black lives matter - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Fri, 23 Apr 2021 22:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg black lives matter - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Dois Estranhos – O ciclo do racismo https://animesonlinebr.org/curiosidades/dois-estranhos-o-ciclo-do-racismo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dois-estranhos-o-ciclo-do-racismo https://animesonlinebr.org/curiosidades/dois-estranhos-o-ciclo-do-racismo/#respond Wed, 28 Apr 2021 15:00:35 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=20317 Two Distant Strangers (Dois Estranhos), nome original do curta, foi escrito por Travon Free e dirigido por ele mesmo e Martin Desmond Roe.

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Two Distant Strangers (Dois Estranhos), nome original do curta, foi escrito por Travon Free e dirigido por ele mesmo e Martin Desmond Roe. Estrelado por Joey Badass e Andrew Howard,  a obra escancara o racismo nos Estados Unidos.

SINOPSE

Carter é um designer gráfico que, depois de passar uma noite com uma jovem, quer voltar para casa e encontrar seu cachorro, contudo, a tarefa simples se mostra mais complicada do que parece. Carter é morto repetidas vezes por um policial branco, ficando preso em um looping temporal, acordando sempre no mesmo dia para reviver sua morte.

O filme possui 29 minutos e está disponível na Netflix. Além disso, Dois Estranhos está indicado ao Oscar 2021 de Melhor Curta Metragem de Ficção.

INOVANDO O CLICHÊ TEMPORAL

Essa premissa de uma pessoa reviver um dia de novo e de novo não é original. Mas o filme consegue usar muito bem essa premissa para trazer ainda mais atenção a um tema muito importante. Claramente inspirado pelo movimento Black Lives Matter e o assassinato de George Floyd, Dois Estranhos resume muito bem a situação pela qual os Estados Unidos passaram no ano passado. Não só no ano passado, claro. O racismo sistêmico e a violência policial sempre existiram e continuam existindo. A perseguição da polícia está escancarada no filme.

Ao sair do apartamento da namorada, Carter para na calçada, acende um cigarro e mexe em sua mochila. Dela caem um maço de dinheiro dele e Carter esbarra em um estranho. Tudo isso é suficiente para chamar a atenção de um policial, que aborda a personagem fazendo várias perguntas. Por fim, acaba o matando.

Depois disso, Carter acorda sempre no mesmo dia e morre de diferentes formas. Não importa a ordem em que acontecem as coisas ou o que ele faz de diferente, o policial sempre o mata. Depois que percebe a situação, Carter faz de tudo para evitar sua morte. Até mesmo conversar diretamente com o policial, mas nada adianta. Vemos aí que, na maioria das vezes, mesmo conversando com essas pessoas, o preconceito delas não muda.

©Netflix

UM CICLO INQUEBRÁVEL?

O fato de o protagonista reviver várias vezes o mesmo dia tem um significado ainda maior no contexto desse curta. O looping temporal não deixa de ser um looping do que acontece todos dias. Todos dias vemos notícias de assassinatos de pessoas negras pela polícia.

Em Carter está cada pessoa que perdeu sua vida para a violência policial. Carter vive o mesmo dia sempre, pois é como se todo dia fosse o mesmo, de verdade. Vemos que nada muda. Nenhuma forma de evitar o que acontece funciona e Carter sempre acaba morrendo. É isso que acontece, dia após dia, com vidas negras.

Algo interessante de se notar, e algo que fiquei pensando muito depois de ver o curta, é que, no filme, só quem tenta mudar a situação é Carter. Nenhuma terceira pessoa interfere no que acontece. Estaria aí a solução? Não seria essa uma forma de quebrar o ciclo do racismo? Se uma terceira pessoa tivesse interferido na situação, tentado ajudar Carter, conversar com o policial, será que algo de diferente aconteceria?

Cabe a todos nós fazer algo para tentar quebrar esse ciclo. Somente ficando de braços cruzados, sem agir, estamos sendo coniventes com o racismo. Nada mudará se não fizermos nada.

©Netflix

É ASSIM QUE AS COISAS SÃO”

O curta termina com uma bela homenagem a todas as vidas negras perdidas graças ao abuso de poder de policiais brancos. Além de George Floyd, vemos diversos nomes, de pessoas que não estavam fazendo nada de errado. A única coisa em comum: a cor de suas peles.

Carter fala diretamente com o público, olha para a câmera desafiadoramente, e diz que voltará para casa. É triste, pois sabemos que, como várias outras pessoas, Carter não chegará em casa.

Dois Estranhos usa muito bem a situação atual dos Estados Unidos e do mundo para chamar ainda mais atenção ao movimento Black Lives Matter e escancarar mais ainda a violência policial.

O filme termina com uma música “The way it is, com um trecho que diz: é assim que é. Algumas coisas nunca mudarão. A música toca enquanto na tela sobem os nomes das vítimas da violência. Fica o questionamento se realmente as coisas um dia mudarão ou não. Toda a letra da música combina com o que acontece no curta e nos deixa pensativos.

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Filmes com protagonismo negro https://animesonlinebr.org/curiosidades/filmes-com-protagonismo-negro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=filmes-com-protagonismo-negro https://animesonlinebr.org/curiosidades/filmes-com-protagonismo-negro/#respond Wed, 03 Mar 2021 15:00:40 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=18144 O mês de fevereiro nos EUA é marcado pelo Black History Month, um mês dedicado a história negra americana, por isso decidi fazer

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O mês de fevereiro nos EUA é marcado pelo Black History Month, um mês dedicado a história negra americana, por isso decidi fazer uma lista de filmes com protagonismo negro.

1 – Pantera Negra

Pantera Negra é um filme de super-herói da Marvel, lançado em 2018, e estrelado por Chadwick Boseman. Na história, ele vive T’Challa, que volta para casa depois de perder o pai e assume o posto de rei de Wakanda, mas seu reinado é ameaçado por um adversário que quer tomar o poder dele. Além de fazer um sucesso enorme, Pantera Negra também foi o primeiro filme de super-herói a ser indicado a melhor filme no Oscar.

©Marvel Studios

2 – Corra! E Nós

De 2017, Corra! É um filme de Jordan Peele de terror/suspense, estrelado por Daniel Kaluuya, que vive um jovem fotógrafo descobre um segredo sombrio quando conhece os pais aparentemente amigáveis da sua namorada.

Nós também é um filme de Jordan Peele, lançado em 2019 e estrelado por Lupita Nyong’o. Adelaide e Gabe levam a família para passar um fim de semana na praia e descansar. Eles começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seres com aparências iguais às suas.

©Universal Pictures

3 – Moonlight: Sob a luz do luar

De 2017 e vencedor de vários prêmios do Oscar, incluindo o de Melhor Filme, Moonlight conta a história de Black que trilha uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar do caminho fácil da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Encontrando amor em locais surpreendentes, ele sonha com um futuro maravilhoso. Dirigido por Barry Jenkins, Moonlight é estrelado por Trevante Rhodes, Ashton Sanders e Alex Hibbert que interpretam o protagonista em três fases de sua vida.

©A24

4 – Estrelas além do tempo

Protagonizado por três excelentes atrizes: Taraji P. Hanson, Octavia Spencer e Janelle Monáe, o filme, de 2016, é dirigido por Theodore Melfi. No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

©20th Century Fox

5 – Selma

A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes – uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965. Dirigido por Ava DuVernay. De 2014.

©Paramount Pictures

6 – O ódio que você semeia

Baseado no livro jovem adulto de mesmo nome, O ódio que você semeia conta história de Starr Carter é uma adolescente negra que presencia o assassinato de Khalil, seu melhor amigo, por um policial branco. Ela é forçada a testemunhar no tribunal por ser a única pessoa presente na cena do crime. Mesmo sofrendo uma série de chantagens, ela está disposta a dizer a verdade pela honra de seu amigo, custe o que custar. De 2018, estrelado por Amanda Stenberg e dirigido por George Tillman Jr.

©20th Century Fox

7 – Homem-Aranha no Aranhaverso

Após ser atingido por uma teia radioativa, Miles Morales, um jovem negro do Brooklyn, se torna o Homem-Aranha, inspirado no legado do já falecido Peter Parker. Entretanto, ao visitar o túmulo de seu ídolo em uma noite chuvosa, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói por baixo de um sobretudo. A surpresa fica ainda maior quando Miles descobre que ele veio de uma dimensão paralela, assim como outras versões do Homem-Aranha.

©Sony Pictures

8 – Infiltrado na Klan

Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, consegue se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunica com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, e quando precisava estar fisicamente presente, ele envia um outro policial branco em seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron fica próximo do líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas. Dirigido por Spike Lee e estrelado por John David Washington e Adam Driver.

©Focus Features

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American Son – O desespero de uma mãe https://animesonlinebr.org/curiosidades/american-son-o-desespero-de-uma-mae/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=american-son-o-desespero-de-uma-mae https://animesonlinebr.org/curiosidades/american-son-o-desespero-de-uma-mae/#respond Tue, 10 Nov 2020 15:00:37 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=15532 Dirigido por Kenny Leon e estrelado por Kerry Washington, Steven Pasquale, Jeremy Jordan e Eugene Lee, American Son, lançado em 2019, é um

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Dirigido por Kenny Leon e estrelado por Kerry Washington, Steven Pasquale, Jeremy Jordan e Eugene Lee, American Son, lançado em 2019, é um daqueles filmes que originalmente são peças de teatro. Lidando com um assunto que não poderia estar mais atual, o filme conta a história de Kendra, que fica desesperada ao ter seu filho, Jamal, dado como desaparecido. Ela, então, não abre mão de pressionar um policial a ajudá-la.

Com o movimento Black Lives Matter e o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos, a atenção do mundo todo se virou para os casos de racismo, principalmente nos estados americanos. George Floyd foi um homem negro brutalmente morto por um policial branco, quando este se ajoelhou no pescoço de George.

©Netflix

American Son nos mostra essa realidade do racismo de maneira dolorosa e crua através dos olhos de uma mãe que tenta a todo custo saber o paradeiro de seu filho. Essa mulher, Kendra, passa a madrugada em uma delegacia insistindo para que um policial branco consiga notícias sobre o que aconteceu com Jamal (seu filho). Este policial fica fazendo de tudo para deixá-la no escuro, sem lhe dar notícias. O filme traz um roteiro bem ágil e as falas de Kendra, principalmente, são um tapa na cara do policial e de quem assiste.

Ela pergunta para ele se ele tem filhos e ele diz que tem duas filhas, e ela rebate perguntando “você tem um filho negro?” o que o deixa sem palavras. Ele não sabe o que é para ela ter um filho negro desaparecido, em um país como os Estados Unidos (e outros) em que casos de racismo e assassinato de pessoas negras pela polícia são inúmeros e só aumentam.

O filme, além de ter um roteiro ótimo e diálogos ágeis e certeiros, usa muito bem a locação única. A história inteira se passa dentro de uma sala na delegacia, o que é um reflexo da peça de teatro, que também não muda o cenário, deixando os atores livres em um só lugar, movimentando-se pouco. A performance dos atores é essencial para o sucesso ou fracasso do filme. Kerry Washington é quem se destaca, até porque ela é a personagem principal do filme, mas a atriz é impecável em cenas dramáticas, e é fácil sentir o desespero dela.

©Netflix

Em um certo ponto do filme, entra em cena também o ex-marido de Kendra. Um homem branco que não enxerga seu próprio racismo. Apesar de ter um filho negro, ele evita reconhecer isso, além de condenar algumas atitudes do filho. Fica claro que ele não aceita inteiramente ter um filho negro e também não tem noção do sofrimento de Kendra. Para ele, Jamal precisaria agir de certo modo para não virar um alvo da polícia e não percebe que, não importa o que o filho faça, ele sempre será um alvo pela sua cor de pele. Temos os melhores diálogos do filme de Kendra com o marido, que também atua muito bem. Vemos o quanto a postura do policial também muda com a chegada do marido de Kendra, por ele ser branco. O policial começa a dar informações que antes ele não dava quando apenas Kendra estava presente.

O filme sustenta bem o suspense sobre o que pode ter acontecido com Jamal e tem um desfecho bem dramático e triste (e talvez já esperado) quando o policial anuncia que Jamal sofreu uma abordagem da polícia junto com outros dois amigos e acabou morto. American Son nos dá um soco no estômago e termina logo após sabermos do destino de Jamal. Sendo curto e certeiro, vale muito a pena assistir ao filme, não se sente nem o tempo passar. Está disponível na Netflix.

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