O Storyboard é um documento desenhado em um papel A4 que é feito através de desenhos e descrições, e sua função é passar a visão e a forma como o diretor quer que o anime prossiga. Geralmente, um Storyboard tem as seguintes descrições:

• Ângulo da câmera
• Efeitos especiais
• Quantidade de quadros (Frames)
• Organização da cena
• Tempo dos diálogos

Além de todas essas descrições que ajudam na construção de um bom Storyboard, também há outros elementos que irão ter em quase todos eles, estes elementos são:

• O esboço dos quadros
• Número da cena (Sequência das cenas apresentadas)
• Conteúdo: Descrição da cena, dos personagens, o que estão fazendo, etc.
• Diálogos

Segundos necessários: Tempo necessário para cada corte de cena. Essa parte é extremamente importante, visto que cada corte de cena custa uma certa quantia e esforço, então, indicar a quantidade de tempo ainda no estágio de storyboard auxilia os animadores a não cometer nenhum erro desnecessário, assim poupando esforço e dinheiro.

Vale ressaltar que na parte de segundos necessários, cada segundo equivale a uma quantidade de 24 frames, e qualquer mudança pequena nesse número pode acabar por mudar o resultado. Então é preciso grande experiência para trabalhar na área.

Na maioria das vezes, a pessoa responsável pelo Storyboard é o próprio diretor do anime, no entanto, na maioria dos animes de temporada, mais de uma pessoa é responsável pela função. Temos como exemplo, Morio Asaka, que trabalhou como diretor em Cardcaptor Sakura e Chobits, e que auxiliou no storyboard de animes bastante conhecidos como No Game no Life e Sword Art Online. Essa divisão é feita pois um storyboard leva no máximo 3 semanas para ser feito, então, acaba sendo necessário a utilização de outras pessoas durante o processo.

Caso tenha gostado do texto, deixe sua opinião nos comentários, ela é muito importante para sabermos o que podemos melhorar no blog. Vejo vocês semana que vem em mais um post sobre a indústria de animação.

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Antes de tudo, vamos ficar mais mais a par da situação:

Nesses últimos dias, muito está sendo dito sobre os próximos projetos da Capcom. Rumores dizem que seria um Resident Evil 8 e agora o boato mais quente é que se trataria de um remake de Residente Eviil 4.

Esses boatos parecem ter divididos os fãs da franquia entre os que curtiram e os que já não foram tão a favor assim. O possível RE8 seria focado em Bruxas e fatos sobrenaturais em um vilarejo na Europa. E ai que mora o grande “X” (guarde essa referência) da questão, tirando o fator bruxas e eventos sobrenaturais, o resto é praticamente o plot do Resident Evil 4 (original).

Isto parece ser um caminho perigoso para a Capcom.  E nós como fãs podemos reviver um passado onde jogos de Resident Evil ficaram saturados. Resident Evil 5, Resident Evil 6, Resident Evil: Umbrella Corp e por ai vai (e nem vou me atrever a falar dos filmes aqui).

Resident Evil é uma das franquias mais incríveis e mais bem vistas pelo mundo dos jogos, seja por seu terror, seja pelo fato de ter dado um “boom” em jogos do gênero survival-horror.

Desde o lançamento de Resident Evil 2 Remake se especula sobre o que viria pela frente, e muito se apostava num remake de Resident Evil: Code Verônica X (sim, chegamos na referência). Code Veronica é a continuação (cronologicamente falando) correta da franquia, e aparentemente foi esquecida no churrasco. E ai Capcom, como faz?

Outro ponto que levanto é: Precisamos de um Resident Evil 4 Remake agora? (no caso em 2022).

Se for para ter, não seria preciso acelerar as coisas. Resident Evil 4 envelheceu muito bem, muitos o jogam e ainda o admiram.

Tem muita coisa para ser explorada ainda. Não seria mais interessante, por exemplo, um Resident Evil Revelations 3 por agora?

Ou talvez uma sequência de Resident Evil 7 para contar o que aconteceu após o incidente na mansão dos Bakers. Ou até mesmo Dino Crisis (que particularmente eu não joguei, mas tenho muito interesse). Afinal quem não quer fugir de um Tiranossauro Rex, não é mesmo?

Saturar sua franquia de sucesso é o pior que pode acontecer com uma empresa. Assassin’s Creed da Ubisoft está ai para provar. Os jogos lançados anualmente deixaram a base dos jogos muito parecidas, mudando apenas a história, mas em suma, os jogos eram praticamente iguais. Então sim, é preocupante!

É válido ressaltar que Resident Evil 3 Remake sofreu com isso e não foi muito bem recebido por todos. Para muitos, o jogo não estava tão completo como deveria estar e não fez tanto barulho quanto seu antecessor, Resident Evil 2 Remake. Portanto, já vemos um sinal de saturação.

Mas talvez sejam questões financeiras para novos projetos, o que é compreensível até, visto que uma nova geração de consoles está por vir e, certamente muitas empresas vão aumentar seus custos para fazer novos jogos. Mesmo assim, Capcom, tenha calma! Não entregue todas as suas principais cartas assim uma atrás da outra. Respire, deixe a gente respirar, nos deixe sonhar sem nos mostrar nada que nos tire do conforto. O anuncio de Resident Evil 2 Remake na E3 de 2018 me fez chorar de alegria, o do 3 Remake quase ser demitido. (Talvez eu tenha exagerado um pouco hahaha)

Os jogos da série Revelations são incríveis, então traga algo assim, com menos “boom”, só que com qualidade. Preencher lacunas seria mais interessante no momento, e um Revelations 3 seria perfeito para isso.

E ao final de tudo isso sim, de repente (se você quiser), solte um Resident Evil 8, Code Veronica ou até mesmo RE4 Remake em 2023, por exemplo, tudo bem. Mas faça com calma! Não precisa acelerar, se tiver algum anúncio, anuncie, fale que você está trabalhando nisso, mas calma. A gente sabe que a pressa é inimiga da perfeição e nós queremos continuar aplaudindo seus trabalhos.

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Começando pelo maior (e meu favorito), League Of Legends, tem vários clipes musicais, sendo que eles se passam na final dos campeonatos mundiais para entreter a galera e, claro, vender as skins dos personagens que participam do clipe. Mas o que realmente bombou foi o grupo KDA, dando referência a um grupo de k-pop, já que estava em alta esse estilo musical, composta de quatro campeões, sendo elas: Ahri, Akali, Evelynn e Kaisa.

E já que as KDA deram certo, na final de 2019 a Riot lança o grupo True Damage, bem diferente do grupo de k-pop, mas com uma das integrantes nesse novo projeto, tendo Ekko, Yasuo, Senna, Qiyana e Akali. O mundo musical do League Of Legends é tão grande que existe um universo próprio para todos e outros grupos musicais nessa história.

Outro game que está em alta é o Garena Free Fire que está em constante crescimento, principalmente no Brasil, está lançando também várias músicas, sendo que teve até parceria com o DJ Alok. Mas o que ficou famoso foi com a parceria com o MC Jottapê, Kondzilla e o Mano Brown:

Marshmello um dos maiores DJ do mundo fez uma participação especial ao Fortnite, fazendo uma “festa” dentro do próprio jogo e todos podiam participar com seus personagens. O evento foi grandioso, sendo que lançaram a skin do nosso DJ doce, veja como foi:

Talvez essa seja apenas o começo na indústria, já que as músicas deixam o momento marcante, ainda mais quando é evento ou com algo especial.

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O termo Webgen denomina jovens animadores que fugiram um pouco do padrão de ser um animador. Antigamente, os animadores primeiro iam para escola de animação, após isso, geralmente eram chamados para estúdios para desenhar frames de transição, para aí sim depois começarem a se aventurar no mundo das animações chaves, que são os momentos mais importantes dentro da animação, e que geralmente são desenhados pelos animadores de maior habilidade

Mas isso mudou com uma nova leva de animadores que começou a fugir desse padrão. Grande parte desses animadores da internet, aprenderam animação através do auto-estudo, e iam aprimorando essas técnicas através do feedback de pessoas que acompanhavam suas animações através da internet.

Vários desses animadores começaram a ser recrutados por grandes diretores de animação que estavam em busca de talento jovem e novos estilos de arte, assim, grandes animadores como GEM (que vem demonstrando grandes performances em boruto e blackclover)  Bahi JD (que demonstrou talento íncrivel em One Punch Man e Pokemon Generations) começaram a ganhar espaço e vem revolucionando a indústria da animação japonesa.

São várias as inspirações que esses animadores tiveram, pessoas como Yutaka Nakamura (O homem dos cubos de Fullmetal Alchemist e vários animes da bones) Yoh Yoshinari, Masaaki Iwane e entre outros grandes animadores inspiraram essa nova geração a entrar no mundo da animação, mas para muito deles, não era tão atraente ir para uma escola de animação, estudar durante anos para depois desenhar frames de transição. Era muito melhor ir direto ao que interessava, para pessoas como eles, que cresceram vendo os frames de luta de seus ídolos, a ideia de desenhar frames de transição não era das mais atraentes.

Abaixo, você pode ver um vídeo com várias cenas desenhadas pelas estrelas da Webgen.

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Primeiro iremos falar sobre a distinção entre estúdio de animação e produtora. A função do estúdio é ser responsável pela produção do anime, a escolha do Staff e outros fatores que envolvam a produção (iremos nos aprofundar mais no artigo sobre estúdios). A produtora geralmente é quem tem a ideia inicial de se fazer o anime, além de cuidar dos gastos de produção, merchandising e propaganda.

Há casos também, aonde uma editora de mangás ou light novels, entram em contato com alguma grande produtora para oferecer a ideia de adaptar de certa obra, caso a produtora aprove, esta começa a ir atrás de outras produtoras para ajudarem no financiamento do projeto. Com isso, diminuí o risco financeiro caso o anime não vá tão bem quanto o esperado.

Há várias produtoras conhecidas no Japão, entre elas podemos citar:

Aniplex 

A Aniplex é uma subsidiária da Sony e esteve presente na produção de vários animes conhecidos, tais como Fullmetal Alchemist Brotherhood, Shigatsu wa Kimi no Uso, Sword Art Online, entre outros. A Aniplex também é responsável por todas as trilhas sonoras originais de jogos da Sony Computer Entertainment.

King Records

A King Records é uma famosa gravadora japonesa fundada no ano de 1931. A King é dona da produtora Starchild Records que participou da produção de animes como Toradora!, Beck, FCFL e do filme Evangelion You Are (Not) Alone.

Kadokawa Shoten

É uma editora japonesa com uma vasta quantidade de mangás e light novels (Haruhi Suzumiya, Evangelion e Cowboy Bebop são obras distribuídas pela Kadokawa). Participou da produção de animes como Hyouka, Evangelion, Haruhi Suzumiya e filmes como Kimi no Na wa e Toki wo Kakeru Shoujo.

Desde já, deixo a recomendação de uma obra que conta bastante sobre a indústria. Shirobako é um anime de 2014 produzido pela Sotsu e animado pelo estúdio P.A Works tem 24 episódios e é o melhor anime para quem quer saber mais sobre a indústria de animação. Se Bakuman é o melhor anime para se aprender sobre mangá, Shirobako é o melhor para aprender sobre a indústria de anime.

Ficamos por aqui esta semana, nos vemos na próxima para mais um artigo sobre a indústria de animação japonesa. Até mais!

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