Ben-To

Ben-to traz uma brincadeira com as famosas marmitas do Japão, os famosos bentō, sendo um anime que pelo nome deve lembrar algo parecido com Shokugeki no Souma por envolver comida, no entanto ele é bem diferente do que parece. Acompanhamos You Sato, um estudante do colegial que tenta encontrar uma forma de comer mais barato, logo descobre que a partir de tal horário, as marmitas japonesas ficam pela metade do preço, mas para poder conseguir uma delas é necessário batalhar em um Battle Royale ou até conseguir pegar o que deseja.

O que mais chama a atenção é que é literalmente uma porradaria franca para conseguir comida pela metade do preço, incluindo vários personagens cativantes e momentos engraçados.

Hataraku Saibou

Um anime mais recente é Hataraku Saibou que é literalmente mostrar o corpo humano por dentro e seus funcionamentos. Betmaster. Acompanhamos principalmente a Glóbulo Vermelho e o Neutrófilo que vai mostrando a necessidade do trabalho deles, além de outras células também, sendo uma história que só assistindo para entender como é divertido e até mesmo educativo por entender melhor como o organismo funciona.

Amagi Brilliant Park

Amagi Brilliant Park é um dos animes mais divertidos dessa lista, vemos Seiya Kanie sendo convidado, ou obrigado, para um encontro com Usuzu em um parque, chegando lá; descobre que é oferecido uma vaga de emprego para reerguer a popularidade e lucro do parque. Lendo assim parece ser bem sem graça, mas é bem divertido, tendo bastante personagens com seus problemas e os modo para solucionar são bem inesperáveis.

Gaikotsu Shotenin Honda-san

Esse anime são animes para você assistir na hora do almoço do trabalho por ser curtinho, acompanhamos o dia-a-dia de Honda-san, mais especificamente no seu trabalho, sendo um organizador de livros e mangás em uma loja especializada. Logo vemos como é seu atendimento, solucionando problemas de uma forma bem comédia. Além dele tem outros personagens que também se destacam por sua personalidade e atitudes.

Ballroom e Youkoso

Um dos animes que mais me surpreendeu, Ballroom e Youkoso é sobre uma competição de danças, que ao ver, parece ser bem simples e chato, mas o que surpreende é que isso se torna uma história cativante. A sinopse conta sobre Fujita Tatara que está sem rumo para o que vai seguir após o ensino médio, até que certo dia ele se encontra com Kaname Sengoku, um dançarino de salão renomado, que mostra esse mundo para o garoto perdido. O que chama mais a atenção é a tensão que o anime proporciona, pois vemos o quão interessante é a história e principalmente o desenvolvimento dos personagens.

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Também, não são poucos os fatores que justificam do porquê esses jogos são populares e divertidos, seja pela forma única que esses eles conseguem adaptar os elementos vitais de cada história, pela possibilidade de poder jogar com os nossos personagens favoritos desses mundos, para vermos novamente aqueles momentos que já conhecemos e adoramos, ou até mesmo se aventurar em uma narrativa completamente nova e exclusiva dentro do jogo. Realmente não faltam motivos aqui!

Contudo, por mais que o mundo das histórias dos Animes e Mangás seja bem vasto e rico, com várias histórias e personagens que são amados por todos nós, há várias obras que ainda não receberam jogos, e merecem, seja pela história ser bem popular, porque é única e merece ser contada, ou até mesmo porque seus elementos dariam um jogo bem divertido.

Então, aqui eu venho trazer 5 Animes recentes que merecem jogos, trazendo um compilado de histórias e produções que acredito eu, merecem jogos eletrônicos, para a alegria de seus fãs!

Cells At Work!

Bom, para começar, um título bem interessante, Cells At Work! O anime conta a história do dia a dia de um corpo humano, que assim como o seu, é composto por vários órgãos, células, e tudo mais que é necessário para você viver normalmente. Mas, a grande sacada de Cells At Work! é que ele transforma as várias células do corpo em personagens, cada um com seu papel distinto, porém necessário para manter o corpo humano bem e defendê-lo de diversos perigos que podem acontecer, seja vindos de fora do nosso corpo, como doenças e machucados, como até mesmo de dentro dele, como o surgimento de uma célula cancerígena.

De fato, Cells At Work! além de ser um Anime com um conceito bem criativo e divertido, com seus vários personagens marcantes, também é bem didático, sendo que vários dos acontecimentos que ocorrem no Anime, como os mecanismos de defesa do corpo, os vírus que aparecem, as atividades das células e muito mais, são reflexos de acontecimentos e ações reais, que até mesmo podem estar acontecendo agora no seu corpo! Sendo ótimo para relembrar ou aprender sobre o corpo humano de forma descontraída.

Vale lembrar também que existem outras histórias de Cells At Work!, como por exemplo o Cells At Work! CODE BLACK, que assim como o original, conta a história de um corpo, mas esse é de um que não cuida bem dele, acarretando diversos problemas de saúde que suas células devem enfrentar para se manterem vivas.

Okay, de fato os Animes e Mangás são muito bons, mas aí você pode me perguntar “Mas porque e como uma história que tem como base o corpo humano daria um bom jogo?”

Bem, eu acredito que Cells At Work! seria sim um bom jogo, não só porque o conceito em si é único e divertido (acredito que até mesmo para o mundo dos Games), como também pode ser uma boa oportunidade de, assim como no Anime, ensinar biologia de forma descontraída e divertida.

Acredito que é possível fazer um jogo de Cells At Work! seguindo dois estilos diferentes de jogos. O primeiro, seria no estilo de um jogo de simulação, onde você comandaria as diversas funções do corpo humano e administrando elas para que tudo dê certo (Quase como um “Sim City”), tendo que organizar bem o que fazer, e também lidando com cada problema que possa surgir no caminho. Já o outro estilo que imagino, fosse um de vários Minigames, sendo esses referências a momentos do Anime e Mangá, e também das diversos funções e atividades das células (Imagino algo como um Rhythm Heaven Fever, uma coletânea de Minigames, mas não necessariamente precisando de “Ritmo” sabe).

Mas essas são só algumas das possibilidades, já que como eu disse, o conceito do Anime é bem único, ou seja, é possível abordar e adaptar esse elementos de formas bem distintas, sendo possível criar um jogo único e bem divertido.

Jujutsu Kaisen

Agora, vamos falar de um Anime que fez bastante sucesso, Jujutsu Kaisen.

Jujutsu Kaisen conta a história de Itadori Yuji, um jovem que vivia a sua vida de forma até que simples, participando do clube de atividades paranormais dentro da escola, e fora dela, acompanhando o seu avô que estava hospitalizado. Porém, tudo muda no mesmo dia em que seu querido avô vem a falecer, já que, na mesma noite, ele encontra Megumi Fushiguro, um estudante da escola de Jujutsu, e também decide salvar seus amigos de uma terrível maldição que os estava atacando, resultando, assim, em uma série de eventos que acabam fazendo com que Itadori acabe possuído por uma poderosa e assustadora entidade chamada Sukuna, que possui poderes além da compreensão.

Na verdade, acredito que seja bem provável que Jujutsu Kaisen receba um jogo daqui pra frente, pelo seu enorme sucesso, principalmente do Anime, que trouxe toda a ação do mangá de forma incrível, e com uma belíssima animação.

O Anime também conta com uma boa narrativa, personagens carismáticos, elementos bem interessantes, e claro, ótimas e intensas cenas de luta, ou seja, acredito que Jujutsu Kaisen de fato merece um espaço no mundo dos Games.

E bem, não é difícil imaginar como esse universo se transformaria em um jogo, já que com toda a história cheia de ação e os personagens bem distintos, acredito que seja fácil ver um jogo de ação, ou de luta, podendo ser tanto com jogabilidade 3D (No estilo dos famosos “Anime Fighters”, tipo os jogos de Naruto, My Hero Academia, e o jogo de Kimetsu no Yaiba que ainda está para sair) como também 2.5D (Visual 3D com jogabilidade 2D, sendo um dos mais recentes jogos de Anime nesse estilo o Dragon Ball FighterZ).

Mas de fato, independente de como seria esse jogo, contanto que ele consiga trazer toda a ação e emoção da obra original, acredito que não há muito oque errar no caminho.

So i’m a Spider, So What?

So I’m a Spider, So What? conta a história de Wakaba Hiiro, uma quieta e jovem estudante que passava os dias principalmente na escola e em casa, porém, durante um dia que aparentemente seria comum, sua vida, e a de todos que estavam em sua sala de aula mudaram para sempre, já que, após o surgimento de uma luz misteriosa, todos lá foram reencarnados em outro mundo, e em especial Wakaba, que ao invés de seus colegas de classe, que reencarnaram em humanos da alta sociedade, elfos, e até mesmo dragões, ela reencarnou em uma pequena aranha que estava prestes a nascer. Agora, como uma pequena aranha, ele deve literalmente lutar para sobreviver, enquanto se torna mais experiente, aprende sobre suas habilidades, e quem sabe, descobrir mais sobre esse mundo, e o que aconteceu com ela.

So I’m a Spider, So What? É uma história bem divertida e interessante, principalmente pela sua protagonista, que é bem carismática, sendo muito divertido assistir e acompanhar sua história e desenvolvimento.

Mas porque acredito que esse Anime merece um jogo? Bem, é que o Anime faz várias referências aos Games, principalmente aos RPGs, RPGs de Ação, Dungeon Crawlers, e até mesmo alguns jogos “Souls Like” (Ou seja, que tem como base os jogos da série Dark Souls), sendo que a protagonista tem barras de HP, SP, dentre outros aspectos, além de que ela sobe de nível, sempre tendo que escolher bem onde vai investir seus pontos em sua árvore de habilidades.

Bem, eu acredito que todos os elementos que ajudariam um jogo dessa obra a ser uma experiência imersiva e divertida já estão lá, algo que seria bem interessante se bem implementado.

Bem, eu acredito que um jogo baseado nesse Anime pode adotar qualquer um dos gêneros e estilos de jogos que o inspirou para dar certo, contanto que bem feito e fiel ao material, só algo que eu acredito que deveria ser levado em consideração, é que na história, nós não acompanhamos somente a história da Kumoko, mas também de seus outros colegas de classe, então acredito que, para não faltar nada em questão de enredo, seria legal ter duas campanhas separadas, que ou se alternam dependendo do progresso, ou são desbloqueadas, assim acredito que uma experiência mais próxima a obra seria possível.

Burning Kabaddi

Bem, agora um Anime bem recente, Burning Kabaddi.

Na verdade, acredito que seja bem possível que você só tenha ouvido falar de Kabaddi, mas não tenha assistido ainda, já que, pelo menos na data em que eu estou escrevendo, este anime é um dos da atual temporada, ou seja, ele ainda é novo, contudo, acredito que futuramente vai conseguir atingir um certo espaço!

Burning Kabaddi conta a história de Yoigoshi Tatsuya, que era um exímio jogador de futebol, tão bom na verdade, que era conhecido como “Yoigoshi O Imparável” e era até artigo de revistas especializadas, porém, por não gostar da cultura por trás do esporte, ele decidiu sair do seu clube e parar de jogar qualquer tipo de esporte e virar um Streamer, o que até não seria um problema tão grande, se ele não fosse frequentemente convidado a participar dos outros clubes de sua escola, algo que queria evitar.

Mas em um dia, após ser (com muita insistência) convidado a conhecer o clube de Kabaddi, ele acaba participando de uma aposta, e após perder ela,  se vê obrigado a cumprir sua palavra entrando no clube, mesmo que contra a sua vontade.

Bom, o principal motivo do porque eu gostaria de um jogo de Burning Kabaddi é que, na minha opinião, mesmo Kabaddi sendo um esporte bem desconhecido, ele é bem dinâmico e divertido de assistir, e se você não conhece, o que é completamente normal, já que a modalidade só é popular na Ásia, principalmente na Índia, eu recomendo assistir o primeiro episódio, ele está disponível na Crunchyroll, e explica muito bem o básico de como a coisa funciona.

Acredito que um jogo desse esporte seria uma boa oportunidade não só para promover o Anime de um esporte tão diferente, como também para promover o esporte em si, que mesmo sendo desconhecido, seria um produto interessante a um mercado que tem como predominância jogos eletrônicos baseados nas modalidades mais populares da América e da Europa, e acredito que novidades e propostas diferentes é algo sempre bem vindo.

Bem, mas não vou mentir, para mim é um pouco difícil imaginar como seria um Game de Kabaddi, já que acredito que como é um esporte que quase não têm Games, não seria uma tarefa fácil adaptar toda a dinâmica do esporte e do Anime para o mundo dos jogos, mas se tem algo que eu gostaria bastante se um jogo desses venha a existir, é que seja possível criar o seu próprio jogador de Kabaddi e poder interagir com os personagens do Anime, já que a relação entre eles é um destaque da animação, e as estratégias e trabalho em equipe um ponto crucial do esporte.

Shaman King

Bom, e para fechar, Shaman King!

Shaman King conta a história de Yoh Asakura, um jovem e tranquilo garoto Xamã, sendo o Xamã aquele que é a ponte entre o nosso mundo e o próximo, possuindo várias habilidades, como poder ver e conversar com os espíritos, incorporá-los, dentre muito mais que ele aprende durante a sua jornada. 

Mas, por mais que Yoh seja bem sossegado, os seus próximos dias serão cheios de ação e lutas, já que ele deve participar de um grande evento que irá acontecer, a Shaman Fight, onde vários outros Xamãs de países e culturas diferentes devem se enfrentar em um torneio pelo título de Rei Xamã. Durante a sua jornada ele recebe o auxílio de vários personagens, como o pequeno e amigável colega de classe Manta, a sua esposa exigente e decisiva Anna, seu fiel e poderoso espírito guardião Amidamaru, dentre vários outros amigos e rivais que ele conhece ao longo de sua jornada, e vários desafios, sendo alguns relacionados a sua própria família.

Mas você pode até estar pensando “Mas Shaman King não é ‘recente’, e ele já recebeu muitos jogos no passado!” E bem, você está certo!

De fato, a história de Shaman King não é uma novidade, e na época em que o primeiro Anime estava passando nas TVs Japonesas, e o Mangá ainda em publicação, muitos jogos da série foram lançados, de luta, de RPG, plataforma, e em diversos consoles diferentes!

Porém, mesmo anos após a sua publicação original, Shaman King é ainda bem popular, e não é à toa, já que o conceito é ótimo, os personagens são divertidos, diversos e interessantes, e a história original é muito boa! Além de que no passado essa obra rendeu bons jogos, e agora com o Remake do Anime, acredito que não há melhor oportunidade para se ter mais de Shaman King, e pessoalmente, eu quero mais!

Bom, como a história tem várias lutas, sendo esses um dos destaques de sua ação, eu acredito que seria ótimo um jogo de luta de Shaman King que desse destaque as várias habilidades e estilos diferentes dos personagens, mas como Shaman King já teve tantos estilos diferentes de jogos no passado, acredito que, independente do gênero, contanto que seja bem feito e fiel ao material original, eu já ficaria bem feliz.

E você? Tem algum Anime recente que adora e gostaria de ver em um jogo? Conte para nós!

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Cells at Work, ou seu nome em japonês, Hataraku Saibou, é um mangá escrito e ilustrado por Akane Shimizu. A adaptação para anime foi feita pelo estúdio David Production. A história acompanha células antropomorfizadas de um corpo humano, com os dois principais protagonistas, sendo um Glóbulo Vermelho e um Neutrófilo. A série ainda possui um spin off chamado Cells At Work Code Black, que também ganhou uma adaptação para anime no ano de 2021 e está sendo lançado com a segunda temporada da série principal.  O anime pode ser assistido na Crunchyroll, Netflix e até na Funimation, o serviço encarregado de lançar semanalmente os episódios da segunda temporada de ambas as séries. 

Analisando então a primeira temporada do anime, junto com as estreias deste ano de 2021, Cells at Work, além de mostrar de uma forma criativa então sobre a funcionalidade do corpo humano, temos mensagens sobre o propósito de um trabalho, o quanto precisamos sacrificar pelo bem de um bem maior, ou seja, pelo bem do corpo humano?   

A construção das células para o roteiro

O roteiro de Cells At Work é bem episódico, ou seja, os conflitos conseguem ser resolvidos em menos de um episódio, às vezes se estendendo para mais episódios, como estamos vendo nessa segunda temporada do anime e em seu spin off.  

Assim, o interessante de se analisar em Cells at Work é como é construído a história e os princípios dos personagens com base nas caraterísticas de uma célula real. Temos por exemplo então os Glóbulos Vermelhos, que sempre estão levando oxigênio para o corpo humano, ou também os Glóbulos Brancos, ou Neutrófilos, que sempre estão trabalhando pela defesa do corpo humano.  

Agora, analisando a construção dos personagens, os mesmos não possuem uma grande profundidade, não sendo um problema, já que a proposta do anime não é essa. No entanto, as células antropomorfizadas possuem de certa forma um lado cômico, personalidades construídas para servirem de alívio cômico. Então temos as Plaquetas que são garotas “fofas”. Também temos a Célula Vermelha, que é atrapalhada entregando os oxigênios e sempre está em perigo, os Glóbulos Brancos também, que possuem “um clima” de assassinos atrás de vírus e bactérias….

Sobre a demonstração dos personagens e algumas outras questões, temos a forma roteirizada, como já analisamos, que o anime dá características e funções para a células, que são assemelhadas a uma célula real que, ao assistir o anime, conseguimos entender. Mas também temos uma forma mais explicativa de comentar alguns pontos, como explicação de doenças, bactérias e outras funções das células. Às vezes temos um narrador que conta certas funcionalidades para o entendimento do público. Em outros tipos de série, esse tipo de saída muitas vezes não é interessante,mas como a proposta de Cells at Work é trazer o entendimento das células, a narração funciona para um entendimento mais fácil.

Os contrastes dos dois animes 

Essas características pessoais de cada personagem também são mostradas nas células do anime Cells at Work Code Black. No spin off, acompanhamos um organismo afetado por estresse, álcool e tabaco e assim, vemos as células tentando dar o seu melhor para o corpo. Então, ao analisar a construção dos personagens em ambos animes, por mais que as motivações pareçam iguais, elas são trabalhadas em dois cenários totalmente diferentes, um corpo que parece naturalmente saudável, e outro que está desgastado pelo estresse e consequentemente, por outras doenças. 

Então, no spin off Code Black, não temos plaquetas que são totalmente “fofas”. Elas são duronas e tratam os outros com certa grosseria. Neste corpo também, os Linfócitos T, que possuem a função imunológica de efetivação de respostas antivirais, se demonstram mais sérios e bravos, em relação às células do anime original. No entanto, as células que mais se caracterizam pela construção são as principais já citadas, o Glóbulo Vermelho e o Branco. Ainda mais os dois protagonistas, os Glóbulos Vermelhos, ambos possuem um forte ideal da importância de trabalhar para o bem do corpo humano. 

A questão do trabalho

Assim, uma das questões mais importantes para ambos os animes que é debatida é a questão do trabalho. Quanto é preciso trabalhar para o bem do corpo humano? Em Code Black, esse tema é muito mais debatido já que o indivíduo não parece trazer melhoras, querendo constantemente beber e fumar, o que traz certo desânimo para as células presentes no corpo. As células começam a questionar se realmente precisam trabalhar já que este corpo parece fadado a morrer a qualquer momento.

Ao mesmo tempo, temos células que buscam trabalhar muito mais para que isso não aconteça, que é no caso do protagonista, mas que leva seu trabalho ao limite até o momento de não aguentar.  Outra questão debatida é a função de cada célula, “a única função que posso fazer”, o que fala muito o Glóbulo Vermelho de Code Black. Nenhum trabalho pode ser visto como inútil no corpo humano, cada função é importante para a funcionalidade do corpo. Esses temas e ideais debatidos são muito interessantes de acompanhar, ao ponto de trazer esse debate ao nosso estilo de vida. 

Portanto, mesmo que Cells at Work traga a proposta de demonstrar a funcionalidade das células em um corpo humano, seja ele saudável, ou não, ainda temos outras questões que são debatidas e que não podemos deixar de notá-las. Mesmo se tratando de células, podemos trazer essas questões para nossa vida pessoal, assim entendendo melhor como estes personagens se sentem ao trabalharem tanto por um “bem maior” e coletivo.

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