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Sinopse do mangá

Para os que ainda desconhecem, vamos começar com a sinopse. Desenvolvido por Naoya Matsumoto, Kaiju No. 8 se passa em um Japão onde os humanos necessitam conviver, e lutar, contra diversos monstros, bem ao estilo Godzilla. Para isso, foram criadas não apenas equipes de combate e defesa, como também grupos responsáveis pela limpeza e coleta após os combates.

E é em uma dessas tropas de limpeza que conhecemos nosso protagonista. Hibino Kafka sonha em fazer parte da equipe de defesa ao lado de sua amiga de infância, porém há anos falha nos testes. Até que um dia, uma nova amizade, juntamente com um misterioso evento, reacendem as chamas de seu sonho!

Opinião sobre Kaiju No. 8

A sinopse parece entregar um típico shounen do qual já estamos acostumados. No entanto, há algumas características que o tornam diferente e imperdível.

Em primeiro lugar, o enredo. A narrativa é bem construída, repleta de lutas bem coreografadas e  comédia na medida certa. Sem falar nos mistérios por trás do poder de Kafka, ainda  a serem desvendados. Soma-se esses elementos à dinâmica envolvente entre  personagens interessantes e bem utilizados, temos então uma história com potencial para ganhar um bom anime!

Em segundo lugar, como eu já havia comentado, Kaiju No. 8 foge de alguns clichês. A obra não traz o típico protagonista jovem, e sim um homem de 32 anos, com problemas de adulto. Esse diferencial com certeza ajuda na aproximação do público mais velho à obra (e também rende cenas bem divertidas). Além disso, o mangaká resolveu evitar o uso as vezes tão comum de personagens femininas com habilidades mais defensivas e coadjuvantes. Pelo contrário, em Kaiju No. 8 encontramos mulheres extremamente fortes. E sem serem sensualizadas.

 Situação do mangá 

Por fim, vamos falar de como anda o mangá. A obra se iniciou em Julho de 2020, possuindo até agora 3 volumes e 47 capítulos. Ou seja, não tomará muito tempo para quem deseja começar a ler agora. Infelizmente Kaiju No. 8 ainda não é publicado no Brasil, porém se encontra disponível em inglês no aplicativo Manga Plus (se quiserem saber mais, comento sobre ele e outros apps em outro post). 

Fico por aqui com a pergunta de sempre: para quem já conhece, o que acharam de Kaiju No. 8?

The post Kaiju No. 8: um shounen não tão clichê first appeared on Animes Online BR.

Chainsaw Man nos apresenta um protagonista underdog, daqueles com uma vida bem miserável: ele tem uma dívida gigantesca com a máfia japonesa, deixada pelo seu pai que cometeu suicídio. E, para pagar esse montante de dinheiro, Denji faz de tudo, desde vender seus próprios órgãos, até matar alguns demônios que aparecem por perto e sob encomenda. Nesses trabalhos, sempre aparecem muitos perigos e muitos desafios, e, durante um deles, o destino do nosso protagonista é selado, tornando ele meio humano, meio demônio cabeça de serra elétrica. É isso mesmo, temos um ótimo plot de shounen.

O personagem não demonstra muito problema em fazer tudo o que faz por dinheiro, e nem demonstra simpatia por nada nem ninguém além de seu bichinho de estimação Ponchita, que na realidade é um demônio. E, seus maiores desejos são, de forma bem prática, ter uma vida normal, comer torrada com geleia e dormir com uma garota bonita.

A obra tem uma narrativa com um ritmo peculiar, as ações acontecem, a história está caminhando, mas você continua sem muita evolução com relação ao protagonista e os personagens ao seu redor. O protagonista afirma e reafirma os seus desejos por toda a obra, tendo um período um pouco mais profundo, mas sempre voltando ao seu bom e velho “vida normal, comer torrada com geleia e dormir com uma garota”.

O gore e a violência explícita são pontos característicos do mangá. Com um traço riquíssimo nesse quesito, Tatsuki Fujimoto (escritor e ilustrador da obra, bem como sua outra obra de sucesso Fire Punch) dá um show de detalhes viscerais que trazem à obra quase um ar de terror e suspense. O que contrapõe, e muito, com vários momentos em que o mangá tem traços muito simplificados, principalmente em seu início.

Outro ponto interessante tratado na obra é a loucura. Sim, tudo no mangá é louco, inclusive o próprio protagonista. A sensação é sempre a de que ele já sofreu tanto que, acabou perdendo certos pudores e sensos comuns. Em vários momentos você vê referências às obras literárias de H.P. Lovecraft, sendo inclusive os seus monstros/ demônios, baseados em medos do ser humano.

Por fim, cheguei à conclusão de que as minhas expectativas para o anime recém anunciado para ser produzido por ninguém menos que os estúdios Mappa, são bem medianas. Não consegui sentir uma grande afinidade com o protagonista e a história me pareceu, no máximo, interessante. O mangá está sendo lançado no Brasil pela editora Panini e já tem um bom número de fãs pelo país. Espero me surpreender com o anime e voltar aqui com as primeiras impressões que eu quero ter de um excelente anime shounen.

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Antes de mais nada, é importante ressaltar que é um texto sem maiores spoilers para os leitores que não conhecem da obra ainda — Seguimos com a ficha técnica tanto de seu mangá quanto de seu anime. Então, vamos lá!

A relevância de World Trigger para a editora Shueisha

World Trigger é um mangá serializado na revista mensal Jump Square, da editora Shueisha, desde fevereiro de 2013 e que continua até os dias atuais. Em outubro de 2014 a série ganhou uma adaptação para anime pelo estúdio Toei Animation, com 73 episódios em sua listagem. Uma segunda temporada para a série já foi anunciada.

Algo interessante para levantarmos pauta aqui neste texto é que a primeira temporada do anime de World Trigger só foi dado como finalizado pois já estava alcançando os capítulos atuais do mangá em sua época. Além disto, mesmo estando em uma revista de publicação mensal, cada capítulo dos mais recentes em seu acervo é dado uma média de 22 páginas. O que é pouco se comparado com os outros mangás mensais, mas isto se deve pela dificuldade e contratempo que o autor Daisuke Ashihara tem por causa da sua doença espondilose cervical, que é causada pelo desgaste irregular nos ossos e cartilagem do pescoço.

Por causa deste problema, já houve vários casos do mangá ter entrado em hiato. Hoje em dia, alguns meses passam batidos em não ter capítulo novo de World Trigger. Mesmo com todos estas dificuldades, o mangá nunca chegou perto de ser cancelado da revista. E o argumento se fortalece mais ainda ao dizer que em um dos capítulos mais recentes, o mesmo foi entregue ao público com algumas páginas em formato de “rascunho” (Name) e não no manuscrito.

Eu digo com toda certeza que se o Daisuke sensei estivesse com a sua saúde no 100%, ele com certeza estaria na revista semanal da Weekly Shonen Jump, e ainda batendo de frente na ponta de cima dos TOC’s semanais, junto com One Piece e uma galera aí. Não chego a dizer que alcançaria o primeiro, mas estaria dando aquela incomodada alcançando uma posição bem perto. E como nos estendemos demais, vamos conhecer sobre o que se trata este anime que muitos ainda não conhecem.

A história

Em World Trigger, o mundo foi invadido e atacado friamente por criaturas gigantescas e misteriosas, que mais tarde foram conhecidas como Neighbor. Para combater a invasão de larga escala na Terra, os humanos precisaram se adaptar com seu avanço na tecnologia e criar armas conhecidos como Trigger. Em meio a este surto, criou-se a Border, uma organização que juntaria pessoas com espírito de luta para combater todo o mal causado por esses Neighbor.

Como era a primeira vez sofrida por um ataque desconhecido, a Terra sofreu muitas baixas por todo o local e, para que não houvesse uma segunda vez, a organização Border cresceu como um todo, juntando pessoas que lutariam em prol da proteção e estabilidade da paz para os civis.

4 anos mais tarde chegamos ao presente da história. Nosso protagonista Osamu Mikumo e Kuga Yuuma, um Neighbor humanoide criam um vínculo de amizade e juntos pretendem entrar para a maior organização de combate aos Neighbor’s.

World Trigger é tão parecido e tão diferente ao mesmo tempo de outros battle shounens

Comparar animes é algo muito delicado porque nem todo mundo tem a maturidade pra entender o propósito da confrontação, mas antes de ir direto ao ponto, peço que coloquem de volta no chão, estas que estão na mão de vocês. Certo? Então vamos lá.

Se for pra ter um comparativo, tem de ser com um anime que todo mundo (ou praticamente todo mundo) já tem que ter visto.  Sendo assim, trarei alguns populares para o reflexo, estudo e aprofundamento deste tópico; assim consigo achar vários pontos para o debate, além de abrir mais a mente dos senhores para os argumentos que ousarei de impor. Para simplificar, vamos dividir em algumas categorias: objetivo da história, personagens, lutas e poderes, e vilões.

Objetivo da história

Em World Trigger tudo começa com um flashback do protagonista que foi salvo da morte por um homem poderoso durante a invasão de larga escala. Para o nosso astro Mikumo, este homem, conhecido como Jin Yuuichi, se tornou uma figura heroica pessoal e uma meta a se espelhar. Parece muito com o que vemos na relação de Deku e All Might em Boku no Hero Academia, não?

Seguindo adiante nós vemos um objetivo muito claro em Boku no Hero Academia e isto é algo ótimo, pois um objetivo estabelecido, o público já anseia pela famosa Jornada do Herói que o garoto teria de percorrer. Já em World Trigger não vemos um objetivo final bem claro para a sua história. Se for para comparar neste ponto, estaria mais próximo do mesmo que foi em Bleach, onde o protagonista Ichigo seguia a sua história sem nem ao menos nos dar uma pista do que seria o seu ponto final.

Eu até daria um ponto para o My Hero Academia nesta categoria, mas o problema e a parte chave da discussão de agora está na consistência e no desenvolvimento da história. Como em World trigger nunca nos foi mostrado uma linha de chegada a ser atingida, a história pode se entortar para qual lado ela quiser, sem ter medo de fugir do seu propósito inicial. E agora, Boku no Hero peca muito nesta parte. Em meu mais humilde levantamento dos fatos que a série de Kouhei anda mostrando ao longo das temporadas, podemos ver que Boku no Hero parece ter esquecido de qual é o seu foco, ou ao menos em como conseguir trabalhar o progresso do personagem Midoriya.

Com isto, pela consistência de World trigger em nos mostrar passo a passo da evolução e de um novo objetivo arco por arco na história, o faz diferente de muitos outros battle shounens que tem por aí.

Trabalhando o grande número de personagens

Para obras grandes que apresentam uma enorme quantidade de personagens, este pode acabar se tornando uma faca de dois gumes. Quanto mais personagens você tem, mais se pode explorar a história e dar ramificações para abir novas portas e várias formas de conclusão para cada etapa de sua história. Porém, é necessária muita precisão e organização para conseguir dar foco em todos estes personagens, sem parecer que foi jogado de uma forma arrastada e nem como uma peça no tabuleiro para ganhar tempo. Se um personagem está lá, ele tem de cumprir um objetivo único para si mesmo dentro da trama.

World Trigger tem algo bem peculiar que é trabalhar dois pontos, sem um afetar negativamente o outro, O seu enfoque começa sendo mais centrado em explorar o universo que nos é jogado e de como tudo funciona ao seu redor e, lógico que os personagens são uma peça fundamental para a base sólida de uma história. Enquanto um lado tenta desvendar os misteriosos personagens Neighbor’s, outro lado dá muito foco em fazer o público conhecer cada canto e cada membro de relevância presente na Border.

Animes que trabalham muito bem a história em função dos personagens… Eu poderia dizer que é One Piece. Neste aqui cada personagem que ganha relevância na série, acaba causando um impacto na história que somente este tal personagem poderia ter feito. Para World Trigger não chega a ser tão trabalhado de uma forma minuciosa e nos detalhes cirúrgicos, contudo está muito longe de dizer que é um trabalho mal explorado.

Para explicar mais dos personagens de World trigger é necessário que saibamos como funciona a organização Border. Os membros da Border são denominados como Agentes e são divididos em equipes dentre os ranks S, A, B e C. Cada equipe é composta de 3 agentes ou mais, além de uma operadora. Todo agente começa necessariamente no Rank C e mesmo com um poder avassalador precisa passar nos testes e lutas ranqueadas em equipe para ser promovido a um Rank acima do atual. Ou seja, o agente precisa necessariamente estar integrada a uma equipe dentro da organização.

O interessante desta regra imposta pela história é que quando não estão tendo que lidar com problemas de “combater as forças do mal”, eles precisam dar foco em aumentar as suas habilidades para serem promovidos. E lógico que uma promoção não é almejada simplesmente pelo gosto de estar em uma posição maior que o outro. Todos que estão ali na Border tem um segundo objetivo e talvez até mais importante do que proteger os civis dos Neighbor’s. — Fazendo um paralelo e algumas contas matemáticas ao pegar a soma de um número mínimo de personagens presentes em cada equipe (4) com o número de equipes existentes dentro da Border (em torno de 30, ao juntar os Ranks A com o B), temos 120 personagens relevantes que é exclusivo da Border em combate as forças extraterrestres. Agora eu te paro para refletir, Time 7, 8, 9; e mais outras vilas em Naruto? Pois é! É um acervo tão grande quanto e pode se dizer que até supera a quantidade.

O universo de World trigger é tão vasto que não conhecemos nem 25% dele ainda, ou se o autor for ousado o bastante, não seria impossível dizer que não conhecemos nem 1% do que este universo pode apresentar. Parece confuso? Eu te explico o porquê.

Até onde conhecemos no começo da história, os Neighbor’s vêm de algum outro planeta do sistema solar em que a Terra está, porém não temos a informação precisa de quantos mundos estão presentes neste sistema solar e também nem se outros seres de outros sistema solar conseguem chegar até a o planeta azul. Contudo, o que sabemos desde o início é que foram descobertos 4 planetas com vida inteligente em seus respectivos mundos. Cada um com sua característica diferente e com objetivos diferentes.

Com tudo isso apresentado seria bem fácil de um personagem ser deixado pra trás e depois tentarem voltar com ele de uma forma totalmente forçada. Vejo muitos animes fazerem isso e tentar contornar com uso de estratégias convenientes e preguiçosas para o personagem. Um exemplo? O uso de flashbacks da vida do personagem para trazer relevância à história, no meio de um arco que não precisava. Sem muito esforço vocês conseguem imaginar algum. Só que, este não é o caso de World Trigger já que o autor sabe qual hora trabalhar cada personagem sem que ele perca o foco da história.

Lutas e poderes

Lutas! Poderes! Sim, duas palavras muito importante para os animes battle shounen, afinal o pessoal também está aqui pra ver porradaria. Fico feliz em dizer que as lutas de World Trigger nunca cansam e sempre serão mais estratégicos do que qualquer outro anime de luta que você já viu. Ele pode ser tão complexo quanto o pensamento de um arremessador de beisebol jogando a última entrada da final do campeonato.

As lutas são maravilhosas por si só e tudo isso é por causa dos poderes presentes e altamente trabalhado no seu universo. Aqui, humanos são apenas humanos e assim eles precisam aprender a lutar com o auxílio dos Trigger’s, armas que podem tomar formas variadas e um conjunto de habilidades disponibilizadas pelas própria tecnologia da organização Border — Ainda deve estar difícil de entender, mas vamos lá — o Trigger é manuseado através da quantidade de Trion que cada usuário possui dentro de seu corpo. Imagine que o Trion é como se fosse o Chakra para Naruto, o Reiatsu para Bleach, o Nen para Hunter x Hunter e etc…

Cada pessoa possui uma quantidade diferente de Trion dentro do corpo. Alguns terão pouco e outros podem até ter o Trion para abastecer a energia de uma cidade inteira. Então, a diferença pode ser bem discrepante e injusta para alguns. Por isso não são todas as pessoas que podem entrar para a Border. É necessário uma quantidade mínima de Trion para que seu corpo sustente o Trigger utilizado e ainda guardar 40% de seu Trion para uma fuga emergencial em uma situação crítica em combate. Caso o seu Trion exceda o limite dos 40% restantes dentro do corpo, a pessoa terá uma grande chance de morrer em combate.

As regras ainda não acabam por aí. A quantidade de Trion portada por uma pessoa influencia diretamente no estilo de luta que cada um pode optar dentro da organização. Cada agente pode usar 1 Trigger principal, 1 Sub-trigger e 2 habilidades extras para suporte. Dentro da Border, o arsenal da variação dos Triggers ultrapassam os 50. Você pode fazer quaisquer combinações que desejar, desde que seu corpo sustente a quantidade de Trion que cada Trigger irá gastar do seu corpo durante o combate. Por isso que sua estratégia pessoal e adaptação precisa ser pensada com total cautela.

Nesta história, até mesmo um agente de Rank C pode usar os mesmos Trigger’s de um agente Rank S, caso a sua quantidade de Trion permitir. E digo que não é raro disto acontecer. O que muda de um Rank S para um C não é a quantidade de Trion dentro do seu corpo e sim o manuseamento das armas durante o combate, ou seja, depende mais das suas habilidades e treinamento somado ao seu estilo próprio de luta.

Só para resumir os tipos de armas que temos no Arsenal da Border, temos os seguintes estilos de Trigger’s: Standard Triggers, Attacker Triggers, Gunner Triggers, Firearms Triggers, Composite Bullets, Sniper Triggers, Trap Triggers, Defense Triggers, Standard Triggers e outros tipos que ainda não foram identificados ou nomeados na série. Achou muito? Espera, cada um destes é só a categoria. O que quer dizer que dentro de cada uma delas terão de 3 a 6 tipos de armas para o arsenal.

Vamos pegar um como exemplo. Attacker Triggers foram identificados 3 tipos até o momento, que são Triggers de luta corpo-a-corpo. Primeiro temos a Kogetsu que é um sabre tomada a forma de uma espada; no segundo tipo de Attacker tem a Raygust, uma arma que tem a forma de uma espada e escudo; e por último a Scorpion que são como balas arremessadas em curta distancia através de qualquer parte de seu próprio corpo.

Mais um? Okay. Vamos falar dos 4 tipos de Gunner Triggers. Asteroid atua como uma metralhadora dentro das armas mais pesadas de tiro; Hound é uma arma que mesmo sem muito dano efetivo pode disparar balas que seguem o alvo até mesmo se eles estiverem invisíveis; Meteor é como o próprio nome já parece dizer. De dentro da arma ocorre um disparo que ao atingir a primeira coisa que tocar, acontecerá uma explosão em massa; E temos também a Viper, uma espécie de várias balas no qual o seu trajeto já pode ser pré definido antes mesmo de ter feito o disparo (é uma ótima opção para aqueles que conseguem prever o movimento seguinte do seu adversário).

Eu poderia ficar o dia inteiro falando de todas as outras habilidades e armas, além de suas combinações e estratégias de combate ao combinar X com Y, mas não temos todo este tempo do mundo, certo?

É assim que se constrói um vilão!

Algo que encuca muita gente é de perguntar: O que um vilão precisa ter para ser um vilão? Alguns dizem que ele só precisa ser mal como o Dio de JoJo’s Bizarre Adventure, outros falam que ele precisa ter uma história comovente e que cative o espectador com seu passado.

Em World Trigger não funciona exatamente assim, pelo menos até onde a história chegou. O “vilão” não é mal por querer ser mal e chutar cachorrinho no meio da rua. Ele também não tem um passado triste que precisa nos fazer interessar por ele.

Eu vou dar um exemplo hipotético para que todos entendam. Imagine que a energia no mundo está acabando e precisemos buscar alguma fonte de energia fora do planeta Terra. Suponhamos que em um futuro distante a nossa humanidade tenha descoberto vida inteligente fora do nosso planeta e também recursos naturais que podem ser usadas como fonte de consumo de energia. Nesta hora, ao invadirmos outro planeta, fora do nosso conhecimento, e usurparmos desta matéria prima, não seríamos visto como vilões, segundo a visão do outro lado da moeda?

Isto nada mais é do que o instinto de sobrevivência agindo. Você vai virar pro coleguinha do seu lado e dizer que é errado tentar achar soluções para salvar a vida na sua própria Terra? Pois então, este é o caso de um dos planetas que enviam Neighbor’s para a Terra, em World Trigger. Eles não precisam ser maus. A visão do bem e mal de um, pode ser diferente do outro, dado as diferentes perspectivas. O que World Trigger tenta mostrar aqui é que tudo precisa de um propósito para existir e estar ali. E isto, ele faz muito bem.

Enfim pessoal! Um texto bem longo e como vocês sabem, quando eu falo do que gosto, acabo me empolgando e extrapolando mais do que deveria. Espero que vocês vejam World Trigger e voltem aqui nos comentários para mim saber do seu feedback!

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