HALO 

Sinopse: Em Halo, uma épica batalha acontece no durante o século XXVI entre a raça humana e uma espécie alienígena conhecida como Covenant. Após anos de domínio, quando colônias começam a se rebelar, a liderança da raça Covenant declara que humanos são hereges perante seus deuses e inicia uma onda genocida contra a raça humana. Após a redescoberta dos anéis de Halo, o líder Master Chief (Pablo Schreiber) ao lado de sua equipe e a inteligência artificial Cortana, irão tentar destruir o que para os Covenant é um instrumento poderoso. Em contrapartida, a espécie Covenant também passa por conflitos internos próprios quando um de seus comandantes é exilado e se alia junto com outros divergentes ao lado dos humanos. A trama explora a complexidade dessa nova sociedade em conflito e o passado de seus personagens, além de trazer incríveis cenas de ação. 

Demorou quase uma década e pelo menos 200 milhões de dólares, mas a adaptação para a TV do jogo Halo finalmente chegou à Paramount +. Então, essa tão esperada adaptação do mundo dos games valeu a espera. Enquanto os showrunners Kyle Killen e Steven Kane cometem erros táticos ocasionais, a primeira temporada da série é, no entanto, uma campanha sólida de nove episódios que me satisfaz como fã da franquia e deve satisfazer também os novatos da franquia.

A primeira temporada de Halo é cheio de apostas ousadas de enredo, não chega ao seu ápice e a temporada encerra cheio de pontas soltas, mas com certeza a potencial de nas próximas temporadas ela atinja a perfeição.

Nota: 4/5

Halo está disponível na Paramount+.

Super Pumped – A Batalha pela Uber

Sinopse: Na primeira temporada da série antológica Super Pumped, baseada no livro de mesmo nome escrito por Mike Isaac, conhecemos a trajetória de uma das empresas unicórnio mais bem-sucedidas e grandiosas que já surgiram no Vale do Silício: o Uber.

Super Pumped mostra um CEO que simplesmente sai derrubando todos obstáculos à expansão do Uber, enquanto ínsita em sua equipe um desrespeito à segurança, privacidade, mulheres, lei, seus concorrentes e até seus aliados.

Super Pumped está cheio de grandes personagens, mas não tem insights o suficientes para tornar a narrativa muito incisiva.

Nota: 3.5/5

Super Pumped está disponível na Paramount+.

Heartstopper

Sinopse: Baseada nos quadrinhos publicados na internet e que, posteriormente, se tornaram uma série de livros pela autora Alice Oseman, Heartstopper nos apresenta o romance vivido pelos jovens Charlie Spring e Nick Nelson. Charlie (Joe Locke) é um aluno muito dedicado, mas que tem sofrido bullying na escola de forma constante desde que se assumiu gay, o que resultou em uma personalidade bastante acanhada e insegura nos últimos tempos. Já Nick (Kit Connor), é super popular e querido por ser um excelente jogador de rugby. Quando os dois começam a sentar próximos todas as manhãs, eles desenvolvem uma amizade intensa e imprevisível, se aproximando mais a cada dia.

A série da Netflix oferece aos espectadores LGBTQ tudo o que merecemos em uma história de amadurecimento.

É uma história simples, e é primorosamente retratada pelos jovens atores. Trazido à vida na tela com a ajuda de desenhos e rabiscos das histórias em quadrinhos, Heartstopper é uma das melhores séries adolescentes lançadas pela Netflix.

Nota: 4.5/5

Heartstopper está disponível na Netflix.

Elite – 5ª Temporada

Sinopse: Novatos como Sofia (Valentina Zenere) e Gonzalo (André Lamoglia) chegam ao colégio de elite Las Encinas, onde a rotina é tudo menos pacata. Nessa prestigiosa instituição, a convivência entre os alunos parece esquentar cada vez mais, trazendo à tona novas intrigas e novos problemas.

O drama adolescente espanhol da Netflix sofre de histórias subdesenvolvidas e romances sem química.

Elite já foi divertido no passado mas agora é exagerado e chato. Embora a Netflix não pareça querer se livrar do programa tão cedo (foi renovado para uma sexta temporada), ela já deveria ter sido encerrada a 2 temporadas atrás.

Nota: 2/5

Elite está disponível na Netflix.

Pachinko

Sinopse: Baseado na obra de Min Ji Lee, Pachinko acompanha a história de um amor proibido que envolveu quatro gerações de uma família de imigrantes coreanos e atravessou continentes, partindo da Coreia, passando pelo Japão e chegando até os Estados Unidos. Nascida na cidade de Busan, a jovem Sunja (Youn Yuh-jung) vê sua vida mudar completamente ao deixar seu país de origem para tentar uma vida mais confortável no Japão.

Pachinko é uma saga familiar épica, que seduz não só pelos seus personagens cativantes e bem desenvolvidos, mas como também pela sua aula de história muito bem contada e trabalhada. Simplesmente uma das melhores e imperdíveis produções do ano.

Nota: 5/5

Pachinko está disponível na Apple TV+.

BEL-AIR

Sinopse: Inspirado na série dos anos 1990, Um Maluco no Pedaço, Bel-Air acompanha a mesma trama da produção original, mas com um tom dramático. Na série, Will (Jabari Banks) é um jovem problemático que está tendo problemas no bairro onde vive com a mãe na Filadélfia. Depois de ter problemas com a polícia durante uma briga de rua, ela decide mandar o jovem para casa dos tios ricos, Vivian (Cassandra Freeman) e Phillip Banks (Adrian Holmes) em Bel-Air, bairro nobre de Los Angeles. Embora empolgado com a nova vida de luxos, Will demora a se acostumar com essa diferente realidade.

O histórico de Hollywood para reimaginar séries de TV amadas é no mínimo duvidoso, especialmente quando eles tentam recalibrar o que a torna ótima, a fim de atrair um público totalmente novo.

Isso acontece com Bel-Air, tirando todo o humor de Um Maluco no Pedaço e o transformando em um drama pesado e sombrio.

Uma interpretação dramática é boa, mas Bel-Air seria melhor se não se levasse muito a sério.

Nota: 3/5

Bel-Air está disponível na Star+ .

A Mulher do Viajante do Tempo

Sinopse: Apesar do casamento aparentemente perfeito de Henry DeTamble (Theo James) e Clare Abshire (Rose Leslie), ele sofre de um distúrbio genético raro que o possibilita viajar no tempo. Incapaz de controlar sua condição, Henry é levado aleatoriamente aos momentos mais importantes de sua vida, enquanto Clare se esforça para se readaptar à vida a cada vez que o marido retorna. Ele acaba em situações perigosas e inconvenientes enquanto viaja pela linha temporal sem rumo específico, mas essa estranha habilidade acaba possibilitando que Henry reveja alguns dos momentos mais importantes que já viveu e esteja constantemente aprendendo com seus erros futuros e passados. 

Embora seja fácil se deixar levar pelo romance divertido e a química tão atraente dos atores Rose Leslie e Theo James, A Mulher do Viajante do Tempo muitas vezes mata o clima e sua história com sua presunção determinada.

Nota: 3/5

A Mulher do Viajante do Tempo está disponível na HBO Max.

Outlander 6ª Temporada

Sinopse: Claire e Jamie voltarão a enfrentar novos desafios, adversários e aventuras, trazendo continuidade e aprofundamento à história americana e à vida dos Frasers ao se estabelecerem no Novo Mundo.

Continua na mesma pegada das temporadas anteriores do drama de viagem no tempo, é sombrio, fumegante e repleto de enredo e amor.

O casal principal continua mostrando sua química, eles passaram por guerras e nem mesmo o tempo conseguiu separá-los, tornando-se um dos exemplos mais firmes da televisão de amor verdadeiro. 

Os fãs de Outlander sem dúvida vão adorar esta nova temporada, mas também ficarão, como sempre, querendo mais.

Nota: 4/5

Outlander está disponível na Netflix e na Star+ .

Iluminadas

Sinopse: Baseada na obra de Lauren Beukes, Iluminadas acompanha Kirby (Elisabeth Moss), uma jovem com um futuro promissor vivendo em Chicago na década de 1980. Um dia, ela é atacada por Harper (Jamie Bell), um homem misterioso culpado pelo desaparecimento e morte de inúmeras mulheres. Diferente das outras vítimas, Kirby sobrevive e decide caçá-lo. Na medida que ela vai descobrindo mais sobre o assassino, Kirby percebe que existe uma conspiração muito maior do que ela poderia imaginar.

Iluminadas oferece uma reviravolta no gênero Serial Killer.

A série tem Elisabeth Moss, Wagner Moura, viagem no tempo, investigação, assassinatos e muito mistério, imperdível.

Nota: 5/5

Iluminadas está disponível na Apple TV+.

Ozark 4ª Temporada

Sinopse: Depois dos acontecimentos da terceira temporada, Wendy (Laura Linney) e Marty (Jason Bateman) avisam a Ruth (Julia Garner) e sua família que se decidirem continuar produzindo heroína, o cartel mexicano irá retaliar de forma brutal. Navarro pretende fazer um acordo com o FBI e Wendy e Marty enxergam uma oportunidade de proteger sua família.

Um final sólido, desconcertante e sentimental para uma das séries mais marcantes da Netflix.

Para mim entra fácil no top 5 melhores séries da plataforma. 

Nota: 5/5

Ozark está disponível na Netflix.

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Sinopse: A série segue a vida de Ted Lasso (Jason Sudeikis), um técnico de futebol americano que se encontra em dificuldade quando se vê contratado para treinar um time de futebol, na Inglaterra, mesmo não tendo experiência suficiente com o esporte. Com a ajuda do Treinador Barba (Brendan Hunt), eles precisarão administrar os problemas do modesto AFC Richmond, clube fictício da Premier League.

Ted Lasso conta a história de um pequeno técnico de futebol universitário do Kansas contratado para treinar um time profissional de futebol na Inglaterra, apesar de não ter experiência como técnico de futebol. Quando ele chega, quase todo mundo o odeia. A mulher que o contratou, Rebecca (Hannah Waddingham), secretamente quer sabotar a equipe com a contratação de Ted para se vingar de seu ex-marido. Rebecca agora é dona do time, e é a única coisa com que seu ex se preocupa, então ela fará de tudo para afundá-lo. 

Ted impressiona a todos com sua atitude alegre e otimista, apesar de também passar por problemas importantes em sua vida. Sua esposa quer o divórcio, ele mora longe do filho e a equipe não está exatamente unida como ele esperava. 

A série recebeu nada menos que 20 indicações ao Emmy 2021, e saiu vitoriosa em várias categorias importantes como Série de Comédia, Melhor Ator (Jason Sudeikis) e Melhores Coadjuvantes com (Hannah Waddingham e Brett Goldstein).

A série sabe explorar bem os clichês que há envolvem, o americano cafona, o jogador de futebol jovem, o dono do time frio e calculista, o veterano mal-humorado, o esquecido, todos esses clichês são distorcidos e aprofundados para serem muito mais do que estereótipos.

Com uma trama intrigante, escrita inteligente e performances compassivas, a primeira temporada de Ted Lasso se provou ser uma verdadeira lição de crescimento, em como uma pessoa pode tirar o melhor de todos ao seu redor. Todos nós deveríamos ter a sorte de ter um Ted Lasso em nossas vidas.

A série é recheada de piadas bem pensadas e algumas podem até ser passageiras, como a obsessão de Roy com os livros de Dan Brown, mas há muita coisa acontecendo por baixo da superfície, embora muitas vezes só em retrospecto você perceba o esforço do roteirista em criar uma narrativa sofisticada.

A chegada da psicóloga Sharon na segunda temporada perturba Ted, que afirma ter um “ceticismo do meio-oeste” sobre terapia. Ela é uma personagem que poderia facilmente ser considerada uma antagonista, mas, em vez disso, embora ela pareça a princípio estar caindo nos encantos dele, ela diferente dos demais vê seu jeito bem humorado como uma proteção de seus traumas.

Uma das maiores qualidades dessa série, é o jeito como ela explorar alguns dos personagens secundários da série, Keeley e Rebecca são muito bem exploradas na 1ª temporada, na 2ª os jogadores do Richmond, como Sam e Roy também tem suas histórias muito bem contadas, principalmente a de Sam que encabeça um terceiro episódio particularmente forte e ressonante que certamente te fará chorar.

A esperança é a base de Ted Lasso , a ideia de que as pessoas farão a coisa certa quando forem desafiadas. É por isso que a mistura de gentileza, compaixão e decência da série bate tão perfeitamente, a qualquer momento, mas especialmente agora.

Os momentos vulneráveis ​​de Ted, um divórcio, um capitão de equipe desdenhoso e um chefe que o preparou para o fracasso, equilibram seu otimismo aparentemente imperturbável, impedindo-o de ser reduzido a um símbolo e revelando-o como um humano que, como nós, às vezes é negligenciado, ansioso e necessitado de amor.

A magia de Ted Lasso vem de apresentar uma fantasia de pessoas ouvindo profundamente umas às outras, assumindo a responsabilidade por suas ações e se desculpando quando se magoam, mesmo quando a terra treme sob elas. Não vem de escolhas ousadas, mas controversas, sem consequências, por mais nobres que sejam.

E é nessa magia que precisamos acreditar em tempos tão sombrios como esses.

A 1ª e 2ª Temporada de Ted Lasso estão disponíveis na ©Apple TV+

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Sinopse: Sheila Rubin (Byrne) é uma dona de casa quietamente atormentada em uma San Diego dos anos 80. Apesar da fachada passiva, internamente, ela luta contra alguns demônios pessoais e uma viciosa voz interior que a torturam constantemente. As coisas começam a mudar quando ela descobre a aeróbica, mergulhando em uma jornada a caminho do empoderamento e do sucesso.

À deriva no meio das rádios, comer compulsivamente em segredo e sem um objetivo de vida. Physical mostra a vida de Sheila Rubin, uma esposa e mãe que está por um fio.

Sheila tem um marido e uma filha e, apesar de sua vida parecer perfeita, seu diálogo interior é só discussão e reclamações de sua vida. Os bons e velhos anos 80, ao que parece, talvez não fossem tão bons.

Ambientado em San Diego dos anos 1980, Physical é uma comédia de humor negro que segue a vida Sheila em sua jornada de autodescoberta por meio da aeróbica. O primeiro episódio remete aos anos de 1970.

Todos nós pensamos em algum momento que poderíamos estar vivendo uma vida melhor, e Rubin também mas de alguma forma ela está apenas sobrevivendo. Ouvimos uma tagarelice constante de seu monólogo interior na narração, e ela passa a maior parte do tempo dizendo a si mesma o quão feia, gorda, lamentável, velha e chata ela é, uma dona de casa envelhecida que todos secretamente pensam ser uma piada. 

Seu marido, um professor universitário chamado Danny, pai de sua filha, é hipócrita e desprezível. Suas ambições acabam levando-o para a política local e para uma candidatura lamentavelmente enfadonha. As melhores partes de Physical dependem do desempenho magnético de Byrne como Sheila, que está sofrendo de bulimia e uma enxurrada brutal de pensamentos internos negativos. 

Aquela voz em sua cabeça é condenatória, não sobre Sheila, mas sobre o mundo em que ela vive. Sheila se odeia sinceramente, e como ela trata seu corpo, que oscila no fio de uma faca entre o fortalecimento e a saúde por um lado, e a autodestruição e doença do outro. A linha entre a cultura da dieta e o condicionamento físico, embora não seja um território inexplorado, geralmente não é abordada de uma forma tão direta que nem essa série faz.

Physical quer assumir não apenas a cultura da dieta e da aeróbica que ganhou vida na virada dos anos 70 aos anos 80, mas também mostra uma espécie de liberalismo adjacente à Califórnia. Infelizmente, o personagem de Danny é chato, meio que intencionalmente. Ele fica ofuscado pelo trabalho eletrizante de Byrne como Sheila, mostrando uma força miserável, mas ao mesmo tempo imparável, escondida à vista de todos, desenvolvendo alianças enquanto seu marido se afasta emocionalmente dela.

Essa série é sobre Sheila se tornando uma estrela. A estética da aeróbica e da cultura pop dos anos 80, são fielmente reproduzidas. Mas infelizmente muito do tempo da série é gasto com Danny e sua campanha política. Nós sabemos para onde estamos indo e o telespectador quer ver Sheila e não Danny. 

Physical não é fácil de ser assistida, não é tão divertida, mas sua existência é louvável por trazer uma série original e como uma visão diferenciada dos anos 80.

A 1ª Temporada de Physical está disponível na Apple TV+.

Nota Final: 3.5 / 5

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Lysey’s Story – Lançamento

Sinopse: Baseado no best-seller de Stephen King, e adaptado pelo próprio autor,  “Lisey’s Story” é um thriller que acompanha Lisey Landon (Julianne Moore) dois anos após a morte de seu marido, o famoso romancista Scott Landon (Clive Owen).

Uma série de eventos perturbadores faz com que Lisey encare memórias que sua mente havia bloqueado durante o período de seu casamento com Scott.

Estreia dia 4 de junho na Apple TV+

Home Before Dark – 2ª Temporada 

Sinopse: Home Before Dark é uma série dramática de mistério inspirada na reportagem de uma jovem jornalista investigativa, Hilde Lysiak. Dirigida e produzida por Jon M. Chu, a série segue uma jovem chamada Hilde (Brooklynn Prince) que se muda da cidade de Brooklyn para uma pequena cidade que seu pai deixou para trás. 

Estreia dia 11 de junho na Apple TV+

DOM – Lançamento 

Sinopse: DOM conta a história real de Pedro Dom (Gabriel Leone), um atraente rapaz da classe média carioca que é apresentado à cocaína muito cedo, evoluindo para se tornar o líder de uma gangue criminosa que estampa os tablóides no início dos anos 2000. Do outro lado está o pai de Pedro, Victor Dantas (Flavio Tolezani), que acabou entrando no serviço de inteligência policial por ter feito, ainda na adolescência, uma importante descoberta no fundo do mar e tê-la denunciado às autoridades. Ao longo da década de 70, Victor se engaja no combate às drogas, sem imaginar que, anos depois, precisaria lutar para retirar o próprio filho do mundo criminoso. São jornadas opostas que, por vezes, se espelham e se complementam, enquanto ambos enfrentam situações que confundem os limites entre o certo e o errado.

Estreia dia 4 de junho na Amazon Prime Video

Solos – Lançamento 

Sinopse: Mistura de drama e ficção científica, Solos é uma série de antologia que explora o significado mais profundo da conexão humana ao acompanhar sete pessoas diferentes. Cada episódio traz uma história nova, contada do ponto de vista individual e situada em um futuro incerto – que inclui, por exemplo, robôs de inteligência artificial ou smart houses extravagantes. Nesse cenário, os sete personagens embarcam em aventuras emocionantes, descobrindo que, mesmo nos momentos mais isolados e nas mais adversas condições, estão todos interligados.

Estreia dia 25 de junho na Amazon Prime Video

Leonardo – Lançamento 

Sinopse: A série percorre a história de uma das mais conhecidas figuras do Renascimento, Leonardo da Vinci, e o filme original ‘Solos’, de David Weil, que no elenco tem nomes como Uzo Aduba, Nicole Beharie, Morgan Freeman e Anne Hathaway. Para um resumo dos conteúdos, vejam a lista em baixo.

Estreia dia 11 de junho na Amazon Prime Video

Loki – Lançamento

Sinopse: Baseada no famoso vilão do Universo Cinematográfico Marvel, Loki é uma série original do Disney+ que se passa após os eventos narrados em “Vingadores: Endgame”. O spin-off segue os passos de Loki (Tom Hiddleston), mais conhecido como Deus da Trapaça, que conseguiu roubar o tesserato dos Vingadores durante a missão de recuperar as Pedras do Infinito. Com o poder da gema do espaço, o Asgardiano começa a pular no tempo com a intenção de chegar a Midgard. Ao longo de sua jornada, ele acaba interferindo em momentos importantes da história da humanidade – seja para cumprir seus próprios objetivos, seja para se divertir um pouco. O que ele não sabe é que sua intervenção pode gerar uma catástrofe nas linhas do tempo e, assim, colocar em risco todo o universo.

Estreia dia 9 de junho na Disney+

Sweet Tooth – Lançamento

Sinopse: Em Sweet Tooth, um menino que é metade humano e metade cervo sobrevive em um mundo pós-apocalíptico com outros híbridos.

Estreia dia 4 de junho na Netflix

Lupin – Parte 2 – 2ª Temporada

Sinopse: Baseada nos romances policiais de Maurice Leblanc, Lupin acompanha Assane Diop (Omar Sy), um homem que, 25 anos atrás, viu sua vida virar de cabeça para baixo com a morte de seu pai, então acusado injustamente de um crime. Agora, ele está em busca de vingança e, para isso, se inspira em Arsène Lupin, o famoso “ladrão de casaca” da literatura francesa. Conhecido como “Robin Hood da Belle Époque”, Lupin se tornou um gênio do crime na Paris do início do século 20 – e Diop vai seguir seus passos nos dias de hoje.

Estreia dia 11 de junho na Netflix

Elite – 4ª Temporada

Sinopse: Elite acompanha o dia a dia em Las Encinas, a melhor e mais exclusiva escola da Espanha, frequentada somente por filhos de famílias ricas e influentes. Tudo começa a mudar quando três alunos do ensino público são transferidos para lá, como consequência de um terremoto que destruiu seu antigo colégio. Christian (Miguel Herrán), Nadia (Mina El Hammani) e Samuel (Itzan Escamilla) se consideram sortudos pela mudança, mas logo se tornam alvos de uma esmagadora diferença de classe. Alunos como Marina (Maria Pedraza), Lu (Danna Paola) e Polo (Álvaro Rico), que estão acostumados a fazer tudo do seu jeito, vão dificultar ainda mais a permanência dos recém-chegados. E não são apenas as condições sociais que se chocam; a rotina de Las Encinas é, de fato, marcada por tensões, intrigas e muitas emoções conflitantes. Esse contraste entre menos favorecidos e abastados culmina em um misterioso assassinato. Agora resta saber: quem está por trás do crime? O assassino é um dos novatos? Ou há algo mais sombrio se escondendo nos corredores?

Estreia dia 18 de junho na Netflix

Sessão De Terapia – 5ª Temporada  

Sinopse: A série acompanha a rotina do terapeuta Theo (Zécarlos Machado). Ambientada no seu escritório de psicanálise, cada temporada acompanha um grupo diferente de pacientes, sendo que cada episódio da semana exibe a sessão de um deles. O último é sempre uma avaliação do próprio terapeuta feita por sua supervisora, Dora (Selma Egrei). 

Estreia dia 4 de junho na GloboPlay

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Sinopse: A série é uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, explorando a constante busca dos jovens por uma voz única e autêntica. A trama gira ao redor de Bess King (Brittany O’Grady), uma artista muito talentosa que luta para realizar seus sonhos enquanto navega por rejeição, romance e complicadas questões familiares. Mas, aos poucos, ela vai aprender a usar sua melhor arma: a própria voz.

Criada pela musicista Sara Bareilles e pelo cineasta Jessie Nelson, a nova série da Apple Tv + defende o ideal de que qualquer pessoa pode encontrar seu talento, vencer o medo do palco, levantar-se diante de uma platéia e se tornar uma estrela.

Brittany O’Grady interpreta a protagonista da série Bess King, uma aspirante a cantora e compositora que ainda sofre com a humilhação de sua última tentativa de tocar sua própria música ao vivo. 

Enquanto ela rabisca notas e trechos de músicas originais, ela vive a vida de uma artista Nova Yorkina que ainda busca sucesso, trabalhando em diversos lugares para se sustentar, seja como bartender, passeadora de cães, professora de vários instrumentos e tocadora de covers em um lar para idosos. 

Bess tem um irmão obcecado pela Broadway (Kevin Valdez) que sofre de autismo e requer seus cuidados constantes. Um pai alcoólatra Percy (Chuck Cooper) que já foi um grande artista e uma colega de quarto Prisha (Shalini Bathina) irritada com a pressão de seus pais indianos para que ela encontre um marido.

Músicos tocam todas as noites na boate que ela trabalha como bartender, o que permite muitas oportunidades para que artistas consagrados fazerem participações especiais em Little Voice.

A música é a força vital da série e o ponto de apoio para seus diversos temas de amadurecimento. JJ Abrams como produtor executivo, usa o que a de melhor em Felicity nessa série. Barellis escreveu nove canções originais para Bess, todas permitindo que a atriz O’Grady trouxesse seu tom vocal puro ao estilo soul de Bareilles. 

Little Voice muita das vezes une a mecânica de sitcom de Nova Yorkina com uma estética um pouco fantasiosa, dos filmes musicais hollywoodianos, mas não capturando muito da energia ou do espírito do último. 

A cidade é vista pela série como um lugar onde o talento musical está em toda parte, e onde quer que Bess vá, há pessoas tocando. Na Calçada? Um cara tocando um piano de cauda. No Parque Central? Um cara batucando em baldes de plástico. Na plataforma de metrô? Velhos cantando R&B.

Muito do programa depende do desejo dos telespectadores de ver Bess ter sucesso e de andar em sua montanha-russa de dois passos para frente e um para trás enquanto ela navega pela paisagem complicada do mundo da música. 

Little Voice aborda também outros assuntos sérios fora a música. Por exemplo, o pai de Bess, Percy (Chuck Cooper) um cantor que já foi reverenciado, agora cantando com um quarteto de soul, luta contra o alcoolismo. 

Há também a melhor amiga e colega de quarto de Bess, Prisha (Shalini Bathina), uma guitarrista de uma banda de mariachis só de mulheres, que tem medo de se declarar gay para sua conservadora família indiana. Mas, nenhum dos temas recebe o cuidado necessário.

Das subtramas, a do irmão mais velho de Bess, Louie, é a que se destaca. Um jovem autista que está se adaptando a vida adulta e com seus novos companheiros de quarto.   Na grande parte da série nos vemos Louie, navegando no mercado de trabalho com dificuldade de se encaixar. Ele é frequentemente julgado por seus empregadores impacientes e evitado por aqueles ao seu redor.

Interpretado por Kevin Valdez, um ator autista de 21 anos, Louie adora assistir tv e exibe um conhecimento enciclopédico de todos os musicais da Broadway. Ele usa camisetas que celebram “O Fantasma da Ópera” e “Hamilton”.

Seu arco ilumina os desafios que homens e mulheres autistas enfrentam ao entrar na idade adulta. Além disso, os conflitos entre ele e seus colegas de quarto autistas em sua casa grupal, especialmente sua amizade com Phil (Sam Lazarus), são tão genuínos que você irá quase desejar que a série fosse dele.

Little Voice é um bom programa de Nova York, aproveitando ao máximo as locações pela cidade e encontrando alegria especial em músicos de rua de todos os níveis de habilidade.

Little Voice captura o espírito entusiasta e empreendedor de jovens criativos, como a maneira como uma filmagem de um videoclipe de baixo orçamento atinge sua melhor forma graças a uma bicicleta, um carrinho de mão e alguns amigos dispostos a ajudar. 

Little Voice pode não ser uma obra-prima, que irá fazer você abrir sua carteira e assinar o Apple tv +, mas se junta a um catálogo diversificado e crescente de séries originais da Apple, cuja plataforma ainda está lutando para encontrar seu espaço.

Portanto, acima de tudo, Little Voice é um espectáculo cheio de vida e de profundo amor pelo que a música significa e para quem devota a sua vida à sua criação.

A 1ª temporada de Little Voice está disponível por completo na Apple Tv +.

Nota Final: 4 / 5

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A Sony Pictures, Hasbro e PlayStation, celebram o aniversário do Teioso numa parceria que irá envolver fãs e influenciadores do Aranha. Haverá também as promoções nas plataformas digitais para aluguel e compra de todos os filmes da franquia, que estarão disponíveis conforme a lista abaixo:

Os clientes das plataformas NOW e Vivo Play terão 50% de desconto no aluguel de todos os títulos Homem-Aranha disponíveis na plataforma! Além disso, a AppleTV vai dar desconto em todos os filmes de Homem-Aranha, incluindo Venom, e cada um sairá por apenas R$ 9,90 a venda, ou seja, você compra e tem o filme para sempre com você. Lembrando que, o Google Play também está oferecendo a franquia entre seu acervo de filmes!

Homem-Aranha a franquia completa: 

Homem-Aranha (Spider-Man, 2002) Direção: Sam Raimi. Com Tobey Maguire, Kirsten Dunst, Willem Dafoe, James Franco e Rosemary Harris

Homem-Aranha 2 (Spider-Man 2, 2004) Direção: Sam Raimi. Com Tobey Maguire, Kirsten Dunst, Alfred Molina, James Franco e Rosemary Harris

Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3, 2007) Direção: Sam Raimi. Com Tobey Maguire, Kirsten Dunst, Thomas Haden Church, James Franco e Rosemary Harris

O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man, 2012) Direção: Marc Webb. Com Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans, Martin Sheen e Sally Field

O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (The Amazing Spider-Man 2, 2014) Direção: Marc Webb. Com Andrew Garfield, Emma Stone, Jamie Foxx, Dane DeHaan, Sally Field e Paul Giamatti

Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming, 2017) Direção: Jon Watts. Com Tom Holland, Michael Keaton, Robert Downey Jr., Marisa Tomei, Jon Favreau, Gwyneth Paltrow, Zendaya e Jacob Batalon

Homem-Aranha no Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-Verse, 2018) Direção: Bob Persichetti. Vozes de Shameik Moore, Jake Johnson, Hailee Steinfeld, Mahershala Ali e Nicholas Cage

Homem-Aranha: Longe de Casa (Spider-Man: Far From Home, 2019) Direção: Jon Watts. Com Tom Holland, Samuel L. Jackson, Jake Gyllenhaal, Marisa Tomei, Jon Favreau, Zendaya e Jacob Batalon

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Sinopse: Andy Barber é um promotor de justiça que recebe a difícil missão de solucionar o assassinato de um jovem de 14 anos. Para piorar, o caso ganha uma reviravolta inesperada quando Jacob, o filho de Barber, é apontado como um dos principais suspeitos do crime.

Essa nova minissérie dramática da Apple TV + adapta o livro romântico de William Landay de 2012, a série foi idealizada pelo roteirista Mark Bomback (Planeta dos Macacos: A Guerra) que também a dirige.

Defendendo Jacob tem oito episódios e segue a vida do promotor assistente Andy Barber (Chris Evans) e sua esposa Laurie (Michelle Dockery) com sua vida suburbana de classe média alta, suas vidas são detonadas quando seu filho de 14 anos, Jacob (Jaden Martell) é preso pelo assassinato de seu colega de classe.

Andy Barber, que conduzia a investigação do assassinato até que seu filho se tornou um suspeito oficial, tendo ele que ser afastado do caso e se dedicar a defender seu filho das acusações.

Estruturalmente, a série intercala pontos futuros no tempo bem como os que antecederam o assassinato, começamos no início com Andy sendo interrogado durante um grande júri, 10 meses após o assassinato, e sempre mostrando seus pensamentos dos fatos ocorridos no passado da investigação.

Como a maioria dos crimes investigativos, a força central de interesse da minissérie é a verdade por trás do assassino. Embora o mistério central do programa não seja tão fascinante quanto outros programas, como a primeira temporada de True Detective, as pistas deixadas na frente dos telespectadores são convincentes o suficiente para manter sua curiosidade durante todos os episódios. 

Um dos poucos defeitos da minissérie, e que às vezes ela arrasta demais a resolução de pequenos problemas na trama, que poderiam ser facilmente resolvidos.

Chris Evans e Michelle Dockery são fantásticos em suas atuações, esse que é o ponto mais forte desta minissérie, não tem ator ou atriz ruim no elenco, todos entregam atuações memoráveis. 

Dockery, em particular, é cativante, pois a mãe quer acreditar que seu filho é mesmo inocente, mas começa a se questionar sobre todas as decisões de pais que ela já tomou. “Mas e se eu simplesmente não o olhei de perto o suficiente?” ela imagina. 

Evans, segue a linha do pai que acha que esse é um problema que ele pode resolver com determinação obstinada. Algumas cenas são realmente desestabilizadoras, você vê o impacto do que é ter seu filho preso por assassinato faz com sua vida cotidiana. 

Como personagem principal, Martell que interpreta Jacob é fantástico. Antes de tudo, ele parece um aluno da oitava série, o que ajuda, a fase que séries de TV tinham elenco de adultos como adolescentes parece ter acabado. Jacob é sombrio e mal-humorado e não faz nada para parecer culpado. Ele também não faz nada para não parecer culpado. Como muitos adolescentes, ele é um enigma que seus pais estão desesperados para solucionar.

O elenco estelar é completado com Cherry Jones (The Handmaid’s Tale) como advogado de defesa de Jacob e JK Simmons (Whiplash: Em Busca da Perfeição) como pai de Andy.

Em Defesa de Jacob certamente o fará adivinhar o que realmente aconteceu. Eu fui sugado desde o primeiro episódio e, embora às vezes ela fique lenta, eu sempre ficava ansioso para ver o próximo episódio e descobrir o que iria acontecer a seguir. 

Uma das coisas que me agradaram na minissérie é que ela não é previsível. Com voltas e reviravoltas vindo de todas as direções, você nunca consegue adivinhar qual é a verdade. 

O final é ambíguo e com uma atmosfera sombria o que nos deixa com a sensação de que o programa ganhará um segundo ano. 

A 1ª Temporada de Em Defesa de Jacob está Disponível tanto na Apple TV + .

Nota Final: 4.5 / 5

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Na coluna de hoje, estarei escrevendo sobre Little America, e pode ler tranquilo pois o texto é sem spoilers.    

Sinopse: Histórias divertidas, surpreendentes, sinceras, apaixonantes e inspiradoras de imigrantes nos Estados Unidos são contadas por eles mesmos, em uma época em que elas são mais relevantes do que nunca para a sociedade mundial.

A série é produzida por Lee Eisenberg, Emily Gordon e principalmente Kumail Nanjiani, ator conhecido por interpretar o Dinesh em Silicon Valley e outros tantos personagens humorísticos em séries e filmes.

Apesar de ser do ramo humorístico, Kumail consegue com Little America expressar todo o drama e sofrimento que vivem os imigrantes que tentam o sonho americano. Isso deve-se ao fato do mesmo já ter vivido esse mesmo sonho e conquistado.

Paquistanês de nascença Kumail Nanjiani se mudou para os Estados Unidos quando completou 18 anos em busca de uma vida melhor. Graças a suas experiências vividas o jovem ator e roteirista consegue imprimir textos ácidos e cortantes, além de mostrar ao longo dos episódios que é preciso muita luta para superar as adversidades de uma nova terra, uma nova língua, uma nova vida.

A nova série da apple é antológica, a cada novo episódio é contado uma história diferente, seja ela de nigerianos, cubanos, mexicanos, chineses, etc.

Diferentes de filmes hollywoodianos que vendem a américa sendo a nação “perfeita”, em Little America a realidade verdadeira é mostrada, as dificuldades de se conseguir emprego sendo estrangeiro, o descaso e preconceitos sofridos pelos mesmos, trabalho escravo e tantos outros problemas que pouco são retratados.

É evidente notar que todas as histórias contadas se iniciam com um drama leve que vai crescendo com o decorrer dos minutos, mas ao final tudo termina bem como um sonho, deixando o telespectador esperançoso e inspirado por essas histórias de superação.

Uma das várias qualidades da série é a diversidade dos personagens, é o seu cuidado com a cultura e o dialeto local de cada nativo. Nota-se que houve uma pesquisa extensa e também por ser histórias reais, houve um cuidado em ouvir a história de quem as viveu.

A exemplo disso, o sexto episódio é dirigido e escrito pelo filho da personagem principal que compõe a história.

Apesar de não ser politizada, por ser histórias que tiveram origem no passado, os períodos de tempo são enfatizados bem comos quais os políticos atuais que estão comandando o país. 

Uma das coisas mais legais de Little America, é que cada episódio tem uma explicação do que aconteceu com as pessoas reais nas histórias, e é gratificante saber o rumo que seus sonhos americanos tiveram, tornando a série maravilhosamente humana.

Nota Final: 5 / 5

A 1ª temporada de Little America tem 8 episódios e está disponível na Apple TV+.

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Na crítica de hoje estarei escrevendo sobre Servant e pode ler sem medo pois o texto é sem spoilers.

Sinopse: O jovem casal Dorothy (Lauren Ambrose) e Sean Turner (Toby Kebbell) contratam Leanne (Nell Tiger Free) para ser a babá de seu filho recém-nascido. Mas, com o passar do tempo, fica explícito que nada é realmente o que parece.

Servant mostra a vida de um casal em crise, que após perder seu filho ainda bebê, decidem adotar um boneco como forma de terapia. A terapia ajuda no entendimento da perda e na aceitação da dor. 

Tratando o boneco como real, o casal resolve contratar uma babá para o boneco. Não demora a ficar claro que a tal babá é tão ou mais problemática que o casal central da trama.

A premissa de Servant é perigosa pela estranheza dos temas abordados na trama, e pela capacidade de desenvolvimento da ideia. É possível desenvolver uma história longa, seriada, com essa ideia central ? Foi essa a primeira pergunta que me fiz ao ler a sinopse do seriado.

Os personagens principais da série são o casal Dorothy e Sean Turner que parecem ter a vida perfeita. Dorothy é uma repórter com vários seguidores, e Sean é um chef célebre com um paladar exigente que lhe rendeu fama e elogios.

Eles têm uma deslumbrante casa em Manhattan, e seu casamento sólido é abalado com a perda de seu bebê.

Dorothy está sofrendo após a perda do filho, e é só depois que Sean introduz um bebê reborn em sua casa que Dorothy começa a ver a luz da vida novamente.

A história não se interessa em mostrar como é a dor de perder um filho. Ela está mais interessado em nos fazer acreditar que um, dois ou todos os três personagens centrais da trama são loucos. A ideia de uma perspectiva não confiável pode ser divertida, mesmo que não seja nenhuma novidade. 

Muito do suspense e enigma da obra está na baba Leanne, aparentemente ingênua e gentil, a jovem tem um passado sombrio que é trazido junto de si ao trabalhar para os Turners. O mistério de quem Leanne e o que ela ajuda criar, se desenvolve ao longo dos episódios. 

Apesar de ter muito tempo de tela, seu desenvolvimento é vago. Os mistérios de quem é Leanne só aumentam com o passar dos episódios, ela é uma fanática religiosa, uma assassina desequilibrada, uma bruxa, uma alienígena ? Você também se pergunta quem é o verdadeiro louco nessa história, a mulher que trata uma boneca como se fosse um bebê de verdade, ou o marido que acaba concordando com isso.

A série se inspira claramente em obras como o bebê de Rosemary e outros filmes de terror dos anos 70, um drama de construção lenta, onde cada episódio cria uma nova camada de tensão para a história. 

Há também um aspecto semelhante ao sucesso coreano Parasite, na maneira como os ricos tratam a ajuda vindo de fora.

A maioria das séries de drama da televisão tem uma hora de duração. Os episódios do servant são de 30 a 35 minutos, o que facilita muito ao assistir dois ou três episódios consecutivos.

A natureza misteriosa da série é impulsionada pela música composta por Trevor Gureckis , que varia de percussão a métodos estranhos de usar as cordas, aumentando a tensão durante os episódios, embora não haja muitos sustos durante os episódios.

A maior parte da ação em Servant ocorre na suntuosa casa dos Turner, tornando a série claustrofóbica que agrava a tensão em cada interação dos personagens. 

Shyamalan, que dirige o piloto, inicia uma conversa entre Sean e Dorothy do pescoço para baixo, momentos de experimentação aparecem com frequência na obra. 

Até o trabalho de Sean vem com seus próprios horrores: a câmera aproxima uma lagosta recém-assassinada sendo desmembrada com uma série de puxões violentos ou uma enguia pregada a uma tábua de cortar, enquanto Sean lentamente descasca a pele de seu corpo ainda contorcido.

Apesar de sua premissa deveras original Servent não se sustenta, com suas tramas paralelas fracas e rasas, fazendo o público enjoar com o decorrer dos episódios e achar a série repetitiva.

Os criadores revelaram que a série foi projetada para ter várias temporadas, e que já foi renovada para a segunda temporada antes mesmo da estréia.

Nota Final: 3.0 / 5

A 1ª temporada de Servant tem 10 episódios e está disponível na Apple TV +.

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Sinopse: Alex Levy é âncora do The Morning Show, um popular programa de notícias transmitido de Manhattan que tem excelentes classificações na TV. Depois que seu parceiro de 15 anos, Mitch Kessler, é demitido em meio a um escândalo de má conduta sexual, Alex luta para manter seu emprego como principal âncora de notícias, provocando uma rivalidade com Bradley Jackson, uma repórter de campo casual cuja série de decisões impulsivas a leva a se tornar a nova âncora do programa.

The Morning Show retrata os bastidores de um famoso jornal americano e um escândalo de abuso sexual envolvendo o âncora do jornal Mitch.

Baseado no livro “Top of the Morning”, do jornalista Brian Stelter, a série é uma dramédia: comédia + drama, que diverte ao focar na vida e relacionamentos de seus personagens e dramatiza as dificuldades deles dentro e fora dos estúdios. 

A obra aborda a atividade televisiva de maneira leve, mostrando o dia a dia desses profissionais, que acordam diariamente às 3h30 para se prepararem, a correria da produção e a crise por audiência da TV tradicional.

Com um investimento de 150 milhões de dólares por 10 episódios do seriado, a apple não mediu esforços em tornar essa série o carro chefe de seu serviço de streaming.

O alto valor investido deve-se ao recheado elenco com estrelas hollywoodianas como Jennifer Aniston e Reese Witherspoon. As duas que interpretam as protagonistas da série, receberam o equivalente a US$ 2 milhões por episódio de The Morning Show.

Jennifer Aniston que retorna a uma produção para a TV depois de longos anos com papéis cômicos em filmes. Desde o fim de Friends (1994-2004) a atriz não participou de nenhuma outra série, e nessa suas habilidades para o drama são testados no papel de Alex Levy, âncora do jornal.

Aniston entrega atuação impecável, que brilha em seus monólogos ao longo do programa, em suas entrevistas ácidas e em seus relacionamentos conturbados. 

Sua personagem passa pela decepção, pela falsidade, pela fúria, pela melancolia, ao decorrer dos episódios e a atriz consegue captar bem cada uma dessas emoções, criando uma personalidade única que pode nem sempre ser uma boa pessoa, mas é sempre intrigante de se ver.

Steve Carell é outro grande nome no elenco, o ator interpreta Mitch, o âncora do programa que se envolve em uma série de acusações de abuso sexual. 

A série constrói a personalidade de Mitch ao longo dos episódios, apresentado como pai de família, um cara amistoso e querido pelos colegas de produção. Outrossim Mitch é também um poço de piadas misóginas e de duplo sentido, digamos que um homem sem freio.

Acusado de cometer abusos por parte do elenco feminino do programa, Mitch é demitido e investigado pela polícia. Mitch se diz inocente e defende sua imagem com o argumento de que todas as suas relações foram com o consentimento de suas parceiras de trabalho.

A série não é unilateral e dá espaço para as mais diversas interpretações, mostra Mitch como um personagem complexo, ele acredita que se comportou como um homem normal, fazendo o público se questionar até que ponto esse argumento é válido.

O movimento #MeToo é constantemente lembrado na obra. Na vida real, esse movimento feminista chamou a atenção para denúncias de mulheres contra abuso sexual no ambiente de trabalho e derrubou magnatas de Hollywood. 

Na série o movimento abre caminho para a trama se sustentar nas relações pessoas de diversos funcionários do programa.

No episódio 8 da série, é aprofundado como Mitch agia e abusava de suas colegas de trabalho, gerando uma das cenas mais fortes do ano. Além de como as grandes empresas encobrem casos de abuso para que não sejam prejudicadas.

Reese Witherspoon interpreta Bradley Jackson na obra, uma jornalista de uma cidade do interior que ganha fama nacional depois que um vídeo seu enfrentando um manifestante é publicado na internet.

Autêntica e Espontânea, ela chama a atenção de Cory Ellison, um dos chefes da emissora que transmite o The Morning Show. Ele a convida para fazer um teste para ser repórter do programa, mas após uma série de reviravoltas na trama ela acaba ganhando o cargo de âncora deixado por Mitch. 

A série acaba girando em torno das âncoras do jornal Alex e Bradley e suas desavenças e diferenças. Enquanto Bradley quanto autêntica quer lutar contra o sistema enganador do jornal, que só mostra, materiais bonitas e sensacionalistas, piadas e falas que parecem improvisadas, mas que são vindas do teleprompter.

Alex já está conformada com o sistema e só visa se manter no seu cargo de poder pelo máximo de tempo possível. Ela acaba vendo Bradley como uma inimiga que pode roubar seu cargo.

Nos vemos a rotina exaustiva da TV do olhar da novata Bradley, da correria que é a cidade Nova York, mas a produção se mantém num bom ritmo e coeso com os acontecimentos da história.

The Morning Show possui poucos erros, podemos citar as subtramas de seus personagens que são pouco mostrados, o que quando utilizadas não geram o impacto que deveriam e a propaganda intensiva da apple ao espalhar merchandising por todo canto que consegue. 

Nota Final: 4.5 / 5

A 1ª temporada de The Morning Show está disponível na apple tv +.

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