Desde o início do episódio, podemos perceber que as coisas não estão indo bem assim que o navio aporta à ilha. Traições e  mais traições dos criminosos acontecem em todos os lugares. O banho de sangue começa! A longa jornada de samurais e ninjas em uma ilha extremamente assustadora inicia com algumas batalhas inesperadas e a morte de vários membros da equipe de expedição.  Ao pisar na ilha, Gabimaru e Sagiri tiveram reações diferentes: Enquanto Sagiri achou a ilha incrível em quanta vida ela continha e que fazia sentido o Elixir da vida estar ali,  Gabimaru, em contrapartida, acha assustadora a quantidade de vida na ilha devido a quantidade de espécies que não deveriam viver lado a lado! E eu concordo plenamente com ele. 

A primeira metade do episódio mostra a batalha entre Gabimaru e Warped Keiun , onde percebemos quão poderoso nosso protagonista  realmente é, mesmo de mãos estejam atadas,  (Gabimaru havia removido suas amarras e Sagiri diz a ele para amarrar novamente suas mãos, Sagiri lembra a Gabimaru que ela não é sua aliada e não tem problemas em executá-lo.) Já a segunda metade nos traz uma batalha entre Gabimaru e Sagiri . O ponto fundamental deste episódio é  é mostrar que Gabimaru não é realmente vazio.

Embora ele parece ser um assassino mortal que não se importa com seus assassinatos, e que, em sua auto percepção é alguém sem coração, é inegável que a presença e a mensagem de sua esposa ressoam profundamente dentro de seu coração e isso é validado com a ajuda de Sagiri, que percebe que o criminoso que quase corta sua garganta é na verdade apenas um humano com sentimentos.

No final do episódio, vemos então que Shinsenkyo finalmente mostra seu lado horrendo horror e ameaças com vários monstros de aparência estranha surgindo por toda parte. As criaturas encontradas nos passa uma constante sensação de perigo e tensão, tornando difícil prever quem sairá vivo dessa aventura.  Alguns personagens morreram cedo demais . Considerando o quanto Eizen menosprezou Sagiri no episódio anterior, eu esperava mais da parte dele, mas ele acaba sendo eliminado  ( Não lamento mas não estava esperando).  Algumas lutas não aconteceram em nossa tela, o que é uma pena, porém as sequências de ação que pudemos presenciar foram todas ótimas.  Não à toa   o episódio se intitula  “Fraqueza e Força” pois nos oferece lutas intensas  e percepções profundas sobre as motivações de Gabimaru, estou empolgada para ver o que a série no reserva nas próximas semanas.

Hell’s Paradise Episódio 3 está disponível no Crunchyroll, com novos episódios todos os sábados.

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Em muitas  produções que giram em torno de cenários históricos, os carrascos são inferiores até mais que os personagens secundários. Sagiri é uma carrasca que luta para fazer seu trabalho, apesar de ser capaz de fazê-lo razoavelmente bem.  Ela nos apresenta  as lutas de como um carrasco com coração pode realmente ter mentalidade, uma dinâmica de personagem, que  dificilmente é  abordada.   Vemos como estar perto da morte a moldou e como ela a vê de maneira diferente das pessoas ao seu redor. Lembrando de suas mortes enquanto ela olha em sua espada, a vida de Sagiri tem um preço. É um verdadeiro contraste entre como Sagiri se sente e o que seu trabalho envolve : Aquela menina que não conseguia jogar uma pedra de volta nas crianças que deixaram sua cabeça ensanguentada cresceu, e se tornou um carrasco respeitável, embora ainda cheia de dúvidas.  

Ela pode querer ser uma grande carrasca como seu pai, ou pode estar apenas presa em sua linhagem do clã Yamada , mas qualquer que seja sua motivação , ela sempre hesita e tem medo ao decapitar criminosos. Toda a jornada de sua personagem é apresentada e começa neste episódio. Gabimaru e Sagiri estão em profissões que exigem que eles mate, Enquanto Sagiri acredita que ela pode, ou não, ter medo de matar, Gabimaru,  não quer matar ninguém, mas não hesita em fazer caso seja necessário.  Sagiri  quer se tornar destemida ao executar os que estão  no corredor da morte e Gabimaru não tem medo de matar ninguém na frente dele. Porém o que une ambos é a certeza de que nenhum deles pode se dar ao luxo de morrer agora, para que seus sonhos possam ser alcançados, então eles recorrem a matar à sua maneira para alcançar seus objetivos.

 Hell’s Paradise Episode 2 também foi um episódio violento e  sangrento onde pudemos ver os prisioneiros  lutando entre eles mesmos, para serem  incluídos na missão, pois não havia espaço para todos e foram ficando apenas os que possuíam habilidades excepcionais, (10 prisioneiros)  com destaque para os momentos finais do episódio com Gabimaru : ele literalmente mata os criminosos restantes sozinho com as mãos amarradas, retratando verdadeiramente o quão  poderoso o lendário shinobi realmente é!

Considerações finais

Se  tem algo que não gostei nesse episódio é a forma como o estúdio  MAPPA animou as cenas de decapitação, para um anime que afirma ter “gore” em seu temática.  A maneira como Sagiri balança sua katana e corta as cabeças de seus alvos me pareceu meio inexpressiva, sem um grande impacto , mas nada que me faça não acompanhar a obra. No geral, o episódio 2 de Hell’s Paradise nos dá ação brutal, novos personagens,  e mais desenvolvimento de personagem para Sagiri, e pudemos ver o que Gabimaru é capaz de fazer em uma luta e embora eu tenha ficado meia hesitante sobre o que os futuros episódios reservam, continuei extremamente animada . (Assisti o 2 e 3 juntos, rsrs) e logo menos trarei as considerações sobre o episódio seguinte. E vocês, estão acompanhando? Estão gostando do que vem sendo adaptado?

Hell’s Paradise Episódio 2 está disponível no Crunchyroll, com novos episódios todos os sábados.

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Era de se esperar que usassem essa temática, já que muitas bonecas realmente ficam com aparência assustadora com a luz do luar (assim como um casaco em cabide também parece um bicho-papão quando estamos na cama).

Enfim, o nome do boneco assassino ficou conhecido e, inclusive, marcou a infância de muita gente (a minha foi uma delas). A risada maléfica e flashes da cara medonha do boneco possuído com muito sangue era a combinação perfeita para pesadelos. Agora, depois de 8 filmes, a série dá outro significado a isso.

Chucky, cujo título original é Child’s Play (Brinquedo Assassino), é um dos grandes nomes do Terror Slash. O termo traz assassinos que matam aleatoriamente e podemos citar Pânico, A Hora do Pesadelo, Halloween e outros junto ao filme do boneco.

Aproveitando o tom tosco do original, a zoeira da série toma conta. Fato que já pode ser percebido antes mesmo de começar o primeiro episódio. Mal saiu em 2021 e as redes sociais lotaram com memes e artigos falando sobre quotes e conversas que o boneco teve na primeira temporada.

A série

Mostrando que realmente não é brincadeira de adulto, a série Chucky traz o foco no protagonista adolescente e no mundo dele. Aqui os personagens adultos parecem estar na história para uma coisa: serem vítimas de ataques sangrentos.

A base da série é uma matança em meio ao típico enredo adolescente de descobrir um grupinho e ter altas aventuras. Temos a escola, os amigos, os crushes e até a comparação com o primo bem sucedido (Essa aí foi de acertar em cheio todo mundo).

E, muito bem escolhido como protagonista está Jake (Zackary Arthur), um menino gay, artista e vítima de bullying.

Sabendo tirar o melhor do zoado

O divertido aqui é que somos apresentados a uma comédia ruim inserida dentro de um filme de terror (E isso é ótimo!). As atuações parecem propositalmente ordinárias e as nuances entre as mortes e a história ao redor são bruscas. Junto a isso adicionamos aquele belo grau de previsibilidade dos personagens para trazer aquele sentimento “eu sabia!”

E ainda temos o boneco atuando em meio às questões pessoais dos adolescentes principais. Venham ver Chucky em seu ápice da manipulação, senhoras e senhores. Há de se dizer que têm ótimas críticas a serem tiradas das conversas.

Em conclusão, programas superficiais são ótimos para relaxar depois de um dia cansativo, até mesmo que seja sobre adolescentes atormentados por um boneco ruivo. Só não chega a ser uma aventura do Scooby-doo porque não tem lá muita investigação e falta o cachorro.

Chucky ontem e hoje

Ainda vale dizer: tem easter eggs! Apesar de ser uma série que claramente aborda o público mais jovem, Chucky vem com tudo no quesito ‘relembrar os filmes anteriores’. Para isso, a série conta com a participação de vários elementos das histórias passadas a fim de juntar tudo no mesmo barco.

Mas a cereja no bolo mesmo é intercalar a história do Charles Lee Ray (o assassino) antes de ser boneco com o presente. Parecem duas séries diferentes, mas ambas com bastante exagero, piadas infames e seguindo um rastro de sangue pelos cantos.

A série de Chucky está disponível no streaming Star+ . Assim como a primeira temporada, a segunda deve estrear no mês do Halloween. Pensam em tudo, não é?

Essa série é perfeita se você gosta de terror, séries adolescentes e trash. Veja outros artigos sobre terror aqui.

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