O que é

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Com uma trama fofa e que abraça o leitor,  a autora Alice Oseman traz um BL (boys love) que nos encanta com a forma como ela mostra romance, amizades, saídas do armário e outros temas.

Além disso, um dos pontos altos dessa história é que ela nos mostra personagens da comunidade  LGBTQI+ bem representados e que vão além de só o “g”. (Como é o caso também nos quadrinhos de A Floresta)

Heartstopper foi lançada primeiramente como webcomic (no tumblr e no app tapas*) e, por incrível que pareça, é um spin-off de outra obra da mesma autora. Não é necessário ter lido nada dela antes, mas é bem capaz de viciar tanto nessa história que fica a dica de olhar os outros títulos!

*Veja apps para ler webtoons de graça aqui 

Sobre o que é a história?

Uma história fofa e de aquecer o coração, Heartstopper acompanha o romance entre Charlie e Nick. Dois garotos que à primeira vista não tem nada em comum cultivam uma forte amizade que vira romance.

Charlie é um menino sensível, assumidamente gay e que é visto como típico nerd. Já Nick é um jogador de Rugby que vive com os “moleques hétero topzera” e parece ser bruto pelo seu porte e esporte.

Ambos são alunos do ensino médio na mesma escola e passam por várias situações bem típicas dessa etapa da vida. Além disso, a relação com amigos e família é muito bem retratada. Principalmente dos amigos do Charlie que são uns amores!

A trama é repleta de representatividade, questionamentos, referências e borboletas no estômago. Se por um lado temos toda essa parte linda e colorida de um amor na adolescência, por vários outros acompanhamos alguns gatilhos como homofobia e relacionamento tóxico. Mostrando que nem tudo são flores.

Se formos definir em gêneros, Heartstopper é uma história que leva coming of age (amadurecimento), romance e slice of life de uma forma muito fofa.

A Graphic Novel

Capa dura, cores pastéis e muito amor! É difícil se deparar com um desses volumes numa livraria e não achar lindo. Mas só melhora porque o conteúdo é viciante e de vomitar arco-íris!!!!

Aqui no Brasil, os volumes estão sendo disponibilizados pela editora Seguinte e a tradução está maravilhosa! Dos 4 livros, 3 já foram publicados em português e o 4º volume foi anunciado para 27 de junho de 2022. (Confira post sobre a pré-venda). Veja os títulos de todos abaixo:

Vol. 1: “Heartstopper: Dois garotos, um encontro”
Vol. 2: “Heartstopper: Minha pessoa favorita”
Vol. 3: “Heartstopper: Um passo adiante”
Vol. 4: “Heartstopper: De mãos dadas”

A Autora

Por último, mas não menos importante: a autora. Deve estar se perguntando quem é a fada que botou essas histórias no ar e nos presenteou tão bem, né?

Antes de Heartstopper, Alice Oseman já havia escrito a história da irmã do Charlie, a Tori. Esta foi a primeira obra da autora, chamada Solitaire. Como spin-off desta história, foi lançado o Nick and Charlie e aí fomos presenteados com a prequel Heartstopper. Ou seja, tudo no mesmo universo interligado.

Alice é uma autora premiada, além de ilustradora e roteirista. Sem contar que tem dedo dela na própria série da Netflix. Como autora, ela se mostra uma pessoa voltada a retratar assuntos sérios e importantes. Dessa forma, o site dela disponibiliza avisos de conteúdo para que os leitores saibam o tipo de gatilho que cada obra pode ter. (Avisos estão aqui em inglês)

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Muitos, com certeza, já conhecem o título quando chegou aos cinemas em 2007, filme dirigido por Zack Snyder o mesmo que dirigiu filmes como Batman x Superman – A Origem, Mulher Maravilha, Liga da Justiça, onde teve um tremendo sucesso que rendeu cerca de 456 milhões de dólares, tanto que a franquia ganhou uma sequência: 300- A Ascensão do Império

SOBRE 300

Originalmente a graphic novel foi publicada em 1998 pelas mãos de Frank Miller (editora Dark Horse), 300 fala sobre o invencível exército de soldados corajosos e dispostos a enfrentar qualquer coisa que ameace sua liberdade. Liderado pelo Rei Leônidas, 300 espartanos guiados pela honra e glória enfrentam a tirania de Xerxes

HONRA, GLÓRIA E DEVER

Honra, glória e dever, são palavras que definem os ideais da população espartana, tanto que são cidadãos naturalmente patriota. Desde o nascimento são ensinados a zelar e glorificar a pátria contra qualquer intimidação. Pronto a dar o sangue em troca de harmonia, paz e liberdade.

Além disso os espartanos prevalecem os que são mais fortes, ou seja, se o recém-nascido apresentar qualquer sinal de “fraqueza”, é descartado imediatamente. A ideia principal é reunir um grupo de pessoas consideradas fortes, capaz de aguentar o treinamento árduo, repreendendo os próprios sentimentos a fim de proteger suas terras.

Leônidas prova que era mais forte. Aquele que foi declarado morto, voltou para casa envolto por uma pele de lobo e com os olhos em chamas pronto para assumir o reinado de Esparta.

Logo nos primeiros capítulos, Miller consegue construir personagens marcantes tantos pelas falas características da época, quanto por suas expressões. Espartanos são guerreiros treinados a não temer absolutamente nada por isso em vários momentos as próprias imagens já mostra exatamente seus valores.

GUERRA PELA LIBERDADE

300 é mais do que entretenimento, também é uma aula de história baseada na Batalha das Termópilas contada com as notas autorais do autor

Rei Leônidas não hesita ao dizer que é um homem livre. Por isso ignorou o conselho dado pelo oráculo, segundo manda a tradição antes de declarar guerra é concebido uma permissão dos Éforos. Entretanto a verdade vem  à tona após ele dar costas, até mesmo aqueles ditos soberanos foram vendidos por Xerxes.

Leônidas nunca negou fato de privilegiar as decisões tomadas pela razão antes da emoção. Isso justifica sua rebeldia uma vez que decisões religiosas apelam ao emocional. Talvez seja o ponto de vista do autor, em outras palavras, que até mesmo pilares religiosos não estão isentos a corrupção.

A guerra foi sangrenta, cansativa, mas o espírito de equipe sempre prevalece. O escudo não é apenas um objeto de proteção individual, mas ferramenta estratégica para proteger a todos.

No geral 300 fala sobre a batalha pelos seus ideais e, sobretudo, por sua liberdade. Leônidas não só cumpriu com todos os requisitos com bravura, muito além disso provou ser maduro, preciso na tomada de decisões e piedoso quando é conveniente. Exemplo disso foi ao deparar-se com o corcunda, pois segundo tradição espartana qualquer um em seu lugar teria matado sem pensar duas vezes. Enfim,  a história é incrível, leitura rápida, dinâmica e marcante.

Sobre mais informações, confira as informações no site,já o filme está disponível na HBO Max.

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A série é ambientada em Whitechapel, o último bairro de Londres a resistir à uma calamidade que assolou o mundo anos antes, e acompanha os “FreakAngels”, um pequeno grupo de amigos com poderes psíquicos empenhado em proteger uns aos outros e defender o que restou da humanidade. Hiroshi Shimizu (MEGALOBOX, Blue Exorcist, Lupin the III) trabalhou nos designs de personagem, e Osamu Masuyama (Made in Abyss, Studio Ghibli) atuou na direção de arte da produção. Você pode conferir um trailer da série aqui.

Sinopse :
Bem-vindos a Whitechapel, último bastião da humanidade.Seis anos atrás, o mundo “acabou” graças a um único evento apocalíptico que prendeu toda a Grã-Bretanha num misterioso domo de energia púrpura. O último bairro sobrevivente de Londres sobreviveu graças à proteção dos “FreakAngels” – um pequeno grupo de psíquicos de 23 anos. Contudo, essa frágil paz se encontra ameaçada quando um colega exilado retorna, expondo conspirações passadas e novos conflitos nesta família improvisada.

Prêmios de FreakAngels

• Escolhida como uma das “50 Melhores Graphic Novels Sem Super-Heróis” pela revista Rolling Stone (link)
• Premiada com o Prêmio Eagle de “Webcomic Favorita” em 2010 e 2012
• Nomeada a “Melhor Quadrinho/Graphic Novel” no British Fantasy Award de 2010

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O que é?

Não vou fazer suspense, chamar esse jogo de bom seria um eufemismo, ele é magnífico, e é ainda mais surpreendente saber que é o primeiro jogo lançado pelo Australian Studio Mountain. Disponível para Mobile (IOS e Android), o game também conta com versões para PC e Nintendo Switch. Uma graphic Novel curta mas com enredo tão envolvente que te deixará colado na tela até o fim, e com um gosto de quero mais ao final da história.

Essa review está livre de spoilers quanto a narrativa que encabeça o jogo. Aqui acompanhamos Florence Yeon, uma jovem de 25 anos presa em uma rotina monótona. Apesar de estar atolada em seus documentos de contabilidade, ela não desistiu do seu sonho de ser aquarelista profissional. Sua rotina é abalada quando ela conhece Krish Hemrajani, o indo-autraliano que toca violoncelo no parque. Acompanhe o nascer desse romance de conto de fadas, e ajude-a a enfrentar o dilema : O que deve ser prioridade na sua vida?

O destino imutável

Saiba que o jogo não possui rotas, o final está definido desde o princípio, apesar do aparente ´´poder de decisão“ dado em algumas situações, você não pode progredir até optar pela opção correta. Isso poderia facilmente se tornar um problema, mas é compreensível que desenvolvedores de jogos pautados em histórias emocionalmente complexas priorizem a narrativa ao invés da gameplay, e Florence consegue entregar uma gameplay agradável e que condiz com a narrativa agridoce.

As peças para uma boa relação

Como quando Florence e Krish começam seu relacionamento, quanto mais afinidades eles tem, menos puzzles temos para solucionar. Mas quando a relação passa por turbulências, mini games antigos voltam com maior complexidade, e puzzles que literalmente se recusam a serem completados e peças ´´fogem“, demonstrando a situação enfrentada no jogo. Os puzzles aparecem como problemas a serem resolvidos como na vida real, em meio a um cenário totalmente casual acontece algo caótico, a complexidade não está presente somente na narrativa, mas na gameplay em momentos mais acalorados . A quantidade de puzzles é um acerto, não muitos para torrar sua paciência, ou poucos demais para te deixar como um observador passivo.

Arte

Confesso que o que me atraiu para esse game em um primeiro momento foi sua estética, o visual é lindo à primeira vista, mas é ainda melhor passear pelo jogo e ver como esse estilo gráfico é aproveitado ao máximo e de forma muito criativa pelo estúdio. A mudança de cores em momentos cruciais, a ausência de cores que por si só fala muito sobre a história naquele momento, a presença constante de azul e cinza em certas situações, etc. Outro grande acerto é a trilha sonora, que é crucial para certos acontecimentos na trama, mas mesmo em momentos mais casuais, consegue abraçar o enredo de forma bela e coesa.

O veredito

Florence é uma obra de arte, tanto por seus aspectos estáticos como por sua narrativa e trilha sonora. Você já conhece histórias de amor, mas tenho certeza que nunca jogou nada como essa. O jogo usa puzzles com maestria e na medida certa, usando vários elementos com muita sabedoria para dar mais profundidade a trama. Abordando a doçura, amargura e monotonia da vida, Florence oferece uma experiência única. Sendo fã ou não de Graphic Novels, esse é um jogo que você precisa conhecer.

Notas
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
História: 5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Geral: 5/5

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Com dez episódios, a série acompanha os sobreviventes deste novo mundo na luta para restaurar o que foi perdido e construir algo melhor. A Série foi lançada no dia 13 de setembro e já está com os 3 primeiros episódios disponíveis.

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Baseada na aclamada graphic novel de Brian K. Vaughan e Pia Guerra, “Y: The Last Man” conta a história de um mundo pós-apocalíptico no qual um evento cataclísmico dizima todos os primatas com cromossomo Y, menos Yorick Brown (Ben Schnetzer, “Goat”), homem cisgênero e seu macaco de estimação. A série de dez episódios acompanha os sobreviventes neste novo mundo enquanto eles lutam com seus esforços para restaurar o que foi perdido e a oportunidade de construir algo melhor.

Além de Schnetzer, o elenco apresenta Diane Lane como “Congressista Jennifer Brown”, Ashley Romans como “Agente 355”, Olivia Thirlby como “Hero Brown”, Amber Tamblym como “Kimberly Campbell Cunningham”, Marin Ireland como “Nora Brady”, Diana Band como “Dra. Alisson Mann”, Elliot Fletcher como “Sam Jordan” e Juliana Canfield como “Beth Deville”.

Todos os episódios da temporada são dirigidos por mulheres, além da produção também contar com um time feminino de peso, incluindo ambas as diretoras de fotografia, a designer de produção, a figurinista, a diretora de elenco, as editoras, a coordenadora de dublês/cenas de ação e muito mais. A série é produzida pela FX Productions e desenvolvida para televisão por Eliza Clark, que atua como showrunner e produtora executiva ao lado de Nina Jacobson e Brad Simpson, Mari Jo Winkler-Ioffreda, Brian K. Vaughan e Pia Guerra. Coleman Herbert é coprodutor executivo, e Nellie Reed e Anna Beben são produtoras.

SOBRE O STAR+ 

Star+ será um serviço de streaming de entretenimento geral e esportes que será lançado em 31 de agosto de 2021 na América Latina, e será complementar, mas independente, do serviço Disney+ nesta região. O serviço será o lar de estreia exclusivo de séries de televisão e filmes de entretenimento geral dos estúdios de conteúdo The Walt Disney Company, incluindo Disney Television Studios, FX, 20th Century Studios, Star Original Productions, National Geographic Original Productions e muito mais, bem como o serviço de streaming de esportes ao vivo da ESPN, a marca mais respeitada e reconhecida para todos os fãs de esporte na região. De dramas a comédias, incluído todas as temporadas de Os Simpsons e thrillers para adultos, Star+ também contará com programação original e exclusiva da marca de entretenimento geral Star, junto com uma coleção de produções regionais originais da América Latina. Para mais informações visite: www.starplus.com.

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Escrita e desenhada pela catarinense Fefê Torquato, Tina – Respeito, 24º edição do selo Graphic MSP, aborda o assédio no ambiente de trabalho, problema enfrentado por muitas mulheres, e mostra como lidar com diversas situações delicadas que, muitas vezes, envolvem o poder hierárquico.

Publicada pela Panini Comics, Tina – Respeito chegou às bancas e livrarias no dia 26 de agosto. A edição traz, na quarta capa, um texto poderoso assinado pela vlogueira, escritora e jornalista Jout Jout.

Jovem, estudiosa e muito inteligente, Tina finalizou a graduação de Jornalismo e conquistou o tão esperado emprego numa redação. O que ela não esperava era que seu maior obstáculo fosse ser pessoal, não profissional.
Fefê Torquato usa a clássica personagem de Mauricio de Sousa para expor um problema que as mulheres encaram no dia a dia e precisa acabar: o assédio.
Casos como o de Tina são reais e, geralmente, os assediadores não são denunciados por puro medo. O objetivo desta Graphic MSP é alertar e instruir jovens e adultos a respeito de situações em que se sintam constrangidos no ambiente de trabalho. Não se calar é a melhor forma de lutar contra o assédio.

Ficha técnica de Tina – Respeito
● Formato: 19 x 27,5 mm
● Capa dura: couché brilho
● Capa cartonada: cartão brilho 250 g e lombada quadrada
● Miolo: couché brilho 150 g
● Número de páginas: 96
● Lançamento oficial: 26/08/2019
● Distribuição: nacional
● Preço: R$ 31,90 (capa cartonada) e R$ 41,90 (capa dura)
● Periodicidade: especial

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