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]]>Sempre ficamos de olho nos estúdios grandes, mas há muitos outros menores que são tão bons quanto. Então, confira a seguir algumas dicas de estúdios e seus jogos em destaque para você conhecer.
O estúdio 505 Games, antes conhecido por 505 Game Street, é subsidiário da companhia de entretenimento italiana Digital Bros. Seu início foi em 2006 e, desde então, montou um grande portfólio, com jogos marcantes. Já publicou e ainda publica para diversas plataformas, idades e modalidades.
Destaques do estúdio: Last Day of June, Control, Journey to the Savage Planet
Annapurna Interactive é uma divisão da Annapurna Pictures. O estúdio propõe-se a trabalhar com criadores de games ao redor do mundo e isso é possível ver em seu catálogo, que é bastante diversificado. Annapurna foi criado em 2016 e, desde então, seus jogos foram ganhando espaço no mercado e alguns até receberam prêmios no BAFTA.
Destaques do estúdio: Florence, Journey, What Remains of Edith Finch
Krillbite Studio começou em 2011, com alguns estudantes na faculdade. Inclusive, Among the Sleep foi o projeto de tese deste grupo e agora é o principal jogo do estúdio. Em seus jogos, sempre buscam trazer algo único, visando um espaço interativo. Mesmo os jogos sendo diferentes entre si, conseguimos perceber que são do mesmo estúdio.
Destaques do estúdio: Among the Sleep, Mosaic, Sunligh
O estúdio Feardemic — antigamente conhecido como Work for Hire (WFH games) — gosta de trabalhar com jogos específicos de um certo nicho, que logo em seu nome já dá para notar, “FEARdemic”. Seu principal objetivo é trazer jogos que, além de ter uma excelente qualidade, evoquem sentimentos como medo, repulsa e apreensão.
Destaques do estúdio: DARQ, The Padre, 2084
Raw Fury já foi fundada, em 2015, com o propósito de promover jogos independentes e de boutique. Trabalha desde então com pequenos desenvolvedores, dando todo o apoio necessário. Em seu catálogo, podemos ver jogos de peso, que mesclam o saudosismo dos jogos antigos, com as novidades dos atuais.
Destaques do estúdio: Wolfstride, Sable, Townscaper
Se tem um estúdio que prioriza a diversão, é o Team17. Com uma alma independente, busca trazer jogos diversos, com extrema qualidade e muito criativos. Muitos de seus jogos podem ser jogados entre amigos e família, mas ainda há os single player que, com certeza, vão proporcionar uma experiência única para o jogador.
Destaques do estúdio: Overcooked, Moving Out, The Escapists
Night School Studio é um estúdio que prioriza jogos que promovem aventuras que combinam maravilha, perigo e humor. Pode parecer algo estranho, mas em seus jogos funcionam perfeitamente. É possível notar estéticas e narrativas únicas, que encantam qualquer um que jogue seus jogos.
Destaques do estúdio: Oxenfree, Afterparty, Mr. Robot
Essas foram nossas dicas de estúdios de jogos para ficar de olho, tanto nos lançamentos antigos, quanto nos novos. Não deixe de visitar as páginas destes estúdios para conferir todo o catálogo deles. Com certeza vai encontrar games que são a sua cara e que vão te deixar com vontade de jogar.
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]]>O game mistura terror, principalmente psicológico, e survival, em uma aventura sombria, tudo em primeira pessoa. E você o encontra no Nintendo Switch, PC, PlayStation 4, Xbox One.
Mesmo sendo um jogo mais antigo, ainda pode surpreender novos jogadores que ainda não tiveram essa experiência. Então, confira agora nosso review sobre Among the Sleep.
Você controla uma criança de 2 anos, que vive com a sua mãe. Em seu aniversário, após comer bolo e ganhar um presente — um ursinho de pelúcia chamado Teddy —, você é colocado para dormir.
Durante a soneca, coisas estranhas acontecem ao seu redor, e quando você acorda, no susto, sua mãe sumiu.
Agora resta a você, com a companhia de seu ursinho, se aventurar por um pesadelo sem fim em busca de sua mãe e a saída para a vida normal.
A premissa do jogo é essa, mas o que de fato acontece no game? Não vou dar spoilers aqui, obviamente, mas quero comentar um pouco sobre a dinâmica.
Basicamente, você vai avançando nas telas, resolvendo alguns puzzles para liberar a próxima parte. E, enquanto você faz isso, corre o risco de ser pego a qualquer momento.
Pelo que você é perseguido? Bom, de início não dá para entender exatamente o que é, além do que a gente vê. Não sabemos o significado daquela figura, apenas podemos vê-la. E o melhor é evitar contato visual, descobri isso da pior forma.
O jogo vai dando indícios de quando essa criatura vai aparecer e cabe a você interpretar se ela está perto ou longe. Nessa hora, qualquer coisa pode se tornar um esconderijo, se você conseguir chegar a tempo. Então, é melhor correr.
Essa dinâmica de perseguição, onde você tem que correr e se esconder, senão é pego e “morre”, é uma das partes mais tensas do jogo, e a mais divertida também.
Como disse antes, o jogo é em primeira pessoa, o que já torna tudo pior. Quando o jogo é em terceira pessoa, sentimos medo, mas é muito mais fácil olhar ao redor e ter noção de espaço.
Já em primeira se torna claustrofóbico, fazendo você perder a noção ao seu redor, o que torna o game ainda mais assustador. E esse é um dos pontos que faz com que Among the Sleep se destaque, pois, além de utilizar muito bem o terror psicológico, mistura com essa visão de câmera assustadora.
Há poucos jump scare, que podem ser evitados caso você se esconda bem e preste bastante atenção aos sons. Mas podem ser assustadores quando pegos de surpresa, fazendo com que você dê uns pulinhos da cadeira.
O que pega nesse game não é o visual, mas sim a parte da imaginação e audição. Vamos falar melhor sobre os sons do jogo mais a frente, mas adianto que fazem toda a diferença.
E o melhor de tudo é que o game não é longo. De acordo com o site How Long to Beat, a média de tempo dos jogadores para zerar é de 2 horas à 3. Então, em apenas algumas horas, Among the Sleep consegue te contar uma história profunda e assustadora, enquanto faz você tremer de medo.
Como disse anteriormente, o jogo tem puzzles ao longo da história, que você precisa completar para avançar. Alguns são bastante óbvios, mas trabalhosos de fazer, e outros você precisa de uma ajudinha do game para entender.
Essa parte é bastante divertida, apesar de angustiante, e é bem interessante como eles montaram esses puzzles. Desde juntar corujas para fazer peso, até partes para completar um quebra-cabeça.
E, ao longo de cada um deles, vamos conhecendo um pouco mais dessa misteriosa história, nos fazendo especular o que de fato está acontecendo. Não deixam claro o que é, tornando isso ainda mais instigante.
Agora, falando sobre jogabilidade, o game é bem simples. Tem poucos comandos, o que facilita na hora da pressão enquanto está sendo perseguido. Basicamente é ficar de pé, engatinhar, abraçar o ursinho, pegar, puxar e colocar coisas.
Você precisa prestar bastante atenção enquanto joga, pois às vezes pode ficar emperrado em algum lugar, ou não conseguir subir em algo por não estar numa posição correta. Não sei se foi algo proposital, mas ajuda bastante a aumentar o medo de ser pego, digo por experiência própria.
A ação de trocar da posição de pé para a de engatinhar, e vice-versa, é mais demorada do que eu gostaria, mas faz sentido tanto pela narrativa, quanto pela veracidade. Os bebês não costumam ser as criaturas mais rápidas mesmo.
Uma coisa sensacional é que, toda vez que esse “monstro” aparece e você faz contato visual, a imagem do jogo começa a se distorcer, o vídeo começa a tremer, a música aumenta e a única coisa que passa pela sua cabeça é “como vou me esconder?”. Dependendo de onde você está, pode dificultar os movimentos, por te deixar meio desnorteado.
Mas, no geral, o jogo é bem fluido e fácil de jogar, em questão de comandos, e sabe bem balancear a jogabilidade para que dê mais imersão na história.
Mesmo sendo uma versão atualizada, o Enhanced Edition ainda é de 2017. E, por mais que não pareça, é um jogo de 4 anos atrás. Se for contar o original, é de 7 anos atrás.
Não espere gráficos realistas, principalmente dos seres humanos. Tem uns takes que focam na mãe da criança, no início do jogo, que podem ser mais assustadores do que o jogo em si…
Brincadeiras à parte, Among the Sleep tem bons gráficos, considerando seu contexto e época em que foi produzido. Já o cenário é um show à parte, muito bem produzido, criando uma atmosfera sombria e assustadora. Mas não deixe o jogo de lado só porque não tem um gráfico da geração atual.
Falando em show à parte, o que realmente brilha nesse jogo é a trilha sonora. É o que faz a diferença e cria essa tensão durante a gameplay.
Como comentado acima, há algumas cenas de perseguição, então a trilha aumenta, fica ainda mais tensa, fazendo seu coração acelerar muito. Mas, durante o game todo, a trilha vai fazendo você enlouquecer aos poucos.
Uns passos aqui, uns gotejos ali, umas risadas ao fundo… Tudo isso vai criando um clima aterrorizante, fazendo com que você pense que está sendo perseguido em todo o momento. E o fato de você se sentir observado é algo paralisante, e você provavelmente vai querer se esconder toda hora.
Among the Sleep não precisa fazer muito para te assustar, é só colocar a trilha para tocar. E não adianta jogar sem som, porque isso só vai ser pior. É por ela que você vai se guiar ao longo do jogo, e isso pode te salvar em muitas situações.
Não tenho dúvidas de que este é um dos melhores jogos de terror que já joguei. Até mesmo os mais corajosos vão acabar tomando um susto ou outro com o game.
Você não vê o rosto da criança, afinal está em primeira pessoa, mas consegue ver partes do corpo e a sombra dele — que, aliás, é bastante realista. Só que também consegue ouvir a respiração e, às vezes, o coração batendo mais forte. Isso causa uma imersão enorme no game, mas também te faz ter dó dessa criança que está vivendo um pesadelo infernal sozinha.
Among the Sleep une, perfeitamente, o survival horror com uma história sombria, nos fazendo imergir nessa narrativa instigante e aterrorizante. Com certeza vale a pena ser jogado, mas provavelmente você vai querer ter essa experiência apenas uma vez.
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