The post MDA #121 – HORIMIYA first appeared on Animes Online BR.
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]]>The post Fruits Basket Prelude: apertando ainda mais o coração dos fãs first appeared on Animes Online BR.
]]>Eu conheci Fruits Basket com o anime de 2019. Não liguei muito para a primeira temporada, assisti um pouco, curti, deixei acumular e chegando no final voltei a ver.
O final da primeira temporada, hoje em dia pensando, foi o que mudou a razão pela qual eu estava vendo de “é legal” para “eu preciso continuar vendo”. Eu não tinha reparado isso na época, mas tive esse sentimento muito forte quando saiu a segunda temporada.
Toda semana animado para assistir o episódio e desde o primeiro episódio da segunda temporada, até o último episódio da terceira, Fruits Basket me fez chorar em todos.
As vezes por momentos felizes, muitas outras por ansiedade e temer o que pode acontecer com os personagens.
Eu sou uma pessoa que vê ou lê tudo que está disponível o mais rápido possível. Já perdi a conta de quantas vezes fui ler um mangá com mais de 200 capítulos e no dia seguinte já estava no mais recente. Porém, não fiz isso com Fruits Basket.
Mesmo estando ansioso e querendo saber o final da história, acompanhei o anime semanalmente, episódio a episódio. Em partes por Fruits Basket ser uma obra que me afeta muito e fiquei preocupado com meu emocional se fosse ler tudo de uma vez.
Por outro lado, por mais que eu leia rápido, eu acabo por não ver muito bem. Eu não me dou tempo para refletir e absorver tudo. Não é como se eu ignorasse ou não lesse as coisas, mas ao passar por tudo de uma vez, os sentimentos se misturam.
Mas Fruits Basket foi um exemplo da minha força de vontade e fico feliz de não ter ido para o mangá antes do anime acabar. Ainda pretendo lê-lo um dia, com calma.
Quando o filme foi anunciado fiquei muito animado. E ele finalmente chegou, enrolei bastante desde que a Crunchyroll o disponibilizou oficialmente, mas arrumei coragem.
Eu falei até aqui da minha experiência com a série e não sobre ela em si. A partir de agora vou falar com spoilers sobre as três temporadas do anime e do filme.
Eu não gostei que os primeiros 30 minutos do filme serem sobre a relação de casal da Tohru com aquele personagem, que por sinal é meu favorito desde o começo. Não é avulso, existe uma conexão envolvendo a mãe da Tohru, falar de como ela adulta mudou a vida dessas crianças para depois contar como a vida dela foi mudada quando jovem.
Entretanto, foi tempo demais contando algo que já vimos. Se por um lado, eu que já vi adorei ter essa carga emocional de novo. Por outro, eu felizmente vi sozinho porque jurava que era apenas uma prequel e tinha chamado outra pessoa para ver e ela não viu o anime.
A história dos pais da Tohru é muito bonitinha e trágica como já sabíamos, Fruits Basket já começa com os dois mortos e a Tohru sozinha. Foi muito legal ver como o relacionamento deles se desenvolveu, apesar… da diferença de idade.
É um ponto levantado pelos personagens quando o Katsuya pede a Kyoko em casamento, ele já era um adulto e ela estava no Fundamental II quando se conheceram e apaixonaram. Bizarro, deveras desconfortável, esquecem disso depois.
Duas pessoas que sempre se sentiram sozinhas e destinaram seu ódio ao mundo se conhecem e apaixonam-se um pelos outros. O sentimento de vazio, mas querer ser visto, querer ser necessário para alguém. Isso uniu esse casal e por causa disso fizeram o máximo possível para que sua filha não se sinta assim.
O final tem uma surpresinha muito agradável para os fãs e deixou meu coração quentinho. Se fosse para falar um ponto negativo além dos primeiros 30 minutos serem uma recapitulação e a diferença de idade: a água do mar desse filme é esquisita, destoa muito do resto. Uma crítica boba? Com certeza absoluta, mas incomodou um pouco na hora e eu amo todo o resto do filme.
Por fim, não posso deixar de recomendar ver esse filme para os fãs de Fruits Basket. Mas, não posso dizer o mesmo para quem quer começar a ver, definitivamente não será a melhor experiência. O filme e as três temporadas estão disponíveis na Crunchyroll, sendo que o anime tem a opção para ver dublado.
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]]>The post Miss Kobayashi’s Dragon Maid S: leve e divertido first appeared on Animes Online BR.
]]>Ao longo dos episódios somos apresentados a outros dragões, cada um com uma relação diferente em relação à Tohru, à Kobayashi e à humanidade.
Na primeira temporada temos a Kana, que é basicamente uma criança. Ela passa a vicer com a Kobayashi e a Tohru e frequenta a escola primária. O Fafnir, um dragão ganancioso, apaixonado por tesouros, que passa a maior parte do tempo da série jogando videogame.
Além deles temos a Elma, uma dragão de um grupo rival ao da Tohru. Ela começa a trabalhar na mesma empresa que a Kobayashi. Por fim, temos a Lucoa, a maior fonte de fanservice do anime e na minha opinião, o núcleo mais chato.
O “atraso” é uma parte marcante na minha relação com Kobayashi. A primeira temporada lançou em 2017, eu queria assistir, mas fiquei enrolando até 2020. Pelo menos dessa vez ao invés de esperar 3 anos foi apenas um.
Lá em 2020 fiquei alternando entre dublado e áudio original, mas agora em Miss Kobayashi’s Dragon Maid S assisti totalmente em português. Pois a dublagem é excelente.
Por ser um anime de cotidiano, é bem leve e gostoso de assistir e me tirou boas risadas. O fanservice é um ponto negativo que, apesar de não ter me afastado do anime, por muitas me incomodou bastante.
O começo da segunda temporada foi recheado de comentários na internet sobre a personagem nova, a Ilulu, por conta das proporções corporais dela. O que me distanciou por um tempo do anime, devo admitir.
Mas agora que eu assisti, o que eu acho? Tanto faz, até porque depois de poucos episódios isso só é relevante para algumas piadas, até que bem-feitas. As pessoas apenas exageram com tudo para variar, eu mesmo acho que o fanservice com a Lucoa é muito pior.
Miss Kobayashi’s Dragon Maid S foi uma ótima continuação, expandiu bem o mundo e as personagens. Os personagens que tiveram pouco ou nenhum desenvolvimento foram o Fafnir e o colega de trabalho da Kobayashi, mas também não fez falta.
O único ponto meio incômodo é a relação entre a Tohru e a Elma. O episódio que apresentou o passado delas foi fenomenal. Apresentar o flashback entre as cenas do cotidiano que sequer envolviam elas. Para algum tempo depois termos um conflito para elas resolverem de vez os problemas. Mas nos episódios seguintes nada mudou.
Muitas vezes o tema da relação entre Kobayashi e Tohru é trazido à tona, mas também não avança em nada. O final da primeira temporada foi lindo para o relacionamento delas, já nessa parecia ir para algum lugar, mas não foi o caso.
O começo da temporada trouxe um dragão do outro mundo que estava caçando a Ilulu por estar interagindo com humanos, mas isso não volta. Eu não li o mangá então não sei, mas espero que seja a preparação para algo do que apenas algo jogado fora.
Por fim, Kobayashi está disponível na Crunchyroll, com as duas temporadas dubladas.
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]]>The post Seu anime favorito é realmente bom? first appeared on Animes Online BR.
]]>Em primeiro lugar, não estou falando que seu anime preferido é péssimo, ou que ninguém deveria ver ele. Eu nem sei que tipo de obra você gosta. Com isso claro, vamos seguir.
Além disso, vale citar que estou falando de conversas pessoalmente e não de internet. Esse tipo de diálogo digital tende a ser mais intenso e dificilmente algum dos lados quer escutar os outro se a intensão inicial não for debater o assunto específico.
Independentemente do anime, há qualidades e defeitos. Porém, a forma como cada um interpreta isso difere de acordo com seus gostos. Eu pessoalmente adoro um romancezinho clichê e outras pessoas acham isso um ponto terrível.
O meu ponto não envolve debater sobre gêneros ou clichês em obras, mas sim ter noção disso.
Várias vezes conversando com amigos ao cair no tema de um anime que a pessoa gosta muito, fica chato. Porque em algum momento alguém fala “eu acho esse aspecto ruim”. Seguido da outra pessoa defendendo com unhas e dentes o quanto o anime é perfeito; ou não dando espaço para conversa pois “eu gosto, e se eu gosto é bom”.
Por outro lado, quando se tem um laço muito grande com uma obra, ver alguém falando mal pode ser meio triste. E tudo bem você ficar meio chateado, mas saiba lidar com isso.
Já me deparei várias vezes com pessoas que não conseguem conceber a possibilidade de gostarem de algo que tenha algum defeito. Dá um desânimo de continuar a conversa, pois “se eu falar algo, a pessoa vai ficar chateada e a reposta dela vai ignorar o que eu disse”.
“Ah, eu acho que esse clichê dos protagonistas do romance terem que morar na mesma casa por qualquer razão é ruim por conta…”. Percebam a diferença entre essas duas possíveis repostas para essa fala: “Veja bem, por mais que seja um clichê, tem seu valor quando a obra faz…”; ou “Não sei do que você tá falando, é ótimo”.
Uma das respostas convida para um debate e mesmo que no final as pessoas sigam discordando, foi um diálogo, houve troca de ideias. Já no segundo caso, não. Porque se a primeira pessoa tentar continuar a falar sobre, e falar algo negativo, vai ter a mesma reação e vai ser chato para ambos os lados.
Por fim, um exemplo ainda mais pessoal. Meu anime favorito provavelmente é Katekyo Hitman Reborn. Eu amo ele, mas sei que ele tem muitos defeitos. Não li o mangá inteiro, vulgo tudo exceto os dois arcos finais que não foram para anime, porque não quero estragar o anime para mim.
Se alguém me fala um ponto ruim de reborn eu fico triste e quero retrucar, até pensar por 2 segundos e não conseguir dizer nada além do “eu gosto”. E eu nem sei o porquê disso, só de pensar em reborn eu fico animado e pensando “uau, eu adoro esse negócio”. Não é a melhor coisa que eu já vi, não é que o que mais vejo, não é o que mais marcou minha vida, eu só fico muito empolgado com.
O que eu quero dizer é: seu anime favorito pode ser muito bom, ou pode ser ruim e está tudo bem em qualquer um dos casos. Mas nada é perfeito, você pode não querer falar mal da sua coisa favorita, ou concordar com, mas tudo tem defeitos.
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]]>The post Confession Series, das música para as telas first appeared on Animes Online BR.
]]>Inicialmente conhecida como Confession Executive Committee, a Confession Series é uma franquia multimídia criada pelo círculo musical independente Honeyworks.
A Honeyworks existe como um círculo de Vocaloids, músicas feitas através de vozes sintetizadas por um programa, desde 2010. Mas teve seu lançamento profissional em 2014. Apesar das músicas mais populares serem versões Vocaloid, mais e mais frequentemente há a presença de cantores humanos na discografia.
A Confession Series começou com um PV em 2011, com a música “Hatsuki no Ehon”. Na época não havia um universo, mas depois de estabelecido, ela fica como terceira cronologicamente. Além disso as músicas podem ser divididas em dois grupos a “Love Series” e a “Idol Series”
A primeira com músicas que contam histórias de amor entre alguns grupos de personagens desse universo. Enquanto a segunda, como o nome diz, são músicas de idols.
Um ponto muito forte para ressaltar: a presença de dubladores famosos. Há várias músicas cantadas por nomes fortes de indústria, como: Yuki Kaji (Eren Yeager, Todoroki Shouto), Hiroshi Kamiya (Traffalgar Law, Levi Ackerman), Amamiya Sora (Ichinose Mizuhara, Aqua), ou Haruka Tomatsu (Hori Kyouko, Anjou Naruko)
Há 15 light novels expandindo as premissas das músicas. Sendo a parte principal fora das músicas, onde tem mais conteúdo.
Por outro lado, o que me fez conhecer a série, os filmes. E um anime de 6 episódios com o casal mais desinteressante do primeiro filme.
A primeira adaptação animada desse universo, focada no casal Natsuki e Yu. Mas com uma presença marcante de dois outros.
Os dois são amigos de infância, ela se declara para ele fica nervosa e diz que estava apenas treinando uma confissão. Nesse meio tempo de ela descobrir uma forma de fazer a declaração de verdade, um colega de classe o Koyuki faz sua investida para conquistar a Natsuki.
O casal é enrolado? Sim. Mas faz sentido dada toda a história construída ao longo do filme. Por outro lado, o casal Mochizuki e Akari segue um ritmo fora do foco principal, mas que funciona muito bem. Única crítica a eles é que o filme se passa no terceiro ano do Ensino Médio, eles estudaram todo o EM juntos, e ele nunca tinha falado com ela antes. Meio esquisito não ter dado sequer um oi para alguém que você vê todo o dia há 3 anos.
Haruki e Miou, o último casal, o que eu mais detesto e protagonista de Our love has always been 10 centimeters apart, o anime de 6 episódios. Por que eu os detesto? Porque são o estereótipo de enrolação em anime de romance, eles tem tudo para ficar juntos, mas não estão porque sim. E pior, parece que eles só ficam juntos após a formatura por causa do encerramento do filme.
Ou seja, eu não vi o anime porque não houve incentivo para tal, eu já não gosto do casal e me dão mais 6 episódios enrolando para ficarem juntos apenas nos últimos minutos?
Dito isso, ver o filme foi uma boa experiência, ao contrário do próximo…
O primeiro que eu vi. Na época foi ok, mas depois de rever hoje foi só revoltante.
Os protagonistas aqui são Hina e Kotaro, irmãos dos outros protagonistas. O filme se situa antes, durante e momentos depois do primeiro.
Casal enrolado, que consegue enrolar no encerramento e no pós-créditos.
Um ponto legal é um aprofundamento maior no personagem do Koyuki, que no primeiro apesar de fazer parte da trama central, é subutilizado.
Os outros personagens, são ou inexistentes ou mal trabalhados. Um dos amigos do Kotaro age como um péssimo ser humano. A outra personagem feminina, no início age que nem babaca porque sim, depois melhora do nada, há flashes de coisas dela. Poderia ser uma ótima personagem, mas foi mal explorada.
Pensar nos filmes como adaptações das músicas, deixa elas mais interessantes, por carregar essa história de forma mais rápida e lírica. Além disso, ambos os filmes as tocam algumas vezes e foram boas.
Eu recomendo o primeiro filme, passem longe do segundo, se gostarem do casal enrolado do primeiro vejam o anime. Anime esse que está disponível na Crunchyroll.
Terminando de editar o texto, descobri mais duas versões em anime. Um filme comemorativo de 10 anos que abrange o lado Idol: Kono Sekai no Tanoshimikata: Secret Story Film. Além desse, um anime lançando na temporada de Abril de 2022: To Become a Real Heroine! The Unpopular Girl and the Secret Task
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]]>The post Love After World Domination: o aroma é de comédia e o sabor é de amor first appeared on Animes Online BR.
]]>Love After World Domination foi uma incrível surpresa para mim. A premissa me conquistou, eu só não sabia que iria gostar tanto.
Um ponto muito claro do anime enquanto sua estrutura, é acerca da paródia dos Sentais, ou para quem não é familiarizado com o termo, dos Power Rangers.
A obra conseguiu transmitir muito bem o clima de um sentai, mas ainda fazer algumas piadas em cima. Quando os monstros aparecem, as pessoas em “pânico” gritando por ajuda tem uma voz monótona, como se estivessem tirando sarro. Na sequência duas crianças olhando animados para os monstros porque logo a super equipe vai chegar.
A cena de transformação, a famosa morfagem, capturou muito bem a essência das séries, os efeitos, as vozes, as poses, a chamada e a cereja do bolo: a explosão no final.
Além disso, Love After World Domination entrega cenas de ação extremamente competentes, a coreografia e a direção foram impecáveis no primeiro episódio nesse quesito.
O elemento que mais me fez rir no anime foram no quesito de traduzir um sentai para um anime. O nome da equipe: Gelato 5; o mentor: Professor Big Gelato.
Esses pontos já tinham me ganhado no anime, mas não parou por aí, a icônica cena de chamada das equipes coloridas, após a transformação, cada integrante falando seus nomes seguidos de algo. No caso de Love After World Domination: “O aroma é de morango, e o sabor é Justiça! Red Gelato”
Dito isso, a parte da comédia romântica nessa situação fantástica foi desenvolvida de modo espetacular e real. O começo da relação do Fudo e a Desumi foi traduzida para o contexto de heróis e vilões, mas o que eles dizem podem ser facilmente adaptados para o cotidiano.
Ela não é o clássico estereótipo da Tsundere. Ela só é uma garota com certa dificuldade de transmitir seus sentimentos por não saber como, mas vai aprendendo junto ao seu par.
Love After World Domination mostra uma relação muito fofa de duas pessoas que querem estar juntas, mas precisam esconder isso do mundo.
Eu tenho dois pontos negativos para falar do anime. O primeiro é que os capacetes da equipe são muito feios. Não os piores que já vi, mas muito feios.
O segundo ponto envolve o design da Desumi. A roupa dela é quase inexistente. Há algumas cenas em que os ângulos revelam um pouco demais. Porém, na medida de não ser incômodo. Não há um foco isso, ou um trabalho para sexualizá-la nas cenas, ou nem mesmo os personagens reparem nisso.
Acerca do fan service, isso aparece muito mais na abertura com a ranger amarela, mas ao menos no episódio 1, parou por aí. Não foi uma caracterização da personagem em si.
Você pode assistir Love After World Domination na Crunchyroll.
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]]>The post Sing “Yesterday” for Me: uma crua fatia da vida first appeared on Animes Online BR.
]]>O Rikuo leva a vida de qualquer jeito, trabalha em meio período numa loja de conveniências para pagar as contas, mentindo para si mesmo que uma hora vai procurar um emprego integral que ele se qualifique. Mas meses se passaram desde o fim da faculdade e ele não se moveu para isso.
O tema do romance perpassa por todos os episódios de Yesterday. O Rikuo gosta de sua antiga colega de faculdade, a Morinome Shinako. Por sua vez ela está presa a seu falecido namorado do ensino médio.
A Shinako se tornou professora e na escola em que ela dá aula, se matricula Hayakawa Rou, o irmão mais novo de seu ex. Rou foi atrás da Shinako por estar apaixonado por ela.
Por fim, a melhor garota, Nonaka Haru, uma jovem que abandonou o Ensino Médio, por não aprovarem seu emprego num café/bar. Apesar de ela não trabalhar em horários que servem bebidas alcóolicas. Ela, por alguma razão, apaixona-se muito pelo Rikuo, sempre o visitando na loja de conveniência.
Yesterday é pé no chão, e isso incomoda. Porque muitas das situações retratadas e ações dos personagens podem ser vistas no mundo real.
Eu mesmo olhei para o Rikuo e pensei que se eu levar a vida passivamente eu posso acabar do mesmo jeito, sem ir atrás do que eu quero.
A Shinako dá raiva em várias reações e atitudes dela, mas nenhuma delas é irreal. Para todas elas são possíveis acreditar que alguém poderia fazer isso, ou mesmo conhecer alguém que fez.
Uma temática central abordada em Yesterday é “o que fazer da vida”. A Shinako já está estabelecida profissionalmente, mas a vida pessoal dela é um caos. O Rikuo ao longo da obra decide abraçar sua paixão em fotografia. O Rou investe no cursinho de artes para tentar faculdade na área. A Haru presa por sua liberdade, mas em certos momentos isso entra em conflito com as dificuldades de morar sozinha
Do quarteto principal de Yesterday, o Rou é o mais apagado. O drama inteiro dele gira em torno da Shinako, a relação dele com o Rikuo, quando acontece, se baseia na competição pelo amor da Shinako. E se ele interagiu com a Haru mais de duas vezes, no anime, eu fico surpreso.
Enquanto os outros personagens tem seus dramas que envolvem os outros, mas também a si mesmos e suas relações com o mundo.
O anime tem 11 episódios, o mangá tem 11 volumes, não capítulos, volumes. O ritmo apressado se mostra evidente em muitos episódios e eu tenho muita curiosidade para saber as histórias que foram cortadas, porque sem sombra de dúvida, muita coisa ficou de fora da adaptação
Yesterday está disponível na Crunchyroll.
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]]>The post Os tigres que enfrentamos em nossas vidas: Josee to Tora to Sakana-tachi first appeared on Animes Online BR.
]]>Conflituosa. Uma palavra que define muito bem a relação dos protagonistas no início do filme. Mas após ela pedir para ele a levar ao mar, os dois criam um laço de afeto um para com o outro.
Tsuneo trabalha em uma loja de mergulho por gostar muito do mar, além de seu sonho de estudar vida marinha no México. O que para ele foi um momento de “fraqueza” ajudar alguém que ele não gosta por ela querer ver o mar. Para ela foi o primeiro momento em que ela realmente exprimiu um de seus desejos e que queria a ajuda dele, apesar da forma como expressou isso.
A avó de Josee sempre diz a ela que as pessoas são más e por isso deve ficar em casa. Em um passeio noturno delas, pois teria menos gente, a gente Josee é empurrada ladeira abaixo por alguém, mas foi, felizmente, salva pelo Tsuneo.
No passeio para o mar dos dois, Josee se depara com pessoas horríveis que a desprezam e a destratam, ficando mal e com muito medo. Entretanto, ela encontra pessoas que gentilmente a ajudam, pessoas que n]ao a tratam de forma diferente por ela ser cadeirante. Assim, percebendo que, no geral, pessoas não são tão assustadoras assim.
Então, o “Tigre” são pessoas? Não! O “tigre” é uma metáfora para os medos ou obstáculos pelos quais nós passamos em nossas vidas.
Em Josee to Tora to Sakana-Tachi, os temas envolvendo PCD não são centrais. Essa temática aparece na obra centrada na Josee sobre sua vida e suas dificuldades, mas isso obviamente envolve ela ser cadeirante.
Não é sobre as dificuldades desse grupo e como é visto e tratado socialmente, como uma pessoa de fora passa a enxergar essas questões e causar reflexão no público, mas é sobre a Josee e a relação dela com o Tsuneo.
Eu considero isso uma ótima qualidade do filme. Apesar de sim, gerar reflexão sobre o tema, nem todas as histórias que envolvem algum grupo social, precisam, necessariamente, ser sobre o grupo. Porque mostram que sim, isso é uma parte importante da vida dessas pessoas, mas a vida delas não gira em torno disso.
Dito isso, uma ótima história sobre um grupo é Yankee-kun to Hakujou Girl, que traz várias problemáticas e reflexões sobre pessoas cegas. E um pouco também sobre como a aparência não define o interior de uma pessoa. Além de ser um romance muito fofo.
Eu pensei que ficaria mais triste com Josee to Tora. Eu vi o clipe musical dele com a música do Eve, quem cantou a primeira abertura de Jujustu Kaisen, e pensei “eu preciso ver isso e chorar muito”. Acabou que eu não chorei, o que não significa que não seja triste, é e muito.
Há um momento em que a paleta de cores frias se torna mais fria, representando bem o estado mental da Josee, mas os tons claros e vivos voltam antes mesmo dela melhorar. Então apesar de num primeiro momento, essa tática ter sido interessante, não foi utilizada da melhor forma possível.
Josee to Tora to Sakana-tachi é um ótimo filme de drama e romance que vale seu tempo.
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]]>The post A arte da conquista de Katsuragi Keima em The World That Only God Knows first appeared on Animes Online BR.
]]>A base da história gira em torno do Keima utilizando das táticas que aprendeu jogando na vida real. Isso porque, por sua fama online, uma demônio, Elsie, acreditou que ele era o mais adequado para a missão de tirar espíritos vingativos do coração de garotas, preenchendo o vazio em seu coração as conquistando.
O Keima recusa, incialmente. Ele é o clássico otaku que não gosta de pessoas. Sempre jogando: durante as aulas, enquanto anda, enquanto vai ao banheiro, a todo momento. E acha que garotas do mundo real são problemáticas. Porém, devido ele ter aceitado o contrato, achando que era um pedido de ajuda num jogo, se ele não fizer sua missão, tanto ele quanto a Elsie vão morrer.
Obrigado a desempenhar a função de retirar espíritos fugitivos do coração das garotas, o Keima usa o que aprendeu em seus jogos e trata a realidade da conquista como se fosse um.
O interessante processo mental do Keima, muitas vezes aparece de forma divertida e chamativa. Deixando o espectador curioso de como ele vai fazer a conquista. Mas também mostra uma faceta problemática em tratar a sedução de mulheres de uma forma tão simples.
Todo o processo da conquista envolve saber como se aproximar: são colegas de classe? Ela faz parte de algum clube? Em que atividade ela tem interesse? E a partir do ponto central preparar, qual a tática: se aproximar aos poucos? Uma abordagem mais agressiva? Deixar ela encantada para ela tomar iniciativa? Mas tudo se resume a ajudá-la com o problema que fez com o que o espírito tivesse espaço para entrar em seu coração.
O Keima não deixa de jogar um segundo sequer, muitas das primeiras interações dele com algumas garotas envolvem o PFP (paródia do PSP) dele quebrar de alguma forma, ou ela atrapalhar o jogo dele. Constantemente repreendido por jogar durante as aulas e 90% do que ele fala envolve jogos de simulação de namoro.
Todo o raciocínio lógico dele em cada situação de cada conquista é legal, mas na terceira temporada isso é levado ao extremo. Em que ele tem que fazer 5 conquistas de uma vez com todo o ambiente escolar ser desfavorável a isso.
A visão do Keima sobre pessoas, sobre mulheres, principalmente, não é glorificada. Ele constantemente apanha e recebe críticas por isso. Entretanto, apesar de no momento da conquista ele demonstrar um lado mais emocional que se importa com o sentimento da outra pessoas. Ele coloca uma casca em si que mostra para o mundo o otaku que não gosta de pessoas, apesar da relação dele com elas afetar ele de algum modo.
Então, apesar disso dele ser repreendido e malvista pelas pessoas a sua volta por sua posição. Ainda há um teor muito forte de como conquistar pessoas é apenas um jogo por grande parte do anime. E eu só me lembro disso sendo realmente criticado na terceira temporada.
Apesar dos pesares, The World That Only God Knows é um anime extremamente engraçado e interessante de se assistir pela premissa. Cada conquista aparece como um arco de poucos episódios. Exceto pela terceira temporada que pode ser vista como um grande arco que se liga com o que aconteceu nas anteriores. De fato, um Deus da Conquista.
O anime não adaptou até o final do mangá. Muitos dos arcos pulados nas duas primeiras temporadas, se relevantes, aparecem como flashbacks na terceira. Além disso, há alguns OVAs relevantes para o andar da obra antes da última temporada.
Por fim, você pode assistir as empreitadas do Keima na Crunchyroll, exceto pelos OVAs, o mais importante é do arco da Tenri.
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]]>The post Saekano: fanservice do amor e da juventude first appeared on Animes Online BR.
]]>Inicialmente acho importante ressaltar que o Tomoya é dublado pelo Yoshitsugu Matsuoka, que já deu voz a vários outros protagonistas de harém. Dentre os exemplos, incluem: o Kirito de Sword Art Online, o Uesugi de Quintessential Quintuplets, e o dono do maior harém de todos, Inosuke de Demon Slayer, qual o harém se forma na vida real com todos que assistiram ao anime.
Tomoya é um otaku, isso é claro desde o início do anime, em seu quarto há vários pôsteres e figures de animes conhecidos. O que destoa bastante do resto do cenário e dos personagens, pois a figures são fotos dos bonecos de verdade e por serem as artes oficiais, os pôsteres não combinam com o anime em si.
A representação inicial do Tomoya não é das melhores: o otaku excluído que seriamente fala “por que eu me declararia para uma garota 3D?”. Entretanto, Saekano não romantiza isso, já que ele é zoado por todo o resto do elenco por isso. A representação de otakus não se prende ao Tomoya, e ao apresentar cada personagem vou falar sobre isso.
Para a criação de seu jogo, ele decide chamar sua amiga de infância Swamura Spence Eriri (Oonishi Saori), que é uma renomada artista no meio otaku, conhecida como Kashiwagi Eri. A Eriri é extremamente popular na escola, sobre seu lado otaku, ela esconde isso, as únicas pessoas do colégio que sabem sobre isso são o restante do elenco.
No entanto, a popularidade dela no meio otaku vem de sua participação em grupos que fazem doujins adultos. A parte estranha é que por ser menor de idade ela não pode vender suas revistas em eventos, e quem faz isso são seus pais, e o pai dela é um diplomata britânico.
Outra personagem importante é Kasumigaoka Utaha (Kayano Ai), a aluna mais inteligente da escola, apesar de estar sempre dormindo e não fazer as lições de casa. Ela, por sua vez, escreve uma renomada light novel de romance com mais de 500 mil cópias. Kasumigaoka Utaha demonstra constantemente um ar maduro de frieza e lógica, mas provavelmente do elenco principal ela é a personagem mais excêntrica.
Por último, Kato Megumi (Yasuno Kiyono) é a pessoa com quem o Tomoya se encontrou nas férias e ele teve a grande cena da vida dele que lhe inspirou em criar o jogo. Porém, a Megumi não tem presença para as pessoas, tanto que mesmo que tenham estudado juntos por mais de um ano, ele não a reconheceu na tal cena.
Ela acaba entrando para a equipe do jogo incialmente como a modelo de protagonista. Porém, por ser muito apagada, acaba jogando vários simuladores de romance para aprender como são as heroínas desse tipo de jogo. Assim podendo ser uma forma dela ficar menos apagada para o mundo.
Apesar de no mundo do anime ela ser meio invisível, para quem assiste ao anime, definitivamente não é caso. A Megumi não serve apenas de modelo, mas ao decorrer do anime, aprender um pouco de programação para ajudar o Tomoya. Além de acabar como vice-diretora do jogo e da empresa de jogos que eles abrem, a Blessing Software.
Ao chamar a Eriri e a Kasumigaoka Utaha, ambas recusam, por razões distintas, mas nos dois casos ele as convence a escutar mais uma vez a proposta dele, pois ele vai apresentar corretamente. As duas não se suportam, para quem conhece One Piece, a relação das duas se assemelha bastante a do Zoro e Sanji, com as duas provocando-se a todo momento.
A introdução das duas é feita duma forma interessante, como se fosse a propaganda das heroínas de um jogo, as qualidades dela de porque deveria seguir sua rota. O que não acontece com a Megumi.
Como um harém, todas as garotas acabam interessadas no Tomoya pelas mais diferentes razões, o que apesar da parte ruim da personalidade dele, faz sentido. Dito isso, eu espero que Hyoudou Michiro (Yahigi Sayuri) seja a exceção que não goste dele romanticamente, pois eles são primos. O que não significa que ela não o provoque o tempo todo, em sua introdução.
Eu ri bastante com o caso da Michiro, pois ela odeia otakus, exceto que sem saber ela faz parte de uma banda cover de músicas de anime. O que a faz a pessoa perfeita para compor as músicas do jogo, pois nepotismo.
Sobre a Megumi, o desenvolvimento de personagem dela do início ao final da obra é notável. Principalmente em relação a ela se posicionar em frente ao Tomoya, não apenas com seu sarcasmo, mas conseguir transmitir que ela também tem personalidade e não vai aceitar as decisões egoístas dele sem uma conversa. Apesar disso, ela não perde um certo ar de frieza e calma em suas falas.
Falando principalmente do Tomoya, da Eriri e da Kasumigaoka Utaha, Saekano retrata pessoas excêntricas e a excentricidade delas batendo de frente uma com a outra.
O jogo desenvolvido pela Blessing Software é uma parte central da história de Saekano do início ao fim. O Tomoya tem cada vez mais ideias e coisas absurdas, mas que são controladas pela Megumi ou pela Kasumigaoka Utaha por não fazerem sentido narrativo. Os prazos apertados, os atrasos, as convenções de otaku onde eles divulgam o projeto e conhecem outros círculos.
O processo desgastante de desenvolver um jogo com poucas pessoas, o bloqueio criativo em escrever, e tentativa de perfeição na arte. Mas um ponto de atrito importante se dá em como o Tomoya não sabe ser um diretor. Ao dar muito tempo e liberdade para o trabalho criativo, sem cobrar os prazos, o artista não se desenvolve.
Devido ao nível das ideias do Tomoya, a equipe precisa dividir o trabalho artístico. Por exemplo, sobre o roteiro, a Kasumigaoka Utaha não faz todo o jogo, mas uma rota, o Tomoya assume o papel de escrever outras rotas. Apesar de não ser tão bom quanto ela escrevendo.
Todo o processo de criação do jogo dá base para boa parte do drama da série, não apenas sobre os prazos, mas as relações interpessoais e as dinâmicas entre personagens.
Por muito tempo eu olhei para animes de harém com desgosto. Não queria chegar perto, ouvir fala, absolutamente não queria relações. Mas eu vi Saekano por achar o título engraçado e os visuais bonitos. O estúdio A1-Pictures fez um ótimo trabalho em deixar as duas temporadas deslumbrantes. Dito isso, apesar de ser também muito bonito, o filme feito pela CloverWorks deixa a desejar em alguns momentos. Principalmente no que tange a algumas proporções.
Saekano e Quintessential Quintuplets foram animes que me fizeram perceber que animes de harém podem ser interessantes. Apesar de, em Saekano, obviamente haver o aspecto do protagonista com quem o publico otaku enrustido pode se identificar, não é só isso. Há de fato uma história de romance se desenvolvendo, personagens crescendo. Mas o principal ponto para mim, é a comédia eu morro de rir assistindo.
Dito isso, o fan service é algo recorrente nas duas temporadas. Não é muito pesado, mas não é exatamente leve também.
A primeira temporada de Saekano está disponível na Crunchyroll e na Funimation, e a segunda na Amazon Prime.
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