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• Tempo de duração: 84 minutos
• Arte da Vitrine: Lucas Máximo
• Pauta: Raul Lima 
• Edição: Lucas Máximo
• Música de Encerramento: ⁠Vinnie Pereira

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Focada nas máquinas humanoides, a coleção Levi’s x Gundam SEED captura a beleza dos apreciados filmes de sci-fi. No destaque, estão o jeans Levi’s x Gundam SEED ’93 501 e, para combinar, a Relaxed Trucker. Feitos a partir de denim índigo com um acabamento levemente estonado, tanto o jeans quanto a jaqueta trazem estampas do Strike Gundam, um backpatch em jacron azul e um aplique das duas marcas. Enquanto isso, o Levi’s x Gundam SEED Technical Anorak, quadrado e levemente cropped, vem com piping prateado, bolsos utilitários superdimensionados no peito, tiras para amarrar atrás e uma estampa grande nas costas. Pode combinar com a Cargo Pant, que também traz piping em harmonia, assim como apliques Gundam das duas marcas no cargo e bolsos traseiros.

A coleção Levi’s x Gundam SEED inclui ainda uma variedade de tops e camisetas arrojados. Para completar, uma série de acessórios funcionais foi preparada pelas duas marcas, como a Gundam SEED Harness Bag, feita de náilon e denim, a Gundam SEED Accent Pouch e o Gundam SEED Utility Beanie. Inspiradas nas visões do futuro apresentadas por Gundam, muitas das peças da coleção têm um componente utilitário exclusivo.

A coleção Levi’s x Gundam SEED terá lançamento no Brasil por meio do e-commerce da Levi’s® e em lojas selecionadas. Estará disponível a partir de 16 de fevereiro de 2024.

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A colaboração entre a marca GUNDAM da Bandai Namco e do time de corrida da Scuderia AlphaTauri vai além dos tradicionais patrocínios de Fórmula 1 e inclui ativações únicas e memoráveis aos fãs no Grande Prêmio de Las Vegas. Estátuas de mais de 2 metros, decalques na pintura dos AT04s e um vídeo promocional com participação do piloto Yuki Tsunoda utilizando um traje de corrida único inspirado em GUNDAM fazem parte da parceria.

Além disso, um modelo do Perfect-Grade Unleashed Mobile Suit RX-78-2 GUNDAM com decalques e cores exclusivas da Scuderia AlphaTauri estará em exibição no local junto de todos os novos produtos do GUNDAM, incluindo o RX-78-2 e a arte de Yuki Tsunoda criada pela Scuderia AlphaTauri. Durante o período da corrida, duas lojas POP-UP de GUNDAM estarão disponíveis nos arredores do Circuito de Las Vegas. Todos os novos recursos de GUNDAM da ação, incluindo arte de RX-78-2 e a do traje de Yuki Tsunoda inspirada na Scuderia AlphaTauri, foram criados para o evento

“Uma das franquias de ficção científica mais antigas do mundo, GUNDAM sempre foi capaz de se conectar com os fãs de todo o mundo com seus temas de heroísmo, enfrentamento de adversidades e superação de enormes dificuldades, espelhando na ficção os desafios da vida real que os pilotos de Fórmula 1 enfrentam a cada corrida“, disse Karim Farghaly, Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento Corporativo da Bandai Namco Entertainment America Inc. “Fizemos uma parceria com a Scuderia AlphaTauri por sua visão e cooperação para ajudar a trazer GUNDAM para o Grande Prêmio inaugural de Las Vegas de uma forma que será memorável e significativa tanto para os fãs da Fórmula 1 quanto para os fãs de GUNDAM.“

Desde sua estreia em 1979, a franquia GUNDAM tem se concentrado em pilotos talentosos comandando máquinas tecnologicamente avançadas – espelhando a mesma visão tecnológica que a equipe GUNDAM da Bandai Namco vê nas corridas de Fórmula 1. A franquia GUNDAM começou como um anime e agora abrange uma coleção de brinquedos e itens colecionáveis, séries animadas, longas-metragens e uma gama de videogames.

“GUNDAM é uma franquia mundialmente reconhecida e amada, com fãs apaixonados em todos os cantos do mundo. Aderimos imediatamente ao espírito do GUNDAM e temos o prazer de recebê-los como parceiros da Scuderia AlphaTauri para o Grande Prêmio de Las Vegas de 2023“, disse Fabian Wrabetz, Diretor de Marketing e Comunicação da Scuderia AlphaTauri. “Essa será uma colaboração inesquecível, com várias ativações dentro e fora da pista que ampliarão os limites do engajamento dos fãs de uma forma divertida e empolgante.“

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As séries de setembro são Tomo-chan Is a Girl!, mais episódios de Dragon Ball GT e One Piece. Em outubro os destaques são By the Grace of the Gods e Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury. 

Mais informações sobre as séries das “Quintas de Dublagem” de setembro e outubro podem ser encontradas abaixo.

SETEMBRO

[7 DE SETEMBRO]

Tomo-chan Is a Girl!
Temporada 1, Episódios 1-13

Sinopse: A colegial Tomo Aizawa (Tomo-chan) quer que seu amigo de infância Junichiro Kubota a veja como uma garota de verdade, mas todas as tentativas acabam em vão. Será que Junichiro perceberá os sentimentos românticos de Tomo em relação a ele?!

[14 DE SETEMBRO]

Dragon Ball GT
Temporada 2, Episódios 35-64

Sinopse: As Esferas do Dragão foram espalhadas pelos confins do universo e se Goku, Pan e Trunks não conseguirem reuni-las no prazo de um ano, a Terra será completamente destruída. A contagem regressiva para o fim começou.

[21 DE SETEMBRO]

One Piece
Temporada 1, Episódios 1-61

Sinopse: Monkey D. Luffy se recusa a deixar alguém ou alguma coisa ficar no caminho da sua jornada para se tornar o rei de todos os piratas. Com um percurso traçado passando pelas traiçoeiras águas da Grand Line e além, ele é um capitão que jamais vai desistir até que conquiste o maior tesouro da Terra: o Lendário One Piece!

[28 DE SETEMBRO]

One Piece 
Temporada 2, Episódios 62-130

OUTUBRO

[19 DE OUTUBRO]

By the Grace of the Gods 
2 Temporadas, 12 episódios em cada

Sinopse: Ryoma não deu sorte em sua antiga vida, mas três deuses decidem dar a ele uma segunda chance em um mundo de fantasia e magia.

[26 DE OUTUBRO]

Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury 
2 Temporadas, 12 episódios em cada

Sinopse: A.S. (Ad Stella) 122 – Uma era onde diversas corporações construíram um novo e importante sistema econômico no espaço. Suletta Mercury, uma garota solitária do remoto planeta Mercúrio, se muda para o Instituto Asticassia de Tecnologia, gerido pelo Grupo Beneritt, que domina a indústria de mobile suits. Com uma luz escarlate brilhando em seu coração puro, esta garota dá o primeiro passo rumo a um novo mundo.

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Mas antes, fique com a sinopse desse maravilhoso anime:

A.S. (Ad Stella) 122 – Uma era onde diversas corporações construíram um novo e importante sistema econômico no espaço. Suletta Mercury, uma garota solitária do remoto planeta Mercúrio se muda para o Instituto Asticassia de Tecnologia, gerido pelo Grupo Beneritt, que domina a indústria de mobile suits. Com uma luz escarlate brilhando em seu coração puro, esta garota dá o primeiro passo rumo a um novo mundo.

Fonte: Crunchyroll

1. A épica e gostosa vida na escola Asticassia

Bom, por mais bobo que possa soar isso, a escola na qual Suletta vai passar boa parte de seu aprendizado é palco de diversos momentos épicos e divertidos. Seja nas interações com seus amigos e o dia a dia de uma estudante vivendo sua vida colegial ou então durante os duelos entre os pilotos para decidir o destino de algo ou alguém, a escola é um elemento muito importante nessa série e por mais que você possa pensar que nada pode vir de interessante de lá, te garanto que a vida que essa escola evoca vai te surpreender.

2. A incessante guerra entre as famílias

Se você já assistiu Game of Thrones e gostou você já deve ter uma familiaridade com esse tema da briga entre famílias (casas). Em Gundam the Witch from Mercury não é diferente, o mundo é controlado por grandes corporações que são compostas por grandes e poderosas famílias e você acompanha mais de perto a vida dos herdeiros dessas famílias do ponto de vista da Suletta Mercury. Cada conversa e cada duelo envolve o legado dessas empresas e por isso você sempre vai se ver preso em um dilema político ou um estratagema para ganhar da rival.

3. Um bom roteirista em ação

Todos gostamos de ver nossos protagonistas evoluírem e aprenderem, mas poucas são as séries/animes que sabem fazer isso com maestria e felizmente Ookouchi Ichirou (roteirista) soube fazer o dever de casa! A evolução da protagonista nesse anime é de dar brilho nos olhos, os aprendizados, tristezas, paixões e desafios ao longo dos episódios é gigantesca e você consegue acompanhar toda a mudança da mentalidade dela. É o tipo de coisa que sentimos falta na maior parte das séries que hoje acabam focando demais em estética ou marketing e pouco no roteiro em si.

4. Trilha sonora instigante

A trilha sonora de The Witch from Mercury possui elementos bem interessante, ela não está presente em todos os momentos na obra, mas sim colocada estrategicamente em alguns momentos e nesses momentos a escolha por privilegiar ost’s mais puxadas para o épico brilha. Além disso, Jin Aketagawa (diretor de som da obra) escolheu um time de peso tanto nas aberturas quanto nos encerramentos, contando com artistas como Yoasobi e Yama.

5. Lutas de robôs (gundams) muito bem animadas

Bom, Gundam é uma série sobre mechas não? Então nada mais justo de terem uma atenção especial com as cenas envolvendo as máquinas gigantes e nesse anime esse ponto não é insuficiente. A animação dos robôs é simplesmente incrível, existe fluidez em todos os movimentos e a mescla de 2D+3D através da CGI é feita de forma muito interessante sem que destoem os elementos para que  você consiga aproveitar aquela sensação de uma luta no espaço.

Animou? Então dê uma chance para Gundam the Witch From Mercury! O anime está disponível na Crunchyroll com legendas pt-br!

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SD GUNDAM BATTLE ALLIANCE é uma experiência Gundam inédita com visuais estilosos, jogabilidade dinâmica no modo solo ou coop e uma história que distorce o espaço-tempo e reúne personagens e mechs favoritos de todo o universo Mobile Suit Gundam. Nesta aventura jogadores devem unir forças para corrigir um mundo distorcido, contendo fendas no tempo conhecidas como “Rupturas Históricas” para restaurar a verdadeira linha do tempo de toda a série Gundam. Cada missão conta com ação para um ou mais jogadores, permitindo que até três jogadores trabalhem junto para progredir no game. SD GUNDAM BATTLE ALLIANCE também conta com um sistema de progressão onde jogadores devem desenvolver, aprimorar e reforçar suas Mobile Suits com esquemas de montagem adquiridos ao longo das missões. A jogabilidade é composta de combates dinâmicos e batalhas massivas usando uma variedade de golpes de curta e longa distância, combos e ataques especiais para cada Mobile Suit.

Para preparar os jogadores para o lançamento, bônus de pré-venda e edições digitais exclusivas estão disponíveis, incluindo a Edição Deluxe que conta com o jogo base e o Passe de Temporada. Os bônus de pré-venda são:

• Pacote SD Gundam World Sangoku Soketsuden – Receba as unidades Liu Bei Unicorn Gundam, Cao Cao Wing Gundam, e Sun Jian Gundam Astray. Jogadores podem controlar essas unidades ou defini-las como aliadas.
• Suporte de Pesquisa de MS: Start Dash Pack e Liberação Antecipada da Unidade “Gundam” – Receba “Expansion Parts” e “Capital Tickets,” que pode ajudar os jogadores com um boost no início do jogo. Além disso, desbloqueia a unidade jogável “Gundam”, que poderá ser usada já nos estágios iniciais do game.
• Liberação Antecipada da Unidade Knight Gundam – Receba a unidade “Knight Gundam” que aparece em “”Musha, Knight and Command: SD Gundam Scramble” para usar nos estágios iniciais do game.
• Liberação Antecipada da Unidade Musha Gundam– Receba a unidade “Musha Gundam” que aparece em “Musha, Knight and Command: SD Gundam Scramble” para usar nos estágios iniciais do game.

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Gundam Game Fest terá início às 19:00 do dia 26 de Maio, nos canais oficiais da Bandai Namco nas plataformas YouTube e Twitch.

Gundam Game Fest

• Quando: Dia 26 de Maio, 19:00 (Brasília)
• Onde: Canais da Bandai Namco no YouTube e Twitch.
• Produtos Apresentados: SD GUNDAM BATTLE ALLIANCE, GUNDAM EVOLUTION, MOBILE SUIT GUNDAM BATTLE OPERATION 2

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Planet With

A terra está sendo invadida por alienígenas e a tecnologia militar não funciona contra eles, mas surgem 7 heróis que vão lutar contra esses aliens e defender a humanidade. Nosso protagonista é Soya Kuroi (dublado por Atsushi Abe), um estudante do Ensino Médio que tem o nobre objetivo de descer o soco e acabar com esses heróis.

Planet With é um projeto do Satoshi Mizukami (autor do mangá Lúcifer e o Martelo), que envolve um anime e um mangá que foram lançados em 2018. O mangá entrou em seu arco final em julho de 2021 e você pode lê-lo, apenas em inglês, pela Crunchyroll MangḠo anime finalizou com 12 episódios e está disponível na Crunchyroll.

Planet With é caótico e denso. O humor é espetacular, a forma como a história segue é envolvente e não se perde tempo, tudo acontece de uma forma muito dinâmica.

O início entrega muitas informações que deixam o espectador confuso, o que é proposital, principalmente no episódio 1 em que o protagonista também está se situando na história.

Visualmente não é um anime muito bonito, principalmente os mechas e as estruturas alienígenas, que são feitas em CG. A computação gráfica não é a mais bonita de todas, mas ela é fluida e funciona muito bem durante as cenas de ação.

Sobre os mechas. Eles são importantes para a história? Não! Não há uma importância temática dos mechas em Planet With. Poderiam ser substituídos facilmente por armamentos, armaduras ou poderes baseados em energia sem quase nenhum problema.

As únicas vezes do anime em que eu penso “ok, o mecha não podia ser substituído”, são em lutas no espaço. São poucas, mas robôs gigantes facilitam muito esse tipo de situação.

Por outro lado, existem muitos episódios focados em ação, então, vai ter episódios com muita luta de mechas, por que são a forma de combate do anime e não porque os mechas são o tema dele.

Sobre o que é Planet With então? Planet With é um anime sobre perdão e crescimento. O protagonista passa por uma jornada de vingança e as consequências de se estar em uma jornada de vingança.

O grupo de heróis são basicamente funcionários de uma empresa, alguns se conhecem e tem um laço prévio entre si, mas no geral eles são pessoas diferentes com objetivos diferentes. Eles são partes da mesma equipe, mas eles não agem como uma.

Os aliens são parte da organização Nebula, que é dividida em duas facções, a facção seladora, que quer selar completamente o potencial dos seres humanos para que eles não se desenvolvam mais; e a facção pacifista, que quer deixar que os humanos se desenvolvam e guiá-los para um caminho de coexistência.

Granbelm

Granbelm é um anime de 2015 escrito por Jukki Hanada, compositor de séries como Love Live e Steins Gate. Pode-se resumi-lo como um anime de um Battle Royale de garotas mágicas em que parte da magia delas é invocar um mecha. Planet With foi um anime com muita ação, porém Granbelm tem muito mais combate e muito mais ação.

Dessa forma, ao contrário de Planet With que mesmo que tenha alguns focos em combate de vez em quando e os mechas não sejam tão bonitos por conta do CG, Granbelm eu não consigo recomendar para quem não acha luta de robôs tão interessante.

Em um mundo onde a magia ficou perigosa demais então os magos decidiram selá-la em um dispositivo conhecido como Magiaconatus, por séculos ocorreram lutas para que surgisse alguém digno de tomar para si a magia do Magiaconatus e se tornar a Maga Princeps.

Os mechas aqui não são o tema, não são sobre o que o anime quer falar, mas eles são feitos de forma a se encaixar nele. O design deles é muito bonito e fofo. Eu gosto de como a abertura puxa uma inspiração de Evangelion, e isso não é pelos dois animes terem robôs gigantes, mas pelo importante deles ser o aspecto psicológico das personagens.

Tudo nesse anime é lindo, a direção, o design das personagens, o uso dos poderes, os cenários, a fotografia, tudo é magnífico. As lutas também são incríveis, dinâmicas, criativas, fazem sentido com as personagens, tudo encaixa perfeitamente.

As duas protagonistas se parecem visualmente com a Madoka e a Homura de Madoka Magica, mas essas semelhanças se mantem no campo da aparência, as personalidades e a relação dessas personagens são bem diferentes.

Por falar em Madoka, esse foi um anime que subverteu o gênero de garotas mágicas. Criando uma tendência de animes de garotas mágicas matando umas as outras sem propósito apenas para chocar. Tendencia essa que vai contra o que Madoka quis passar.

Granbelm é um desses animes de garota mágica se matando apenas para chocar o público? Não! Há sim uma pegada mais pesada na história, mas em função de contar uma história. Há mortes, mas não de todas as personagens que perdem, e tem sentido e impacta diretamente as personagens e a trama.

Granbelm demonstra não só fofura, como seu visual pode indicar, mas temas pesados reflexivos e uma ação extremamente dinâmica e bem-feita.

Gundam Unicorn

Não podia faltar Gundam em uma lista dessas. A franquia Gundam é uma das franquias de entretenimento mais populares e lucrativa do mundo.

Criado por Yoshiyuki Tomino e o estúdio Sunrise, o anime original, Mobile Suit Gundam, foi lançado em 1979 e não foi recepcionado muito bem. O público esperava mais um anime de Super Robot, mas receberam Gundam, um anime que estreou o gênero de Real Robot.

A diferença entre os dois tipos de anime de mecha não se baseia apenas num aspecto do funcionamento das máquinas, mas também no desenvolvimento da história por consequência. De um lado, um anime com robôs com arsenais fantásticos e superpoderosos, extremamente resistentes até que a trama precise e, às vezes, origens místicas. Do outro, animes em que os robôs são armamentos, eles têm limites, são usados por exércitos assim como tanques e aviões.

O sucesso de Gundam veio quando a Bandai comprou os direitos de venda dos brinquedos, modelos de plastimodelismo.

Modelos esses que são extremamente populares até hoje. Além disso, há series spin-off em anime em que o foco são esses produtos, sendo séries sobre os robôs servindo de propaganda. Essas séries são Gundam Build Fighters e Gundam Build Divers.

Um exemplo de como Gundam é popular: há uma estátua em tamanho real, que muda de forma,  em Odaiba. Essa estátua apareceu no último episódio  de Love Live Nijigasaki High School Idol Club

Então Gundam é uma franquia sobre os robôs? Não. Gundam, no geral, é um drama de guerra com robô, é sobre gente triste, gente morrendo, treta política e, às vezes, rola umas trocas de tiro com mecha.

Uma série que aborda o senso de militarismo e aborda a guerra por todos os seus lados. Gerando uma reflexão sobre ambos têm seus heróis e vilões a depender do seu ponto de vista

A franquia principal de Gundam se passam no Universal Century (UC), tendo vários animes que acontecem nesse universo. Por outro lado, os spin-offs têm seus universos próprios.

Dentro do UC, a humanidade foi para o espaço, dando inicio a uma nova era da humanidade. A partir do momento em que a humanidade criou as primeiras colônias espaciais, o calendário mudou para o ano U.C. 0001.

No espaço, algumas pessoas evoluíram para o novo estágio da humanidade, os Newtype. Os newtypes tem uma capacidade mental elevada, tem um senso espacial maior e desenvolveram leves poderes psíquicos.

Mobile Suit Gundam Unicorn é uma obra que se passa no UC no ano 0096, 16 anos depois do fim da série original. Unicorn se iniciou como uma série de livros, mas foi adaptada em 7 longos episódios de anime, o primeiro lançado em 2010. Porém, em 2014, reeditaram a animação em 22 episódios para a televisão na televisão em 2016, essa é a versão disponível na Crunchyroll.

É necessário ver a série original e todos os animes que se passam entre ela e o Unicorn? Vão ter contextos e referências perdidas caso não tenha conhecimento do resto, mas não impede de ver a essa série.

A premissa de série se baseia na procura da Caixa de Laplace, um objeto com poder de mudar todo o rumo da humanidade. Apenas o Unicorn Gundam pode chegar a localização da caixa, e o único que pode pilotá-lo é um adolescente de 16 anos, Banagher Links (Uchiyama Kouki).

O Unicorn Gundam é um mecha com um sistema feito para combater newtypes. Porém, ao ativar esse sistema, o piloto do Unicorn vira um computador para o funcionamento da máquina. Essencialmente, ele perde o controle e o robô utiliza o cérebro do piloto para fazer cálculos e tomar decisões.

Entretanto, Gundam Unicorn não é sobre o mecha controlando o piloto e o humano tentando tomar o controle de volta, é sobre guerra e como a guerra impede a humanidade de alcançar seu potencial. Tudo isso com uma animação esplendida e uma trilha sonora incrível.

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Recentemente estive revendo o Mobile Suit Gundam: Tekketsu no Kizuna (Gundam:IBO), um anime de uma série que tinha muito preconceito até começar a assistir em alguns anos atrás.

E foi nesta semana que em rever, comecei a pensar por uma outra perspectiva do que de quando tinha assistido na época de seu lançamento semanal. Com isso, 2 questões não pararam de martelar na minha cabeça: o que é essa tal liberdade pelo o que os humanos tanto buscam e qual o preço a se pagar para alcança-la?

Foi aí que comecei a pensar em Code Geass, um outro anime bem conhecido pelo público que dentro da sua trama também tem muito essa pegada de expor a opressão soberana, a busca pelo seu livre arbítrio e dos seus próprios direitos humanos.

Ambos são muito mais parecidos do que você pode imaginar. As semelhanças não acabam por aqui. Contudo, seria interessante que lembrássemos do foco passado em cada história. Se para você a experiência com alguma das duas seja a primeira vez, não se preocupe, evitarei maiores spoilers e altamente descritivo das cenas no decorrer do texto senão pelos eventos bem óbvios que ocorrem no decorrer dos mesmos, levando o seu gênero em conta.

Sobre Code Geass, em 2011, o Japão perdeu o seu direito de liberdade para a nação britânica que vinha se tornando a maior potência do mundo graças ao avanço de seu poder bélico com os robôs nomeados de Nightmare Frames.

Com isso, o Japão passou a ser chamado de Area 11 e os japoneses de Elevens, para mostrar a “insignificância” deles ao taxa-los como apenas números de um sistema social.

Ainda quando pequeno, o príncipe da Britânia, Lelouch vi Britannia foi deserdado e exilado do país pelo seu próprio pai e passou a ter que viver no Japão, junto de sua irmã menor Nunnally, cega e paraplégica.

Poucos anos se passaram, Lelouch recebe um poder ocular e misterioso que lhe permitia dar qualquer comando para aquele que o olhasse diretamente em seus olhos. Agora com um poder único, este foi apenas um corte de caminho para a sua vingança e rebelião contra a Britânia, no qual jurou trazer um mundo de paz para que a sua irmã Nunnally pudesse viver em um local sem guerras.

Já em Mobile Suit Gundam: Iron-Blooded Orphans, a história é centrada 300 anos após a Guerra da Calamidade, entre Terra e Marte. A partir deste momento, Marte foi colonizada pelos terráqueos e sendo forçados a viver sob péssimas condições.

O Protagonista Mikazuki Augus, junto do seu melhor amigo Orga Itsuka, faz parte da CGS – Chryse Guard Security, um grupo de crianças que trabalham para o serviço de segurança de marte.

A trama começa a tomar rumo a partir do momento em que CGS recebe a missão de escoltar até a Terra,  Kudelia Aina Bernstein, filha de um dos representantes de Marte, que confronta as situações precárias de seu planeta e anseia pela liberdade de seu povo.

Com um objetivo em mente e se tornando um grupo independente e de rebelião à Terra, nasce um novo nome para este grupo: Tekkadan ou conhecido também como “Brigada da Flor de Ferro”.

Realmente peguei um ponto bem específico para comparar os dois animes, pois se fosse dar uma olhada de forma panorâmica, encontraríamos muitas outras características semelhantes que estão jogadas na nossa cara.

Começando pelo seu gênero Mecha. Os robôs são a fonte do poder bélico usado em ambos os animes para os combates e resoluções dos conflitos. Outro ponto também é a briga pelo poder político e espaço geográfico que é o catalizador de catástrofes durante toda a série de Code Geass e Gundam: IBO.

E falando em catástrofes, não é preciso ter visto os dois para saber que se há guerra, haverão mortes durante o decorrer da história. Por um lado Iron-Blooded Orphans trabalha muito bem o seu drama desde o começo até o último episódio. Algo que falta em Code Geass. Não estou dizendo que este não tem uma carga dramática envolvida em sua obra, apenas que ele distribui o mesmo em formas que por vezes não se encaixam tão perfeitamente como aos acontecimentos deste anime de Gundam.

Deixando o drama um pouco de lado e voltando pro assunto principal deste texto, a liberdade buscada nos dois animes. Como dito anteriormente, Code Geass trabalha esta busca pelos direitos humanos do cidadão, mas este não é o foco principal do protagonista, visto que seu foco primário é a vingança contra o seu país de origem. Mas aí então eu te pergunto: A que meios Lelouch precisa chegar ou que preço tem de pagar para concluir o seu objetivo de criar um lugar pacífico para sua irmã Nunnally? — São estas e muitas outras questões que abrem as dúvidas deixadas pelo criado e diretor Gorou Taniguchi.

Lelouch tinha de tudo desde a sua infância e fora criado como príncipe da Britânia, teve de lidar com a perda total de seus pertences e títulos para ter que viver como parte da plebe de um país que ainda viria a ser colonizado pelos mesmos que lhe descartaram do mundo para a morte. Já Mikazuki e Orga de Iron-Blooded Orphans não tinham nada desde o dia que nasceram. Estes tiveram que vivenciar a dor da fome e da pobreza, encarar um trabalho infantil para seu próprio sustento, em um dia poder sonhar ter uma família como qualquer outra pessoa teria o direito.

A resposta da busca pela liberdade e os sacrifícios para se alcança-la é algo que somente estes dois animes poderão te contar. E sobre a frase do pensador Nathan Truyts “Utopia é morrer em liberdade. Distopia é morrer pela liberdade” é muito cabível para os dois animes, pois outra semelhança bem aparente entre Code Geass e Gundam: IBO é que ambos são focadas em um grupo de rebeldes contra o poder opressor imposto em seu contexto.

Para o lado de Iron-Blooded Orphans, a Tekkadan é apenas um grupo de “crianças” que lutam e tentam cumprir uma missão dada a eles; missão essa que poderá trazer a tão sonhada liberdade e um futuro mais humano para as pessoas de Marte. Porém, se olharmos para Os Cavaleiros Negros de Code Geass, encontramos um grupo que afirma ser a justiça e que defenderá todos aqueles que não estiverem segurando uma arma, seja japonês, seja britânico ou qualquer outra etnia que esteja sofrendo nas mãos de qualquer um que tente emplacar o seu direito sobre o outro. O que os tornam muito mais radicais em suas ações perante ao Tekkadan.

O líder Lelouch para Os Cavaleiros Negros, e o líder Orga para Tekkadan são o cérebro de seus respectivos grupos, embora o Orga seja muito mais dependente de seus amigos no qual realmente os considera como uma família, e é isso que faz a Brigada da Flor de Ferro passar por todos os obstáculos. Quanto a parte de Lelouch, ele mais olha para a sua equipe como se fossem peças em um tabuleiro de xadrez, e os usa com perfeita e tamanha excelência. De um lado, Orga, um líder mais humano e sentimental; do outro, Lelouch, mais frio e calculista.

Muitas perdas de diversas formas se manifestarão durante cada um dos animes. Seja ela a perda de uma vida, a perda pela sanidade mental, a perda da esperança, e muitas outras se manifestarão para mostrar o quão caro pode se pagar por essa tal de liberdade.

O que? Comentar sobre o final de ambos e a conclusão de ambas as histórias relacionando com a frase de Nathan Truyts? Este ficará para uma próxima já que o texto não é exatamente sobre o desfecho dos dois animes, e sim sobre a aplicação do conceito da busca pela liberdade. Então, se você gostou e quer que eu comente mais sobre o assunto, me deixe saber através dos comentários que estão aqui em baixo!

Vocês também podem conferir meu outro texto neste exato formato: Major X Ace of Diamond — As diferenças entre os melhores do beisebol

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