreamento, e etc.

Já sobre a animação, ela ficou muito bem feita e foi feita com muito cuidado, para principalmente, ser uma ótima conversão do 2D para o 3D. É inegável que o KOFXIV parece mais lento do que os jogos anteriores, mesmo que ele tenha praticamente a mesma velocidade deles, mas isso não é culpa dele. Em suma, devido ao aumento de dimensões vistas pelo usuário, que passou de 2D para 3D, ao vermos os personagens, ao invés de observarmos e interpretarmos duas dimensões, estamos interpretando três delas, causando uma impressão de maior lentidão.

Ou seja, resumindo, oque eu quero afirmar aqui é, que o visual e a animação do jogo não está mal trabalhada ou mal feita, como muitos acreditam estar, ela é bem feita, bem expressiva, e bem trabalhada, isso não tem como negar.

Por fim, sobre o visual, eu quero destacar os cenários onde os lutadores se enfrentam. Cada time possui um cenário em específico, que reflete o time, seja em localidade ou até mesmo pelas cores e ambientação, um exemplo disso é o cenário do time Yagami, que não só é sombrio e possui vários tons escuros, mas possui um belo brilho da luz do luar, um detalhe bem interessante, já que o símbolo principal do líder do time, o Iori Yagami, é o da lua. E de novo quero dar um destaque aqui para o time do Japão, que assim como é tradição na franquia, seu cenário é próximo do prédio da SNK, lá no Japão, cumprindo muito bem a tradição do time.

Outros destaques

Aqui vão outros destaques e detalhes legais sobre o jogo.

O jogo possui MUITOS desbloqueáveis, possuindo artes conceituais, artes dos personagens, artes promocionais, e até mesmo artes completamente inéditas, e todas em alta definição.

O jogo possui diversas DLCs de personagens, trazendo de volta vários dos favoritos dos fãs, como a Blue Marie, o Heidern, Ryuji Yamazaki, e até mesmo personagens novos, como o favorito de muitos, porém estreante na franquia, Rock Howard, e também estreante a Najd, personagem vencedora de um concurso de criação de personagens organizado pela SNK. 

Além das DLCs de personagens, também há algumas DLCs de roupas, trazendo os visuais antigos de Kyo e Iori, a até mesmo alguns únicos, como o visual Diabla de Angel, e um pijama para o Meitenkun.

O jogo possui muitas referências a franquia The King Of Fighters, e até mesmo referências as outras franquias da SNK, com vários detalhes divertidos e bem legais de serem vistos. 

Por fim, é um detalhe completamente parcial e opinativo meu, mas eu amei os personagens brasileiros que estão participando desta edição, não só porque são personagens carismáticos e divertidos, mas também porque fogem bastante do estereótipo padrão dos brasileiros em relação aos jogos, não se prendendo a elementos como “Carnaval”, “Capoeira”, “Praia”, e etc.

Positivos VS Negativos

Aqui estão alguns detalhes que eu acredito que podem ter deixado a desejar, ou que pelo menos, possa ser algo a se considerar.

Em suma, eu acredito que o jogo traz tantos pontos positivos e qualidades, que os pontos fracos acabam não se destacando e sendo muito notórios, mas em suma, aqui vão eles.

Primeiramente, é inegável que, por mais que tenha sido um ótimo primeiro capítulo para a nova saga, ele ainda é o primeiro capítulo, ou seja, ele não responde muitos dos mistérios que foram introduzidos e traz mais dúvidas do que respostas, algo que é totalmente válido e esperado de se acontecer, não me entenda a mal, mas acredito que muitas pessoas possam não ter gostado disso, principalmente os novatos na série KOF.

Falando nos novatos da série KOF, eu acredito que o jogo poderia ter feito alguma coisa para introduzir melhor os personagens para que não os conhece, já que esse é o início de uma nova saga e é provável que muitos possam vir a começar a conhecer a franquia por esse título, porque por mais que sejam sim personagens conhecidos, alguém que acabou de conhecer a série pode não saber quem são eles, seu envolvimento, e etc, causando uma certa confusão ou dúvida para quem não os conhece.

Por mais que muitos personagens favoritos tenham retornado, até mesmo em DLC, ainda sim alguns personagens favoritos ficaram de fora, como por exemplo May Lee, Hinako Shinjou, Adelheid Bernstein, ou até mesmo Shingo Yabuki, forma personagens que tiveram participações relevantes nos jogos anteriores, mas ainda sim não participaram desse nova saga (Ou AINDA não participaram)

E por fim, sobre o visual, mesmo que eu defenda ele com todo o louvor, não é impossível que ele cause uma estranheza ou uma má impressão dependendo de quem for jogar ou conhecer o jogo, seja comparando ele com outros jogos de luta do mercado, ou até mesmo com os jogos anteriores da série, já que esse é o primeiro da cronologia principal que é em 3D.

Conclusão

Finalmente a série The King Of Fighters está de volta, e sinceramente, acredito que não podia ter sido retorno melhor. Esse jogo trouxe o máximo possível em questão de conteúdo, seja pelos seus desbloqueáveis, ou pelos surpreendentes 58 personagens disponíveis, se juntar com os personagens de DLC.

The King Of Fighters XIV cumpriu o seu objetivo para mim, que foi me divertir por horas, ter interesse em aprender como jogar com os personagens novos, e me deixar completamente engajado e ansioso para o próximo capítulo dessa jornada, por mais que ele possa demorar um pouco para sair.

Se você é fã da série The King Of Fighters, eu altamente recomendo você a ir atrás, você não vai se decepcionar ou se arrepender. Se você é novato na série, eu também recomendo dar uma checada, mesmo que tenha que fazer um pouco de dever de casa para entender tudo.

The King Of Fighters XIV está disponível para Playstation 4 e para PC.

Notas:
Gráficos: 3,5/5
Jogabilidade: 4/5
Diversão: 4/5
Som: 4,5/5
Narrativa: 4/5
Geral: 4/5

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“Estamos muito animados em ver nosso cavaleiro, o GUARDIÃO, se juntar a SAMURAI SHODOWN, da SNK, como um personagem de DLC“, disse Nicolas Bombray, diretor de For Honor. “É uma honra fazer parte de uma franquia renomada que existe há décadas“.

Além disso a SNK anunciou que KING OF FIGHTERS R-2 e SAMURAI SHODOWN!2, dois clássicos do NEOGEO POCKET COLOR, serão lançados no 3º trimestre de 2020 como parte da NEOGEO POCKET COLOR SELECTION para Nintendo Switch. Os jogos terão aparência e jogabilidade exatamente iguais àquelas que possuíam originalmente quando foram lançados para NEOGEO POCKET COLOR, em 1999. Amigos vão ter a chance de jogar juntos usando uma cópia de cada jogo e mudar o visual de seus consoles sempre que quiserem através do recurso NEOGEO POCKET COLOR SELECTION.

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“SAMURAI SHODOWN possui um longo legado como uma série multiplataforma de games de luta em que, independente do sistema que você possui, pode se tornar um fã da franquia. Isso faz parte da essência da série, então era muito importante para nós que a versão mais recente chegasse ao PC, e estamos muito felizes em atingir esse objetivo”, diz Nobuyuki Kuroki, diretor de SAMURAI SHODOWN.

Por quase 30 anos SAMURAI SHODOWN tem sido um dos pilares do mercado de jogos de luta e, em 2019, fez sua gloriosa estreia em versão para os consoles atuais. O game apresenta 13 lutadores originais, como HAOHMARU, espadachim sem qualquer lealdade e um dos favoritos dos fãs. Além de três personagens inéditos adicionados ao universo de SAMURAI SHODOWN, é possível escolher também SHIZUMARU HISAME, famoso protagonista de SAMURAI SHODOWN III.

Os jogadores embarcam em uma missão para restaurar o Japão, à medida que a região permanece atormentada pelo fogo, pela ruína e pela fome, e tudo isso enquanto uma sinistra nuvem escurece o ar. O DLC disponível para o jogo inclui dois conjuntos com quatro personagens cada, sendo que um dos lutadores ainda será revelado!

Principais características:

• PERSONAGENS DIVERSOS: Controle mais de 16 guerreiros de todo o mundo!
• COMBATE ÚNICO: Conceitos clássicos de SAMURAI SHODOWN, como Rage Gauge, Lightning Blade e Super Special Moves, estão de volta!
• GRÁFICOS DE PONTA: A versão para PC de SAMURAI SHODOWN leva o visual do jogo a um novo patamar!
• NOVOS MODOS: Graças a uma tecnologia de Inteligência Artificial e deep learning, os jogadores podem enfrentar um personagem fantasma que se adapta ao seu estilo de jogo para oferecer o desafio definitivo!

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MY HERO ONE’S JUSTICE 2 é a sequência da série de jogos MY HERO ONE’S JUSTICE (Mals se foi óbvio), série essa que traz ao mundo dos Games o universo do mangá e anime de sucesso My Hero Academia (Ou “Boku no Hero Academia” se você quiser), Sendo um jogo produzido pela Byking, uma empresa bem desconhecida desse canto do mundo, mas foi responsável pelos jogos da série Gunslinger Stratos e Train Toramaru: Connect e Solve.

Já sobre a sua publicação, a responsável foi a Bandai Namco, bem mais conhecida por aqui, e responsável pela publicação de uma tonelada de jogos de animes, como os de Dragon Ball e Naruto por exemplo, mas também publica jogos que não vieram de mangás e animes, como os da série Tales, ou até mesmo um dos títulos mais aguardados recentemente, Cyberpunk 2077.

Bom, mas e sobre a história de que se trata o jogo?

NARRATIVA

My Hero Academia conta a história de Izuku Midoriya, um menino que, mesmo sendo um menino tímido e de bom coração, possui o desejo de ser um Super herói tão incrível quanto o seu maior ídolo e inspiração, o All-Might, um herói tão incrível que é considerado até mesmo um símbolo da paz.

Eu até poderia falar mais dessa história incrível e envolvente que é MHA, mas se você quiser conhecer mais sobre, eu recomendo a você ler o mangá, que está sendo publicado aqui no Brasil pela JBC, ou ver o Anime, que está sendo distribuído aqui no Brasil pela Crunchyroll, ambas as opções são ótimas e valem muito a pena, e se você quiser mais, nós da NSV – Mundo Geek temos já temos várias matérias sobre, então você é mais que bem vindo a ler e conhecer mais sobre.

E bem, ai vai um pouco do problema, é praticamente impossível eu falar sobre a narrativa do jogo sem dar Spoilers, porque a história contada aqui começa do meio da 3a Temporada (O arco do exame das licenças provisórias), até o meio da 4a Temporada (O arco de resgate a Eri), porém, eu posso falar sobre como essa história é contada.

No jogo, a história é contada por meio do modo história, no qual você escolhe o capítulo que quer jogar, sendo que sempre antes de cada capítulo nos é contada a história do que está acontecendo, em um formato HQ, sendo os quadrinhos cenas do Anime.

Também sobre o modo história, ao você concluir ele uma vez, você irá desbloquear o Villains Side, que conta a mesma narrativa, só que do ponto de vista dos vilões, tendo assim algumas diferenças na história contada, e até mesmo nos cenários onde ocorrem as lutas.

JOGABILIDADE

O jogo funciona no modo Arena 3D, no qual os jogadores se enfrentam em um cenário tridimensional, com direito a vários golpes incríveis, poderosos e chamativos, bem cara de anime. No jogo, há 3 tipos de ataque que você pode usar, o primeiro é um ataque padrão, porém o segundo e o terceiro são ataques que usam a peculiaridade (ou Dom, como é introduzido no jogo), esses ataques são únicos para cada herói ou vilão que você vai usar, o Deku por exemplo, vai atacar usando suas pernas, fazendo uso do seu “Shoot Style”, já outro personagem, o Mirio, em um dos seus ataques, vai ficar invencível por um período de tempo, sendo que ele pode cair para baixo (Sim, você leu certo) e atacar o inimigo se lançando para cima, ou podendo contra atacar o inimigo se for atacado neste período de tempo.

Esses comandos são ótimos, porque não só refletem muito bem cada personagem e seus poderes, como também torna cada um deles bem único e distinto entre si, fazendo com que cada personagem tenha um estilo bem diferente de como jogar com eles.

Também sobre os ataques, muitos dos mais fortes conseguem lançar o adversário para bem longe, destruindo o cenário e tudo ao seu redor, ou até mesmo fazendo você ter que enfrentá-lo numa parede se ele for lançado para uma.

Um elemento aqui que é padrão para esse tipo de jogo é a barra de energia, aqui sendo a barra PLUS ULTRA, que você pode realizar os ataques especiais ao consumir elas, que vão desde versões mais fortes dos ataques dos personagens, combos que eles podem fazer, ou até mesmo as Técnicas secretas que os personagens aprendem na história.

Por fim, é possível também escolher os “Sidekicks”, que aqui são os assistentes, que ao serem chamados, irão executar um ataque, mas também se a barra PLUS ULTRA estiver com 3 níveis, é possível fazer com que eles também executam seus ataques especiais junto com você, e se for uma combinação de heróis ou vilões que possuem sinergia entre si, eles irão fazer uma técnica única.

APRENDENDO A JOGAR

Diversas vezes durante o jogo, quando você interage com uma opção do menu pela primeira vez, você é introduzido a tal opção pelo Present Mic, um dos super-heróis e professores da UA, a academia em que os protagonistas estudam, sendo que ele dá essa introdução de maneira bem detalhada, mas não se preocupe, caso você se esqueça o que fazer em tal opção de menu, é possível ouvir a explicação dele de novo caso surja alguma dúvida.

Já sobre como se virar nas lutas, os primeiros 2 Capítulos do modo história são feitos para isso, no qual o All-Might ensina para o Deku todas as mecânicas do jogo em um modo de treino, porém, somente com o Deku, se você quiser dicas ou técnicas para como usar algum personagem específico, você tem que ir por conta própria no treino e aprender os combos e truques por si só.

Mas não se preocupe, as combinações, combos e poderes não são muito complexos ou complicados, e por mais que no começo possa parecer confuso, não é difícil pegar o jeito de como jogar.

MODOS DE JOGO

O Jogo possui diversos modos além do modo história já mencionado várias vezes anteriormente, e alguns desses modos acabam sendo surpresas bem agradáveis e divertidas.

Um desses é o modo missão, no qual você cumpre diversas missões que o jogo lhe propõe, ao mesmo tempo que você faz essas missões, é necessário administrar sua própria agência de Heróis, recrutando e contratando diversos dos personagens jogáveis, sendo que a relação entre os personagens irá gerar bônus se a combinação for bem feita, por exemplo, se você formar um time com o Bakugou e o Kirishima por exemplo, pelo fato deles serem amigos, você receberá esse bônus, mas se ao invés do Kirishima você escolher a Camie  por exemplo, você não receberá nenhum bônus, e não só essas escolhas que impactam, sempre ao formar as equipes, se os personagens tiverem essa boa relação, eles poderão trocar palavras entre si, sendo essas interações únicas, ou fazendo referências a diálogos e eventos do mangá e anime.

Um modo padrão que existe aqui é o modo Batalha livre, que como se espera, permite você customizar como quer e jogar livremente contra a CPU ou contra um amigo seu.

Um modo que me atraiu a atenção é o Rede, que é o modo online do jogo, nesse modo, não só existem as partidas ranqueadas e não ranqueadas, mas também há um modo onde ocorrem eventos por tempo limitado, onde te dá regras e bonus específicos que você deve seguir, oferecendo recompensas exclusivas se você conseguir concluí-las.

O modo Arcade aqui também é bem interessante, porque, diferente do modo Arcade padrão de jogos de luta, você é apresentado a 3 rotas, as rotas α (Alfa), β (Beta) e γ (Gama), e ao escolher uma dessas rotas, você irá enfrentar diversos heróis e vilões, sendo que seu personagem sempre terá uma interação com eles ao concluir a luta.

Também um modo padrão nesse tipo de jogo é o modo Treino, que como o nome indica, você escolhe os personagens que quiser para treinar combos, técnicas, e tudo mais em um jogo de luta.

O modo personalizar já é um modo bem único, no qual você pode trocar e personalizar todos os personagens com diversas roupas e acessórios que é possível comprar e desbloquear ao decorrer do jogo. Além de personalizar os personagens, você também pode personalizar o seu ID online, que aqui possui um formato muito similar as licenças de herói, também um elemento presente no material original.

E por último, o modo galeria, onde é possível ver tudo que conseguiu desbloquear, desde falas de personagens, trilha sonora e até mesmo cards dos personagens.

TRILHA SONORA E DUBLAGEM

A trilha sonora do jogo segue bastante batidas Rock, Pop, Jazz e até mesmo música orquestrada.

Muitas das músicas do jogo possuem em si um efeito dramático, que acredito que tenta emular um pouco filmes de ação e de super herói, mas também faz lembrar bastante trilhas sonoras desse tipo de jogos mais voltados para ação e anime.

Já sobre a dublagem, o jogo é dublado inteiramente e somente em japonês, sendo que todo o elenco de voz do anime está presente aqui para cada um dos personagens que estão no jogo.  Alguns dos diálogos são reutilizados do anime, mas muitos deles são conversas originais e momentos feitos pros eventos do jogo, seja em cuts cenes ou em algumas conversas específicas.

VISUAL

O visual do jogo utiliza bem do Cel Shading, que é uma técnica que procura emular um pouco o visual de anime e mangá, mas é importante destacar que, mesmo os personagens e os cenários tendo modelos simples, tudo aqui é muito colorido e chamativo, sendo que essas qualidades se originam do anime e mangá.

Já sobre os menus do jogo, eles procuram dar um visual mais HQ, com alguns quadrinhos representando os modos e outras diversas coisas.

Um detalhe que está presente no material original mas foi muito bem vindo aqui, é que toda vez que um ataque forte é feito, ou alguma peculiaridade é usada, é possível ver onomatopeias bem coloridas de “SMASH”, “BOOM”, “THOOM” e etc, sendo esse um ponto que torna as lutas muito coloridas, e que também emula o anime e mangá, que se utilizam dos mesmos em momentos específicos.

OUTROS DESTAQUES

O jogo possui legendas e tradução em Português Brasileiro, ou seja, se você já acompanha a história, pode acompanhar o jogo sem problema nenhum.

A diversas referências ao Anime e ao Mangá, não só em diálogos e pela história, como havia informado antes, mas também em ataques, poses, falas e muitos outros detalhes.

Por fim, devido também a obra original, os personagens são super carismáticos, únicos, divertidos e bem interessantes, além de que, mesmo que a forma que a narrativa é apresentada não vá agradar todo mundo, ainda sim a história e seus personagens tem vários pontos ótimos e bem desenvolvidos.

QUALIDADES VS DEFEITOS

Por mais que minha experiência tenha sido positiva, é inegável que em alguns detalhes o jogo infelizmente peca.

Sobre a narrativa, não há nenhum problema ele reutilizar quadros ou falas do anime, mas um problema que acabou me incomodando é o fato de que no modo história, muitos eventos em que não ocorrem lutas, foram inseridas lutas, por exemplo, uma cena em que no anime é literalmente uma troca de olhares em menos de 1 minuto, foi inserida uma luta, em outra cena em que um personagem fala algo que o outro não gosta, mesmo eles não sendo necessariamente inimigos, é inserida uma luta. Eu não vejo problemas em lutas em um jogo de luta, não me entenda a mal, mas um contexto um pouco melhor para inseri-las poderia ser melhor.

Sobre a jogabilidade, por mais que muitos personagens sejam únicos como eu mencionei anteriormente, é inegável afirmar que alguns são mais fortes que outros, não em questão de força em si (ou seja, o quanto que arranca da vida do adversário), mas sim do que podem fazer, Amajiki por exemplo tem combos que podem puxar o inimigo com tentáculos, prender ele numa concha de ostra e também pode voar, sendo que personagens como o Mineta possuem como um dos ataques jogar as bolas do seu cabelo, que mesmo paralisando o adversário, várias dessas bolas precisam atingi-lo para que isso faça efeito, e se fizer, será por poucos segundos.

O que eu quero dizer é, devido a peculiaridade de alguns personagens serem mais agressivas que outros, dá a entender que eles são escolhas melhores, seja pela sua força, alcance, velocidade e etc, ou seja, uma mecânica que deixa cada personagem único, pode em alguns casos tornar um personagem mais forte que o outro devido a eficiência dos seus ataques acabar desbalanceando o jogo.

Há combinações que, principalmente se utilizadas com ataques que usam as peculiaridades, podem causar muito dano, sendo um pouco desproporcional e fazendo assim com que algumas lutas acabem muito rápido.

Por fim, sobre os cenários, por mais que seja muito legal eles serem bem destrutivos, e também as onomatopeias serem bem legais o bonitas, em alguns casos, há problemas de poluição visual, que dependendo do tanto de coisa que está acontecendo, quebrando ou explodindo na tela, é fácil se perder, mesmo que tenha acontecido pouco, é um fator que tenho que mencionar.

CONCLUSÃO

MY HERO’S ONE JUSTICE 2 é um jogo que é bem voltado para o seu público alvo, que são os fãs dessa série de anime e mangá que conquistou o mundo, com isso quero dizer que, eu acho bem difícil recomendar o jogo se você não conhece a obra original, nesse caso, vá atrás, eu acredito que você como muitos outros pode vir a curtir essa história incrível e cativante que é a jornada de se tornar um herói.

Caso você já conheça toda a história original até o ponto do jogo e está interessado em ver seus personagens favoritos, rever cenas marcantes da história, ou até mesmo se só quiser jogar com esses personagens tão legais, esse jogo é pra você, por mais que ele tenha sim seus tropeços, o pacote como um todo vale a pena, principalmente se você for um fã da obra, creio que você vai se divertir com as referências, conversas e interações aqui presentes.

MY HERO’S ONE JUSTICE 2 está disponível para PC, PS4, Xbox One e Switch.

NOTAS:
Gráficos: 4 / 5
Jogabilidade: 3,5 / 5
Diversão: 4,5 / 5
Som: 4 / 5
Narrativa: 4 / 5
Geral: 4 / 5

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