Como é de se imaginar, a desenvolvedora Hanoi Studio é especializada em games de quebra cabeça, puzzles e já prepara outros lançamentos ainda para 2021 e 2022. Porém, só o fato de ser um estúdio brasileiro já basta para nossa admiração! Espero acompanhar cada vez mais trabalhos da galera da Hanoi, mas vamos começar pelos desafios  de Flip Match?

Flip Match

Flip Match segue o mesmo conceito que permeia sua desenvolvedora: o quebra-cabeça Torre de Hanoi, além de ser uma evolução de outro título do estúdio – Solid Match. Sendo assim, uma peça maior não pode ser colocada sobre uma menor. É a base do game. Para o estúdio, também traduz sua base lúdica para soluções criativas.

Portanto, Flip Match é uma torre de Hanoi em neon, com um ar retrô-futurista, meio Blade Runner. Construído em hexágonos, tem uma estética clean e cores fortes. Tudo casa bem com o som sintético, que lembra filmes cibernéticos e Stranger Things. Essa é uma trilha sonora original inspirada no gênero musical Synthwave, referência aos anos 80.

A jogabilidade

Além da estética, alguns pontos sobre a jogabilidade:

• apenas peças menores sobre peças maiores;
• devemos encaixar as peças de acordo com suas cores, sempre usando as peças maiores na base;
• só é possível mover uma peça única, sem que outra esteja sobre ela;
• as peças possuem capacidade de movimento linear. Sem limite de casas, mas sempre linear;
• a cor de uma peça muda com um flip. Um flip é uma jogada, então, pode ser preciso fazer mais movimentos ao buscar a cor certa no topo;
• tente concluir torres para liberar mais espaço e movimentar outras peças.

Antes de tudo, há dois modos em Flip Match: Casual e Challenger. Apesar da sequência de fases ser idêntica, no modo Casual você avança para o próximo nível independentemente de quantas ações usou para solucionar o puzzle. Por outro lado, o Challenger só te deixa avançar ao resolver o quebra-cabeça com o mínimo de ações possível.

Ou seja, o game se propõe a ser aquilo que você precisa no momento. Podemos relaxar com a trilha sonora única, resolvendo os problemas com calma e usando quantos passos for necessário – com os também satisfatórios efeitos sonoros. Por outro lado, podemos aproveitar o game sob o desafio de terminar com as jogadas mínimas, tendo a satisfação da dificuldade.

Uma dica: não se prenda a cor ou posição original de uma peça. Também não é preciso seguir um “lado” certo de um hexágono. A única tarefa é formar as torres da mesma cor, do menor para o maior. Sempre veja o quadro inteiro do quebra-cabeça.

Por último, boas novas: com muito pouco você pode garantir sua cópia, apoiar desenvolvedores brasileiros e se desafiar por 50 níveis. Hanoi Studios: Flip Match custa apenas R$R$ 2,29 na Steam! Um presente para quem quer relaxar, exercitar a mente ou se desafiar.

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Tudo bem, eu jogava de tudo: simuladores, FPS, aventura, puzzles, RPGs, cards e os mais variados esportes. Mas os games estratégicos eram um fraco. Se pararmos para pensar, há como definir apenas um gênero para todos os jogos? A grande maioria não pede estratégia para concluir objetivos? Ok, você pode jogar um shooter apenas avançando loucamente através das linhas inimigas, mas isso também é uma estratégia. Grande parte de uma partida de futebol é pautada em estratégia. Eu sei, o leque não alcança essas bandas, mas dentro da categoria de Estratégia há gigantescos subgêneros.

Subgêneros estratégicos

Diferentes categorias dentro dos games estratégicos? Talvez até mais do que você imagina:

• Estratégia em tempo real (RTS) – subgênero em que todos os jogadores jogam ao mesmo tempo. Além disso, podem ser chamados de “Tower defense”.

• Estratégia por turnos (TBS) – em que se joga um jogador de cada vez, assim como Civilization e Total War.

• RPG estratégico – mistura elementos do RPG com Estratégia, do mesmo modo como Valkyria Chronicles e Final Fantasy Tactics.

• Wargames – estratégia de guerra em um mapa, podendo ser jogado em turnos ou em tempo real.  Por exemplo, Combat Mission e Close Combat

• MMORTS –  estratégia com um mundo que continua se desenvolvendo mesmo enquanto o jogador não está jogando.

• MOBA – o jogador controla apenas unidades, sem construir estruturas. Como exemplo temos grandes jogos como Dota e League of Legends.

Na minha adolescência, passei grande parte do tempo em games de estratégia em tempo real, em diferentes temáticas e cenários. Passei um pouco por turnos, dei uma olhada em Wargames. Porém, com o passar dos anos e o aumento das obrigações, games de longa duração acabam sendo deixados de lado. Não que eu não retome a algum deles ou aos seus “filhos” vez ou outra, mas infelizmente a frequência é outra. Entretanto, escrever essa matéria me trouxe uma saudade… Se você também é fã dos estratégicos e não tem tempo sobrando, cuidado com a lista a seguir:

Age of Empires

O atemporal, Age of Empires continua fazendo história e segue para o seu 4° título, entre remasterizados, derivados, novidades e complementos. De teor histórico e militar, ao longo da série acompanhamos eventos de diferentes continentes e civilizações em diferentes períodos da história. Eu cheguei a jogar o 1° título e já achava tudo muito organizado e os gráficos pareciam 4k. Era incrível dar zoom nos aldeões e achar tudo PERFEITO. Logo depois tive acesso ao 2 e veio toda uma nova descoberta. Será que meus olhos nostálgicos se acostumariam a gerenciar recursos através de milhares de anos em alta resolução? Fica aí o questionamento.

Beach Life: Spring Break

Forte no estratégico, em Beach Life: Spring Break você precisa gerenciar um resort. É preciso tornar o espaço convidativo, com atrações, gerenciar escalas de funcionários, os preços de cada prédio e manter o local em segurança. O jogo é dividido em níveis, sendo cada nível um mapa diferente com objetivos diversos. Por exemplo, em um dos mapas precisamos manter os banhistas afastados das praias com tubarões; em outra, precisamos tornar o lugar apropriado para curtição e formação de casais. Pode ser bem desafiador manter as contas em dia, o local correndo bem, funcionários em ritmo e os hóspedes em segurança!

Empire Earth

Muito similar a Age of Empires e outros games estratégicos de evolução histórica, porém infelizmente acabou esquecido com o tempo. Empire Earth garantiu três títulos de estratégia em tempo real com um forte gerenciamento de recursos, acompanhando civilizações desde a Idade da Pedra até a Era Espacial. Também costumava me divertir com os cheats que o game permitia – alguns muito aloprados, que deixava um ar caótico meio GTA estratégico.

Theme Hospital

Primeiramente, Theme Hospital é simplesmente único e fez história. O desafio é cuidar da estrutura e organização para tratar doenças estranhas de formas não convencionais, tudo dentro do seu orçamento e mantendo uma boa taxa de cura dos pacientes. Apesar de não ter continuação, deixou um sucessor espiritual: Two Point Hospital.

Cada nível propõe um diferente mapa com diversos objetivos: superar um capital pequeno, lidar com uma pandemia inusitada, superar um concorrente ou uma infestação de ratos. Ainda mais, o game chegou a ser mencionado no Parlamento britânico, por ter desagradado médicos do sistema público – a alegação era de que o game ridiculariza profissões da saúde ao usar doenças fictícias e absurdas.

Tropico

Na grande franquia de Trópico assumimos o posto de El Presidente, o ditador que controla uma ilha caribenha durante a Guerra Fria. Antes de tudo, precisamos desenvolver a ilha, manter o povo e as relações exteriores sob controle, além de fazer um pé de meia e ter um longo e próspero governo. É preciso enfrentar políticas externas, catástrofes e tomar grandes decisões nesse animado game político. A franquia atualmente está em seu sexto título e mantém uma boa base de fãs.

Star Wars: Empire at War

O paraíso para quem curte estratégia e Star Wars, Empire At War era o melhor dos dois mundos. Imagine um Age of Empires com o melhor de uma galáxia muito distante, em que as unidades e construções são as clássicas da saga. Sendo assim, o game se passa no período da construção da estrela da morte, entre Rogue One e A New Hope, e possui campanha tanto dos rebeldes quanto do Império – essa liderada pelo próprio Darth Vader.

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A princípio, o próprio Rome vem lá de 2004 e foi um sucesso vencedor de prêmios. A proposta da remasterização vai além do visual do game e busca reacender a chama dos fãs da franquia e captar novos fiéis.

Portanto, se é sua primeira vez, resta saber um fato: esse é um jogo de turnos completo, complexo e desafiador. Quer saber o que esperar e algumas dicas para seus primeiros passos no game? Venha comigo nessa visita à Roma Antiga!

Total War: Rome Remastered

Antes de tudo, não há uma Roma unificada em Total War: Rome Remastered. É o surgimento dos Imperadores Romanos, por volta de 270 A.C.  Portanto, há o senado e várias famílias romanas, cada um com suas reivindicações e sede de poder. Todas querem territórios e todas possuem seus exércitos, características e cidades iniciais. É a era de Hannibal, Júlio César, Cleopatra e muitos outros grandes nomes. Diferentemente da primeira versão com apenas 16 opções, agora há 38 facções jogáveis.

As facções também progridem com o tempo, geram herdeiros, casamentos e descendentes que devem se tornar generais em batalha ou governadores. Chegarão propostas de casamento para as mulheres da facção e é preciso analisar os traços e personalidade dos pretendentes, pois serão “adotados” por sua facção e se tornarão generais. Se a sua facção não tiver herdeiros suficientes, alguns homens irão se oferecer para fazer parte da sua família. Ou seja, o golpe tá aí, cai quem quer.

Personagens e Personalidades

Porém, tudo nesse jogo pede atenção. Generais, governadores e agentes – espiões, diplomatas e mercadores – possuem traços e seguidores que afetam suas habilidades para melhor ou pior. Podemos mover os seguidores entre os membros da facção, adequando-os ao familiar mais compatível com cada um. São assistentes, secretários, amantes, faz-tudo, lacaios e companheiros de bebida – cada qual com suas personalidades e traços. Cada general, governador ou agente pode ter até oito seguidores.

Nesse sentido, os traços formam a personalidade dessas classes de personagem e normalmente aparecem como consequência de eventos históricos ou hábitos. Se você correu de uma batalha com um general, pode ser que ele desenvolva um traço negativo. Se um governador passa muito tempo em um mesmo assentamento, seus traços serão ligados a esse lugar e suas ações como governante.

Há infindáveis possibilidades de traços e seguidores, mas fique atento: isso é só uma ponta da estratégia que Total War: Rome Remastered pede.

O Senado

A princípio, o game conta com a união entre quatro facções romanas contra as civilizações não-romanas: House of Juli (sim, Júlio César), S.P.Q.R, Scipii e o Senado (não jogável). O objetivo das quatro é acabar com as fações não-romanas. Porém, cada uma delas deseja ser superior aos seus aliados. É possível ter membros da sua facção compondo o Senado, mas é preciso conquistar a confiança dessa galera. Fique atento e realize os desejos do senado para ganhar sua confiança – normalmente são guerras, tomadas de cidades e bloqueios navais.

Vale um grande salve para a mecânica de batalha. Há a opção de deixar a inteligência artificial rodar os dados (para as batalhas navais é a única forma de duelo), mas o ápice é partir para o tático do game e liderar suas tropas. São muitas os cenários, as unidades e possibilidades, portanto,  explore.

Tomando cidades

Primeiramente, tomar cidades pede planejamento. Afinal, é preciso construir equipamentos para transpor muralhas ou possuir unidades capazes de abrir caminho para seu exército. Uma das possibilidades é contar com a ajuda de um espião para abrir os portões ou manter um cerco até que a cidade passe fome.

Ao tomar cidades, três alternativas são dadas ao player:

• Ocupar – Um loot considerável às custas de pouco cuidado. A cidade fica bem danificada, a população ressentida e caberá a você lidar com os efeitos colaterais.
• Escravizar – com um pouco de loot, a cidade passa a ser da sua facção e a população da cidade conquistada é distribuída entre seus outros assentamentos. É uma forma de quebrar a resistência dos novos conquistados e gerar um boom populacional no seu território como um todo.
• Exterminar – Um loot em grande escala, mas com um grande custo. A população é drasticamente reduzida e poderá ser bem hostil. É uma ação recomendada quando a cultura é muito diferente da sua facção. Sim, eu sei o quanto isso é problemático.

Gerenciando cidades

Acima de tudo, a sua facção precisa ser sustentável e gerar um bom retorno para seguir crescendo. Além disso, manter seus cidadãos felizes é fundamental para evitar conflitos e rebeliões. É preciso fomentar a Ordem Pública ao oferecer proteção, leis, entretenimento, saúde, um governador influente, impostos baixos, dentre outros.

Ou seja, a cidade deve ter atrativos  e tudo isso deve ser construído, reparado e monitorado através do painel da cidade. Cada construção possui efeitos sob a população, portanto, fique atento ao invadir cidades: algumas construções de outras facções podem ter efeito cultural negativo e você destruí-las e repô-las por algo que se assemelhe mais à sua família.

Cada cidade tem seus status demográficos e econômicos e tudo contribui para o crescimento da facção. Um governador é formado toda vez que um um general é alocado a um assentamento. Assim, passa a exercer influência sob sua dinâmica. Lembrando que cada cidade é única e pode oferecer bens variados a explorar, como minérios, agricultura e monumentos.

Políticas, agentes e espiões

O lado político é bem latente em Total War: Rome Remastered, em todos os seus aspectos, porém muito se desenvolve através dos diplomatas. É possível elaborar tratados cheios de contrapropostas com qualquer facção, adereçar exigências, subornar governadores a entregar suas cidades e muito mais. São muitas as possibilidades políticas e estratégicas através dos diplomatas e você pode ter muitos deles a seu serviço.

Além disso, os espiões são fundamentais para a guerra e coleta de informações. Podem se infiltrar em diversas cidades, precedendo um ataque pela coleta de informações: é possível descobrir a guarnição de uma cidade, seus prédios e o quanto resistiria a um cerco. Através deles pode-se expor espiões inimigos infiltrados na sua facção ou abrir os portões da cidade inimiga que você está sitiando. Esse tipo de agente também pode viajar com exércitos e melhorar sua visão do mapa.

Por outro lado, os assassinos são uma classe que pode matar personalidades rivais ou sabotar construções nos assentamentos inimigos. Finalmente, os mercadores são uma adição da versão remasterizada e trazem um leque de opções que envolvem muita economia e estratégia.

À guerra total!

Tanto falei, mas sinto como se não tivesse te contado nem a metade do que esse jogo oferece. São muitas as possibilidades e estratégias a definir. Eu mesma acredito que não conheço nem 5% de Total War: ROME REMASTERED.

Mas, afinal, você ficou tentado a conhecer mais desse universo romano? Deixe seu feedback, posso escrever mais sobre o game e quem sabe podemos conquistar Roma juntos.

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Sobre o que é Lumberjack Dynasty?

A história começa quando o nosso personagem decide se mudar para a cidade de sua família. Porém, a propriedade dos tios está praticamente abandonada e estagnada, apenas com macieiras como fonte de produção. Com rapidez, todos contam com o jovem para ajudar a reerguer a madeireira decadente que antes gerenciavam. Mas a propriedade da “dinastia” é, na verdade, uma fazenda. Nesse sentido, não devemos esquecer da madeireira e seus produtos, que fazem o nome e a espinha do game. Há pomares, celeiros e estufa, com a possibilidade de manter animais e plantar vegetais. É possível pescar, cultivar mel, reparar e expandir construções. O jogo também permite cozinhar e há receitas de apenas um ingrediente, como geleias e conservas.

Assim também o nosso personagem também tem necessidades que precisam de atenção. Fome e descanso devem ser respeitados para garantir o bem estar do personagem, que influencia em como ele realiza suas tarefas. E assim como todo RPG, há um sistema de melhora de status e habilidades. Nosso novo empreendedor também pode explorar o ambiente em busca de itens na floresta, além de controlar diferentes veículos: dos mais leves aos maquinários pesados.

Madeeeeeira!

Logo no começo diversas missões começam a pipocar, especialmente para ambientar o player aos diferentes aspectos do game e iniciar o desenvolvimento de suas frentes de trabalho e relacionamento: reparo em construções de vizinhos, coleta de cogumelos, trabalhos, assim como conhecer especialistas da região, dentre outros. É um RPG bem completo, com um mundo razoavelmente amplo e que permite muita exploração e especializações.

Além de pedir que o jogador desenvolva a fazenda e a madeireira como um todo, o bom relacionamento com a vizinhança parece ser essencial para muitos fins. Afinal, você vai precisar vender seus produtos para alguém, não é mesmo? O comércio com produtores locais pode acontecer de diferentes formas e construir uma família também pede um bom papo – lembre que é de uma dinastia que estamos falando.

Acima de tudo, é o player que decide qual vai ser o rumo da história e carreira dessa família. Ao longo do desenvolvimento da dinastia, é possível ampliar seus horizontes, frentes de atuação e ser ecologicamente correto.

Respire o ar do campo

Apesar de tanta coisa a fazer, Lumberjack Dynasty é um bom jogo para desacelerar. Ele tem um ritmo mais cadenciado, que pede paciência. Aprecie o ambiente rico em verdes, as estradas bem elaboradas, as casinhas de campo. Há diversos veículos para andar por aí, mas não espere uma dinâmica GTA ou Need For Speed. A direção se assimila muito ao mundo real, apesar de ignorar acidentes. É uma velocidade diferente, que pede que você aproveite a estrada e esteja bem com isso. Há diferentes câmeras na condução e eu particularmente me afeiçoei muito à pegar a estrada em primeira pessoa. Com a música do jogo mais baixa e os sons do ambiente sobressaindo, fica uma agradável sensação de calmaria.

Por fim, Lumberjack Dynasty é de fato um jogo rico em possibilidades. Para quem imagina que seja apenas um jogo de cortar madeira, na realidade se mostra um RPG com um mapa diverso, um simulador completo e de intenso gerenciamento e exploração.

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Spelldust é um game de temática mágica que mistura cartas e táticas. O objetivo é zerar a vida do seu adversário e, é claro, evitar que ele zere a sua. O progresso no jogo acontece através do ganho de experiência do mago/player e explorando o mapa. No caso, o mapa é como um tabuleiro, formado por casas. É possível andar as casas no mundo mágico ao vencer partidas. Assim, também é possível alcançar posições que oferecem bônus.  O jogador também pode receber recompensas através das missões diárias.

Spelldust, o game

Primeiramente, o game tem uma mecânica familiar para quem já experimentou Clash Royale. As partidas acontecem entre dois magos adversários que usam diferentes artimanhas para derrotar seu oponente. Assim, colabora para o grande objetivo: manter o progresso no game. As cartas são as magias do jogo e trazem diferentes personagens e efeitos. Há diversas áreas no mundo mágico de Spelldust, com diferentes coleções de magias a conquistar com o progresso do mago no tabuleiro.

Enquanto isso, o sistema de upagem de deck também acontece através dos pacotes de cartas. É possível melhorar o nível e status de uma carta que o jogador já possua com um determinado número de cartas repetidas. Além disso, o jogador deve gastar moedas para concluir as melhorias – moedas ganhas em partidas e bônus. Então, fica uma dica: não upe todas as cartas só porque você pode. Como você gasta seus recursos também faz parte da estratégia a longo prazo!

Do grego, strateegia!

Falando em estratégia, pode-se dizer que sua tática no jogo começa na montagem do deck, composto por 9 cartas. Afinal, com pouco tempo de jogo você já consegue encontrar boas opções de carta. Cada jogada de carta pede uma certa quantidade de mana – energia mágica do personagem que recarrega em segundos. Há uma pontuação estipulada para cada carta, de acordo com seus efeitos e status. São muitos caminhos possíveis, mas o ideal é montar um deque com mana equilibrado. Inclusive, na montagem de deck há um contador que indica a média de mana atual das suas cartas.

Diferenciais

Antes de tudo, um grande diferencial de Spelldust é a customização do personagem, o que faz com o que o player se apegue mais ao seu mago. O jogo pode prender bastante, especialmente pela ansiedade em abrir novos pacotes de magias e avançar pelo mapa. As partidas são dinâmicas, bem competitivas e o resultado pode mudar a qualquer momento. Afinal, nunca se sabe quais cartas seu oponente tem na manga.

Porém, para balancear esse progresso, o jogo limita a quantidade de partidas que cada player pode jogar em um intervalo de tempo. Cada partida pede uma quantidade de energia, recarregável com alguns minutos de espera. Como alternativa, pode-se gastar cristais – uma das moedas do jogo – ou assistir anúncios. Nesse caso, nada muito diferente do que costumamos ver no mobile. Ou seja, não há nenhum empecilho para você experimentar Spelldust e seu mundo de magia e decks.

Spelldust já está disponível para Android e IOS.

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O jogo conta com as quatro estações do ano, ciclos de dia e noite e condições climáticas  realistas, além de ambientes interativos para explorar. No quesito construção, há 18 edifícios diferentes, desde barracos até mansões de pedra, e mais de 60 tipos de equipamentos que podem ser fabricados. Uma minuciosa árvore de habilidades ajuda a desenvolver o personagem, o sistema de reputação da dinastia e muito mais.

• Sobrevivência: cace uma ampla variedade de animais e desenvolva habilidades de agricultura para se manter vivo.
• Simulação: crie ferramentas e armas, construa e amplie casas, estábulos e todo tipo de edifícios à medida que evolui um império.
• RPG: desenvolva seu próprio personagem, interaja com NPCs, cuide de sua família e forme alianças comunitárias ajudando outras pessoas e negociando livremente.
• Estratégia: funde e expanda uma aldeia, administrando os habitantes enquanto coleta recursos, produz e negocia bens. 

Recomendações mínimas:

• SO: Windows 7, 8, 10
• Processador: Processador Quad Core 3 GHz
• Memória: 8 GB de RAM
• Placa de vídeo: DirectX 11 compatível GPU, 4GB dedicada VRAM (GeForce GTX 970 / Radeon RX 480)
• DirectX: Versão 11
• Rede: Conexão de internet banda larga
• Armazenamento: 10 GB de espaço disponível
• Preço: R$ 79,99

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Confira o trailer abaixo:

É disponibilizado mais de 10 dirigíveis desbloqueáveis e mais de 15 armas e defesas. Dentre suas principais características está o competitivo online 1v1, baseado em ranks, onde você pode convidar um amigo para uma batalha privada, ou plugar um segundo controle e jogar de modo local. A história evolui em 20 missões em 5 ambientes diferentes, por onde você enfrentará armas e chefes. Depois de desbloquear alguns dos dirigíveis e armas disponíveis, você estará pronto para o modo multiplayer online.

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Em Humankind, os jogadores combinam até 60 culturas distintas para criar uma civilização única, partindo da Era Neolítica até chegar à Idade Contemporânea. Cada cultura contribui de forma diferente à jogabilidade, levando a combinações quase infinitas.

Além disso, os jogadores precisarão tomar decisões impactantes, realizar descobertas científicas e dominar batalhas táticas para deixar sua marca em Humankind.

Com tantas possibilidades, sem falar no riquíssimo conteúdo histórico e cultural de Humankind,  ter o jogo disponível em português vai permitir que todos os brasileiros apreciem esta experiência sem qualquer restrição.

“Nós sabemos que os brasileiros são apaixonados por jogos eletrônicos e que, dentre eles, há uma base sólida de entusiastas dos títulos de estratégia. Por esta razão, o Brasil é uma região muito importante para nós e, portanto,  nos esforçamos muito para fornecer uma tradução confiável para o português local. Esperamos que os brasileiros gostem de Humankind e explorem ao máximo as características únicas que o jogo tem a oferecer”, diz Romain de Waubert, diretor de criação.

Humankind já está disponível em pré-venda: ao realizar a pré-compra de HUMANKIND Digital Deluxe Edition pelo Steam, Epic Games Store ou pelo site oficial do jogo, você aproveita 15% de desconto e conteúdo bônus exclusivo. Confira:

Conteúdo bônus exclusivo de pré-venda:

• Conjunto de avatar Boudicca;
• Decoração para o perfil do jogador e conjunto de símbolos.

• HUMANKIND versão digital;
• HUMANKIND trilha sonora digital (.mp3)
• Poster da Árvore de Tecnologia e Unidade (.pdf)
• Pacote Notre-Dame de HUMANKIND e mais!

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E bem, dá para ver o motivo, a franquia de séries televisivas da Toei, desde 1975, com a estreia do seu primeiro esquadrão, Goranger, não parou de fazer sucesso, possuindo hoje em dia, mais de 45 esquadrões diferentes, com um esquadrão diferente a cada ano.

E bem, se você não conhece esses heróis, ou não conhece Super Sentai, com certeza você conhece uma outra franquia muito ligada a ela, os Power Rangers, que apesar de se utilizarem sim de certo material utilizado do Japão, são bem mais do que a “Versão Americana” de Super Sentai, possuindo histórias diferentes, produções diferentes, brinquedos diferentes, e até mesmo universos diferentes, sendo que cada vez mais o universo das histórias Power Rangers está se expandindo e se tornando cada vez maior, fazendo a alegria dos fãs.

E claro, com tantos anos de sucesso, tanto de Super Sentai, como de Power Rangers, o mundo inteiro já ouviu falar desses heróis coloridos, e claro, muitos foram já foram inspirados por eles, com suas mensagens e aventuras incríveis, e claro, praticamente moldando gerações, já foram feitos várias referências, produtos, e homenagens a eles, seja com inspirações mais sutís, como o As forças especiais Ginyu de Dragon Ball Z, ou até mesmo em outras histórias, como o Mangá e Dorama, Tokusatsu Gagaga, que além de homenagear os Super Sentai, também homenageia outras franquias e seriados Tokusatsu.

E claro, os heróis coloridos também inspiraram várias produções do mundo dos jogos eletrônicos, e hoje, vamos falar de uma dessas que homenageiam os esquadrões, o jogo produzido pela brasileira Behold Studios, Chroma Squad!

Narrativa

Chroma Squad conta a história de 5 dublês de um Tokusatsu, o Super Rangers, que, por mais que adorem os seriados de ação e efeitos especiais, principalmente os Super Sentai e Power Rangers, não aprovam as atitudes e a direção de Dr. Soap, o diretor do programa, logo, um dia durante as gravações, eles resolvem sair do estúdio e começarem o seu próprio, já montando um dentro do porão do tio de um dos integrantes do grupo, e quando chegam lá descobrem que o lugar é bem espaçoso, e também algo bem inusitado, Cérebro, uma réplica de um enorme dispositivo que foi usado em um dos programas de ação, que ao ser ligado em uma tomada, dá suas instruções de como funciona, sendo essa a última peça que faltava para começarem as suas produções, e assim começa a história destes 5 jovens dublês, o seu mais novo estúdio, e a sua nova jornada, sendo cada novo episódio uma aventura diferente!

Jogabilidade

Chroma Squad divide sua jogabilidade em 2 modos, que por mais que sejam bem distintos, é essencial entender e jogar bem neles para se dar bem no jogo.

A primeira delas, é fora dos episódios, no estúdio. Antes de começar os episódios, você deve cuidar dos detalhes do Show de TV, isso envolve o equipamento e uniforme dos integrantes da equipe, o equipamento do estúdio, e muito mais, indo até mesmo as escolhas de publicidade, e isso influencia bastante, já que os resultados de cada episódio, como audiência, dinheiro recebido, e muito mais, dependem disso. Outros detalhes também importantes no estúdio são os E-mails e as características de seu time. Ao realizar os episódios, e conforme o programa vai ganhando mais audiência, você irá receber diversos E-mails com diversos tipos de temas e conteúdos, indo de elogios e Feedbacks positivos, a reclamações e feedbacks negativos, propostas comerciais, e muito mais, sendo importante você não só responder esses E-mails, mas também dar uma boa resposta, já que respostas diferentes podem gerar benefícios diferentes, ou até mesmo algum prejuízo ou falta de bônus. Já as características do seu esquadrão são as suas habilidades, e oque eles podem fazer, seja passiva ou de ataques e habilidades diferentes, que serão essenciais ao realizar os episódios.

E essa é a segunda parte da jogabilidade, os episódios. Ao jogar os episódios, você acompanha a narrativa do seu esquadrão e deve garantir que seja um episódio bem divertido e bem feito, e para isso você deve realizar diversas missões, que devem ser cumpridas durante a partida. Sim, partida, a cada episódio, o jogo passa a ser um jogo de estratégia em turnos, onde você deve saber bem atacar os inimigos, usar as suas habilidades, e principalmente, cooperar e fazer com que seu esquadrão todo trabalhe em equipe, seja dando apoio para saltos longos, fazer ataques combinados, dar assistência e tudo mais, a partir do objetivo de cada fase. Os objetivos são vários, e vão desde cumprir um certo número de ataques combinados, a até outros, como um dos meus favoritos, o fato de que o golpe especial, que deve ser feito ao unir o poder de todos os membros do esquadrão, deve ser o ataque final, e ele deve destruir o inimigo principal do episódio,  por fim, durante os episódios, é até possível que no final do episódio você tenha que enfrentar o inimigo com o robô gigante do seu time! Sendo necessário você não só saber qual ação e ataque fazer com ele na hora certa, como também saber quando atacar e se defender.

Em suma, a jogabilidade de Chroma Squad é bem feita, e sinceramente, eu considero ótima, já que consegue não só ser uma boa fusão dos gêneros de gerenciamento, com o de estratégia em turnos, se utilizando muito bem do material e das características dos Shows que inspiram esse jogo para criar mecânicas únicas e bem feitas.

Visual

Em relação ao visual, o de Chroma Squad é muito bem feito, e muito bonito!
O estilo visual que o jogo possui é em Pixel Art, ou seja, tanto os personagens, os menus, os inimigos, o cenário, e tudo mais são bem pixelados, dando um charme bem retrô ao jogo.

Um detalhe que eu gosto bastante do visual, é em questão que os personagens, principalmente os personagens do esquadrão, são super bem animados, cheios de vida, expressividade e movimentação, e isso se destaca bastante nos ataques especiais que você pode realizar nas lutas. Já outro destaque que eu dou ao visual é que tudo é muito bem colorido.

Em suma, Chroma Squad possui um visual bem colorido e bem bonito, ainda mais se você gosta de Pixel Art, com certeza vai adorar o trabalho feito aqui.

Trilha Sonora

A trilha sonora também é outro elemento que pega bastante do estilo Retrô, já que boa parte dela também são músicas voltadas para o instrumental, e no estilo de música eletrônica, mas não se engane, a trilha é ótima, dando bastante vida e animação para as cenas, principalmente as mais importantes dos episódios, fazendo realmente parecer que essa trilha faz parte de uma dessas séries de ação, e que faz parte dos episódios, ou seja, ela se encaixa perfeitamente com o estilo de Pixel Art do jogo, como na temática principal dele.

Eu dou destaque aqui principalmente ao tema principal do jogo, que é possível de ouvir logo no começo dele, o tema inteiro é cantado em japonês, como se fosse um tema de Super Sentai, eu realmente adorei isso, e a letra é tão divertida quanto, falando sobre a aventura e também sobre o próprio jogo em si! (Se você tiver curiosidade, a música está presente nos trailers do jogo!)

Positivos VS Negativos

Bom, agora vamos falar do que pode atrapalhar na experiência do jogo como um todo, ou em sua diversão.

Bem, o jogo em si não tem muitos problemas, mas sim alguns detalhes que é legal ter em mente.

Bem, eu acredito que o jogo, por mais que ele seja bem divertido, eu achei a sua jogabilidade um pouco repetitiva, mesmo com a possibilidade de desbloquear várias melhorias, equipamentos novos, novos acordos comerciais, e muito mais, a experiência pode sim ser um pouco cansativa se o jogo for jogado por um longo período.

Já o outro ponto que eu tenho um apontamento são sobre as batalhas de robôs gigantes. Sobre essas batalhas, elas são bem divertidas também, mas acredito que poderiam ser um pouco melhores, já que elas envolvem principalmente em você reconhecer a hora certa de você atacar e defender, não possuindo muita variedade na jogabilidade além desse fator.

Agora, tem um ponto que eu preciso falar, e acredite em mim, dói até um pouco para mim falar sobre isso, já que eu não queria ter que falar dele.

O’Que ocorre é o seguinte, uma das características principais do jogo é o fato de que boa parte dele é customizável, o nome do seu esquadrão, do seu estúdio, da sua transformação, em suma você pode fazer o esquadrão dos seus sonhos, mas isso não é possível em todas as versões do jogo. O problema é que, pela minha experiência com o jogo, e pelo que deu a entender, a versão de PS4 conta com um bug, em que só é possível modificar o nome do seu estúdio e dos nomes dos integrantes de seu esquadrão, e nada mais além disso. Ou seja, diferente das versões para outras plataformas, a de PS4 possui um problema realmente bem deságradável, já que isso realmente faz parte da diversão.

Eu procurei em fóruns, páginas e outros comentários, e pelo que dá a entender, esse problema não só não ocorreu só comigo, já que eu achei relatos de outros jogadores ao redor do mundo que também passaram por esse problema na versão de PS4, como também anos após o lançamento do jogo, ainda não há nenhum indício que esse problema vá a ser resolvido no futuro. Com isso, eu quero que você entenda, eu realmente acho chato fazer uma reclamação, eu não gosto de reclamar, ainda mais com um jogo tão legal como esse, mas nesse caso eu realmente acho que é um pouco necessário, também para informar que, caso você tenha interesse em adquirir a versão de PS4, esse problema existe lá.

Outros Destaques

Como é possível perceber, o jogo possui muitas, mas muitas referências e homenagens a Super Sentai e Power Rangers, sendo algumas até bem diretas, e todas são bem divertidas.

O jogo está disponível em Português Brasileiro, e com ótimos textos e diálogos.

Conclusão

Chroma Squad é realmente um jogo bem único, e acima de tudo, bem divertido!

Se você gosta de jogos de gerenciamento, estratégia, jogos coloridos, com um visual Pixel Art bem feito, eu recomendo o jogo. Mas, se você é um fã de Tokusatsu, principalmente Super Sentai, e/ou dos Power Rangers, eu considero Chroma Squad um jogo até mesmo indispensável, você com certeza vai se divertir muito!

Nota

Geral: 4 / 5

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