JRPG - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Thu, 05 Dec 2024 17:08:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg JRPG - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Fantasian Neo Dimension: Para veteranos e novatos do JRPG https://animesonlinebr.org/review/fantasian-neo-dimension-para-veteranos-e-novatos-do-jrpg/ https://animesonlinebr.org/review/fantasian-neo-dimension-para-veteranos-e-novatos-do-jrpg/#respond Thu, 05 Dec 2024 17:08:55 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39586 Hironubu Sakaguchi é considerado o pai de Final Fantasy, mas embora seja provavelmente o mais memorável, esse não é seu único grande projeto.

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Hironubu Sakaguchi é considerado o pai de Final Fantasy, mas embora seja provavelmente o mais memorável, esse não é seu único grande projeto. Com seu estúdio MistWalker Sakaguchi continua a criar e em 2021 lançou o JRPG Fantasian para apple arcade, e agora no dia 5 de dezembro de 2024 teremos esse port (com algumas novidades) que a square enix está trazendo para os consiles: Fantasian- Neo Dimension para Nintendo Switch, Playstation 4 e Playstation 5, Xbox series X/S e pc.
O jogo conta com opções de dublagem em inglês e japonês, novos modos de dificuldade e outras otimizações em relação a versão para apple arcade, então até quem já jogou a versão de 2021 encontrará novidades e motivos para dar uma chance a essa nova versão.

O que é

Aqui nós acompanhamos Leo, um rapaz que perdeu sua memória e agora tenta recuperar suas lembranças, mas é claro que Leo não é o único com problemas, e enquanto tenta recuperar suas memórias, Leo precisa ajudar o mundo a se livrar de uma grande ameaça.
Embora o enredo não seja dos mais complexos, ele cativa o suficiente para te prender ao jogo, a forma como as lembranças vem surgindo me agradou bastante.
A jogabilidade é bem fluida e de fácil adaptação para aqueles que são novatos nos JRPGS, mas se você é um veterano, já vai se sentir em casa desde o primeiro combate. Os combates ocorrem em turnos, no conhecido esquema de “cada personagem tem uma habilidade para ajudar sua equipe”, dessa forma você pode trabalhar com estratégias mais elaboradas e versáteis. O alcance de cada ataque, a diversidade nas habilidades, uma certa pessoa usando Hp para atacar, pequenos detalhes que fazem toda a diferença em suas estratégias.

Batalha? Agora não

Sei que os encontros aleatórios com vários monstros no mapa podem desagradar ou até afastar jogadores sem muita paciência, mas Fantasian tem uma forma bem bacana de lidar com essas batalhas: você pode armazenar esses inimigos em outra dimensão, para batalhar com eles depois. Uma mão na roda para os apressadinhos que assim como eu gostam de ficar batendo perna pelo mapa ao invés de progredir, ou para aqueles que só estão cansados  de batalhar e querem dar um tempo. Então quando você estiver pronto para essas batalhas basta ir enfrentando os inimigos que guardou, para receber exp, itens ou talvez só praticar novas estratégias.

Dioramas!

O sistema de batalhas é bem fluido, a história é bacana, mas para mim o detalhe mais impressionante foram os gráficos, principalmente depois de saber que foram feitos a mão. Os cenários pelos quais andamos foram inicialmente feitos em dioramas. Enquanto a maquete é um modelo, um conjunto representativo e o diorama é uma reprodução exata, embora ambos sejam modelos tridimensionais, o diorama opta por uma escala exata e realista.
Então tudo o que vemos, os cenários pelos quais percorremos foram inicialmente feito a mão, se tudo já era bonito antes, essa informação extra te faz apreciar ainda mais cada mínimo detalhe dos ambientes.E por falar em reparar em detalhes, há muito a se explorar além do que está claramente a mostra, então fique atento.

O veredito

Fantasian neo dimension une os elementos tradicionais de um JRPG que agradarão os veteranos, e traz atualizações a esse sistema que o tornam muito agradável e convidativo para uma nova geração, é uma ótima porta de entrada para o gênero. Com uma narrativa até simples porém cativante, é fácil se apegar a Leo e sua jornada. Agora chegando a mais consoles e assim se tornando mais acessível, é fácil imaginar Fantasian ganhando uma fanbase forte e fiel.

Notas:

Gráficos: 5/5

Jogabilidade: 4,5/5 

Diversão: 5/5

Som: 4/5

Narrativa: 4/5

Geral: 4,75/5

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Dragon Quest III HD-2D Remake: Novos ares para um clássico https://animesonlinebr.org/review/dragon-quest-iii-hd-2d-remake-novos-ares-para-um-classico/ https://animesonlinebr.org/review/dragon-quest-iii-hd-2d-remake-novos-ares-para-um-classico/#respond Wed, 13 Nov 2024 15:00:45 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39490 Por mais que você nunca tenha jogado, acho pouco provável que nunca tenha ouvido falar da franquia Dragon Quest, da Square Enix, apesar

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Por mais que você nunca tenha jogado, acho pouco provável que nunca tenha ouvido falar da franquia Dragon Quest, da Square Enix, apesar de não ser o primeiro RPG, ele é considerado por muitos o primeiro JRPG, e abriu as portas para um gênero que coleciona grandes títulos e tem o coração de muitos fans. Dragon quest III foi lançado originalmente em 1988 para o famicon e apenas em 1996 foi localizado para inglês. Mas se você não teve a oportunidade de jogar o original, ou não curtiu a experiência, o remake de Dragon Quest III HD-2D chega para pc, Nintendo Switch, Playstation 5 e Xbox Series X/S em 14 de novembro, e tivemos a oportunidade de conferir o jogo antecipadamente e hoje lhes trago um pouco da experiência com o jogo, sem spoilers!

Aqui você encarna o filho de Ortega, aquele que um dia foi o grande campeão de Aliahan, e ao ser escolhido pelo rei para proteger o mundo, você deve honrar o legado de seu pai e cumprir a missão designada pelo rei. Mas é claro que não o fará sozinho, então reuna sua party e salve o mundo enquanto cria seu próprio legado. Vale ressaltar que o jogo não possúi localização para português, e como muita leitura é necessária, é indicado para aqueles que possuem boa compreensão em algum dos idiomas disponíveis no jogo : japonês, chinês tradicional, chinês simplificado, coreano, inglês, francês, italiano, alemão, espanhol (europeu ou latino americano).

Exploração e batalhas

O jogo te proporciona muita liberdade, após uma pequena introdução você está livre para explorar todo o mundo, e é muita coisa, você pode optar por ter seu próximo objetivo marcado no mapa para não se perder, mas se preferir ir por sua conta e risco, vá em frente, só aviso que o mundo é grande e pode ser fácil se perder. Nessas explorações você encontrará itens, side quests, histórias e é claro : monstros aos montes (alguns querem te matar, outros nem tanto e podem até se aliar a você),  e foi ai que descobri minha característica favotia do jogo : a personalização de combate.

Embora não sejam cheios de personalidade, cada personagem de sua party tem características únicas e aptidão para funções específicas: mais feitiços, aguentar mais porrada, bater mais forte, etc, mas o combate fica ainda mais personalizado com as estratégias que podem ser aplicadas ao combate, você pode deixar um membro focando em cura enquanto outros defendem e outros atacam, tudo vai da sua estratégia para cada batalha.

Estratégias

Em um primeiro momento você pode não precisar se preocupar tanto com isso, principalmente se optou pela dificuldade mais fácil, mas em algumas horas na modalidade mais hardcore eu estava apanhando feio para NPCs se não focasse bem na batalha. É possível atacar loucamente com todos, mas não é uma estratégia que te leva muito longe, essa é uma ótima forma de garantir que as batalhas não sejam resolvidas apenas apertando o mesmo botão sempre, mas exigindo certo nível de concentração e planejamento do jogador. Essas opções também tornaram o grinding menos maçante para mim, pois até as batalhas aleatórias poderiam ser usadas como laboratório para testar novas possibilidades.

Para os novatos em JRPG

Para aqueles que não gostam de RPGs de turno por causa da demora em batalhas, não se preocupe, é possível acelerar o ritmo dos combates, deixando cada nova batalha mais rápida , você começa com a opção normal mas pode alterar para rápida ou ultra rápida, é um detalhe simples mas que melhorou muito minha experiencia de grinding.

Outras novidades em relação ao original são o autosave, e a possibilidade de salvar diálogos importantes, então não se preocupe em voltar na cidade caso esqueça algo importante. Mas é claro que todas essas funções são opcionais, e você pode optar por jogar sem essas praticidades para uma experiência ainda mais semelhante ao original.Algo que não há no original é a opção de recrutar monstros! Você encontrará muitas criaturas por suas andanças, e curiosamente nem todas elas querem te matar, algumas aparentemente são amigáveis e você pode acalmá-las e até mesmo dar nome para elas.

Embora essas pequenas novidades façam toda a diferença na experiência de novos jogadores que não tem familiaridade com o jogo original (ou só não tem muita paciência mesmo), ainda há algumas pequenas burocracias que podem te dar a sensação de empatar sua gameplay, para mim ressuscitar o pessoal da minha party após derrotas pra npcs no meio do nada foi a parte mais chatinha.

Gráficos

Os gráficos hd-2d são um primor, os detalhes enchem os olhos e vale a pena reparar em cada detalhe dos cenários, os personagens também tem uma aparência mais caprichada. As cidades são bem ricas e mas fora delas os personagens parecem “maiores” no mapa, é bem engraçadinho e dá a impressão de que esse mundo é pequeno, mas conforme avança na imensidão você verá que foi só impressão mesmo. Os fundos 33 com os sprites 2D são um charme.

Veredito

Dragon quest III HD-2D é um bom remake, que sem sombra de dúvidas vai agradar os fans da franquia, e faz um esforço para cativar um novo público. Embora alguns aspectos possam causar estranheza para aqueles que não tem familiaridade com JRPGs, as mecânicas de batalha e belos cenários tem o poder de cativar aqueles que buscam uma boa aventura.

 

Gráficos: 5/5

Jogabilidade: 4,5/5

Diversão: 3,5/5

Narrativa: 3/5

Geral: 4/5

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Romancing SaGa 2: Revenge of The Seven – O Renascimento de um Clássico https://animesonlinebr.org/review/romancing-saga-2revenge-of-the-seven-o-renascimento-de-um-classico/ https://animesonlinebr.org/review/romancing-saga-2revenge-of-the-seven-o-renascimento-de-um-classico/#respond Wed, 23 Oct 2024 19:16:23 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39367 Apesar de não ser o mais popular entre os grandes jogos da Square Enix, Romancing SaGa 2 é um jogo fantástico que desde

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Apesar de não ser o mais popular entre os grandes jogos da Square Enix, Romancing SaGa 2 é um jogo fantástico que desde seu lançamento em 1993 no famicon, mantém uma fanbase fiel. Agora, 31 anos após o jogo original, o remake Romancing SaGa 2: Revange of Seven chega para Nintendo Switch, PC e PlayStation 5. Muito além de um remake de um JRPG que se apoia puramente na nostalgia, o novo jogo consegue agradar a fanbase mais antiga enquanto gera uma nova geração de fans, com novos recursos e mecânicas que proporcionam uma experiência bem além da pura nostalgia. Agradecemos a Square Enix pela chave cedida para essa review.

Essa é uma review sem spoilers, então não vamos focar em aspectos do enredo, mas você precisa saber que um conflito épico que transcende gerações é um dos focos centrais da trama.

Gameplay

O jogo coloca você no controle de imperadores, mas a história não se limita ao seu personagem, cada decisão que você toma tem consequências duradouras que afetarão toda sua linhagem no futuro. Então tenha sempre em mente que suas escolhas no agora perdurarão até o futuro, não só o seu, e as decisões tomadas não foram em vão.

progressão

Cada vez que seu governante atual não pode mais exercer sua função por algum motivo (há mais de uma forma de ficar incapacitado), você passa a jogar na pele de seu sucessor. Todas as decisões tomadas no império anterior agora caem sobre os ombros de uma nova figura, que já surge com as habilidades de seu antecessor, como o One For All de boku no hero.
Essa forma de progressão vai afetar sua jogabilidade, o que é bem bacana para fazer o jogador pensar nas consequências de suas ações a longo prazo e pensar bem antes de tomar uma posição mais impulsiva que possa dificultar a sua vida e de seus sucessores. Cuidado para perder seu personagem em batalha muitas vezes!

combate e XP

Romancing SaGa 2 não tem um sistema de combate em turnos com a típica progressão de XP com a qual estamos familiarizados, sua vida, mana, xp não é tudo uma coisa só o jogo optou por uma sistema mais elaborado, ao ganhar terminar sua batalha você melhora sua técnica, mas o que essa forma permite é que sua expertise em determinada arma aumente, naquela arma, ou seja : se você nunca usar determinada arma ou feitiço, não irá melhorar nela.
O sistema pode parecer complexo em um primeiro momento, mas é bem intuitivo e em poucas batalhas você já terá entendido como funciona, é uma boa maneira de evitar que combates sejam ganhos só spamando um único ataque, e rumo quando se está indo de encontro as batalhas mais difíceis, qualquer inimigo que possa te dar uma migalha de experiência conta.

Monte sua equipe

Ao montar seu grupo você pode reunir uma equipe de vários personagens, cada um com seus próprios pontos fortes, fracos e habilidades. Conforme as gerações passam, os membros do seu grupo mudam, e o jogo vai sutilmente te incentivar a tentar novas formações e habilidades, evitando que o combate caia na mesmice e que se use a mesma classe sempre. Cada personagem pode equipar duas armas, e cada uma das classes têm especialidades em certas armas, como escolher cada arma é por sua conta.

Avalon e o império

A sua imersão nesse mundo fantástico é garantida, com muitas cidades, locais secretos, masmorras e muita liberdade para explorar tudo, é fácil passar um bom tempo explorando sem nem perceber o passar das horas, e algumas quests estão atreladas as suas decisões, então mais uma vez venho sugerir que seja prudente em suas escolhas.
Em suas aventuras você pode encontrar uma figura misteriosa que vai te incentivar ainda mais a explorar, e isso não é uma perda de tempo, já que conforme a dificuldade vai progredindo, cada item encontrado vai se tornar ainda mais valioso, e não se esqueça de coletar seus itens colecionáveis.
Por que não se perder um pouco em uma ambientação tão linda? Confesso que gosto de passar muito tempo explorando e isso não me deixa entediada, mas sei que para um jogador que não curta tanto assim, as explorações podem dar um ar de filler gigante e entediar.

Gráficos

Muito tempo passou desde o famicon, então as melhorias gráficas são óbvias, e impressionantes. O jogo é muito bonito, os gráficos são lindos, cada local tem sua ´´personalidade“, um ar próprio que nos ajuda a ver esse mundo como um lugar real, não é um universo uniforme, há muita vida.

O veredito

Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven é um ótimo remake de JRPG clássico. Se você está procurando um jogo que incentive seu pensamento estratégico, planejamento de longo prazo, sede por exploração e com várias ramificações possíveis para sua gameplay, você o encontrou. Com o universo que te cativa visualmente, um enredo que te prende logo nos primeiros minutos e infinitas possibilidades para sua gameplay, é fácil entender porque o jogo ganhou tantos fãs em 1993 e prever o surgimento de uma nova onda de fãs graças a esse remake.

Notas:

Gráficos: 5/5

Jogabilidade: 4,5/5 

Diversão: 5/5

Som: 4/5

Narrativa: 4/5

Geral: 4,75/5

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Visions Of Mana – REVIEW: O Retorno de uma aclamada série da SQUARE ENIX https://animesonlinebr.org/review/visions-of-mana-review-o-retorno-de-uma-aclamada-serie-da-square-enix/ https://animesonlinebr.org/review/visions-of-mana-review-o-retorno-de-uma-aclamada-serie-da-square-enix/#respond Tue, 27 Aug 2024 18:50:48 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39044 No dia 29 de Agosto, a SQUARE ENIX lançará o game ‘VISIONS OF MANA‘, trata-se de um jogo novo da franquia de Ação

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No dia 29 de Agosto, a SQUARE ENIX lançará o game ‘VISIONS OF MANA‘, trata-se de um jogo novo da franquia de Ação e RPG ‘Mana’, e o primeiro da “linha principal” depois de 18 Anos com o Dawn of Mana de PlayStation 2. O jogo foi co-produzido pela SQUARE ENIX com a Ouka Studios (divisão japonesa da NetEase), e vamos contar um pouco dele aqui no MDA.

Antes de mais nada, queremos agradecer à SQUARE ENIX Latam pelo envio do material e do game, e por ser tratar de uma análise, iremos comentar mais acerca da gameplay e mecânicas do que da história de forma tão aprofundada, para evitar SPOILERS aos leitores, espero que compreendem.

Enredo

A História desse game é protagonizada por Val, o jovem guerreiro residente do Vilarejo do Fogo (e o personagem principal que controlamos) junto da sua amiga de infância Hinna, ela que foi nomeada a “Alm de Fogo” por Faerie, e no controle de Val devemos embarcar numa jornada até à Arvore de Mana e sendo o guardião de Hinna.

As “Alms” são pessoas selecionadas por Faerie na qual estão destinadas à um processo de peregrinação para reestabelecer o fluxo de Mana pelo mundo, e cada Alm representa um elemental diferente, sendo que a Hinna é a representante de fogo, e ao longo de nossa jornada vamos encontrando Alms de outros elementos pelo caminho (como a Careena, Alm de Vento) e assim sendo guiados por Val.

Val, Hinna e Careena ©SQUARE ENIX
Val, Hinna e Careena ©SQUARE ENIX

Controles, Gameplays e Mecânicas

O jogo tem muitas áreas com territórios bem amplos, não sugerido como um Open World, mas grandes o bastante para o jogador desfrutar dos belos cenários e sair derrotando inimigos, e coletando itens pelo caminho, vale lembrar que trata-se de um game produzido na Unreal Engine.

Visão Panorâmica dos cenários ©SQUARE ENIX
Visão Panorâmica dos cenários ©SQUARE ENIX

Se estiver jogando pelo controle, apertando o analógico esquerdo você pode correr, A (XBOX)/X (PlayStation) para pular e B (XBOX)/Bolinha (PlayStation) para dar uma esquiva, desviando de inimigos ou tentando alcançar lugares mais altos.

No canto superior direito tem um mini-mapa que vai te guiando para cada objetivo ou item/coletável, lembrando que o símbolo de estrela representa o seu objetivo principal, enquanto os de bandeirolas pretas são side-quests secundárias.

Mapa do jogo - ©SQUARE ENIX
Mapa do jogo – ©SQUARE ENIX

Por mais que a franquia ‘Mana‘ se originou como um Spin-Off de FINAL FANTASY lá em 1991 pra Game Boy, todos os jogos da franquia são de combate em tempo real ao invés de batalhas de turno, e no novo jogo não é diferente, temos os comandos de ataque normal (com X/Quadrado), ataque especial (com Y/Triangulo), direcional cima/baixo serve para trocar os personagens, direcional esquerda/direita para selecionar algum poder especial para soltar magia ou aprimorar o Val ou algum aliado com base em algum elemental (e assim gastando a barra de MP), e o Class Strike que é um ataque estrondoso contra algum inimigo forte onde tens de apertar o RT/R2, e tem de estar 100% carregado pra executa-lo.

UM PONTO IMPORTANTE: Mesmo tendo o papel de Co-Protagonista, Hinna não é personagem jogável, mas sim de suporte, e é responsável eu reencher a quantidade de HP e MP de Val e outros aliados durante as batalhas.

Class Strike - ©SQUARE ENIX
Class Strike – ©SQUARE ENIX

Logo após o final de cada batalha, você é recompensado com EXP para aprimorar o nível de Val e seus aliados, além de ouro para ser gasto nas lojas dos vilarejos.

E o EXP pode ter um pequeno bônus de acréscimo se realizar alguma ‘façanha’ na batalha, como derrotar todos os inimigos em menos de 30 segundos, não levar dano, usar o Class Strike etc.

Recompensas Pós-Batalha - ©SQUARE ENIX
Recompensas Pós-Batalha – ©SQUARE ENIX

E pra finalizar, em muitas partes espalhadas pelos cenários exploráveis tem alguns pontos luminosos, eles servem como pontos de Save, reabastecer todo o seu HP e MP, além de pontos de viagem rápida, facilitando a locomoção até à outros vilarejos e cenários da qual você já tenha passado, isso é util principalmente para coletar mais itens (principalmente para gastar nas lojas dos vilarejos) e derrotar inimigos mais fracos pra não dificultar suar jornada e aumentar o nível de Val de pouco em pouco.

Pontos de Save - ©SQUARE ENIX
Pontos de Save – ©SQUARE ENIX

Edição de Colecionador

Além da Edição Padrão, temos a Edição Deluxe vendida digitalmente que vem com itens cosméticos e trilha sonora de outros jogos da série ‘Mana(vendida à 399 Reais), e na SQUARE ENIX Store temos a Edição de Colecionador Física, e nela contém o jogo, artbook de 80 páginas, trilhas sonoras em CD e uma pelúcia de Ramcoh (fera de estimação da Careena).

Edição de Colecionador do VISIONS OF MANA - ©SQUARE ENIX
Edição de Colecionador do VISIONS OF MANA – ©SQUARE ENIX

Enfim, vale muito à pena jogar VISIONS OF MANA, é um game que pode entreter por muitas horas pela história de Val e Hinna em sua jornada, e pela sua gameplay divertida (e jogos de combate em tempo real com elementos RPG dão um pouco de hiperfoco), gráficos excelentes, além disso, o jogo é marcado pela estreia da série ‘Mana‘ ao XBOX, e por ser um jogo totalmente novo da franquia depois de anos (da linha principal, diga-se de passagem).

O maior ponto fraco de VISIONS OF MANA é na verdade o maior ponto fraco de muitos jogos da SQUARE ENIX, que é a questão da ausência de localização em Português (de Portugal, do Brasil, enfim). A SQUARE ENIX é totalmente “seletiva” na questão da localização de seus jogos, em sua maioria que recebeu localização pro nosso idioma, temos por exemplo Forspoken e alguns dos jogos de FINAL FANTASY, e os jogos produzidos pela Square Enix Limited (sua filial europeia responsável por Life Is Strange, o selo ‘Square Enix Collective‘, e dona de alguns dos ativos/assets da Eidos Interactive, como o Just Cause 3 e 4 que ganharam até dublagem pro nosso idioma), com os jogos de RPG se popularizando no Brasil, e a série ‘Mana‘ tendo uma nova etapa, acho um tanto frustrante um jogo desse calibre não ter nosso idioma, seria interessante que chegasse a localização em um futuro patch! Além disso, infelizmente não encontrei leitor de vozes ou qualquer tipo de configuração de acessibilidade (navegando pelas opções).

Tirando esses fatores, é um jogo bem interessante e um dos grandiosos lançamentos de Agosto. A análise foi feita pela versão da Steam, e agradecemos mais uma vez à SQUARE ENIX pelo envio da chave.

VISIONS OF MANA está disponível para PlayStation 4 e 5, XBOX Series X | S e PC via Steam

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Final Fantasy VII: Rebirth – O Melhor remake já produzido pela Square Enix https://animesonlinebr.org/review/final-fantasy-vii-rebirth-o-melhor-remake-ja-produzido-pela-square-enix/ https://animesonlinebr.org/review/final-fantasy-vii-rebirth-o-melhor-remake-ja-produzido-pela-square-enix/#respond Thu, 29 Feb 2024 14:36:47 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=38287 Ah, Final Fantasy, uma das franquias de RPG eletrônico mais importantes, não só da Square Enix, mas de todo o gênero como um

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Ah, Final Fantasy, uma das franquias de RPG eletrônico mais importantes, não só da Square Enix, mas de todo o gênero como um todo, principalmente o sétimo título que dispensa apresentações. Uma das obras mais amadas, respeitadas e que introduziu muitos jovens ao caminho dos hoje chamados de JRPGs. Certamente muitos se recordam de quando foi anunciado um trailer do Remake, ainda na sétima geração dos consoles, e do êxtase dos fãs por aquilo finalmente estar se tornando realidade.

Tetsuya Nomura (o qual também trabalhava como diretor no projeto de Kingdom Hearts 3) assumiu o projeto do remake desse jogo tão amado, com o objetivo de recontar essa história para as novas gerações. Porém, mudanças aconteceram, e muitas coisas que os fãs conheciam de Final Fantasy VII já não eram mais as mesmas. E em 2024 finalmente saiu a segunda parte desse pomposo projeto, intitulado de Final Fantasy VII: Rebirth, e como será que essa continuação das aventuras de Cloud e cia se saiu?

O jogo em si

A história segue do mesmo ponto onde se encerrou a DLC INTERmission, onde o grupo de Cloud segue a mesma linha do segundo CD do jogo original de 1997. A linearidade presente na primeira parte do remake não existe mais, agora Gaia é um vasto mundo onde é possível explorar as regiões, evoluir matérias em simuladores de realidade virtual e principalmente caçar certos indivíduos de cabelos prateados que gostam de brincar com a cabeça e o destino dos outros.

 

Final Fantasy VII Rebirth expande o vasto mundo com enormes mapas ao redor das principais cidades e vilarejos nos quais o grupo de Cloud passa e, devido a quantidade de interações espalhadas pelos mapas, o jogo é considerado por muitos como sendo de “mundo aberto”, ainda mais se comparado com os demais jogos da franquia, com este, de longe, surpreendendo pelo tamanho da proporção e da qualidade das áreas exploráveis. Contudo, quando o jogador retornar para a missão principal, Final Fantasy VII Rebirth volta a ser linear, mantendo assim o ritmo da narrativa.

Os jogadores mais saudosistas da versão original certamente se sentirão maravilhados pela releitura de algo que eles já conhecem há tempos, por outro lado, as novidades podem não agradar tanto assim, afinal muito conteúdo novo foi introduzido ou repensado.

Mini games

Ao contrário da primeira parte do remake, que fez um enorme jogo com apenas poucas horas de conteúdo se baseando no primeiro CD da versão original de 1997, aqui a sensação é que eles colocaram uma enorme “barriga” com o tanto de mini games que precisam ser obrigatoriamente finalizados para que o jogador possa avançar na história.

Final Fantasy VII Rebirth possui vários mini games, alguns sendo opcionais de Side Quests, outros estando em locais específicos no mapa e muitos outros sendo da campanha principal, onde o jogador não conseguirá avançar se não cumprir os mesmos. Para exemplificar, existem mini games de surfe, de andar de moto, de tiro ao alvo, de brincar de pique esconde com os Moogles, de luta, de pilotar nave, entre muitos outros.

Um dos poucos mini games que são bem engajantes é o Queen’sBlood, o jogo de cartas da vez, onde é necessário aprender as regras e ir testando diferentes combinações de cartas, algo que jogadores de fará jogadores de Magic The Gathering, por exemplo, se sentirem em casa.

Queen’sBlood combina a lógica de Triple Triad (Final Fantasy IX) com os posicionamentos das cartas com as trilhas e efeitos de Gwent (The Witcher 3), o que acaba sendo um dos, senão o melhor jogo de cartas já produzido pela Square Enix. Seria perfeitamente plausível se daqui algum tempo a empresa lançasse um jogo próprio apenas para o mini game, tal como aconteceu com o Gwent uns anos atrás.

Infelizmente, nem todos os mini games de Final Fantasy VII Rebirth são belíssimas obras-primas como Queen’sBlood e , se por ventura o jogador for do tipo que não gosta de explorar (e nem se importa tanto com as mais variadas formas de mecânicas de batalha), ele poderá se decepcionar, tamanha a quantidade de mini games obrigatórios que a Square Enix colocou na rota da campanha principal, algo que facilmente deixaria qualquer um exausto.

E esse sentimento só piora quando o jogo chega na famosa Gold Saucer, e a coisa vai se agravando conforme mais regiões vão se abrindo no mapa, pois juntamente com as novas possibilidades dentro da exploração e da narrativa surgirão novos mini games, que obrigarão o jogador a aprendê-los para continuar a sua jornada por Final Fantasy VII Rebirth. 

Se adicionaram essa quantidade absurda de mini games pensando em expandir o tempo de jogo, isso não seria necessário, já que o mapa estonteantemente longo permitiria que um jogador passasse tranquilamente as 60 horas explorando-o em sua totalidade.

Mecânicas 

À medida que o jogador vai explorando as cidades, o relacionamento com os membros do grupo, a famosa Party, vai fortalecendo, pois muitas cidades possuem eventos da história que não só enriquecem o enredo em si, mas também explicam a origem desse memorável cast. Em Nibelheim existe um evento para Cloud e Tifa, em Corel existe um para o Barret, em Cosmo Canyon Red XIII (Nanaki para os íntimos) tem sua deixa e por aí vai. Outra novidade fica por conta do fato de Cloud poder interagir com os demais personagens com um sistema de respostas pré-definidas, que premia o jogador com pontos caso ele escolha a melhor opção, o que agrega para os personagens não apenas em termos de narrativa, como também em gameplay, graças à mecânica de sinergia introduzida na DLC INTERmission. Também é possível adquirir esses pontos através de Side Quests, instigando o jogador a cumpri-las também. 

Sistema de progressão

Final Fantasy VII Rebirth possui uma árvore de habilidades, uma Skill Tree, onde existem muitas possibilidades para o jogador treinar e aperfeiçoar seus personagens.

Cada personagem possui o seu devido Fólio, sendo possível realocar os PH (Pontos de Habilidade) em livrarias e postos automáticos Maghnata. A interface visual lembra muito o SphereGrid de Final Fantasy X, onde é possível não apenas melhorar o personagem em si, como também os seus aliados, sendo possível realizar combos em duplas ou até em trios.

Cada personagem possui o próprio manuscrito:  Cloud sendo combate com espada; Barret combate com armas de fogo; Tifa combate com punhos; Aerith com magia; Red XIII com garras e presas etc. As armas em si também possuem níveis de proficiência igual na primeira parte do remake, onde é possível adquirir uma habilidade permanentemente se ela for usada uma certa quantidade de vezes, permitindo que o jogador faça diversas combinações peculiares com a sua equipe.

As Matérias eram uma mecânica presente no Final Fantasy VII original, e aqui no Rebirth ela foi mantida, afinal grande parte da história gira em torno dessas esferas de Mako. Elas mantiveram algumas características de outrora, tal como receberam certas melhorias (Como a Matéria de dano crítico, que era extremamente roubadas na Tifa). Elas também são divididas em 5 tipos:

 – As Matérias verdes são as Mágicas (Exemplo: Fogo, gelo, veneno, cura e barreiras);

– As Amarelas são Matérias de Comando (Exemplo: Roubo e Análise);

–  As Matérias Azuis são as de Apoio (Exemplo: Elemental, Extensão, Aumento de PA);

– As Roxas são chamadas de Matérias completas (Exemplo: Aumento de PV, Aumento de Magia, Aumento de Gil obtido)

– E, por fim, as Vermelhas, que são as de Invocação de Summons (Exemplo: Ifrit, Shiva, Titan).

Esse sistema exigirá um grande tempo do jogador, onde será necessário ficar realocando matérias tanto para os personagens da party principal, quanto para os que a história principal eventualmente obrigará a manter no time, afinal, são vários momentos onde será necessário ter personagem X ou Y para se avançar em determinada parte da narrativa, sendo necessário, portanto, ter um certo conhecimento de todos os personagens jogáveis, além de deixá-los sempre preparados para alguma eventualidade do tipo.

Gameplay

As batalhas em si não possuem um nível de dificuldade tão elevado, principalmente se o jogador já estiver acostumado com RPGs eletrônicos de ação ou com jogos que necessitam de uma rápida reação (como os Hack’n Slash e os Souls like), as lutas contra os chefes não são muito complicadas, porém elas exigirão uma certa atenção a mais, demandando estratégias para buscar e explorar fraquezas e resistências do inimigo, equipando as Matérias certas para determinadas situações. 

Como foi dito anteriormente, os personagens possuem mecânicas de sinergia (lembra muito as técnicas as Dual Techs de Chrono Trigger), sendo quase um segundo Limit Break por aqui, porém para poder utilizá-los será necessário uma certa quantidade de BTA dos personagens (BTA esses que se enche ao longo do tempo, quando se ataca ou bloqueia ataques), o que acaba trazendo mais dinamismo para os embates.

Audiovisual

O audiovisual de Final Fantasy VII Rebirth é de tirar o chapéu. Claro que é um senso comum que essa franquia, desde seus primórdios, sempre foi um primor nesse sentido, e essa segunda parte do remake não passa vergonha, muito pelo contrário. A direção de arte, fotografia e trilha sonora, todos estão de parabéns, porém em certos momentos do jogo (como em alguns cantos e em alguns itens), as texturas foram insuficientes, sendo possível observar um lado bem renderizado, e o outro nem tanto. Isso também pode ser visto em algumas vezes, quando acontecem alguns zooms de câmera, onde é possível ver objetos mal renderizados ao fundo, sendo um problema já existente no jogo anterior, aliás. É de se imaginar que, talvez, isso seja corrigido com updates futuros, e poderá passar batido por algum jogador que não se importar tanto com gráficos, e escolher jogar no modo performance ao invés do de qualidade, com o primeiro cravando o jogo a 30 FPS com gráficos fenomenais, enquanto o segundo chega nos 60 FPS, porém a um custo grande de qualidade gráfica.

A trilha sonora possui várias versões da mesma música para a mais variadas situações em cena (por exemplo, a tão famosa Aerith Theme, tem em torno de  3 variações próprias só dela), um grande trabalho de Masashi Hamauzo e Mitsuto Suzuki, que tiveram uma grande responsabilidade com a obra do grande Nobuo Uematsu.

Narrativa

Tanto Kazushige Nojima como Tetsuya Nomura, já possuem histórico por suas histórias complicadas, megalomaníacas e extremamente confusas, e isso não foi diferente aqui em Final Fantasy VII Rebirth, pois, tal como foi feito no primeiro Remake, muito conteúdo do original foi expandido, alterado e reimaginado para condiga ao que foi estabelecido no jogo anterior. Ou seja, muitas pessoas talvez não gostem dessas mudanças, e irão preferir o material original de 1997.

Conclusão

Por fim, a árdua missão do produtor Yoshinori Kitase, do diretor Naoki Hamaguchi, do roteirista Kazushige Nojima e do diretor criativo Tetsuya Nomura, resultou em um dos, senão o melhor remake que essa empresa já produziu. Resta torcer que o recém anunciado Star Ocean: The Second Story R, siga os mesmos passos e respeite o material original da mesma forma como esse time trabalhou, tendo todo o apreço pelo jogo original de 1997 que tiveram por aqui.

Agora, como será a próxima – e última – parte desse Remake, é algo que só o futuro dirá. Resta aos fãs torcer para que essa reimaginação da sétima fantasia final termine positivamente, recompensando os jogadores com todo esse tempo de espera.

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Review: voe aos céus em Baten Kaitos I & II HD Remaster https://animesonlinebr.org/review/review-voe-aos-ceus-em-baten-kaitos-i-ii-hd-remaster/ https://animesonlinebr.org/review/review-voe-aos-ceus-em-baten-kaitos-i-ii-hd-remaster/#respond Tue, 26 Sep 2023 02:07:35 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=36721 Eu amo remasters, uns por melhorar a experiencia prévia que já tinha com um jogo, outros por me apresentar a um jogo que

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Eu amo remasters, uns por melhorar a experiencia prévia que já tinha com um jogo, outros por me apresentar a um jogo que por algum motivo não joguei em um primeiro momento. Baten Kaitos I & II HD Remaster é um bom exemplo, não joguei no GameCube, mas estou vidrada no switch.

O que é

Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean e Baten Kaitos Origins   foram desenvolvidos pela Monolith Soft e publicado pela Namco, são dois JRPGs lançados para o Nintendo GameCube em meados dos anos 2000. Agora eles estão de volta, dessa vez para Nintendo switch, com gráficos aprimorados e novos recursos que os tornam convidativos para novos jogadores mas sem deixar de lado os amantes dos jogos originais.

História

Após anos de batalhas árduas, os humanos derrotaram e selaram um deus maligno, mas essa vitória deixou um gosto amargo, pois a terra, seu lar,  ficou  completamente destruída, impossibilitando a vida por lá, por isso todos decidiram ir morar nos céus.
Agora as pessoas se locomovem com as asas do coração, asas que se manifestam, ou grandes naves que vão de uma ilha para a outra. Nesse mundo fascinante nós acompanhamos as aventuras de Kalas no primeiro Baten Kaitos e Sagi em sua sequência, Baten Kaitos Origins, enquanto eles buscam a verdade por trás de seu mundo, enquanto algo parece ameaçar tudo o que conhecem. Estamos falando de um bundle com dois jogos, então vamos abordar ambos, ok?

II em I

Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean , é o primeiro capítulo da série, A história o jovem Kalas, em uma jornada de vingança e autodescoberta depois que um incidente devastador, também conhecemos Xelha, ela tem seus motivos e se junta a ele nessa aventura. A História vai se desenrolando e te envolvendo cada vez mais nesse mundo.

Baten Kaitos Origins é um tanto peculiar, porque ele serve como prequel, mas também pode ser jogado de forma independente sem prejuízos para quem não jogou o anterior. O herói da vez é Sagi, um jovem que vai investigar alguns eventos, mas nada é o que parece, e o buraco é mais embaixo do que esperávamos.

Confie no coração das asa…digo, cartas

Uma das particularidades de Baten Kaitos são suas cartas Magnus, ao invés de um combate de porrada com sistema de turnos como estamos acostumados, o jogo conta com batalhas de cartas em turnos. As magnus serão utilizadas para tudo, tudo mesmo, ataque, defesa, até armadura! Então se posso te dar uma dica é que tente se familiarizar com elas rapidamente, ter um bom deck e saber como usá-lo para cada situação.

Em determinado momento do jogo achei que tinha desperdiçado uma carta, que depois descobri que em sua ´´nova forma“ poderia ter outra função. As combinações parecem ser infinitas, deixando muito espaço para montar suas estratégias de formas bem criativas.

Esse sistema de combate peculiar se mantém no segundo jogo, mas foi aperfeiçoado,com possibilidades para novos combos e maiores possibilidades estratégicas.

gráficos

Os gráficos estão surpreendentes nos dois jogos. Com uma mistura de texturas e cores que tornam cada momento do jogo uma experiencia imersiva diferente. Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Oceantem cenários que parecem pintados a mão na tv a sua frente, em outros momentos, o cenário parecia um sonho. Sabe aqueles sonhos com cenários meio delirantes, é exatamente isso. Cada ilha flutuante tem sua própria aura, o que passa uma atmosfera distinta a cada novo local visitado. Vez ou outra tive uma quedinha de qualidade mas nada grave ou duradouro.

Dublagem? temos

A trilha sonora também não deixa a desejar em nada, e acompanha bem a trama. Além da música, o jogo conta com sua dublagem em japonês, que valoriza bem a experiência.

Melhorias

E como todo bom remaster, o jogo conta com algumas funções que não estavam presentes no jogo de gamecube: há um menu de pausa com a capacidade de desativar os encontros, ativar batalhas automáticas, acelerar encontros de mais de 300%. Além disso, há buffs que você pode usar para melhorar seus combates. Além disso, sabemos que jogos não são baratos, nesse Bundle você recebe dois jogos bons (e bem longos) pelo preço de um exclusivo.

O veredito

Se você gosta de JRPG  e estratégias com cartas, Baten Kaitos I & II HD remaster é uma parada obrigatória na sua eshop! Mesmo que você já tenha jogado esses jogos no GameCube, vale a pena conferir a remasterização .Monte seu deck e confie no coração das cartas.

Notas:
Gráficos: 4,5/5
Jogabilidade: 4/5
História: 5/5
Diversão: 4/5
Som: 5/5
Geral: 4,7/5

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Wild Hearts: Instinto Animal à Luz do Luar https://animesonlinebr.org/review/wild-hearts-instinto-animal-a-luz-do-luar/ https://animesonlinebr.org/review/wild-hearts-instinto-animal-a-luz-do-luar/#respond Tue, 21 Feb 2023 13:00:17 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=34966 No dia 17 de Fevereiro, foi lançado o game WILD HEARTS, um novo game de RPG produzido pela KOEI TECMO Games e sua divisão

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No dia 17 de Fevereiro, foi lançado o game WILD HEARTS, um novo game de RPG produzido pela KOEI TECMO Games e sua divisão Omega Force (estúdio responsável por Dynasty Warriors, One Piece: Pirate Warriors, Persona 5: Strikes etc), e publicado pela Electronic Arts sob selo EA Originals (programa de jogos independentes com o apoio da EA Games), e vamos comentar sobre o game. O jogo se passa em uma terra chamada Azuma, uma versão fictícia e fantasiosa do Japão feudal, e nele você controla um guerreiro caçador, você pode customiza-lo da forma como você quiser, desde à sua aparência, sexo (masculino, feminino e gênero neutro) e até sua armadura.

Personalização de personagem
©KOEI TECMO GAMES CO., LTD – WILD HEARTS

No começo do jogo você conhece o Mujina, um músico que não se sabe muito à seu respeito, ele aparece no começo e durante sua jornada (em momentos críticos), e no começo do game ele explica que a terra de Azuma está sob controle de criaturas chamadas de Kemono, criaturas com poderes elementais da natureza que acabaram dizimando grande parte da população (e território) de Azuma, sobrando o vilarejo de Minato, aonde também foi formada uma legião de caçadores para matar os Kemonos para garantir a sobrevivência do povoado de Minato, incluindo coletar recursos e materiais para fabricação de armas e ferramentas.

Além de Mujina, você conhece outros personagens importantes durante o game, como a ferreira Natsume, e o andarilho Ujishige, eles (e mais outras pessoas que conhecerá em Minato) ajudam em sua jornada na caça contra os Kemonos.

Ponte que interliga o vilarejo de Minato
©KOEI TECMO GAMES CO., LTD – WILD HEARTS

A Gameplay do jogo é de batalha em tempo real, você usa uma katana contra os inimigos (da qual você pode aperfeiçoa-la com a ajuda da Natsumi), onde pode executar ataques leves, mais fortes e alguns por meio de combinação de botões (em especial, com o botão gatilho direito pressionado junto em certos momentos), além de outras armas.

Tem dificuldade pra matar um Kemono específico? Então você tem o apoio dos karakuris, é uma tecnologia anciã que consiste na invocação e construção de ferramentas para te auxiliar no combate contra os kemonos, e também para detectar a presença deles e no deslocamentos de áreas como penhascos.

Relembrando que você também tem a opção de jogar também por multiplayer co-op online, e com crossplay através das versões de PC (Steam, Epic Games e EA App), PS5 e XBOX Series X e S.

Hub do jogo durante a gameplay
©KOEI TECMO GAMES CO., LTD – WILD HEARTS

Bem, Wild Hearts é uma experiência bacana e curiosa por assim dizer, porque a sensação que tive sobre o jogo é que ele se assemelha demais com Monster Hunter e um pouco de SoulsLike (não pela dificuldade, mas sim em sua estética e em alguns momentos durante o combate, como o fato de você rolar dando esquiva durante um ataque brusco e rápido de um Kemono enorme), ele é uma ótima pedida pra quem é do fã mais veterano de RPG e principalmente pra jogadores novos pelo seu sistema de batalha em tempo real.

O game esteve sob direção de Kotaro Hirata e Takuto Edagawa (ambos são veteranos da Omega Force) e  trilha sonora do game foi composta pelo Masashi Hamauzu (compositor de jogos como Final Fantasy X, FFVII Remake e Chocobo no Fushigi na Dungeon, por muitos anos ele compôs trilhas sonoras de jogos da SquareSoft e SQUARE ENIX) e pelo Daisuke Shinoda (nascido em São Paulo mas de nacionalidade japonesa, foi arranjador musical das trilhas sonoras de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, e das versões orquestradas de Chrono Trigger e Chrono Cross).

Queremos agradecer à Electronic Arts por nos enviar o jogo, assim como também parabenizar por essa forte parceria com a KOEI TECMO na produção desse game.

O WILD HEARTS está disponível pra PlayStation 5, XBOX Series X e S por 339 Reais, e pra PC através da Steam, EA App e Epic Games Store por 299 Reais (informações com base na versão padrão). Os assinantes do EA Play também tem direito à desconto, e um teste de 10 horas pras versões de XBOX e PC.

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Tales of Symphonia Remastered: Game chega aos consoles https://animesonlinebr.org/noticias/tales-of-symphonia-remastered-game-chega-aos-consoles/ https://animesonlinebr.org/noticias/tales-of-symphonia-remastered-game-chega-aos-consoles/#respond Fri, 17 Feb 2023 15:21:17 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=34938 A Bandai Namco anunciou o lançamento oficial de TALES OF SYMPHONIA REMASTERED, versão aprimorada do clássico JRPG de ação. O jogo está disponível para

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A Bandai Namco anunciou o lançamento oficial de TALES OF SYMPHONIA REMASTERED, versão aprimorada do clássico JRPG de ação. O jogo está disponível para PlayStation 4 (e compatibilidade com PlayStation 5), Xbox One (e compatibilidade com Xbox Series X|S) e Nintendo Switch.

Em TALES OF SYMPHONIA REMASTERED, os jogadores seguirão as aventuras de Lloyd Irving e seus amigos enquanto embarcam em uma aventura pelo mundo recheada de personagens inesquecíveis e uma história emocionante. O jogo se passa no mundo de Sylvarant, uma terra moribunda que precisa desesperadamente de uma fonte constante de mana, e a lenda diz que um Escolhido aparecerá para restaurar o mundo.

Além de impressionantes cenas de anime e cativantes personagens utilizando a tecnologia Cel shading projetados pelo renomado artista Kosuke Fujishima, os jogadores podem se juntar a até três amigos adicionais no modo cooperativo local para lutar contra oponentes poderosos com centenas de ataques e combinações mágicas em batalhas em tempo real. Os fãs de Tales of e JRPG também podem esperar uma experiência “fiel ao original” com aprimoramentos gráficos e melhorias na jogabilidade.

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ONE PIECE ODYSSEY: Desenvolvedor que Apresenta Sua Jogabilidade e Combate https://animesonlinebr.org/anime/one-piece-odyssey-desenvolvedor-que-apresenta-sua-jogabilidade-e-combate/ https://animesonlinebr.org/anime/one-piece-odyssey-desenvolvedor-que-apresenta-sua-jogabilidade-e-combate/#respond Fri, 01 Jul 2022 14:06:02 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=32611 A Bandai Namco liberou um novo diário de desenvolvedor em vídeo que revela informações sobre a criação e os sistemas de jogo de

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A Bandai Namco liberou um novo diário de desenvolvedor em vídeo que revela informações sobre a criação e os sistemas de jogo de ONE PIECE ODYSSEY, o futuro JRPG que reúne uma experiência de jogo inédita com uma história original e novos personagens desenvolvidos sob a orientação do criador da série, Eiichiro Oda.

No diário de desenvolvedor de ONE PIECE ODYSSEY,o produtor Katsuaki Tsuzuki e o compositor Motoi Sakuraba são acompanhados por Ken Takano, editor chefe para ONE PIECE na Weekly Shonen Jump em uma conversa sobre o trabalho da Bandai Namco. enquanto desenvolvedores do jogo, o envolvimento de Eiichiro Oda no projeto, e sobre como a trilha sonora do game foi criada. Fãs também podem conferir uma prévia dos sistemas que integram a jogabilidade de ONE PIECE ODYSSEY, incluindo o sistema de combate e recursos especiais como “Dramatic Scenes” e “Scramble Area Battle”.

ONE PIECE ODYSSEY leva os Chapéu de Palha para uma nova e misteriosa ilha onde embarcarão em missões e enfrentarão inimigos poderosos e chefões enormes em batalhas por turno empolgantes. Neste game, jogadores assumirão o papel de nove dos seus piratas favoritos, incluindo Monkey D. Luffy, Roronoa Zoro, Nami, Franky, Sanji, Usopp, Nico Robin, TonyTony Chopper e Brook.

Produzido pela Toei Animation e baseado no mangá mais vendido de todos os tempos do criador Eiichiro Oda, a série One Piece apareceu pela primeira vez na TV japonesa em Outubro de 1999. A animação segue Monkey. D. Luffy e seu Bando dos Chapéu de Palha na épica jornada para encontrar o “One Piece”, o lendário tesouro do antigo Rei dos Piratas, Gol D. Roger. Hoje, One Piece é uma franquia global que engloba 15 longas-metragens, incluindo o vindouro “One Piece Film Red“, home vídeos, videogames e um catálogo cada vez maior de mercadorias licenciadas que inclui: acessórios, brinquedos, jogos, novidades, mobília, utensílios domésticos, roupas e mais.

ONE PIECE ODYSSEY tem lançamento previsto para as plataformas PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, e PC.

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Análise | | Shin Megami Tensei V – Uma Versão Sombria de Persona https://animesonlinebr.org/review/analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona/ https://animesonlinebr.org/review/analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona/#respond Sun, 19 Dec 2021 18:45:45 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=29317 Introdução Shin Megami Tensei V, ou simplesmente SMT V, é o novo título da série de jogos de mesmo nome desenvolvido e publicado

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Introdução

Shin Megami Tensei V, ou simplesmente SMT V, é o novo título da série de jogos de mesmo nome desenvolvido e publicado pela Atlus. No jogo controlamos um personagem mudo e sem nome, que é envolvido em uma guerra entre anjos e demônios. Confira o trailer abaixo:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=mBhl_4Uxa2U[/embedyt]

Shin Megami Tensei V: Uma Versão Sombria de Persona

Devido ao fato de SMT V ser o jogo do qual Persona é derivado, é difícil não estabelecer comparações. Inclusive, isto será bem frequente ao longo da análise.

SMT V é uma versão mais sombria de Persona. O título mais recente, Persona 5, exalava carisma, esperança, justiça. Já SMT V gira em torno de poder, vingança, conflito, destruição.

Outro ponto em que ambas as séries Shin Megami Tensei e Persona divergem, é a dificuldade. Tomando como exemplo Persona 5, por mais que os chefes representassem um desafio, poucas vezes o jogador se deparava com as telas de game over. Já em SMT V, o que mais vi foram essas telas. E pasmem: fora de combates com chefes. Qualquer mero deslize pode custar a vida do protagonista.

Algo que não gostei em relação a SMT V, foi o fato das telas de game over te direcionarem exclusivamente para a tela inicial. Não há opção de “retry”. Nesse sentido achei um atraso em relação a outros JRPGs. Além do jogo ser punitivo, ele passa a se tornar irritante em vez de apenas desafiador.

Da’at, o submundo

Voltando o foco para a história, nela controlamos um personagem mudo e sem nome. Apenas um estudante comum de Tokyo, até que em meio a desaparecimentos e mortes misteriosas na cidade, ele é transportado por acidente para Da’at.

O protagonista sem nome de Shin Megami Tensei V
O protagonista sem nome de Shin Megami Tensei V

Da’at é aquele enorme mundo em ruínas e cheio de dunas de areia que foi apresentado nos trailers. Ao longo da história, o protagonista visita várias regiões de Da’at que equivalem a locais reais de Tokyo, como Minato, Ginza, Ueno, etc. Cada região está amarrada a um objetivo específico da história. 

Para se tornar um deus

Ao ser transportado para Da’at, nosso protagosita conhece sua contraparte: Aogami. Aogami e o Protagonista se fundem e tornam-se um Nahobino. No universo de SMT V, um Nahobino é um ser “completo” (conhecimento e imortalidade) capaz de desafiar Deus, assumir o trono divino e moldar o mundo à sua imagem.

O Nahobino, resultado da fusão entre o protagonista e Aogami

Nesse meio, várias facções surgem com intenções diversas para o mundo. Cada facção é representada por una dupla de personagens. Algumas querem manter a ordem, outros querem o caos, já outros querem abolir o domínio de um deus sobre a humanidade. Em meio a este conflito, cabe ao Nahobino descidir que caminho seguir. Como é possível imaginar, esse “caminhos” representam os possíveis desfechos do jogo. Ao todo, são 4 finais.

Shin Megami Tensei V: um jogo difícil

Anteriormente, mencionei a dificuldade e o desafio que SMT V apresenta ao jogador. A dificuldade é um fato. É como jogar uma versão “Dark Souls” de Persona. Porém, vale ressaltar que ao mesmo tempo que ele é punitivo, é extremamente recomepensador para o jogador toda vez que ele supera um inimigo difícil.

Na imagem, o Nahobino e sua party combatem um abcesso em Da’at

Assim como os “souls” da vida, SMT V tem o foco principal voltado para o gameplay, no caso o combate e a fusão de novos demônios para integrar a party. Apesar da comparação, SMT V tem uma história linear e clara ao jogador; nada no estilo de história contada por lore. Alguns elementos que já conheço de Persona 5, retornam a SMT V, apenas com outros nomes. É possível fundir demônios, comprar itens e gastar glória para fazer upgrades no personagem. Diferente de Persona, SMT V integra os demônios à party como integrantes de fato ao invés de uma persona que pode ser invocada.

Além desses elementos, o jogo também oferece diversas formas de customizar o Nahobino e os integrantes da party por meio da fusão de essências. Esse recurso permite que o jogador transfira resistências elementais aos personagens e até mesmo habilidades específicas. Muitas dessas essências e recursos são encontradas por meio da exploração de cada área no jogo e pela realização de sidequests.

Para quem não gosta de fazer sidequests, tenho uma péssima notícia: é quase que mandatório realizá-las para subir de nível o fortalecer sua equipe. São sidequests bem simples, do tipo “mate tal demônio”, “colete itens do tipo x, y ou z”, etc. Apesar de simples, algumas representam um verdadeiro desafio, afinal, algumas solicitam que você derrote inimigos extremamente fortes. Apesar de serem chatas, elas sempre oferecem boas recompensas em formas de itens, pontos de experiência, novos demônios para fusão e essências.

Trilha Sonora

A coisa que mais senti falta em SMT V foi de uma trilha sonora mais “apelativa” e marcante. As músicas de fundo e de combate em geral são bem monótonas, com exceção de algumas que se superam e combinam perfeitamente com o inimigo ou contexto.

Confidentes? Nem pensar!

Além dos pontos negativos já mencionados, senti falta do desenvolvimento dos personagens secundários dentro da trama e também de uma história mais aprofundada. Em comparação a Persona 5, achei uma história mais raza. Fora isso, vale destacar os problemas de performance no nintendo switch. Tudo bem que o Switch é um hardware mais fraco, mas senti falta de polimento nos gráficos e também na performance. O jogo nunca chegou a “crashar” ou travar completamente, porém as quedas de FPS bruscas ao virar a câmera ou até mesmo a entrar em alguma nova área são bem “escrachadas”. Para um jogo desenvolvido exclusivamente para o Switch, senti um certo descaso ou falta de empenho dos desenvolvedores.

Conclusão

Concluindo, é um jogo que recomendo tanto para fãs de longa data da franquia quanto para aqueles, que assim como eu, é a primeira experiência com Shin Megami Tensei. O jogo é divertido e desafiador, o que certamente renderá boas horas empenhadas em derrotar inimigos difíceis e recriar o mundo. Os pontos negativos ficam apenas para os gráficos, desempenho e falta de recursos associados à dificuldade. Fiquem ligados na NSV para mais análises como essa.

Notas

História – 3,5/5

Jogabilidade – 4/5

Diversão – 3,5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 3,5/5

Desempenho – 3,5/5

Total: 3,8

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