Crash Bandicoot foi desenvolvido pela Naughty Dog, sob produção e distribuição da Universal Interactive Studios e Sony Computer Entertainment, e ele teve várias mudanças no lançamento da versão japonesa, dá pra comentar em uma review várias dessas mudanças, mas hoje iremos destacar a mais perceptível de todas, que é a tela de Password. Por mais que o jogo é muito bom, Crash 1 tem um esquema ferrado com o seu sistema de saves, você salva dentro dos bônus da Tawna, ou terminando uma fase quebrando todas as caixas, ou por meio de passwords, que é uma combinações de botões específicos (usando Triângulo, Quadrado, Bolinha e X) que te colocam em alguma fase específica, coisa comum principalmente na era do Super Nintendo, Mega Drive e os primeiros jogos de PlayStation.

O Sistema de Passwords tem de várias formas, de 1% à 100% do jogo, só que tem um certo detalhe, na tela de menu da versão japonesa do Crash 1 essa opção não está presente, não existem explicações disso, mas removeram a opção de Password como alternativa pro saves e nem oferecem o código das combinações de botões, tanto que toda vez quando finaliza o bônus da Tawna ou finalizando as fases quebrando todas as caixas, a única opção que o jogo dá é salvar no Memory Card.

Mas os Passwords foram removidos por completo da versão japonesa, certo? A Reposta é NÃO!!

Na versão japonesa de Crash Bandicoot ainda é possível usa-los, por volta de Agosto de 2020 foi descoberto que o menu de Password não foi removido da versão japonesa, mas ele só é acessível por um código: CIMA, CIMA, BAIXO, BAIXO, ESQUERDA, DIREITA, ESQUERDA, DIREITA, ESQUERDA, DIREITA e BOLINHA (Isso lembra bastante o Konami Code), Esse código foi descoberto por meio do site “The Cutting Room Floor“, um dos maiores banco de dados focados em conteúdo cortado e diferenças regionais de jogos de videogame.

Lembrando que todos os Passwords das versões americana/europeia de Crash 1 funcionam na versão japonesa.

Agora fica meus dois questionamentos: Lançaram o Crash Bandicoot em Dezembro de 1996 no Japão, como é suposto os jogadores japoneses dessa época descobrirem de que havia uma tela de Passwords disponível, mas que só pode ser acessada por código (e que foi descoberto 24 anos depois)?

Ou melhor ainda, por que a Sony e a Naughty Dog não mantiveram a opção de Passwords de forma fácil e visível igual na versão americana e europeia, mas no Japão fez segredo de que ela estevese presente todo esse tempo, com as mesmas combinações de botões da versão americana, sem nenhum relato em guia ou revista da época, e ainda poderia ter caso de que algum jogador nem se quer teria Memory Card?

Enfim, não temos reposta pra nada disso, são alterações que não fazemos ideia pra que tenham acontecido, mas que as vezes incomodam os jogadores (e os Crash Bandicoot japoneses de PS1 tem várias diferenças regionais), mas quando bater uma vontade de jogar um Crash 1 japonês, agora já sabem que pode sim usar Passwords nessa versão também.

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Sabemos que Crash Bandicoot foi uma criação lá dos Estados Unidos pela Naughty Dog (sob produções da Universal Interactive Studios e da Sony), mas a franquia tomou um rumo tão forte que ganhou os olhares do publico japonês, quando a Sony Computer Entertainment publicou o primeiro jogo no Japão, Crash ganhou vários produtos colecionáveis, a Universal chegou à licenciar o Crash pra gigantes japonesas como Namco, Banpresto e Takara na produção de bonecos e brinquedos de pelúcia.

E no lançamento do Crash 2 no Japão, a SCE do Japão criou anúncios com a aparição do Fake Crash, e na mesma época começaram sair pelúcias da Namco dessa versão alternativa (e embaraçosa) do Crash.

O Fake Crash serviu de inspiração pra Naughty Dog inseri-lo na franquia, no Crash Bandicoot 3 Warped, completando o jogo no 105%, é possível ver o Fake Crash dançando freneticamente em algumas fases do jogo.

O personagem também passou à ser jogável em outros jogos da franquia, mas como personagem desbloqueável , no Crash Team Racing (incluindo a versão “Nitro-Fuelled” dos consoles atuais) dá pra jogar com ele logo após terminar a Copa da Gema Roxa, ou por meio de código, no Crash Nitro Kart depois de derrotar o Velo (vilão final do jogo), e no Crash Bash (que já fizemos review no MDA) ele é jogável apenas na versão japonesa.

Apesar dele aparecer como personagem jogável em alguns jogos, e em outros como easter-egg onde ele só aparece pra fazer graça e dançar nas fases (como no Crash 3 e até o Crash 4), o Fake Crash é considerado um vilão da franquia, ele é um chefe em alguns jogos como o Crash Bandicoot 2: N-Tranced pra Game Boy Advance, Crash Bandicoot: On The Run! pra celular (Mas infelizmente a Activision Blizzard e a King encerraram o suporte do jogo) e o Skylanders Imaginators pra PlayStation 3, PlayStation 4, XBOX 360, XBOX One, Nintendo Switch e Wii U. E na versão japonesa do Crash Team Racing existe um vídeo secreto aonde ele e o Crash Bandicoot original disputam uma corrida de kart, e nesse vídeo fica evidente de que ele quer roubar o protagonismo do Crash (o vídeo é desbloqueado por meio de código durante a abertura do PlayStation).

Pra mim, considero o Fake Crash como um anti-herói (ou vilão mesmo), mas também um alívio cômico pra franquia, a sua origem é interessante (levando em conta que ele nasceu por meio do marketing japonês da Sony e das pelúcias da Namco) e acho bacana a Activision ainda fazer referências ao personagem, mesmo que ele seja um paralelo do Crash original, espero que ele apareça no Crash Team Rumble.

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Crash Bandicoot 4: It’s About Time

será lançado para PlayStation® 5, Xbox Series X|S e Nintendo Switch. E tem mais, ainda esse ano o jogo será lançado para PC, via Battle.net.

Crash Bandicoot 4: It’s About Time, o maior jogo da série até hoje, conquistou uma legião de fãs e trouxe uma nostalgia incrível para os jogadores da trilogia original. Portanto não importa se é sua primeira ou centésima vez jogando Crash, é sempre um bom momento para se divertir com fases incríveis, chefões poderosos e muito mais.

Os jogadores que comprarem ou já possuem o título em PlayStation® 4 ou Xbox One poderão solicitar um upgrade next-gen gratuito (menos no Japão) do jogo para a mesma família de consoles (incluindo poder transferir os dados salvos). Quem tem PlayStation® 5 vão aproveitar ainda mais com os controles DualSense wireless que trazem gatilhos adaptáveis para a ponta dos dedos dos jogadores. Os fãs agora poderão sentir o poder do blaster do Neo Cortex e a pegada do gancho da Tawna. Além disso, o Activity Card do PlayStation® 5 dará um guia do progresso do jogador em cada dimensão do jogo, ajudando a atingir objetivos e mais.

E agora, pela primeira vez, os fãs poderão aproveitar as aventuras temporais de Crash Bandicoot 4: It’s About Time onde quiserem com sua versão para Nintendo Switch, enquanto os jogadores de Xbox Series X|S poderão utilizar o Smart Delivery para permitir que o usuário jogue a versão correta de acordo com seu console.

Crash Bandicoot 4: It’s About Time será lançado dia 12 de março para PlayStation® 5, Xbox Series X|S e Nintendo Switch. Fãs podem esperar mais informações sobre o jogo para PC, que chegará via Battle.Net, mais tarde no ano, além de surpresas divertidas planejadas para comemorar os 25 anos da franquia.

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Contexto

Após o terceiro jogo da franquia, Crash Warped,  Naughty Dog (Que trabalha em jogos como The Last of Us e Unsharted nos dias de hoje) decidiu abandonar a franquia , que em sua época era quase um mascote para os consoles de Playstation 1.  Com a saída de Naughty Dog veio o jogo Crash Wrath of Cortex que repetia a mesma forma dos jogos anteriores mas com níveis mais longos e tediosos e muito mais veículos que plataformas. O game seguinte, Crash Twinsanite,  é um jogo que tentou ser inovador, com níveis com um mondo mais aberto, personagens diferentes com jogabilidades diferentes, muito mais foco na história e principalmente no humor. Embora esse ultimo tenha um grande grupo de fãs e recebendo boas críticas foi um dos menos vendidos da saga o que levou a um reboot completo da saga com a franquia Crash of Titans e Crash Mind Over Mutant, essa franquia que se focaria mais em ação e em um mundo explorável mas que não respeitava a essência da saga, com desenhos não muito agradáveis e menos foco na plataforma linear que fez a franquia ser tão famosa.

Por muitos anos a franquia Crash foi abandonada até que o remaster Crash N. Sane Trilogy  foi lançado, com seu bom mostrou o potencial que a jogabilidade clássica pode ter até mesmo nos dias de hoje o que nos leva a Crash 4.

Jogabilidade

Crash 4  usa da mesma jogabilidade dos jogos clássicos com alguns elementos a mais. O jogador precisa completar plataformas lineares que alternam entre plataformas em 3D e em 2D durante a partida,  também plataformas com veículos e montarias, uma jogabilidade que existe desde a franquia clássica. Em Crash 3 Warped e Crash Wrath of Cortex os fãs reclamaram bastante do excesso de níveis com veículos, então , embora ainda existam nesse jogo, a quantidade é muito menor.  Algo que pode ser bom ou ruim, o lado bom é que o game tem mais foca na plataforma e não foge muito desse tipo de jogabilidade, o ruim é que torna o jogo menos diversificado mas isso depende de pessoa para pessoa.

De resto segue bastante a fórmula dos jogos anteriores, plataformas lineares e sem exploração, com o único objetivo de serem completadas de diferentes maneiras como coletar todas as caixas, realizar o nível no menor tempo possível ou vencer a fase sem morrer o que da gemas ao jogador como premio que são usadas para abrir novo conteúdo ao game e realizar o final original.  A diferença é que as gemas nesse game são usadas para desbloquear novas Skins para os personagens ao invés de desbloquear níveis secretos como em jogos anteriores, elas também estão em uma quantidade muito maior e são muito mais difíceis de se pegar. O jogo também te da a possibilidade de completar o mesmo nível de diferentes maneiras, como com cores malucas ou de baixo da água.

 O que tem de novo ?

Esse jogo tenta misturar um pouco do humor do game Twinsanite, a jogabilidade dos games clássicos e desenhos da saga Titans mas ao mesmo tento criando algo único, a identidade visual é algo bem diferente dos jogos anteriores com um aspecto mais cartoon e infantil contrário ao realista dos remasters que saíram poucos anos antes. É uma completa reimaginação da franquia.

É difícil colocar novos elementos em jogos de plataformas já que costumam se basear no básico, saltar , derrubar inimigos e completar o nível. Dar novas habilidades não funcionariam em um jogo como Crash já que Crash não tem e não precisa de um sistemas de combate mas o jogo consegue adaptar seus novos poderes a própria plataforma do game. Existem 4 mascaras e cada uma delas muda a maneira como você realiza as plataformas, sendo parando o tempo, criando um tornado mais forte, materializando objetos ou alterando a gravidade, cada uma das plataformas mudam quando o jogador usa um desses poderes, existem momentos que o jogador terá que realizar plataformas com mais de uma mascara, isso é um ponto muito positivo do game já que não só tenta replicar mas também inovar as plataformas da franquia.

Novos personagens e novo tipo de jogo

A ideia de usar outros personagens na franquia Crash com um novo estilo de jogabilidade não é novo na franquia Crash, Twinsanite tentou anos atrás mas essa diversidade de jogabilidade nesse game  foi muito limitada, usada em poucos momentos do game, Crash 4  pega essa ideia e trabalha de melhor maneira que esse jogo anterior.

Cada personagem novo que controlamos vem com uma maneira nova de encarar as plataformas, quase como jogar um game diferente. Tawna com seu laço encara plataformas puxando objetos e se pendurando nas plataformas, Dingodile suga caixas e dispara para quebrar obstáculos e Dr Neo Cortex transforma inimigos em plataformas para saltar e também usa de seu foguete para dar um impulso. Cada personagem aproveita ao máximo de suas características únicas para ter algumas plataformas do jogo adaptadas para seu estilo de jogo. Muitas fases também são re-jogadas com esses personagens, dando uma nova perspectiva de um nível já jogado anteriomente e também um novo jeito de joga o mesmo, adaptado a jogabilidade desse personagem.

História

Talvez o aspecto mais fraco do jogo.  Com propagandas dizendo que tamparia buracos de jogos anteriores, que teria um maior foco e maior comédia mas no final sendo tudo uma mentira.

A história do jogo é muito curta, são cutscenes de segundos que aparecem em poucas fases, não explica com clareza muitos elementos do universo que apresenta e não tapa nenhum buraco da franquia como prometido.  Porém o humor está bem realizado, os games de Crash nunca tiveram muito foco na história até Twinsanite mas poderia ser algo novo e bem vindo na franquia dar importante em um aspect que os fãs se importam tanto.

 Um jogo muito difícil

Talvez o jogo mais difícil da franquia, tão difícil que o game te da a opção da imortalidade, algo que nenhum dos jogos anteriores havia feito e mesmo assim não diminui a dificuldade do jogo.

Crash 4 não usa de veículos como em Crash 3 nem obriga o jogador a coletar todas as gemas para completar o jogo e mesmo assim é um jogo que necessidade de muita habilidade. Os primeiros níveis já vão necessitar de certo cuidado do jogador, não é um game que te trata como uma criança é um game que desafia sua precisão e habilidade.

Infelizmente muitas vezes os controles não são tão precisos que os jogos Remaster, trazendo muitas mortes injustas, isso se deve porque em sua fase inicial o jogo apresenta muitos bugs. Entre eles alguns controles não respondendo, trilha sonora sumindo, alguns inimigos não sendo afetados por ataques, o que aumenta de formas exagerada a dificuldade de um jogo que é bastante difícil. E se achar o jogo complicado, completado 100% será um desafio maior ainda.

Veredito

Crash 4 é um desafiantes jogo de plataformas, com ótimo acréscimos na jogabilidade, sendo as poderes das mascaras ou os novos personagens. Dando o que os fãs de game de plataforma querem,  novas plataformas, novas maneiras de realiza-las e um grande desafio.

A história do jogo é algo muito curta e que não chama muito atenção mesmo que a publicidade tenha vendido como algo especial o que pode decepcionar muitos fãs da franquia.

Infelizmente o jogo  não deixa de ser mais do mesmo, não tenta dar mais foco na história nem oferecer um mundo mais aberto, é um jogo linear , simples e curto, como os clássicos de Playstation 1 mas um jogo simples e curto vendido a preço de um jogo cheio é algo a se pensar, pois o remaster da trilogia original possuí mais níveis e foi vendida pela metade do preço e nem o monte de Skins e modos  extra de níveis pode compensar.

Darei esse jogo uma nota 8, como um fã da franquia que sou admiro as renovações na jogabilidade de plataformas mas acredito que a franquia tenha que dar uma passo além do básico para conseguir uma pontuação muito alta. Mas não deixa de ser um dos melhores jogos de plataforma atuais e vale a pena ser jogado, isso se você não se frustra com jogos muito difíceis.

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O que funciona e mais

Crash Bandicoot e um game de plataforma bem particular. Enquanto jogos como Sonic e Mario possuem plataformas intuitivas e lineares  com suas próprias particularidades claro, Crash Bandicoot adota um estilo que se baseia em três palavras “Ritmo”, “Precisão nos controles” e “Paciência “. Em seus jogos clássicos ( E suas versões remaster mais recentes incluídas) para um jogador completar um obstáculo, ele não pode avançar sem controle e confiar apenas em sua intuição, ele deve parar, analisar cada ritmo da fase, saber quando esperar e avançar; quando o fogo para, quando o inimigo se movimenta e só depois com muita precisão nos controles avançar. Nesses três níveis da Demo essa essência é respeitada muito bem.

A essência do ritmo e paciência foi bastante acabou se contradizendo em Crash  Warped  quando a franquia introduziu um modo contra o relógio.  Um game que é desenhado para ser jogado com paciência e calma  obrigando seu jogador utilizar da velocidade em seu gameplay ? Muitos outros jogos da franquia adotaram esse mesmo modo novamente como, um estilo de jogabilidade que vai contra a essência do desenho de jogo de Crash Bandicoot. Crash Warped pelo menos introduziu o uso de habilidades especiais para facilitar as fases e desse modo o jogador utilizar dessas habilidades com estratégia para completar os níveis da forma mais rápido possível mas em geral é um estilo de modo que prejudica o gameplay da franquia.

Por sorte Its About Time  não retorna com esse modo de jogo. Ele mantem algumas habilidades especiais de Warped como o salto duplo mas não como uma maneira de facilitar de mais a vida do jogador e sim dar uma segunda chance ao jogador caso ele acabe errando algum pulo o que é um ponto de acerto muito grande. O segredo de uma boa sequencia é usar o que funciona e concertar o que não funciona.

A jogabilidade da Demo segue o mesmo estilo dos games clássicos, usando tudo o que funcionou na franquia. Um jogo que alterna entre câmera 2D e 3D com o passar do nível, diversos inimigos e obstáculos complicados, um jogo que a precisão nos controles, precisão e ritmo são essenciais.  A diferença é que o sistema de vidas do jogo original é opcional, com o jogador podendo escolher o modo clássico com sistema de vidas ou moderno que o personagem é imortal mas tem um contador de mortes, muitos podem pensar que esse ultimo modo facilita o game o que não é verdade mas vamos falar disso mais para a frente.

Jogabilidade mais variada

Uma coisa comum nos jogos de Crash é que a jogabilidade costuma ser bem simples, pular, girar e avançar, mesmo sendo bastante simples é o que fazia Crash funcionar como franquia de plataforma. Crash não precisa lutar grande batalhas como inimigos, Crash não precisa de mais poderes ele precisa avançar nas plataformas da melhor maneira possível. Warped tentou acrescentar poderes ao Bandicoot mas facilitavam de mais o gameplay sendo uteis apenas como estratégias nos desafios de tempo e Crash Twinsanite fez algo melhor colocando personagens novos com diferentes maneiras de interagir com as plataformas mesmo assim isso não foi algo muito aprofundado. Crash Bandicoot  4 soube realizar essa ideia de melhor maneira.

Como Crash não enfrenta inimigos em combate dar novas habilidades a ele é algo difícil, dar habilidades que facilitem o jogo de mais como em Warped não foi um erro repetido e os desenvolvedores foram no caminho de aperfeiçoar a ideia de Twinsanite dando novos poderes e personagens com novas habilidades que mudassem a maneira como você realiza as plataformas e de forma genial. Cada poder de mascara que o Crash recebe faz a maneira como o jogador encara as plataformas bem distinta , assim como algum novo personagem.

Durante a Demo utilizamos duas mascaras, uma que tem poder de controlar o tempo e uma quem tem a habilidade de materializar e fazer sumir alguns objetos e plataformas. Essas mascaras interferem no gameplay do nível ,  materializar para encontrar novas plataformas para saltar ou desviar de obstáculos ou parar o tempo para avançar em plataformas muito rápidas ou desviar de inimigos. Tudo isso faz com que jogar com cada mascara seja como jogar com um estilo novo e isso dá um excelente acréscimo que a franquia precisava em anos, jogar com Crash da mesma maneira com o tempo acaba cansando, assim como também da uma coisa a mais a plataforma.

Jogar com outros personagens é uma experiência igual. No terceiro nível da Demo controlamos o vilão Neo Cortex.  Neo Cortex não salta alto como Crash, não da rasteiras e não destrói inimigos  jogar com ele é uma experiência completamente distintiva e nova. Cortex também interage com plataformas de maneira diferente por não ter mascaras, ele transforma inimigos em plataformas e avança com um disparo de foguete para a frente. Plataformas de Cortex são diferentes das do Crash pois aproveitam ao máximo essas habilidades únicas do personagem e é o que esse jogo faz tira proveito ao máximo de cada habilidade que o personagem ou mascara tem nas plataformas.

Um jogo muito muito difícil

Esse jogo pode ser considerado um dos mais difíceis da saga, mesmo sem o modo de relógio  e mesmo sem usar o sistema de vidas o jogo é muito difícil. A quantidade de obstáculos e inimigos é enorme e como os ritmos são muito variados e muita precisão é necessária até pegar o ritmo dos níveis você pode morrer muitas e muitas vezes em cada um. Os níveis também são bastante grande mas não pesados de se jogar como em Crash Warth of Cortex. Completar um nível inteiro sem morrer é uma tarefa muito muito difícil e que pode te dar horas extras de jogo e como recompensa o jogador recebe uma fase secreta clássica extra.

Outra novidade é que o jogo oferece outro ponto de vista do mesmo nível com outro personagem como nesse caso Neo Cortex, o que eu achei genial. Você re-joga o mesmo nível em outro lugar com um novo estilo de jogabilidade que complementa e interfere de certa forma o nível que você jogou anteriormente. Se esse recurso continuar sendo bem utilizado no jogo final pode dar uma experiencia muito divertida. Eu particularmente adoro histórias que se complementam como em “Deu a louca na chapeuzinho” quem assistiu esse desenho sabe do que estou falando.

Em geral é um jogo que parece que aperfeiçoou a fórmula clássica da franquia, dando mais maneiras de encarar as plataformas sendo com novos poderes ou personagens, está utilizando o que funciona e acrescentando com coisas cada vez menores. Mesmo se o game tiver poucos níveis só pelo fato de o jogador demorar para desbloquear os extras que cada nível possuí  ou mesmo completar cada nível pode dar muitas e muitas horas de jogo então considero um jogo que vale o preço.  Vamos aguardar se tudo que eu disse é mesmo certo com a chegada da versão final.

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