História  

Pode parecer um velho clichê do mundo dos games, aquela história em que o personagem principal cresce buscando vingança contra o vilão da história. Mas, Sifu tem um diferencial. Pode parecer meio loucura da minha parte dizer isso, mas, muito me lembra, e não necessariamente foi uma inspiração, Need for Speed: Most Wanted (o clássico).

Oi Luiz? É poh, tô falando. Lá você tinha uma lista até chegar no chefão final, o Razor. E aqui em Sifu não é muito diferente disso. Jogos assim com alvos para ter sua vingança, me chamam atenção, fazer o que. 

Logo, você assume o papel do protagonista após jogar com Yang, o chefe do jogo. Sendo menino ou menina (opções de gênero do jogo), você parte em busca da sua vingança um alvo por vez. E vou falar viu… num chega a ser uma tarefa muito das fáceis não, tá? 

Afinal, cada fase que você entra vai ficando naturalmente mais complicada e com um número maior de inimigos, que certamente vão fazer você ficar louco. Mas, os spoilers sobre a história param por aqui, já que nós vamos para outro ponto importante em SIfu.

Jogabilidade

Olha, eu preciso ser muito honesto com você que está ai do outro lado. Sifu no PC é o triplo de desafiador! Existem uma variação de combos insanos que você pode fazer ofensiva e defensivamente para se livrar de situações bem complicadas e inimigos cada vez mais fortes.  

Como eu joguei a versão de PC, eu tive muita dificuldade em lembrar todas essas combinações e por vezes eu acabei optando, não, melhor dizendo indo para um caminho de gameplay, mais calma e reativa (e mesmo assim me dei mal em diversos momentos).  

Então sim, dá pra dizer que temos um Dark Souls dos Beat ‘em Up, sim! O que não deixa de ser um senhor ponto positivo. Afinal, jogos assim, pode e vão te irritar, mas você sempre vai querer voltar nele e tentar e tentar e tentar até dar certo. Aliás, em breve vou falar sobre esse ponto de alguns jogos serem difíceis. Mas fica a pergunta, um jogo muito difícil te faz se afastar dele? Deixa aqui nos comentários.  

Para terminar esse ponto, eu preciso aplaudir Sifu por ter golpes lindos, movimentações dignas de um filme de Jackie Chan e ser tão punitivo caso o seu timing falhe ao dar um golpe. Juro, cuidado com o seu teclado ou controle, hein? 

Arte e Som

Bom, esse aqui é fácil de falar. Toda a direção de arte de Sifu é linda. Os mapas, a ambientação, os corredores, fazem você acreditar que está sim dentro do jogo e que aquilo é real. Eu simplesmente achei fantástico.  

Além do som, principalmente nos momentos de batalha, onde a trilha realmente deixa você se sentir em um filme de ação japoneses.

Sifu vale a pena? 

Durante a escrita desse texto, estava tentando me lembrar qual filme se parecia muito com Sifu. Me lembrei de Cão de Briga com Jet Li e Morgan Freeman (filmaço, aliás. Recomendo muito!).  

Logo, Sifu vale muito a pena! A direção de arte é única, a trilha faz você se sentir imersivo no combate, a história, apesar de simples, me agrada e a jogabilidade é desafiadora e requer paciência para aprendizado. 

Eu não citei uma coisa na jogabilidade justamente para falar agora. O sistema de morte nesse jogo é FO****!!! O fato de se passarem anos conforme o seu contador de morte aumenta é gênial!! Após ficar cada vez mais velho, você fica mais forte, mas sua saúde… é, recomendo você testar caso ainda não tenha conseguido. 

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=Kx3R2CNhLWA[/embedyt]

Sifu está disponível para Playstation 4, Playstation 5 e PC.  

Notas
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Roteiro: 5/5
Nota Geral: 5/5 

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Nioh é um jogo desenvolvido pela Team Ninja e publicado pela Koei Tecmo. O jogo é inspirado pela série souls, mas com alguns diferenciais, a ambientação japonesa e a temática Samurai. O jogo foi originalmente publicado em 2017 para Playstation 4 e Windows, mas atualmente conta com um remaster para a nova geração de consoles, porém apenas do “lado azul da força” (Sony) e PCs. Confira abaixo o trailer de lançamento e o trailer da versão remasterizada:

Trailer de 2017:

Trailer da Coleção Nioh (Jogos remasterizados):

Souls-like japonês

Em Nioh, controlamos William, um marinheiro inglês que chega às terras nipônicas em busca de um inimigo encontrado na Inglaterra. Ao chegar no japão, William encontra figuras históricas que o recrutam para auxiliá-los na guerra civil japonesa que se desenrola, isto enquanto caça youkai (demônios) e persegue Edward Kelley (o inimigo mencionado anteriormente).

Assim como Dark Souls, uma grande parte da história ou lore se encontra no formato de colecionáveis. Mas diferente de seu “antecessor”, Nioh conta com uma história mais bem explicada e narrada por meio de custscenes e acontecimentos históricos. Em Nioh é mais fácil estabelecer uma relação de sucessão de eventos ou “o que aconteceu” em determinados pontos.

Nioh: uma aula de história

Não é exagero quando falo que Nioh é fortemente influenciado por acontecimentos da história japonesa. Para situá-los, caros leitores, Nioh ocorre durante o período Sengoku em meio a uma guerra civil anterior à ascenção de Tokugawa Iyeasu ao trono. Esse é o período da história posterior à queda de Oda Nobunaga, uma das figuras históricas mais populares do Japão.

Claro, vale ressaltar que o jogo também adiciona seus próprios misticismos e sua versão original dos acontecimentos. O período histórico, a maioria dos conflitos e personagens retratados realmente existiram na vida real. Inclusive, William foi de fato um samurai estrangeiro que fez parte da história japonesa.

Alguns fatos divergem do original, como o “dedo da inglaterra” nos conflitos japoneses para a extração da Amrita. A Amrita é o motor principal da história. Se tratam de pedras “mágicas/espirituais” que garantem poderes sobre-humanos a seus usuários. Os Yokai encontrados ao longo da jornada de William são usuários de amrita que se corromperam pelos poderes das pedras. Além disso, a Inglaterra desejava tais pedras para garantir a supremacia de seu poderio militar.

Hack´n Slash ao estilo samurai

Assim como outros jogos souls-like, Nioh apresenta um combate baseado no Hack ´n Slash, mas claro, com uma dificuldade elevada que requer atenção do jogador para não cair em emboscadas ou golpes punitivos. Em alguns momentos, Nioh consegue ser tanto quanto ou até mais punitivo do que Dark Souls.

Bom, mas então é só cortar com a espadinha? Não necessariamente. William pode ser equipado com katanas, katanas duplas, kusarigamas, lanças, machados, tonfas e odachis; em sua maioria armas tradicionais japonesas. Além das armas corpo a corpo, William também pode carregar arcos, canhões de mão e espingardas para combater inimigos distantes. Ao decorrer da história, também é possível equipar talimãs onmiyo (de exorcismo) para auxiliar no combate aos yokai.

Tirando os apetrechos, o sistema de combate conta com um sistema de posturas, sendo ao total três posturas diferentes. Cada uma se foca em determinados aspectos do combate, como ataque, defesa e um modo balanceado. Ao longo do jogo, o jogador pode trocar fluidamente de posturas para melhor se adequar a cada inimigo e até mesmo no meio do combate. O sistema de posturas torna os combates muito mais dinâmico e com várias possibilidades de abordagem.

Para complementar o combate com chave de ouro, é possível equipar espíritos guardiões que conferem diferentes buffs para William. Os espíritos também permitem que o jogador desencadeie ataques especiais elementais devastadores; ferramenta muito útil para situações em que o jogador se encontra encurralado.

Co-op?

Para Nioh o assunto do co-op é um tema delicado. Originalmente, Nioh não foi planejado para ser um jogo co-op. Pela demanda dos jogadores, os desenvolvedores incluiram uma espécie de modo co-op. Na verdade são dois modos.

Um deles você cria um lobby e convida seus amigos. Porém, diferente de Dark Souls ou Bloodborne, para que o progresso das áreas tenha valido de algo, é necessário ir do início ao fim se morrer ou usar os santuários como checkpoints. Se morrer, começa tudo de novo.

O segundo modo, é o mais parecido com o tradicional, em que invocamos um companheiro para nos ajudar em batalha. Para tanto, é necessário que o invocador disponha de “copos ochoko”, itens que podem ser encontrados na loot ou em drops de inimigos. Esses copos devem ser sacrificados nos santuários para invocar um aliado.

Mas qual o problema? O problema é a raridade dos copos ochoko. São drops raros. Se o aliado morrer em combate, é necessário sacrificar um novo copo para invocá-lo, o que a longo prazo, pode atrapalhar as sessões co-op. Especialmente se o invocador já possui poucos copos.

Desempenho/Performance

Bom, para esta análise estou considerando a versão de lançamento de Nioh em 2017 rodando em um PS4 FAT, que era o console que eu tinha na época. Nioh rodava muito bem, sem crashes ou problemas de desempenho. Os desenvolvedores foram atenciosos ao ponto de disponibilizar dois modos de desempenho: modo ação e modo filme. Um foca na estabilização de FPS e o outro na qualidade gráfica.

Vale ressaltar que revisitei brevemente o jogo no PS5 e ele roda muito bem pela retrocompatibilidade.

Direção de Arte

A direção de arte de Nioh é algo de aplaudir. Todos os cenários são cuidadosamente criados para transportar o jogador de volta ao período Sengoku do Japão. Com grandes templos, colunas e palácios. Isto sem contar as florestas e as belezas naturais.

Conclusão

Nioh é um excelente jogo souls-like. Apesar de seguir a fórmula padrão, Nioh possui elementos originais que constituem sua identidade, como o sistema de posturas, o próprio combate e o a ambientação. Além disso o jogo é bem polido, com uma jogabilidade divertida, desafiadora e satisfatória. É um título que a NSV recomenda a qualquer jogador que goste desse estilo de jogo.

Notas

História – 4,5/5

Jogabilidade – 5/5

Desempenho – 5/5

Diversão – 4/5

Arte – 5/5

Total: 4,7

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Dificuldade universal?

Eu gostaria de propor nessa coluna uma discussão sobre os motivos que fazem os jogos mais árduos fazerem tanto sucesso.

É claro que dificuldade é um termo muito subjetivo. Certas pessoas possuem dificuldades com tarefas motoras, outras com resolução de puzzles porém, existem alguns jogos que são consenso em relação a dificuldade.

Jogos difíceis: As dificuldades de antes

Temos como consenso que as versões Arcade eram propositalmente mais difíceis que as versões de console. Os arcades eram como jogos coletivos onde muitas vezes acumulavam filas de jogadores em determinada máquina. Acredito que aumentar o nível de dificuldade era uma das soluções para que houvesse uma rotatividade maior dos jogadores, diminuindo as filas, e claro lucrando mais com fichas.

Com a popularização dos consoles, os jogos mais difíceis também foram se popularizando, como o Battletoads, Ghosts‘nGobblins, AlexKid e afins. Muitas vezes os jogos eram alugados nas locadoras na esperança de conseguir terminar na frente dos seus amigos, ou até chamá-los em casa para dividirem o controle.

Atualmente também temos esses consensos no quesito dificuldade, entre eles temos Sekiro, Dark Souls, Bloodborne, Cuphead e outros.

Frustração

Mas por que fazem tanto sucesso? Acredito que isso se dá devido a um mix de fatores. Quando paramos nossa rotina para consumir algum tipo de arte e/ou entretenimento queremos uma recompensa imediata por isso, seja se entreter, adquirir algum conhecimento ou ver uma boa história.

A dificuldade para passar de certos obstáculos funcionam como um gatilho em duas etapas. Primeiro que não conseguir passar mexe com o ego e gera uma sensação de frustração. Nos fliperamas ainda era agravado pelo fato de estar literalmente perdendo dinheiro em cada ficha perdida, na época em que os jogos eram alugados também tínhamos essa sensação, muitas vezes tendo que entregar o jogo sem ter terminado e só podendo jogar de novo na outra semana.

A segunda etapa pode ser de duas formas: Desistir do jogo, que muitas vezes ficará marcado na sua memória quando for conversar sobre isso, ou ir tentando até passar, desenvolvendo estratégias, aprendendo padrões e tudo mais.

Jogos difíceis: Recompensa imediata

Passando e terminando o game, conseguimos uma satisfação imediata, pode vir como um troféu, um nome no score de pontuação ou simplesmente satisfação pessoal de cumprir o desafio.

Esses sentimentos ficam em nossa memória por mais tempo, seja devido ao esforço, ao número de vezes que foi jogado até completar, ou a frustração de desistir.

E mesmo com o passar do tempo que o entretenimento foi lançado, ainda nos relembramos deles sempre que o assunto for trazido de volta à tona.

Há aqueles que gostam de jogar para passar o tempo e relaxar, que se frustram muito rápido com a jogatina quando consegue a recompensa. Existem muitas formas de evitar que isso aconteça, desde a possibilidade de aumentar ou diminuir a dificuldade, nivelar os inimigos com base no desempenho do jogador, ou a possibilidade de deixar o personagem mais forte.

Alguns jogos não deixam o jogador escolher a dificuldade que querem jogar, criando-se o mito de ser extremamente difícil ou impossível de se terminar, aumentando ainda mais a satisfação pessoal imediata ao terminá-lo.

Poderíamos fazer um paralelo com os cassinos e jogos de azar, gachas, e como o gatilho de frustração e recompensa funcionam no cérebro, mas eu não quero correr o risco de falar alguma bobagem e ser injusto ou me alongar demais no tema.

Gostaria de agradecer a todos que leram até aqui, e também pedir a opinião de vocês o que será que fazem os jogos difíceis fazerem tanto sucesso?

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Bom, para começar, Hollow Knight é um jogo lançado pela Team Cherry, produtora independente que conta com um número baixíssimo de funcionários. O jogo foi lançado primeiramente para PC e Nintendo Switch em 2017 e chegou aos consoles da atual geração em 2018.

História

A história de Hollow Knight segue os eventos que levam o Cavaleiro a voltar até o Reino de Hallownest.

A partir daí, como um bom metroidvânia clássico, onde o mapa e os desafios que eles apresentam, vão te levar até o desconhecido. Muitas batalhas contra chefes e momentos memoráveis, farão com que você se apaixone por esse jogo.

Além disso, vários NPC’s tem uma história, seja sua, ou do local que está para contar ao viajante, o que enriquece e muito todos os aspectos da história. Bem como jogos ao estilo Dark Souls, a história é contada por todos os lados, todos, e eu digo, todos, tem alguma coisa para te contar, sobre como tudo aquilo aconteceu e como o reino simplesmente caiu em devastação devido a uma doença.

Gameplay – Hollow Knight

A gameplay que Hollow Knight apresenta é simples, mas desafiadora em momentos de combate contra chefões. Seus botões basicamente serão o analógico esquerdo, os direcionais, sim, como um bom jogo que nos leva até o passado, os botões de movimento do Cavaleiro podem ser os direcionais. Pode parecer pouco, e realmente pode. Mas, nos tempos atuais, é difícil ver uma produtora dar atenção a esses detalhes.

Além disso, ao longo da sua jornada, poderes não só podem, como vão te auxiliar e muito na sua jornada. Além disso, o jogo conta também com um sistema de amuletos, e com eles, muitas combinações de poderes podem ser dadas ao Cavaleiro.

Poderes que variam, desde bater mais forte nos inimigos, como familiares, que para quem não sabe, são criaturinhas vivas que rodeiam o personagem e auxiliam nas batalhas. E acredite, muitos desses amuletos e suas combinações, podem ser uma mão na roda.

Falando em mapas, não pense que você não se perderá. Graças aos extensões corredores, segredos e inimigos, Hallownest é um reino, e não uma cidade, portanto, você verá locais a serem explorados, que podem ou não te deixar passar logo de cara, portanto, meu caro (a) leitor (a), Hallownest é um prato cheio, e uma aventura a ser explorada, em cada canto.

Trilha Sonora

Não posso medir palavras nesse tópico. Hollow Knight tem uma das melhores trilhas sonoras de todos os jogos que eu já joguei.

Christopher Larkin, o compositor das músicas de Hollow Knight, fez um trabalho insano. Todas as músicas acompanham algumas grandes batalhas contra chefes, e poderia elencar aqui as minhas favoritas, mas isso seria um pouco de spoiler, e não queremos isso.

Além do mais, toda a ambientação dos mapas te faz se sentir naqueles locais, não tem como, os sons desse jogo te levam a uma paz incrível, bem como podem te deixar tenso em muitos momentos. Ah, e por sinal, caso você não tenha jogado, aconselho a não procurar a playlist do jogo no Spotify, pois ela pode te dar spoilers das coisas que podem vir pela frente, mas, se você não tiver problema com isso, indico e muito a ouvir.

Sequência

Hollow Knight não para simplesmente no primeiro título. Apesar dos finais deixarem muitas dúvidas, o jogo terá uma sequência, chamada de Hollow Knight: Silksong, que será focado em Hornet, uma personagem que você acaba conhecendo no primeiro jogo lançado.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=pFAknD_9U7c[/embedyt]

Ainda não temos informações sobre a data de lançamento sobre Silksong (eu mesmo estou desesperado já, não aguento mais!)

Por fim, Hollow Knight vale a pena?

Se você já jogou Hollow Knight, tenho certeza que você sabe o que esse jogo pode proporcionar. Se não teve a oportunidade de jogar, não espere muito tempo para experimentar um dos melhores jogos que você pode não conhecer. Eu te garanto, você terá horas e horas de diversão, que vão te trazer as mais diversas sensações.

Se quiser, conte aqui na caixa dos comentários suas experiências com Hollow Knight e a razão do Nosk ser um dos piores bosses dos jogos.

Abs!

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Hoje iremos ver como NÃO FAZER tal portabilidade com alguns exemplos das piores portabilidades já feitas e exemplos do que fazer.

DARK SOULS

Dark Souls original é infame por sua portabilidade terrível para o PC, controles não funcionavam corretamente, cheia de bugs e erros gráficos, os shaders vieram cheios de erros e o jogo parava de funcionar e travava constantemente.

Começamos com o exemplo mais infame, ao fazer uma portabilidade você quer garantir a experiencia mais próxima possível de uma plataforma para a outra, obviamente bugs e falhas completas vão não só causar frustrações mas também raiva nos jogadores.

Por isso, tenha certeza que o seu jogo funciona apropriadamente nas plataformas que quer transferir!

DARK SOULS 2 e 3

                As sequências do jogo Dark Souls 2 e 3 foram melhores em todos os sentidos comparativamente a DS 1, os jogos funcionavam. Porém ainda tinham grandes problemas de portabilidade. Os comandos eram estranhos e os prompts continuavam os mesmos das versões console. Ou seja Quando algo aparecia na tela para se apertar algum botão sempre mostrava-se o botão do console e não o ligado ao teclado.

                Ao construir sua portabilidade quer ter certeza de que o jogo possui uma boa tradução em seu menu visual e se traduz bem para a forma como os jogadores usam o teclado. Dark Souls 2 e 3 não tinham nenhum dos dois.

                Para o jogo ser levemente ergonômico em sua usabilidade é preciso realocar boa parte das teclas de comando e ainda existe o problema de , bom, os prompts ainda mostram os botões do controle.

Resident Evil 4

                Resident Evil 4 é outro jogo infame em seu port para computador. Não tinha suporte de mouse, os gráficos perdiam qualidade e a aplicação dos botões do mouse era tão terrível que jogar no PC era um pesadelo. E se você ajustasse as teclas de comando do teclado os eventos rápidos não mostravam o prompt! (Eventos que o jogo é cheio).

                Quando fazendo a portabilidade para PC é importante saber que mouse é uma parte importantíssima! Saber como integrar o mouse ao jogo é essencial. Especialmente um jogo de precisão e tiro como RE 4.

                Ter um bom mapeamento de teclas também é essencial, aliás, é uma das coisas mais importantes no geral. Se não for possível deve-se permitir aos jogadores alterar o mapeamento, como padrão.

Batman: Arkham Knight:

O maior problema deste port foi que era impossível rodar o jogo. O jogo foi otimizado para consoles, porém, pelo que parece, as empresas só pegaram o jogo e fizeram o mínimo possível para que ele rodasse em PC. Acabou que o jogo precisava de quantidades absurdas de RAM para rodar, além de problemas de frames constantes.

                Seu jogo deve ser otimizado para a plataforma que irá ser aplicado.

CONCLUSÃO

Fazer um bom Port é um desafio para desenvolvedores, porém é necessário em um mundo dos games cada vez mais interconectado, (Afinal jogos que se conectam entre plataformas estão sendo bem comuns agora). Por isso, é bom lembrar dos comentários feitos.

Tenha um bom mapeamento de comandos no teclado

Lembre-se que o mouse é essencial, principalmente para jogos de precisão, mira e outras coisas.

O seu jogo deve funcionar o mais próximo possível.

E seu jogo deve ser otimizado para a plataforma que está sendo aplicada.

Neste artigo falamos sobre ports de console para PC por que raramente o port é do PC para o console. Porém os mesmos conceitos devem ser entendidos! Se você é um desenvolvedor autônomo ou trabalhando talvez seja algo a considerar para o futuro de seus games!

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E hoje, compartilho com você, cinco boss battles/batalhas de chefes que foram marcantes ao longo da minha carreira de gamer. E talvez, em algum momento, você também tenha trombado o caminho das mesmas figuras. Bora lá?

1 – Dr. Eggman/Robotinik

Em algum momento no começo dos anos 2000, Sonic e eu tínhamos uma missão: Salvar os animais do Doutor Eggman (ou Robotinik). E a cada missão concluída, chegava o momento de acabar de vez com os planos desse “pilantrinha. ”

Na Final Zone, após uma batalha, que hoje pode parecer simples, e sem muita emoção, onde você apenas esquivava dos ataques físicos e de raios do vilão, o mundo de Sonic estava a salvo e os animais ao lado do ouriço, comemoravam o desfecho um dos primeiros jogos ao qual esse que vos fala, terminaria.

2 – Ifrit

Como falei mais acima, nem todas a boss battle se resume ao final do jogo, e essa aqui, é o grande primeiro teste do jogador em Final Fantasy VIII.

A ideia aqui é simples: Squall é um aluno candidato ao cargo de SeeD, e sua prova de admissão, é enfrentar o monstro na Fire Cavern (Caverna de Fogo). Lá, ao lado da sua instrutora Quistis Trepe, você escolhe o tempo para terminar a missão.

Ao enfrentar o guardião de fogo, ele se une a você e se torna um dos primeiros “Guardians Forces”, ou “GF” que você adquire. Vale ressaltar que por muitos anos, acreditava que ele fosse o seu primeiro GF, mas ao longo dos anos, descobri que ao interagir no terminal de Squall dentro da sala de aula, você adquiria Shiva e Quezacolt.

3 – Tom Morello

Você deve estar se perguntando: Tom Morello? Oi?

E sim, Tom Morello, poxa. Durante a campanha de Guitar Hero 3: Legends of Rock, da Activision, você enfrenta alguns guitarristas lendários e exclusivos para duelos de… bem… você sabe… guitarra!

O ícone do Rage Against Machine tem seu próprio solo durante o jogo e é aí onde vocês se enfrentam. E claro, na dificuldade mais alta do jogo, o Expert, a batalha se torna algo especial em notas difíceis, rápidas, mas nada que deixe a decepcionar.

Após a derrota no final do duelo, Tom se torna um personagem jogável, o que aumenta o número de personagens desbloqueáveis.

4- Aldrich, o Devorador de Deuses

Pelo nome, já viu que o negócio aqui é louco né? E certamente das boss battles citadas nesta lista, ela é a mais difícil.

Eu tenho dos xingamentos possíveis para esse cidadão, mas por questões lógicas não posso compartilhar com você. Mas se você já o enfrentou, tenho certeza que os xingamentos ficaram por sua parte aí do outro lado.

Aldrich é a definição de raiva, desespero e ódio (sim, talvez tenha coisa pior no jogo, mas eu ainda não terminei o mesmo), seus golpes são pesados e por muitas vezes a sorte é sua melhor aliada.

O devorador de Deuses é um dos lordes das cinzas de Dark Souls 3, ficando na região de Anor Londo. Aqui, nem os deuses podem te ajudar, afinal, o infeliz devorou todos e só lhe resta a esperança. Mas com muito sacrifício, você é capaz de derrota-lo.

Com um amigo, talvez, e veja bem, talvez fique fácil. Eu mesmo, ao lado do meu amigo, porque eu não sou obrigado a jogar Dark Souls sozinho, fizemos isso e levamos quase 3 horas para abater a criatura. O detalhe é que meu amigo, como mago, estava usando a magia errada em todas as tentativas. Magia essa que se fosse usada, facilitaria nosso trabalho.

5 – Scrotus

O carinha mais recente nessa lista, Scortus é o boss final em Mad Max. E está aqui pois é uma batalha um tanto quanto diferente das outras boss battles citadas acima.

Seu primeiro encontro com Scrotus marca o início da aventura no jogo da Avalanche Studios, onde Max perde seu carro para o próprio Scrotus. Não entrarei em muitos detalhes, pois em breve teremos Mad Max – A Experiencia, onde poderei dizer mais sobre o jogo.

Mas a batalha se resume em: Scrotus dentro do carro de Max avançando em alta velocidade contra o protagonista que com lanças explosivas precisa ao mesmo tempo se defender e atacar seu oponente. Tomado por ódio, Scrotus mede força com o também raivoso Max pela última vez durante o jogo todo.

O resultado? Bom, um dos dois sai vivo e o resto você saberá em breve durante a análise do jogo.

Por fim, posso afirmar que essa não será a primeira e nem a última vez que irei compartilhar com vocês minhas experiências em batalhas de chefes ao longo desses anos. Por isso, muitas outras batalhas estão por vir, até.

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SOBRE A HISTORIA

A narrativa cíclica de Dark Souls se apresenta aqui com um olhar muito mais forte, existem inúmeras eras, tantas eras que os eventos dos outros dois jogos não são nada mais do que sombras em um mundo que já passou por milhares de eventos similares. Nesta narrativa sacrificar-se para manter a era do fogo continuando é, de certa forma, uma religião embrenhada nas mentes de diversas pessoas, manter a era do fogo é algo praticamente compulsivo.

Durante este tempo os antigos lordes das cinzas (pessoas que se sacrificaram anteriormente para manter a chama viva) foram ressuscitados um a um como uma contenção e para que eles possam, novamente, se sacrificar em conjunto e, assim, manter a era do fogo ativa. Porém, ao voltarem para o mundo os lordes das cinzas decidiram… não fazer o que lhes foi imbuído. E então, a ultima contingencia é ativada. “Ashen One” (O das cinzas) ou (O cinzento). O jogador é invocado para eliminar os lordes das cinzas, absorver o poder deles e, então, sacrificar-se para manter a chama ativa. Porém não é o único caminho a ser seguido.

SOBRE A JOGABILIDADE

A jogabilidade mantém os mesmos padrões dos jogos anteriores, porém com algumas inovações. Por exemplo, inicialmente ao menos, o jogador não se torna um “hollow’’ quando morre, para isso ele deve obter níveis de poder que são ganhos com um NPC específico.

Milagres, pela própria natureza destes, são extremamente fracos nesta era, isso é bem visível no gameplay. Enquanto Milagres são absurdamente poderosos em DS1 e DS2 em DS3 são extremamente fracos.

A jogabilidade no PC, porém, sofre do mesmo problema dos outros jogos da franquia, má portabilidade, todos os menus são feitos para um controle e não para teclado , além de movimentações difíceis, talvez uma melhor portabilidade ajudasse no geral.

TRILHA SONORA

Novamente a trilha sonora é maravilhosa, suas trilhas épicas e melancólicas, a tensão muitas vezes pode ser sentida através do som, os bosses todos tem suas próprias musicas e efeitos também.

ESTILO VISUAL

O estilo visual é semelhante ao dos outros dois jogos da franquia, porém, enquanto o estilo de DS1 era mais sombrio, o de DS2 mais melancólico com suas sombras o de DS3 da um ar de desgaste, cansaço, as cidades e cenários parecem desgastadas, cansadas, diversos inimigos começam ajoelhados, sentados, dão um ar de cansaço e, em diversas regiões o cinza prospera. Reforçando a metanarrativa do jogo. Este mundo passou por tantos ciclos iguais que… Naquele ponto… O mundo em si está desgastado, cansado, frágil.

CONCLUSÃO

Dark Souls III é uma experiência incrível até mesmo entre jogos da franquia, é um excelente mundo para se imergir e descobrir. Se ainda não jogou o faça!

Notas:
Gráficos: 4,5/5
Jogabilidade: 3,5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Roteiro: 5/5
Geral: 4,1/5

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Aqui veremos os 5 jogos mais influentes da década, quando foram lançados, quais foram suas influencias principais (boas ou ruins) para a indústria e para o mundo dos jogos em geral.

Para esta lista estaremos analisando jogos lançados entre 2010 e 2019 (1 exceção) que tiveram uma grande influência no mundo dos jogos, na indústria como um todo ou na forma como se jogam

5  – Overwatch

Overwatch foi lançado em 2016 pela Blizzard e foi um hit quase instantâneo, em um mix de propagandas pesadas pela Blizzard e uma jogabilidade que, até então, era extremamente incomum e divertida Overwatch deixou sua marca como um jogo que misturava os estilos Mobas e FPS.

Porém a maior influência do mesmo não foi pela sua jogabilidade fluida e estilo diferente, foi pela popularização de Loot Boxes na indústria. Overwatch, sozinho, foi capaz de popularizar um dos aspectos mais destrutivos e abusivos de toda a indústria.

Overwatch entra nesta lista como um dos jogos mais influentes sim, porém de forma negativa. Propulsionar uma das formas mais abusivas da indústria e popularizar para que, até hoje, a maior parte dos chamados AAA tentem de alguma forma implementar as Loot Boxes.

4 – Fortnite

Fortnite foi lançado em 2017  pela Epic Games e foi um sucesso gigantesco praticamente imediato, navegando na onda de fama dos battle royales. O jogo misturava gêneros distintos, em Fortnite é possível construir e destruir estruturas (Em estilo similar a Jogos como minecraft) e ao mesmo tempo utilizando a jogabilidade de battle royales.

Fortnite foi e ainda é um dos jogos mais influentes da geração, responsável por carregar, quase sozinho, a hype de battle royales nos altos dos serviços de streaming de jogos.

Contendo diversas features (incluindo a possibilidade de jogadores criarem seus próprios mapas para os amigos) a maior influência de Fortnite é em manter o gênero de battle royales vivo.

Porém, Fortnite ajudou, assim como Overwatch, a puxar ainda mais as loot boxes para uma plataforma ainda mais mainstream, além de ser um jogo lotado com micro transações de diversos tipos.

3  – Minecraft

Minecraft é a única exceção desta lista, pois foi lançado em 2009 pela Mojang, porém, sua grande explosão em popularidade não veio até 2010 – 2011 e durante os anos de 2010 e 2015 inspirou uma explosão de jogos semelhantes ao mesmo de diversos outros gêneros.

Minecraft por sua vez conseguiu se manter relevante de várias formas durante todos os anos, até hoje, em 2020, o jogo ainda é um dos mais jogados do mundo e praticamente definiu o estilo de diversos outros jogos que vieram depois e das plataformas indies.

Sua maior influência é a definição de todo o estilo sandbox e um estilo completamente distinto de jogabilidade e diversão. É impossível hoje em dia falar em jogos indie ou sandbox sem que minecraft seja citado de alguma forma.

2 – Dark Souls

Lançado em 2011 pela Fromsoftware e distribuído pela Bandai Namco, Dark Souls é uma série de jogos em terceira pessoa em um ambiente melancólico de fantasia.

Dark Souls 1 com certeza é um dos jogos mais influentes desta década. Apesar de não ser o primeiro jogo a apresentar o estilo (Demon Souls é o primeiro da companhia e é muito bom!) Dark Souls foi o jogo a popularizar o mesmo.

Por criar não só todo um gênero (O Gênero de Souls like, definido pela ambientação melancólica, histórias com narrativas cíclicas e dificuldade de jogo elevada) mas também por influenciar toda uma geração de pessoas em como construir narrativas diegéticas por pequenas peças de diálogo, descrições de itens e tudo mais, Dark Souls com certeza ganhou seu lugar como um dos jogos mais influentes da década.

1 – Skyrim

Skyrim é, sem dúvidas, o jogo mais influente da década. Lançado e distribuído em 2011 pela Bethesda Skyrim definiu não só a qualidade de jogos de mundo aberto, mas como estes deveriam se portar.

Skyrim tem diversas quests, explorações a serem feitas, pontos de interesse e um mundo completo no qual é possível se imergir. Mods construídos ao redor do mesmo ajudaram a definir melhorias e ainda definem o jogo até o ano atual.

A questão de Skyrim é que, além de tudo isso, ele ainda definiu a escala que, até hoje, diversos jogos abertos tem dificuldade em alcançar. O mundo é tão grande, tão diverso que é fácil jogar por centenas de horas e não ter visto tudo que o mesmo oferece.

Skyrim definiu a geração de jogos após seu lançamento de tal forma que a própria Bethesda (até o momento) não conseguiu lançar outro sucesso tão grande após o mesmo.

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