The post Final Fantasy VII: Rebirth – O Melhor remake já produzido pela Square Enix first appeared on Animes Online BR.
]]>Tetsuya Nomura (o qual também trabalhava como diretor no projeto de Kingdom Hearts 3) assumiu o projeto do remake desse jogo tão amado, com o objetivo de recontar essa história para as novas gerações. Porém, mudanças aconteceram, e muitas coisas que os fãs conheciam de Final Fantasy VII já não eram mais as mesmas. E em 2024 finalmente saiu a segunda parte desse pomposo projeto, intitulado de Final Fantasy VII: Rebirth, e como será que essa continuação das aventuras de Cloud e cia se saiu?
A história segue do mesmo ponto onde se encerrou a DLC INTERmission, onde o grupo de Cloud segue a mesma linha do segundo CD do jogo original de 1997. A linearidade presente na primeira parte do remake não existe mais, agora Gaia é um vasto mundo onde é possível explorar as regiões, evoluir matérias em simuladores de realidade virtual e principalmente caçar certos indivíduos de cabelos prateados que gostam de brincar com a cabeça e o destino dos outros.
Final Fantasy VII Rebirth expande o vasto mundo com enormes mapas ao redor das principais cidades e vilarejos nos quais o grupo de Cloud passa e, devido a quantidade de interações espalhadas pelos mapas, o jogo é considerado por muitos como sendo de “mundo aberto”, ainda mais se comparado com os demais jogos da franquia, com este, de longe, surpreendendo pelo tamanho da proporção e da qualidade das áreas exploráveis. Contudo, quando o jogador retornar para a missão principal, Final Fantasy VII Rebirth volta a ser linear, mantendo assim o ritmo da narrativa.
Os jogadores mais saudosistas da versão original certamente se sentirão maravilhados pela releitura de algo que eles já conhecem há tempos, por outro lado, as novidades podem não agradar tanto assim, afinal muito conteúdo novo foi introduzido ou repensado.
Ao contrário da primeira parte do remake, que fez um enorme jogo com apenas poucas horas de conteúdo se baseando no primeiro CD da versão original de 1997, aqui a sensação é que eles colocaram uma enorme “barriga” com o tanto de mini games que precisam ser obrigatoriamente finalizados para que o jogador possa avançar na história.
Final Fantasy VII Rebirth possui vários mini games, alguns sendo opcionais de Side Quests, outros estando em locais específicos no mapa e muitos outros sendo da campanha principal, onde o jogador não conseguirá avançar se não cumprir os mesmos. Para exemplificar, existem mini games de surfe, de andar de moto, de tiro ao alvo, de brincar de pique esconde com os Moogles, de luta, de pilotar nave, entre muitos outros.
Um dos poucos mini games que são bem engajantes é o Queen’sBlood, o jogo de cartas da vez, onde é necessário aprender as regras e ir testando diferentes combinações de cartas, algo que jogadores de fará jogadores de Magic The Gathering, por exemplo, se sentirem em casa.
Queen’sBlood combina a lógica de Triple Triad (Final Fantasy IX) com os posicionamentos das cartas com as trilhas e efeitos de Gwent (The Witcher 3), o que acaba sendo um dos, senão o melhor jogo de cartas já produzido pela Square Enix. Seria perfeitamente plausível se daqui algum tempo a empresa lançasse um jogo próprio apenas para o mini game, tal como aconteceu com o Gwent uns anos atrás.
Infelizmente, nem todos os mini games de Final Fantasy VII Rebirth são belíssimas obras-primas como Queen’sBlood e , se por ventura o jogador for do tipo que não gosta de explorar (e nem se importa tanto com as mais variadas formas de mecânicas de batalha), ele poderá se decepcionar, tamanha a quantidade de mini games obrigatórios que a Square Enix colocou na rota da campanha principal, algo que facilmente deixaria qualquer um exausto.
E esse sentimento só piora quando o jogo chega na famosa Gold Saucer, e a coisa vai se agravando conforme mais regiões vão se abrindo no mapa, pois juntamente com as novas possibilidades dentro da exploração e da narrativa surgirão novos mini games, que obrigarão o jogador a aprendê-los para continuar a sua jornada por Final Fantasy VII Rebirth.
Se adicionaram essa quantidade absurda de mini games pensando em expandir o tempo de jogo, isso não seria necessário, já que o mapa estonteantemente longo permitiria que um jogador passasse tranquilamente as 60 horas explorando-o em sua totalidade.
À medida que o jogador vai explorando as cidades, o relacionamento com os membros do grupo, a famosa Party, vai fortalecendo, pois muitas cidades possuem eventos da história que não só enriquecem o enredo em si, mas também explicam a origem desse memorável cast. Em Nibelheim existe um evento para Cloud e Tifa, em Corel existe um para o Barret, em Cosmo Canyon Red XIII (Nanaki para os íntimos) tem sua deixa e por aí vai. Outra novidade fica por conta do fato de Cloud poder interagir com os demais personagens com um sistema de respostas pré-definidas, que premia o jogador com pontos caso ele escolha a melhor opção, o que agrega para os personagens não apenas em termos de narrativa, como também em gameplay, graças à mecânica de sinergia introduzida na DLC INTERmission. Também é possível adquirir esses pontos através de Side Quests, instigando o jogador a cumpri-las também.
Final Fantasy VII Rebirth possui uma árvore de habilidades, uma Skill Tree, onde existem muitas possibilidades para o jogador treinar e aperfeiçoar seus personagens.
Cada personagem possui o seu devido Fólio, sendo possível realocar os PH (Pontos de Habilidade) em livrarias e postos automáticos Maghnata. A interface visual lembra muito o SphereGrid de Final Fantasy X, onde é possível não apenas melhorar o personagem em si, como também os seus aliados, sendo possível realizar combos em duplas ou até em trios.
Cada personagem possui o próprio manuscrito: Cloud sendo combate com espada; Barret combate com armas de fogo; Tifa combate com punhos; Aerith com magia; Red XIII com garras e presas etc. As armas em si também possuem níveis de proficiência igual na primeira parte do remake, onde é possível adquirir uma habilidade permanentemente se ela for usada uma certa quantidade de vezes, permitindo que o jogador faça diversas combinações peculiares com a sua equipe.
As Matérias eram uma mecânica presente no Final Fantasy VII original, e aqui no Rebirth ela foi mantida, afinal grande parte da história gira em torno dessas esferas de Mako. Elas mantiveram algumas características de outrora, tal como receberam certas melhorias (Como a Matéria de dano crítico, que era extremamente roubadas na Tifa). Elas também são divididas em 5 tipos:
– As Matérias verdes são as Mágicas (Exemplo: Fogo, gelo, veneno, cura e barreiras);
– As Amarelas são Matérias de Comando (Exemplo: Roubo e Análise);
– As Matérias Azuis são as de Apoio (Exemplo: Elemental, Extensão, Aumento de PA);
– As Roxas são chamadas de Matérias completas (Exemplo: Aumento de PV, Aumento de Magia, Aumento de Gil obtido)
– E, por fim, as Vermelhas, que são as de Invocação de Summons (Exemplo: Ifrit, Shiva, Titan).
Esse sistema exigirá um grande tempo do jogador, onde será necessário ficar realocando matérias tanto para os personagens da party principal, quanto para os que a história principal eventualmente obrigará a manter no time, afinal, são vários momentos onde será necessário ter personagem X ou Y para se avançar em determinada parte da narrativa, sendo necessário, portanto, ter um certo conhecimento de todos os personagens jogáveis, além de deixá-los sempre preparados para alguma eventualidade do tipo.
As batalhas em si não possuem um nível de dificuldade tão elevado, principalmente se o jogador já estiver acostumado com RPGs eletrônicos de ação ou com jogos que necessitam de uma rápida reação (como os Hack’n Slash e os Souls like), as lutas contra os chefes não são muito complicadas, porém elas exigirão uma certa atenção a mais, demandando estratégias para buscar e explorar fraquezas e resistências do inimigo, equipando as Matérias certas para determinadas situações.
Como foi dito anteriormente, os personagens possuem mecânicas de sinergia (lembra muito as técnicas as Dual Techs de Chrono Trigger), sendo quase um segundo Limit Break por aqui, porém para poder utilizá-los será necessário uma certa quantidade de BTA dos personagens (BTA esses que se enche ao longo do tempo, quando se ataca ou bloqueia ataques), o que acaba trazendo mais dinamismo para os embates.
O audiovisual de Final Fantasy VII Rebirth é de tirar o chapéu. Claro que é um senso comum que essa franquia, desde seus primórdios, sempre foi um primor nesse sentido, e essa segunda parte do remake não passa vergonha, muito pelo contrário. A direção de arte, fotografia e trilha sonora, todos estão de parabéns, porém em certos momentos do jogo (como em alguns cantos e em alguns itens), as texturas foram insuficientes, sendo possível observar um lado bem renderizado, e o outro nem tanto. Isso também pode ser visto em algumas vezes, quando acontecem alguns zooms de câmera, onde é possível ver objetos mal renderizados ao fundo, sendo um problema já existente no jogo anterior, aliás. É de se imaginar que, talvez, isso seja corrigido com updates futuros, e poderá passar batido por algum jogador que não se importar tanto com gráficos, e escolher jogar no modo performance ao invés do de qualidade, com o primeiro cravando o jogo a 30 FPS com gráficos fenomenais, enquanto o segundo chega nos 60 FPS, porém a um custo grande de qualidade gráfica.
A trilha sonora possui várias versões da mesma música para a mais variadas situações em cena (por exemplo, a tão famosa Aerith Theme, tem em torno de 3 variações próprias só dela), um grande trabalho de Masashi Hamauzo e Mitsuto Suzuki, que tiveram uma grande responsabilidade com a obra do grande Nobuo Uematsu.
Tanto Kazushige Nojima como Tetsuya Nomura, já possuem histórico por suas histórias complicadas, megalomaníacas e extremamente confusas, e isso não foi diferente aqui em Final Fantasy VII Rebirth, pois, tal como foi feito no primeiro Remake, muito conteúdo do original foi expandido, alterado e reimaginado para condiga ao que foi estabelecido no jogo anterior. Ou seja, muitas pessoas talvez não gostem dessas mudanças, e irão preferir o material original de 1997.
Por fim, a árdua missão do produtor Yoshinori Kitase, do diretor Naoki Hamaguchi, do roteirista Kazushige Nojima e do diretor criativo Tetsuya Nomura, resultou em um dos, senão o melhor remake que essa empresa já produziu. Resta torcer que o recém anunciado Star Ocean: The Second Story R, siga os mesmos passos e respeite o material original da mesma forma como esse time trabalhou, tendo todo o apreço pelo jogo original de 1997 que tiveram por aqui.
Agora, como será a próxima – e última – parte desse Remake, é algo que só o futuro dirá. Resta aos fãs torcer para que essa reimaginação da sétima fantasia final termine positivamente, recompensando os jogadores com todo esse tempo de espera.
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]]>The post Distant Worlds é uma celebração para os fãs da franquia first appeared on Animes Online BR.
]]>Primeiro, gostaria de explicar o que é o Distant Worlds, desde 2007 após o aniversário de 20 anos da franquia Final Fantasy a Square Enix resolveu criar junto de seus parceiros uma experiência musica e oficializou então o projeto: uma orquestra que percorreria o mundo tocando as melhores composições de Final Fantasy para junto de seus fãs prestigiar essa importante história e escutar o melhor da música do universo dos cristais. Na verdade, não é a primeira vez que a Square Enix faz algo do tipo, outros concertos já haviam ocorrido como em 2002 e 2004 no Japão ou em 2005 no Estados Unidos, mas nada na escala que se criou com o Distant Worlds.
Hoje, o projeto já realizou apresentações em diversas localidades no globo e teve no dia 28 de setembro de 2023 sua première no Brasil no espaço Unimed, localizado na Barra Funda em São Paulo – SP. Além disso, no dia 01 de outubro de 2023 foi realizado uma segunda apresentação, porém no Rio de Janeiro e assim completou-se a tour do Distant Worlds pelo território nacional.
Nas duas apresentações contamos com a regência do maestro Arnie Roth, diretor musical já renomado no seu meio e que faz parte do projeto junto das lendas: Nobuo Uematsu , compositor de diversas soundtracks de Final Fantasy como “To Zanankard” – Final Fantasy X e Eric Roth, outro compositor e maestro famoso. E nos dois dias de espetáculo também contamos com a famosa Orquestra Villa-Lobos, já bem conhecida pelo público brasileiro e de excepcional qualidade.
Nessa coluna irei focar especialmente na apresentação de São Paulo pois foi a que pude participar e elencarei os pontos positivos e negativos desse dia épico que de fato nos levou a mundos distantes.
Fonte: Logo da Distant Worlds
O espaço Unimed é um local de eventos já bem conhecido em São Paulo, o queridinho de muitas festas de formaturas de universidades já abrigou também diversos shows de artistas internacionais e apresentações como 5 Seconds of Summer, Ghost, Jackson Wang e até a Kingdom Hearts Orchestra. De forma geral trata-se de um espaço muito amplo localizado próximo ao metrô Barra Funda.
O lugar por ser bem espaçoso comportou muito bem o público, mas devo dizer que a Cine in Concert Experience (organizadora) criou uma organização um pouco confusa para quem desejava encontrar seu lugar. Os assentos foram dispostos em ordem alfabética com três fileiras para cada letra e separado os números pares no lado direito da plateia e os ímpares no lado esquerdo. Ficou um pouco confuso lendo? Pois é, para quem procurou a primeira vez foi mesmo confuso, mas com um pouco de paciência era possível encontrar seu lugar. Ainda assim, mesmo com a quantidade grande de lugares a disposição deles e a nivelação em relação ao palco foi muito boa, de modo que mesmo lá atrás era possível se ter uma boa visão do espetáculo.
Já fora da plateia, o redor estava um pouco conturbado de andar, dado que o espaço restante não era tão grande, então idas ao banheiro ou trânsito de um lado para o outro do salão acabavam sendo um pouco caóticas pelo fluxo de gente.
Em termos de vendas, o público encheu quase todas as cadeiras disponíveis, mas ainda havia alguns poucos lugares disponíveis, ainda não temos números oficiais divulgados, todavia pela quantidade de pessoas a impressão foi de que as vendas para a estreia foram excelentes.
Fonte: Fotografia Uol
No todo, a disposição do espaço foi bem interessante, mas poderia ter sido adotado um esquema melhor na organização dos assentos e nos fluxos para os banheiros ou vendas de bebidas.
É importante salientar que o Espaço Unimed não é como a famosa sala São Paulo , é sim um espaço para receber bons shows, porém não foi projetada com um tratamento acústico ao nível de uma sala dedicada à orquestra. E é exatamente por isso que eu fiquei tão surpreso pela qualidade e esmero que a produção colocou nesse concerto. Havia um cuidado na disposição dos instrumentos e na microfonação, de modo a extrair o melhor de cada uma das peças da orquestra. A Villa-Lobos como sempre brilhou na execução e mostrou porque é tão respeitada no nosso país. A execução foi maravilhosa, não só pela qualidade dos instrumentistas como também pela condução de Arnie Roth que se destacou como um show aparte.
É claro que houve um erro ou outro como em algumas horas um instrumento ficou com um volume baixo(em especial os de percussão) ou alguns problemas com microfones como estalidos e leves chiados, mas nada que atrapalhou o espetáculo e para muitos que estavam totalmente imergidos na experiência imagino que sequer notaram.
Para os fãs da franquia Final Fantasy esse dia foi um banquete! Tendo passado por diversos clássicos da trilha sonora dos jogos da saga como One Winged Angel – Final Fantasy VII e To Zanarkand – Final Fantasy X a apresentação como um todo foi uma ode à vida de Final Fantasy e o amor dos fãs pela franquia. Não foi incomum ouvir sons de choro pela plateia pela emoção de ouvir suas composições favoritas ao vivo e os olhos marejados de alguns espectadores por estarem vivenciando aquele sonho.
Como algumas apresentações sinfônicas, Distant Worlds foi divida em dois atos com um intervalo no meio e tercetos de música que se intercalavam com as apresentações, agradecimentos e palavras do maestro da noite. Ao todo tivemos várias músicas do mestre Nobuo como Liberi Fatali – Final Fantasy VIII, You’re not Alone – Final Fantasy IX, Aerith’s Theme – Final Fantasy XVII. Mas não só isso, também foram tocadas músicas como Triumph – Final Fantasy XIV, composta por Masayoshi Soken e Blinded by Light – Final Fantasy XIII de Masashi Hazamu.
Fonte: O autor
Podemos dizer que a setlist como um todo foi bem focada em títulos da saga conhecidos pelo público ocidental e se focou em trazer as músicas mais importante da franquia como também outras bem-amadas pelo público brasileiro como a própria One-Winged Angel – Final Fantasy VII que contou com um coro da plateia no seu refrão.
A única ressalva que tenho a trazer aqui foi a falta de um tradutor ou legendas na projeção quando o maestro falava, para muitos isso não foi um problema, porém como Arnie Roth falava apenas em inglês tenho certeza de que algumas pessoas pela falta de domínio da língua inglesa devem ter se perdido durante as interações do regente com sua plateia e ficaram um pouco perdidos o que pode sim ter prejudicado um pouco da experiência.
Fonte: o autor
Mesmo com alguns poucos pontos negativos que elenquei, é fácil dizer que Distant Worlds no Brasil foi um sucesso. Para mim a essência do Distant Worlds é essa: te conectar com mundos distantes, te levar e te imergir no maravilhoso mundo de Final Fantasy através de uma experiencia musical de ponta. Pessoalmente eu me senti assim e o sorriso dos fãs na saída junto dos sons chorosos e emocionados que ouvi ao longo do dia apenas me confirmam isso. Nessa noite fria de quinta-feira, dia 28 de setembro, eu me senti no mundo de Final Fantasy.
Agora nos resta ficar na torcida do evento voltar ao Brasil nos anos seguintes e quem sabe com a repercussão positiva trazerem outros títulos como Nier Music Concert ou o retorno do Kingdom Hearts Orquestra.
Agradeço a leitura e até a próxima! Aproveite para escutar nosso podcast e ouvir o melhor do Animes Online BR.
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]]>The post O Battle Royale de FINAL FANTASY VII já está disponivel ! first appeared on Animes Online BR.
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Fãs de longa data do FINAL FANTASY e novatos podem entrar em ação agora e provar que são os principais candidatos ao SOLDIER. Os jogadores usarão habilidades mágicas e especiais junto com armas de longo alcance e corpo a corpo para triunfar em vários locais do FINAL FANTASY VII, incluindo Seventh Heaven, Corneo’s Mansion, Honeybee Inn e muito mais. Além disso, os jogadores podem escolher entre vários estilos, cada um dos quais possui habilidades especiais únicas:
Guerreiro – A força deste estilo vem de ataques corpo a corpo de curta distância.
Sorcerer – Especializado em ataques AoE de médio alcance; Os feitiços mágicos básicos deste estilo, Fogo, Nevasca e Trovão, são ativados.
Monge – Um estilo de alta vitalidade que vem com habilidades de autocura e escudo.
Ranger – Hábil em procurar inimigos e atirar neles de longe.
Ninja – Perfeito para ataques furtivos e de emboscada, este estilo vem equipado com um salto duplo.
Além de outros candidatos a SOLDADO, os jogadores também devem enfrentar monstros ferozes que habitam os arredores da cidade. Ao derrotá-los, os jogadores podem ganhar experiência necessária para subir de nível e desbloquear novas armas. Elementos clássicos do FINAL FANTASY abundam no jogo, como chocobos montáveis, espers poderosos, incluindo Ifrit, para convocar e materia, que permite aos jogadores lançar feitiços devastadores. Os jogadores podem personalizar as roupas e acessórios de seus personagens, obter várias armas e skins de veículos, emotes e muito mais para criar seu próprio SOLDADO exclusivo.
Em comemoração ao FINAL FANTASY VII THE FIRST SOLDIER alcançando dois milhões de pré-registros, todos os jogadores têm acesso a recompensas emocionantes como bônus de login, que incluem um ovo Chocobo, Shinra Mask Skin, Shinra Bike Skin, Shinra Utility Vehicle Skin e Shinra Helicopter Skin.
Além disso, as vendas especiais de lançamento estão disponíveis por um tempo limitado, incluindo pacotes baseados em Cloud, Tifa e o Security Officer, contendo skins e emotes para os jogadores personalizarem seus personagens. Os jogadores têm a oportunidade de desbloquear o passe de temporada para ganhar acesso a recompensas épicas, incluindo skins como Rufus de FINAL FANTASY VII REMAKE, Scorpion Sentinel, Unknown Entity e muito mais.
FINAL FANTASY VII THE FIRST SOLDIER está agora disponível para download gratuito com compras no aplicativo através da AppStore e Google Play
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]]>The post 5 Referências e homenagens a Final Fantasy em Final Fantasy IX (9)! first appeared on Animes Online BR.
]]>Lançado no ano 2000, o título da ainda Squaresoft foi o último título da série principal para o primeiro PlayStation, que já estava sendo deixado de lado para a vinda do PlayStation 2, Final Fantasy IX trouxe um mundo fantasioso e mágico, que faz lembrar de alguns dos jogos antigos da série, principalmente do 1 ao 6, mas também possuindo um estilo e mundo bem diferentes de seus antecessores, 7 e 8, e isso faz sentido, já que Final Fantasy IX trazia a série de volta às suas origens, tanto em estilo como em temática, saindo da fantasia futurística dos dois jogos anteriores e voltando para a fantasia medial.
Não foi por acaso que esse retorno aconteceu, já que Final Fantasy IX de certa forma foi um título praticamente comemorativo da franquia, porque ele seria o último jogo da série principal a ter somente um dígito, e por ser um dos últimos jogos da franquia com o total envolvimento de Hironobu Sakaguchi na direção, mesmo que ele ainda tenha trabalhado com o nome Final Fantasy posteriormente.
Logo, Final Fantasy IX resgata vários elementos dos jogos anteriores, e um detalhe que mostra toda a parte comemorativa do jogo, além dos já mencionados são as várias referências e alusões aos outros jogos da série Final Fantasy, sendo possível ver em várias partes do jogo diversas “referências” à franquia como um todo, seja em relação ao mundo, personagens, a história, é possível ver durante a jornada do jogo um pouco de cada Final Fantasy clássico neste título, e isso é bem legal, sendo bem divertido caçar e pegar esses detalhes, principalmente para os fãs da franquia que já jogaram alguns dos jogos anteriores, e eu gostaria de compartilhar algumas dessas referências com vocês!
Então, em comemoração ao anúncio da animação de Final Fantasy IX, quero trazer a vocês 5 referências, homenagens e alusões a série Final Fantasy em Final Fantasy IX!
Mas antes, como sempre, é importante ressaltar que essas são só algumas das referências e alusões que podem ser encontradas dentro do jogo, ou seja, essa lista não contém todas as referências presentes, já que caso eu fosse trazer tudo aqui, essa lista ficaria gigante! Dito isso, é bem possível que você possa jogar o jogo e descobrir algo que não está nesta lista! (E também, nada impede de tocarmos neste tema no futuro!)
Por fim, é importante avisar que algumas dessas referências contém Spoilers! Não só de Final Fantasy IX, mas também de alguns detalhes dos outros, dependendo da referência.
Então finalmente, sem mais delongas, vamos lá!
Uma das cenas mais marcantes e icônicas do jogo é o seu começo, o plano de sequestro da princesa. Neste início é onde conhecemos nossos principais heróis, acompanhando o ponto de vista de cada um antes e durante essa fatídica noite que mudaria a vida deles para sempre.
Durante esta noite em que Zidane e Blank invadem o castelo enquanto a peça “I Want to be your Canary” acontece no lado de fora, enquanto isso, Garnet se disfarça com um capuz branco para fugir do castelo antes que todos percebam o seu sumiço, até que, em sua fuga, ela é encontrada por Zidane e começa uma perseguição.
O detalhe aqui é que, o tal capuz que a jovem usa é um manto muito similar ao da profissão White Mage (Mago Branco), magos especializados na cura, sendo esse adereço simbólico para a classe desde literalmente o primeiro jogo, um detalhe até bem interessante, já que mais pra frente, Garnet, assim como os White Mages, ajudam o grupo com suas magias de cura.
Vale notar que essa não é a única referência ao visual clássico de uma classe, já que tanto Vivi como os Black Mages (Magos Pretos), possuem sua aparência fortemente inspirada no visual clássico do Black Mage, sendo essa referência algo muito bem claro não só porque os Black Mages recebem esse nome, como também sobre a função de Vivi no time, se utilizando de magias para atacar os inimigos.
Agora, vamos falar de Mog, a parceira de Eiko que acompanha a moça desde antes de conhecerem Zidane e companhia em Madain Sari, mas, se você já jogou outros jogos Final Fantasy, você provavelmente já ouviu sobre um Moogle com este nome!
Mog compartilha o mesmo nome que o Moogle que entra para o time dos heróis de Final Fantasy VI, algo que é até bem interessante, já que essa não é a única relação entre o sexto e o nono jogo envolvendo a personagem! Mesmo que de fato, eles não sejam o mesmo Moogle!
A partir daqui tem Spoilers, cuidado!
O outro detalhe que também acaba associando e relacionando a Mog com o FFVI é a sua forma como Eidolon, se revelando Madeen! Por mais que não seja algo tão claro, muitos enxergam uma relação entre Madeen e Maduin, o Esper de Final Fantasy VI, não só por serem importantes para a trama, como por possuírem uma importante relação com seus invocadores, além de que os nomes são um pouco parecidos não?
Por fim, vale lembrar que Mog também acaba fazendo uma referência ao minigame Mog’s House, de Final Fantasy VII (7), mas neste caso é mais provável que FFVII esteja fazendo uma referência ao VI, e não necessariamente o IX fazendo uma referência ao VII, por mais que isso acabe acontecendo devido ao uso do mesmo nome. Porém, um detalhe que pode sim ser referencia ao minigame é o fato de que nele, a comida favorita de Mog é uma Kupo Nut, detalhe esse que foi mantido em FFIX, sendo esse um dos alimentos favoritos dos Moogles!
Um personagem que também não escapa de referências aos jogos anteriores é o antagonista Garland, e acredito que quem conhece bem a franquia já fica bem clara a referência. Para quem não sabe, Garland compartilha o mesmo nome do primeiro vilão de Final Fantasy, Garland, que mais tarde se tornaria Chaos no primeiro jogo!
Mas como acredito que essa referência muita gente já conhece, então gostaria de adicionar outra aqui que talvez muitos não saibam, mas a nave de Garland é outro nome que também guarda uma referência, já que seu nome Invincible (Invencível), é o mesmo do barco voador utilizado pelos heróis de Final Fantasy III (3)!
E voltando a falar de Eidolons, como não comentar sobre uma das invocações mais icônicas de Final Fantasy? Ele mesmo, o Ramuh!
A referência aqui está quando os heróis o encontram a tal figura, que para provarem a sua confiança a ele, ele propõe o desafio de encontrar partes de uma história e recitá-la a ele. E qual a referência? A história contada remete aos acontecimentos envolvendo o personagem Joseph, do jogo Final Fantasy II!
Por fim, uma referência que com certeza é uma das mais conhecidas e lembradas!
Em Lindblum, assim como na maioria das cidades e vilas do jogo, é possível explorar, ir nas lojas, falar com os personagens que habitam o local e tudo mais, mas, algo curioso acontece em uma das interações dessa cidade. Ao visitar a loja de armas do local, é possível ver uma enorme espada pendurada na parede, e se você interagir com tal objeto, Zidane irá dizer “ I remember a guy with spiky hair who carried something like this” (“Eu lembro de um cara de cabelo espetado que carregava algo assim”) sendo essa uma provável referência a Cloud, protagonista de Final Fantasy VII, que é reconhecido por usar a enorme Buster Sword, e claro, pelo seu cabelo espetado.
Bom, são essas são algumas das várias referências, alusões, e homenagens que Final Fantasy IX faz a série Final Fantasy! De fato, essas são somente algumas, ou seja, é muito provável que ao você jogar, você possa captar várias outras pelo caminho, então, caso você queira compartilhar outras referências e curiosidades, é mais que bem vindo, e também, nada impede de falarmos de mais dessas referências no futuro, sendo sincero, eu adoraria!
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]]>The post Remake de Final Fantasy VII: detalhes da gameplay e elenco de vozes first appeared on Animes Online BR.
]]>Os jogadores poderão experenciar a gameplay da personagem Yuffie enquanto o grupo se infiltra na Shinra Corporation, não só para uma aventura, mas também para roubar uma poderosa Materia e restaurar a glória de sua terra natal.
Yuffie possui um estilo de batalha tanto de curto quanto de longo alcance. Como membro da Elite Wutai de ninjas, sua habilidade permite que ela atire uma Shuriken enorme em seus inimigos. Ela também é capaz de atacar a longa distância utilizando Ninjutsu, qual pode ser aumentado com sua habilidade “Elemental Ninjutsu“, que pode mudar sua afinidade com fogo, gelo, relâmpago ou vento.
Outra habilidade de Yuffie é “Banishment”, qual dispara um ataque que inflige um dano mais alto ou mais baixo dependendo de quanto ATB foi gasto antes disso. Sua afinidade elemental também pode ser mudada com o Elemental Ninjutsu. Yuffie também pode utilizar “Windstorm”, qual cria uma rajada de vento que inflige dano nos inimigos próximos, além de arremessá-los.
Junto com Yuffie e Sonon como personagens adicionais em FF7R EPISODE INTERmission, foram incluídos personagens adicionais, como Zhijie, um membro Wutai que atua como contato entre um novo governo Wutai e a Avalanche HQ. Além de alguns membros da própria Avalanche HQ: Nayo, Billy Bob, Polk e Weiss.
A Square Enix também anunciou o elenco de voz para os personagens:
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]]>Chain of Memories se passa imediatamente após o final do primeiro jogo (para conferir clique aqui). Após a derrota de Ansem, Mickey e Riku estão aparentemente fechados do outro lado da porta do Kingdom Hearts. Sora, Donald e Pateta acordam em uma estrada, cercados por um campo verde, e avistam Pluto segurando uma carta com o selo do Rei Mickey e decidem correr atrás dele. Durante o percurso, Sora encontra um Homem encapuzado que o revela que todas as respostas que procura estão a frente e desaparece. Seguindo pelo caminho, os heróis-juniores encontram um castelo enorme e decidem entrar. No interior do castelo eles reencontram o homem misterioso, que os informa sobre o local em que estão.
O jogo se passa dentro do Castle Oblivion, um castelo onde as regras não se aplicam. O homem de capuz revela que a partir do momento em que entraram, aos poucos vão esquecer de tudo que já passaram. Fica evidenciado quando Donald tenta lançar uma magia, sem sucesso. Para recuperem as memórias devem avançar pelo castelo, utilizando-as em formas de carta, para abrir as portas e subir os andares.
As memórias dos personagens são transformadas em cartas, e isso é integrado na jogabilidade e também na atmosfera do jogo. A jogabilidade foi drasticamente alterada em relação ao primeiro jogo, foi retirado o menu lateral que continha os comandos de ataque, magia, etc… e no lugar foi incorporado o sistema de ataques com cartas e os baralhos. Para fazer os movimentos de batalha, o jogador pode montar até 3 baralhos contendo cartas com atributos únicos e valores numéricos, que podem ser combinadas e ficarem mais fortes. Esse sistema de batalha é complicado e difícil de acostumar, apesar de fazer sentido narrativo e se dar provavelmente aos limites do hardware do GameBoy Advanced, esse método de batalha pode afastar os que já estão acostumados com a jogabilidade do jogo original.
Os mundos presentes no jogo são basicamente uma versão reduzida dos mundos do primeiro jogo. Para acessa-los devemos conseguir a carta do mundo e libera-lo, lá dentro devemos abrir as áreas do mapa com as cartas de sala com o valor certo, que muda totalmente o conteúdo, podendo transformar em uma sala de salvar, com inimigos mais rápidos, mais inimigos e por aí vai. Mesmo tendo a abordagem para um lado mais emocional, e as histórias ligeiramente alteradas, a formula de liberar as salas até chegar nos chefes, acaba ficando maçante no decorrer do jogo.
A melhor parte da experiencia, e que evita o jogo de ser descartável, é a história. Chain of memories tem duas histórias simultâneas acontecendo em paralelo: a história do ponto de vista de Sora nos andares superiores, e de Riku nos andares inferiores do castelo. Somos introduzidos a uma nova galeria de vilões, a organização XIII, que são os responsáveis por atrair Sora para o castelo e também por manipularem as memórias do grupo. Em contraste com os vilões do jogo anterior, a organização XIII possui personagens mais profundos e com uma interação melhor com os personagens do grupo, além de serem carismáticos e possuir visuais mais variados.
Também são introduzidas diversas perguntas, qual o verdadeiro plano da organização XIII? O que acontecerá com Sora? Qual papel Riku desemprenhará?
Para essa analise estamos levando em conta a versão remasterizada do jogo, presentes nas coletâneas 1.5 e All in One Collection.
Os gráficos durante a gameplay são bem polidos e não envelheceram mal, mas em algumas cutscenes fica nítida a queda na qualidade, provavelmente devido a reutilizarem as cutscenes originais.
Tetsuya Nomura (Final fantasy VII, Advent Children) volta como diretor e Character Design do jogo e entrega muito bem em qualidade e variedade no visual dos personagens novos.
Já a trilha sonora não contem grandes novidades, sendo quase toda reutilizada do jogo original
Como abordado anteriormente, a jogabilidade não é tão fluída como no antecessor e o sistema de cartas é demasiadamente complexo e cansativo, apesar do sentido narrativo.
Com o passar dos níveis temos 3 opções, quais são aprender uma nova combinação de carta, aumentar o HP ou aumentar a quantidade de cartas que podemos ter no baralho.
Não há party neste jogo, jogamos integralmente com Sora e Riku, cada um em seu respectivo modo de jogo, com ressalvas das cartas de aliado que aparecem na arena e as cartas de Summon que colocamos no baralho.
Após terminar o jogo com Sora e Riku, não vejo um grande sentido em post-game ou em fator de replay, a não ser que seja um jogador do tipo que gosta de fazer 100% como completar todas as cartas.
Kingdom Hearts Re: Chain of memories conta uma ótima história e aprofunda mais as relações entre os personagens. Até levanta a questão, será que nossas memórias são realmente nossas? Relações podem ser forjadas com falsas memórias e promessas? São temas muito legais de serem abordados, porém a jogabilidade pode tornar árdua a tarefa de chegar ao final. Para quem aceitar a missão e chegar até o fim a recompensa é garantida.
O jogo encontra-se disponível em coletâneas em HD para Playstation 4, Xbox One e em março estará chegando para PC.
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]]>As unidades da Neo Vision têm acesso a uma variedade de habilidades e vantagens, tornando-as novas adições poderosas ao jogo e uma adição vital para a equipe de qualquer jogador:
A partir de hoje, os jogadores podem obter experiência prática com as unidades Neo Vision por meio da colaboração com FINAL FANTASY VII Remake. Uma lista completa de conteúdo de colaboração é a seguinte:
O conteúdo da comemoração do quarto aniversário inclui:
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]]>O resultado faz com que o jogo seja o mais bem sucedido lançamento digital da história da Square Enix em uma plataforma PlayStation.
Completamente reconstruído usando as tecnologias mais modernas de jogos, o FINAL FANTASY VII REMAKE é uma recriação do icônico jogo original do gênero de RPG.
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]]>Em meio ao caos, o amor faz seu papel: Unir pessoas, tribos e gêneros. Com os gamers não é diferente, e nessa semana que se comemora o dia dos namorados, tenho uma pergunta para você: Qual game, personagem, console ou história fez com que seu coração se transformasse em um coração gamer? Hoje vamos partilhar o amor de gamer para gamer
E hoje, não será o Luiz que vai trocar aquele papo de toda quarta com você aí do outro lado. Não, o Luiz vai trazer histórias diferentes, de pessoas diferentes, que quiseram compartilhar com você o amor de gamer para gamer que vocês têm em comum. Sente-se, prepare os lenços, talvez você precise e vamos começar.
Vamos começar com o Luan Ely, que falou diretamente para a indústria:
“Vídeo Games eu te amo. Falar que jogar é minha vida seria o resumo perfeito. Pois ao acordar penso em jogar, e vou dormir pensando que poderia jogar um pouco mais. Desde que me conheço por gente tem um controle na minha mão, e independentemente da plataforma o que importa é jogar, seja singleplayer ou multiplayer o importante é estar no mundinho. Seja na era medieval sombria em The Witcher, seja no velho oeste em Red Dead Redemption, nas loucuras online que GTA On-line pode te proporcionar, ou até a simplicidade, mas profunda de Journey. Vivenciar todas essas experiências é o que me faz ser um apaixonado por games das suas mais variadas formas.”
O amor de gamer para gamer ultrapassa gerações, como o exemplo de Rafael Tosi:
Quatro letras, um mesmo sentimento.
Sou um jovem “tiozinho” que nasceu no início da década de 1980 e que teve o privilégio de experimentar os universos lúdicos dos jogos eletrônicos ainda novo. Aquelas telas coloridas dispostas em gabinetes de madeira se encontravam nos mais plurais e heterogêneos locais da cidade onde eu moro (São Paulo), acompanhando-me em vários dos destinos onde eu ia com o meu pai: lava-rápidos, botecos e shoppings centers.
Era muito comum encontrar amigos da escola com consoles e eu, particularmente, tive dois antes de descobrir minha primeira paixão da pré-adolescência. Em comum com o sentimento, a produtora deste console tem duas vogais e duas consolantes, assim como a palavra A-M-O-R. Também carrega em mim a mesma irracionalidade que todos os poetas já descreveram, uma vez que minha escolha pode ser desconstruída por diversos especialistas em seus mais racionais argumentos. Mas minha predileção pela SEGA e seu Mega Drive transcende as especificações técnicas e desemboca diretamente no coração.
Com a promessa de trazer os fliperamas para sua casa, a aposta da produtora japonesa foi a de captar a grande base de fãs de games como Golden Axe e Altered Beast para os consoles domésticos. Claro que eu, como fã de jogos cooperativos que eram sempre acompanhados de meu irmão mais velho, fui fisgado pela promessa de ter aqueles games tão legais na televisão de minha casa.
Como um jovem apaixonado, fiz promessas e sacrifícios para conseguir ganhar o tão desejado prêmio no natal. Era 1990 e abdicando dos meus presentes de aniversário e de Natal, associado com um desempenho escolar exemplar, eu e meu irmão fomos presenteados com o console retangular preto com bordas arredondadas. Assim como no amor, do sacrifício e esforço saíram a satisfação.
Naquelas letras A, B e C existentes no joystick, eu encontrei epopeias inteiras de resgate de animais de um cientista louco, uma corrida contra o tempo à bordo de uma Ferrari vermelha ou mesmo a destruição de uma organização criminosa que oprimia uma cidade. Nos cartuchos de Sonic the Hedgehog 1 e 2, Out Run, Streets of Rage 2, só para citar alguns, eu continuo mantendo viva aquela emoção de passar tardes acompanhado e fazer a manutenção do amor.
Só que ao invés de ter um amor fraternal e ser o player 2 do meu irmão, hoje o amor transfigurou para o paternal e o segundo controle hoje pertence à minha filha. O amor, assim como a energia, é algo que não desaparece, mas sim, se transforma. Neste meu caso, ele não some, mas sim, se passa para a próxima geração. ”
Como dito no início, o amor pelos games nos levam a conhecer histórias, e no amor de gamer para gamer de Victor Hugo, ele fala quando conheceu seu herói:
“Minha carta é dedicada ao médico que salvou a vida do meu herói, Big Boss, que por ventura acabou se tornando meu herói também junto com o próprio Big Boss, alguns já devem suspeitar que estou falando do Venom Snake e de como ele se tornou o homem que vendeu o mundo.
Eu estava lá te acompanhando em cada missão que você se empenhava pela reconstrução da Morther Base e do desejo de criar um mundo livre, e vi o quanto se esforçou e sofreu, mas o mais importante eu vi você morrendo aos poucos.
Deixando de ser alguém e se tornando apenas um fantasma de alguém que você amava, virando Phantom Snake. Mas para mim mesmo não sendo sua intenção, este foi um dos atos mais nobres que pude ver, pois mesmo ao descobrir a verdade por trás da sua falsa identidade, você continuou firme e mantendo o nosso sonho vivo, o seu, o meu e do Big Boss.
Eu sei como é duro perder tudo e as vezes até nos perder de nós mesmos. Mas você foi forte o suficiente para continuar e suas forças me deram forças para continuar também, a me descobrir novamente e entender que se eu quiser, eu posso ser uma pessoa melhor todos os dias, se eu quiser, eu posso ser também um Big Boss.
Eu sinto pena pela sua história, mas sinto orgulho de quem você se tornou, para mim você é o verdadeiro homem que vendeu o mundo, e com razão. ”
Nem sempre nossas vidas podem estar no melhor momento, mas é nessas horas que recebemos algo de entes queridos e nossas vidas ganham mais cores, é isso que Giselle Alves nos conta:
“Em 2011 pedi um Nintendo DS de aniversário, foi a primeira vez que meus pais puderam me dar um videogame. Ganhei um DSiXL porque XL era meu apelido na escola. Foi uma época difícil na minha vida, mas com esse DS tive centenas de momentos felizes, foi com ele que minha paixão por jogos realmente cresceu, conheci amigos preciosos graças a ele. 9 anos depois, ainda jogo com ele. Esse DSiXL sempre terá um lugar especial no meu coração. ”
Os últimos dois depoimentos, descrevem para seus jogos, o quanto eles foram importantes em suas vidas, jogos da mesma franquia, mas de numeração diferente. Vamos começar pela Thais Spierr e sua dedicatória à Final Fantasy VII:
“O jogo foi lançado em 1997 e, o meu primeiro contato com ele foi por volta dos anos 2000, quando eu tinha cerca de 5 anos de idade. Quando viajávamos, eu via meu irmão jogando, coisa e tal… naquela época de colégio, a gente ficava muito nessa de “você só pode jogar quando terminar o dever de casa”, esse tipo de coisa, sabe? Eu sempre via a galera mais velha jogando. Meu irmão, meus primos e não entendi muita coisa. […], eu era vidrada com Final Fantasy VII, por causa da trilha sonora. Porque, a trilha sonora de Final Fantasy VII, para mim, foi uma coisa muito marcante.
Então, meio que você acabando entendendo os contextos também das coisas por causa da música, sabe? Se uma cena era tensa, se uma cena não era tensa. Se a cena era bonita, ou não era bonita, você acabava matando a charada, bem ou mal, por causa da música. Porque, naquela época, não era todo mundo que entendia inglês.
Então, comecei a ter mais noção do que realmente estava acontecendo no mundo de Final Fantasy. E foi amor à primeira vista. Aí, peguei para jogar e logo fiquei louca com a Tifa, porque eu achava que ela não era aquela personagem clichê. Que servia apenas como uma “muleta emocional”. Apesar de servir, sim, como uma “muleta emocional”, mas muito, além disso também.
Ela era uma baita de uma protagonista com senso de humor, sensibilidade, ela é forte, quer a vingança do jeito dela, quer ajudar os amigos do jeito dela. E aquilo, para mim, foi muito mais do que eu imaginava, era aquilo que eu queria ser. Era muito match com o que eu pensava, com as ideias que eu tinha dos meus amigos, se estou com eles, vou protegê-los até o fim, quero ser a melhor amiga ao máximo e não tenho vergonha de admitir quem são as pessoas que eu realmente admiro.
Não apenas a Tifa, como também, o Barret, a Aerith, com o senso dela de “coração mole”. Eu acho que, todo o grupo avalanche, no geral, para mim, foi um baita de um marco. E, bem ou mal, você tem que pensar que, naquela época, os jogos não tinham fala, eram apenas quadrinhos. E, quando entendia alguma coisa, eu ficava emocionada. Inclusive, agora, estou quase morrendo ao falar sobre isso.
Porque, para mim, um depoimento sobre Final Fantasy VII é uma coisa muito particular, sabe?! Mexe com muita coisa e, eu acho que foi o meu primeiro baque, com jogos, no geral, foi quando a gente teve aquela cena emblemática com Aerith. Porque, até então, os jogos naquele momento não costumavam dar “cabo” em personagens, assim, de uma hora para outra, sabe?! E, aquilo me marcou muito. Porque fiquei me questionando “como assim?”. Esse tipo de coisa realmente acontece. Porque, bem ou mal, você levava aquilo para a vida. Os games eram uma espécie de refúgio, porque você sabia que aquilo não ia acontecer nos games, porém, passou a acontecer nos games também. Aquilo, para mim, foi um headshot, entende?
Crisis Core eu o joguei logo no lançamento, porque assim, a gente fica sabendo mais do background do Zack. Da própria Aerith com o Zack e toda a história mais peculiar sobre Jenova e o próprio Sephiroth. […] depois de mais madura, eu decidi jogar novamente o Final Fantasy original. E, novamente, quando peguei para jogar de novo, foi mais um baque emocional. Bem maior do que eu poderia imaginar. Porque, aquele personagem que estava ao lado do Cloud, em certos momentos, você via o background dele, você via o sofrimento dele, tudo pelo que ele passou, sabe? Então, para mim, foi literalmente, um marco. ”
Matheus Lourenço comenta sobre seu amor em andar por Ivalice e como os games podem ser um refúgio poderoso em momentos de incertezas em nossas vidas:
“Junho de 2020, ao Final Fantasy XII.
Prezado, escrevo essas palavras e tenho ao fundo tocando sua trilha sonora, minha companheira de tantas horas. Esse som me faz lembrar de quando nos conhecemos. Sabe que esse ano completamos uma década da primeira vez que vi as memórias do Marquês e andei sobre Ivalice?
Nesses 10 anos você me acompanhou pelas minhas maiores dificuldades da adolescência, foi meu parceiro no momento de pensamentos sombrios e perturbadores. Afastou de mim o mal e me trouxe paz. Mais tarde, na faculdade, você foi meu parceiro durante a breve solidão, enquanto tentava me adaptar à nova vida, novos amigos, nova casa.
Me acompanhou pelas mudanças e novos ambientes e durante a dificuldade me ajudou, precisei vendê-lo para tratar de outros problemas, mas nunca desisti de você, nunca te esqueci e assim que pude eu comprei de volta. Dez anos se passaram, o mesmo console, o mesmo cd, o mesmo controle. Vários “saves”, centenas de horas.
Parte de mim nunca quis que a história terminasse, parte de mim se agarrou nesses bons momentos e memórias que tive ao seu lado. Talvez se eu salvasse Ivalice não haveria mais motivação para nos vermos de novo, talvez o fim desse jogo significasse um adeus a um de meus mais queridos amigos.
Por um breve momento penso se é bobagem chamar um mundo virtual de amigo, mas afinal o que é um amigo? Não é alguém que participa da sua vida? Que te ajuda nos momentos de necessidade? Que escreve uma história ao seu lado? Sim, você é meu amigo. Enfim, em meio ao caos e o mundo conturbado que vivemos, decidi que era hora de derrotar a fortaleza de Bahamut e enfim ver seus créditos.
O final me emocionou e diferente do que pensei não trouxe um fim, mas sim um novo começo, nosso “new game +” começou e espero que ainda tenhamos muito pela frente. Encerro aqui com um muito obrigado por tudo. Atenciosamente, seu amigo de longa data. ”
Com tudo isso que você leu acima, eu, agora sim o Luiz, queria te falar que toda forma de amor é válida nesse mundo. Nós gamers, não aceitamos nenhum tipo de preconceito diante de religião, tonalidade da pele, opção sexual nem nada do tipo. Muito menos temos preconceito se você joga no PC, em consoles de mesa, portáteis ou celulares, você é como a gente, partilha do mesmo amor e faz com que a indústria continue crescendo. Você não é diferente de ninguém.
E se quiser, a caixa de comentário será o seu espaço para compartilhar seu amor de gamer para gamer com a gente, ficaremos felizes de te “ouvir”.
Portanto, na próxima sexta, se puder partilhar o amor do seu jeito, o faça. Seja sozinho, em família, com os amigos (online, afinal #fiqueemcasa), ou com a pessoa que você ama. Feliz dia dos namorados, antecipadamente, aqui foi seu amigo gamer, Luiz.
Imagem principal por Letícia Mesquita
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]]>Yes! We finally reached the end of this FFVII Remake special, and here we’ll talk about the game by publisher/developer Square Enix, signed by diretor Tetsuya Nomura, and released in April, 2020.
But, before we start, I wanna tell a little story. My experience with the original FFVII is really recent, because my, at the time, Playstation 1 never, literally, got trough the first frame of the game’s opening.
For that reason, years later, precisely in 2019, I got the opportunity to play the original game (using a speed up feature). I credit this as the fact responsible for FFVII not apearring in my list of favorites FFs.
That said, in terms of comparison between the original and the remake, everything’s still fresh in my memory. And here, I can atest: everything is the same, but (almost) all is different.
Here we have the main turning point of FFVII Remake, the plot. Everything seems like the 1997 game. We’re presented to Cloud, Barrett, Biggs, Wedge, Jessie, and the gameplay, all revamped (we’ll talk about the gameplay later), and this is were the magic in FFVII Remake start.
Everything’s enchanting. Linear, but enchanting. And after the initial arc, and first Boss Battle, it’s time to explore “Upper Midgar” a little (let’s call it that way), and to meet the cornerstone of FFVII lore: Aerith.
And for that, let me get some help form the character’s american voice actress, Briana White.
I was not prepared for this moment. Hearing my voice over work in the finished product for the first time… Pure magic.
(light spoiler warning) #FF7R pic.twitter.com/ECelqkicqQ— TheStrangeRebel (@TheStrangeRebel) April 14, 2020
“I was not prepared for this moment. Hearing my voice over work in the finished product for the first time… Pure magic.
(light spoiler warning) #FF7R”
Yes, Briana represents me in that moment, one of the most iconic in videogame’s history. And here as well, we get the first signs that the story will blow your mind.
Besides Aerith, we’re presented to the demented… wait! Whispers… ghosts that doesn’t look too friendly… and him. Yes, him. Sephirot (already?)!
After the first act of action, we arrive in Downtown Midgar, home of the less fortunate in Midgar. And here is where you can explore one of the most incredible things in te FFVII Remake: the interactions.
Everything here is alive, all of the NPC’s chats can be heard during your stroll in the streets. And now, Cloud literally do his mercenary work and starts the game’s side-quests.
Works that make you go from point A to B are your missions here, and basically during all the game. But that’s just fine! Nothing is tiresome, and most times it brings some “human experience” about the place and the people who give said missions. That includes quests with your Avalanche (ecoterrorist group that fights world destruction)) colleagues. Jessie, Biggs and Wedge have all fundamental roles in the story, bringing more screen time to characters less explored in the past.
Final Fantasy VII Remake excels in stablishing powerful connections between the main characters and the player, making you care about’em in all moments of the game.
Holding a little about the story, since we can go with some heavy spoilers, let get to the point that made me more confortable in reviewing FFVI Remake.
For starters, FFVII Remake can show some hardships with its battle mechanics. But, in just a few moments of playing, the ATB (Active Time Battle) system is learned. Now, if you’re more experienced with the franchise games, you’ll easily fell that the combat brings together the best of Final Fantasy XIII and Final Fantasy XV and elevates it to max level.
All characters have unique characteristics and you won’t pass one minute without wanting to use all of them in battle, because it’s really fun. Even more, any weapon you acquire with a character grants an ample strategic fator, were your build can be created exactly like you wants it, something very similar to the Gambit System of Final Fantasy XII.
In a organic way, the fights, especially the boss fights, seem a lot of times like a dance, because of the character’s movements during their attacks. Strategy here is essencial, and it’s not because the game has “Hack and Slash” features that beating up all you see solves everything.
It’s good to metion that every battle is completely elevated to epic levels thanks to Nobuo Uematsu’s compositions. The legendary japanese songwriter has in his resumee nothing more than fourteen of the serie’s titles, beginning in 1987, where he worked in the first Final Fantasy game.
Well, not everything is a bed or roses in FFVII Remake. Even tough only a few, they exist. The battle system itself shows a lack in sync with the game’s camera numerous times, especially when fighting in more narrow locations, like the sewers act, or to have enemies flying in the scenario. Nothing that disturbs the adventure, but is worth to note it.
Talking about scenarios, that’s a huge problem in FFVII Remake, alongside some graphics. There will be times where you’ll be in awe with the ample vision and the details added in all of the maps you come across, and yes, they sure are pretty. But certain details are somewhat lackluster, like doors, windows and tables the aparently are not well made, without the polishing expected to be shown in a game of the current generation.
And let’s not forget about the two summons you should acquire during gameplay, but have simply been put on sale, when there could have been more interesting ways of getting them. Things like that, wich should be obtained by the players efforts, are now simply put as pre-sale bonuses.
However, I want to highlight the real problem in the game, alas not only in the game, but in Square Enix as a whole: the lack of communication with the players about the next parts of the Remake. Some might say that “not even they know”, but, come on! The company who’s been working in this game for years really doesn’t know, or don’t want to say when the next part is coming out? Please.
It’ normal to be skeptical when a remake of na old game is announced. Questions like “will it be good?”, “they will maintain the essence of the original?” can appear. But, FFVII Remake answer this aforemented questions masterfully. However, it leave others in the way that we’ll only know when the next parts come to our hands.
If you’re a Final Fantasy enthusiast, but never played, I recommend this game without a shadow of a doubt. It is a amazing entryway to the franchise, but know that you’ll take long to find answers (and talking about it, if you go to the original to search for answers, know that you will only come out with more questions). After all, “the journey to the unknown will continue”.
But if you’re na old-timer on the series, and didn’t have the chance to play FFVII Remake, what are you waiting for?
Final Fantasy VII Remake fulfill its job of retelling in epic fashion the events of its predecessor, but getting to do it in its own way. It desserves all compliments, and its legay, like the original, will be remembered for generations to come as one of most outstanding stories in videogame’s history.
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