o que é

jogabilidade

A cada nova habilidade desbloqueada o jogo não perde tempo e te oferece muitos NPC para surrar. Também é possível fazer combos para agilizar as surras. Conforme o jogo progride, como é esperado, os NPCs começam a dar mais trabalho, e em alguns momentos o combate não é tão justo como era previamente, então se prepare para uma ou outra batalha um pouco desbalanceada, mas são poucas e por mais que seja frustrante perder parte de seu suado dinheirinho a cada derrota, você pega o jeito logo logo

Arte

O jogo apresenta sua história principalmente por painéis de quadrinhos e dublagem chinesa, uma forma bem bacana de contar a história, por mais que se sinta lendo uma HQ, a experiência não se torna menos imersiva, pelo contrário, os quadrinhos te cativam a cada painel. Quando vamos para a gameplay propriamente dita, o jogo oferece cenários bem distintos e a atenção com o level design merece elogios.

Entendo que algumas pessoas podem achar certos cenários simplórios demais ou até mesmo pobres, mas gostaria de lembrá-las que o jogo se passa em uma cidade do período colonial assolada pela pobreza com os moradores vivendo totalmente à margem da sociedade, cenários cheios de elemento e vida não seriam condizentes com a realidade que o jogo busca retratar, tanto que os cenários simplórios estão destinados aos pobres e quando chegamos aos chefes vemos o luxo no qual eles se encontram, afinal, estamos falando de colonialismo e exploração.

História real

Não pude deixar de verificar a veracidade histórica, afinal, estamos falando de um jogo baseado em uma pessoa real, é muito bacana ver que os desenvolvedores  realmente colocaram muita pesquisa em prática para executar tudo com a maior veracidade possível (tirando as habilidades quase inumanas do protagonista em certos momentos), dos tipos de armas disponíveis até a trilha sonora com instrumentos tradicionais locais, o jogo é uma ode aos amantes de história.

O veredito

Robin Hood, cinema clássico de Kung Fu, contos de colonialismo e um jogo em Flash resultaram em uma verdadeira obra prima, The legend os Tianding tem uma história real fielmente representada, com jogabilidade precisa e cativante e um estilo único e trilha sonora sem igual. É um desses jogos que você pega por acaso e descobre uma jóia escondida. Além de um grande jogo, também é uma boa aula de história.

 

Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
Diversão: 5/5
História: 5/5
Som: 5/5
Geral: 5/5

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No jogo você controla os personagens Gal (uma garota lutadora), Ricardo (uma espécie de touro) e/ou F. Morris (um lutador que tem uma jogabilidade melhor que os anteriores), e a história do game se passa num mundo futurista onde os seres humanos foram escravizados por monstros e animais sob efeito de mutação (como porcos, lobos e ratos, que usam até armas de corpo à corpo).

É possível jogar tanto no Single Player, como também em co-op.

Os controles você usa os botões de esquerda e direita pra andar pra frente e trás (e apertando duas vezes você dá uma corridinha), além de apertar cima e baixo pra caminhar pra profundidade do cenário (enfim, comandos básicos pra um Beat ‘Em Up), botão de ataque, de pulo onde você também pode atacar no ar, e também o botão de ataque especial. Sobre o ataque especial, é recomendável que você usufrua dele apenas quando a sua barrinha com as siglas “SP” estiver cheia, caso contrário, você acaba consumindo sua vida no lugar, e pode te prejudicar bastante principalmente com a presença de vários inimigos.

Além do modo campanha, Fight’N Rage também tem um Battle Mode, onde você luta contra a CPU ou com um amigo assumindo o Player 2, além disso o jogo também tem um menu extra, conforme você vai acumulando muitos pontos durante sua jogatina (antes de possivelmente tomar um Game Over), você pode desbloquear skins pros protagonistas e personagens novos (que seriam os inimigos do game).

Bem, o Fight’N Rage é um jogo bacana de se experimentar, com gráficos 16-Bits, ele lembra bastante o clássicos de NES, Master System, Mega Drive e Super Nintendo, como Streets Of Rage, Battletoads, os jogos das Tartarugas Ninja feitos pela Konami, Final Fight, Fatal Fury etc, porém ele é um jogo com uma dificuldade desbalanceada demais, em uns momentos acabam aparecendo uma onda de inimigos até mesmo quando você está no meio de um boss, e exige bastante do raciocínio do jogador pra usar o ataque especial. Isso não torna o jogo ruim, mas muito desafiador principalmente pra jogadores novos do gênero, porém vale a pena dar chances ao game.

Vale lembrar que Fight’N Rage levou alguns anos pra ser desenvolvido até o seu lançamento no ano de 2017 (PC) e 2019 (consoles), e feito originalmente por uma pessoa só, o Sebastián García (dono da SebaGamesDev) e trilha sonora composta pelo Gonzalo Varela.

Você pode comprar o Fight’N Rage pra PC via Steam e GOG.com, PlayStation 4, XBOX One e Nintendo Switch.

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O que é?

Tunche é um jogo da LEAP Game Studios e distribuído pela HypeTrain Digital, que mistura Beat’em up com hack’n slash, rogue like e até elementos de RPG. O jogo estará disponível a partir de 2 de novembro para Nintendo Switch, Pc e Xbox. E como o jogo ainda não foi lançado (e para não estragar sua experiência) vamos para essa review sem spoilers da história.

Nessa aventura vamos desbravar a floresta amazônica, com um dos 5 personagens jogáveis disponíveis, cada com com suas características distintas, história e motivação para encontrar Tunche. Você pode jogar só ou em co-op local.

Vamos  a aventura

Ao começar a história você não saberá muito sobre a história e personagens, não é dito muito sobre o que está acontecendo, e a única forma de descobrir e desbravar a floresta. Logo no começo do jogo você receberá alguns tutoriais sobre a jogabilidade. Os comandos são bem tranquilos e em pouco tempo você já deve ter se acostumado a todas as mecânicas básicas necessárias. E como é um roguelike, seja cauteloso ou é game over. Uma característica que me agradou bastante é que es vezes, ao fim de um estágio, é possível escolher qual caminho trilhar a seguir, fase bonus, história, mais pancadaria, você decide

Para levar seu combate a outro nível, você contará com uma árvore de habilidades. A princípio suas habilidades inicias serão o bastante para as primeiras fases, mas ao longo de sua jornada, fortalecer sua árvore de habilidades será crucial para uma gameplay mais tranquila, cometi o erro de não focar mais na minha árvore e passei maus bocados em alguns inimigos.

E por falar em chefes, é hora de falar sobre seus adversários, novamente sem spoilers. Os inimigos são bem diversificados, e atacam de formas diferentes, aprender a lidar com eles e dominar suas habilidades é a chave para não passar mais sufoco do que o necessário. Mas eles são muito bem articulados e as vezes enquanto se lida com uma horda grande, você só notará um bicho diferente quando ele literalmente TE EXPLODIR POR TRÁS. Eles aparecem em hordas, a progressão da dificuldade é justa, começando com hordas pequenas de inimigos mais tranquilos e indo para desafios cada vez mais enlouquecedores, e se você gosta de um desafio, te garanto que receberá alguns dos bons.

Como dito anteriormente, cada personagem possui sua própria história, o que enriquece o fator replay, é difícil não ficar curioso para conhecer a motivação de cada um dos envolvidos. O jogo conta com Nayra, Qaru, Rumi, Pancho e Hat Kid, do jogo “Hat In Time” 

Aprecie a paisagem

O jogo possui gráficos belíssimos, o design de fases é simples e o que enche o cenário mesmo são as hordas de inimigos. Mas mesmo em sua simplicidade, o design e a sonoplastia casam perfeitamente, o que culmina em uma ambientação muito bem feita. E isso já é uma preferência pessoal, mas recomendo jogar usando fones de ouvido, foi a melhor forma de aproveitar os efeitos sonoros.

O veredito

Trunche demorou um pouco a ser lançado, mas a espera valeu muito a pena. Com narrativas envolventes para cada personagem, gameplay muito bem elaborada, e que une com maestria todos os elementos aos quais se propõe e com um toque viciante. É impossível tirar os olhos da tela ou jogar apenas uma vez. 

Notas

Gráficos: 5/5

Jogabilidade: 4,5/5

Diversão: 5/5

Som: 4/5

Narrativa: 4/5

Geral: 4,5/5

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O jogo se passa na terra de Yuria, que foi dominada pelo vilão do jogo Death Adder.  É possível escolher entre 3 personagens na nossa saga para derrotar o vilão:

• O anão Gilius Thunderhead, que teve seu irmão gêmeo morto por Death Adder, suas armas são  um machado de batalha e ele pode controlar os raios;
• O bárbaro Ax Battler, que quer vingança do assassinato de sua mãe, ele empunha uma espada de duas mãos e controla os poderes da terra;
• A Amazona Tyris Flare, que também teve seus pais mortos , além de ter sua Espada Longa, ela consegue controlar os poderes do fogo.

GOLDEN AXE: COMO É O JOGO?

No decorrer do jogo nos aventuramos pelas terras de Yuria até chegar no castelo onde está o vilão final do jogo. No caminho enfrentamos esqueletos, duendes que nos dão poções  e até mesmo bárbaros montados em dragões.  Como dito anteriormente, o jogo é um dos primeiros do gênero Beat’em Up, e traz todos os elementos consagrados desse estilo, literalmente andar pela fase, e bater nos inimigos que aparecem.  Cada personagem tem sua arma e seu poder especial, e cada um tem um atributo que é mais forte, seja velocidade, magia ou força.

Devido ao sucesso de Golden Axe, o jogo ganhou várias sequencias e spin-offs . Indico o jogo para quem gosta de beat ‘em ups, jogos retro clássicos, e querem uma gameplay rápida e divertida. Além de ser ótimo para formar repertório e entender as referencias que os jogos mais atuais podem trazer.

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O jogo é uma das adaptações da HQ cult Scott Pilgrim Contra o Mundo de Bryan Lee O’Malley. Foi desenvolvido e publicado pela Ubisoft em 2010, porém em 2014 o jogo foi retirado de circulação, tendo sido relançado em 2021 em uma versão definitiva com a adição dos personagens de DLC.

Assim como os quadrinhos, Scott Pilgrim Vs The World: The Game é uma homenagem a cultura pop de antigamente, cheia de referências e nostalgia. O jogo é um beat’n up com um visual em 16-bits. Caberia perfeitamente em uma maquina de arcade ao lado de Golden Axe e Altered Beast.

A Historia de Scott Pilgrim

Scott Pilgrim vs The World the Game, segue a mesma premissa dos quadrinhos e do Filme. Scott Pilgrim se apaixona por Ramona Flowers, e precisa derrotar os 7 ex-namorados do Mal, para conseguir namorar em paz com ela.

O jogo conta com 7 estágios, que ficam a disposição num mapa, que lembra muito os jogos da franquia Mario. Cada estágio tem a sua temática única, com seus inimigos específicos. Que vão desde Arruaceiros normais, atores vestidos de dinossauros até robôs e ninjas. As telas se mantem muito fiel a temática de cada chefe, como por exemplo uma tela que é um set de filmagens para o chefe que é um ator e uma mansão japonesa pro chefe japonês. Todo esse cuidado com o cenário agrega com ambientação do jogo. A história também se utiliza das telas para te mostrar o que está acontecendo, não é o tipo de jogo onde teremos grandes diálogos ou cutscenes expositivas.

Estética

A estética do jogo é uma homenagem a era 8/16 bits, quando os jogos beat’em up estavam em alta. Os gráficos e a trilha sonora seguem no mesmo sentido, trazem toda a nostalgia da época dos fliperamas.

Os gráficos pixelizados são muito bem trabalhados e polidos. Para quem leu a história em quadrinhos, é um prato cheio. Ver as ruas de Toronto animadas com os personagens recorrentes dos quadrinhos, é de alegrar qualquer fã. E é claro, o jogo é cheio de referências a franquias consagradas como mário, kirby, ninja gaiden e até mesmo a AKIRA. A trilha sonora casa com todo o resto do jogo, sendo extremamente animada e viciante. Toda a direção de arte do jogo está de parabéns, ele tem um visual e sonoro, maravilhoso.

Scott Pilgrim Vs The World: Jogabilidade e dificuldade

Para quem jogou qualquer jogo beat ‘em up a jogabilidade será muito familiar. Temos botões de ataque, pulo, defesa e golpe especial. A novidade em comparação com os títulos mais clássicos desse estilo de jogo está na possibilidade chamar um ajudante para dar um golpe especial e em subir de nível e aprender ataques novos. As telas são sempre na vertical e em profundidade, ou seja você pode mover pra cima e para baixo nelas. Temos a informação do nosso HP, quantidade de vidas, GP (pontos que servem para golpes especiais) e do nosso dinheiro obtido por derrotar inimigos. Mesmo sendo um jogo beat ‘em up, Scott Pilgrim tem elementos de RPG, ou seja, subimos de level derrotando inimigos e aumentamos nossos atributos. Você pode usar o dinheiro ganhado para comprar itens de cura, ataques novos, itens para melhorar os status e por ai vai.

Nosso objetivo é passar de tela derrotando nossos inimigos, e matar o chefe final. Isso não é uma tarefa fácil, muitas vezes inimigos enchem a tela, Carros em movimento te atropelam, caímos de trem e somos esmagados por paredes de espinhos. Resumindo mesmo na dificuldade média apresenta bons desafios, visto que os inimigos possuem uma programação inteligente,eles também defendem ao invés de somente atacar. Para amenizar a dificuldade do jogo, temos a possibilidade de pegar itens do chão para atacar, como espadas, latas de lixo e até mesmo outros inimigos. A quantidade de vidas é limitada, mas os continues não, apesar de ser um saco ter que voltar a tela toda quando morremos.

Scott Pilgrim Vs The World: Diversão garantida

Scott Pilgrim é extremamente viciante e divertido, você jogar em multiplayer local com até 4 jogadores, sendo uma ótima pedida para jogar em grupo. O jogo contém somente 7 telas, que apesar de grandes, acaba deixando um gostinho de quero mais. Scott Pilgrim Vs The World: The Game é um jogo essencial para fãs de beat ‘em up e fãs da franquia Scott Pilgrim. Mas é um jogo extremamente divertido para qualquer um.

Notas:
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
História: 4/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Geral: 4,8/5

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The King of fighters Allstar é um jogo mobile produzido pela SNK em parceria com a Netmarble, disponível para IOS e Android, o jogo foi lançado primeiramente no Japão no segundo semestre de 2018, no primeiro semestre de 2019 o jogo chegou a Coréia, mas apenas em Outubro de 2019 o jogo chegou para Europa e Américas.

Modos de jogo

O jogo trás uma proposta diferente dos clássicos de console, há vários modos de jogos, mas em sua rota principal ao invés do clássico combate 3 x 3, KOF Allstars apresenta um clássico beat’em up, o jogador lutará contra hordas de inimigos enquanto o cenário rola lateralmente, ao final de cada cenário haverá um chefe, você partirá para a luta com seu time, montado com 3 personagens jogáveis + 1 suporte que te auxiliará em momentos de dificuldade, ou quando você o chamar.

Paralelamente ao modo história, o jogador encontrará modos de jogo cooperativos, arenas para treinamento, eventos sazonais com desafios diversos e lutadores exclusivos, arenas de tempo, PvP, histórias, o sistema de invocação de lutadores e almas e um sistema de RPG para aprimorar seu time e lutadores.

História

As histórias principais são as mesmas dos jogos antigos já conhecidos pelos fãs, como as de KOF 94,96,98,etc) mas não de maneira idêntica, aqui o seu personagem chega a este mundo sem nome e sem memória, mas com a incrível habilidade de se transformar em outras pessoas, um trio denominado Tuners controla todo o sistema de histórias, e entendem o seu personagem como um bug no sistema, então, você se encontrará Noah, uma garota que irá te ajudar a procurar sua identidade, e te sugere entrar no torneio de luta para procurar alguém que possa te reconhecer e juntar as peças de seu passado.

com sua habilidade e intromissão nos torneios, você viverá  as histórias clássicas da franquia em uma espécie de releitura, para os fãs antigos é uma overdose de nostalgia, mas os novatos não precisam se preocupar, todos os detalhes e histórias são apresentados para o jogador, os diálogos são em português e explicam com riqueza de detalhes todo o necessário  para sua gameplay, sempre de forma muito divertida para não entediar o jogador.

A sonoplastia e os gráficos do jogo estão muito bonitos, com artes 2D e cenários e lutas em 2.5D, os cenários são distintos e acompanham a locação de seu personagem na história, garantindo reviver lugares clássicos da franquia, com direito a NPCs torcendo no fundo do cenário em algumas capítulos, as skins exclusivas do jogo aparecem nas lutas de forma muito bonita, com atenção aos detalhes e  fazendo jus a imagem das cartas de gatcha.

Assim que começar no jogo, você receberá alguns personagens para montar o seu time, serão personagens de KOF 94 a KOF 99, mas para conseguir mais personagens, é necessário apostar no sistema de gatcha do jogo e contar com sua sorte. O jogo te fornecerá vários rubis ou tickets especiais a cada missão completada, ou em logins especiais, ao juntar estes rubis você poderá invocar lutadores, um por vez ou 10 de uma vez, se não quiser juntar rubis organicamente, é possível comprar alguns via cartão de crédito, mas o jogo garante que você não ficará sem rubis e outros itens necessários para upar seus lutadores, há um sistema de recompensas para cada capítulo/história finalizada.

Os lutadores do jogo são personagens já conhecidos da franquia, mas alguns rostos de outras franquias da SNK as vezes aparecem em eventos crossovers, eles aparecem em suas roupas características de cada jogo, ou em trajes limitados em eventos, tentar colecionar seu favorito em todos os trajes alternativos será um desafio divertido.

Cada versão de lutador possui um elemento e uma cor, cada cor terá uma vantagem ou desvantagem em relação a outra, compreendendo esse sistema será mais fácil aproveitar a vantagem de seus lutadores contra um chefe específico, outra vantagem é formar grupos com lutadores que combinem, personagens que já tenham afinidade entre si, ou combinações baseadas nas histórias vividas no jogo.

Seu time também poderá usufruir de Battle cards, são acessórios que poderão ser equipados ao lutadores, essas cartas também poderão ser upadas e gerar um benefício ainda maior para seu time, assim como os jogadores, estas cartas também podem ser adquiridas por gatcha, e cada carta fornece um bônus ou atributo diferente.

Mas e a bateria?

São muitas funcionalidades que te possibilitarão horas de gameplay, mas talvez o seu celular não consiga te fornecer todas elas, já que o jogo consome bateria de forma significativa, em um Motorola G7, uma hora de gameplay consumiu cerca de 30% de bateria, e em um Iphone 8 o mesmo tempo de jogo gastou 36% de bateria (ambos jogando apenas o modo história), em nenhum momento os dispositivos travaram as animações ou a jogatina, mas também é possível rodar o jogo com menor resolução se necessário.

Veredito

The King Of Fighters Allstar é diferente de tudo o que a franquia já proporcionou, mas é uma ótima opção para quem já é fã da franquia por trazer todos os seus personagens e carisma, e as histórias já conhecidas sob uma nova ótica, para quem procura jogos longos para mobile, e para aqueles fãs de jogos de luta que gostariam de testar algo novo, com tantas opções de modo de jogo e desafios paralelos, é impossível se entediar.

Notas:
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 4,5/5
Diversão: 4,5/5
Som: 4/5
Narrativa: 4/5
Geral: 4,75/5

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Sobre River City Girls, ele é um Spin-off da série de jogos Kunio-kun, conhecida ao redor do mundo como River City Ransom, que contam as histórias de Kunio e Riki, delinquentes juvenis que passam por altas aventuras e brigas em suas escolas e na cidade como um todo, mas, se eles são os protagonistas da série principal, que são os protagonistas dessa vez?

Narrativa

A narrativa dessa história são protagonizadas pelas duas protagonistas Misako e Kyoko, que, ao receberem uma misteriosa mensagem de celular que os seus namorados Riki e Kunio foram sequestrados, elas partem para resgatá los a todo custo.

A premissa da história é bem simples, as duas garotas vão aos vários cantos da cidade super agressiva, atrás de pistas e pessoas que podem ajudar no paradeiro dos sequestrados, e encontrando amigos, inimigos e gente estranha no caminho.

Mas não se engane, por mais que a premissa seja simples, e o motivo sendo um sequestro, a história segue uma batida bem mais cômica e divertida do que se espera.

Misako e Kyoko

Ao acompanhar a história das protagonistas, conhecemos cada vez mais sobre elas. Misako é a namorada de Kunio, sendo uma personagem bem séria e centrada parte do jogo, em maioria das vezes acaba até mesmo ajudando a sua parceira e melhor amiga, Kyoko, a não se distrair muito na cidade e focar na missão, mas ainda sim aproveitar alguns momentos para ser sarcástica e se divertir dependendo da situação.

Kyoko por outro lado, é a namorada de Riki, e o que a sua amiga tem de séria, ela tem de brincalhona e descontraída, às vezes até mesmo parecendo meio perdida ou distraída em algumas situações.

A dupla na minha opinião fazem uma ótima química, porque ambas conseguem não só equilibrar a seriedade e a diversão das duas, mas também elas se destacam muito bem, principalmente nos diálogos.

Durante o jogo, vamos conhecendo mais sobre até mesmo o passado das duas, de como elas se conheceram e algumas histórias de infância, sendo todos os trechos de “flashback” apresentados em um estilo mangá.

Porradaria e… humor?

Um traço que eu acabei adorando e me surpreendendo no jogo é seu lado humorístico, não só nas personagens, mas em toda a atmosfera em si. É bem perceptível os momentos em que as personagens não levam uma situação a sério, presenciando algo absurdo ou ridículo, ou até mesmo quando estão fazendo piadas sobre a própria situação, a cidade e etc.  

Essa mistura, por mais que pareça estranha para alguns, eu acredito que foi mais que bem vinda, porque por mais que seja incomum, não só equilibra bem para não deixar as sequências de luta muito cansativas e repetitivas, mas também em alguns casos esse contraste acaba se tornando o mundo do jogo mais vivo, principalmente pelo fato das protagonistas serem jovens estudantes, sendo mais plausível ainda a inclusão de tiradas e piadas vindo delas.

Jogabilidade

Modos de jogo

River City Girls conta com um modo Co-op (cooperativo), possibilitando você e um amigo ou amiga a participar da brincadeira. 

No jogo, também é possível trocar livremente pela dificuldade normal ou difícil antes de iniciar a partida, mas não se engane, para novatos ou jogadores não muito experientes, o modo normal já pode propor um bom desafio.

Por fim, entre as opções, está a possibilidade de habilitar ou desabilitar o Friendly fire, que em suma, possibilita a opção de você não só poder acertar os inimigos, mas também o seu companheiro de brigas. Essa escolha eu achei muito interessante, porque não só é uma referência aos Beat’em up antigos, que possibilitaram isso na época, mas também pode causar mortes ou ataques propositais ou não ao seu parceiro, o’que dependendo com quem você está jogando, pode causar risos ou frustrações.

Aprendendo a jogar

Em suma, seu objetivo principal é descer a porrada em todo mundo que cruzar seu caminho, mas o jogo possibilita várias maneiras de fazer isso, seja pegando tacos de beisebol, mesas, cadeiras, yo-yos, o’que estiver por perto.

É possível conseguir ao decorrer da aventura, novos equipamentos e peças de vestuário para as garotas, sendo que essas compras dão vantagens e benefícios para o combate.

Sempre perto das lojas, vão estar lugares para você comprar comida ou algum consumível, sendo que ao você consumir qualquer produto novo pela primeira vez, irá aumentar alguma habilidade da personagem, seja força ou agilidade por exemplo. 

Também é possível aprender novas técnicas e habilidades em dojos durante o jogo, que são chefiados por Billy e Jimmy Lee, da série Double Dragon. Essas técnicas, por mais que sejam simples de executar, são bem variadas, e boa parte delas ajudam a distinguir as personagens Misako e Kyoko, sendo que o mesmo comando de ataque pode resultar em um ataque que terá resultados diferentes dependendo de quem é sua personagem.

Mas no jogo, para você ficar mais forte, você não deve somente comprar técnicas e acessórios, mas o jogo possui em sistema de Level, ou seja, quanto mais inimigos você derrubar, mais experiências você consegue, mais forte você fica, bem no estilo RPG.

Sons

Trilha sonora

É inegável afirmar que a parte sonora de River City Girls tem destaques, e não são poucos, porém não é nada que seja muito surpreendente.

A trilha sonora é composta em boa parte por Pop, Rock e Eletrônica, e aí vale uma nota importante, parte das trilhas eletrônicas, principalmente as de algumas fases, são puxadas para um estilo mais “retrô”, puxando bastante de Beat’em up clássicos, com algumas composições que fazem lembrar da época dos arcades e até mesmo do NES e SNES, mas claro que com rearranjos musicais mais completos.

Um destaque muito positivo na minha opinião, é que nas músicas mais puxadas pro Rock, algumas possuem vocais, que são cantadas no jogo pela vocalista ficcional “Noize”, uma personagem do jogo, o’que não só ajuda a enriquecer o mundo do jogo, como também acaba sendo uma curiosidade legal.

Dublagem

O jogo inteiro possui diálogos dublados em inglês, sejam em falas, conversas, ou cutscenes mais específicas, um ponto muito positivo, por mais que o jogo não tenha tantos diálogos assim, é muito agradável ver que todos os personagens possuem vozes com uma personalidade bem marcante e que os diálogos são bem expressivos, incluindo até mesmo personagens que aparecem só uma vez durante o jogo inteiro.

Uma curiosidade, é que o jogo não possui uma dublagem em japonês, mesmo sendo lançado no japão e mesmo possuindo um pouco do estilo mangá. 

Visual

O visual tanto das personagens como os dos inimigos são bem coloridos e como possuem uma ótima animação, além de serem bem expressivos e chamativos.

Em relação aos cenários, eles são grandes e possuem vários objetos, sendo que alguns você pode usar para bater nos adversários, também no cenário existem algumas pessoas (não agressivas) que ficam presentes enquanto rolam as brigas, sendo que quando você chega perto delas e tenta agredi-las, elas só vão desviar ou se assustar, mas ainda sim deixa o cenário bem vivo.

Qualidades VS Defeitos

Por mais que o jogo tenha muitos pontos positivos, ainda creio que ele possui uma parcela fatores que valem mencionar.

Bom, o jogo incentiva muito a jogar com um amigo no cooperativo, o’que não seria um problema ou uma questão por si só, mas ao incentivar tanto assim o cooperativo, o modo de somente 1 jogador acaba não só pouco incentivado, mas também ao escolher esse modo,  a experiência acaba se tornando muito solitária, principalmente porque na história inteira há sempre a participação das duas protagonistas na narrativa, mas somente uma na tela batendo nos oponentes.

É inegável que a história não é o foco e nem o ponto mais forte do jogo, porém, muitos momentos se resumem a somente ir ao ponto A para ir ao ponto B, para depois ir ao C e etc, tornando a experiência um pouco cansativa, além de que, se você não for pego pelo humor dos personagens, ou pela narrativa, o jogo vai cansar muito mais rápido do que deveria.

A dificuldade, principalmente se você for um novato ou estiver jogando sozinho, pode ser um pouco desafiadora nas primeiras fazer, principalmente porque você não vai ter muitas técnicas ou recursos no começo do jogo, independente da dificuldade, porém, essa questão acaba sendo melhorada à medida que você progride.

Por fim, todos os chefes são muito divertidos, carismáticos e bem legais, contudo, não posso negar que alguns deles podem te deixar perdido em como lutar com eles ou causá-los dano, gerando um ou outro momento de frustração.

Outros destaques

O jogo é cheio de referências, principalmente em relação aos jogos Beat’em up antigos, e essas referências acontecem tanto nos cenários, como nos diálogos. Há até a presença de alguns personagens que pra muitos serão obscuros, mas ainda sim se você conseguir reconhecer eles, torna a sensação bem divertida.

As referências não ficam só nos personagens e cenários também, direto, ao você receber dicas conforme segue aprendendo sobre o jogo, irão surgir sprites do personagem “Kunio”, no estilo que foi apresentado nos jogos da série em seus lançamentos do NES.

Em relação às referências, há também a participação de algumas web celebridades, influencers e produtores de conteúdo norte americanos, um exemplo deles é a participação do ProZD fazendo a voz de um dos NPCs, e até mesmo a participação do grupo Game Grumps em um dos cenários.

Por fim, por mais que não seja o meu lugar de fala, eu adorei o fato de que as protagonistas são duas garotas que vão salvar seus namorados, porque, não só acaba brincando com o estereótipo da “Donzela indefesa”, que é bem comum nesse tipo de jogo, como também acaba sendo um tipo de representatividade para as garotas, o’que sempre é ótimo.

Conclusão

River City Girls foi um jogo que me surpreendeu bastante, principalmente porque ele me entregou bons momentos de risadas, uma boa jogabilidade, e bons personagens, que acabam tornando a aventura bem mais divertida.

Se você quiser um jogo com bastante diversão, um bom visual, e principalmente, para jogar com seus amigos ou família, esse jogo é uma boa pedida. Mas, se você quiser uma história envolvente e complexa, ou vai querer jogar o jogo sozinho, talvez não seja a melhor recomendação, mas ainda sim vale a pena dar uma checada se possível

River City Girls está disponível para PC, Nintendo Switch, Xbox One, e PS4.

Notas:
Gráficos: 4/5
Jogabilidade: 3,5/5
Diversão: 4,5/5
Som: 4/5
Narrativa: 3/5
Geral: 3,8/5

Bom, muito obrigado pela leitura e pela presença, agradeço demais, espero que tudo esteja bem com você e com as pessoas ao seu redor, que você esteja passando bem sua quarentena. Não se esqueça de se manter saudável, lavar as mão, beber aguá, e FICAR EM CASA!

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