Sobre o que é exatamente Shine Post?

Shine Post é um anime de 2022, com 12 episódios, que se propõe a contar a história de um grupo idol chamado TiNgS. Assim como muitas histórias do gênero idol, tudo começa quando o sonho das meninas parece estar prestes a ruir. O lado bom? As idols terão a ajuda de um manager (empresário) que possui uma habilidade especial.

Idols escolares numa empresa

O primeiro destaque desse anime é que as personagens ainda são estudantes, porém participam de um grupo idol de uma empresa. Está aqui uma divergência com animes como a famosa saga Love Live e uma aproximação de outros como a comédia Zombieland Saga.

Apesar de serem idols em idade escolar, essa rotina de estudante não é lá muito abordada. A maior parte dos episódios ocorre dentro da empresa ou na rua mesmo. Isso porque a história dá bastante ênfase na rotina das meninas como idols profissionais e os problemas que não estão relacionados com o estudo.

E, por estar abordando mais o lado de negócio do ramo idol, mostra-se muito aquele background de conseguir vender ingressos e serem reconhecidas. De certa forma, é como If My Favorite Pop Idol Made It to the Budokan, I Would Die (Oshi ga Budōkan Ittekuretara Shinu) pela visão das idols do anime. Inclusive, as vezes que representam fãs interagindo com as idols são simplesmente muito reais.

Idol e Fandom

Assim como Love Live Nijigasaki trouxe a Yuu chan para espelhar os fãs e como a Eripiyo de Oshi ga Budōkan Ittekuretara Shinu de fato é uma fã numa típica jornada de paixão pela idol, Shine Post também resolveu que ia inserir isso na trama. 

A participação do fandom não é o destaque na maioria dos episódios, mas é um detalhe que no final faz a diferença. Começando por mostrar o carinho, depois o surto feliz e por último que qualquer um pode ser fã de idols (que é uma das lições desse anime).

Atingindo o potencial idol de cada integrante

Com a deixa dos fãs, a gente entra em outra parte legal desse anime que é o aprofundamento de cada personagem. Não tem como falar em anime de idol e não pensar no crescimento de cada uma das estrelas. Mesmo que ele seja mínimo, esse é um dos aspectos essenciais para criar uma saga emocionante. Afinal, querem que a gente chore rios ou se sinta extremamente feliz com as conquistas das meninas. 

E para isso a gente tem que criar um laço, entender as personagens e se apegar às aidorus para querer comprar bonequinho delas, né?

Enfim, Shine Post segue a lógica mais boba do estilo de anime idol. Isso é: traz uma protagonista que faz de tudo pelo seu grupo idol, a grande alma da parada. Junto a ela estão meninas que acrescentam algo muito especial e único para o grupo. Pra que mexer no que está dando certo, não é mesmo? 

O anime traz, sim, características de cada integrante que fogem do padrão. Mas é com uma sutileza, sabe? O grande impasse da Kyouka (que parece muito uma Kotori das Muses de Love Live em muitos aspectos) é um exemplo disso.  Ainda que as personagens tenham personalidades baseadas naqueles tipos básicos de animes, elas não se definem somente por isso. Sem contar que cada uma não tem só um ponto alto e outro baixo, tem vários. 

Porém o interessante de Shine Post é que tem uma pessoa, que assim como nós, está assistindo ao desenvolvimento das meninas e percebe o momento em que elas estão sendo verdadeiras consigo mesmas. Isso aqui não é um “ah, eu imagino que estejam sendo verdadeiras” porque tem a ver com o poder do manager. Dessa forma, o anime trabalha os motivos de cada integrante para ser uma idol e para se sentir parte do grupo.

Esse anime é para você?

Shine Post é divertido? Com certeza. É muito diferente dos demais animes idols? Depende. Ele segue a mesma fórmula mágica de um zilhão de animes fofos e bonitos. Tem músicas boas, personagens com personalidades para agradar vários públicos e uma mensagem admirável no final. Mas Shine Post tem um pé no chão e a maioria das resoluções de conflitos são lógicas. Além disso, é perfeito quando se leva em conta o “emocionar” e torcer junto. 

Sendo assim, se você gosta de animes de idol e de slice-of-lifes emotivos com garotas fofas, provavelmente vai ser um bom achado. Se não gosta dessas temáticas, não tem muito para onde correr. 

Obs: o empresário das meninas fica tendo ligações de uma pessoa toda hora que o manda cometer seppuku como uma forma de zoeira. Isso quebra muito o clima e coloco aqui como um problema esquisito que é totalmente desnecessário para a trama. 

Gosta de idols? Leia também:

• D4DJ First Mix: Rinha de Idols DJs
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• Revue Starlight: uma história sobre brilho

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A segunda temporada não poderia ser diferente. Cada episódio mostra uma aventurinha do cotidiano das crianças Shadows e seus bonecos vivos numa super mansão. Pode até parecer que grande parte dos episódios seriam, na verdade, fillers. Algo que em alguns outros animes acredito que as pessoas reclamariam bastante.

Aqui, entretanto, é divertido seguir essa proposta de acompanhar episódios que nada parecem ter a ver com as grandes perguntas do universo do anime. Só que no meio de tantos acontecimentos dessa turminha do barulho, Shadows House joga na nossa cara a real história que deveria estar sendo contada.

Parece que ambas as temporadas seguiram um padrão de evolução da trama: começando com a resolução de algo no começo, o meio aparentemente morno e o fim cheio de tiro, porrada e bomba. No caso, o fim cheio de desgraças e grandes conclusões.

A primeira temporada de Shadows House serve muito bem para explicar por alto o contexto em que as protagonistas surgem. Assim, a gente teve alguma ideia de como a tal da Mansão Shadows funciona e o que seria o mundo para essas pessoas que lá vivem.

Já a segunda temporada pode ser associada ao desenho do Scooby-Doo: as personagens já estão se acostumando à vida que elas levam lá e começam a se meter em questões mais profundas. Tudo que a gente aprende com a primeira temporada ou resolve fazer sentido ou trata de se desmontar em pedacinhos.

Esse texto é sobre a segunda temporada, então se você ainda não assistiu à primeira temporada, dê uma conferida em Shadows House: um mangá de mistério e assista lá na Crunchyroll ou na Funimation.

O mistério da Mansão Shadow

Não sei você, mas a primeira pergunta que me fiz, ainda na primeira temporada, foi referente a origem das sombras. Entretanto, ao longo dos episódios, quanto mais a gente descobre, menos a gente sabe. O que gerou na segunda temporada um grande baque de “agora vem” e veio mesmo. Não foi exatamente sobre o surgimento das sombras, mas de como as coisas funcionam para elas nesse mundo.

Se antes havia a curiosidade para decifrar a vinda das crianças para a grande mansão, agora a gente torce junto pela rebelião delas. Isso traz uma pegada meio The Promised Neverland (história que também foi adaptada pela CloverWorks) de crianças que não conhecem o mundo exterior e se encontram motivadas para sair dali assim que descobrem uma faísca da verdade. Ainda assim, em Shadows House existe uma preparação muito maior, afinal a narrativa é realmente lenta.

Essa velocidade se mostrou importante para dar tempo de reparar em detalhes. É como se a pessoa que está assistindo o anime pudesse sentir o que é viver mesmo a rotina dentro da Mansão, descobrir o que é ser uma sombra e como se dão as relações lá dentro. Tal como uma criança da vida real assistindo de fora o mundo dos adultos.

Além disso, tanto a interação com os adultos aumenta nessa temporada quanto a personalidade de algumas personagens ganha mais destaque. As histórias de Bárbara com a Barbie e da MaryRose com a RoseMary, por exemplo, dão uma guinada de 360º no anime e por isso mesmo que as personagens ganham tanta visibilidade no encerramento.

A segunda temporada junta a noção dos acontecimentos por parte das crianças principais com importantes fatos do passado que com certeza tem ligações com o futuro das personagens. Os momentos mais tensos da trama também estão relacionados a essa parte aqui. São tantas emoções!!!!

Outro aspecto da segunda temporada é que agora a gente passa a conhecer mais ainda a própria casa. São várias cenas fora dos quartos e, inclusive, fora da casa, no jardim.

E é aí que vem…

A virada de chave

A gente consegue ver nitidamente que todos os acontecimentos da segunda temporada foram essenciais para gerar a força que a Emilico terá na próxima temporada. Realmente acho que a terceira temporada terá muita ação, já que a maquinação e grande parte do descobrimento ocorreu aqui na segunda. Algo como o sentimento que se mantém em animes de coming-of-age veio à tona nesses episódios de Shadows.

Não só a Emilico e a Kate se mostram grandes protagonistas quanto o anime traz cenas impactantes que carregam um outro lado do plot. Desde o começo fica claro que é um anime com o terror na base, mas ele é sempre muito mais divertido e misterioso do que temeroso.

Na primeira temporada, Shadows House não é aquele anime de se assistir esperando monstros horripilantes, mortes tensas ou aquele terrorzinho psicológico básico. Há, sim, um constante clima pesado e o elefante na sala que só começa a tomar forma com as peripécias das novas crianças. Já na segunda, introduzem mais tensão à atmosfera, mostrando que a brincadeira vai mudar de figura.

Claro, o fato de serem crianças confinadas numa casa, serem obrigadas a viver de certa maneira e de não saberem o que está acontecendo por si só já é pavoroso o bastante. Mas, na primeira temporada, há uma leveza na forma em que recebemos essas informações. O que deixa as cenas da segunda parte mais assustadoras.

Ao mesmo tempo que o teor do terror muda, a segunda temporada mostra que a ala infantil é só o início. Um grão de areia em meio a uma imensidão do deserto a ser desbravado. Isso tudo só dentro da casa.

E as nossas heroínas também percebem.

Emilico é um raio de sol pronto para queimar seus olhos

A construção de personagem só melhora cada vez mais para a Emilico e a Kate. Elas levam a história muito bem nas costas e é bom demais ver os caminhos que seguem. Mas sempre com a Emilico sendo a principal.

Emilico tem toda a energia de protagonista fofa: ela sempre tenta ajudar, é divertida e tem ideias ótimas. Na primeira temporada, no entanto, ainda não tínhamos percebido bem o lado desafiador da boneca. Isso provavelmente acontecia porque a Kate assumia mais esse papel, como a comandante.

O que acontece é que cada uma assume protagonismo em partes diferentes agora, mesmo que também estejam juntas na maior parte. Inclusive, o fato de as duas estarem pegando cada vez mais características uma da outra sem deixar seu jeito de lado é a cereja no bolo de Shadows House.

Enfim,

A segunda temporada de Shadows House foi sensacional e finalizou com gostinho de quero mais. Quem gostou da primeira certamente também irá aproveitar a segunda temporada e ficará em choque com revelação atrás de revelação. Mas lembrando que é um anime de slice-of-life, logo também terá muita andança e cotidiano de dentro da casa.

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Os episódios de Aharen-san são divididos em várias pequenas historinhas, muitas vezes ligadas. Um pouco similar as esquetes em Kaguya-sama. O que não funcionou no episódio 1, ele foi bem arrastado, apesar de legal. Mas ao longo da série, o ritmo melhora consideravelmente.

A dinâmica do anime gira em torno da Aharen Reina não saber se expressar muito bem. Ela fala muito baixo, não tem muitas expressões faciais além da neutralidade. Porém, o Raidou vai aprendendo a entender ela e o espectador também.

Ela nunca teve muitas amizades. Por conta disso, não tem costume de falar o que ela que ela está fazendo, ou melhor o porquê de ela estar fazendo. Nisso, umas das melhores coisas do anime, o Raidou supondo coisas completamente sem noção, ao invés de só perguntar.

Nos 6 episódios lançados até eu escrever esse texto, não há romance entre os dois. Mas, parte da caracterização da Aharen é que ela não sabe medir distância social, então sempre fica muito próxima das pessoas. O que resulta nela indo para casa agarrada no braço do Raidou, de forma bem fofinha, apesar de serem só amigos e não pensarem em nada além disso.

Considerações finais

A pior parte do anime é o design da Aharen, pois é apenas de uma criança. Existe uma diferença entre fazer uma personagem baixinha que parece mais nova e infantilizar a personagem. E o problema disso envolve a falta de senso de proximidade dela. Porque é comum ela se sentar no colo do Raidou, o que deixa a cena bem estranha.

Eu achei o anime divertido, mas não grande coisa. A dinâmica dos personagens é carismática, apesar dos dois primeiros episódios não prenderem muito. O episódio 4 é perfeito, ri horrores do início ao fim.

Fica a recomendação de um anime levinho, não muito bom para maratonar, mas perfeito para um episódio para relaxar. Aharen-san está disponível na Crunchyroll.

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Não sabe se quer ver? Conheça sobre o visual da primeira temporada para decidir!

Love Live! Nijigasaki é a terceira parte da saga de Love Live! (Veja quais são os animes). Esse spin-off prometia ser diferente e conseguiu, não que tenha agradado a muitos na primeira temporada. Com toques de fofura em tons pastéis, Nijigasaki parece e não parece ser um projeto de Love Live ao mesmo tempo.

Depois de três anos do lançamento do segundo anime da franquia, o Love Live! Sunshine!!, a saga de idols escolares finalmente (ou novamente) estreou com uma nova temporada em outubro de 2020 . Trata-se de um anime com um nome gigantesco e um enredo tão fofo quanto os outros da série, o Love Live! Nijigasaki Gakuen School Idol Doukoukai.

De personagens “normais” a protagonistas!

O Love Live! Nijigasaki nasceu resgatando algumas personagens já existentes no projeto, que eram conhecidas como estudantes de cartas “N” no jogo para celular SIF – Love Live! School Idol Festival.

Ter cartas que antes ficavam apenas como “mais uma ideia” se transformando em protagonistas realmente é sensacional. Inclusive, o universo idol do jogo toma forma nesse spin-off com outras personagens de cartas “normais” aparecendo.

Logo com a primeira formação concluída, o grupo idol de Nijigasaki fez o debut no novo jogo, o SIFAS – Love Live! School Idol Festival All Stars, criando a base da história do anime. Dessa forma, é possível imaginar o anime como um universo alternativo com mudanças práticas na trama do SIFAS.

O fã de idol representado pela Yuu-chan!

Imagine que, assim como em jogos é possível interagir com as personagens, você também fosse retratada num anime. Love Live! Nijigasaki fez exatamente isso. Trouxe a Yuu-chan como protagonista, mas não como idol e sim como a amiga das idols que tanto acompanha.

Yuu-chan, ou Anata-chan, é a estrela da criação desse spin-off justamente por espelhar os fãs. Ela está lá para interagir de perto ao ser a amiga, a idealizadora e o apoio do clube de idols de maneira que não ocorreu em outras edições de Love Live.

Love Live abraça um novo estilo 

Com traços simples e delicados, Love Live! Nijigasaki Academy traz a essência idol e de amizade dos animes anteriores com uma atualização muito fofa. Já no início, no primeiro episódio, é possível notar que a animação e o estilo artístico estão um pouco diferentes das outras obras de Love Live!.

Por ser um projeto à parte, não necessariamente Nijigasaki precisasse seguir todos os passos e um manual de estética de uma forma fixa. Ainda que dê para ver de longe que é Love Live!, algumas mudanças ficam perceptíveis. Exemplos são as expressões das personagens, tal como o jeito de desenhar as roupas, o fundo e a escolha de cores, que estão relativamente num outro tom.

As cores

Antes de tudo, o uso das cores nesse projeto está de parabéns. Nas cenas gerais, o anime está composto por uma paleta menos vibrante e que traz ao espectador um conforto que traduz muito bem um slice-of-life. É muito fofo e confortável de assistir!

Ouso até a dizer que nessa temporada acentuaram o uso de cores “pastéis”. Esse tipo de cor, que nós conhecemos como pastel ou candy color, é considerado mais leve. São tons que possuem pouca saturação e normalmente são associados a cores de bebês, calma, doces e neutralidade. E assim temos um toque de algodão doce para o anime.

Já em algumas apresentações somos atingidos por detalhes em tonalidades bem mais fortes. Dessa forma, quando se alia a escolha de cores ao estilo simples do traço, a troca desse cenário fica muito boa. Isso faz com que a transição do dia a dia ao momento idol, que é cheio de glamour e intenso, nos pegue de jeito.

E os cenários…

Apesar de não serem o que torna o anime fofinho em boa parte das cenas, temos que falar sobre os cenários!

O ar futurista está muito presente no anime das Nijigasaki e é bem possível que a utilização de cenários e cores azuladas ajudem muito a reforçar essa ideia. É aí que entram os grandes prédios, as tecnologias, as luzes e as janelas que rodeiam as personagens.

Nessa temporada parece que estamos assistindo idols de um colégio de rico, pois tudo parece bem amplo, metropolitano ou chique. Além disso, a maioria dessas locações gigantescas, bonitas ou até normais que aparecem é real, tanto que algumas até já foram identificadas por fãs. Assim sendo, uma curiosidade é que a escola Nijigasaki parece ter sido inspirada no Tokyo Big Sight.

Você sabe em que lugares os cenários foram inspirados?

Vale a pena, definitivamente, notar os detalhes que o anime traz nos fundos. Desse jeito, fica mais divertido encontrar easter eggs ou fazer aquele tour no Google Maps por onde as meninas estariam andando.

Mais comparações de cenários reais e do anime estão presentes em posts como esses do reddit: Para acessar clique aqui e aqui também. 

Logo, Niji tem muito a oferecer e é super fofo! Caso queira assistir um anime fofinho para relaxar, aproveite para conferir Love Live Nijigasaki!

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Mais ainda, as histórias abaixo trazem vários tipos de bruxas. Quer conhecer?

1- Trilogia Rua do Medo (filme)

Rua do Medo são exatamente 3 filmes muito bem feitos, com terror, suspense e uma história super bem construída. Os filmes da Rua do Medo, ou Fear Street, trazem adolescentes fugindo nas noites medonhas daquele jeitinho que a gente gosta.

Cheios de trocadilhos, easter eggs e referências, os filmes são perfeitos para se assistir prestando atenção em cada detalhe ou simplesmente se deixar levar. Além disso, a ideia de serem divididos por três épocas que se interligam é, de alguma forma, genial demais.

Juntamente com toda a trama dos adolescentes está a referência à história de Salem. Ou seja, aquele lugar em que houve histeria e caça às bruxas. Tal qual a história original, a canção que uma das personagens cita no primeiro filme já deixa a dica: Sarah Fier, a bruxa da sequência pode ter tido alguma inspiração em Sarah Good (uma das moças que foram acusadas de bruxaria nessa loucura toda).

Outro fato que temos que sinalizar é que os filmes Rua do Medo foram baseados nas obras literárias de Robert Lawrence Stine.

Esse autor também ficou conhecido por ter escrito Goosebumps, uma série de livros do gênero terror. Provavelmente, se você já era nascido nos anos 90, pode se lembrar da série de TV com o mesmo nome. E mais: está prevista uma nova série live action de Goosebumps. Opa, lá vem!

Assista aos filmes da Rua do Medo:

• Comece com Rua do Medo: 1994 – Parte 1
• Continue vendo Rua do Medo: 1978 – Parte 2
• Finalize com Rua do Medo: 1666 – Parte 3

2- O serviço de entregas da Kiki (filme)

Produzido pelo Studio Ghibli e com a mão de Hayao Miyazaki, a próxima sugestão traz uma bruxinha muito simpática. Como sempre, as obras do Ghibli são muito deliciosas. Se você nunca assistiu, tem que ver e se já conhece veja novamente.

A animação é curtinha e conta uma história muito fofa que pode ser vista por todo mundo (você, sua irmãzinha, o papagaio, o gato, o avô, etc).

Sendo assim, vamos conhecer mais sobre esse filme: a trama de 1989 (mas que podia muito bem se passar por um filme atual de tão bonito) mostra uma bruxinha que resolve se tornar independente e sair em uma jornada. Isso porque, segundo a tradição, é necessário que bruxas saiam de casa por um ano e aprendam na marra a se virarem sozinhas.

A loucura desse filme, pra mim, é uma adolescente de 13 anos partindo sozinha desse jeito, mas a gente tenta relevar pelo bem da história. Creio até que Kiki tenha inspirado muitas outras obras, como Majo no Tabitabi em que a protagonista também é uma bruxa adolescente que viaja sozinha pelo mundo.

Por outro lado, esse jeito de deixar a personagem Kiki conquistar sua independência é bem bonito. Acompanhamos como as escolhas da bruxinha moldam quem ela será no futuro e não só como o mundo a verá, mas como ela mesma vê tudo.

Enfim, Majo no Takkyūbin (o título original do filme) é divertido, fofo e traz uma personagem adolescente do jeitinho que ela deveria ser. Fora que não podemos ignorar como as comidas ficam bonitas em filmes do Studio Ghibli, nem como os animais ficam fofinhos e muito menos os cenários lindos que ficam ao fundo dos acontecimentos.

O filme desta bruxa iniciante está disponível na Netflix: clique aqui.

3- Abracadabra (filme)

Nada mais justo que escolher Hocus Pocus, ou Abracadabra (título em português), para representar o grande clichê sobre bruxas e Halloween.

O filme de fantasia da Disney mostra como três bruxas lidam com a nova realidade após serem despertadas por uma maldição lançada. As moças são caricaturescas, aparentemente de origem perversa e prontas para fazer o público soltar várias gargalhadas.

Sendo assim, é mais fácil assistir e notar a evolução da história dessas bruxas centenárias atrás de juventude e poder do que fazer uma grande análise. Inclusive, com tanto sucesso, o clássico logo terá sequência e é bem provável que chegue pela Disney+ brasileira.

Para assistir agora, acesse o filme das três bruxas na Disney+ aqui.

4- Little Witch Academia (série)

Mais uma animação fofa e divertida! Dessa vez, vamos ao mundo de bruxas retratado numa série literalmente animada. Diferentemente de Hogwarts, nessa história as jovens bruxinhas devem encontrar a escola pela primeira vez com suas vassouras. Uma vibe bem filhote de passarinho sendo jogado do penhasco.

As aventuras da mocinha principal se mostram bastante agitadas e perigosas desde o começo. Conforme a jornada segue, essa garota apaixonada por magia conhece outras personagens e pouco a pouco mais sobre a história das bruxas (incluindo a figura que a instigou a este caminho). Sem contar que aqui temos uma personagem principal considerada normal e naquele estilo de protagonista destrambelhada, determinada e que precisa se esforçar horrores para conseguir alcançar seus objetivos.

A série dessas bruxinhas tem duas temporadas disponíveis na Netflix. Assista aqui!

5- The Good Witch (série)

Agora, conhecemos uma bruxa que foge à imagem de ser cruel, com vestido de preto e chapéu pontudo. A série Good Witch também conta a história de uma bruxa boa como outras mencionadas acima. Uma não, duas bruxas.

A série é mais puxada para a vida cotidiana e tem uma pegada meio A Feiticeira e Sabrina, a Bruxinha Adolescente. Good Witch se passa numa cidade pequena: beeeem mais leve que filmes de terror e bem longe da realidade de histórias sobre mundos em que existem escolas de bruxaria.

Apesar de ter sido cancelada esse ano, a série é gigante. São 7 temporadas com 10 episódios, em média, para se aproveitar. Se quiser assistir essa série de bruxa boa, a Netflix tem até a quinta temporada: aqui .

Bônus: Wicked – O musical

Não tem como fazer uma listinha, nem que seja pequena, com sugestões de tramas com bruxas sem essa aqui!

Como bônus, temos um musical que conta a história de uma personagem icônica de um filme bem conhecido. Estamos falando da Bruxa Malvada do Oeste, aquela que apareceu no filme O Mágico de Oz.

A bruxa de Oz tem nome e um bem bonito: Elphaba. Ela é verde, usa roupas bem típicas do que imaginamos para uma bruxa e manda ver nos poderes. Mas essa história é sobre como ela foi parar lá naquele posto de Bruxa Má. Dá uma certa curiosidade, não?

O musical, inspirado pelo livro Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West, é estonteante e inclusive já foi apresentado aqui no Brasil.

Assista abaixo uma das músicas em português:

Textos que você pode gostar:

• A literatura terrível, horrível, espantosa e horrorosa – Especial Dia das Bruxas
• Majo no Tabitabi — Elaina, a menina que não se intrometia
• Aya to Majo: A nova proposta do filme do Studio Ghibli
• Little Witch Academia: O marco da obra na indústria de animes e Little Witch Academia: a magia na resiliência

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São 5 exemplares do melhor do fofurômetro. Se estiver procurando animes fofos e que não são romance para ficar com o coração quentinho, esse é o post.

Amaama to Inazuma – Sweetness & Lightning

Anime fofo de pai e filha

Uma menininha super gracinha, muito apertável e bem animada é a grande estrela desse anime. Ao longo dos episódios, acompanhamos ela e o pai (além da aluna dele, Kotori) em aventuras cotidianas com muita comida envolvida!

A história traz os personagens fazendo várias receitas, comendo algumas refeições e aprendendo como funciona a vida de maneira muito fofa e agradável. Amaama to Inazuma é bom e é fofo para caramba!

Gochuumon wa Usagi Desu ka? – Is The Order a Rabbit?

Anime fofo de amigas e café

Lá vem um anime de garotinhas muito fofas para arrancar sorrisinhos. Também conhecido como GochiUsa, Is The Order a Rabbit traz um mix de elementos encantadores: bichinhos, design gracinha, roupinhas fofinhas e mais outros diminutivos.

Com cinco garotas fofas de anime interagindo juntas e até trabalhando num café, é impossível não achar apertável. E detalhe: tem um coelhinho muito cute-cute que fica na cabeça de uma delas, literalmente. Esse é o anime perfeito para se desligar e ficar só vendo coisinhas fofas.

Hanayamata

Anime escolar fofo

O que acha de um anime escolar? Melhor ainda, um que acompanha estudantes fofas do clube de dança tradicional?

Indo num ritmo parecido com animes de idol, está Hanayamata com meninas dançando Yosakoi e construindo laços de amizade! Apesar do tema se assemelhar muito com as aidorus escolares, o anime traz uma tradição japonesa não tão conhecida por aqui. Eu mesma nem sabia o que era Yosakoi ou esse instrumento na mão da protagonista até dar essa chance.

Hanayamata é tão divertido e bonito de assistir que vale super a pena. O desenho é bem diferente de vários animes, mas isso não interfere na fofura. Além disso, a abertura desse anime fofo é contagiante!

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Gabriel Dropout

Anime de seres sobrenaturais fofos

Com personagens que vêm do céu e do inferno, esse anime além de fofo é bem engraçado. A história pode ser genérica, mas é excêntrica e com certeza consegue divertir.

Gabriel Dropout parece um eterno episódio de praia, só que na verdade tem um episódio assim. Temos em destaque, antes de mais nada, uma anja preguiçosa e que é igualzinha aos protagonistas que por raios do destino ganham poderes. Entretanto, aqui ela já é um ser místico, né?

Por outro lado, também podemos apreciar outras personagens, como a Satania. Essa criatura é uma aprendiz de demônio que deveria estar treinando como fazer da vida dos humanos uma porcaria. Deveria, pois ela é a versão mais fofa de personagem de alívio cômico encapetado que existe.

Maoujou de Oyasumi – Sleepy Princess in the Demon Castle

Anime de fofura sendo um perigo

E pensando em seres que deveriam ser maléficos, mas são fofinhos, temos também o oposto! Não seria o exato oposto já que a princesinha aqui continua uma fofura, mas já imagine o que está por vir.

Sleepy Princess in the Demon Castle é um anime sobre uma princesa dorminhoca que mete medo em demônios. Pois bem, nesse anime fica provado que a bonitinha e fofinha é muito mais terrível e que o tal do rei demônio é bem “de boas” em comparação a ela.

Dessa forma, é como se essa obra fosse anunciada como um daqueles filmes de TV aberta: essa princesinha vai aprontar todas só para conseguir dormir! Ela foge, arranca pedaço, sobe onde não deveria: tudo porque quer mimir e ficar na dela.  Entendemos você, princesinha. Ninguém merece ser raptado e perder o soninho da beleza.

Espero que tenha gostado da listinha! Todas as fofuras daqui estão disponíveis legendadas em português e são animes curtos (com episódios rápidos) para facilitar a vida.

Quer mais dicas de animes? Leia abaixo:

• Uma vilã nada convencional num isekai de chorar de rir – Conheça Hamefura!
• 6 animes menos conhecidos para dar uma chance
• Porque é tão importante assistir Kakushigoto?
• Palavras que borbulham como refrigerante – O amor e a superação

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Oi, aqui é a Bogo e esse texto contará um pouquinho sobre a protagonista de Majo no Tabitabi.

Explicando melhor: The Wandering Witch conta as histórias que aconteceram na vida da bruxinha Elaina. Não querendo soar como uma tia escrevendo sobre criancinhas, mas essa personagem traz esse ar muito imaturo e, portanto, não consigo chamá-la de bruxa por si só o tempo inteiro. 

Quem é essa bela e fofa bruxinha que sai voando por aí contando as mais diversificadas histórias em cada episódio? Certamente a própria Elaina concordaria que é ela mesma, já que essa é a imagem que ela quer passar.

À primeira vista, o enredo já faz a gente perceber que Elaina é, desde o começo, uma bruxa muito habilidosa e esperta. Além disso, ela se mete em várias situações engraçadas e seu início é muito fofo.

Dessa forma, os primeiros episódios nos dão fôlego e animação, porém, ao passar das situações, ela vai deixando muito a desejar. E é nesse momento que entramos no foco desse artigo: Por que Elaina teria tanto essa visão de querer estar de fora?

Ultimamente, eu mesma, tenho pensado muito nisso sobre situações da vida real. Por que nos deixamos assistir a cenas terríveis? Por que preferimos observar o desenrolar que sabemos que não será bom ao invés de agir?

Atitudes nos episódios

Por cada episódio representar uma narrativa própria, podemos relacioná-las a contos. Mais que isso, as histórias realmente parecem saídas de um livro infantil de contos de fadas. Tanto os elementos delicados quanto aqueles com pegada mais grotesca dos originais. Dessa forma, Majo no Tabitabi tenta trazer uma pegada cheia de conceitos fortes que dançam entre o colorido da fofura do anime e o que de fato é a realidade mais perversa.

Dito isso, podemos observar como a protagonista reage. Inúmeras vezes, Elaina foi confrontada com situações em que ela poderia muito bem agir, mas ela decide não agir. Assume seu papel de observadora e deixa as coisas como estão, como se não se importasse o suficiente. Isso talvez seja embasado na forma como ela começou no mundo da bruxaria, mas ainda assim é digno de ser observado.

Bom, são 12 episódios na primeira temporada e a nossa bruxinha linda que viaja pelos céus resolve, sim, participar de algumas cenas contrariando seu próprio conceito de “estar ali para observar”. O que há em comum nessas situações? O simples fato da Elaina sentir que irá ganhar algo com isso: seja uma história, reconhecimento ou só para passar o tempo. 

Majo no Tabitabi é, por muitas vezes, divertido e outras melancólico de assistir. O fator “historinhas separadas” de cada episódio é realmente um diferencial especial. Tal como Doctor Who, com as suas várias aventuras e o foco no Doctor, essas séries tendem a abordar temáticas muito amplas ao dividir em casos e também potencializar a importância do protagonista, que, nesse caso, é uma bruxa que saiu cedo de casa e já decidiu que conheceria o mundo depois de todo o perrengue da iniciação.

Bonitinha e irritante?

Apesar disso, Elaina irrita. É uma protagonista que aparenta ter uma petulância acima do normal, ao mesmo tempo que se finge de morta. Mesmo assim, os que assistem as histórias, ou participam dela, têm um grande carinho por ela. 

No começo parece bonitinho e para alguns permanece esse ar de “que gracinha”, mas o fato é que Elaina diz se interessar em contar ao mundo histórias e é só isso. Ela não deseja ajudar a qualquer um, só aqueles que lhe cativarem. Chega a parecer aquele tipo de pessoa que só faz o bem quando está sendo observado.

Sobre o efeito de seu mote “Bem, não posso ajudar, estou de passagem”, Elaina continua suas viagens. A parte irônica é que por vezes ela para e ajuda em outras situações. E isso só aumenta o questionamento sobre os acontecimentos que ela deixou passar e quanto aos que ela resolveu se envolver.

Certamente, ela deve ter escrito sobre sua viagem e o grande amor do rapaz, mas deixou passar um sofrimento que era claramente notável em sua visita. Bom, não é de se meter, certo? Por outro lado, ela não mede consequências em libertar sua ira ou simplesmente se atirar aos próprios desejos, não se importando sobre o que poderia vir a acontecer com as pessoas ao redor. 

Obs.: Omiti mais informações desse último parágrafo para não dar um belo spoiler a quem não viu. Se você assistiu, espero que reconheça elementos de alguns episódios aqui.

A Elaina é sim uma personagem graficamente fofa, ela age de forma carismática, é esperta e ainda por cima habilidosa. Mas no quesito emocional e mental, aquela ali deixa tanto a desejar que me senti assistindo uma criatura nada empática agindo por compulsão.

Ela é assim e não muda?

Enfim, Majo no Tabitabi é bom, capaz de prender a atenção e de gerar muitos sentimentos, inclusive o de se confundir acerca da própria Elaina. Ansiar para ver a protagonista se ferrar é algo não muito comum, mas nesse caso as ações dessa menina sustentam uma aceitação ao desgosto.

Elaina não tem a empatia que a maioria dos protagonistas demonstra e muito menos mostra sinais significativos de avanço no plot inteiro. Ela pouco se importa se alguém vai sofrer ou se alguém vai morrer, se não for interferir em seus planos ou na sua imagem. 

Então, no episódio em que nos trazem as várias facetas de Elaina, será que queriam demonstrar que essa bruxa tem um lado humano forte? Porque, ao contrário de seu tempo como aprendiz, no decorrer de tantas histórias, ela só focou em fazer bonito. Está aí uma bela crítica: será que ajudamos para sermos vistos como grandes cidadãos , para postar em nossas redes sociais ou, até mesmo, porque os pensamentos dos que nos pediram ajuda vão de encontro aos nossos?

A personalidade da protagonista influencia em como a história é contada

Majo no Tabitabi é um anime para prestarmos atenção no que seria o ético a ser feito, pois em vários momentos as decisões tomadas se tornam bem questionáveis. Mas também é um anime para assistir numa boa, sem a necessidade de entender a sequência.

Quanto as histórias, apesar de ansiar pelos episódios, admito que nem todas tem lá seu grande impacto. É um anime que nos dá um tapa na cara, deixa a maré voltar e ficamos aflitos esperando se haverá um próximo tapa. Com poucos personagens que se repetem, será que um melhor desenvolvimento da própria Elaina não caberia nessa trajetória? Fica ai o questionamento.

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