• Tempo de duração: 75 minutos
• Arte da Vitrine: Lucas Máximo
• Pauta: Raul Lima
• Edição: Raul Lima / Lucas Máximo

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Sinopse

Depois que Kuroko e Kagami entraram no segundo ano do ensino médio, um time americano de jogadores de basquete de rua chamado Jabberwock visita, pedindo um jogo de exibição contra o time japonês. Depois de vencer o time japonês em uma derrota esmagadora, Jabberwock zomba do basquete japonês. Insultado com isso, o pai de Riko decide montar o time Vorpal Swords com jogadores da “Geração Milagrosa”, assim como Kuroko e Kagami. A nova equipe agora exige uma revanche contra o Jabberwock.

Por  ter uma  duração de 90 minutos, não tem como ter uma história imensamente profunda, até porque o filme parte do princípio de que já conhecemos todos os  personagens, com exceção dos antagonistas e ele já me ganha ao mostrar a Geração Milagrosa (Aomine, Kise, Midorima, Murasakibara e Akashi) juntos com Kuroko e Kagami. Revê-los juntos é muito emocionante  e é por meio dessa formação que eles integram o time  Vorpal Swords, para  baterem de frente contra o time Jabberwock e esse embate entre os times é espetacular,sendo recheado de  emoção, adrenalina e superação (O clichêzinho que amo), e que pode fazer você chorar, tanto pela trama  ou simplesmente  por estarmos nos despedindo  já que este é o Last Game.

Particularmente, o que amei no filme foi a possibilidade de cada personagem ter seu tempo para brilhar, pois todos tiveram tempo de tela – ( o que não significa que houve um mega desenvolvimento dos personagens, mas cada um teve seu brilho) – e como os meninos se respeitaram e se tornaram maduros!  Aomine confiou em seus companheiros de equipe e passou a bola para eles. Murasakibara levou o basquete a sério, se importando de fato . Kise se deu bem com Aomine, e pudemos presenciar o autêntico Akashi durante a maior parte do filme. Meu coração ficou partido durante o arco Teiko quando todos deixaram de ser amigos, então adorei ter a chance de vê-los jogar juntos, agora que todos aprenderam a importância do trabalho em equipe.  Mas, para não dizer que sou só elogios e  olhando pelo lado do que é diferente do anime, e que para mim foi  um ponto negativo da obra, é que podemos dizer que na série, os vilões sempre foram uma grande ameaça e a equipe adversária sempre tinha algum tipo de história com um dos membros do Seiren, já no filme os Jabberwock não,são apenas  caricaturais, vilões que são ruins sem muita motivação.  Compreendo, até pelo tempo de duração, mas fica registrado aí minha queixa.

Se você gostou do Kuroko’s Basketball , é bem possível que também goste do Last Game  pois é um fan service sólido , com pouco drama (pessoal). São apenas os meninos jogando basquete e trocando piadas e eu adorei essa leveza. O filme dá um bom encerramento da série, e repito, é muito bom e saudosista ver aqueles rostos familiares e ouvir aquelas vozes outra vez!

Então é isso, pessoal, eu vou ficando por aqui. Se você já viu o filme, deixa nos comentários o que você achou! Tem algum outro filme baseado em anime que vocês gostam muito? 

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Origens

Da mesma autora de Thermae Romae, Mari Yamazaki¸ Olympia Kyklos é um mangá de comédia que ganhou uma adaptação em anime pelo Estudio Gosay em janeiro de 2020.

Kyklos é um anime com episódios de 5 minutos feito em stop-motion, mais especificamente, em Clay Animation (utiliza-se argila, barro ou massa de modelar). Essa técnica demonstra com maestria uma das bases do anime: ele não se leva a sério.

Sobre o que é Kyklos

Acompanhamos a história de Demétrio (dublado pelo Daisuke Ono), um artista da Grécia antiga, morador da vila de Tritônia, dotado de um porte físico. Ao contrário de suas habilidades atléticas, os dotes artísticos de Demétrio não são dos melhores, para dizer o mínimo.

O chefe de Tritônia demonstra uma grande ganância e tenta a todos os momentos convencer Demétrio a competir na Olimpíadas. Porém, negando as tentativas do chefe, Demétrio foge e se esconde dentro de um vazo para chorar, quando cai um raio e ele vai o futuro, nas Olimpíadas de Verão em 1964 ocorridas no Japão.

Demétrio fica em choque por causa das competições do futuro: amigáveis e que o perdedor não é apedrejado e humilhado por sua comunidade. Assim vendo algo positivo na prática esportiva.

Ao retornar a seu tempo, Demétrio descobre que sua amada Apolônia passa por dificuldades: o chefe da vila vizinha quer que ela se case com seu filho, pois graças as olimpíadas, eles não podem guerrear. O pai de Apolônia, e líder de Tritônia, não quer entregá-la de graça.

Dessa forma, o chefe da vila vizinha desafia Tritônia para uma competição esportiva em troca da mão de Apolônia. Demétrio escolhe competições que ele viu durante sua estadia em Tóquio e traz para a Grécia o espírito esportivo do futuro.

O que mais saber?

É uma série majoritariamente de comédia, é um humor não muito complexo em texto, mas ele ganha profundidade a partir do aspecto visual.

O anime usa muito bem a forma de animação dele com massa de modelar, não é apenas a forma como ele se apresenta, mas sim como isso se encaixa no texto para configurar o humor.

A melhor parte com certeza são os encerramentos, todos os episódios têm um encerramento distinto falando sobre algum assunto aleatório circundando o tema de Grécia e Olimpíadas.

Meu encerramento favorito é o do episódio 14. Nesse encerramento, “qual ‘tlo’ você escolhe?”, há uma exposição sobre competições esportivas: “tendo duas competições forma um biatlo”, seguindo para triatlo, tetratlo… até o decatlo (10 competições). A parte visual desse encerramento é magnífica, temos o diretor, o editor e o editor chefe do anime vestidos de espartanos e fazendo as poses de cada competição esportiva que é citada.

Por fim, Kyklos é um ótimo anime de comédia, curtinho e perfeito para quem só quer aproveitar o tempo dando umas boas risadas. Você pode assisti-lo na Crunchyroll

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Mesmo que algumas das modalidades citadas, não estejam na competição olímpica, vale muito a pena dar uma conferida nas animações selecionadas.

Hajime no Ippo (Boxe):

Começamos a lista com Hajime no Ippo. Neste anime, o principal esporte é o boxe, uma das categorias dos jogos olímpicos.

A história gira em torno de um jovem tímido, chamado Ippo Makunouchi. Um rapaz humilde, que depois de sofrer bullying de seus colegas, conhece Takamura Mamoru, um lutador de boxe. Ao ser salvo pelo personagem e ter uma conversa, Ippo acaba decidindo seguir a carreira de boxeador. Makunouchi enfrenta vários obstáculos e desafios para ter uma resposta sobre si mesmo e tornar-se um grande boxeador. A trajetória do protagonista é um excelente exemplo de superação, determinação e força.

O anime estreou em 2000, e conta com três temporadas. A mais recente é Hajime no Ippo: Rising, que estreou em 2013 e conta com 25 episódios.

Hajime no Ippo – “Under Star” Opening 1 (2002).

Slam Dunk (Basquete):

Outra categoria selecionada foi o Basquete. Slam dunk é um anime clássico e tem uma dramaturgia mais realista. Foi escrito e ilustrado por Takehiko Inoue, o mesmo criador de Vagabond. O anime contém uma temporada, com 101 episódios e mais quatro filmes, que complementam a história do anime.

Conta a trajetória de Hanamichi Sakuragi, um estudante jovem, delinquente, que não entende sobre esportes, mas acaba se interessando pelo basquete, após se apaixonar por Akagi Haruko. Ele entra para o time do colégio, Shoroku, no qual o irmão mais velho de Haruko, Akagi Takenori, é capitão do time. Mesmo sendo forte e alto, o protagonista não sabe nada sobre o basquete, mas seus colegas o incentivam a se esforçar e crescer como jogador.

Slam Dunk – “Kimi Ga Sumi Da To Sakebitai” Opening 1 (1993).

Initial D (Corrida de Rua):

O terceiro esporte é corrida de rua, em Initial D (1998). A modalidade não está nos jogos olímpicos, mas achei importante citar a obra, por ser um clássico e se tratar também de um anime de esporte.

Fujiwara Takumi, é um jovem tímido e reservado, que vive na província de Gunma, no Japão. Takumi e seu amigo, Itsuki, são fascinados por carros. Eles decidem trabalhar em um posto de gasolina, para conseguir comprar um Trueno (carro que é símbolo da animação). Depois de uma corrida, todos descobrem que Takumi é um piloto ágil e habilidoso. Um grupo de jovens corredores, decidem montar uma equipe, chamado Akina SuperStars. A partir daí, eles se envolvem em corridas arriscadas, com personagens incríveis.

Initial D First Stage – “Around the World” Opening 1 (1998).

A animação japonesa contém momentos emocionantes, com drifts incríveis, muita adrenalina e trilha sonora incrível, que dão mais empolgação durante as cenas. É dividido em cinco estágios (Stages). A temporada mais recente, nomeado de Initial D: Fifth Stage (2013), conta com 14 episódios

Initial D – Cenas marcantes das corridas (2004).

Ballroom e Youkoso (Dança de Salão):

A dança de salão também não está presente na competição. Apesar de ser uma categoria mais artística, a dança também é considerada um esporte. O melhor anime que representa está modalidade é “Ballroom e Youkoso” (2017).

Fujima Tatara, é um jovem, sem muita perspectiva de vida, que acaba descobrindo seu talento para a dança profissional. Durante o percurso da série, ele vai se encantando e entrando mais neste mundo. Por causa do seu talento, vai evoluindo muito rápido e acaba participando rapidamente das competições.

A animação japonesa mostra a importância do treinamento, da perseverança e do talento em querer fazer a diferença. Além de ser repleto lindos figurinos, tanto femininos quanto masculinos; momentos encantadores e passos incríveis durante as competições de dança. Neste anime, as principais danças, são: a valsa e o tango.

Ballroom e Youkoso – “10% roll, 10% romance” Opening 1 (2017).

Kuroko no Basket (Basquete):

Kuroko no Basket – “Can Do” Opening 1 (2012).

BÔNUS:

Outras modalidades também estarão presentes nos jogos olímpicos. Para não deixar de fora, gostaria de mencionar: Haikyuu!! (Vôlei), Diamond no Ace (Beisebol), Yowamushi Pedal (Ciclismo), Ping Pong: The Animation (Ping Pong), Free! (Natação) e o clássico Super Campeões (Futebol).

E aí? Gostaram da matéria?

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Não me entenda mal, amo animes shounen e adoro ver as lutas de seus protagonistas. O que acontece é, que em animes de esportes em especial, parece desnecessário dar poderes a seus protagonistas, como vários animes já fizeram e por isso mesmo não consegui gostar de Kuroko no Basket (uma pena pois a premissa era bem legal).

Tudo isso mudou com Haikyuu. O mangá é escrito por Haruichi Furudate, saliento esse não é seu nome verdadeiro, já que o mesmo usa um homônimo para não ser reconhecido. Poucas pessoas conhecem ou sabem seu verdadeiro nome e recentemente ele esteve até no Brasil conversando com duas atletas de vôlei de praia. Especula-se que ele esteja escrevendo um novo mangá sobre o tema, mas só teremos essa certeza no futuro.

O protagonista do anime se chama Shoyo Hinata e seu sonho é jogar  vôlei. Um dia voltando para casa, Hinata assiste o time de Karasuno jogando e vendo um jogador apelidado de “Pequeno Gigante”, que também era muito baixo igual ele mesmo, se encanta e nasce nele uma paixão pelo esporte. Infelizmente, ou felizmente pois que protagonista de shonen tem a vida fácil assim, ele conta com 1,64cm de altura o que é considerado como muito baixo para se jogar vôlei. Fora isso ele estudava em uma escola que não tinha um time de vôlei formado e convenceu seus amigos, que não tinham nenhum conhecimento sobre o esporte, a jogar com ele. Buscando alcançar seu sonho de se tornar o próximo pequeno gigante.

Assim, consegue participar de seu primeiro campeonato e também ter seu primeiro jogo em uma quadra de verdade. Como era de se esperar, seu time perde rapidamente mas ele encontra seu rival! Aí sim começa nosso shonen!!!

Tobio Kageyama, mais conhecido como “Rei da Quadra”, atua como levantador. Não como qualquer levantador mas tem um dom nato e consegue fazer jogadas impossíveis. Acontece que seu apelido não é um ponto positivo. Seus próprios colegas de time deram a ele esse apelido pois apesar dele ser muito bom, não consegue interagir com os outros jogadores ou atuar bem em equipe. Assim acaba excluído do time e seus colegas não acompanham a suas jogadas.

Hinata, após perder de Kageyama, diz que um dia vai se vingar e vencer o time dele. Qual não é a surpresa dos dois ao descobrirem que se mudaram para a mesma escola.

A escola se chama, sim ela mesmo, Karasuno, que conta com um corvo como mascote e antigamente era uma das melhores escolas de vôlei da região. Na época a escola contava com um time de elite que tinha como destaque o “Pequeno Gigante”, ídolo de Hinata. Entretanto a escola não é mais uma potência no esporte e seus jogadores se encontravam desanimados com isso.

O capitão do time de vôlei Sawamura, encontra os protagonistas brigando e resolve encontrar uma solução para esse problema. Assim, impõe como condição para ingresso no time que os novatos Hinata e Kageyama devem juntar forças e vencer a outra dupla de novatos,  Tsukishima e Yamaguchi.

Hinata e Kageyama conseguem trabalhar juntos em quadra e assim os 4 novatos são aceitos no time.

Acho que consegui resumir bem a premissa do anime. Agora posso começar a falar porque o anime é na minha opinião o melhor shonen de esportes.

Haikyuu, consegue fugir do estereótipo de anime de esportes. Já começo avisando, nenhum personagem possui algum tipo de poder ou vantagem sobre os outros jogadores. Todos são apenas adolescentes normais que possuem o amor pelo esporte.

O protagonista Hinata, consegue mesmo com sua altura se tornar um dos melhores atacantes da região. O que ele faz para compensar sua falta de altura? Ele pula! Sim pulando ele consegue compensar o que lhe falta e alcança as bolas que seus companheiros jogam para ele. Isso é fácil? A resposta é não, ele treinou muito para conseguir fazer isso com seus colegas de equipe. Mesmo sua altura não sendo a ideal consegue se tornar um dos atacantes do time.

Seu poder, se posso assim dizer, é não desistir jamais. Ele muda até o pensamento de seu colega de equipe Kageyama. Este, por ter seu apelido  negativo, pensa que ninguém de sua equipe conseguirá alcançar suas levantadas com efeito.

Isso tudo muda quando Hinata fala para ele jogar a bola como sempre joga, que ele irá alcançar.

Veja bem, não tem nenhum poder sobre humano aqui. Para conseguir se tornar os melhores eles treinam, treinam e treinam. Em diversos episódios vemos somente eles treinando.

Isso nos ensina que, ninguém fica bom do nada. O negócio é treinar mesmo e quando achar que está bom, treinar mais um pouco.

Poderia falar muito mais sobre o anime, como por exemplo, o treinador do time que não queria ser comparado com o seu avô mas que depois acaba de tornando um exímio treinador. Ou como Kageyama sempre viveu em nível abaixo ao seu levantador ex colega de equipe mais velho que sempre teve o título de titular em sua equipe, deixando Kageyama no banco.

Mas como costumo divagar sobre os assuntos que eu gosto vou resumir basicamente o anime. Haikyuu conta uma história sobre perseguir seus sonhos e como seus amigos sempre estão aí para te ajudar. Mesmo com as dificuldades, todos os personagens lutam e treinam (e muito!) para alcançar seus objetivos. Nada vem fácil assim, eles são derrotados diversas vezes e mesmo na derrota encontram forças para continuar tentando e tentando.

A terceira temporada tem quase a metade dos episódios das temporadas anteriores e mostra um jogo. Sim, a temporada inteira é sobre um só jogo. Não qualquer jogo, mas a final das regionais contra o melhor time da região. E isso não a deixa chata, pelo contrário, considero uma das melhores temporadas do anime.

Os protagonistas enfrentam o melhor time da região e não vou contar o que acontece aqui, sem spoilers, mas que temporada!

O anime é rico em histórias assim e poderia escrever muito mais coisa! O que eu quero dizer é: Assistam  Haikyuu!!! Vocês não vão se arrepender.

Além disso, tem todas as temporadas disponíveis na Crunchyroll e são somente 3 temporadas. A quarta temporada foi anunciada para janeiro de 2020 e quando isso aconteceu essa foi minha reação:

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