Se você se pergunta o porquê: é tudo sobre se valorizar. Um mês de orgulho pode trazer força e esperança para quem se sente isolado nos outros 11 meses do ano.  30 dias em que uma comunidade de apoiadores se dedicam a nos trazer ânimo e acolhimento sobre quem somos. Quatro semanas para imaginarmos uma vida de aceitação e livre de medo (ou ao menos uma semana, se possível).

Para mim, a representatividade transmite um pouco dessa sensação. De que há mais gente comigo ou que já viveram ou poderiam viver aventuras dignas de  games. Aos poucos, vamos conquistando mais voz e espaço. Cada vitória é comemorada como uma Copa do Mundo. 

Sim, ainda estamos caminhando, mas é possível encontrar conteúdo emocionante e de qualidade. Se você veio aqui pela lista de jogos com representatividade LGBT, siga o arco-íris!

1 – Life Is Strange

Primeiramente, não existe falar em representatividade sem citar um dos maiores sucessos da última década. Life Is Strange é uma emocionante franquia e exemplo de como a representatividade pode tocar a todos. O primeiro jogo, além de ser uma rara história sobre jovens mulheres, também é uma descoberta sobre a sexualidade. 

A franquia manteve a premissa de dar opções de romance homo afetivo em seu segundo título e promete manter a inclusão LGBTQIA+ para o terceiro título, True Colors (qual é, com esse nome seria um pecado não ter).

2 – Gone Home

Gone Home é um jogo de exploração em primeira pessoa. Você chega em casa depois de um ano no exterior, mas a casa está vazia. Onde está sua família? O que aconteceu? 

Um dos jogos narrativos mais bonitos que já joguei – especialmente pois o experimentei totalmente alheia ao fato de incluir a história de um romance sáfico.

3 – Dragon Age: Inquisition

Dragon Age: Inquisition não só promove a diversidade em seus personagens e possibilidades amorosas, mas também ensaia educar o público sobre como lidar com as diferenças através das histórias e diálogos – especialmente nas interações com Krem, um mercenário transgênero.

4 – Bully

Seção nostalgia! No controverso jogo que provavelmente seria cancelado se lançado nos dias de hoje (mas que muita gente amou jogar), vivemos na pele Jimmy Hopkins, um aluno de ensino médio buscando a si mesmo e o seu lugar. Além de causar muita desordem, Jimmy também era um galanteador e podia ficar tanto com meninas quanto com meninos. Aliás, a Rockstar Games incluiu a conquista “Over the Rainbow” ao jogo, concluída ao beijar 20 meninos.

5 – The Last of Us

Um pouco de spoiler, mas quem não ficou sabendo certamente estava em uma caverna.  Seguindo o sucesso do primeiro título, The Last of Us 2 é considerado o jogo mais premiado da história e conta com a representatividade lésbica junto a Ellie, protagonista da saga.

6 – Assassin’s Creed: Odyssey

Apesar das controvérsias no título grego da Ubisoft – incluindo uma polêmica DLC – ao longo da história é possível tomar decisões relacionadas a sexualidade de ambos os personagens jogáveis (Kassandra e Alexios). Eventualmente, o personagem escolhido será abordado por diversos interesses românticos e são as escolhas do player que definem a orientação sexual do personagem.

7 – Stardew Valley

RPG da vida no campo, a diversidade em Stardew Valley é simples como deveria ser a vida: normal. O game deixa em aberto todas as opções de personagens casáveis, independentemente do gênero do personagem, sem nada interferir na narrativa, nas falas ou interações. Do mesmo modo, outros jogos seguem esse modelo de simples representatividade: Skyrim, The Sims, Fallout, Fable, dentre outros.

8 – Overwatch

Em 2015, a Blizzard anunciou que diversos personagens em Overwatch são LGBTQIA+. O vencedor do jogo do ano de 2016 apresentou Emily na HQ “Reflexos”, namorada da personagem Tracer. Do mesmo modo, em 2019 foi a vez do Soldado 76 ser revelado como gay (na HQ “Bastet” conhecemos um antigo amor do herói, Vincent).

Aliás, eu era main Tracer antes de saber sobre isso. Representatividade importa até para o subconsciente.

9 – Apex: Legends

No Battle Royale da Eletronic Arts, dois dos personagens promovem a diversidade LGBTQIA+, de acordo com suas biografias: Gibraltar, a fortaleza blindada, um homem homossexual, bem como Bloodhound, a rastreadora tecnológica, se identifica como não-binário.

Histórias LGBTQIA+

Antes de tudo, games são histórias que se baseiam na dinâmica e imaginário humano. Inserir e dar protagonismo a personagens LGBTQIA+ é representar a vida como ela é, fomentando a inclusão e o respeito ao próximo.

Entretanto, há quem vire o rosto para a diversidade alegando ser “jogada de marketing”. Spoiler: vivemos em uma sociedade capitalista. Tudo é marketing. A minha representatividade foi feita para vender, mas e a sua? Também não é? O propósito do entretenimento não é vender/convencer sobre uma narrativa, seja lá sobre o que for?

Finalmente: não, jogar com uma personagem trans não vai matar nem “influenciar” ninguém. A proporção que essas representatividades tomam é grande por sua natureza – afinal, se fosse proporcional à vida real não haveria tanta comoção sobre nossas pequenas conquistas.

Sendo assim, seguiremos comemorando e dando visibilidade para cada representação, para cada personagem e para cada história. Sim, nós existimos e temos orgulho disso!

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Uma das principais criadoras de jogos do mercado proporcionou experiências com seus jogos de temáticas variadas e imersivas.

A Take-Two é um aglomerado de empresas que trabalham no mercado de entretenimento audiovisual. Uma delas é a Rockstar Games, Inc, fundada em dezembro de 1998 na cidade de Nova York, EUA. Com o nome inicial de BMG Intercative, a empresa começou a criar formas de que segundo ela mesmo diz: “tem como objetivo criar jogos eletrônicos para entretenimento a partir de alta tecnologia e inovação.”

Com mais de 20 anos na estrada, sua lista de jogos preenche hits e flops, com predominância dos sucessos que ditaram a história perante os jogadores. Hoje vamos focar nos 5 principais jogos com o emblema amarelo.

5º – BULLY

Começamos com um jogo que já na época do seu lançamento, causou alvoroço de setores da sociedade pela sua temática abordando bullying na escola da forma “menos educativa”. O jogo, lançado para PS2 e XBOX, era caracterizado por situar em um colégio onde você comandava um recém-chegado que sofria bullying dos maiorais. Depois, sua jornada envolvia evoluir como “buller” e executar missões para aumentar seu status.

Para quem jogou open-world antes, esse jogo implementa mecânicas atualizadas de gameplay e de história.

4º – MIDNIGHT CLUB 3 (DUB EDITION)

Os anos 2000 foram marcados pela temática do tuning, ou seja, personalização de carros para corrida nas ruas. Jogos daquela época não poderiam ficar de fora dessa hora. A Rockstar surfou nessa onda com a franquia Midnight. Meu preferido é Midnight Club 3 – Dub Edition. Juntar carros icônicos dentro de um mapa de Los Angeles, com opção de correr de carro ou moto, era um diferencial em relação a outras franquias.

É uma das principais franquias que os fãs pedem para o Rockstar ressuscitar a franquia.

3º – GTA: VICE CITY

Como recriar em um jogo uma época icônica dentro de uma realidade maluca que um GTA requer? Simples, pegue Miami dos anos 80, cores neon, drogas, armas e muita ação com personagens conviventes. E acompanhe seu passeio com uma tracklist repleto de sucessos do discos de “Flashback” da sua família.

Foi o primeiro grande pulo do conceito de expandir o jogo dos personagens dentro da Rockstar. Conhecemos como a cidade da Flórida vivia no auge de sua cultura Acqua Pink.

2º – RED DEAD REDEMPTION

1911. A era do faroeste americano está por acabar. A industrialização toma os negócios do país. Um fora-da-lei chamado John Marston é obrigado por oficiais do governo a capturar ou matar,participantes de uma gangue que ele participava em um passado não muito distante.

A jornada de John é imersiva por meio de seu mundo cruel, brutal e implacável. Vemos histórias de personagens secundários que são ótimos complementos e respiros em relação á história principal. O gameplay para a época e até hoje, é bastante confortável para executar.

Mas o diferencial se concentra em duas vertentes: trilha sonora e narrativa. A trilha sonora bebe da cultura dos westerns e aumentam a qualidade de momentos chaves do jogo.

A narrativa é o coração sendo abastecido com diversas emoções misturadas de forma direta e sem filtros. O aprendizado que temos depois do jogo é imensurável.

 E TEREMOS DOIS PRIMEIROS LUGARES! PORQUE UM NÃO FOI O SUFICIENTE!

1Aº – GTA SAN ANDREAS

Se falarmos que GTA: San Andreas é a definição de uma geração de consoles proporcionou na época não é maluquice.

O que Vice City plantou antes, San Andreas evoluiu e refinou para outros níveis. Gameplay, história e trilha são aprimoradas para fornecer uma experiência definitiva do PS2 e Xbox.

Você é CJ Anderson, de volta á San Andreas depois de longos cinco anos após fugir da cidade por questões policiais.

A partir disso, você encontra e reencontra novos e velhos amigos e inimigos em missões que variam de tutoriais á ensaios de quebrar o controle.

Se você fosse ouviria o famoso meme: “Ah shit, we’re go again!” e voltaria para colocar aqueles códigos marotos e quem sabe instalar mods para turbinar sua experiência.

1Bº – RED DEAD REDEMPTION 2

Voltamos ao mundo do faroeste cruel e sangrento da Rockstar, agora com o começo de tudo. 1899. O começo do fim da era de ouro do oeste selvagem é o status quo. Em vez de focar na história de John Marston, o protagonista do jogo anterior, somos guiados por Arthur Morgan, um pistoleiro aliado do líder da gangue de Dutch Van der Linde.

Conhecemos os integrantes da gangue como conhecemos integrantes de uma grande família: pelo decorrer do tempo, conhecemos seus pontos fortes e fracos, histórias do passado e tentamos viver a constante tensão e insanidade de um mundo onde não há margem para pessoas que fogem do passado.

O mapa é três vezes maior do que o primeiro. Variamos das montanhas para o deserto. Do rural para o urbano.

Os gráficos são possivelmente os mais belos e refinados da geração. Luzes, nível do detalhamento e atenção para menores ações.

O gameplay também alcançou níveis absurdos de opções: é como você vivesse realmente um dia de caubói: cuidar do cavalo, armamento, roupas, finanças e sua saúde.

Pode haver alguns momentos de deja vú no gameplay, especialmente para quem jogou o primeiro jogo, mas tem razão para a história e narrativa.

Não ganhou o jogo do ano por detalhes e por causa de um cara bom de guerra na terra escandinava.

MENÇÕES HONROSAS: MAX PAYNE 3, MANHUNTER, GTA IV

Bom, galera! É isso! Sugestões de matérias ou listas nos comentários abaixo são sempre bem-vindas! Até mais, fui!

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