Iori Kitahara vai para uma cidade costeira para iniciar sua vida universitária. Ele poderá morar na casa de seu tio, que também é uma loja de mergulho, onde vários universitários se encontram.

No dia seguinte de sua chegada, e dia da cerimônia de abertura da faculdade, ele acorda pelado no campus sem memórias a noite anterior. Em sua busca por vestimentas ele desenvolve uma rivalidade e amizade com Imamura Kouhei.

O live action

Minha primeira reação ao descobrir que existe um filme live action de Grand Blue foi “como que alguém vai permitiu a transmissão disso?”. Porque em 90% da obra tem alguém pelado, ou só de roupa íntima.

O meu maior motivo para assistir foi o ator do Iori, Ryo Ryusei. Pois ele interpreta o Ranger Vermelho de Zyuden Sentai Kyoryuger, o Super Sentai de 2013. Foi extremamente legal ver o ator, anos depois de Kyouryuger, de como ele estava mais velho, mas ainda assim, senti a mesma energia caótica (talvez um pouco mais).

Fiquei preocupado de como iriam adaptar o humor do anime para a realidade. E ficou pior. Muitas piadas de Grand Blue funcionam extremamente bem em uma animação, mas em um live action nem tanto.

Isso foi um padrão durante todo o filme. Eu estava rindo muito, mas não tanto quando no anime. Não porque eu já vi a situação antes, porque eu continuo morrendo de rir até hoje.

O que vai além do anime de Grand Blue?

Como eu disse, eu ri bastante no filme, mas principalmente pelas escolhas originais dele.

A parte inicial do filme tem uma estrutura de “Dia da Marmota”, do Iori revivendo o mesmo dia repetidamente. No caso, acordar pela na faculdade sem memórias da noite anterior e tentando descobrir o que está acontecendo.

O que foi uma ótima sacada, de descobrir junto ao protagonista o porquê dessa situação absurda.

Além disso, os números musicais (sim, números musicais) são simplesmente fantásticos e dão uma vida própria ao live action. De forma a eu nunca mais conseguir escutar “vamos” do mesmo jeito de novo.

Há alguns pontos chaves da história que são adaptados, alguns mais fielmente, outros menos. Mas há um que foi alterado para o final que o live action desejou fazer e que funcionou muito bem.

Um exemplo de alteração sem muita relevância: em um episódio, os protagonistas vão a uma loja de mergulho ver equipamentos. O Kouhei, um assumido otaku, encontra duas roupas de mergulho inspiradas em outras obras. No anime as roupas são de Evangelion, já no live action de Darling in The Franxx.

Considerações finais

Por fim, eu venho aqui dizer que esse é um ótimo filme, adaptado de uma ótima obra. Mesmo achando o live action pior que o anime, ainda sim as duas experiências são fantásticas, ainda mais juntas.

Lembrando que é o clássico anime para ver bem longe da família, porque sua mãe vai entrar quando tem um monte de caras pelados na tela. Ou seja, 80% do filme.

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Algum tempo depois de falar sobre animes curtinhos encontrei um outro de 5 minutos e que a sinopse na Crunchyroll é:

“Essa série cômica aborda problemas como depressão clínica, transtorno de adaptação, síndrome do pânico, distúrbio do sono, demência, bulimia nervosa e disfunção erétil.”

Como estudante de psicologia fiquei bem interessado nesse Comical Psychosomatic Medicine. “Como será que vão tratar as psicopatologias?”, “Mesmo sendo um anime de comédia, espero que façam de forma respeitosa e informativa”. Tive esse tipo de pensamento, e não li o último tópico que colocaram na sinopse.

Como é o anime?

Comical Psychosomatic Medicine tem uma estrutura episódica, em que cada um dos episódios trata de um tema diferente. Há episódios que acontecimentos de outros episódios são citados, mas como referências e piadas e não para o andamento do episódio.

Os personagens recorrentes são um psicólogo e uma enfermeira que o auxilia, e as irmãs dela, também enfermeiras aparecem ao decorrer dos episódios.  Mas, também há outros personagens sem nome que aparecem em alguns episódios.

Enquanto ao tema da saúde mental, ele informa sobre algumas coisas de forma bem básica, até porque 5 minutos de episódio.  Porém, ele foca muito em piadas adultas que na maioria dos episódios ofusca o tema do episódio em si.

Com exceção dos episódios em que o tema é algo relacionado a isso, então mesmo carregado de piadas, não foge muito. Acredito que o episódio que mais balanceia as piadas mas sem tirar o foco do tema, é o episódio de Transtorno de Ansiedade Social.

Comical Psychosomatic Medicine para quem estuda saúde mental

Apesar do excesso de piadas em muitos episódios, ele faz um bom trabalho apresentando cada tema nos episódios. Nada excepcional, mas não é desrespeitoso  com ações não criminosas e quando está ligado a temas sexuais. Tema esse que o anime foca várias vezes.

Outra coisa a se ressaltar é a falta de senso das piadas. Muitas vezes muito aleatórias e, mesmo com contexto, muito estranhas

Um detalhe muito interessante é como ele sempre traz alguma forma de como lidar com o problema. Não dando uma visão de que a pessoa está presa a isso para sempre, e a vida dela é apenas esse distúrbio. Porém, sempre incentiva a denúncia em caso de alguma ação criminosa e a procura de ajuda antes que possa chegar a isso.

No final de todo episódio sempre tem um aviso de que o anime é uma obra de ficção. De que não há garantia alguma que algum tratamento dito ali possa funcionar. E que antes de qualquer exame, deve-se procurar o profissional indicado. Um aviso simples, mas que demonstra um cuidado, principalmente tratando-se de saúde mental.

Considerações finais

Apesar de ser mais cômico do que informativo, o anime sabe disso e não esconde. No último episódio há toda uma sessão explicativa sem nenhuma piada, e uma personagem reclama do quão normal foi e nem piada teve. Mesmo assim, eu diria que ele fez um trabalho ok. Poderia ser melhor, mas não foi ruim.

Todos os 20 episódios de 5 minutos cada podem ser vistos na Crunchyroll

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Kim Tae Ri interpreta Na Hee Do, uma jovem esgrimista que sonha em ser a rival de Ko Yu Rim, a melhor do esporte na Coreia. A história, na realidade, é sobre o passado da Na Hee Do adulta que agora tem uma filha bailarina.

O modelo de ‘vai e vem’, em que passado e presente são mostrados, lembra muito as séries Reply (Como Reply 1997, Reply 1994 e Reply 1988) e também a série brasileira De Volta aos 15.

A série trabalha pontos importantes para a formação do caráter e entendimento de mundo trazendo entre os personagens situações muito particulares e, ao mesmo tempo, comuns.

Ao contrário do que parece, 2521 não tem o foco no romance como aquelas histórias de pombinhos em comédias escolares. A história de Na Hee Do é narrada como um slice-of-life com muita comédia que se choca com o de Baek Yi Jin. A relação dos dois cresce da mesma forma que tudo na vida da protagonista desenvolve.

Como esse kdrama fala muito sobre mudanças, pontos de vista e momentos, é claro que histórias de amor tendem a surgir.

Mas o que rola entre os dois principais?

Tão natural quanto a luz do dia, o dorama Vinte e Cinco, Vinte e Um desenvolve um relacionamento que mostra as partes mais reconfortantes em ter com quem contar. Não precisa nem ser sobre um casal.

Até porque no início da história da Hee Do jovem, ela ainda está na escola. Apesar dela já ter 18 anos, o Baek Yi Jin é bem mais velho (22 anos) e respiro feliz em ter notado que tomaram bastante cuidado com as interações nesse momento.

No meio do turbilhão de emoções que é a vida enquanto jovem, Na Hee Do e Baek Yi Jin são o porto seguro um do outro. Eles vão nutrindo sentimentos bons, às vezes alguns ruins também, mas sempre mostrando um caminhar entre os dois.

Será que eles ficam juntos? Aí está um dos motivos para você assistir e descobrir! A gente vai juntando as pecinhas da mesma forma como a filha de Na Hee Do, no futuro, se pergunta ao ler o diário da mãe.

Se não é sobre romance, sobre o que é?

Twenty Five Twenty One é uma série leve sobre a juventude e como as pessoas enxergam o mundo nesse momento da vida. A gente, assistindo, tem noção dos sonhos, dos perrengues e acima de tudo: da moral dessa história.

Moral essa que diz para viver o momento, afinal, o que normalmente guardamos para sempre são as memórias. Mesmo que acabem sendo esquecidas, elas foram vividas.

Pontos principais sobre esse drama:

1- O poder do amor é legal, mas não é tudo

É um dorama que quebra a imagem de muitas séries e muitos filmes românticos de que é preciso ficar correndo atrás de um amor para ser feliz ou até mesmo do “felizes para sempre”. Nada dura para sempre e você tem que viver por você mesmo.

2- Amizades fazem os verões serem mais coloridos

Os laços de amizade criados nesse kdrama simplesmente aqueceram meu coração e creio que foram importantes tanto para a personagem principal quanto para quem assiste. Assim, a gente ganha mais noção de como o mundo é plural e de como a convivência envolve as pessoas.

3- Siga o seu coração não importa o que os outros digam

Na Hee Do é muito certa do que ela quer, mas a vida também dá umas pancadas nela. Essa protagonista se levanta e faz acontecer. Ela tem um objetivo e vai atrás dele com todas as garras, enquanto ainda considerar divertido.

Não só ela, mas outros personagens que conhecemos na trama também tem momentos decisivos em que precisam largar ou segurar firme em algo.

4- Abrace suas escolhas

E isso nos leva para o último ponto. É muito difícil tomar decisões e algumas são especialmente doloridas. Porém, vale muito mais a pena entender que nossas escolhas foram feitas por um motivo e são elas que nos tornam quem somos.

Vinte e Cinco, Vinte e Um (Twenty Five Twenty One) tem 16 episódios está disponível na Netflix. Corre lá para assistir!

Obs: Quando você descobrir o que significa Vinte Cinco Vinte Um, vai cair para trás!

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5º Lugar – Sachiko Fujinuma (Boku Dake ga Inai Machi)

Boku Dake ga Inai Machi é um dos melhores animes de viagem no tempo, com personagens profundos e uma história repleta de mistérios. E um deles é a mãe de Satoru Fujinuma. A sua inteligência é o grande marco no anime e toda a sua passagem na obra é fundamental na trajetória do protagonista, o proporcionando ensinamentos que faz o espectador se emocionar.

4º Lugar – Kyoko Honda (Fruits Basket)

Fruits Basket foi o grande destaque da temporada de primavera de 2021, com uma história fantástica de superação e amor. Kyoko Honda é o melhor exemplo disso, que após perder o seu marido, acaba encontrando em sua filha Tohru um porto seguro diante de toda situação. A sua trajetória foi tão marcante para obra que está previsto para este ano de 2022 um spin-off sobre a personagem.

3º Lugar – Kushina Uzumaki (Naruto)

Quando pensamos nas melhores mães dos animes, com certeza vem à mente a imagem de Kushina. Além de possuir uma personalidade marcante, ela consegue trazer para obra toda a força da mulher. As cenas em que aparece são de tirar o fôlego – às vezes de tanto rir – já que o seu jeito é bastante engraçado e cativante

2º Lugar – Yuriko Gouda (Ore Monogatari)

Ore Monogatari é um anime de romance que foge dos estereótipos tanto em seus personagens quanto na história em si. Yuriko Gouda é destemida e não pensa duas vezes quando se trata de ajudar o próximo, o que também se torna uma caraterística de seu filho. Ela traz a série um ensinamento sobre a empatia e simplicidade.

1º Lugar – Komi Shuuko (Komi-san Wa Komyushou Desu)

Que Komi-san Wa Komyushou Desu é sensacional, isso já sabemos. O anime faz uma ponte sensacional entre a introversão e extroversão e isso se perder a sua originalidade. Komi Shuuko é uma das melhores personagens dos anime de comédia, trazendo alegria para todas as cenas em que aparece e ganhando o nosso pódio de melhores mães dos animes.

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MAIS SOBRE CHIO-CHAN

O anime mostra o trajeto diário da protagonista Chio junto com os inúmeros eventos absurdos que acontecem ao longo do caminho. Chio Miyamo, garota simples, viciada em jogos de ação focada em fugir dos holofotes, planeja terminar os estudos chamando o mínimo de atenção, construindo relações medianas. Sua amiga, Manana Nonomura, pelo contrário, deseja se tornar uma das populares, julga sua amiga por passar horas jogando e sempre acompanha Chio nos perrengues.

Escrito e ilustrado por Tadataka Kawasaki, baseado no mangá lançado em 2014 sendo o anime transmitido em setembro de 2018.

POLITICAMENTE INCORRETO

Chio-chan no Tsuugakuro, está de longe preocupado com questões morais,“o valor da amizade”, ou coisas semelhantes. Longe disso, o anime mostra ironicamente uma parcela da realidade nua e crua com toques de exagero, claro. Caso quem assista não estiver acostumado com a temática, pode se sentir desconfortável se for levado 100% ao pé da letra. Então cabe a questão: quais os limites do humor? Will é prova disso?

Fato é: ver a dupla ChioMana em ação é hilário. Seja como for, o “politicamente incorreto” explora pontos sensíveis onde o resultado divide opiniões.

NA AMIZADE (NÃO) TEM LIMITES

A palavra limite passa longe do dicionário da Chio. Constantemente, ela reproduz qualquer coisa que viu nos jogos em sua querida amiga. Agora, dizer que os jogos é o estopim que justifica o comportamento insano, em alguns momentos, da protagonista, não é meu objetivo. Pois, crescemos cercados por várias influências, seja o que vimos na TV, reunião familiar, na fila do mercado e nem por isso espelhamos tudo. Existe o equilíbrio, senão seríamos uma geração de mentes corrompidas obcecados em querer conquistar o mundo.

Pensando nisso, a amizade entre elas é baseada na conveniência, convenhamos. Ou seja, o que realmente importa é se um dos lados sairá em vantagem, ignorando falas sobre “amizade verdadeira”, mesmo que no fundo exista afeto entre elas. Prova disso é quando Manana se surpreende ao ver Chio conversando com Yuki, a garota mais popular, por isso inventa histórias do interesse dela, a fim chamar sua atenção, entrar pro grupo e se tornar uma das populares. Tudo por interesse.

FÚTEIS E ÚTEIS

Os personagens secundários conseguem ser tão fúteis quanto as meninas, porém a presença deles é tão útil e marcante durante as cenas. Se todos os episódios mostrassem apenas a dupla, talvez seria cansativo. Dispensando os 24 minutos. Nesse caso é indispensável personagens tipo Andou, o rebelde que mudou o estilo de vida depois que conheceu a Chio ou senhoras que parecem estar solitárias, mas, na verdade, usa a internet da loja de conveniência só para jogar no celular e ainda ameaça hackear o sistema caso mudem a senha.

Chio-chan no Tsuugakuro é uma boa indicação para quem gosta do ritmo non-sense. Por isso não espere desenvolvimento de personagens, histórias, ou coisa do tipo.

Enfim, todos os episódios estão disponíveis na Crunhcyroll. Sobre os lançamentos dublados na plataforma, acesse aqui

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Os filmes Stampede e Gold de One Piece chegaram ao HBO Max nesta segunda-feira, dia 22 de março e contam com a opção de dublagem. Na semana anterior, na Netflix, saiu o filme Strong World, nele tivemos um adiantamento das vozes dubladas de Franky e Brook.

Foi muito bom ter esse gostinho das vozes de mais membros do bando do chapéu da palha, mas Stampede vai um passo além. Afinal de contas do que se trata esse filme?

Sobre o filme

Um primeiro aviso sobre Stampede é sobre a colocação dele na linha do tempo de One Piece. Ele acontece depois do arco de Whole Cake e Reverie, mas antes de Wano, em teoria.

Um problema dos filmes recentes de One Piece é que não há como colocá-los de fato na linha do tempo. Pois o bando aparece todo junto, e antes de um reencontro no arco atual de Wano, a última vez que isso aconteceu foi no começo de dressrosa, em 2013 no mangá e 2014 no anime.

Além dos protagonistas, há outros personagens importantes que não poderiam estar no filme por já estarem em outras ilhas pela história.

Isso é ruim? Não. Isso não deixa o filme menos divertido ou emocionante. O autor, Echiro Oda, já disse que não deixaria essa história ser contada se não fosse uma comemoração de 20 anos do anime. Porque o filme é o mais puro fanservice feito extraordinariamente bem.

Mas então, qual a história de Stampede?

Ocorre um grande festival pirata organizado pelo Buena Festa (eu não tenho condições de não rir com o nome dele), que convidou vários piratas famosos desse mundo. Esses piratas participam de uma caça ao tesouro, um tesouro que pertencia há ninguém mais ninguém menos que a Gol D. Roger, o Rei dos Piratas.

Como tem vários personagens da história, tivemos vários “spoilers” da dublagem. E foram incríveis.

Vemos vários bandos reaparecendo nessa competição. No meio de uma confusão, Trafalgar Law brota no barco dos chapéu de palha e pede ajuda. Brook, Robin, Sanji e Chopper vão com ele.

No núcleo do Luffy e dos resto dos piratas procurando o tesouro se deparam com o vilão principal do filme, Douglas Bullet, que espanca todos. Novamente, uma porradaria franca, assim como em Smash Bros.

Tem mais tramas da história, envolvendo a marinha, como o Douglas fazia parte do bando do Roger, mas para complementar a base do fanservice

E além do Fanservice?

Nada. A história é bem meia boca além do fanservice. Interações de personagens, algumas trocas de soco, personagens aparecendo no cenário. O que seria extremamente interessante se fosse bem trabalho num arco bem desenvolvido, mas não é o caso.

Então por que não simplesmente aproveitar? Não é como se o filme em si fosse cheio de erros e o fanservice faz ignorar. Não, ele é fanservice e o resto é desculpa. E esse resto não é ruim, só é Ok e nada demais.

Exceto pelo Douglas Bullet, facilmente a parte ruim do filme. Não pelas motivações ou história dele, pois qualquer coisa para ser uma desculpa para ser o inimigo em comum do Smash Bros. Mas pelo poder dele, a Akuma no Mii dele é horrível e sem sentido, ele rapidamente perde toda a personalidade e vira um vilão final de JRPG bem genérico. Além das cenas serem bem escuras e não dá para ver direito o corpo dele.

Dito isso, o grupo final unido para enfrentar ele é um que nunca aconteceria no cânone da obra, mas foram dinâmicas tão gostosas de se ver em tela.

Por fim, veja Stampede, é incrível, pause cada frame da introdução para ver os personagens que aparecem, veja em chamada com amigos e pirem juntos.

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Sendo considerado um dos melhores animes da temporada de outono de 2021, tanto a série quanto o mangá acabou agradando diversos públicos e, por isso, decidimos fazer uma lista com três sugestões de obras com essa mesma temática.

 Senryu Girl

Sinopse: À primeira vista, Nanako Yukishiro pode parecer uma colegial normal, mas ela tem uma característica bastante excêntrica: ela não fala, e se comunica apenas via senryu – poemas japoneses com 5-7-5 sílabas. Para muitos, isso é um inconveniente, mas para Nanako e seu amigo ex-delinquente, Eiji Busujima, isso apenas enriquece sua vida colegial e seu dia-a-dia no Clube de Literatura.

Nanako é quase a irmã perdida de Komi e, assim como a ela, utiliza de outros meios para se comunicar, no caso o senryu. O anime explica sobre os poemas, as diferenças para com os outros do mesmo estilo, enriquecendo ainda mais a obra. Sendo um anime curto – com menos de 10 minutos – Senryu Girl consegue entreter o espectador com personagens carismáticos, abordando o distúrbio de comunicação de forma ampla, já que além de Nanako, outra personagem acaba se comunicando através de desenhos.

A obra se encontra completa e disponível na Crunchyroll.

Hitori Bocchi no Marumaru Sekatsu

Sinopse: Hitori Bocchi é uma garota que sofre de ansiedade severa e só fez uma amiga durante todo o ensino fundamental. Ao descobrir que elas vão para escolas diferentes no ano seguinte, Bocchi promete pra si mesma que vai ser a amiga de todos os seus colegas de classe ou a amizade das duas vai acabar. Porém, a sua ansiedade faz com que não consiga nem olhar as pessoas nos olhos. Será que ela vai conseguir cumprir a promessa?

Acompanhando a vida da personagem principal e explorando as dificuldades enfrentadas por pessoas com ansiedade social, tanto Komi quanto Hitori colocam como objetivo fazer um número grande de amigos e, assim como em Komi-san wa, Komyshou desu, o anime acaba mostrando todo o seu esforço para conseguir conquistar isso. A protagonista é divertida, fazendo com que a temática pareça mais leve, porém é sempre enfatizado o quanto cada situação que ela passa é extremamente assustadora e difícil para quem sofre com esse problema.

A obra também se encontra completa e disponível na Crunchyroll.

Isshukan Friends

Sinopse: Yuuki Hase sempre quis ser amigo de Fujimiya Kaori, mas ela o rejeitava por conta de suas memórias acabarem desaparecendo depois de uma semana. Porém, aos poucos Hase consegue se aproximar e começa a sua jornada para que toda semana ele conquiste a sua amizade novamente.

Podemos ver em Isshukan Friends e Komi-san wa, Komyshou desu a perspectiva de quem entende aqueles que acabam se isolando por conta de não saber se comunicar direito. Embora no caso de Kaori isso tenha sido fruto de um acidente, o anime mostra como a falta de empatia das pessoas influencia no seu comportamento e que, assim como Tadano, Yuuki consegue ver através do que inventam sobre ela e, expondo assim, todo o sofrimento que a personagem carrega.

Recentemente foi divulgado que a obra teria uma continuação, porém como já foi adaptado grande parte do mangá, a segunda temporada é prevista para o final de 2022 ou no começo de 2023.

Gostou das sugestões? Já assistiu algum desses? Conta para gente e até a próxima!

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Uma obra que brinca com vários clichês da indústria para compor seu humor. Como por exemplo, no episódio 3, em que se é discutido como o episódio 3 é importante em um anime. Pois é no episódio 3 em que se há a reviravolta que mostra que o anime não é o que estava se mostrando, assim cativando um público que poderia largar o anime.

Animegataris trabalha muito bem ganchos para ideias. Coisas ocorrendo ao longo dos episódios, desde ações a falas avulsas, muitas delas são utilizadas novamente no mesmo episódio ou em outros.

Um ponto muito interessante para os otakus mais ferrenhos é pegar as referências feitas. Desde cenas dirigidas de forma a emular momentos famosos de outros animes, até as paródias de nomes.

Algumas que separei dos dois primeiros episódios são: Ru:Zero (Re:Zero), Autumn Wars (Summer Wars), Cinnamon Roll Z (Mazinger Z), Zenzeki Everstrike (Neon Genesis Evangelion, Shin Seiki Evangelion, em japonês), Sold Out Offline (Sword Art Online), Gaka Stray Dogs (Bungou Stray Dogs), e A Melancolia de Uma Vuvuzela Feliz (The Melancholy of Haruhi Suzumiya).

As discussões sobre a vida de otaku refletem muito bem conversas e noções reais que pessoas tem. Como por exemplo: “você está sempre lendo livros complicados com títulos longos, não parecia que você gosta de animes”. Quando isso é trazido à tona é comentado como as Light Novels nos últimos anos vem tendendo a ter títulos cada vez maiores.

Outros tópicos abordados ao longo do anime são: ver o anime antes ou depois do material original; como rever um anime faz perceber coisas que passaram batidas antes; eventos otakus; cosplay; gêneros de anime; clichês.

Animegataris não é um anime que se leva a sério, mas por isso se torna extremamente divertida. Os personagens funcionam muito bem para o tipo de obra estão inseridos, e formam um elenco carismático.

Eu assisti Animegataris no lançamento. Mas, eu descobri apenas ano passado, que em 2015 uma série de curtas animados foi inicialmente exibida nos intervalos do Cinema Toho em Shinjuku. Essa série foi intitulada “Animegatari”, sem o “s” e tem um total de 8 episódios, mas apenas 5 foram lançados em DVD.

Por conta do nome ser extremamente parecidos e serem 6 episódios de 1 minutos passaram em intervalos de um cinema, Animegatari não é muito fácil de se encontrar.

Eu encontrei e tentei assistir, mas como não tinha legendas, foi difícil. No entanto, não serviu de muita coisa, a única conexão como o anime de 12 episódios, fora o clube de anime e nome, é a Erika (Inami Anju), uma das protagonistas.

Os curtas tem 4 protagonistas, dois deles sequer aparecem no anime, outra vira apenas a irmã da nova protagonista e quase não aparecer, e a Erika que é parte do novo elenco principal também. Mas, zero ligação dos curtas com o anime.

Animegataris, o anime de 12 episódios, está disponível na Crunchyroll.

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Origens

Da mesma autora de Thermae Romae, Mari Yamazaki¸ Olympia Kyklos é um mangá de comédia que ganhou uma adaptação em anime pelo Estudio Gosay em janeiro de 2020.

Kyklos é um anime com episódios de 5 minutos feito em stop-motion, mais especificamente, em Clay Animation (utiliza-se argila, barro ou massa de modelar). Essa técnica demonstra com maestria uma das bases do anime: ele não se leva a sério.

Sobre o que é Kyklos

Acompanhamos a história de Demétrio (dublado pelo Daisuke Ono), um artista da Grécia antiga, morador da vila de Tritônia, dotado de um porte físico. Ao contrário de suas habilidades atléticas, os dotes artísticos de Demétrio não são dos melhores, para dizer o mínimo.

O chefe de Tritônia demonstra uma grande ganância e tenta a todos os momentos convencer Demétrio a competir na Olimpíadas. Porém, negando as tentativas do chefe, Demétrio foge e se esconde dentro de um vazo para chorar, quando cai um raio e ele vai o futuro, nas Olimpíadas de Verão em 1964 ocorridas no Japão.

Demétrio fica em choque por causa das competições do futuro: amigáveis e que o perdedor não é apedrejado e humilhado por sua comunidade. Assim vendo algo positivo na prática esportiva.

Ao retornar a seu tempo, Demétrio descobre que sua amada Apolônia passa por dificuldades: o chefe da vila vizinha quer que ela se case com seu filho, pois graças as olimpíadas, eles não podem guerrear. O pai de Apolônia, e líder de Tritônia, não quer entregá-la de graça.

Dessa forma, o chefe da vila vizinha desafia Tritônia para uma competição esportiva em troca da mão de Apolônia. Demétrio escolhe competições que ele viu durante sua estadia em Tóquio e traz para a Grécia o espírito esportivo do futuro.

O que mais saber?

É uma série majoritariamente de comédia, é um humor não muito complexo em texto, mas ele ganha profundidade a partir do aspecto visual.

O anime usa muito bem a forma de animação dele com massa de modelar, não é apenas a forma como ele se apresenta, mas sim como isso se encaixa no texto para configurar o humor.

A melhor parte com certeza são os encerramentos, todos os episódios têm um encerramento distinto falando sobre algum assunto aleatório circundando o tema de Grécia e Olimpíadas.

Meu encerramento favorito é o do episódio 14. Nesse encerramento, “qual ‘tlo’ você escolhe?”, há uma exposição sobre competições esportivas: “tendo duas competições forma um biatlo”, seguindo para triatlo, tetratlo… até o decatlo (10 competições). A parte visual desse encerramento é magnífica, temos o diretor, o editor e o editor chefe do anime vestidos de espartanos e fazendo as poses de cada competição esportiva que é citada.

Por fim, Kyklos é um ótimo anime de comédia, curtinho e perfeito para quem só quer aproveitar o tempo dando umas boas risadas. Você pode assisti-lo na Crunchyroll

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Visão Geral 

O slice of life conta a história de Komi Shouko, uma garota do ensino médio, detentora de uma beleza radiante, onde todos os colegas de classe (inclusive os professores) a idolatram por cada movimento. 

Já por esse motivo, Komi se torna tão popular — se não a mais — dentre os demais, daquelas que não faltam convites para se juntar com qualquer grupo do almoço e dividir os alimentos com formato diversos. 

Portanto, ela é a típica protagonista rodeada de amigos, com a vida social incrivelmente agitada. Certo? Errado! Komi, apesar de tudo, tem grandes dificuldades de interação social. Medo? Sim. O anime ainda não revelou o primeiro evento que iniciou tudo isso. Pode ser que no mangá já tenha esclarecido. A propósito, falando em mangá, a obra é baseada no conteúdo original escrito e ilustrado por Tomohito Oda, publicado oficialmente desde 2016.

Se beleza fosse tudo 

Por causa dessa dificuldade, sempre que alguém tenta abordá-la, automaticamente ela esboça caras e bocas que, sem querer, amedrontam qualquer pessoa. Normalmente nesses casos, o autor poderia levar a narrativa pelo lado mais dramático, pois deve ser horrível ter uma crise de nervosismo até mesmo para falar um simples bom dia. Porém, ele consegue reverter a situação e transformar na obra agradável de acompanhar.

Acredito que foi proposital trazer uma personagem atraente. Pois, naturalmente, ela seria associada com alguém confiante e destemida, capaz de manipular a situação do jeito como gostaria. Em outras palavras, se apenas aparência fosse motivo suficiente para manter bons relacionamentos, Komi-san não estaria nesta situação. 

100 (sem) amigos.

Embora o “pequeno” impasse, Komi-san é ambiciosa. Ela almeja, nada mais nada menos do que 100 amigos. Sim, exatamente. Traduzindo pro nosso idioma facilmente, seria um trocadilho comparando a situação atual (SEM amigo), com a expectativa futura (CEM amigos). Não sei se em japonês funciona do mesmo jeito.

É claro que para quem mal consegue fazer um pedido numa padaria, 100 amigos é pra lá de ousado, mas não é impossível. Sozinha seria praticamente uma missão impossível, e aí é que entra Hitohito Tadano. E quem é ele? Um garoto comum onde seu único objetivo é terminar os estudos sem complicações.

Bem como todos do colégio, ele também ficou petrificado perante a encantadora Komi-san. Contudo, foi o único que percebeu que havia algo por trás do seu silêncio demasiado. Sabendo disso ele decide ajudar a protagonista a concluir a meta com sucesso, sendo ele já o primeiro dos 100. 

Com certeza o anime me despertou imensa curiosidade de acompanhar o mangá. Aliás, não duvido que breve alguma editora BR ¹ ² ³ anuncie o lançamento. Ansiosa pelo desfecho! Bom, é isso. Não deixe de assistir Komi Can’t Communicate. 

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