O terceiro e final volume de Skyward já se inicia com uma das melhores passagens da obra, trazendo o que, para mim, é uma reflexão sobre o quanto a sociedade te pressiona a ter segurança e estabilidade em primeiro lugar, muitas vezes fazendo com que a ideia de seguir os nossos sonhos, alcançar o nosso céu, seja uma completa loucura que pode ser punida com a morte (no sentido metafórico de ser, claro). A obra trás uma crítica muito interessante nesse momento inicial (e eu estou falando apenas das primeiras páginas), quando aponta que nem essa “segurança” é tão segura assim.

Já deu pra entender que o volume já começa te dando aquele bom e velho solavanco? Mas calma que nem tudo são questões existenciais complexas (ainda bem). Após esse momento introspectivo com Willa, nossa protagonista, o volume caminha para fechamentos de ciclo muito bem desenvolvidos e como não poderia deixar de ser, cheios de ação.

Durante toda a obrade Skyward, Willa enfrenta tempestades assustadoras, insetos gigantes carnívoros, uma rebelião fatal e muitas tristezas, mas é chegada a hora de consertar a gravidade da terra e atender ao último pedido de seu pai: fazer com que mundo volte a ser como antes. E esse trajeto é escrito de forma espetacular pelo roteirista Joe Henderson, fazendo com que toda a dinâmica da obra entre em seu melhor momento nesse volume final. 

É incrível como apesar de toda a movimentação, as tramas muito bem articuladas e montadas, o carisma de Willa é sempre um ponto que jamais é deixado de lado, a personagem tem traços muito reais e reflexões que nos fazem às vezes tirar o pé do chão e desejar voar, mas, em muitas vezes te derruba com força total em direção ao chão, e é pra doer mesmo.

Por fim, parece que me despedi daquela amiga sensata do grupo. Aquela, que sempre tem os melhores conselhos, mas que também tem umas histórias de deixar os cabelos em pé e de fazer você ter muita coisa pra pensar após o jantar da sexta-feira à noite com ela. Terei muitas saudades da obra e já estou animada para saber o próximo projeto que essa dupla (Joe Henderson e Lee Garbett) farão juntos e que Editora Devir trará. 

Skyward é publicado no Brasil pela Editora Devir e tem sua obra completa em 3 volumes super especiais de páginas coloridas e material de excelente qualidade. 

The post Skyward vai deixar saudades! first appeared on Animes Online BR.

No volume 1 da obra (disponível na Amazon Brasil) somos apresentados à Willa Fowler e a esse mundo onde, qualquer passo em falso, você simplesmente não conseguiria mais voltar para a terra.

Após acontecimentos intensos no primeiro volume de Skyward (escrita por Joe Herdenson e com ilustrações de Lee Garbett), nos deparamos com uma protagonista procurada em toda a Chicago, que está fugindo para outra cidade em busca de solucionar uma missão misteriosa deixada por seu pai: a de “consertar” o mundo e trazer a gravidade de volta.

Durante todo o volume 2 de Skyward, a protagonista interage com vários outros personagens em situações muito animadas e inusitadas, como ter que lidar com libélulas gigantes carnívoras (interessante é ponto de que a obra trás o motivo desses insetos terem ficado daquele tamanho e de ser uma consequência da falta de gravidade). Todas as emoções da personagem principal são colocadas em pauta, suas dúvidas e angústias são também as dúvidas e angústias do leitor espectador, e isso cria uma ligação de muita empatia pela personagem, apesar de ser uma obra extremamente fantasiosa.

Durante toda a obra martelou na minha cabeça a ideia de que o que dá asas ao ser humano, é também aquilo que o aprisiona, e eu adoro sentir isso vindo de obras de ficção tão bem desenvolvidas, porque traz reflexões de forma leve e interessante. Não é à toa que a HQ foi indicada ao prêmio Eisner de Melhor Nova Série em 2019.

A obra está sendo trazida ao Brasil pela editora Devir, com tradução de Guilherme Miranda.

The post SKYWARD: O volume 2 que instiga first appeared on Animes Online BR.

De fato, Pacer não é o primeiro jogo com essa temática, sendo as principais inspirações do título as séries de jogos WipeOut, da antiga SCE Studio Liverpool, e F-Zero, da Nintendo.

Porém, mesmo com essas inspirações claras, é um erro considerar o jogo só mais do mesmo, pelo contrário, ele adiciona elementos divertidos e interessantes ao estilo, e tem detalhes caprichados. Quais são eles? Bom, vamos descobrir agora, venha comigo conhecer Pacer!

Narrativa

A narrativa e premissa do jogo são bem simples, no distante futuro de 2075, há um novo campeonato de corrida que já está sendo competido em vários cantos do mundo, o Campeonato Mundial Pacer, trazendo consigo uma modalidade inteiramente nova de corrida, as corridas de automobilismo anti-gravidade, que não só possuem mais desafio e mais velocidade, mas também traz mais emoção às corridas. 

Você é o mais novo integrante aqui, podendo escolher no modo campanha de qual time você será parte para participar dessas corridas cheias de ação e dinamismo, além de claro, procurar se manter em primeiro lugar nas competições.

Em suma, é só isso que você precisa saber para se divertir, sem muito mistério, então vamos para a parte mais interessante e diferente do jogo, sua jogabilidade.

Jogabilidade

Por mais que Pacer seja sim um jogo de corrida, ele está longe de ser como os jogos de corrida comuns, começando pelos controles. Para correr, é necessário apertar o direcional para frente, e para virar para esquerda e para a direita, os direcionais respectivos, até aí não há nenhuma complicação, porém, as pistas exigem que você saiba bem quando virar para as direções certas, ficando esperto com a velocidade, sendo que a cada batida, você irá perder essa velocidade, e para isso há comandos adicionais!

Além dos botões para seguir em frente e virar para as direções desejadas, há também os botões para inclinar o seu veículo, os botões de Pitches, e os botões de Airbrake em que é possível inclinar  para cima e para baixo com os botões de Pitches, e para a esquerda e para a direita com os de Airbrake. Os botões de Pitches são úteis para, por exemplo, quando você estiver em uma pista com descida, ganhar vantagem dela e descer mais rapido, como também para quando houver um salto, você pode saltar mais alto.

Além dos botões de Pitches, há também como afirmei antes, os botões de Airbrake, que servem para inclinar para a esquerda e para a direita. Esses botões servem para quando você se encontrar em uma curva muito fechada, ser possível passar por elas, sendo necessário acompanhar o ritmo da pista para conseguir passá-las sem derrapar ou bater de cara,  ou seja, possuindo uma função similar a de “Drift”, de outros jogos de corrida, mas não se engane, não é a mesma coisa, a forma como essa opção funciona é diferente das dos jogos de corrida comuns.

Você pode até achar que, por mais que esse seja um jogo de corrida, é necessário só correr para chegar a linha de chegada, mas na verdade não, além de ser rápido o bastante, você terá que saber acertar os adversários, e se livrar dos ataques deles! Sim, é possível atacar e ser atacado nas corridas, porque uma mecânica única de Pacer é a disponibilidade de armas! Saber usar bem no tempo certo para não desperdiçá-las, conseguir mais energia para as suas armas na pista, e também saber se esquivar das armas dos outros competidores é tão vital quanto saber dirigir bem, porque caso seu escudo fique fraco, ou você seja acertado bastante, isso não só irá prejudicar seu veículo, como também poderá quebrá-lo, fazendo-o perder a corrida. Por fim, há também um botão de Boost, para te fazer acelerar mais rápido caso esteja muito para trás, ou para ficar ainda mais na dianteira, sendo que, assim como as armas e o escudo, é possível recarregar eles ao encontrar emblemas específicos na pista. 

Por fim, acredito que se você tiver como objetivo dominar o sistema de corrida e aproveitar tudo, você terá que se mostrar bem apto e experiente para isso, dedicando um tempo tempo para treinar e aprender, porque esse é um daqueles jogos que, por mais que você aprenda e saiba jogar, ele ainda se mostra desafiador e interessante caso você queira dominar a jogabilidade e se tornar um verdadeiro mestre das pistas.  

Trilha sonora 

Outro ponto forte do jogo é a sua trilha sonora.

A trilha sonora do jogo é ótima, possuindo várias composições do estilo de música eletrônica, e tem um monte de músicas de ótima qualidade, e não é para menos, já que a trilha sonora é composta por uma variedade de músicos, como por exemplo os artistas CoLD SToRAGE, Ed Harrison e Dub FX, sendo esses os principais nomes, mas não os únicos.

A música de Pacer consegue passar perfeitamente o clima futurista na trilha sonora e também passar toda a animação e tensão das corridas.

Destaque especial também para as músicas que possuem vocal, que dá um charme e destaque maior a elas.

Visual

Sinceramente, eu considero o visual do jogo outro ponto muito positivo, o jogo é simplesmente belo.

Ele possui um visual que, assim como se espera, é baseado no futurismo e no Sci-Fi, e faz muito bem o seu trabalho em manter toda essa temática.

Também, é impossível destacar que o jogo é belíssimo em seus modelos e detalhes neles, tanto na pista quanto nos veículos, além de possuir uma ótima definição, sendo possível visualizar o jogo até mesmo em uma resolução 4K.

Por fim, também quero destacar os efeitos do jogo, tanto dentro e fora das pistas, eles são bem presentes e bem feitos, sendo que dentro das pistas, a sensação de velocidade é ótima, e fora delas, os efeitos tecnológicos e futuristas é tão bom quanto.

Positivos VS Negativos

Bom, agora vamos aos pontos que acabaram pecando na experiência final.

Infelizmente, acredito que os principais pontos negativos se encontram na jogabilidade, mas não nela exatamente, mas sim como aprender ela. O jogo, por mais que possua um tutorial, e que explique tudo, acaba não sendo o bastante para aprender e entender o jogo, não só porque ele possui alguns detalhes que não são tão perceptíveis até a hora de você de fato jogar, mas como também acaba sendo vago ou confuso em algumas explicações, um exemplo disso é que os elementos que estão presentes nas pistas são literalmente descrito como “Coisas” (“Things”), o’que pode atrapalhar na compreensão.

Outro detalhe também do tutorial que eu acredito que podia melhorar, é que ele só é feito em texto e vídeos, acredito que, se ele pudesse mostrar passo a passo conforme você joga, ou se tivesse uma sessão mais prática dele, o entendimento seria melhor, principalmente porque, já que o jogo é naturalmente diferente dos outros jogos de corrida que são padrão no mercado, não é tão natural ou fácil começar já entendendo tudo que tem que ser feito.

Por fim, creio que seria bom que existisse uma opção de regular a dificuldade, ou de pelo menos fornecer algum auxílio para os jogadores que estão jogando pela primeira vez ou não são familiarizados com o jogo, não estou afirmando aqui que a jogabilidade é falha e/ou dificuldade do jogo é muito alta, não é isso, depois de você aprender bem tudo, dá para passar e ganhar corridas, mas acredito que deveria ter opções mais fáceis ou mais simples para os jogadores inexperientes poderem aproveitar o jogo.

Outros destaques

Pacer possui diversos modos interessantes e divertidos além do modo corrida, possuindo ao máximo mais 7 modos de jogo diferentes além do de corrida, incluindo um modo inspirado no sistema Battle Royale, algo único e interessante para o jogo.

No jogo, além de você poder ver e escolher todas as faixas da trilha sonora, há também uma divisão para cada artista que trabalhou na trilha do jogo, lhe dando a opção de escolher as faixas específicas de seu artista favorito para tocar, o’que é um toque muito legal, não só se você for fã de algum específico, como também para conhecer os outros artistas.

No jogo, há a opção Garage (Garagem), no qual é possível você customizar totalmente o seu veículo, desde melhorias e alterações nas peças dele, como também alterar a cor, e mudar o visual.

É algo totalmente opinativo e parcial, mas eu adorei que dentre os times disponíveis, há um chamado “Republica Federative Do Novamazonia”, que é claramente inspirado no Brasil, tanto pelo nome quanto pelas cores. Eu sempre acho bom ver uma representação nacional nos jogos, querendo ou não, acaba sendo um detalhe legal para a gente, ainda mais quando bem feito.

Conclusão

Pacer é um ótimo jogo de corrida anti-gravidade, e cumpre muito bem oque promete. 

De fato, é perceptível sim as fontes de sua inspiração, mas é inegável que ele é único o bastante para se destacar dessas fontes, sendo um jogo eletrizante, dinâmico, e acima de tudo, divertido. A jogabilidade por mais que seja difícil de aprender no começo, acaba se tornando uma ótima experiência, a trilha sonora é incrível e muito bem  feita, e os visuais são muito lindos, não há reclamações.

Se você é fã ou gosta de jogos de corrida, jogos com temática futurista, jogos com uma ótima trilha sonora, ou até mesmo gosta das principais inspirações do jogo, recomendo fortemente, você não irá se arrepender. Mas, caso você não goste ou tenha algum problema com esse tipo de jogo ou temática, não acredito que valha o seu tempo, por mais que ele seja divertido, não é do tipo de jogo que vai agradar todo mundo, principalmente se o apelo do jogo não lhe for interessante ou agradável.

The post Pacer: Alta velocidade em baixa gravidade! first appeared on Animes Online BR.