Kanojo Okarishimasu

Para quem sabe, Kanojo Okarishimasu (Rent a Girlfriend), foi uma recomendação minha até para seguir o mangá, e sim, ainda continuo recomendando seguir por lá. No entanto, temos ressalvas, sua história atualmente não se encontra como no arco de Chizuru e sua vó, por agora está entre uma corda bamba vamos dizer assim, quem acompanha as novidades, recentemente houve um dos piores capítulos da obra, que foi do nosso protagonista imaginando a Chizuru em uma cena sexual com outro e ficando excitado com isso enquanto chorava. Até onde a história parou, foi onde a Mami abre o jogo para todos sobre a namorada de aluguel e por fim manda o Kazuya e a Chizuru se beijarem.

Koi to Uso

Um dos romances que jurei que teria um potencial incrível, mas que perdi a vontade de continuar lendo. A história conta sobre um Japão que tem um programa para não sofrer mais de baixas na taxa de natalidade, logo quando você completa uma certa idade, é designado uma dupla romântica que seria o seu par perfeito. O que não era esperado é que a história no mangá, após o término do anime, enrolasse tanto, além de capítulos de 12 páginas, mas o que mais era maçante era o drama, sempre tendo as mesmas desculpas, sendo que o final foi como no anime, claro, não se casando com ambas, e sim, tendo um final para cada, que do mesmo jeito é terminar com as duas heroínas principais.

Game – Jogo Proibido

Um mangá que veio ao Brasil pela Panini, conta a história de Sayo Fujī, 27 anos, é uma executiva de uma empresa de contabilidade. Tão brilhante quanto eficaz, ela sofre o olhar de desaprovação da maioria dos homens ao seu redor, que têm ciúmes dela ou não aceitam que uma mulher seja tão dedicada à sua carreira profissional. Porém aparece um novo contrato na empresa chamado Ryôichi Kiriyama, que começa u  jogo um tanto quanto quente com Fuji.

No entanto, sua história é bem estranha, não sei ao certo sobre sua mensagem ou enredo focado, que deixa cada vez mais confuso sobre os objetivos dos personagens, sendo um amor? Ou apenas algo casual? Claro, a ideia é manter essa dúvida, mas acho que poderia adicionar algo a mais, uma nova trama, se não ficará nesse impasse sem fim.

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Flyers de BRADIO (Death Parade)

Uma das melhores aberturas já vistas até hoje, seja por sua animação ou música, mostrando ser bem animada e contagiante. Ao longo do tempo, presenciamos os personagens dançando, bebendo e fazendo pose, demonstrando um ponto bem contraditório do enredo. Além da letra da música combinar por ser animada e otimista também.

Kanashii Ureshii by Frederic (Koi to Uso)

A minha abertura favorita dessa lista, Kanashii Ureshii da banda Frederic ganhou seu espaço por literalmente combinar sua música, tanto na animação, quanto em sua letra sobre o enredo do anime que diz sobre o amor destinado, dando referência na lenda do Fio Vermelho do Amor (Akai Ito), demonstrando os sentimentos mais comuns em uma relação amoroso, tristeza e felicidade. Além da abertura ser linda, vemos como cada fio vermelho pode ser representado por cada personagem, sendo as duas heroínas principais, também havendo o amigo do personagem principal que mostra olhando para a chuva, refletindo seus sentimentos a toda situação.

Kyouran Hey Kids!! by The Oral Cigarettes (Noragami Aragoto)

Outra abertura incrível é de Noragami Aragoto, qualidade total tanto em sua animação quanto na música, ambos sendo bem dinâmicos, mostrando os personagens com um ritmo mais calmo no começo, mas que ao passar vai ganhando mais emoção, assim chegando no refrão onde estoura as lutas, também o vocalista da banda mantém seu tom perfeito.

Unravel by Ling Tosite Sigure (Tokyo Ghoul)

Não se pode deixar de fora esse hino dos otakus, uma das aberturas que marcou gerações, apenas com o seu começo muitos já sabem qual é a música que está tocando, Unravel da banda Ling Tosite Sigure foi o maior sucesso deles, demonstrando um lado melancólico, mas também estourado, refletindo bastante ao anime, principalmente ao personagem principal da obra, Ken Kaneki.

Sugar Song to Bitter Step by UNISON SQUARE GARDEN (Kekkai Sensen)

Provavelmente um dos encerramentos mais famosos, Sugar Song to Bitter Step da banda UNISON SQUARE GARDEN não tem o que falar, sua música é muito gostosa de escutar, traz uma suavidade e uma animação sem igual, além de sua animação ser incrível por cada personagem fazer sua dancinha. Também a várias paródias, uma bem famosa é a de Pokémon.

Como sempre, falta várias músicas nesse tipo de lista, mas quem sabe pode ter uma lista dois…

hits

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Antes de tudo, dar uma relembrada do que é o anime, a história se passa em um Japão do futuro, onde existiam problemas com a taxa de natalidade, assim foi criado um sistema que pré-define seu par “perfeito” pelo resto de sua vida ao completarem 16 anos de idade. Logo acompanhamos Yukari Nejima que é apaixonado por Misaki Takasaki, sua amiga de infância, mas o sistema do amor não os fazem deles um casal, tendo Ririna Sanada como sua pretendente.

O sistema “perfeito” do amor

O anime atribui um valor enorme nas escolhas dos personagens, mesmo tendo um sistema governamental, ele mostra como cada um lida ou lidou por conta dessa regra social. Primeiramente, vemos que a liberdade de escolha no amor não existe, pois não importa se você passa sua infância inteira até o começo da adolescência com uma amiga de infância, se ela não demonstra ser seu par “perfeito”, haverá outra que será. Vemos no anime que muitos são gratos por esse projeto, sendo que os pais de Yukari são felizes dando uma importância disso existir, assim como os amigos dele que falavam sobre ser bobeira, mas ao designarem seu par, demonstrou satisfação por ter alguém do lado.

No entanto, se levanta várias questões, como se eu não amar essa pessoa designada ou então eu não me encontrar ainda preparado para ter um relacionamento, ou seja, existem vários fatores que até certo tempo de nossa época era visto como algo sem importância e em Koi to Uso mostra um pouco disso.

O triângulo amoroso

O triângulo amoroso: Yukari, Ririna e Misaki são os personagens focados no enredo, acompanhamos como cada um lida com esse sistema e com seu próprio amor pelo outro. Yukari foi um dos sonhadores que iria se casar com Misaki, no entanto o sistema o bloqueou, fazendo se aproximar de Ririna, uma garota que ele jamais tinha visto, só que ela apoia com clareza e bom senso a relação dos dois, Yukari e Misaki, no entanto vemos a pressão que é a questão política e familiar tem, já que essa ideologia vem dando certo e em apenas alguns casos se dá algum erro. 

Por parte de Misaki vemos que ela ama Yukari, mas não deseja ter nenhum relacionamento oficial ou algo do gênero por respeitar esse “Cupido” da sociedade. Já Ririna, como havia dito antes, apoia a relação de Yukari e Misaki, mas vemos que seus sentimentos não são controlados, assim como de todo mundo, e começa a se apaixonar por Yukari, tendo um porém, reprimindo esse novo sentimento. Já que ele deseja correr atrás de Misaki, no entanto Ririna parece ter potencial de virar um sentimento importante para ele, além de que o sistema escolheu ela como seu “par perfeito”.

Yusuke Nisaka

O único personagem masculino que ganha uma atenção a mais e que fica fora do triângulo amoroso, pois vemos que seus sentimentos tem algo de especial ao Yukari, mesmo já ter anunciado que namorou, só que não viu nada de mais nisso. Se vê que ele tem interesse ao personagem principal, seja amoroso ou não, na obra não é oficializado seu gênero sexual, mas pode-se analisar hipoteticamente bissexual por já ter tido relacionamentos com o sexo oposto e, atualmente, procura algo pelo Yukari. Vendo ele assim, vemos que esse “Projeto Yukari” entra em algumas questões que não pensaríamos, como o Nisaka será feliz com um par que pra ele, não será “perfeito” ou então o quão importante isso é, por não ter a liberdade de poder escolher. Se for ver bem é uma discussão que vemos forte no nosso mundo.

Motoi Yajima e Kagetsu Ichijo

Um dos casais que já teve experiência, positiva e negativa com o “Projeto Yukari”. Em primeiro caso, eles foram um casal apaixonados, na qual eles passariam em cima de tudo e de todos para continuar esse relacionamento, no entanto, quando foi declarado o par de Ichijo, ela menciona que deixaria essa bobagem e viveria pelo resto de sua vida ao lado de Yajima, só que ele apenas não falou se gostaria de continuar, dando esse final aos dois. Atualmente ambos trabalham para o governo como parceiros, dando as informações para quem foi convocado ao projeto e em um episódio vemos que o arrependimento de Yajima é claro, falando que teve a oportunidade, mas tinha medo do futuro, assim mentindo para Ichijo, que no presente é feliz com seu parceiro designado, diferente de Yajima que mal vê sua esposa e leva essa culpa dentro de si.

Conclusão

O anime é bem forte quando se aprofunda nessas questões, o diferencial é a presença do “Projeto Yukari”, que é o mesmo nome do personagem principal, mas se vê que a pressão da sociedade e sua mentalidade pode prejudicar ou ajudar as gerações mais novas, como por exemplo vemos que os os pais de Yukari são felizes mesmo depois de anos, já para Yajima o cenário é outro. Assim levantando questões que o amor não deveria ser tomado por terceiros ou alguém com poder, mas pelo sentimentos reais, sem levar arrependimentos ou mentiras que tem até mesmo no nome do anime “lies”, que é uma palavra que vai contra a palavra “amor” que no anime é mostrado como isso machuca e danifica os sentimentos, sendo um mundo na qual é necessário para que não vire algo pior.

Além disso, se vê que a lenda Akai-to (o fio vermelho do amor) é uma presença significativa na obra, mesmo não sendo focado nessa teoria, tanto na abertura e propagandas do anime se encontra com essa superstição. Deixando a dúvida: Esse fio são seus sentimentos ou é o “Projeto Yukari”?

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